Uma política externa exótica: a diplomacia do governo Lula e seus efeitos institucionais Resumo Palavras-chave

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1 8º Encontro da ABCP 01 a 04/08/2012, Gramado, RS Área Temática 10: Relações Internacionais Uma política externa exótica: a diplomacia do governo Lula e seus efeitos institucionais Paulo Roberto de Almeida Ministério das Relações Exteriores; Centro Universitário de Brasília (Uniceub) ( Resumo: Análise sistemática dos grandes temas da agenda diplomática brasileira durante o governo Lula, evidenciando como, e sob quais condições, as orientações impressas a cada uma das áreas de trabalho representaram rupturas de fato tanto substantivas como de procedimento com as linhas gerais da política externa seguida institucionalmente nas décadas anteriores à assunção do PT ao poder. Discussão de como foram implementadas as novas orientações e seus efeitos tanto no plano objetivo ou seja, de seu impacto nos temas e agendas do relacionamento bilateral, regional e multilateral quanto no terreno institucional do próprio corpo diplomático, isto é, o impacto dessas mudanças sobre o staff do Itamaraty. A caracterização de exótica para essa diplomacia tem a ver com os aspectos inovadores nos planos temático e institucional, a maior parte de ruptura política com tradições assentadas na política externa precedente. Palavras-chave: Diplomacia brasileira. Governo Lula. Rupturas. Efeitos Institucionais. Itamaraty. 1. Introdução: definições e pressupostos O epíteto exótico, aplicado à diplomacia do governo Lula, pode parecer indevido, talvez até exagerado, uma vez que não existem registros de que esse adjetivo tenha sido usado anteriormente, quando referido a uma diplomacia que pretendeu designar-se a si mesma como ativa e altiva. Essa mesma diplomacia também costuma vir acoplada a outros adjetivos ainda mais grandiosos (como, por exemplo, ousada, ou soberana), ademais de outras designações que escapam à mera adjetivação para adentrar em terrenos mais propositivos: diplomacia da generosidade, da não-indiferença, que não pede licença a ninguém, sem tutela, e várias outras qualidades, obviamente autoatribuídas, embora seja enfadonho relacionar todas as qualificações elogiosas numa simples introdução explicativa. Cabe, portanto, justificar, primeiramente, o adjetivo, para depois adentrar em sua substância. Segundo as melhores definições do termo, exótico encontra-se primordialmente associado às ciências da natureza e designa, geralmente, uma espécie (da flora ou da fauna) introduzida a partir de outro ambiente, de fora de seu habitat original ou local de residência habitual; normalmente essa introdução é feita pela ação do homem, que interfere, como se sabe, cada vez mais no ambiente natural, correndo assim o risco de provocar desequilíbrios e impactos em face de espécies existentes no 1

2 local de introdução. Por extensão, e tomando o conceito já no terreno cultural, se aplica o termo exótico a algo não pertencente ao meio social no qual está sendo introduzido; ele se aplica, geralmente, a manifestações culturais e artísticas que destoam do padrão usual da população local, que se vê, assim, confrontada a um novo elemento de expressão social. Sinônimos de exótico podem ser encontrados em termos como: estranho, diferente, ou mesmo aberrante. Existiriam, nesse sentido, razões para designar a diplomacia do governo Lula como sendo exótica, em qualquer um dos sentidos expressos acima? Certamente, a começar pelo fato de que seus próprios propositores, seus condutores e protagonistas, se esforçaram para enfatizar, realçar, sublinhar e até insistir, à outrance, no caráter inovador, diferente, dessa diplomacia, talvez para compensar os elementos de continuidade mais facilmente detectáveis no terreno da ação econômica ou monetária. Os defensores das roupas novas da diplomacia se empenharam, todas as vezes, em chamar a atenção para o que havia de diferente em sua ação: portanto, ela é exótica. De fato, desde o início do governo Lula, o próprio personagem e seus auxiliares mais chegados proclamaram abertamente que tinham recebido uma herança maldita afirmação jamais comprovada por evidências empíricas de que tenha sido assim, o que a coloca no terreno da bazófia, supostamente expressa em dados da conjuntura econômica em nítida deterioração no confronto com os mesmos dados de um ano antes da posse. Lula e seu auxiliares foram desonestos o bastante para descurar o fato, ou preferiram ignorá-lo voluntariamente, de que a deterioração se deu, justamente, em função do processo eleitoral e das promessas do Partido dos Trabalhadores e de seu candidato de mudar tudo o que vinha sendo seguido até então. Jamais mencionaram, por exemplo, todas as campanhas contra o pagamento da dívida externa, as tomadas de posição contra o Plano Real (1994) ou a lei de responsabilidade fiscal (2000), as iniciativas tomadas contra várias medidas de ajuste ou de estabilização do governo anterior junto à corte suprema, visando decretar sua inconstitucionalidade, e um sem número de mobilizações militantes e sindicais contra aspectos diversos dos programas de privatizações ou de reformas necessárias (como a previdenciária, por exemplo). No plano da política externa, especificamente, foram inúmeras as ações de propaganda enganosa ou de bloqueio prático, desde a oposição a acordos de investimento, combate parlamentar contra a utilização comercial da base de Alcântara ou ainda as negociações comerciais hemisféricas da Alca, quando os mais grosseiros simplismos e deformações foram utilizados em campanhas. 2

3 Em todo caso, o discurso de reconhecimento da vitória eleitoral, feito imediatamente após a divulgação dos resultados do segundo turno de 2002, já falava em ruptura, embora fosse genérico o suficiente para não precisar quais seriam os elementos de ruptura a serem implementados a partir de janeiro de Nos discursos de posse na presidência e no Ministério das Relações Exteriores se continuou a enfatizar os elementos de mudança, sem qualquer reconhecimento pelo que estava sendo feito até aquele momento, completando, portanto, a impressão de que grandes rupturas seriam feitas em várias frentes de ação governamental. Se deixou de lado, de forma conveniente, a Carta ao Povo Brasileiro (junho de 2002), na qual o então candidato prometia respeitar todos os compromissos externos. Na verdade, o que se viu na área econômica foi a preservação das linhas básicas da política econômica anterior sem qualquer mudança substantiva e uma insistência nos aspectos redistributivos e de ação afirmativa das políticas públicas, o que não constitui exatamente uma ruptura, mas apenas o aprofundamento do que vinha sendo feito anteriormente. Mas foi na política externa onde as mudanças foram efetivamente as mais importantes, talvez até como compensação pela preservação da política econômica neoliberal (segundo vários militantes decepcionados com a traição de petistas de direita, e segundo registraram vários observadores independentes). De fato, a política externa, até pelas características de seus principais condutores, tanto da diplomacia quanto do partido, pendeu para a inovação, e talvez o exotismo, quando a política econômica inclinou-se até exageradamente para a manutenção do que vinha sendo feito anteriormente, com o reforço dos compromissos de superávit primário (aumentado em meio ponto do PIB), bem como a confirmação da validade e continuidade dos acordos com o FMI. À diferença do aparente consenso de que gozava anteriormente a diplomacia brasileira, as mudanças visíveis na política externa empreendidas sob o governo Lula passaram a receber críticas de diferentes setores da sociedade, com destaque para grandes veículos de comunicação e diversos embaixadores aposentados, inclusive um ex-chanceler e um secretário-geral. As críticas não incidiram apenas sobre os aspectos formais dessa diplomacia, ou seja, o seu visível esquerdismo e o antiamericanismo instintivo de seus condutores, mas igualmente sobre decisões de substância, na região e fora dela, como as alianças buscadas com regimes ditos anti-hegemônicos, o que foi, aliás, amplamente legitimado pelo expressivo apoio que ela recebeu das correntes identificadas com a esquerda. Todos esses elementos, portanto, justificam plenamente a 3

4 utilização do epíteto de exótica para designar essa diplomacia, o que será melhor percebido por meio da análise de conteúdo que agora se inicia. Cabe, no entanto, antes de concluir esta seção introdutória de definições e justificativas, identificar alguns dos pressupostos deste ensaio, que dão apoio à definição de exótica empregada para identificar a diplomacia do governo Lula. O PT, a despeito de se ter convertido gradualmente em partido do sistema estando já, desde muito tempo, plenamente integrado ao jogo político normal, com suas regras e instituições sempre se viu como um partido antissistema, seja pelo seu programa formalmente socialista (em teoria oposto à democracia burguesa, de uma sociedade capitalista na qual esse partido está inserido), seja ainda pelas promessas de ruptura e descontinuidade com a ordem injusta e desigual, contra a qual ele sempre declarou lutar e que pretendia, justamente, mudar radicalmente. Em outros termos, o próprio partido se via como elemento exótico, não pertencente ao ambiente no qual pretendia atuar. Esse tipo de colocação, e de pretensões, também alcançam o terreno diplomático, já que o partido tinha propostas nessa área que representavam, efetivamente, uma ruptura com a situação anterior, como já explicitado em diversos trabalhos deste autor (ver bibliografia). O pressuposto básico, nesse sentido, é o de que o partido pretendia efetivamente modificar profundamente as bases de atuação da política externa, tanto em suas definições de princípio, quanto em seus modos de ação. O outro pressuposto, complementar, é o de que esse objetivo foi largamente cumprido, à diferença, mais uma vez, do terreno econômico, onde não se percebem grandes linhas de ruptura, a não ser certa regressão a posições anteriores por exemplo, no caso da intervenção governamental na economia e das políticas industrial e comercial, com ares de anos 1960 e 70 o que talvez já não possa mais ser caracterizado exatamente sob a rubrica do exotismo ; provavelmente se trate mais de saudosismo dos anos de stalinismo industrial, como se verá mais adiante. 2. Processo decisório: fragmentando a formulação e a execução O primeiro elemento de ruptura, ou de exotismo, na diplomacia do governo Lula tem a ver precisamente com o modo como ela foi formulada e implementada, durante todo o período, numa forte descontinuidade com toda a tradição institucional anterior. Com efeito, observando-se a história diplomática do Brasil, desde o período português, em seus aspectos institucionais e propriamente substantivos, não se tem notícia de diretrizes e atuação em política externa que tenham sido tão marcadas de forma tão clara por definições, conteúdo, estilo e linhas de ação dotadas de tão forte impregnação 4

5 partidária como foi a diplomacia de Lula e do PT entre 2003 e Uma simples revisão pode comprovar este argumento, de resto defendido pelo próprio presidente. Excluídas poucas e curtas fases de incidência pessoal nas linhas de ação da diplomacia brasileira como as iniciativas personalistas de Pedro I, algumas reações intempestivas de Floriano, o próprio período de Rio Branco, a diplomacia presidencial de Vargas ou de Geisel, por exemplo o fato é que o Brasil contou, durante mais de nove décimos de sua história diplomática com uma ação exterior fortemente institucionalizada, previsível, formulada e executada de modo profissional, por servidores do Estado, dedicados e especializados nesse tipo de atividade e segundo linhas de ação também caracterizadas por fortes doses de continuidade e gozando do consenso de diversas forças políticas que se sucederam no poder, sem no entanto alterar as linhas básicas dessa diplomacia. Não se tem notícia, por exemplo, que a diplomacia feita por liberais ou por conservadores, no Império, ou pelas distintas linhas de afiliação partidária, no período republicano, tenha apresentado variações ou rupturas muito pronunciadas, quaisquer que sejam as fases históricas, os desafios externos e as mudanças constitucionais e no próprio Ministério das Relações Exteriores, ao longo de quase 200 anos de vida independente. Tal não é o caso da diplomacia do governo Lula, como reconhecido por aliados e adversários, a começar pelos seus próprios formuladores e executores, que se comprazem em sublinhar, destacar, enfatizar as diferenças com a anterior política externa, sempre tratada com desprezo, como submissa a ditames de potências estrangeiras ou de órgãos do neoliberalismo (com seriam as instituições de Bretton Woods, ou os EUA). Essas diferenças não se limitam ao alegado ativismo dessa diplomacia e ele de fato foi intenso e extenuante, quase no limite do frenesi, segundo alguns, como a justificar certa regra da dialética engelsiana, que pretendia que a quantidade se transforma em qualidade, a partir de certo ponto de acumulação de ações mas tomam impulso na sua própria maneira de ser e de ser colocada em vigor, com destaque para o processo decisório envolvido na tomada das principais iniciativas, e também na fase executiva, quando era implementada. O que sobretudo marcava a diplomacia anterior e o qualificativo no singular já é uma evidência de unidade e continuidade era o seu modo de concepção e de execução, ambos fortemente centrados na chancelaria, por meio de burocratas especializados que são os diplomatas, atuando em estreito contato com os assessores do chefe do Executivo porventura existentes de forma independente da Secretaria de Estado do exterior. Poucas, aliás, foram as iniciativas e tomadas de ação que não tenham nascido na própria 5

6 casa diplomática, como podem ter sido certas decisões exclusivamente presidencialistas (na era Vargas, por exemplo) ou com base em propostas de assessores não diplomáticos (como talvez foi o caso da Operação Pan-Americano, ainda assim trabalhada por assessores diplomáticos destacados na presidência JK). O que sobretudo marcou a diplomacia da era Lula foi sua extrema fragmentação entre diferentes centros de decisão, a perda de unidade conceitual na sua formulação, e uma espécie de divisão do trabalho entre diferentes executores da política externa, nem sempre coordenados entre si, ou dotados da mesma visão política (ou diplomática) que fundamentasse cada uma das iniciativas tomadas pelo governo. Quase todas essas iniciativas, aliás, estavam impregnadas de forte ativismo presidencial, que, de resto, dispensava as notas técnicas e os discursos preparados pelo staff diplomático do Itamaraty, para se lançar em improvisos retóricos e aceitar reuniões de cúpula, sem a devida (e necessária) preparação técnica e substantiva. São inúmeros os exemplos e os casos de fracionamento dos processos decisórios e de decisões tomadas em última instância diretamente pelo chefe do Executivo, sem que tivesse havido o prévio mapeamento das opções brasileiras, com base num estudo técnico das questões colocadas na agenda diplomática (várias, por sinal, completamente fora da agenda normal da burocracia diplomática). O fato, também, de que diversos personagens se ocupassem da agenda diplomática e se dedicassem a manter não se sabe bem com que tipo de coordenação prévia contatos, reuniões, viagens e representações ao exterior já conforma uma ruptura total com práticas e procedimentos seguidos anteriormente em toda a história da diplomacia brasileira. Observadores precoces do fenômeno alguns em tom de ironia, outros mais seriamente já tinham registrado essa tendência à fragmentação do modo de operação da diplomacia da era Lula, mencionando a existência de quatro ou cinco chanceleres, um ou dois deles exclusivamente para a América do Sul, ao passo que o próprio presidente e seu chanceler oficial eram os coringas, atuando em todas as frentes e cenários abertos ao novo ativismo diplomático. Menos conhecidos são os casos de diplomacia paralela, ou secreta, que poderão ser reveladas no devido tempo, a partir de algum wikileaks brasileiro, ou quando os arquivos se abrirem (se existirem, claro, registros fieis, nesse capítulo obscuro da diplomacia partidária ). Esses casos, aliás inéditos na história diplomática brasileira, contemplaram geralmente relações com os partidos aliados do PT, na região ou fora dela a começar pelo PC cubano e se traduziram em pressões sobre o aparato diplomático, ou sobre ministérios dotados de interface externa, para aprovar convênios ad hoc que pudessem 6

7 favorecer não interesses nacionais, mas interesses pessoais ou partidários (como, por exemplo, a aceitação ou o reconhecimento de diplomas cubanos de graduados em medicina, enviados por partidos de esquerda, como se fossem equivalentes aos títulos do Brasil). De resto, o próprio presidente ressaltou os méritos da diplomacia partidária, ao referir-se, em pleno dia do diplomata, no Itamaraty, à ação do seu assessor direto para assuntos internacionais (do PT), no sentido explícito de que ela se fazia em direção aos partidos de esquerda da América Latina. Essas são, portanto, manifestações concretas do caráter exótico da política externa no governo Lula e constituem uma mudança inédita de padrões na diplomacia brasileira. 3. Soberania: verso e reverso de uma proclamação vazia Soberania foi um conceito usado e abusado durante toda a era Lula, especialmente na frente diplomática, justamente, como a revelar a existência de alguma reação de tipo freudiano a inquietar o partido e seus principais representantes. A insistência no termo tem a ver com a mesma reação criada em torno de uma suposta herança maldita, criada para justificar não se sabe bem quais mudanças na área econômica, que nunca, de fato, foram implementadas. Na área diplomática, se tratava de apoiar a acusação, totalmente infundada e por isso mesmo politicamente desonesta de submissão do governo anterior a forças e políticas ditadas de fora, das quais se distanciaria soberanamente o governo Lula (ainda que na prática não o fizesse, como comprovado na continuidade do acordo com o FMI e até no reforço do superávit primário prometido junto ao órgão de Washington). Havia uma evidente necessidade psicológica dos novos dirigentes de se imprimir um curso que se distinguisse da diplomacia anterior, e a maneira encontrada, entre outros expedientes de discutível legitimidade intrínseca, foi a de insistir em aspectos retóricos e superficiais, como essa vaga defesa da soberania brasileira. Se houve um aspecto em que o governo Lula menos defendeu a soberania nacional foi exatamente na área externa, como uma pequena revisão de fatos pode recordar. No primeiro exemplo de ataque frontal à soberania brasileira, que foi a brutal invasão armada de propriedades brasileiras, pelo governo boliviano, em 1/05/2006 uma nacionalização manu militari dos recursos em hidrocarburos, em total desrespeito ao tratado bilateral de aproveitamento do gás daquele país e aos acordos de empresa a governo contraídos pela Petrobrás, a reação do governo brasileiro (não do Itamaraty, sublinhe-se expressamente) foi a expedição de uma nota, em 2/05/2006, que declarava 7

8 inacreditavelmente apoiar tal decisão, em lugar de protestar contra a flagrante violação das normas do direito internacional e dos atos diplomáticos e contratuais em vigor. Nunca se tinha visto antes, nos anais da diplomacia brasileira, tal renúncia de soberania, como registrado na falta de reação do governo Lula às ações unilaterais do governo Morales. Quando ocorreu alguma ação presidencial a respeito, em lugar da afirmação dos direitos brasileiros nesse caso, se decidiu encaminhar a questão numa reunião quadrilateral em Puerto Iguazu com a presença dos dois presidentes, mais os da Venezuela e da Argentina, que não se sabe o que tinham a ver com uma questão bilateral na qual o presidente brasileiro praticamente endossou, inerme e inerte, o que emergiu de uma declaração claramente ditada pelos interesses políticos e econômicos dos outros três países, não em atenção aos direitos e interesses do Brasil nesse caso clamoroso. Um outro exemplo claro de renúncia de soberania pelo governo Lula foi a total subordinação de uma decisão quanto à construção de uma nova refinaria de petróleo da Petrobras, que poderia ocorrer em qualquer um dos estados do Nordeste brasileiro, mas que se decidiu fazer em Pernambuco e designá-la pelo nome de Abreu e Lima apenas porque o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, assim decidiu, no lugar das próprias autoridades brasileiras ou em função das condições técnicas ou interesse econômico da companhia brasileira de energia. A renúncia de soberania foi tornada explícita pela então ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, em entrevista pública no Palácio do Planalto, no decorrer de A despeito dessa subordinação de uma decisão que deveria ser inteiramente nacional aos interesses de um outro país, e segundo a vontade de seu presidente, o governo venezuelano jamais cumpriu sua parte nos acordos então firmados para a construção de uma refinaria que deveria ser, em princípio binacional, mas que acabou convertendo-se em empreendimento exclusivamente nacional, pelo total desrespeito, uma vez mais, da outra parte, em relação a compromissos assumidos. A renúncia de soberania, na verdade, fez parte, desde a origem, da visão internacional do PT e de seus líderes, ao conceberem a ação internacional do Brasil no quadro de uma aliança entre nações não-hegemônicas e países periféricos em favor de teses esdrúxulas de reordenamento democrático do mundo expresso no conceito de mudança de forças nas relações internacionais e de uma nova geografia do comércio internacional que seria um dos componentes da diplomacia Sul-Sul e que deveria ter como manifestação diplomática concreta as alianças estratégicas com alguns grandes protagonistas fora do G7, como China, Rússia e Índia, particularmente. 8

9 Como essa intenção constava de declarações dos dirigentes do partido desde a fase de campanha eleitoral, se tratou, no caso, de uma renúncia de soberania prévia e unilateral, uma vez que feita anteriormente a qualquer exame concreto das agendas diplomáticas e dos desafios brasileiros na frente externa, consistindo tão somente na explicitação pelo governo Lula dessa seleção de parceiros, declarados aliados ab initio, independentemente de posicionamentos específicos em temas de interesse brasileiro, após o que se tratou de buscar as áreas possíveis de cooperação (em todo caso, estabelecidos de maneira totalmente artificial, sem qualquer exame técnico das convergências potencialmente efetivas no terreno econômico). Como ocorreu em diversos outros casos nos exercícios de diplomacia partidária do governo Lula, a retórica soberanista disfarçou o confronto com supostos interesses da potência imperial e escondeu as simpatias ideológicas do partido no poder por seus aliados políticos, geralmente países de tradição e perfis autoritários no plano mundial. A renúncia de soberania levou inclusive a mudanças deploráveis de votos nas instâncias internacionais de direitos humanos, nas quais a antiga tendência a abster-se de votação nos casos julgados como de politização indevida da agenda transformou-se em apoio ativo a ditaduras violadoras dos direitos humanos de seus próprios cidadãos. Trata-se, no caso, de uma renúncia de soberania a cumprir determinações constitucionais nacionais relativas à defesa dos direitos humanos, orientação também observada nos múltiplos casos de desrespeito à norma constitucional de não ingerência nos assuntos internos de outros países (expressa concretamente nos muitos apoios concedidos pelo presidente Lula a candidatos julgados aliados em pleitos presidenciais nesses países e, de maneira chocante, no caso da crise política aberta em Honduras com o afastamento do presidente Zelaya, hóspede sem estatuto definido durante mais de seis meses na embaixada do Brasil, com o apoio explícito do governo Lula na confrontação ao governo provisório). Em demonstrações explícitas de omissão analítica neste caso, de renúncia a pensar de maneira independente e de examinar as ações da diplomacia do governo do Lula à luz das obrigações internacionais do Brasil e de seus preceitos constitucionais, nem a oposição política ao governo, nem a comunidade acadêmica jamais levantaram esses casos de renúncia explícita de soberania em suas manifestações e análises, talvez por incompreensão do que sejam princípios diplomáticos permanentes e, provavelmente, no segundo caso, por empatia política em relação a esse governo. Em qualquer hipótese, a retórica vazia da soberania, quando manipulada de maneira intensiva e propagandista, pode ter atuado para paralisar análises mais consentâneas com a lógica e o exame 9

10 concreto desses casos. Neste caso, os exóticos podem ter sido os representantes da oposição e os acadêmicos, já que a renúncia de soberania nacional pode fazer parte do universo mental de partidos que se julgam internacionalistas e solidários com o mundo. 4. No começo era o verbo; no final também, mas em moto perpétuo A diplomacia da era Lula foi, acima de tudo e principalmente, um retrato fiel das características pessoais de seu condutor máximo, feita de ações instintivas, improvisadas, baseadas muito mais no seu protagonismo pessoal, envelopado em número incalculável de discursos e contatos diretos, do que apoiada em uma agenda diplomática preparada e conduzida de maneira institucional pelo órgão primariamente responsável pela agenda externa do Brasil. De fato, o exercício da diplomacia presidencial foi exacerbado num volume impressionante de viagens e visitas, feitas e recebidas pelo presidente e seu chanceler, em todos os quadrantes do globo, com especial predileção pelos chamados aliados estratégicos e pelas nações periféricas ou não-hegemônicas do Sul, o que chegou a incluir China e Rússia, nações a rigor não alinhadas a qualquer grupo político explícito. Essa era a parte da diplomacia ativa, extremamente vistosa e pomposa, em termos de viagens, declarações conjuntas e muitos discursos, embora bem menos visível quanto a resultados concretos do ponto de vista dos interesses do Brasil. A justificativa explícita era a abertura de novas frentes de trabalho diplomático sobretudo em direção de países em desenvolvimento e a conquista de novos mercados para o Brasil (ou seja, a nova geografia do comércio internacional ), o que reverteria, segundo se alegava, em novos intercâmbios e fluxos não tradicionais de comércio. Embora seja difícil medir a parte do governo e a parte dos esforços dos exportadores privados na expansão do comércio internacional do Brasil, o fato é que o país foi extremamente beneficiado pela elevação do preço das commodities exportadas (efeito China) e pelo crescimento contínuo do comércio internacional nos anos que precederam a crise de 2008, mas mesmo depois, dado que alguns grandes emergentes (como a Índia e sobretudo a própria China) continuaram a crescer de modo satisfatório. Foram organizadas, por iniciativa direta do presidente, com a habitual publicidade em torno do nunca antes neste país (e enorme esforço e despesas para o Itamaraty), cúpulas reunindo os chefes de Estado e de governo da América do Sul, por um lado, com seus contrapartes da África e do mundo árabe, separadamente, de outro. Se tratava de uma tentativa, como explicitamente justificado, de romper o domínio das potências hegemônicas sobre as relações exteriores desses dois conjuntos de países. Viagens preparatórias, bem como do próprio presidente com perdão de dívidas de exportadores 10

11 de petróleo e abraços solidários aos mais vistosos ditadores das três regiões serviram para reforçar o sentido de construção de uma nova ordem internacional, menos unilateral e mais democrática, segundo alardeado, sem que as consequências do grande investimento tenham sido avaliadas de modo independente. Outros reuniões e organização de grupos de trabalho sobre os mais diversos assuntos foram igualmente iniciadas, com destaque para a tentativa de transpor o programa nacional Fome Zero por sinal abandonado no Brasil em escala universal. Contatos preliminares com responsáveis da ONU serviram de canal para alertar o governo brasileiro que iniciativa desse tipo abundavam em diversas instâncias da megaestrutura que leva o nome de ONU, oferecendo-se então para associar o Brasil de modo mais explícito a um desses programas (Programa Mundial de Alimentos, da FAO, e esquemas emergenciais operados pelo PNUD, entre vários outros). Tais explicações não serviram, contudo, para demover o presidente Lula, já que a intenção não era exatamente acabar com a fome, e sim dispor de uma iniciativa exclusiva à qual seu nome estivesse associado. Diversos outros projetos, em escala continental, ou de âmbito mundial, foram empreendidos pela diplomacia do governo Lula, sob suas instruções diretas e empenho constante, mas uma avaliação independente ainda não foi empreendida para medir o impacto efetivo dessas iniciativas, que certamente serviram de tribuna de ampliação da popularidade do chefe de Estado brasileiro ao redor do mundo. Os últimos exemplos do gênero, talvez mirando o Prêmio Nobel da Paz, foram focados nos conflitos entre Israel, palestinos e países árabes, no Oriente Médio, e no programa nuclear iraniano, com um acordo alcançado em cooperação com a diplomacia turca que se encaixava perfeitamente nos objetivos iranianos para contornar pressões do Conselho de Segurança em torno das prováveis finalidades militares desse programa. Em todos esses casos, o mais importante não era tanto o resultado final, mas a própria iniciativa, que servia de suporte e alavanca para exercícios da costumeira retórica do presidente Lula sobre a importância do diálogo e das negociações diretas como forma de solucionar os mais difíceis problemas da agenda internacional. Ao fim e ao cabo, a mensagem era apenas isso, uma mensagem, servindo, em todo caso, para popularizar a figura pessoal do grande defensor do entendimento universal e do congraçamento entre os povos, sempre demonstrando as excelências da convivência pacífica, registrada no Brasil, entre diversos povos e muitas religiões. Essa foi a grande contribuição de Lula para os anais da diplomacia universal. A mensagem talvez fosse anódina, mas a figura era certamente exótica para os padrões dessa diplomacia. 11

12 5. Miragens do reordenamento mundial: custos e benefícios Uma das mais consistentes ofensivas da diplomacia da era Lula se exerceu no sentido de unir o Brasil a outros emergentes não hegemônicos, com vistas a avançar no sentido da democratização das relações internacionais na linguagem do Itamaraty e da mudança no eixo das relações internacionais, num sentido não unilateral e não imperial, segundo a visão partidária do processo. A ofensiva contra a dominação imperial foi bem mais explícita no próprio continente sul-americano, mas se manifestou também em outros contextos, como evidenciado na formação de grupos seletos de ação para concretizar aqueles objetivos. O primeiro grupo assim criado foi o IBAS juntando o Brasil com a Índia e a África do Sul, em torno do qual foram mobilizados os mais diversos setores de atividades governamentais e acadêmicas para tentar construir uma agenda comum de atuação internacional e de cooperação trilateral (em vários campos de políticas setoriais governamentais). Como para diversas outras iniciativas da diplomacia de Lula, não existem avaliações independentes fora dos discursos oficiais e de artigos complacentes de acadêmicos convidados sobre os resultados efetivos desse tipo de iniciativa, que, a exemplo de diversas outras, mobilizou centenas de funcionários, alguns milhões gastos com diárias, passagens e encontros perfeitamente burocráticos, nos quais se fazia o mapeamento do que cada país possuía em tais e tais áreas afetas aos grupos de trabalho, e se prometia intercambiar experiências para melhorar a vida de suas respectivas populações. O segundo exemplo é constituído pelo BRIC, depois transformado em BRICS, com a adjunção chinesa da África do Sul ao grupo que já congregava a Rússia e o Brasil, e, novamente, a Índia. Trata-se, provavelmente, do primeiro grupo diplomático formado a partir de um simples exercício de consultoria de mercados por parte de um cidadão não governamental (um economista de investimentos), embora a sugestão tenha servido para dar partida à iniciativa da Rússia e do Brasil, ambos interessados em conquistar para si ou para seus respectivos dirigentes uma posição no cenário internacional à margem e independentemente das instâncias habituais de coordenação, do tipo do G7 ou, mais recentemente, do G20. Este G20 é o financeiro, e não deve ser confundido com um outro G20 intensamente saudado pelo presidente Lula como mais uma iniciativa da sua diplomacia para mudar o eixo das relações internacionais, no terreno das negociações multilaterais de comércio. Ambos, contudo, o BRICs e o G20 comercial liderado pelo Brasil apresentam as mesmas características, junto com o IBAS, de congregar países 12

13 perfeitamente díspares do ponto de vista de suas características intrínsecas ou seja, socioeconômicas e políticas e no plano de seus interesses externos. É notável o esforço para encontrar pontos em comum numa interface diplomática que está mais próxima das telas surrealistas de Magritte ou de Dali, do que propriamente de um quadro de Vermeer. Esse esforço foi particularmente visível na diplomacia de Lula, com enormes investimentos diplomáticos para realçar a posição do Brasil no plano internacional. Comparando-se, no entanto, a agenda propositiva dos organismos multilaterais, ou a de coordenação política de um grupo relativamente mais coeso como o G7, com as declarações emitidas por ocasião dos grupos patrocinados ou sustentados pelo Brasil de Lula, não se tem uma visão muito clara de quais seriam as propostas desses grupos para fazer avançar a resolução de alguns dos grandes problemas da comunidade internacional, seja no plano da segurança (ou da não-proliferação, para ser mais específico), dos direitos humanos, da democracia, do meio ambiente e de diversos outros itens dessa agenda. À falta de resultados mais efetivos a partir da atuação desses grupos, a impressão que se tem é a de uma coordenação bizarra para tentar retirar legitimidade ao grupo de potências identificadas com o capitalismo ocidental, ou seja, uma agenda mais de tipo negativo do que positivo. De fato, o que parece unir os diversos atores engajados nessas iniciativas organizacionais de cunho político-diplomático é uma comum oposição aos atores ditos hegemônicos, de maneira a se obter o que alguns ideólogos chamaram de desconcentração do poder mundial. Dado o caráter exótico desse tipo de união de vontades díspares, a questão que fica pendente é a dos benefícios obtidos com essas iniciativas político-diplomáticas, no confronto com os custos diretos e indiretos que elas implicam. Existem resultados em termos de visibilidade nos meios de comunicação, já que os encontros sempre recebem ampla cobertura da imprensa, em se tratando de potências emergentes, mas uma avaliação mais realista de seus benefícios qualitativos ainda está por fazer em bases mais substanciais do que o simples ritual das reuniões e o protocolo dos chefes de Estado. Conhecendo-se, porém, as diferenças reais que separam cada um dos países congregados nesses grupos alternativos dos demais membros, não seria de se estranhar que o caráter exótico desse tipo de união temporária e a falta de praticidade da maior parte de suas propostas permaneça como seu elemento identificador pelo futuro previsível. Muitas dessas iniciativas foram tomadas visando um objetivo considerado como absolutamente prioritário na era Lula: a conquista de uma cadeira permanente no Conselho de Segurança. Foi em função dessa pretensão na verdade quase uma 13

14 obsessão para o presidente e o seu chanceler que o Brasil aceitou comandar uma missão de estabilização no Haiti, uma decisão que foi tomada para outros fins que não propriamente a estabilização; isso parece evidente. A decisão foi, portanto, exótica, uma vez que não tinha muito a ver com os engajamentos habituais do Brasil no plano internacional, ou seja: situava-se fora de seu ambiente normal de trabalho diplomático. Obviamente os militares convocados para a tarefa fizeram sua programação técnica quanto ao equipamento, aos custos da missão, a logística a ser mobilizada e toda a intendência requerida para essa missão, tarefas absolutamente burocráticas e rotineiras que os militares, escolados em matéria de planejamento, sempre fazem. É altamente duvidoso, porém, que o governo tenha feito um planejamento adequado, tenha conduzido um exercício de avaliação dos custos e benefícios de se empreender tal missão. Como várias outras decisões e iniciativas tomadas solitariamente pelo presidente e um restrito grupo de assessores, a decisão é primeiro tomada, politicamente, impulsivamente, e depois são examinados os requisitos materiais para sua implementação, que se tornam tarefas obrigatórias, uma vez que a decisão política já foi tomada na instância mais alta. Essa característica decisional do governo Lula pode ser encontrada em dezenas de outros casos do mesmo calibre diplomático: como o presidente escolhe estar presente em todos os encontros possíveis, e como ele despreza a leitura de estudos técnicos e até a leitura dos insossos e burocráticos discursos preparados pelo Itamaraty preferindo em seu lugar discursar de improviso, segundo lhe venham as ideias à cabeça, não existe linha de recuo possível para certas iniciativas de alto risco e despesas de grande monta. Se adota a linha política de conhecido mote napoleônico: On s engage, puis on voit! 6. Apocalípticos e desintegrados: crônicas da irrealidade regional Uma das áreas que mais mobilizou os corações e mentes da diplomacia lulista foi, sem sombra de dúvida, a América do Sul, terreno de ação privilegiado da maior parte dos militantes do partido do governo. A região, concebida com essa extensão geográfica mais limitada desde o governo precedente de FHC, foi, mais para o final do mandato de Lula, reconvertida novamente em América Latina, depois que o escopo sub-regional mais restrito já tinha sido objeto de algumas iniciativas concordantes com o espírito geral da postura internacional do partido no poder. O objetivo mais importante das diversas iniciativas adotadas, não necessariamente explicitado de maneira clara já que significaria assumir que todo o exercício era deliberadamente excludente, sempre foi o de afastar a tutela imperial do subcontinente. Para tal finalidade foram naturalmente 14

15 instrumentais as relações amistosas e várias inclusive secretas que esse partido mantinha e continua a manter com partidos considerados irmãos na região, que são todos aqueles que comungam da mesma profissão de fé anti-imperialista e antiamericana tal como usualmente manifestado no âmbito do Foro de São Paulo, uma organização teleguiada pelos comunistas cubanos para servir a seus objetivos nacionais e partidários. No plano propriamente diplomático, esse objetivo partidário passava, sobretudo, pela implosão da Alca, o projeto dos EUA de criar uma zona hemisférica de livre comércio, moldada grosso modo no espírito do Nafta, que sempre mereceu restrições de diversas ordens da diplomacia brasileira (não convencida de que o esquema seria igualitário e realmente benéfico ao país). No governo Lula, a desconfiança se converteu em oposição pura e simples, e em ação deliberada voltada para a implosão de todo o exercício, no que contou com a cooperação ativa dos presidentes Nestor Kirchner, da Argentina, e Hugo Chávez, da Venezuela. A ação obteve pleno sucesso na reunião de cúpula dos chefes de Estado e de governo das Américas em Mar del Plata, em novembro de 2005, após o que se deram por encerradas dez anos de intensas negociações. A segunda linha de ação, menos destrutiva e mais propositiva mas de fato excludente, como já referido, foi o início da criação de uma série de instituições tendentes a substituir os foros e espaços frequentados ou até financiados, como é o caso da OEA e de algumas outras instâncias hemisféricas pelo império, por novos esquemas de coordenação política exclusivamente sul-americanos, equivalentes ou alternativos aos existentes desde algumas décadas. Esta foi a origem da Comunidade Sul-Americana de Nações, proposta pelo Brasil em 2005, depois transformada por iniciativa venezuelana em União das Nações Sul-Americanas (com sede em Quito), logo em seguida completada por diversas outras iniciativas dependentes da primeira, tendentes a criar órgãos especializados (para segurança e equipamento militar, por exemplo, ou para políticas de saúde e questões sociais). Nesses esquemas, o comércio é uma mercadoria exótica. Um dos temas absolutamente prioritários na diplomacia regional do governo Lula era o reforço e a ampliação do Mercosul, com vistas a transformá-lo em base material de um amplo espaço econômico de integração em todo o subcontinente. Na verdade, devido a problemas, que tiveram mais a ver com o latente e crescente protecionismo comercial argentino do que com falhas atribuíveis à diplomacia profissional do Itamaraty, o que se observou, de fato, foi um retrocesso na forma e no conteúdo do esquema de integração regido pelo Tratado de Assunção. O governo Lula escolheu ser complacente, leniente e até cooperativo com todas as ações restritivas empreendidas pelas autoridades 15

16 argentinas, com nítido prejuízo para os interesses nacionais brasileiros, ou seja, dos exportadores dos diversos segmentos atingidos pelas medidas arbitrárias, unilaterais e ilegais do sócio no esquema do Mercosul. Com isso, não se conseguiu, obviamente, reforçar o bloco; ao contrário, ele recuou, para todos os efeitos práticos, nos fluxos qualitativos de comércio (que pode até ter aumentado em volume e valor) e, sobretudo, no plano institucional. Por outro lado, a adesão política da Venezuela ao Mercosul foi decidida ao preço de uma descaracterização das disciplinas internas do bloco, representadas pela Tarifa Externa Comum e por outras regras de política comercial (que o país andino jamais cumpriu, de conformidade, aliás, com seu exótico estatuto de membro pleno em processo de adesão ). A intenção de se ampliar o Mercosul a novos sócios ademais dos já associados ao bloco por acordos formais, como Chile, Bolívia e Peru vem sendo feita com as mesmas flexibilidades deformadoras dessa união aduaneira em construção; em outros termos, o que se busca é simplesmente ampliar o Mercosul, não exatamente preservar sua coerência intrínseca ou suas regras de funcionamento. O quadro da integração sul-americana, longe de se apresentar coeso e disposto a enfrentar os desafios de um projeto comum, na verdade caminhou para a desintegração relativa, já que os compromissos de liberalização comercial e de abertura econômica foram sendo substituídos por uma retórica integracionista e por práticas de fato contraditórias com, e até opostas a, tais objetivos. A diplomacia de Lula enveredou por esse caminho da distorção dos objetivos originais da integração, sob escusa de dar-lhe conteúdo social ou de suprir supostas lacunas existentes nos projetos em curso. No período mais recente, observou-se a conformação progressiva de três tipos de comportamentos político-econômicos na região, segundo o grau de racionalidade econômica e de integração à economia mundial demonstrados pelos governos dos países da região: numa ponta, governos claramente comprometidos com a inserção global de seus países exemplificados pelo Chile, pelo México, pela Colômbia e pelo Peru; no meio, aqueles bastante reticentes em relação a essa postura, e até retrocedendo para o protecionismo e o intervencionismo estatal na economia como podem ser a Argentina e o próprio Brasil; finalmente, na outra ponta, países claramente opostos a qualquer tipo de abertura e de integração global, mas ocupados, de maneira enfática, no reforço do Estado e dos mecanismos dirigistas e antimercado, como podem ser os países à falta de melhor designação ditos bolivarianos. A diplomacia partidária do Brasil, a despeito de se exercer no contexto de um país capitalista mas moderadamente antimercado e crescentemente protecionista sempre 16

17 demonstrou mais simpatias vis-à-vis os países deste último grupo do que em relação aos do primeiro grupo, considerados neoliberais, segundo a ofensa mais em voga entre os aderentes a seus pressupostos ideológicos e econômicos. O que se teve, portanto, foi o alinhamento da diplomacia do governo Lula com os exóticos bolivarianos o que foi demonstrado em diversas iniciativas políticas e diplomáticas e seu afastamento dos países que estão perseguindo a integração global de suas economias (como evidenciado, por exemplo, na Aliança do Pacífico, entre o Chile, o Peru, a Colômbia e o México). Num mundo crescentemente globalizado, a recusa desse tipo de inserção mundial, e o reforço e o apelo a doutrinas econômicas velhas de mais de meio século como os espaços de políticas públicas e as políticas ditas de substituição de importações podem ser caracterizados como objetivamente regressistas e claramente exóticos. 7. Stalinismo industrial e protecionismo ordinário: um retorno de meio século Este é o sentido, justamente, da maior parte das orientações governamentais no terreno da política econômica externa sobre comércio, investimentos, patentes, movimentos financeiros e outros tipos de transações internacionais e que influenciaram a postura diplomática do governo Lula em diversos encontros internacionais e em processos negociadores sobre temas específicos. O exotismo, aqui, também guarda resquícios ou toneladas de saudosismo, ou seja, o retorno a posições de política doméstica e a posturas de política externa que se considerava abandonadas desde a fase de reformas e modernização da economia; essas novas orientações de fato aparecem como estranhas, num país que havia caminhado no sentido de sua maior inserção econômica internacional a partir das reformas iniciadas com o governo Collor de Mello ( ), continuadas de maneira relutante sob Itamar Franco ( ) e assumidas plenamente nas duas gestões de Fernando Henrique Cardoso ( ), quando reformas constitucionais e novas ferramentas no plano da legislação infraconstitucional permitiram corrigir os aspectos mais canhestros do nacionalismo e do estatismo que marcaram a versão original da Constituição de 1988 (dezenas de vezes emendada, desde então). Sem abordar outros aspectos das reformas que permearam o longo e difícil processo de ajustes e de estabilização macroeconômica, nos planos monetário e fiscal, e que permitiram, justamente, o surto de crescimento da produtividade nos anos 1990 e a nova fase de crescimento nos anos 2000, caberia reter aqui apenas os aspectos de política econômica externa que caracterizam, uma vez mais, a política externa do governo 17

18 Lula como regressista, num Brasil que já tinha dado largos passos em seu duplo processo de integração regional e internacional. A mesma postura estatizante e dirigista, que distinguiu o novo governo no plano interno e que redundou, por exemplo, na criação de algumas dezenas de novas empresas estatais e numa duplicação da burocracia, o que é amplamente confirmado pela deterioração da posição do Brasil nos relatórios de órgãos internacionais relativos a ambiente de negócios, competitividade ou liberdades econômicas, entre outros marcou também a diplomacia econômica nos planos de comércio, investimentos e finanças. Alguns exemplos podem ilustrar o argumento do retorno ao passado. A primeira ruptura foi, obviamente, no terreno da política comercial externa, mais especificamente no que se refere às negociações hemisféricas em torno do projeto americano da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Embora o Brasil fosse um participante relutante, desde o início, tendo atuado sobretudo para preservar o Mercosul e suas indústrias consideradas não competitivas, por decreto visual o governo FHC conduziu esforços no sentido de discutir pormenorizadamente cada um dos capítulos negociadores inscritos no mandato aprovado em Miami, em dezembro de Registrese, en passant, que o chanceler que aceitou a Declaração de Miami, e fez com o que o presidente Itamar Franco a assinasse, foi o mesmo que conduziu o processo de sabotagem das negociações a partir de 2003, e organizou sua implosão, como aliás orgulhosamente reconhecido pelo presidente e esse chanceler. Não foram invocados aspectos específicos para a oposição do Brasil embora houvesse muitos mas as negociações foram sendo conduzidas em ritmo lento, com interposição de novas condicionalidades (como uma Alca a duas velocidades, opções para os participantes mais ou menos abertos à liberalização hemisférica), até que todo o exercício foi declarado inviável e interrompido, numa ação conjunta do Brasil, da Argentina e da Venezuela, durante a Cúpula das Américas de Mar del Plata, em novembro de Na verdade, o lado exótico de todo o esforço de sabotagem da Alca tinha começado bem antes da assunção do governo Lula, quando o candidato do PT tinha declarado que a proposta americana não era exatamente um projeto de integração das Américas, e sim um projeto de anexação da América Latina pelos Estados Unidos. Outras alegações, exibidas pelos diplomatas contrários à proposta americana, se fundavam na baixa competitividade da economia brasileira e a dos demais membros do Mercosul para afirmar que o bloco seria simplesmente aniquilado pela competição das empresas dos EUA. Mesmo se alguns setores ou ramos industriais, e sobretudo agrícolas, do Brasil e do Mercosul, estavam em condições de enfrentar a concorrência 18

19 setorial com os desafiantes do império americano, se alegava que não haveria abertura agrícola suficiente, do lado americano, para justificar o desmantelamento da proteção ao Sul. Ao fim e ao cabo não foram apresentados argumentos técnicos, embasados em estudos econômicos, para sustentar as alegações de desvantagens absolutas que estariam situadas numa só direção, e o fato de praticamente todos os sindicatos dos EUA também serem contrários ao acordo hemisférico retira muito da consistência dos prejuízos inevitáveis, mas a decisão política já estava tomada, desde antes da posse. A iniciativa deliberada de implodir a Alca tinha como contrapartida no plano negocial o avanço de um acordo inter-regional entre o Mercosul e a União Europeia, uma ilusão que descurava o fato de que a UE só estava negociando com o Mercosul justamente pelo fato de temer ser excluída do acesso aos mercados latino-americanos pela perspectiva de uma área de livre comércio dominada pelos EUA: afastado o perigo, gratuitamente pela ação da diplomacia de Lula, não havia mais necessidade de fazer concessões aos países do Cone Sul, sobretudo na área agrícola. A mesma ilusão ocorreu quanto à possibilidade de o Brasil e o Mercosul serem o centro aglutinador de um vasto espaço econômico integrado na América do Sul, como se os mercados e os investimentos diretos dos países do Cone Sul fossem tão atrativos para os demais países da região quanto um acesso garantido ao enorme mercado americano, bem como o fluxo potencial de investimentos diretos a partir do Norte. Por fim, se depositou também uma crença exagerada numa finalização bem sucedida da rodada Doha de negociações comerciais multilaterais, o que manteve o Brasil e o Mercosul alheios a negociações bilaterais ou plurilaterais mais relevantes: os acordos feitos com países da América do Sul e com alguns parceiros selecionados em outros continentes (como Índia e África austral) se revelaram pouco dinâmicos, já que baseados em número limitado de preferências fixas para produtos e repletos de exceções. Outra ação negativa, que na verdade continuava a paranoia tradicional do PT e outros movimentos de esquerda ao longo das décadas precedentes, ocorreu na área dos investimentos estrangeiros. Os parlamentares dessas correntes bloquearam, durante anos, a aprovação dos acordos bilaterais de promoção e proteção desses fluxos (APPIs), e o novo governo reverteu completamente a possibilidade de velhos ou novos acordos entrarem em vigor, a despeito do fato de que o próprio Brasil teria interesse nesse tipo de instrumento, em virtude dos investimentos crescentes de empresas brasileiras nos países vizinhos (o que iria manifestar-se tristemente, logo adiante, nas nacionalizações unilaterais, e violentas, efetuadas na Bolívia contra os ativos da Petrobras). Mesmo sem acordos desse tipo, o mercado brasileiro continuou a atrair novos fluxos, em virtude de 19

20 suas dimensões e possibilidades de crescimento, mas o ambiente de negócios continuou a se deteriorar, em virtude, exclusivamente, de falhas de governo, não de mercado (como atestado nos referidos relatórios da área). Os retrocessos saudosistas manifestaram-se também no terreno das patentes e das normas de acolhimento dos capitais internacionais, como várias vezes observado nos debates em organizações como a Ompi, sobre propriedade intelectual, na Unctad e na OMC, sobre os famosos espaços de políticas econômicas, supostamente para impulsionar o desenvolvimento nacional, e nas próprias instituições de Bretton Woods, onde o Brasil sempre se colocou do lado dos regulacionistas mais enfáticos, ou seja, dos Estados que consideram seu dever intervir o mais possível nos mercados. Na Ompi e na Unctad, em especial, foram desenterradas propostas dos anos 1960 e 1970, tendentes a facilitar o licenciamento compulsório de patentes e as transferências de tecnologia, sempre insistindo na concessão não recíproca de tratamento diferencial e mais favorável, escudando-se na alegada condição do Brasil enquanto país em desenvolvimento, um guarda-chuva conveniente, mas esfarrapado. Os aspectos que finalmente mais caracterizaram a política econômica externa do PT foram: a insistência nos chamados policy spaces, ou seja, a impossibilidade de o país aceitar regras mais estritas para o investimento direto estrangeiro, em nome de programas nacionais de desenvolvimento, um conceito pomposo para a tradicional mania intervencionista do Estado no domínio econômico; e o retorno às formas mais primitivas de protecionismo comercial, feitas de arbítrio tarifário o que é permitido pela virtual inoperância da Tarifa Externa Comum do Mercosul e de certo número de condicionalidades (como as de conteúdo local, e compromissos de exportação) que já se encontravam no rol das práticas restritivas sancionadas pela Rodada Uruguai. Diversos membros da OMC poderiam acionar o Brasil no órgão de solução de controvérsias da organização, por infração às normas de não discriminação e de ausência de tratamento nacional criadas pelas recentes políticas mais abertamente protecionistas se os setores visados o automobilístico, especialmente não fossem também o terreno de lucros por excelência das montadoras americanas e europeias. O exotismo dessas políticas regressivas pode receber o nome de stalinismo industrial, já que se encaixa perfeitamente no planejamento introvertido desse novo capitalismo num só país, como se qualquer ramo industrial, atualmente, pudesse se desenvolver no isolamento da concorrência e da interdependência internacional. As mesmas deformações de políticas com sabor de anos 1960 são partilhadas com o principal sócio no Mercosul, a Argentina, que demonstra o mesmo entusiasmo pelo 20

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