retrato milícias europa crise na No Rio, elas fazem a lei em mais de 300 favelas dobrasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "retrato milícias europa crise na No Rio, elas fazem a lei em mais de 300 favelas dobrasil"

Transcrição

1 retrato dobrasil DEBATE POR QUE A CIÊNCIA PARECE NÃO FAZER PARTE DOS HÁBITOS CULTURAIS DO POVO BRASILEIRO? r$ 8,00 n O 38 setembro de 2010 milícias No Rio, elas fazem a lei em mais de 300 favelas tortura nas cadeias Um crime comum no dia a dia dos presos brasileiros crise na europa Governos furtam direitos sociais em busca de recursos As estruturas do Estado de bem-estar social, consolidadas na Constituição de 1988, são corroídas por um sistema tributário injusto que privilegia os mais ricos música UM PERFIL DE PAULO MOURA ( ), O MAGO PLEBEU DA CLARINETA TRANSPARENTE

2 retrato dobrasil n o 38 setembro de Ponto de Vista estamos com dilma A direção da Editora Manifesto apoia o voto na candidata, mas acha que é preciso reavaliar com rigor os pretensos sucessos do governo Lula 08 WELFARE STATE À BRASILEIRA Nosso Estado do bem-estar social está de pé. Mas é muito limitado pelo débil financiamento, que poupa os mais ricos [Armando Sartori] 12 que sufoco! Há dez anos a cidade de São Paulo renegociou sua dívida, hoje três vezes maior. Para evitar um colote, discutem-se novas condições de pagamento [Rafael Hernandes] 16 a lei somos nós As milícias, grupos parapoliciais formados por agentes e ex-agentes públicos do Estado, dominam mais de 300 favelas do Rio de Janeiro [Marcelo Salles] 32 ricos, malvados e decadentes Para os governos europeus vale tudo para sair da crise e salvar suas empresas trilionárias, até mesmo solapar os direitos sociais [Antônio Martins e Pep Valenzuela] GettyImages 20 tortura-se O primeiro levantamento sistematizado sobre maus-tratos nas carceragens do País revela que as autoridades fazem vista grossa para esse tipo de crime [Roberto Jordão] 26 nobel no fim do túnel? Nossa ciência tem espaço e reconhecimento internacional. Mas não faz parte do cotidiano da cultura brasileira. Por quê? [Flávio de Carvalho Serpa]

3 fale conosco: Joaquim Nabuco O INQUIETO MAGO DA CLARINETA Uma homenagem a Paulo Moura ( ), que deixou uma bela e contraditória obra para a história da música brasileira [Tárik de Souza] 38 festival de derrotas Até quem ganhou perdeu nas eleições estaduais do México. O país está estagnado economicamente e vive às voltas com o combate ao tráfico [Yuri Martins Fontes] ERRATA No artigo Nas mãos dos gatos, na última edição, o gráfico à página 18 foi publicado sem alguns dados. Ao lado, o gráfico corrigido Varejo Tecnologia Serviço Finanças Outros 44 a imaginação no poder Entrevistamos Newton Cannito, roteirista e diretor de cinema, o mais jovem a assumir a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura [Leandro Saraiva] Alimentos Mídia-entretenimento-comunicação Imóveis Indústria manufatureira Petróleo e gás cartas à REDAÇÃO cartas@retratodobrasil.com rua fidalga, 146 conj. 42 cep são paulo - sp assinaturas vendas@retratodobrasil.com tel ou de 2 a a 6 a, das 9h30 às 17h atendimento AO ASSINANTE assinatura@retratodobrasil.com tel de 2 a a 6 a, das 9h às 17h Para anunciar comercial@retratodobrasil.com tel ou de 2 a a 6 a, das 9h30 às 17h CIRCULAÇÃO em bancas circulacao@retratodobrasil.com edições anteriores vendas@retratodobrasil.com REDAÇÃO redacao@retratodobrasil.com tel Entre em contato com a redação de Retrato do Brasil. Dê sua sugestão, critique, opine. Reservamo-nos o direito de editar as mensagens recebidas para adequá-las ao espaço disponível ou para facilitar a compreensão. capa Ilustração de Laerte Silvino. Foto de Paulo Moura: Folhapress EXPEDIENTE - SUPERVISÃO EDITORIAL Raimundo Rodrigues Pereira EDIÇÃO Armando Sartori SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Thiago Domenici REDAÇÃO Carlos Azevedo Flávio Dieguez Leandro Saraiva Lia Imanishi Rafael Hernandes Sônia Mesquita Tânia Caliari EDIÇÃO DE ARTE Pedro Ivo Sartori ESTAGIÁRIOS Simone Freire de Carvalho Willian Monte Olivio REVISÃO Silvio Lourenço Felipe Bio [OK Linguística] COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Antonio Martins Carla Bispo Flávio de Carvalho Serpa Giuseppe Bizzarri Laerte Silvino Marcelo Salles Pep Valenzuela Pietro Antognioni Rafael Calças Roberto Jordão Tárik de Souza Weberson Santiago Yuri Martins Fontes Retrato do BRASIL é uma publicação mensal da Editora Manifesto S.A. EDITORA MANIFESTO S.A. PRESIDENTE Roberto Davis DIRETOR VICE-PRESIDENTE Armando Sartori DIRETOR ADMINISTRATIVO Marcos Montenegro DIRETOR EDITORIAL Raimundo Rodrigues Pereira DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Sérgio Miranda GERENTE COMERCIAL Daniela Dornellas REPRESENTANTE EM BRASÍLIA Joaquim Barroncas Tel ADMINISTRAÇÃO Neuza Gontijo Maria Aparecida Carvalho OPERAÇÃO EM BANCAS Assessoria EDICASE [ Distribuição Exclusiva em Bancas Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A Manuseio FG Press

4 Ponto de Vista Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress Estamos com Dilma E por uma reavaliação da situação social e da política econômico-financeira do País a diretoria da Editora Manifesto, responsável pela publicação de Retrato do Brasil, decidiu, em reunião realizada no final de julho, recomendar a seus leitores o apoio à candidatura de Dilma Rousseff na eleição presidencial. A decisão foi tomada por maioria absoluta a minoria propôs o apoio à anulação do voto. Foram passadas em revista as quatro candidaturas mais destacadas de Dilma, José Serra (ao alto, com Dilma em debate ocorrido no mês passado), Marina Silva e Plínio de Arruda Sampaio. No entendimento de nossa diretoria, a candidata do PT é a que mais une o campo das forças democrático-populares, ao qual nos consideramos ligados. A Editora Manifesto, criada em 1997, realiza atividades jornalísticas de acompanhamento dos fatos mais relevantes do dia a dia. Busca, dessa forma, contribuir para a elevação do nível de consciência, organização e bem-estar material e cultural dos trabalhadores. Considera-se parte do movimento amplo e diversificado que, surgido em meados do século XIX quando o capitalismo se consolidava e a democracia liberal das revoluções inglesa, americana e francesa ocorridas nos dois séculos anteriores mostrava suas imensas limitações, tem como objetivo desenvolver a luta por uma democracia mais avançada. Para ficar em poucos exemplos: as jornadas de trabalho praticamente não tinham limites e o direito de voto era restrito aos senhores da terra e aos endinheirados. O mundo mudou muito. No século XX, surgiram, em vários países, regimes de democracia popular. Tais regimes fracassaram em muitos locais. Mas, em outros, eles persistiram. No Brasil, onde o regime político baseado no sistema de concentração da propriedade industrial e fundiária persiste há séculos como um dos mais injustos do mundo, a necessidade da construção de uma democracia nova é atual e gritante. No nosso entendimento, as candidaturas do ex-torneiro mecânico Luiz Inácio Lula da Silva, desde a primeira, de 1989, até a última, para sua reeleição como presidente, em 2006, representaram passos na direção de uma mudança para o Brasil. E a candidatura de Dilma Rousseff, agora, é a que melhor se presta à continuação dessa mudança. A candidatura de José Serra está irremediavelmente marcada pelo conservadorismo das forças que o apoiam e controlam o PSDB e o partido dos liberais, o DEM. E sua campanha, até o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV, se inclinou para a direita de tal forma que é surpreendente que tenha existido pessoas que, por conhecerem as evidentes qualidades pessoais do candidato, 4 retratodobrasil 38

5 imaginaram que ele pudesse de alguma forma se desligar do bloco de forças ao qual está, há tempos, amarrado. A candidatura de Marina Silva, do PV, também surpreende pelo conservadorismo. Muitos imaginaram, de início, que ela pudesse abrir uma via nova no debate eleitoral. Mas ela não o fez: ancorada em grandes empresários, apresentou-se, em parte, como um meio-termo entre Dilma e Serra. E, o que é pior, em parte também como mais confiável para o mercado no caso, ao propor autonomia para o Banco Central brasileiro, essa espécie de legislador que, apesar de não eleito, tem supremacia nas questões financeiras do País. MOVIMENTO AMPLO A candidatura de Plínio de Arruda Sampaio, do Psol, não foi descartada. O candidato, uma grande figura da esquerda brasileira, apresentou, até agora, propostas generosas, como a de atacar o absurdo grau de concentração de propriedade da terra no País e a de cobrar uma auditoria nas contas do endividamento público. Entretanto, seu partido não demonstra preocupação com a necessidade de unir um leque amplo de forças para realizar as transformações que Arruda Sampaio anuncia. A nosso ver, uma situação nova no País só pode ser criada a partir de um movimento amplo, que deve ser liderado pelo bloco de forças do campo democrático-popular onde estão operários, camponeses, trabalhadores de camadas médias e grande massa de marginalizados e excluídos do sistema. Mas tal movimento deve ser capaz de carregar consigo, também, os milhões de pequenos e médios empresários cujos empreendimentos são prejudicados pelo sistema financeirizado e oligopolizado que vigora no Brasil. No nosso apoio à candidatura Dilma, no entanto, não está um endosso à avaliação, que muitos fazem, dos avanços qualitativos que teriam ocorrido na situação social e econômica do País nos dois governos do presidente Lula. De fato, aqui, ocorreu outra coisa. Como o próprio presidente já disse, nunca os ricos ganharam tanto e nunca os pobres melhoraram tanto de vida. No artigo que publicamos nesta edição ( Welfare state à brasileira ) demonstra-se, com precisão, uma redistribuição de renda que, iniciada ainda nos anos 1990, acentuou-se nos dois mandatos de Lula. Segundo o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, isso se deve à consolidação das estruturas do Estado de bem-estar social brasileiro pela Constituição de O Ipea avalia que o gasto social realizado por União, estados e municípios, por meio dessas estruturas, é responsável, direta ou indiretamente, por mais de 40% do PIB brasileiro tem um peso econômico muito importante, portanto. Mas, como mostramos, nosso welfare state é bem limitado. E, dada a precariedade das informações utilizadas, as avaliações de seus resultados devem ser feitas com cautela. As candidaturas do ex-torneiro mecânico Luiz Inácio Lula da Silva, de 1989 a 2006, representaram passos na direção de uma mudança para o País. E a candidatura de Dilma Rousseff é a que melhor se presta à continuação dessa mudança Uma das questões importantes relacionadas com isso é a do financiamento dos programas sociais. Esse financiamento depende da arrecadação tributária, que, no caso brasileiro, é fortemente regressiva isto é, incide proporcionalmente mais sobre os mais pobres do que sobre os mais ricos. Outra diz respeito a uma avaliação realmente ampla dos efeitos dessa política. Os trabalhos do Ipea e de outras instituições se limitam a verificá-los essencialmente entre os assalariados, excluindo os grandes proprietários. E aí fica-se sem saber se houve uma verdadeira redistribuição da riqueza: isto é, se a riqueza dos grandes proprietários, que de fato têm muito, foi redividida com os trabalhadores mais pobres e os marginalizados ou se houve apenas uma redistribuição de renda da camada mais alta de assalariados para as mais baixas e para os excluídos socialmente. Três exemplos hipotéticos de rendas familiares ajudam a entender melhor a questão. Imaginemos uma família de quatro pessoas cuja renda per capita fosse de um salário mínimo mensal. Praticamente toda essa renda seria destinada à compra de alimentos e outros gêneros de primeira necessidade, como roupas. Dificilmente sobraria algo. Se, no entanto, uma família do mesmo tamanho tivesse renda per capita de cinco salários mínimos mensais, a possibilidade de poupança aumentaria, embora fosse provável que a maior parte da renda também fosse ainda empregada em consumo. Se a renda per capita fosse de 25 salários mínimos, é claro que a poupança seria muito maior. IMPOSTO INDIRETO Desses exemplos se conclui que, quanto mais alta a renda, maior o nível de poupança. Isso não quer dizer que o gasto no consumo não varie de acordo com o nível de renda. Ao contrário: quanto mais alta a renda, além de a quantidade de bens consumidos ser maior e mais variada, há uma tendência à sofisticação, o que implica maior gasto. Mas como a quantidade de alimentos, assim como de outros bens que uma pessoa pode consumir diariamente, não é, evidentemente, ilimitada, apesar da diferença de qualidade, a renda empregada no consumo é sempre limitada. É fácil perceber isso. No caso da família com menor renda, o rendimento total é algo como pouco mais de 2 mil reais mensais. Se essa família poupasse 5%, ela gastaria 1,9 mil reais em consumo. Já a família com renda per capita de até cinco salários mínimos algo como 10 mil reais de renda total, mesmo que gaste o triplo com o consumo, perto de 6 mil reais, terá como poupar 40% do ganho familiar. E a família com renda de 25 salários mínimos per capita 50 mil reais no total pode gastar, digamos, o equivalente a 20 mil reais mensais 10 vezes o consumo da família mais pobre e mais que o triplo do da família de renda média e ainda assim poupar 60% dos rendimentos. 38 retratodobrasil 5

6 O sistema tributário brasileiro se baseia nos chamados impostos indiretos, que têm no consumo sua principal fonte de arrecadação. Em consequência disso, levando-se em consideração as diferenças relativas do consumo em cada uma das famílias, são as mais pobres que acabam penalizadas. Assim, nos exemplos anteriores, a família que consome a maior parte de sua renda (95%) é relativamente mais atingida pela tributação do que as demais sobre a família média e a mais rica, os tributos indiretos recaem, respectivamente, sobre 60% e 40% da renda. Isto é: apesar de consumirem mais e melhor, elas são, relativamente, menos taxadas. TRIBUTOS DIRETOS É claro que é entre os de maior renda que, relativamente, menos consomem e mais poupam que se encontram os verdadeiros ricos. Riqueza é, em essência, o estoque da renda é a parte não consumida e acumulada. Essa acumulação pode se dar de diversas formas: em bens imóveis, em aplicações financeiras, em investimentos produtivos (fábricas, por exemplo) etc. É sobre os rendimentos da riqueza que são aplicados, em sua maior parte, os tributos diretos sobre juros ganhos com aplicações financeiras, aluguéis, lucros do capital etc. E os tributos diretos são bem mais brandos do que os indiretos. O que significa que as famílias de maior renda, que poupam mais, são relativamente menos taxadas. Ou seja: nosso Estado de bem-estar social é capenga na verdade, o que ele proporciona às camadas mais necessitadas da população é, em grande parte, financiado por elas mesmas, graças à regressividade tributária. O que implica que a redistribuição de renda seria outra se o nosso sistema tributário fosse progressivo isto é, taxasse proporcionalmente mais os de maior que os de menor renda. Essa conclusão lógica, no entanto, não pode ser comprovada empiricamente. Isso porque, além de injusto socialmente, o Brasil é um país injusto estatisticamente. As pesquisas poupam os mais ricos. Os dados disponíveis acabam sendo restritos aos rendimentos do trabalho quer dizer, aos trabalhadores assalariados. A avaliação dos rendimentos exclui os vindos da riqueza. O próprio presidente do Ipea reconhece os limites do diagnóstico da situação social decorrente desses problemas. E menciona a altíssima concentração da propriedade fundiária no País como o indicador mais adequado para mensurar, de fato, a desigualdade. Quando se incluem os verdadeiramente ricos os que mais renda acumulam, os resultados mudam muito. Tome-se o exemplo dos EUA, onde as estatísticas não se limitam aos assalariados. Lá, os 50% mais pobres detêm apenas 2,5% da riqueza. Na outra ponta, os 5% mais ricos ficam com mais de 60% só o 1% mais rico detém 33,8% do total. O mais espantoso é que a riqueza da metade mais pobre algo como 150 milhões de pessoas é pouco maior que a acumulada pelos 400 maiores ricaços americanos, todos bilionários. AÇÃO DO LOBBY Entre nós, não há sinais de que ricaços próximos desse tipo estejam empobrecendo. Não porque tenha havido um conjunto de ações voltadas para o estrito favorecimento dos milionários. Mas porque, desde que se derrubou a ditadura e se pensava em fazer grandes mudanças, a concepção de política econômica que existe no País de fato não mudou muito, ou seja, continua favorecendo os grandes grupos empresariais industriais, bancários, comerciais e do agronegócio em detrimento dos médios e pequenos. E, com isso, a riqueza, ao invés de ser distribuída, fica concentrada. Não se pode esquecer que, a partir do exato momento em que entrou em vigor a Constituição de 1988 que procurou estabelecer um Estado de bem-estar social no País, passou a funcionar também o lobby do grande capital. Por exemplo, foi suspensa imediatamente, ainda que na prática, a lei que limitava a cobrança de juros. E, pouco depois, em 1992, se estabelecia a anomalia que persiste, até agora, de o Brasil ser o único Arruda Sampaio: as propostas do candidato do Psol não dão margem a pequenos avanços, que permitem acumular forças Alessandro Shinoda/Folhapress 6 retratodobrasil 38

7 ABr Marina (com o vice, Guilherme Leal): ela tenta ficar no meio, entre Dilma e Serra, e, como ele, propõe-se a fazer mais do mesmo a manter os maiores juros do mundo. É parte dessa mesma política a distribuição a um punhado de grandes empresas, a juros favorecidos, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 72% de 116 bilhões dos 180 bilhões de reais, repassados pelo Tesouro ao banco. Apesar de essa política ser apresentada como positiva, pois fortaleceria grandes grupos nacionais, nossa dependência externa vem se acentuando. O balanço da conta de transações correntes, que reflete parte essencial das relações econômicas do País com o exterior (por meio do comércio externo de mercadorias e de serviços), mostra um déficit crescente que, estima-se, pode chegar ao fim deste ano perto dos 50 bilhões de dólares. TRANsFORMAÇÃO Qual a explicação para esse déficit? Parece incrível, mas ele é devido à alta taxa de crescimento da economia. Embora o Brasil tenha uma ampla parcela de sua população vivendo em condições miseráveis, está proibido de crescer aceleradamente, sob pena de fazer periclitar suas contas externas. Uma parte da explicação para tal dilema encontra-se na política de abertura aos capitais estrangeiros. Tome-se o caso do setor de telefonia, dominado por empresas estrangeiras. Esses grupos faturam em reais mas, quando querem remeter seus grandes lucros e dividendos para as matrizes como neste período de crise nos EUA e na Europa, precisam de dólares. Só que em suas atividades eles não Grandes questões foram esquecidas nesta campanha. A diretoria da Manifesto acha um erro considerar que o Brasil esteja no bom caminho. Mas avalia que as principais candidaturas alternativas à de Dilma não respondem aos desafios que o País enfrenta geram dólares. É preciso, portanto, que o País obtenha divisas estrangeiras por meio de superávit na balança comercial ou de investimentos externos. No primeiro caso, o Brasil depende cada vez mais da exportação de commodities. E, no segundo, em grande parte, de oferecer condições muito favoráveis aos investimentos externos. Só que o principal instrumento para atrair capital externo ao País é a taxa de juros alta. E isso é contraditório. Juro alto significa grande procura por reais, valoriza a moeda brasileira. E a valorização do real prejudica as exportações. Por sua vez, a concentração de esforços na produção de commodities limita o conjunto da economia: pouco ajuda a aprofundar o desenvolvimento tecnológico e gera empregos, em geral, com baixa remuneração. Como já dissemos, pouco ou nada se fala dessas grandes questões na campanha eleitoral. A diretoria da Editora Manifesto avalia que é um erro considerar que o Brasil esteja no bom caminho. E acha que, nas alternativas apresentadas à candidatura Dilma, as de José Serra e Marina Silva se propõem a fazer mais do mesmo. Ou pior. Avalia também que a candidatura Arruda Sampaio não trata do problema concreto que é o fato de que, para acumular forças, é preciso realizar avanços, mesmo que modestos. E que, devido à composição das forças que a apoiam, é na candidatura Dilma que estão as maiores esperanças de retomada do debate sobre as questões sociais e econômicas do País, mal resolvidas até agora. 38 retratodobrasil 7

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia.

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Luiz Felipe de Oliveira Pinheiro * RESUMO O presente mini-ensaio, apresenta os desvios que envolvem o conceito de micro e pequena empresa

Leia mais

Os bancos públicos e o financiamento para a retomada do crescimento econômico

Os bancos públicos e o financiamento para a retomada do crescimento econômico Boletim Econômico Edição nº 87 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Os bancos públicos e o financiamento para a retomada do crescimento econômico 1 O papel dos bancos

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville CAPÍTULO I Globalização e solidariedade Jean Louis Laville Cadernos Flem V - Economia Solidária 14 Devemos lembrar, para entender a economia solidária, que no final do século XIX, houve uma polêmica sobre

Leia mais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Os oito anos do Plano Real mudaram o Brasil. Os desafios do País continuam imensos, mas estamos em condições muito melhores para enfrentálos.

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países Para o Boletim Econômico Edição nº 45 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países 1 Ainda que não haja receita

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

CORELAÇÃO DE FORÇAS E NÚMEROS DA CSN

CORELAÇÃO DE FORÇAS E NÚMEROS DA CSN CORELAÇÃO DE FORÇAS E NÚMEROS DA CSN CONJUNTURA INTERNACIONAL E NACIONAL A crise mundial não acabou está cozinhando em banho-maria. Países ricos estão exportando empresas para os BRICs, para ocupar todo

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Questão 1 O que é Fluxo Circular da Renda? O que são fluxos reais e fluxos monetários? Desenhe um e pense sobre como isso resume a economia real.

Questão 1 O que é Fluxo Circular da Renda? O que são fluxos reais e fluxos monetários? Desenhe um e pense sobre como isso resume a economia real. Faculdade de Economia UFF Monitoria 3 Teoria Macroeconômica I (SEN00076) Professor: Claudio M. Considera Monitor: Vítor Wilher (www.vitorwilher.com/monitoria) E-mail: macroeconomia@vitorwilher.com Atendimento

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico

Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico Considerações técnicas sobre a Conjuntura econômica e a Previdência Social 1 I - Governo se perde

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

O FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR?

O FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR? O FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR? FERNANDO B. MENEGUIN 1 O FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, regido pela Lei nº 8.036, de 11/05/90, foi instituído, em 1966, em substituição à estabilidade

Leia mais

* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em

* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em * (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em desenvolvimento) A atual crise financeira é constantemente descrita

Leia mais

Matemática. Aula: 02/10. Prof. Pedro. www.conquistadeconcurso.com.br. Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.

Matemática. Aula: 02/10. Prof. Pedro. www.conquistadeconcurso.com.br. Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM. Matemática Aula: 02/10 Prof. Pedro UMA PARCERIA Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR Visite a loja virtual www.conquistadeconcurso.com.br MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS

Leia mais

Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro

Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro Roberto Guena de Oliveira USP 29 de agosto de 2013 Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro29 de agosto de 2013 1 / 34 Sumário 1 Instituições Financeiras

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 foi marcado pela alternância entre crescimento,

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Guia de Métricas. Quais métricas acrescentam para a diretoria da empresa?

Guia de Métricas. Quais métricas acrescentam para a diretoria da empresa? Guia de Métricas Quais métricas acrescentam para a diretoria da empresa? QUAIS MÉTRICAS ACRESCENTAM PARA A DIRETORIA DA EMPRESA? Quem trabalha com marketing digital sabe que nem sempre é tão fácil provar

Leia mais

AMAJUM. No próximo dia 7 de outubro, o povo brasileiro retorna às urnas, desta vez para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

AMAJUM. No próximo dia 7 de outubro, o povo brasileiro retorna às urnas, desta vez para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. No próximo dia 7 de outubro, o povo brasileiro retorna às urnas, desta vez para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Produção: Ação conjunta: Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso Parceiro:

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 22 dezembro de 2014

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira

Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira por Carlos Alexandre Sá Muitas empresas necessitam traduzir os relatórios do fluxo de caixa em moeda estrangeira. Este imperativo decorre, quase sempre,

Leia mais

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Novatec CAPÍTULO 1 Afinal, o que são ações? Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais para as primeiras de muitas decisões requeridas de um investidor,

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

Mercado de Capitais. O Processo de Investir. Professor: Roberto César

Mercado de Capitais. O Processo de Investir. Professor: Roberto César Mercado de Capitais O Processo de Investir Professor: Roberto César PASSOS PARA INVESTIR NA BOLSA 1 - Defina um Objetivo 2 - Formas de Investir 3 - Encontre a melhor Corretora para você 4 - Abra sua conta

Leia mais

Veja dicas para se livrar das dívidas e usar bem o crédito

Veja dicas para se livrar das dívidas e usar bem o crédito Veja dicas para se livrar das dívidas e usar bem o crédito Especialistas dão dicas para sair do vermelho. É fundamental planejar gastos e usar bem o crédito. Por Anay Cury e Gabriela Gasparin Do G1, em

Leia mais

EDUCAÇÃO FISCAL PARA A CIDADANIA. Superintendência da Receita Federal em Minas Gerais

EDUCAÇÃO FISCAL PARA A CIDADANIA. Superintendência da Receita Federal em Minas Gerais EDUCAÇÃO FISCAL PARA A CIDADANIA POR QUE EXISTE TRIBUTO? QUEM TEM O PODER DE COBRAR TRIBUTO? COMO DEVEM SER APLICADOS OS RECURSOS ARRECADADOS? O QUE A POPULAÇÃO PODE FAZER PARA CONTROLAR A APLICAÇÃO DOS

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

PARECE IGUAL... MAS, DO OUTRO LADO, É O BRASIL QUE DÁ CERTO. FICA DO OUTRO LADO DESSE ESPELHO. DESTE LADO, POUCO DINHEIRO NO BOLSO...

PARECE IGUAL... MAS, DO OUTRO LADO, É O BRASIL QUE DÁ CERTO. FICA DO OUTRO LADO DESSE ESPELHO. DESTE LADO, POUCO DINHEIRO NO BOLSO... CADÊ O BRASIL RICO? FICA DO OUTRO LADO DESSE ESPELHO. DESTE LADO, POUCO DINHEIRO NO BOLSO... PARECE IGUAL... MAS, DO OUTRO LADO, É O BRASIL QUE DÁ CERTO.... E AQUI, DINHEIRO SOBRANDO NO FIM DO MÊS. DESTE

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL. Abril 2015

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL. Abril 2015 RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL Abril 2015 Equipe Técnica: Diretor: Carlos Antônio Rocca Superintendente: Lauro Modesto Santos Jr. Analistas: Elaine Alves Pinheiro e Fernando

Leia mais

ATIVIDADES DE MATEMÁTICA 8ª A/B

ATIVIDADES DE MATEMÁTICA 8ª A/B ATIVIDADES DE MATEMÁTICA 8ª A/B 1. Se toda a espécie humana atual fosse formada por apenas 100 famílias, 7 dessas famílias estariam consumindo 80% de toda a energia gerada no planeta. a) Quanto por cento,

Leia mais

1. A retomada da bolsa 01/02/2009 Você S/A Revista INSTITUCIONAL 66 à 68

1. A retomada da bolsa 01/02/2009 Você S/A Revista INSTITUCIONAL 66 à 68 1. A retomada da bolsa 01/02/2009 Você S/A Revista INSTITUCIONAL 66 à 68 Data de geração: 12/02/2009 Página 1 Data de geração: 12/02/2009 Página 2 A retomada da bolsa No ano passado, a bolsa de valores

Leia mais

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria SONDAGEM ESPECIAL INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E EXTRATIVA Ano 3 Número 1 ISSN 2317-7330 outubro de www.cni.org.br FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro.

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. ASSUNTO em pauta O BRIC em números P o r Sérgio Pio Bernardes Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. É Smuito

Leia mais

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 CRESCE O DESEMPREGO E O NUMERO DE DESEMPREGADOS SEM DIREITO A SUBSIDIO DE DESEMPREGO, E CONTINUAM A SER ELIMINADOS DOS FICHEIROS

Leia mais

Nesta feira, este ano, percebe-se que há novas editoras, novas propostas. Qual a influência disso tudo para o movimento espírita?

Nesta feira, este ano, percebe-se que há novas editoras, novas propostas. Qual a influência disso tudo para o movimento espírita? Reconhecido por sua extensa dedicação no trabalho da difusão do espiritismo, inclusive fora do país, Miguel de Jesus Sardano é também conhecido por ter iniciado o que hoje é a maior feira do livro espírita

Leia mais

Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013

Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013 Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013 Antes de decidir aplicar seu dinheiro em fundos de previdência privada, é preciso entender que é uma aplicação que

Leia mais

CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI

CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI RESUMO Consumo é o ato de a sociedade adquirir algo para atender as suas necessidades e seus desejos. Quando a pessoa compra de uma forma para

Leia mais

Fim do fator previdenciário para quem atingir a. fórmula 95 para homens e 85 para mulheres.

Fim do fator previdenciário para quem atingir a. fórmula 95 para homens e 85 para mulheres. Fim do fator previdenciário para quem atingir a fórmula 95 para homens e 85 para mulheres. Pelas regras atuais, um trabalhador precisa ter 35 anos de contribuição e 63 anos e quatro meses de idade para

Leia mais

Conjuntura econômica da Construção civil

Conjuntura econômica da Construção civil CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 15 setembro de 2014

Leia mais

Vamos fazer um mundo melhor?

Vamos fazer um mundo melhor? Vamos fazer um mundo melhor? infanto-junvenil No mundo em que vivemos há quase 9 milhões de espécies de seres vivos, que andam, voam, nadam, vivem sobre a terra ou nos oceanos, são minúsculos ou enormes.

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Eleição presidencial e o pensamento econômico no Brasil 1 I - As correntes do pensamento econômico

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Para quem tem até R$ 30 mil para investir, poupança se mantém mais rentável que fundos DI

Para quem tem até R$ 30 mil para investir, poupança se mantém mais rentável que fundos DI Para quem tem até R$ 30 mil para investir, poupança se mantém mais rentável que fundos DI Vinicius Neder Publicado: 6/05/12-22h42 RIO - Acabou a vida fácil para o pequeno investidor. O governo mudou a

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Cinco em cada dez empreendedores de serviços abriram a própria empresa sem qualquer experiência, mostra SPC Brasil

Cinco em cada dez empreendedores de serviços abriram a própria empresa sem qualquer experiência, mostra SPC Brasil Cinco em cada dez empreendedores de serviços abriram a própria empresa sem qualquer experiência, mostra SPC Brasil Levantamento realizado em todas as capitais revela que os empreendedores do setor de serviços

Leia mais

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação O processo de desindustrialização pelo qual passa o país deve-se a inúmeros motivos, desde os mais comentados, como a sobrevalorização

Leia mais

TEMAS SOCIAIS O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28

TEMAS SOCIAIS O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28 O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28 TEMAS SOCIAIS Diferentes histórias, diferentes cidades A evolução social brasileira entre 1996 e 1999 não comporta apenas uma mas muitas histórias. O enredo de

Leia mais

Macroeconomia. Economia

Macroeconomia. Economia Macroeconomia Economia Fluxo de renda Comecemos então com o modelo simples de fluxo circular de renda. Bens e serviços vendidos Mercado de Bens e serviços Bens e serviços comprados Receita Despesa Empresas

Leia mais

*8D22119A17* 8D22119A17

*8D22119A17* 8D22119A17 Senhor Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sabemos que o poder de transformação ocorre graças à educação e cultura, principalmente, através dos ensinamentos entre as gerações, passados no âmbito familiar

Leia mais

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo SONHOS AÇÕES Planejando suas conquistas passo a passo Todo mundo tem um sonho, que pode ser uma viagem, a compra do primeiro imóvel, tranquilidade na aposentadoria ou garantir os estudos dos filhos, por

Leia mais

ÍNDICE. Introdução. Os 7 Segredos. Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão. \\ 07 Segredos Milionários

ÍNDICE. Introdução. Os 7 Segredos. Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão. \\ 07 Segredos Milionários ÍNDICE Introdução Os 7 Segredos Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão 3 4 6 11 12 INTRODUÇÃO IMPORTANTE Neste e-book você terá uma rápida introdução sobre as chaves que movem

Leia mais

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO As condições para o financiamento do desenvolvimento urbano estão diretamente ligadas às questões do federalismo brasileiro e ao desenvolvimento econômico. No atual

Leia mais

FIPECAFI e IBRI divulgam resultado da 5ª Pesquisa sobre o Perfil e a Área de Relações com Investidores

FIPECAFI e IBRI divulgam resultado da 5ª Pesquisa sobre o Perfil e a Área de Relações com Investidores FIPECAFI e IBRI divulgam resultado da 5ª Pesquisa sobre o Perfil e a Área de Relações com Investidores Os resultados da 5ª Pesquisa sobre o perfil e a área de Relações com Investidores no Brasil divulgado

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais

A transformação e o custo do dinheiro ao longo do tempo *

A transformação e o custo do dinheiro ao longo do tempo * A transformação e o custo do dinheiro ao longo do tempo * Estamos acostumados à idéia de que o valor do dinheiro muda ao longo do tempo, pois em algum momento convivemos com algum tipo de inflação e/ou

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade

A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade outubro 2014 A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade Por Mark Weisbrot, Jake Johnston e Stephan Lefebvre* Center for Economic and Policy Research 1611 Connecticut

Leia mais

Instituto Assaf: nota de R$ 100 perde 80% do valor em 21 anos do Plano Real

Instituto Assaf: nota de R$ 100 perde 80% do valor em 21 anos do Plano Real Veículo: Acionista Data: 12/08/15 Instituto Assaf: nota de R$ 100 perde 80% do valor em 21 anos do Plano Real O Instituto Assaf realizou estudo sobre a perda de poder de compra do consumidor que deixa

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 11 Pronunciamento sobre a questão

Leia mais

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA ÍNDICE PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO Página 2 CRÉDITO Página 12 CRÉDITO RESPONSÁVEL Página 16 A EDUCAÇÃO FINANCEIRA E SEUS FILHOS Página 18 PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO O planejamento

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

UM POUCO SOBRE A COPA DO MUNDO NO BRASIL

UM POUCO SOBRE A COPA DO MUNDO NO BRASIL UM POUCO SOBRE A COPA DO MUNDO NO BRASIL Julho/2013 Em 2014, o Brasil sediará a Copa do Mundo e em 2016 as Olimpíadas. Os brasileiros efetivamente são apaixonados por futebol e quando foi divulgado que

Leia mais

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA OBJETIVO GERAL: Estimular o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do DF, por meio do fortalecimento do Sistema Público de Emprego, garantindo

Leia mais

Considerando que a Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia. ( Officer ) encontra-se em processo de recuperação judicial, conforme

Considerando que a Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia. ( Officer ) encontra-se em processo de recuperação judicial, conforme São Paulo, 26 de outubro de 2015. C O M U N I C A D O A O S F O R N E C E D O R E S E R E V E N D A S D A O F F I C E R D I S T R I B U I D O R A Prezado Parceiro, Considerando que a Officer S.A. Distribuidora

Leia mais

AVALIAÇÃO DO GOVERNO DESEMPENHO PESSOAL DA PRESIDENTE

AVALIAÇÃO DO GOVERNO DESEMPENHO PESSOAL DA PRESIDENTE Resultados da 128ª Pesquisa CNT/MDA Brasília, 21/07/2015 A 128ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 12 a 16 de julho de 2015 e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra a avaliação dos

Leia mais

COMÉRCIO EXTERIOR. Causas da dívida Empréstimos internacionais para projetar e manter grandes obras. Aquisição de tecnologia e maquinário moderno.

COMÉRCIO EXTERIOR. Causas da dívida Empréstimos internacionais para projetar e manter grandes obras. Aquisição de tecnologia e maquinário moderno. 1. ASPECTOS GERAIS Comércio é um conceito que possui como significado prático, trocas, venda e compra de determinado produto. No início do desenvolvimento econômico, o comércio era efetuado através da

Leia mais

Política, Democracia e Cidadania

Política, Democracia e Cidadania Política, Democracia e Cidadania Por um jovem brasileiro atuante Por Floriano Pesaro Vereador, líder da bancada do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo. Natural de São Paulo, Floriano é sociólogo formado

Leia mais

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A O capitalismo teve origem na Europa, nos séculos XV e XVI, e se expandiu para outros lugares do mundo ( Ásia, África,

Leia mais

INFORME MINERAL DNPM JULHO DE 2012

INFORME MINERAL DNPM JULHO DE 2012 INFORME MINERAL DNPM JULHO DE 2012 A mineração nacional sentiu de forma mais contundente no primeiro semestre de 2012 os efeitos danosos da crise mundial. Diminuição do consumo chinês, estagnação do consumo

Leia mais

Intenção de voto para presidente 2014 PO813734. www.datafolha.com.br

Intenção de voto para presidente 2014 PO813734. www.datafolha.com.br Intenção de voto para presidente 2014 PO813734 19 e 20/02/2014 INTENÇÃO DE VOTO PARA PRESIDENTE FEVEREIRO DE 2014 MESMO COM DESEJO DE MUDANÇA, DILMA MANTÉM LIDERANÇA NA CORRIDA ELEITORAL 67% preferem ações

Leia mais

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Questão: Considere uma economia na qual os indivíduos vivem por dois períodos. A população é constante e igual a N. Nessa economia

Leia mais

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I)

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) www.brasil-economia-governo.org.br A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) Marcos Mendes 1 O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini,

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Sistema bancário e oferta monetária contra a recessão econômica 1 BC adota medidas para injetar

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios CIÊNCIAS CONTÁBEIS A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios A Contabilidade é a linguagem internacional dos negócios. A Contabilidade é, também, a Ciência que registra a riqueza das

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007 (APENSOS OS PROJETOS DE LEI Nº 70, DE 2007, Nº 332, DE 2007 E Nº 1908, DE 2007) Dispõe sobre a comunicação audiovisual eletrônica

Leia mais

Opção. sites. A tua melhor opção!

Opção. sites. A tua melhor opção! Opção A tua melhor opção! Queremos te apresentar um negócio que vai te conduzir ao sucesso!!! O MUNDO... MUDOU! Todos sabemos que a internet tem ocupado um lugar relevante na vida das pessoas, e conseqüentemente,

Leia mais

Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes.

Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes. Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes. Por Palmira Santinni No Brasil, nos últimos anos, está ocorrendo um significativo aumento na criação de novas empresas e de optantes pelo

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 37 Discurso na cerimónia de assinatura

Leia mais

Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras

Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras Veículo: Estadão Data: 26.11.13 Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras Veja qual produto é mais adequado ao seu bolso: até R$ 10 mil, de R$ 10 mil a R$ 100 mil e acima

Leia mais