CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio 2016 (presencial) Nº 11
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1 CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio 2016 (presencial) Nº 11 DATA 11/7/2016 DISCIPLINA Atos de Ofícios Cíveis PROFESSOR Ival Heckert Jr. MONITOR Gabriela Mendes AULA 11/11 Ementa: Juizado. Continuação. Procuração. Atos processuais. Do pedido. Citações e Intimações. Revelia. Conciliação e arbitragem no Juizado. Da instrução e julgamento. Resposta do réu. Provas. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Procuração A outorga de poderes, no Código de Processo Civil, deve ser expressa. Art. 105 [NCPC]. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica. Sequência de atos da procuração: Citação Atos de disposição de direito - confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito Acertamento de valores - receber, dar quitação, firmar compromisso + [inovação NCPC] assinar declaração de hipossuficiência econômica No Juizado (Lei 9.099/95), a procuração pode ser outorgada verbalmente: Art. 9º - Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas de valor superior, a assistência é obrigatória.
2 procuração. 3º - O mandato ao advogado poderá ser verbal, salvo quanto aos poderes especiais. 4º O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá ser representado por preposto credenciado, munido de carta de preposição 1 com poderes para transigir, sem haver necessidade de vínculo empregatício. Atenção, 4º, artigo 9º da Lei 9.099/95 x art. 334, 10, NCPC: carta de preposição x Art Não se admitirá, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro nem de assistência. Admitir-se-á o litisconsórcio. Art O Ministério Público intervirá nos casos previstos em lei. ATOS PROCESSUAIS SEÇÃO IV DOS ATOS PROCESSUAIS Art Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno, conforme dispuserem as normas de organização judiciária. A lei permite que o Juizado funcione em horário noturno 2, este compreendido no período entre 20h e 06h em raciocínio inverso ao artigo 212 do NCPC. Art Os atos processuais serão válidos sempre que preencherem as finalidades para as quais forem realizados, atendidos os critérios indicados no art. 2º desta Lei. O artigo 13, caput, traz o princípio da instrumentalidade das formas. Não se requerem formalismos no âmbito do Juizado, desde que os atos processuais atinjam suas finalidades. 1º - Não se pronunciará qualquer nulidade sem que tenha havido prejuízo. 2º - A prática de atos processuais em outras comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio idôneo de comunicação. 3º - Apenas os atos considerados essenciais serão registrados resumidamente, em notas manuscritas, datilografadas, taquigrafadas ou estenotipadas. Os demais atos poderão ser gravados em fita magnética ou equivalente, que será inutilizada após o trânsito em julgado da decisão. 4º - As normas locais disporão sobre a conservação das peças do processo e demais documentos que o instruem. Atenção, NCPC, art. 276: 1 Atenção: Art Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. (...) 10. A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir. o NCPC, diferentemente da Lei dos Juizados, exige procuração específica, não sendo suficiente a carta de preposição. 2 SEÇÃO I Do Tempo Art Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
3 TÍTULO III Das Nulidades Art Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa. Art Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade. Art A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão. Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento. Art É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir. 1º Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado. 2º A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo. Art As citações e as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais. Art Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes. Art Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados. 1º O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte. 2º Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta. Art O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se observarem as prescrições legais. Parágrafo único. Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados desde que não resulte prejuízo à defesa de qualquer parte. Artigos 278 a 283 referenciados apenas para fins de completude do estudo. Recomendase mera leitura. Voltando ao Juizado, artigo 13, 2º: Comunicação entre comarcas: 2º - A prática de atos processuais em outras comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio idôneo de comunicação. -> Não há qualquer formalidade exigida. Qualquer meio idôneo de comunicação pode ser utilizado, diferentemente do NCPC (ver a seção que trata de Cartas ).
4 Art. 13 (...) 3º - Apenas os atos considerados essenciais serão registrados resumidamente, em notas manuscritas, datilografadas, taquigrafadas ou estenotipadas. Os demais atos poderão ser gravados em fita magnética ou equivalente, que será inutilizada após o trânsito em julgado da decisão 3. Reafirmação do princípio da oralidade. 4º - As normas locais disporão sobre a conservação das peças do processo e demais documentos que o instruem. Do pedido SEÇÃO V DO PEDIDO Art O processo instaurar-se-á com a apresentação do pedido, escrito ou oral, à Secretaria do Juizado. 1º - Do pedido constarão, de forma simples e em linguagem acessível: I - o nome, a qualificação e o endereço das partes; II - os fatos e os fundamentos, de forma sucinta; III - o objeto [pedido] e seu valor. 2º - É lícito formular pedido genérico 4 quando não for possível determinar, desde logo, a extensão da obrigação. 3º - O pedido oral será reduzido a escrito [atermação] pela Secretaria do Juizado, podendo ser utilizado o sistema de fichas ou formulários impressos. Atenta-se ao princípio da simplicidade e da oralidade. Possivelmente, a parte comparecerá ao Juizado sem advogado. A descrição fática e a fundamentação devem ser expostas de forma sucinta. Art Os pedidos mencionados no art. 3º desta Lei poderão ser alternativos ou cumulados; nesta última hipótese, desde que conexos e a soma não ultrapasse o limite fixado naquele dispositivo. É possível que os pedidos sejam alternativos ou cumulados. No último caso, os pedidos devem ser derivados do mesmo fato. A soma dos valores não pode ultrapassar o teto do Juizado. Art Registrado o pedido, independentemente de distribuição e autuação, a Secretaria do Juizado designará a sessão de conciliação, a realizar-se no prazo de quinze dias. Prazo do artigo 16 Prazo limite de quinze dias - corridos. Art Comparecendo inicialmente ambas as partes, instaurar-se-á, desde logo, a sessão de conciliação, dispensados o registro prévio de pedido e a citação. Parágrafo único - Havendo pedidos contrapostos, poderá ser dispensada a contestação formal e ambos serão apreciados na mesma sentença. 3 Não cabe ação rescisória no Juizado. 4 No Juizado, não é possível a prolação de sentença ilíquida.
5 A hipótese do artigo 17 pode ser aplicada para acidentes envolvendo veículos automotores, ocasião em que, comparecendo os envolvidos ao Juizado Especial, realiza-se uma audiência de conciliação para tentativa de autocomposição do conflito. Após a audiência, é efetuado registro, ainda que haja conciliação, pois toda lide deve ser submetida a registro. Pedido contraposto é o que representa a reconvenção no Juizado. SEÇÃO VI DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES Art A citação far-se-á: I - por correspondência, com aviso de recebimento em mão própria; II - tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, mediante entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoriamente identificado; III - sendo necessário, por oficial de justiça, independentemente de mandado ou carta precatória. 1º - A citação conterá cópia do pedido inicial, dia e hora para comparecimento do citando e advertência de que, não comparecendo este, considerar-se-ão verdadeiras as alegações iniciais, e será proferido julgamento, de plano. O não comparecimento na audiência, no Juizado, importa reconhecimento de revelia. No NCPC, não importa revelia, sendo apenas marco inicial de contagem de prazo de defesa. 2º - Não se fará citação por edital. 3º - O comparecimento espontâneo suprirá a falta ou nulidade da citação. A regra da citação no Juizado é por correio. REVELIA Revelia: Art As intimações serão feitas na forma prevista para citação, ou por qualquer outro meio idôneo de comunicação. 1º - Dos atos praticados na audiência, considerar 5 -se-ão desde logo cientes as partes. 2º - As partes comunicarão ao juízo as mudanças de endereço ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado, na ausência da comunicação. SEÇÃO VII DA REVELIA Art Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e julgamento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do Juiz. NCPC: ausência de contestação x Juizado: não comparecimento em audiência. No âmbito do Juizado Especial, tanto o não comparecimento à sessão de conciliação quanto à audiência de instrução e julgamento importam revelia. Efeito primário: presunção de veracidade dos fatos narrados na inicial. 5 Presunção absoluta.
6 Presunção relativa, não gerando, necessariamente, procedência de pedido:... salvo se o contrário resultar da convicção do Juiz. Conciliação e arbitragem no Juizado SEÇÃO VIII DA CONCILIAÇÃO E DO JUÍZO ARBITRAL Art Aberta a sessão, o Juiz togado ou leigo esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da conciliação, mostrando-lhes os riscos e as conseqüências do litígio, especialmente quanto ao disposto no 3º do art. 3º desta Lei. Em regra, a audiência deveria ser aberta pelo juiz togado ou o leigo. Art A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação. Parágrafo único - Obtida a conciliação, esta será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz togado, mediante sentença com eficácia de título executivo. Art Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença 6. Art Não obtida a conciliação, as partes poderão optar, de comum acordo, pelo juízo arbitral, na forma prevista nesta Lei. 1º - O juízo arbitral considerar-se-á instaurado, independentemente de termo de compromisso, com a escolha do árbitro pelas partes. Se este não estiver presente, o Juiz convocá-lo-á e designará, de imediato, a data para a audiência de instrução. 2º - O árbitro será escolhido dentre os juízes leigos. Art O árbitro conduzirá o processo com os mesmos critérios do Juiz, na forma dos arts. 5º e 6º desta Lei, podendo decidir por eqüidade. Art Ao término da instrução, ou nos cinco dias subseqüentes, o árbitro apresentará o laudo ao Juiz togado para homologação por sentença irrecorrível. Procedimento no Juizado: Submetido a juízo o pedido, é realizada audiência de conciliação. Ocorrida a conciliação, a transação é judicialmente homologada por meio de sentença irrecorrível. Não acontecendo o acordo, designa-se audiência de instrução e julgamento, podendo-se fazer escolha pelo juízo arbitral, que será exercido pelo juiz leigo. 6 O não comparecimento do autor gera contumácia, que acarreta a extinção do processo. Ver artigo 51: Art Extingue-se o processo, além dos casos previstos em lei: I - quando o autor deixar de comparecer a qualquer das audiências do processo; (...) 2º - No caso do inciso I deste artigo, quando comprovar que a ausência decorre de força maior, a parte poderá ser isentada, pelo Juiz, do pagamento das custas.
7 O juiz leigo emite um laudo, que é submetido a sentença homologatória proferida pelo juiz de Direito. De tal sentença, não cabe recurso 7. Da instrução e julgamento Procede-se à instrução e julgamento quando as partes não optam pelo juízo arbitral. SEÇÃO IX DA INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Art Não instituído o juízo arbitral, proceder-se-á imediatamente à audiência de instrução e julgamento, desde que não resulte prejuízo 8 para a defesa. Parágrafo único - Não sendo possível a sua realização imediata, será a audiência designada para um dos quinze dias subseqüentes, cientes, desde logo, as partes e testemunhas eventualmente presentes. A audiência será designada imediatamente, desde que a imediatidade não acarrete prejuízo à parte. Art Na audiência de instrução e julgamento serão ouvidas as partes, colhida a prova e, em seguida, proferida a sentença. Princípio da concentração. Resposta do réu Art Serão decididos de plano todos os incidentes que possam interferir no regular prosseguimento da audiência. As demais questões serão decididas na sentença. Parágrafo único - Sobre os documentos apresentados por uma das partes, manifestar-se-á imediatamente a parte contrária, sem interrupção da audiência. SEÇÃO X DA RESPOSTA DO RÉU Art A contestação, que será oral ou escrita, conterá toda matéria de defesa, exceto argüição de suspeição ou impedimento do Juiz, que se processará na forma da legislação em vigor. Art Não se admitirá a reconvenção. É lícito ao réu, na contestação, formular pedido em seu favor, nos limites do art. 3º desta Lei, desde que fundado nos mesmos fatos que constituem objeto da controvérsia. Parágrafo único - O autor poderá responder ao pedido do réu na própria audiência ou requerer a designação da nova data, que será desde logo fixada, cientes todos os presentes. Não se admite a reconvenção. Admite-se, contudo, a formulação de pedidos contrapostos. 7 Art Da sentença, excetuada a homologatória de conciliação ou laudo arbitral, caberá recurso para o próprio Juizado. 8 Ex.: quando a parte tem interesse na oitiva de testemunhas, etc.
8 Das provas SEÇÃO XI DAS PROVAS Art Todos os meios de prova moralmente legítimos, ainda que não especificados em lei, são hábeis para provar a veracidade dos fatos alegados pelas partes. Art Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente, podendo o Juiz limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias. Art As testemunhas, até o máximo de três para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento levadas pela parte que as tenha arrolado, independentemente de intimação, ou mediante esta, se assim for requerido. 1º - O requerimento para intimação das testemunhas será apresentado à Secretaria no mínimo cinco dias antes da audiência de instrução e julgamento. 2º - Não comparecendo a testemunha intimada, o Juiz poderá determinar sua imediata condução, valendo-se, se necessário, do concurso da força pública. Art Quando a prova do fato exigir, o Juiz poderá inquirir técnicos de sua confiança, permitida às partes a apresentação de parecer técnico. Parágrafo único - No curso da audiência, poderá o Juiz, de ofício ou a requerimento das partes, realizar inspeção em pessoas ou coisas, ou determinar que o faça pessoa de sua confiança, que lhe relatará informalmente o verificado. Art A prova oral não será reduzida a escrito, devendo a sentença referir, no essencial, os informes trazidos nos depoimentos. Art A instrução poderá ser dirigida por Juiz leigo, sob a supervisão de Juiz togado. Não é necessária intimação para audiência no Juizado, mas esta pode ser feita, se a parte assim o requerer, apresentando as informações na secretaria até cinco dias antes da audiência. Atenção: a despeito do texto do caput do artigo 32, não é cabível a realização de perícia no âmbito do Juizado. SEÇÃO XII DA SENTENÇA Art A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório 9. Parágrafo único - Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda que genérico o pedido. Art É ineficaz a sentença condenatória na parte que exceder a alçada estabelecida nesta Lei. Art O Juiz leigo que tiver dirigido a instrução proferirá sua decisão e imediatamente a submeterá ao Juiz togado, que poderá homologá-la, proferir outra em substituição ou, antes de se manifestar, determinar a realização de atos probatórios indispensáveis. 9 Art. 489 [NCPC]. São elementos essenciais da sentença: I o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.
9 Se a sentença é condenatória e o valor da condenação excede 40 salários mínimos (não se tratando de sentença homologatória de conciliação), o valor excedente não terá eficácia, não podendo ser objeto de execução. Recurso inominado Art Da sentença, excetuada a homologatória de conciliação ou laudo arbitral, caberá recurso para o próprio Juizado. 1º - O recurso será julgado por uma turma composta por três Juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado. 2º - No recurso, as partes serão obrigatoriamente representadas por advogado. Art O recurso será interposto no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente. 1º - O preparo será feito, independentemente de intimação, nas quarenta e oito horas seguintes à interposição, sob pena de deserção. 2º - Após o preparo, a Secretaria intimará o recorrido para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias.
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