OS CLÍTICOS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO COMO ENTIDADES MORFOSSINTÁTICAS E FONOLÓGICAS

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1 OS CLÍTICOS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO COMO ENTIDADES MORFOSSINTÁTICAS E FONOLÓGICAS Natália Brambatti GUZZO 1 RESUMO: O presente estudo discute o conceito de clítico, sua definição para o português brasileiro e sua dependência com relação a uma palavra adjacente acentuada. Para tanto, são retomados conceitos de clítico discutidos por Câmara Jr. (2010[1970]), Zwicky (1977, 1994), Nespor e Vogel (1986), Selkirk (1996), Vigário (2001) e Bisol (2005), os testes para identificação de clíticos propostos por Zwicky (1985) e os resultados do estudo de Guzzo (2012) sobre a elevação de /o/ em clíticos do BP. Constatou-se que a definição de clítico apoia-se principalmente no fato de que este elemento é acentualmente dependente do hospedeiro, fraco, passível de redução e monossilábico. Quanto à proposta de Zwicky (1985), os clíticos do PB receberiam esta classificação apenas quando submetidos aos testes morfológicos e sintáticos, visto que apresentam mobilidade limitada e são submetidos a regras relativamente simples de combinação com o hospedeiro. Nos testes fonológicos, os clíticos do PB seriam considerados palavras independentes; entretanto, Zwicky (1985) defende que clítico e hospedeiro formam uma única palavra, visão não adotada neste estudo. Quanto à análise dos resultados de Guzzo (2012), observou-se que clíticos são acentualmente dependentes do hospedeiro, não se comportam como sílabas pretônicas e, no caso das sequências de clítico-hospedeiro com quatro sílabas em que o acento recai na penúltima sílaba da palavra, o índice menor de elevação contribui para que se mantenha o ritmo binário da língua. PALAVRAS-CHAVE: Clíticos; Dependência; Palavra. ABSTRACT: This study discusses the concept of clitic, its definition regarding Brazilian Portuguese and its dependency in relation to a stressed adjacent word. In order to do it, we analyze concepts of clitic discussed by Câmara Jr. (2010[1970]), Zwicky (1977, 1994), Nespor & Vogel (1986), Selkirk (1996), Vigário (2001) and Bisol (2005), as well as the tests proposed by Zwicky (1985) for the identification of clitics and the results obtained by Guzzo (2012) for the raising of /o/ in Brazilian Portuguese clitics. We observed that the definition of clitic relies primarily on the fact that this element depends on the host s stress, is weak and monosyllabic, and may undergo vowel reduction. Regarding Zwicky s (1985) proposal, BP clitics would be so categorized only when submitted to morphological and syntactical tests, since they have limited mobility and undergo relatively simple rules of combination with the host. Regarding the phonological tests, BP clitics would be considered independent words; however, Zwicky (1985) claims that the clitic and its host constitute a single word, a view that is not adopted in this study. As for the analysis based on Guzzo (2012), we concluded that clitics depend on their host s stress, do not act like pretonic syllables, and, in the case of sequences of clitic-host with four syllables in which the stress is assigned to the penultimate syllable of the word, the lower frequency of vowel raising contributes to the maintenance of the binary rhythm of the language. KEYWORDS: Clitics; Dependency; Word. 1 Doutoranda, Universidade Federal do Rio Grande do Sul/CNPq, nataliaguzzo@me.com. 1

2 1 Introdução A maioria das línguas do mundo, se não todas, possui itens cujas características ora se assemelham às de afixo, ora se aproximam das de palavra independente. Esses elementos são tratados na literatura como clíticos. O termo clítico quer dizer que se apoia em algo (ZWICKY, 1977, p.3), e sua abordagem leva em conta o fato de que ele é dependente de uma palavra adjacente, sua hospedeira. Essa dependência pode ser descrita com base em fatos fonológicos ou morfossintáticos; entretanto, mesmo que o clítico pareça sempre se apoiar em uma palavra acentuada fato fonológico ou que tenha mobilidade restrita com relação a seu hospedeiro fato morfossintático, ele ainda apresenta independência maior quanto à palavra adjacente do que qualquer afixo. Sendo assim, o comportamento misto dos clíticos é um desafio tanto para sua definição quanto para seu estabelecimento na hierarquia prosódica. Esse comportamento misto pode ser observado em realizações de clíticos em diversas línguas. Em inglês, por exemplo, o marcador de genitivo s pode se apoiar tanto numa única palavra (Germany s defenses, as defesas da Alemanha ) como num sintagma inteiro (the Queen of England s hat, o chapéu da rainha da Inglaterra ), desde que seu hospedeiro seja um sintagma nominal (NP) (ZWICKY, 1977). Em francês, as formas fracas de pronomes pessoais apresentam peculiaridade sintática, uma vez que são permitidos apenas na frente de seu hospedeiro (Je le vois, eu o vejo, e não *Je vois le), ao contrário do que ocorre com palavras acentuadas (Je vois Jean, eu vejo João, e não *Je Jean vois) (ZWICKY, 1977). Já em latim, a união do enclítico que com seu hospedeiro (virúmque, e o homem ) causa mudança na posição do acento, que passa a seguir um padrão diferente do atestado em palavras fonológicas simples (NESPOR; VOGEL, 1986). Os exemplos acima mostram que a manifestação dos clíticos, que possui particularidades específicas para cada língua, não está ligada a apenas um componente da língua. Em sua união com o hospedeiro, interagem fonologia, morfologia e sintaxe, e essa interação, ao mesmo tempo em que demonstra o caráter especial dos clíticos em relação a outros itens de uma língua, como afixos e palavras, dificulta a sua definição. Desse modo, é pertinente discutir a definição de clítico, considerando seu comportamento enquanto entidade morfossintática e fonológica e sua relação com o hospedeiro. Além disso, cabe pensar essa definição tendo em conta fatos do português brasileiro, por meio da observação de critérios para o estabelecimento dos itens que se encaixam nesse conceito. Ainda, levando em consideração o fato de que clíticos são acentualmente dependentes de uma palavra, é importante notar como o modo de realização desses elementos pode influenciar no ritmo e na formação de pés e palavras na língua. O presente trabalho, pois, tem como objetivos esses três aspectos. Para tanto, serão retomados e discutidos conceitos de clíticos (CÂMARA Jr [1970]; ZWICKY 1977, 1985, 1994; NESPOR; VOGEL, 1986; SELKIRK, 1996; VIGÁRIO, 2001; BISOL, 2005). Em especial, os testes para identificação de clíticos sugeridos por Zwicky (1985) serão analisados quanto à sua aplicação ao português brasileiro. Além disso, serão revistos e reanalisados os resultados obtidos por Guzzo (2012) para variáveis linguísticas que consideram número de sílabas e distância da sílaba tônica envolvidas na elevação de /o/ em clíticos. 2 Clítico, um termo guarda-chuva Embora todos os elementos considerados clíticos se apoiem em uma palavra acentuada, há várias outras características que os distanciam ou aproximam de afixos e de palavras independentes. Porém, nem todos os clíticos compartilham as mesmas 2

3 características, o que permite que, sob o termo clítico, sejam elencados itens das mais diversas formas e classes gramaticais. Por essa razão, Zwicky (1994) argumenta que clítico é um termo guarda-chuva, visto que, nesse rótulo, são abrigados elementos que são submetidos a uma vasta gama de fenômenos linguísticos e que apresentam propriedades mistas. No entanto, há tentativas de definições mais pontuais para o termo, especificamente para o caso dos clíticos do português brasileiro, as quais usualmente levam em consideração a manifestação desses elementos ou no componente morfossintático ou no componente fonológico. Para Câmara Jr. (2010 [1970]), os clíticos são elementos que não podem ser categorizados, de acordo com a terminologia bloomfieldiana, nem como formas livres nem como formas presas, visto que não se comportam nem como palavras independentes nem como afixos. São, para o autor, formas dependentes que, mesmo que separadas ortograficamente de outros itens lexicais por espaços em branco, não podem ser instanciadas em isolamento. De acordo com Câmara Jr. (2010 [1970]), o clítico e seu hospedeiro formariam uma única palavra fonológica, uma vez que não há pausa na emissão de voz entre um elemento e outro. É com esse argumento que o autor justifica casos de hipossegmentação da escrita como olivro (em vez de o livro) e sefala (em vez de se fala). Já Bisol (2005) dá aos clíticos do português uma definição baseada também em fatos fonológicos, diferentemente de Câmara Jr. (2010 [1970]), que leva em conta principalmente aspectos morfossintáticos. Para Bisol (2005), os clíticos são partículas átonas que se submetem, juntamente com o hospedeiro, a regras fonológicas pós-lexicais. Além disso, a autora considera que clíticos são formas dependentes, podem pertencer a classes morfológicas diferentes e são ignorados por regras de informação morfológica. Para ela, a atonicidade, a dependência a um outro elemento e o pertencimento a diferentes classes morfológicas são propriedades universais dessas partículas. Para Bisol (2005), pois, em português brasileiro, são clíticas todas as formas dependentes átonas e passíveis de redução, como pronomes pessoais (me, o, se, etc), artigos (o, a, etc), preposições (de, para, entre, etc) e conjunções (com, se, que, etc). Nota-se que, na classificação dessa autora, há clíticos dissilábicos; estes, ainda que portem acento, enquadram-se nessa classificação devido ao fato de que, prosodicamente, têm menor proeminência do que palavras de conteúdo e ao fato de que possuem valor apenas funcional. O estabelecimento dos critérios para a definição de determinados itens como clíticos segue direções semelhantes quando se tem como evidência dados de outras línguas e de outras variedades do português. Para identificar e classificar elementos como clíticos em português europeu (PE), Vigário (2001) considera importante a ausência de acento, que é atestada pelo processo de redução vocálica. Em PE, o aparecimento das vogais [ɨ] e [ɐ], que não fazem parte do sistema subjacente da língua, dá indício de que a sílaba ou o elemento em questão não é acentuado. Assim, nessa variedade do português, monossílabos como de, me, se, a, da, na, etc, são clíticos, bem como aqueles com [u], como do e no, visto que suas vogais sofrem redução. Além disso, Vigário (2001) considera clíticos elementos dissilábicos como para, porque e cada, cujas duas vogais aparecem reduzidas na superfície. Desse modo, a classificação da autora leva em conta majoritariamente o fato de que os clíticos, por não serem acentuados, necessitam de um hospedeiro para se apoiar. Selkirk (1996) também argumenta que a dependência com relação a um hospedeiro é critério para a identificação de uma palavra funcional como clítico. Segundo a autora, embora nem todas as palavras funcionais possam ser categorizadas como clíticos, já que algumas podem constituir palavra fonológica independente, todos os clíticos podem ser considerados palavras funcionais. Os clíticos, por dependerem de um hospedeiro e por não portarem acento, são classificados por Selkirk (1996) como clíticos prosódicos, e podem ser livres (não se 3

4 incorporam à palavra hospedeira), internos (formam palavra prosódica com o hospedeiro) ou afixais (unem-se ao hospedeiro por recursão). Relativamente às palavras funcionais do inglês, Selkirk (1996) afirma que estas podem aparecer como fortes ou fracas. Quando aparecem como fortes, recebem algum tipo de foco e constituem, portanto, palavra fonológica independente (como em She spoke AT the microphone not WITH it, ela falou AO microfone, não COM ele ). Quando se manifestam como fracas, essas palavras funcionais são cliticizadas, sofrendo algum tipo de redução (como em [ə]t home, mas não em [æ]t home, em casa ). Selkirk (1996) defende, assim, que palavras funcionais fortes têm status de cabeça de um pé métrico, o que não ocorre com as palavras funcionais fracas. Nespor e Vogel (1986) ressaltam o fato de que abordagens fonológicas costumam enquadrar os clíticos ou como parte da palavra fonológica, aproximando-os, pois, de afixos, ou como parte da frase fonológica, caracterizando-os, assim, como palavras independentes. As autoras, no entanto, reconhecem o comportamento misto dos clíticos e, com base nisso, defendem a inclusão de um outro nível na escala prosódica, o grupo clítico, localizado entre palavra e frase fonológica. Com a inclusão do grupo clítico na hierarquia prosódica, o clítico passaria a ser considerado palavra fonológica independente. Desse modo, para que a um elemento seja atribuído status de palavra fonológica, não é necessário que este possua acento (ainda que as autoras reconheçam que o acento seja de fato uma propriedade das palavras fonológicas equivalentes a palavras lexicais); para Nespor e Vogel (1986), uma palavra fonológica pode corresponder ao elemento terminal de uma árvore sintática, a um radical ou a um elemento identificado por critérios fonológicos ou morfológicos específicos ou com comportamento de palavra independente. A relativa independência do clítico com relação ao hospedeiro, para Nespor e Vogel (1986), reside no fato de que a união entre clítico e hospedeiro não faz com que o primeiro se torne uma sílaba pretônica ou postônica do segundo. As autoras argumentam que, em espanhol, por exemplo, a junção de enclíticos com um hospedeiro (como em dándonoslos, dando-os a nós ) não afeta a localização do acento primário da palavra. Outro indício, segundo Nespor e Vogel (1986), do comportamento especial dos clíticos que contribui para sua categorização em um novo nível da escala prosódica é o fato de que clítico e hospedeiro podem se submeter a processos comuns a contexto de fronteira entre palavras fonológicas. É o caso, segundo as autoras, do raddoppiamento sintattico do italiano, que transforma em geminada a primeira consoante da segunda palavra da frase fonológica ou do enclítico (como em tre [k:]ani, três cães, e em da[m:]i, me dê ). Além disso, Nespor e Vogel (1986) argumentam que os clíticos, diferentemente de sílabas pretônicas ou postônicas ou de palavras independentes proeminentes, podem influenciar a localização do acento, fazendo com que este surja em posições não comuns ao padrão da língua para palavras fonológicas simples. É o que ocorre quando, em latim, o enclítico que une-se ao hospedeiro, conforme se mencionou anteriormente. O comportamento peculiar dos clíticos e seus diversos modos de relação com o hospedeiro foram contemplados por Zwicky (1977) para o estabelecimento de diferentes tipos de clíticos. O autor afirma que há três classes de clíticos, as quais estão ligadas ao modo como elementos de uma língua podem ser submetidos a processos de cliticização. A primeira classe refere-se ao caso dos clíticos que são uma espécie de variante de uma forma forte da língua. São, portanto, clíticos especiais (special clitics). É o que ocorre, por exemplo, com alguns pronomes do francês, que se manifestam como fracos devido a restrições sintáticas (como le em Je le vois, eu o vejo, que, sendo objeto direto, torna-se dependente e assume a forma clítica). Zwicky (1977) ressalta que esses clíticos não são derivados das formas fortes por 4

5 nenhuma regra aparente; eles e suas contrapartes acentuadas distribuem-se de maneiras diferentes na língua. A segunda classe, segundo Zwicky (1977), é a de morfemas livres que, não sendo acentuados, podem sofrer redução fonológica, uma vez que são subordinados a uma palavra adjacente. É o caso de pronomes oblíquos do inglês, como him e her, que podem ser reduzidos em alguns contextos (como em He sees her, ele a vê, quando resulta em He see[zr]). O autor destaca, no entanto, que, quando enfatizados ou isolados, esses clíticos não podem ser submetidos a redução. Entre os clíticos considerados simples (simple clitics, os clíticos pertencentes à segunda classe), estão verbos auxiliares, pronomes pessoais, determinantes, preposições ou posposições, conjunções e algumas palavras adverbiais. Zwicky (1977) destaca, porém, que são regras de língua particular as responsáveis por determinar se esses elementos comportam-se como clíticos ou não e, sendo de fato clíticos, seu modo de ligação com o hospedeiro. Já a terceira classe abriga os morfemas que, de acordo com o autor, ainda que sempre inacentuados, apresentam considerável liberdade sintática, já que podem se associar a uma maior variedade de palavras e de categorias morfológicas. É o caso do enclítico que do latim, por exemplo, que pode se ligar a uma palavra, sintagma ou sentença, e o caso do genitivo s do inglês. Os clíticos pertencentes a essa classe são chamados por Zwicky (1977) de bound words. Vigário (2001), seguindo a categorização de Zwicky (1977), aponta para o fato de que os clíticos do PE distribuem-se entre as três classes. Para ela, os clíticos pronominais inacentuados, que estão em distribuição com pronomes acentuados, enquadram-se na categoria special clitics (primeira classe). Já palavras funcionais que apresentam schwa ou [ɐ] (como para e cada) são lexicalmente reduzidas, o que as caracteriza como bound words (de terceira classe). As palavras funcionais restantes comportam-se como palavras não acentuadas, embora possam ser lexicalmente inacentuadas ou ter sido reduzidas póslexicalmente. Por esse motivo, Vigário (2001) afirma que estas poderiam pertencer ou à classe dos simple clitics (segunda) ou à das bound words (terceira). Todas essas definições convergem para o fato de que o clítico é um elemento não acentuado, fraco e dependente de uma palavra acentuada que lhe sirva de hospedeira. Por serem fracos e inacentuados, os clíticos são submetidos a processos de redução. Para os clíticos em português brasileiro, essa noção parece ser adequada, ainda que se possa completá-la com a sugestão de que esses clíticos são elementos monossilábicos. Sendo assim, podem ser considerados clíticos do PB pronomes pessoais monossilábicos átonos (como me, te, o, a, se, etc), preposições monossilábicas átonas, simples ou derivadas (como de, em, por, pro, pra, do, na, etc), conjunções monossilábicas átonas (como se, que, etc) e artigos definidos (o, a, os, as). 3 Identificação de clíticos Conforme se mencionou anteriormente, a definição do termo clítico apresenta complexidade, devido ao fato de que os elementos que compõem essa classe possuem propriedades mistas (de palavra e de afixo) e à considerável variabilidade de fenômenos que se aplicam a eles. A fim de tentar solucionar essa dificuldade de conceituação, Zwicky (1985) sugere uma série de testes, os quais podem auxiliar na distinção entre clíticos e palavras independentes. Para tanto, Zwicky (1985) parte do pressuposto de que clítico e hospedeiro formam uma única unidade fonológica, ou seja, constituem uma única palavra fonológica, o que é descartado por alguns autores (NESPOR; VOGEL, 1986; VIGÁRIO, 2001; BISOL, 2005; entre outros). 5

6 O primeiro dos testes fonológicos sugeridos por Zwicky (1985) é o de sândi interno e externo. Para ele, se um elemento pode ser afetado por regras de sândi externo, ele será uma palavra; se pode ser afetado por regras de sândi interno, será um clítico. Além disso, se um item pode ser contado para a atribuição de acento, tom ou duração, será um clítico; do contrário, será uma palavra. O terceiro teste fonológico proposto pelo autor diz respeito a domínios segmentais: se um elemento conta para determinada regra que envolve características segmentais (como harmonização vocálica), será um clítico; se não, será palavra. O último teste fonológico apresentado por Zwicky (1985) diz respeito à dependência acentual do clítico. Segundo ele, se um item não apresentar acento próprio, será um clítico; se puder portar acento em um sintagma ou frase, será palavra. Embora o autor reconheça que este teste seja o mais popular para a identificação de clíticos, ele aponta dois problemas em sua execução: o primeiro refere-se ao fato de que clíticos, em certas circunstâncias, podem ser acentuados, e o segundo diz respeito ao fato de que muitas palavras independentes ocorrem normalmente sem portar acento frasal. Tendo como base os critérios para identificação de clíticos elencados acima e considerando, portanto, como clíticos do português brasileiro todos os elementos monossilábicos não acentuados passíveis de algum processo de redução (como pronomes pessoas átonos, conjunções, artigos e preposições), pode-se tentar aplicar os testes de Zwicky (1985) para os dados do PB. Em PB, os clíticos são suscetíveis a processos de sândi externo, como degeminação (da areia -> dareia) e elisão (da orquestra -> dorquestra), não conta para a atribuição de acento e não influencia as regras chamadas segmentais, como harmonia vocálica; porém, os clíticos mostram dependência acentual, visto que, exceto em caso de foco (contrastivo), não podem receber acento frasal. Entretanto, o fato de que os clíticos do PB passam pelos três primeiros testes assumindo características de palavra os forçaria a serem classificados, de acordo com a proposta de Zwicky (1985), como palavras independentes. Zwicky (1985) também apresenta testes de natureza morfológica. Para ele, se um item não pode ocorrer em completo isolamento, se atua como elemento de encerramento de afixação ou cliticização, se é ordenado estritamente com relação a outros morfemas, se segue regras de distribuição e combinação mais simples e restritas e se apresenta pouca ou nenhuma complexidade morfológica, será considerado clítico; do contrário, será palavra. Relativamente a esses testes morfológicos, percebe-se que os clíticos do PB manteriam sua classificação, não sendo alçados à categoria de palavra. Em português, um clítico não pode ocorrer em isolamento, a menos que esteja em algum contexto específico e que receba algum tipo de ênfase peculiar. Além disso, a existência de um proclítico em um sintagma do PB bloqueia prefixações posteriores à palavra hospedeira e a entrada de outros proclíticos de mesma classe morfossintática no mesmo sintagma (não há nada como re de ler, em lugar de de reler, nem duas preposições clíticas, como em de no meio, no mesmo PP). A ordem dos clíticos do PB, além disso, não é livre: alguns são estritamente proclíticos, ao passo que outros, os pronominais, podem ser proclíticos ou enclíticos. Contudo, as regras de distribuição e combinação entre clíticos e hospedeiros é mais simples para alguns (como para os pronominais, que somente se apoiam em verbos) e mais complexas para outros (como para clíticos preposicionais ou conjunções clíticas, que podem se apoiar em NPs, VPs ou mesmo em orações inteiras). Quanto ao último teste morfológico, pode-se dizer que os clíticos do PB apresentam baixa complexidade morfológica, uma vez que são normalmente formados por um único morfema. No entanto, há casos de clíticos formados por dois morfemas (como da, do, na e no, por exemplo); esses clíticos mantêm essa sua classificação pelo fato de que, além de serem inacentuados e pouco proeminentes, apoiam-se no hospedeiro de forma semelhante ao modo como o fazem os clíticos monomorfêmicos. 6

7 Zwicky (1985) propõe, ainda, testes sintáticos para a diferenciação entre clíticos e palavras independentes. O primeiro deles sugere que se, numa combinação do tipo X + Y, X ou Y puderem sofrer apagamento sob identidade, então X e Y serão palavras, não clíticos. Em seguida, o autor indica que, numa combinação X + Y, X e Y serão palavras, não clíticos, se puderem ser substituídos por uma pro-forma. O terceiro teste sintático propõe que se, ainda numa combinação do tipo X + Y, X ou Y puderem sofrer movimento sem que o outro o acompanhe, então X e Y serão palavras, não clíticos. Em português brasileiro, os clíticos comportam-se de maneira mista quanto aos testes sintáticos propostos por Zwicky (1985). Clíticos podem ser apagados sob identidade, quando em orações coordenadas assindéticas ou sindéticas (como em desmaiou de fome ou de medo, que coocorre com desmaiou de fome ou medo, embora talvez a primeira forma, que não apresenta apagamento, seja a mais usual). Os clíticos do PB não podem ser substituídos por pro-formas; porém, no caso dos pronomes pessoais átonos o(s) e a(s) (e variações), é comum a presença não do clítico, mas do pronome pessoal tônico correspondente (como em eu vi-a, que coocorre com eu vi ela, embora a segunda possibilidade seja predominante na modalidade oral da língua). Quanto ao terceiro teste, os clíticos do PB comportam-se conforme o esperado para estes elementos, uma que vez, se seu hospedeiro sofre alguma espécie de movimento, o clítico o acompanha. Percebe-se, pois, que os testes propostos por Zwicky (1985) ora apontam que os elementos por nós tidos como clíticos são de fato dessa categoria, ora apontam para a possibilidade de eles constituírem palavra independente. Porém, como se mencionou anteriormente, o autor parte do pressuposto de que a sequência clítico-hospedeiro forma palavra, ainda que defenda que clíticos não se comportam como afixos. Desse modo, os testes de Zwicky (1985) baseiam-se no fato de que o clítico está estreitamente ligado ao seu hospedeiro, ainda que tenha maior liberdade de combinação com ele do que teria um afixo. No entanto, pode-se pensar que os clíticos do português brasileiro não formam palavra fonológica simples juntamente com seu hospedeiro, visto que apresentam relativa independência com relação a ele (outros elementos podem ser intercalados entre alguns clíticos e a palavra adjacente) e não se comportam como sílabas pretônicas (não sofrem, por exemplo, harmonia vocálica, nem contam, principalmente no caso dos enclíticos, para a atribuição de acento). Se considerarmos que clíticos formam frase fonológica, palavra recursiva ou mesmo grupo clítico com a palavra acentuada adjacente, então a aplicação dos testes de Zwicky (1985) para esses elementos do PB deve ser revista. Zwicky (1985), porém, reconhece que uma das características mais comuns dos clíticos das línguas do mundo é ter dependência acentual quanto a um hospedeiro. Ainda que o autor ressalte que os clíticos eventualmente possam adquirir força, em contexto de ênfase ou de foco, por exemplo, sua pouca proeminência acentual e sua dependência com relação a uma palavra acentuada são predominantes na cadeia da fala. A relação entre clítico e palavra acentuada é discutida na próxima seção, que trata de dados de elevação de /o/ em clíticos do português brasileiro. 4 Clíticos e dependência acentual O comportamento dos clíticos junto a seu hospedeiro relativamente a processos de redução vocálica pode fornecer indicações sobre a dependência acentual dos primeiros e sobre a possibilidade de estes adquirirem status de sílaba pretônica da palavra em que se apoiam. A fim de verificar a realização dos clíticos monossilábicos com /o/, Guzzo (2012) desenvolveu um estudo variacionista a partir de 24 entrevistas sociolinguísticas pertencentes ao BDSer (Banco de Dados de Fala da Serra Gaúcha Universidade de Caxias do Sul) e 7

8 obtidas no município de Flores da Cunha (RS), localidade formada predominantemente por ítalo-descendentes, onde há preservação de características associadas ao falar dialetal, como a manutenção de vogais médias em posição final de palavra. Guzzo (2012) constatou que o fenômeno, que tem aplicação moderada na comunidade (56,4%), é favorecido por falantes mais jovens, moradores da zona urbana, vogal, fricativa alveolar e oclusiva labial seguintes, oclusiva labial/tepe, oclusiva velar e oclusiva alveolar precedentes, clítico com coda e duas sílabas na sequência clítico-hospedeiro. Este último fator pertencia à variável Número de sílabas na sequência clítico-hospedeiro, controlada a fim de que se pudessem obter indícios sobre o papel do clítico no ritmo da língua. Além disso, o resultado dessa variável poderia indicar se palavras com maior número de sílabas estão mais sujeitas a terem enfraquecidas as sílabas mais distantes da tônica. Essa previsão, porém, não se confirmou. Enquanto o fator duas sílabas é considerado favorecedor, com peso relativo de 0,57, os fatores três e quatro sílabas podem ser tidos como neutros, com pesos de 0,52 e 0,45, respectivamente, e o fator cinco ou mais sílabas é desfavorecedor, com peso de 0,42. Esses resultados podem ser observados na tabela a seguir. Tabela 1 Número de sílabas da sequência clítico-hospedeiro (GUZZO, 2012) Fatores Aplicação/Total Frequência Peso Relativo duas (do céu, por mês) 311/519 59,9 0,57 três (do lado, com ela) 891/ ,8 0,52 quatro (do sapato, no ônibus) 626/ ,2 0,45 cinco ou mais (do computador) 188/353 53,3 0,42 TOTAL 2016/ ,4 - Input 0,568 Significância 0,000 Nota-se, pois, que, quanto maior é o número de sílabas da sequência formada por clítico e hospedeiro, menor é o índice de aplicação da regra de elevação. Esses resultados, porém, não trazem indícios sobre a relação entre a elevação vocálica em clíticos e o ritmo da língua. Seria possível supor, por exemplo, que, se houvesse maior preservação da vogal em sequências com duas ou quatro sílabas, esse seria um mecanismo adotado pela língua para a formação de pés binários (com cabeça à esquerda, no caso das sequências de quatro sílabas, em que boa parte dos hospedeiros será uma palavra paroxítona). No entanto, há índices maiores de realização plena da vogal /o/ à medida que aumenta o número de sílabas da sequência formada por clítico e hospedeiro. Uma possível explicação para isso poderia ser o fato de que, quanto maior a distância entre o clítico e a sílaba tônica da palavra, menor a possibilidade de elevação. O estudo de Guzzo (2012) controlou também a variável Distância do clítico da silaba tônica, para que se obtivessem tais indícios sobre a relação entre localização do acento da palavra hospedeira e enfraquecimento (redução) da vogal do clítico. Combinada à variável anteriormente descrita, a verificação do papel deste grupo de fatores permitiria a discussão de evidências relacionadas ao padrão rítmico da língua e ao papel exercido pelos clíticos para sua manutenção. Além disso, analisar o número de sílabas da sequência clítico-hospedeiro e a distância daquele para a sílaba tônica poderia contribuir para que se compreendesse melhor a relação de dependência entre clítico e palavra acentuada. No entanto, todos os fatores presentes na variável Distância do clítico da sílaba tônica se mantiveram em torno do ponto neutro, não sendo, pois, nem favorecedores nem desfavorecedores ao fenômeno da elevação. A tabela 2 traz esses resultados. 8

9 Tabela 2 Distância do clítico da sílaba tônica (GUZZO, 2012) Fatores Aplicação/Total Frequência Peso Relativo três ou mais sílabas (do 276/510 54,1 0,54 professor, no computador) duas sílabas (do sapato) 726/ ,4 0,53 uma sílaba (do céu, por mês) 1014/ ,3 0,46 TOTAL 2016/ ,4 - Input 0,571 Significância 0,000 Ainda que o peso relativo mais alto tenha sido atribuído ao fator três ou mais sílabas (0,54), o que poderia indicar que, mesmo neutro, este fator ainda exerceria papel mais significativo na elevação de /o/, seu índice de frequência foi o mais baixo. Nesse sentido, os fatores duas sílabas e uma sílaba, respectivamente, apresentaram maior aplicação da regra (57,4% e 56,3%). Se fossem levados em conta apenas os percentuais de realização de elevação, se poderia sugerir que os clíticos elevam-se mais quando mais perto da sílaba tônica do hospedeiro, e menos quando mais longe. Isso evidencia que os clíticos de fato dependem do acento da palavra adjacente e que se enfraquecem, sofrendo redução, quando se localizam mais próximos a esse acento. O cruzamento das variáveis Número de sílabas da sequência clítico-hospedeiro e Distância do clítico da sílaba tônica, porém, não traz índices claros com relação à possibilidade de haver maior elevação da vogal /o/ do clítico quando este se localiza mais perto da vogal tônica. Observe-se o quadro 1. Quadro 1 Cruzamento das variáveis Número de sílabas e Distância do clítico da tônica Número de sílabas/ Distância da tônica duas três quatro cinco ou mais uma sílaba 60% 54% 57% - duas sílabas - 63% 55% 62% três ou mais % 53% O quadro mostra que, em casos em que a distância do clítico para a tônica é de uma sílaba (como em do céu, do lado, por casa, com máquina), há maior frequência de elevação (60%) quando a sequência formada por clítico e hospedeiro possui duas sílabas apenas (como em do céu, por mês). Entretanto, este índice não é significativamente superior aos obtidos por sequências de três (54%) ou quatro sílabas (57%) para quando a distância da tônica é de apenas uma sílaba. Relativamente a quando há duas sílabas de distância entre o clítico e a tônica (como em do jornal, no domingo, por semana), os maiores índices de aplicação da elevação foram obtidos para quando há três sílabas na sequência clítico-hospedeiro (63%, como em no jornal, pro irmão) ou cinco ou mais (62%, como em com parquímetro). Neste caso, o menor índice foi obtido quando há quatro sílabas na sequência (55%, como em por semana, do sapato, no domingo). A menor frequência de redução nesse contexto poderia mostrar que a vogal do clítico se preserva de modo que se mantenha o ritmo binário da língua. Seria possível pensar, além disso, que, se o clítico for incorporado à palavra adjacente, este e a primeira sílaba do hospedeiro formam um pé binário. Quando há três ou mais sílabas de distância entre o clítico e a sílaba tônica do hospedeiro, há maior índice de elevação em contextos em que o número de sílabas da sequência é quatro (56%, como em pro professor, o promotor, no matagal). Entretanto, este 9

10 valor é muito próximo ao obtido quando há cinco ou mais sílabas na sequência clíticohospedeiro (53%, como em do computador). Percebe-se que, de modo geral, os valores obtidos para a relação entre número de sílabas da sequência clítico-hospedeiro e distância do clítico da sílaba tônica são próximos entre si, o que não permite confirmar a maior influência de uma ou outra configuração métrica para a redução vocálica em clíticos. O resultado obtido para o cruzamento entre contextos com quatro sílabas na sequência clítico-hospedeiro e duas sílabas de distância entre o clítico e a tônica, mencionado anteriormente, poderia indicar tendência à manutenção do ritmo binário da língua e a formação de pés com cabeça à esquerda, com o clítico atuando como cabeça do pé formado por ele e pela primeira sílaba do hospedeiro. Entretanto, o resultado obtido para a variável Vogal da sílaba seguinte, também controlada no estudo de Guzzo (2012), indica que o clítico não assume papel de sílaba pretônica, visto que não é atingindo pela regra de harmonização vocálica. Observe-se a tabela a seguir: Tabela 3 Vogal da sílaba seguinte (GUZZO, 2012) Fatores Aplicação/Total Frequência Peso Relativo média (no morro, por mês) 1026/ ,9 0,52 baixa (do bairro) 485/852 56,9 0,48 alta (do dia, no mundo) 505/952 53,0 0,47 TOTAL 2016/ ,4 - Input 0,568 Significância 0,000 Nota-se, pois, que todos os fatores controlados se mantêm em torno do ponto neutro, não exercendo papel na elevação de /o/ em clíticos. Além disso, o fator vogal alta na sílaba seguinte, que desencadearia harmonia vocálica se o clítico se comportasse como sílaba pretônica, é o fator com menor índice de frequência de aplicação da regra (53%). Desse modo, pode-se concluir que, como o clítico não age como sílaba pretônica com relação a seu hospedeiro, ele não forma pé com a primeira sílaba da palavra adjacente (no caso em que esta possui três sílabas, conforme discutido anteriormente). Porém, o fato de haver menor índice de redução vocálica quando a sequência formada por clítico-hospedeiro possui quatro silabas e quando a sílaba tônica da palavra está a uma distância de duas sílabas do clítico, a tendência aparente da língua é manter o ritmo binário, evitando a elevação vocálica no clítico. A análise dos resultados de Guzzo (2012) para a elevação de /o/ em clíticos confirma o fato de que os clíticos do português brasileiro dependem do acento de seu hospedeiro, o fato de que seu índice de redução está associado, de certa forma, à manutenção do ritmo binário da língua e o fato de que clíticos não se comportam como sílabas pretônicas, não sendo, portanto, incorporados ao hospedeiro. Além disso, atesta a ideia de que clíticos são elementos fracos e inacentuados, visto que, mesmo numa comunidade em que há contato com dialeto italiano (onde, pois, espera-se que vogais finais sejam mantidas), a redução vocálica foi observada na maioria dos contextos (56,4%). 5 Considerações Finais A discussão de alguns conceitos de clíticos, a aplicação dos testes de Zwicky (1985) ao português brasileiro e a análise do estudo de Guzzo (2012) sobre elevação de /o/ em clíticos permitem observar que os clíticos do PB apresentam comportamento misto com relação à palavra adjacente, assemelhando-se ora a palavra independente, ora a afixo, e que 10

11 esses itens de fato dependem do acento de seu hospedeiro, visto que são formas fracas e inacentuadas. A revisão das definições de clítico possibilitou considerar que os clíticos do português brasileiro são elementos não acentuados, fracos, monossilábicos e dependentes de uma palavra acentuada, possuem mobilidade limitada e são formas passíveis de redução. São clíticos do PB, pois, pronomes átonos (me, se, o, te, etc), artigos (o, a, etc), conjunções (que, se, etc) e preposições (de, por, com, etc). A aplicação dos testes de Zwicky (1985) permitiu observar que os clíticos do PB somente teriam essa classificação após sua submissão aos testes morfológicos e sintáticos. Seu resultado nos testes fonológicos os enquadraria na categoria de palavra independente. Entretanto, o autor considera que os clíticos incorporam-se ao hospedeiro, formando uma única palavra, o que não é a visão adotada neste estudo. Quanto à análise dos resultados de Guzzo (2012) para a elevação de /o/ em clíticos, pode-se afirmar que esses elementos não se comportam como sílabas pretônicas, uma vez que não sofrem harmonia vocálica, e que dependem acentualmente de seu hospedeiro, visto que são fracos e passíveis de redução. A relação entre o clítico e seu hospedeiro contribui para a manutenção do ritmo binário da língua, especialmente em casos em que a sequência formada por clítico e hospedeiro possui quatro sílabas e acento a uma distância de duas sílabas do clítico. Referências BISOL, L. O clítico e seu hospedeiro. Letras de Hoje. Porto Alegre. v. 40, n. 3, p , setembro, CÂMARA Jr., J. M. Estrutura da língua portuguesa. 31.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010 [1970]. GUZZO, N. B. Elevação de /e, o/ em clíticos: indícios sobre sua prosodização. Anais eletrônicos do 2º CIELLI Colóquio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários e do 5º CELLI Colóquio de Estudos Linguísticos e Literários (submetido para publicação) NESPOR, M.; VOGEL, I. Prosodic phonology. Dordrecht, The Netherlands: Foris Publications, SELKIRK, E. The prosodic structure of function words. In: BECKAMN, J; DICKEY, L.W.; URBANCZYK, S. (Eds.) Papers in Optimality Theory. University of Massachussets Occasional Papers 18. Amherst, MA: GLSA, VIGÁRIO, M. C. The prosodic word in European Portuguese. Lisboa: Universidade de Lisboa, f. Tese (Doutorado em Letras) Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Portugal, ZWICKY, A. M. Clitics and particles. Language. vol.61, n.2, p , ZWICKY, A. M. On clitics. Indiana University Linguistics Club. Fevereiro, ZWICKY, A. M. What is a clitic? In: NEVIS, J. A.; JOSEPH, B.D.; WANNER, D.; ZWICKY, A. M. (Eds.). Clitics: a comprehensive bibliography, Philadelphia: Benjamins,

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