GESTÃO DE RESÍDUOS EM CANTEIRO DE OBRAS
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1 CICLO DE DEBATES SOBRE CONSTRUÇÃO CIVIL SUSTENTÁVEL Secretária de Estado do Meio Ambiente 15 / OUTUBRO / 2007 GESTÃO DE RESÍDUOS EM CANTEIRO DE OBRAS ANDRÉ ARANHA CAMPOS Coordenador GT Resíduos COMASP Conselheiro do SindusCon-SP
2 Quem Somos São Paulo - Sede Interior - 9 Regionais ABCD Santo An Centro-Leste Campin Centro-Oeste - Ba S.José Rio Preto Noroeste - S.J. Rio Pr Pres. Prudente Ribeirão Preto Bauru Campinas S.José Campos Sorocaba São Paulo Santo André Santos Norte -Ribeirão Pr Oeste - Pres. Prude Sudeste - S.J. Camp Sudoeste -Soroca Sul San
3 Edifício Sede Quem Somos PERFIL DOS ASSOCIADOS: empresas voltadas à construção de imóveis residenciais, comerciais, industriais, de habitação popular e de obras públicas fornecedores do setor: fabricantes, projetistas e consultores
4 GESTÃO DE RESÍDUOS EM CANTEIRO DE OBRAS
5 DISPOSIÇÃO IRREGULAR
6
7 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO Composição dos Resíduos Sólidos Urbanos RCD 61% DOM 28% outros 11% Características dos Agentes Geradores de RCD REFORMAS 59% RESIDÊNCIA NOVA 20% Dados p/ Região Metropolitana de SP Fonte I&T Informações e Técnicas PRÉDIOS NOVOS 21%
8 75 % dos resíduos da construção são provenientes de pequenas obras, reformas e de obras irregulares
9 RESOLUÇÃO CONAMA / julho /2002 Estabelece Diretrizes, Critérios e Procedimentos para a Gestão dos Resíduos da Construção Civil; Cria a Cadeia de Responsabilidades: Gerador / Transportador / Municípios Prazos: até jan Planos de Gestão Municipais até jun Implementação Planos Municipais até jan Projetos de Gestão de Resíduos p/ as Obras
10 RESOLUÇÃO CONAMA 307 CLASSIFICAÇÃO Classe A : concreto, alvenaria, argamassa, solos reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou dispostos em Aterros de Resíduos de Construção Civil Classe B: plásticos, papéis, metais, madeira reutilizados, reciclados ou encaminhados a armazenamento temporário Classe C: resíduos sem tecnologias de recuperação ou solução econômica- gesso destinados conforme norma técnica específica Classe D: perigosos - tintas, solventes, resíduos de instalações radiológicas, industriais destinados conforme norma técnica específica
11 RESOLUÇÃO CONAMA / julho /2002 Altera a Resolução CONAMA no 307 de 16 de agosto de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos Art. 1o O art. 3o, item IV, da Resolução CONAMA no 307, de 5 de julho de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação: IV - Classe "D": são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde".
12 RESOLUÇÃO CONAMA 307 Artigo 4º Objetivo Principal Não Geração de Resíduos Outros Objetivos Redução Reutilização Reciclagem Destinação Final com reservação para uso futuro
13 RESOLUÇÃO CONAMA 307 Artigo 5º PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Público Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil Gerenciamento de Pequenos Volumes Privado Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção
14 RESOLUÇÃO CONAMA 307 Artigo 8º e 9º 9 Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil Identificar e qualificar os resíduos; Triagem preferencialmente no local (obra) ou em ATTs; Garantir o acondicionamento da forma adequada; Transportar - transportadores cadastrados; Destinação - locais licenciados. Quem faz Empreendimentos sujeitos ao Licenciamento Ambiental aprovação: Órgão Ambiental Competente Empreendimentos não sujeitos ao Licenciamento Ambiental aprovação: Órgãos Municipais Definidos
15 NORMAS TÉCNICAS ABNT
16 NORMAS TÉCNICAS ABNT NORMAS PARA MANEJO NBR Resíduos da construção civil e resíduos volumosos. Áreas de Transbordo e Triagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação. NBR Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes. Aterros. Diretrizes para projeto, implantação e operação. ASPECTOS CENTRAIS define procedimentos para o manejo na triagem dos resíduos das diversas classes, inclusive quanto a proteção ambiental e controles diversos define procedimentos para o preparo da área e disposição dos resíduos classe A, proteção das águas e proteção ambiental, planos de controle e monitoramento. NBR Resíduos sólidos da construção civil. Áreas de Reciclagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação. estabelece procedimentos para o isolamento da área e para o recebimento, triagem e processamento dos resíduos Classe A.
17 NORMAS TÉCNICAS ABNT NORMAS PARA USO NBR Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Execução de camadas de pavimentação. Procedimentos. NBR Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural. Requisitos ASPECTOS CENTRAIS define as características dos agregados e as condições para uso e controle na execução de reforço de subleito, subbase, base e revestimento primário (cascalhamento). define condições de produção, requisitos para agregados para uso em pavimentação e em concreto, e o controle da qualidade do agregado reciclado
18 ÁREA DE TRANSBORDO E TRIAGEM
19 RECICLADORAS URBEM Tecnologia Ambiental Localização: São Bernardo do Campo Capacidade: 50 Toneladas / Hora Dispositivos: Britador de Impacto, Peneira Vibratória, Eletro-Imã, e Outros Dispositivos
20 PAVIMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE ARTEFATOS
21 USO DE AGREGADOS RECICLADOS Construtora Setin Obra: Villaggio Maia (390 unidades) Guarulhos - SP Reciclagem m 3
22 RECICLAGEM Reciclagem tela fachadas Retirada Gesso para Reciclagem
23 RECICLAGEM RECICLAGEM DE MADEIRA
24 RECICLAGEM RECICLAGEM DE MADEIRA
25 GESTÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL A VISÃO DO
26 AÇÕES NECESSÁRIAS NA GESTÃO DE RESÍDUOS Políticas Públicas / Setorias Fornecedores Cidadãos Construtoras
27 AÇÕES NECESSÁRIAS MUNICÍPIOS PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PROGRAMA MUNICIPAL DE GERENCIAMENTO PROJETOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS AGILIZAÇÃO LICENCIAMENTO ATTs e ATERROS ECO-NEGÓCIOS ATTs ÁREAS DE TRANSBORDO E TRIAGEM ATERROS DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO TRANSPORTADORES CADASTRADOS EMPRESAS DE RECICLAGEM FABRICANTES PARCERIA NA BUSCA DE SOLUÇÕES PARA DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS E PARA AS EMBALAGENS
28 AÇÕES NECESSÁRIAS PARTICIPAÇÃO DO SETOR NA ELABORAÇÃO DE LEGISLAÇÕES Leis que possam ser executadas Não onerar o setor produtivo e o cliente final Incentivos a novos negócios ATTs, Aterros, Empresas de Reciclagem Não prejudicar os prazos das obras em função de burocracias para aprovação de projetos e alvarás de conclusão Agilização do licenciamento das empresas
29 AÇÕES NECESSÁRIAS PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE E DO ESTADO NA GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO Leis que contemplam a geração difusa de resíduos criando responsabilidades para o Estado e Cidadãos Criar estrutura para o Pequeno Gerador destinar os resíduos - Ecopontos Conscientização e Educação Ambiental Agentes Financeiros
30 COMITÊ DE MEIO AMBIENTE DO SINDUSCON-SP SP PRIORIDADES: GESTÃO DE RESÍDUOS USO RACIONAL DA ÁGUA USO RACIONAL DE ENERGIA USO RACIONAL DE RECURSOS NATURAIS MADEIRAS ÁREAS CONTAMINADAS EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
31 AÇÕES DO SINDUSCON-SP SP NA GESTÃO DE RESÍDUOS Construtoras PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DE RESÍDUOS EM CANTEIROS DE OBRA 1a. Turma início: jan/03 conclusão: set/04
32 PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DE RESÍDUOS EM CANTEIROS DE OBRA Compreende o desenvolvimento e implantação de metodologia para gestão de resíduos em canteiros de obras de 11 construtoras da cidade de SP Consultoria: I & T Informações e Técnicas Obra Limpa Coordenação: COMASP Comitê de Meio Ambiente, Segurança e Produtividade do SindusconSP
33 Construtoras Participantes BARBARA / BKO / CYRELA / DP / FORTENGE / INMAX / HUMAITÁ / SINCO / SOUEN & NAHAS / TECNISA / TECNUM
34 ETAPAS DO PROGRAMA PLANEJAMENTO Cronograma das Atividades Definição de Recursos Necessários IMPLANTAÇÃO Aquisição/ Instalação de Equipamentos Treinamento das Equipes/ Capacitação Segregação dos Resíduos SUPORTE À DESTINAÇÃO Correta Destinação (Informações/Soluções) Registros da Destinação/Documentação ACOMPANHAMENTO Check List Avaliação
35 TREINAMENTOS/CAPACITAÇÃO TREINAMENTOS NAS OBRAS REUNIÕES E TREINAMENTOS DAS EMPRESAS
36 SEGREGAÇÃO
37 DESTINAÇÃO COMPROMISSADA Reciclagem de PVC Papéis em aparista Madeira em caldeira Reciclagem de resíduos de alvenaria e concreto
38 AÇÕES DO SindusCon-SP SP AÇÕES JUNTO A FABRICANTES E FORNECEDORES coordenação de grupos de trabalho p/ desenvolvimento de soluções p/ destinação dos resíduos GT Gesso GT Impermeabilização GT Tintas
39 AÇÕES / RESULTADOS Gestão Ambiental de Resíduos da Construção Civil A experiência do SindusCon-SP SP GESTÃO AMBIENTAL DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
40 RESULTADOS DO PROGRAMA Percepção de redução dos resíduos na obra com a implantação do programa 21% Percebeu 79% Não Percebeu Base: total da amostra = 70 Entrevistas
41 RESULTADOS DO PROGRAMA Redução dos resíduos na obra 16% 2% 49% 33% Base: 55 participantes que perceberam redução dos resíduos Melhoria nos processos Reuso dos resíduos na própria obra Melhoria dos projetos Outros
42 RESULTADOS DO PROGRAMA Mudança de Cultura 4% 96% Perceberam a mudança Não Perceberam a mudança Base: total da amostra É alta a percepçã ção o de mudança a de cultura dos funcionários, empreiteiros, fornecedores envolvidos com relaçã ção o ao meio ambiente
43 RESULTADOS DO PROGRAMA Participantes Sentem-se gratificados por participar do programa Há uma forte percepção de modernização dos sistemas de trabalho O programa também transfere valor a quem participa
44 RESULTADOS DO PROGRAMA Vantagens identificadas no programa Organização da obra 64% Conscientização ambiental Redução de custos Melhora na administração dos resíduos 46% 41% 41% Adequação à legislação Melhora a imagem da construtora 11% 7% Base: total da amostra A melhora no ambiente de trabalho é visto como a maior vantagem do programa, que reflete na melhoria das rotinas do setor
45 AÇÕES / RESULTADOS Ecogildo PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL
46 AÇÕES DO SindusCon-SP SP MANUAL PUBLICAÇÕES ARTIGOS exemplares Gestão Ambiental de Resíduos da Construção Civil A experiência do SindusCon-SP SP Lançamento 7 abril 2005
47 AÇÕES DO SindusCon-SP SP AÇÕES INSTITUCIONAIS E DIVULGAÇÃO AÇÕES INSTITUCIONAIS E DIVULGAÇÃO participação em seminários, workshops, etc coordenação do GT de Resíduos da Câmara Ambiental da Construção Civil CETESB membro da Câmara Ambiental da FIESP membro da Câmara Técnica Entulho Limpurb membro do GT RSCC Consórcio ABC
48 AÇÕES DO SindusCon-SP SP AÇÕES INSTITUCIONAIS E DIVULGAÇÃO S.José Rio Preto Ribeirão Preto Pres. Prudente Bauru Campinas S.José Campos Sorocaba São Paulo Santo André realização de seminários reuniões empresariais eventos Santos
49 OUTRAS AÇÕES MADEIRA: USO SUSTENTÁVEL NA CONSTRUÇÃO CIVIL MANUAL O VERDE E A CONSTRUÇÃO CIVIL Diretrizes para manejo e compensação ambiental
50 OUTRAS AÇÕES ÁREAS CONTAMINADAS AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE EDIFÍCIOS Profa. Vanessa Gomes
51 OUTRAS AÇÕES CONSERVAÇÃO E REÚSO DA ÁGUA EM EDIFICAÇÕES
52 AGRADECIMENTOS SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE
53 CONTATOS ANDRÉ ARANHA CAMPOS Tel: SITE
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