FENÔMENOS NATURAIS OU CONSEQÜÊNCIAS DAS AÇÕES
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- Thereza Castilhos Schmidt
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1 EVENTOS EXTREMOS: FENÔMENOS NATURAIS OU CONSEQÜÊNCIAS DAS AÇÕES HUMANAS? 28 de fevereiro de 2011 Maria Assunção Faus da Silva Dias Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo
2 Definição de evento extremo Alguns exemplos de eventos extremos Mudanças observadas nos eventos extremos Atribuição de causas das mudanças observadas Aquecimento global (CO2, CH4, NO, ) Aerossóis Mudanças de uso da terra
3 No seu 4º relatório em 2007, IPCC define evento extremo do ponto de vista físico: An event that is rare at a particular place and time of year. Definitions of rare vary, but an extreme weather event would normally be as rare as or rarer than the 10th or 90th percentile of the observed probability density function. By definition, the characteristics of what is called extreme weather may vary from place to place in an absolute sense...when a pattern of extreme weather persists for some time, such as a season, it may be classed as an extreme climate event, especially if it yields an average or total that is itself extreme (e.g., drought or heavy rainfall over a season).
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5 O fenômeno e observado é cíclico cc coouou faz parte de uma tendência de longo prazo? 1,5 1 0,5 0-0, ,5
6 Emanuel, 2007
7 Do ponto de vista social: eventos extremos são aqueles que provocam Impactos Extremos Aqueles que envolvem risco mortes, desabrigados, danos materiais Tem a ver com a vulnerabilidade e a resiliência Vulnerabilidade é a susceptibilidade que tem as pessoas, suas atividades,,posses e infraestrutura às perdas e danos quando sujeitas a eventos físicos de diferentes ordens de magnitude. Resiliência tem a ver com o tempo de recuperação após um evento extremo baseado num processo prévio de adaptação e num aprendizado de como lidar com desastres.
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11 Swiss Reinsurance Company Ltd
12 Número de vítimas
13 Perdas por catástrofes, asseguradas
14 Catástrofes em 2008, por região
15 Sigma Table of Catastrophic events for 2008
16 EVENTOS EXTREMOS DE CHUVA NO BRASIL
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18 ALGUNS EXEMPLOS DE EVENTOS EXTREMOS
19 Inundações em São Paulo Isto é - São Paulo, 10 de fevereiro de 2004 A avenida Aricanduva virou rio. O resgate de pessoas chegou a ser feito de helicópteros. Em todo o País, os números são assustadores. Já são 98 mortos, 120 feridos, mais de 120 mil desabrigados em 405 cidades, 14 grandes barragens e casas totalmente destruídas, além de 28 mil danificadas.
20 São Paulo, 27 de fevereiro de 2011
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24 PDF da precipitação diária i no IAG para janela de 20 anos mm/day
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27 Liebmann et al 2001 J. Climate
28 Liebmann et al 2004
29 Chuva em JFM na Região Sul do Brasil Vazão do Rio Iguaçú em Salto Caxias Temperatura da Superfície do Mar no Atlântico SW
30 RIO PARANÁ, RIO PARAGUAI
31 condições normais Inundações no rio Paraná 1997/ Rio Paraná em Itaipu Vazões Naturais Médias Anuais (m3/s)
32 Walter Collichonn et al
33 Região Serrana do Rio de Janeiro Janeiro 2011: mais de 800 mortos e 500 desaparecidos
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37 Acumulado de Chuva entre 00UTC 12 00UTC 13/jan/2011 Desempenho com 1 km de resolução espacial il BRAMS 1 km mm BRAMS 1 km : NX NY = BRAMS 1 km : NX, NY = 500, processos > 2 ½ h de processamento 24 horas de previsão.
38 Comparação com rede INMET : Distribuição Espacial e Quantitativa da Chuva Cidade/Região Chuva Acumulada (24h, mm) INMET BRAMS 1 km (24h, mm) Nova Friburgo (NF) 162,6 158,0 Teresopolis (TE) 78,6 88,3 Petropolis (PE) 7, 8 4,0 Note a precisão do modelo em capturar o gradiente de chuva com valores bastante próximos aos observados pelo INMET.
39 Comparação com rede INMET Nova Friburgo BRAMS 2km Acumulado 24 h: 162,6 mm Acumulado 24 h: 139,9 mm
40 Comparação com rede INMET Nova Friburgo BRAMS 1km Acumulado 24 h: 162,6 mm Acumulado 24 h: 158,0 mm
41 Comparação com rede INMET Teresópolis BRAMS 2km Acumulado 24 h: 78,6 mm Acumulado 24 h: 88,8mm
42 Comparação com rede INMET Teresópolis BRAMS 1km Acumulado 24 h: 78,6 mm Acumulado 24 h: 88,3mm
43 Furacão Catarina
44 Efeitos do Furacão Catarina
45 Blocking index and EVWS (every 6 hours for Marchs , smoothed) The combination of the extreme values of BI and shear for Catarina was unprecedented Pezza, A. B., and I. Simmonds, 2005: The first South Atlantic hurricane: Unprecedented blocking, low shear and climate change. Geophysical Research Letters, 32, L15712, doi: /2005GL
46 Região de ocorrência de deslizamentos de encostas em Santa Catarina em novembro de 2008
47 Blumenau Balneário Camboriu
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51 Chuvas no Piauí Abril 2009
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53 120 Chuva Teresina, PI (mm)
54 Seca na Amazonia em 2005
55 Tornados
56 Casos de tornado registrados por estado e por ano no Brasil AM 0,94% AL 0,47% SP 21,60% AP 0,47% BA 2,35% CE 1,88% GO 2,35% MA MG 0,94% 0,94% MS 3,76% PR 10,33% PA PE 516% 5,16% 0,47% SC 21,60% RS 20,66% RJ 5,63% RO 0,47% Núm mero de casos de tornados no Brasil, por ano
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58 Deaths/(Million inhabitants) due to Tornados in the USA
59 ATRIBUIÇÃO DE CAUSAS
60 O mundo, segundo os modelos climáticos ANOS 70 ANOS
61 Modelos climáticos usados nas avaliações do IPCC: FAR (1990), SAR (1996), TAR (2001) e AR4 (2007). A complexidade d dos modelos dl vem aumentando e os cenários são mais consistentes e aderentes ao clima atual Mas a simulação de eventos extremos de chuva ainda precária
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63 Bonan, 2008
64 A cadeia de processos que define o clima Interações oceano-terra- atmosfera Teleconexões do clima terreste Energia Solar Interações com geleiras 100 dias Interações biogeoquímicas 1000 dias Impactos climáticos 10 dias Concentração de gases de efeito estufa 1 dia
65 Sol limá ático Sis stem ma C Camada de Mistura (meses) Oceano profundo ( anos) OCEANOS ATMOSFERA (semanas-meses) Camada Limite Atmosférica (dias) Gelo Oceânico (meses, décadas) Neve (dias) Geleira ( anos) Camadas de gelo (10 k anos) Lagos, litosfera, biosfera (meses, décadas) CONTINENTES Tectônica fluxo térmico da terra/forçante antropogênica
66 Relative changes in precipitation (in percent) for the period , relative to Values are multimodel averages based on the SRES A1B scenario for December to February (left) and June to August (right). White areas are where less than 66% of the models agree in the sign of the change and stippled areas are where more than 90% of the models agree in the sign of the change. Chapter 10
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68 Eventos Extremos
69 Aerosol-cloud-precipitation feedbacks AEROSOLS CCN Activation IN Activation Cloud/Aerosol Radiative Transfer Cloud Microphysics i Cloud Dynamics PRECIPITATION Aerosol Wet Removal
70 Conceptual model: HAIL Graphics by Robert Simmon, NASA
71 Temperatura Aerossóis Efeito Estufa Mudança do uso da Terra Tempo
72 Chuva Aerossóis Efeito Estufa Mudança do uso da Terra Tempo
73 AÇÕES DE GOVERNO E DA SOCIEDADE PARA ADAPTAÇÃO
74 United Nations Convention on The Hyogo Framework for Action Climate Change Bali Action : Bulding the Resilience Plan, Dezembro 2007 of Nations and Communities to Intensificar as ações de Disasters Hyogo, Kobe, Japan, gerenciamento de risco e das Governos concordaram em estratégias para redução de risco, integrar a adaptação às incluindo mecanismos de mudanças climáticas com a tranferência de risco como seguros, e estratégias de redução de riscos para diminuir o impacto de desastres nos países em desenvolvimento redução de risco associado a desastres naturais através de: Identificação dos riscos de desastres naturais associados ao clima Definição de medidaspara redução de riscos associados a desastres A melhoria e o uso rotineiro de informações de riscos associados ao clima por planejadores, engenheiros e outros tomadores de decisão
75 CONCLUSÃO
76 Oseventos extremos expõe asvulnerabilidades nossistemas sistemas humanos e naturais. Os sistemas em geral estão adaptados à ocorrência histórica de eventos extremos. Mudanças na frequencia de ocorrência dos eventosextremosé uma formas mais significativas pela qual a sociedade deve sentir as mudanças climáticas. O impacto dos eventos extremos do futuro, alguns além da experiência histórica, vai depender do grau da mudança climática e da vulnerabilidade futura. A capacidade de adaptação de sistemas socio econômicos é determinadabasicamente porfatores como pobreza e disponibilidade de recursos. Um dos fatores que reduz a vulnerabilidade e aumenta a resiliência é a existência de instituições fortes e atuantes.
77 O impacto da ocorrência de eventos extremos depended de Mudanças no clima Vulnerabilidade e resiliência da sociedade O grau dos impactos está ligado à capacidade da sociedade de responder ao desastre. Vulnerabilidade é formada por fatores como Dinâmica da população e seu status econômico Medidas de adaptação como Zoneamento e códigos de construção Preparação para desastres Eficiência no uso da água Seguro de vida e propriedade
78 Obrigada pela atenção!
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