ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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1 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ATUALIZADO PELAS LEIS /07 E /09 Prof. Jorge Marcelo Wohlgemuth, Me. 1

2 CAPÍTULO I Nesse capítulo são apresentados conceitos da Ciência Contábil e aspetos sobre a atividade profissional do Contador CONSIDERAÇÕES INICIAIS A contabilidade é uma ciência social que estuda a riqueza patrimonial das entidades, sob os aspectos quantitativos e qualitativos, tendo como objetivos a geração de informações e a explicação dos fenômenos patrimoniais, possibilitando o controle, a análise, a avaliação, o planejamento e a tomada de decisão. A área de atuação da contabilidade compreende qualquer pessoa física ou jurídica que tenha seu patrimônio definido e delimitado. O patrimônio também é objeto de estudo de outras ciências, tais como a Economia, o Direito e a Administração. Entretanto, estas outras ciências estudam o patrimônio sob aspectos diferentes daquele estudado pela Contabilidade. O patrimônio é uma grandeza real cuja constituição deve ser conhecida e que se transforma e evolui sob a atividade humana. No início da civilização, os grupos sociais procuravam bastar-se a si mesmos, produzindo os materiais que necessitavam ou se utilizando daquilo que poderiam obter facilmente da natureza para sua sobrevivência. As transformações que ocorreram, no decurso dos séculos, fizeram as sociedades se organizar, até chegar ao modelo que se conhece atualmente. Aqui entra a função da contabilidade de avaliar a riqueza do homem e compreender os acréscimos ou decréscimos dessa riqueza. O homem age em função da satisfação de suas necessidades. Neste sentido, destacam-se dois aspectos: a) o homem é levado a atuar em associação com outros homens, sendo forçado, dessa forma, a viver em sociedade; e b) através do processo de divisão do trabalho, o homem não mais se dedica diretamente a obter os elementos que se tornam indispensáveis para atender suas necessidades, mas aplica seus esforços em atividades particulares, gerando assim sua contribuição à sociedade e recebendo, em contrapartida, uma retribuição compensatória que lhe permite adquirir os bens ou serviços de que necessita. Da associação entre indivíduos que conjugam, na vida em sociedade, esforços e recursos, resultou a formação de organismos especiais, com patrimônio independente do 2

3 patrimônio dos indivíduos que os compõe. Estas entidades têm por objetivo a obtenção, a transformação, a compra e a venda de bens ou serviços; gerando e movimentando riquezas para seus proprietários como objetivo meio e objetivo fim. Visto tais entidades privadas terem seu próprio patrimônio, há necessidade da contabilidade acompanhar e registrar a sua evolução, dentro de regras definidas pela sociedade onde estão inseridas. O homem ao praticar atos de natureza econômica, através de ações administrativas sobre um determinado patrimônio carecerá de informações sobre os aspectos qualitativos e quantitativos bem como as variações sofridas por ele. Cabe à contabilidade suprir aos interessados com estas informações, através do estudo do patrimônio econômico e financeiro, observando seus aspectos específicos e as variações por ele sofridas. Todos aqueles que tenham interesse na avaliação da situação e da evolução do patrimônio das entidades são considerados usuários da contabilidade. Permitir que os usuários conheçam e avaliem a situação econômica, financeira e patrimonial das entidades, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras, é o objetivo fundamental da contabilidade. No mundo contemporâneo, as entidades são fundamentais para o desenvolvimento econômico e social das nações. Das organizações depende toda a sociedade, bem como o poder público que busca a arrecadação de tributos e conseqüentemente a manutenção da soberania, o desenvolvimento e a sobrevivência do estado. A globalização da economia e das relações de negócios internacionais cria as condições necessárias para o progresso ou o retrocesso das entidades. Qualquer que seja o objetivo da entidade administrada, social ou econômico, ela possuirá sempre um patrimônio em movimentação, que requer a contabilidade para o seu estudo e controle. Quando a entidade tem objetivo econômico, o controle do patrimônio apresenta características especiais, pois o meio e o fim da entidade é a riqueza, sendo da maior importância à administração econômica. Quando a entidade tem fim social, a administração não se resume no aspecto econômico, nem este é o mais importante. É, porém, indispensável qualquer que seja a natureza da atividade, pois todas elas têm a riqueza como um meio. A administração econômica nessas entidades é, entretanto, apenas um meio e não o seu fim, como ocorre com as entidades com fins lucrativos empresas. 3

4 As entidades públicas (primeiro setor) são aquelas que constituem a República Federativa do Brasil. Segundo o artigo 1º da Constituição Federal de 1988, a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel de seus Estados, Municípios e do Distrito Federal. As entidades privadas (segundo setor) formam o que usualmente se chama de mercado. As organizações não-governamentais (ong s), formadas a partir das iniciativas de pessoas voluntárias, sem fins lucrativos, que se reúnem e atuam coletivamente, no sentido do desenvolvimento social e do bem comum, formam o terceiro setor. O Instituto Brasileiro do Terceiro Setor 1 esclarece que o termo ONG foi usado pela primeira vez em 1950 pela Organização das Nações Unidas (ONU), para definir toda organização da sociedade civil que não esteja vinculada ao governo e exerça atividades de interesse público. O ambiente competitivo do século XXI, tanto para as empresas, quanto para as entidades públicas, faz com que os usuários da contabilidade tenham necessidades de informações diferentes e melhores. Essas mudanças decorrem do surgimento de um espaço econômico e político universal, que acabou com as economias nacionais e organizações isoladas, e do impacto da potencialização dos meios de comunicação sobre os indivíduos e os povos. A contabilidade, na execução das atividades de registro e acompanhamento da evolução do patrimônio das entidades privadas inseridas na sociedade, sempre foi muito influenciada pelos limites e critérios legais e fiscais, particularmente os da legislação do imposto de renda. Este fato, ao mesmo tempo em que proporcionava à contabilidade contribuições importantes e de bons efeitos, também era um fator que dificultava a adoção de princípios contábeis adequados. Este problema teve uma tentativa de solução através da Lei das SA s (Lei nº de 15 de dezembro de 1976) que determinou que a escrituração contábil seguisse os princípios de contabilidade geralmente aceitos. 1 Disponível no site: acessado em 07/05/

5 A Lei das SA s, que possui inspiração na legislação americana, apresenta fatores que dificultam a clareza e a fidelidade das demonstrações contábeis. Sendo que fidelidade e clareza são requisitos essenciais para a elaboração de balanços nas empresas. Buscando consolidar as mudanças sociais ocorridas no Brasil nas últimas nove décadas, em 11 de janeiro de 2003 passou a viger o novo Código Civil, instituído pela Lei Federal, de 10 de janeiro de 2002, publicada no Diário Oficial da União, em 11 de janeiro daquele mesmo ano, cujo projeto tramitava no Congresso desde 1975, revogando, assim, a Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de A proposta originária da Comissão Elaboradora do projeto do Novo Código Civil produziu uma formulação apta a captar as mudanças de valores ocorridas no século passado e menos adequada a dimensionar os desafios do milênio que inicia. Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº /07, que altera, revoga e introduz novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976), notadamente em relação ao capítulo XV que trata de matéria contábil. Em 03 de outubro de 2008 o Poder Executivo Federal enviou ao Congresso Nacional a Medida Provisória 449/08, que define regras sobre tributação e contabilização das alterações promovidas pela Lei /07. Na exposição dos motivos da MP449/08 o Governo Federal entende que no que se refere ao Regime Tributário de Transição - RTT, objetiva-se neutralizar os impactos dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei nº , de 2007, na apuração das bases de cálculo de tributos federais nos anos de 2008 e 2009, bem como alterar a Lei nº 6.404, de 1976, no esforço de harmonização das normas contábeis adotadas no Brasil às normas contábeis internacionais. A Lei nº /07 entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2008, sem a adequação concomitante da legislação tributária. A alta complexidade dos novos métodos e critérios contábeis instituídos pelo referido diploma legal - muitos deles ainda não regulamentados - têm causado insegurança jurídica aos contribuintes. O processo de harmonização das normas contábeis nacionais com os padrões internacionais de contabilidade - objetivo maior da Lei nº , de deve prolongar-se pelos próximos anos, razão pela qual, há necessidade de que o RTT não seja aplicável apenas no ano de 2008, mas também no ano de 2009, e, se necessário, nos anos subseqüentes, quando, então, ao se descortinar o novo padrão da contabilidade empresarial a ser adotado no 5

6 País, possa-se regular definitivamente o modo e a intensidade de integração da legislação tributária com os novos métodos e critérios internacionais de contabilidade. 449/08. Em 27 de maio de 2009 foi promulgada a Lei nº que regulamentou a MP 1.2. TERMINOLOGIA CONTÁBIL A) PATRIMÔNIO: O Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações que pertencem a entidade. B) BENS: Bens são todos os elementos, materiais ou imateriais, tangíveis ou intangíveis, que possuem valor econômico, que pertencem a entidade e dos quais ela necessita para atingir seus objetivos. C) DIREITOS: Direitos são valores que a entidade tem a receber de terceiros, provenientes da venda ou empréstimo de mercadorias, produtos, serviços ou bens. D) OBRIGAÇÕES: Obrigações são valores que a entidade tem a pagar a terceiros, provenientes da compra ou empréstimo de mercadorias, produtos, serviços ou bens. E) PATRIMÔNIO LÍQUIDO: A equação fundamental do patrimônio de uma entidade é: PL = (B+D) (OB) 1.3. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PATRIMÔNIO O Patrimônio de uma entidade assume a seguinte representação gráfica: aplicações BENS + DIREITOS origens OBRIGAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO O Patrimônio de uma entidade, representado como na figura acima, apresenta dois lados. O lado esquerdo (bens + direitos) é denominado lado das APLICAÇÕES DE RECURSOS 6

7 e o lado direito (obrigações + PL) é chamado lado das ORIGENS DE RECURSOS. A ciência contábil preconiza que as aplicações de recursos são iguais às origens de recursos. Esse preceito científico é conhecido como método das partidas dobradas. Também se denomina o lado das ORIGENS DE RECURSOS como o lado dos CAPITAIS. Diferentemente do aspecto financeiro, sob o aspecto contábil, o termo Capital pode encontrar vários sentidos. Observando o lado dos capitais, se conclui que as entidades possuem dois tipos de capitais: a) Capitais de Terceiros Representam as dívidas (obrigações) que a entidade assumiu junto a terceiros. Os Capitais de Terceiros têm a obrigação de serem pagos pela entidade. Segundo o prazo de vencimento dos Capitais de Terceiros, pode-se dividi-los em dois tipos: Curto Prazo e Longo Prazo. b) Capitais Próprios Representam a diferença entre (Bens (+) Direitos) (-) (Obrigações). A primeira fonte de Capital Próprio de uma entidade denomina-se Capital Social, que é o investimento inicial feito pelos sócios. Outra fonte de Capital Próprio de uma entidade é o Lucro (R>D) gerado em cada exercício social. O Patrimônio de uma entidade pode assumir um dos seguintes estados: A) BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO B + D > OB PL > 0 ou positivo (saldo credor) 7

8 B) BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES B + D = OB PL = 0 ou nulo C) BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO B + D < OB PL < 0 ou negativo (saldo devedor) D) PATRIMÔNIO LÍQUIDO OBRIGAÇÕES PL = OB B + D = 0 (entidade não possui bens ou direitos??) 8

9 E) BENS + DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO B + D = PL OB = 0 (entidade não possui capital de terceiros) O patrimônio de uma entidade está em constante evolução. As decisões tomadas pelos gestores das entidades determinam essa evolução. O conjunto de decisões tomadas pelos gestores da entidade, em determinado período, se traduz na Gestão da entidade. A Gestão de uma entidade possui três aspectos: a) aspecto econômico b) aspecto financeiro c) aspecto patrimonial Quando os gestores tomam decisões, visando alcançar os objetivos da entidade, e essas decisões modificam o seu patrimônio, diz-se que tais decisões são fatos contábeis. Os fatos contábeis modificam o patrimônio das entidades no seu aspecto quantitativo, qualitativo ou nos dois. Os fatos contábeis, além de modificarem os bens, direitos e obrigações das entidades, modificam, também, as receitas e despesas. RECEITAS: Representam os ganhos que a entidade aufere e tendem a aumentar seu Patrimônio Líquido. DESPESAS: Representam os gastos que a entidade tem e tendem a diminuir seu Patrimônio Líquido. LUCRO: Ocorre quando as receitas são maiores que as despesas num determinado período. 9

10 PREJUÍZO: Ocorre quando as receitas são menores que as despesas num determinado período. Exercício social é a parcela da gestão compreendida em cada um dos períodos administrativos. Está disciplinado no artigo 175, Parágrafo Único, da Lei 6.404/76 e na legislação fiscal orientada pela Secretaria da Receita Federal. A denominação corrente do conjunto de Bens e Direitos de uma entidade é ATIVO e do conjunto de Obrigações é PASSIVO ATIVIDADES EXECUTADAS PELO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE Independentemente da organização em que trabalhará, o profissional da contabilidade executará, essencialmente, duas atividades: a) escrituração contábil e b) elaboração e interpretação de relatórios contábeis. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL A escrituração é uma técnica contábil que consiste no registro de todos os fatos contábeis que modificaram o patrimônio da entidade, tanto no aspecto quantitativo, quanto no aspecto qualitativo. A escrituração contábil deve ser mantida em registros permanentes (Livro Diário e Livro Razão), em idioma e moeda corrente nacionais, em forma mercantil, devendo ser observados métodos e critérios contábeis uniformes no tempo, com obediência às disposições legais pertinentes e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos. A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises e mapas gerenciais e demonstrações contábeis são de atribuição e responsabilidade exclusiva de Contadores e Técnicos em Contabilidade legalmente habilitados, ou seja, inscritos no CRC e em situação regular. A empresa, independentemente de seu porte ou natureza jurídica, tem de manter escrituração contábil completa, no Livro Diário, para controlar o seu patrimônio e gerenciar 10

11 adequadamente os seus negócios. Não se trata exclusivamente de uma necessidade gerencial, o que já seria uma importante justificativa. A escrituração contábil consta como exigência expressa em diversas legislações. O Código Civil, que entrou em vigor a partir de janeiro de 2003, menciona a obrigatoriedade de seguir um sistema de contabilidade. Para as entidades manterem a escrituração contábil exigida pela legislação, é necessário o entendimento do conceito de conta contábil. Conta contábil é a denominação que se dá para cada um dos elementos que formam o Patrimônio das entidades. O conjunto de contas contábeis necessárias para o acompanhamento da evolução dos componentes patrimoniais e para a apuração do resultado de uma entidade é chamado de Plano de Contas. O plano de contas é formado pelas seguintes partes: a) elenco de contas; b) função das contas e c) funcionamento das contas. O elenco de contas é a relação ordenada com todas as contas contábeis utilizadas e necessárias para a realização da escrituração dos fatos contábeis da entidade. A função das contas é a descrição da finalidade desempenhada na escrituração contábil. O funcionamento das contas estabelece a relação de cada conta com as demais e evidencia como ela se comportará diante da escrituração contábil. Apresenta-se a seguir, um modelo de Elenco de Contas: código nome da conta 1 ATIVO 1.1 CIRCULANTE DISPONIBILIDADES caixa bancos aplicações financeiras CRÉDITOS clientes ( - ) duplicatas descontadas 11

12 ( - ) provisão CLD impostos a recuperar ESTOQUES mercadorias embalagens matéria-prima produtos prontos produtos em elaboração DESPESAS ANTECIPADAS seguros a vencer assinaturas de periódicos a vencer OUTROS VALORES E BENS 1.2 NÃO CIRCULANTE ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO créditos e valores investimentos temporários a LP INVESTIMENTOS participações societárias IMOBILIZADO terrenos prédios máquinas veículos ( - ) depreciações acumuladas INTANGÍVEL marcas e patentes direitos autorais 2 PASSIVO 2.1 CIRCULANTE FORNECEDORES fornecedores TÍTULOS A PAGAR títulos a pagar 12

13 2.1.3 ENCARGOS A PAGAR salários a pagar INSS patronal a pagar INSS empregados a recolher IRRF a recolher FGTS a pagar ICMS a pagar IPI a pagar PIS/Cofins a pagar provisão para pagamento de férias provisão para pagamento de 13º salário provisão para pagamento do IRPJ provisão para pagamento da CSLL FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS bancos conta financiamento 2.2 NÃO CIRCULANTE FORNECEDORES A LONGO PRAZO Fornecedores a longo prazo TÍTULOS A PAGAR A LONGO PRAZO títulos a pagar a longo prazo ENCARGOS A PAGAR A LONGO PRAZO FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS A LONGO PRAZO bancos conta financiamento a longo prazo RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.1 PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL capital social ( - ) capital a integralizar 3.2 RESERVAS DE CAPITAL 3.3 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 3.4 RESERVAS DE LUCROS LUCROS ACUMULADOS 13

14 lucros acumulados 3.5 ( - ) AÇÕES EM TESOURARIA 3.6 ( - ) PREJUÍZOS ACUMULADOS 4 RECEITAS 4.1 VENDAS VENDAS DE MERCADORIAS vendas a vista vendas a prazo VENDAS DE PRODUTOS vendas a vista vendas a prazo VENDAS DE SERVIÇOS vendas a vista vendas a prazo 4.2 ( - ) DEDUÇÕES SOBRE VENDAS ( - ) DEVOLUÇÕES ( - ) DESCONTOS INCONDICIONIAS ( - ) IMPOSTOS SOBRE VENDAS ( - ) IPI sobre Vendas ( - ) ICMS sobre Vendas ( - ) PIS/Cofins sobre Vendas 4.3 RECEITAS RECEITAS FINANCEIRAS juros ativos descontos obtidos 4.4 OUTRAS RECEITAS GANHOS DE CAPITAL RESULTADO POSITIVO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL REVERSÃO DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO 5 DESPESAS 5.1 CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS CMV 14

15 5.2 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 5.3 CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS 5.4 DESPESAS DESPESAS COM VENDAS publicidades fretes sobre vendas DESPESAS ADMINISTRATIVAS salários salários - férias salários 13º INSS patronal FGTS água, luz e telefone material de expediente serviços técnicos combustíveis honorários despesas com depreciação DESPESAS FINANCEIRAS despesas bancárias juros passivos descontos concedidos DESPESAS TRIBUTÁRIAS CPMF IPTU 5.5 OUTRAS DESPESAS PERDAS DE CAPITAL RESULTADO NEGATIVO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 1.5. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE Conforme definição do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da 15

16 Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. Diversos autores e pesquisadores da Ciência Contábil se dedicam a estudar os Princípios de Contabilidade (PC). Verifica-se que alguns autores procuram criar uma hierarquia entre os PC. Contudo, apesar de várias pesquisas realizadas e posições diversas, o CFC regulamenta como Princípios de Contabilidade os elencados na Resolução nº 750/1993, sem nenhuma hieraquização entre eles. Adicionalmente, as novas demandas sociais exigem um novo padrão de informações geradas pela Contabilidade, o CFC editou em 28/05/2010 a Resolução 1.282/10, buscando atualizar e consolidar os Princípios de Contabilidade (PC). Esse trabalho, seguindo a regulamentação do CFC, não tem a intenção de criar uma ordem de importância entre os PC. Para fins didáticos, entretanto, classifica os PC em três categorias: a) Postulados Ambientais: enunciados das condições sociais, econômicas e institucionais nas quais a Ciência Contábil atua. Os postulados ambientais da contabilidade são: 1) da entidade O Patrimônio é o objeto da Contabilidade e a autonomia patrimonial necessita a diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. 16

17 O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômicocontábil. 2) da continuidade O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. b) Princípios Contábeis: delimitam, de maneira ampla, como o profissional da contabilidade irá se posicionar diante da realidade social, econômica e institucional. Os princípios da contabilidade são: 1) do registro pelo valor original O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: I Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e II Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: 17

18 a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. A atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. 18

19 2) da competência O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. 3) da oportunidade O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. c) Convenções: representam, dentro dos Princípios Contábeis, certos condicionamentos de aplicação, numa ou noutra situação prática. A principal convenção contábil é: 1) da prudência O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais ENTIDADES NACIONAIS E INTERNACIONAIS RELACIONADAS À ATIVIDADE CONTÁBIL Dentre as várias organizações nacionais e internacionais que se relacionam com a atividade contábil, são destacadas: 19

20 CFC e CRC s CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE e CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE Representam a entidade de classes dos contadores e tem como principal finalidade o registro e a fiscalização do exercício da profissão contábil. O CFC é responsável pela elaboração das Normas Brasileiras de Contabilidade, que compreendem o Código de Ética Profissional do Contabilista, Normas de Contabilidade, Normas de Auditoria Independente e de Asseguração, Normas de Auditoria Interna e Normas de Perícia, estabelecem regras e procedimentos de conduta que devem ser observados como requisitos para o exercício da profissão contábil. As NBC estabelecem, também, conceitos doutrinários, princípios, estrutura técnica e procedimentos a serem aplicados quando da realização dos trabalhos previstos nas normas aprovadas por resolução emitidas pelo CFC, de forma convergente com as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo IASB - Comitê Internacional de Normas de Contabilidade e as Normas Internacionais de Auditoria e Asseguração e as Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público emitidas pela IFAC - Federação Internacional de Contadores. A estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade classifica-se em Profissionais e Técnicas. As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais estabelecem preceitos de conduta para o exercício profissional. As Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, estrutura técnica e procedimentos a serem aplicados, sendo classificadas em Contabilidade, Auditoria Independente e de Asseguração, Auditoria Interna e Perícia. As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais se estruturam conforme segue: a) Geral NBC PG são as normas gerais aplicadas aos profissionais da área contábil; b) do Auditor Independente NBC PA são aplicadas especificamente aos contadores que atuem como auditor independente; c) do Auditor Interno NBC PI são aplicadas especificamente aos contadores que atuem como auditor interno; d) do Perito NBC PP são aplicadas especificamente aos contadores que atuem como perito contábil. 20

21 As Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica se estruturam conforme segue: a) Societária NBC TS são as Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes com as Normas Internacionais; b) do Setor Público NBC TSP são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público, convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público; c) Específica NBC TE são as Normas Brasileiras de Contabilidade que não possuem Norma Internacional correspondente, observando as NBC TS; d) de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica NBC TA são as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente (ISAs) emitidas pela Federação Internacional de Contadores (IFAC); e) de Revisão de Informação Contábil Histórica NBC TR são as Normas Brasileiras de Revisão convergentes com as Normas Internacionais de Revisão (ISREs), emitidas pela IFAC; f) de Asseguração de Informação Não Histórica NBC TO são as Normas Brasileiras de Asseguração convergentes com as Normas Internacionais de Asseguração (ISAEs), emitidas pela IFAC; g) de Serviço Correlato NBC TSC são as Normas Brasileiras para Serviços Correlatos convergentes com as Normas Internacionais para Serviços Correlatos (ISRSs) emitidas pela IFAC; h) de Auditoria Interna NBC TI são as Normas Brasileiras aplicadas aos trabalhos de auditoria interna; i) de Perícia NBC TP são as Normas Brasileiras aplicadas aos trabalhos de perícia. CPC COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das entidades: a) ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas); b) APIMEC NACIONAL (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais); c) BM&FBOVESPA (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros); d) CFC (Conselho Federal de Contabilidade); e) FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras); f) IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil). A criação do CPC se deu através da Resolução CFC nº 1.055/05 em função das necessidades de convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de 21

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