MINISTRO ARNALDO VERSIANI - RELATOR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MINISTRO ARNALDO VERSIANI - RELATOR"

Transcrição

1 TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N CLASSE 32 BARRA DO PIRAÍ - RIO DE JANEIRO Relator: Ministro Arnaldo Versiani Agravante: José Luiz Anchite Advogados: Heitor Favieri Neto e outra Agravado: Ministério Público Eleitoral Representação. Publicidade institucional em período vedado. - Para que seja reconhecida a exceção prevista no art. 73, VI, b, da Lei das Eleições, a circunstância de grave e urgente necessidade pública deve ser previamente reconhecida pela Justiça Eleitoral. Agravo regimental não provido. Acordam os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, por maioria, em desprover o agravo regimental, nos termos das notas de julgamento. Brasília, 8 de setembro de MINISTRO ARNALDO VERSIANI - RELATOR

2 AgR-REspe n /RJ 2 RELATÓRIO O SENHOR MINISTRO ARNALDO VERSIANI: Senhor Presidente, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, por maioria, rejeitou preliminar de julgamento extra petita e, no mérito, deu provimento a recurso, a fim de reformar decisão do Juízo da 93a Zona Eleitoral daquele estado e julgar improcedente representação, com fundamento no art. 73, VI, b, e 30 e 40, da Lei n , proposta pelo Ministério Público Eleitoral contra José Luiz Anchite, prefeito eleito do Município de Barra do Piraí/RJ. Eis a ementa do acórdão regional (fl. 98): Recurso Eleitoral. Eleições Prefeito. Representação. Conduta Vedada. Publicidade institucional em período vedado. Não configuração. 1. A divulgação de campanha de prevenção de doença cardíaca, por possuir caráter grave e imprescindível para a saúde pública, não se submete à vedação do art. 73, VI, alínea 'b' da Lei Recurso provido, reformando-se sentença a fim de julgar improcedente a representação. Seguiu-se a interposição de recurso especial (fis ), ao qual dei provimento, para reformar o acórdão regional e restabelecer a sentença que julgou procedente a representação, reconhecendo a prática da conduta vedada do art. 73, VI, b, da Lei n e impondo ao representado multa no valor de R$ ,00 (fls ). Daí a interposição do presõnte agravo regimental (fls ), no qual José Luiz Anchite alega que a publicidade em questão divulgava serviço veiculado à Secretaria Municipal de Saúde, que havia sido instituído muito antes da ocorrência das eleições. Argumenta que, para a caracterização da publicidade institucional, se faz necessária a vinculação de símbolo, slogan ou frase ao município ou ao candidato à reeleição, o que não teria ocorrido no caso em exame. Aduz violação ao art. 50, XXXV, da Constituição Federal.

3 AgR-REspe n o /RJ 3 Sustenta que meras formalidades devem ser desconsideradas para que prevaleça o interesse público e para que o administrador público possa exercer o seu dever na época das eleições. Afirma que a imposição da multa não observou os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. VOTO O SENHOR MINISTRO ARNALDO VERSIANI (relator): Senhor Presidente, na espécie, reafirmo os fundamentos da decisão agravada (fis ): Colho do voto condutor do acórdão regional (fls ): A publicidade institucional impugnada contém os seguintes dizeres: 'Campanha de Prevenção ao Infarto. Eletrocardiograma online. Entrega em 24 horas do exame do coração. Secretaria Municipal de Saúde.' Da mera leitura da propaganda verifica-se que se refere a uma campanha da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Barra do Piraí, oferecendo à população serviços de necessidade pública dotada de caráter grave, ou seja, imprescindível, em conformidade com a ressalva prevista na parte final do art. 73, inciso VI, alínea 'b', da Lei (...) No caso em comento, a campanha de prevenção de infarto deve ser analisada sob o ponto de vista da saúde pública, merecendo ser reconhecida pela Justiça Eleitoral como importante para a saúde da população, em especial pelo seu caráter preventivo. Destarte, não se submete à vedação do art. 73, inciso VI, alínea 'b', da Lei Não se trata de propaganda institucional de obra ou serviço realizado pela prefeitura em que há menção às realizações da Prefeitura - o que indicaria uma tentativa de divulgar atos da administração do candidato à reeleição - mas sim da divulgação de uma campanha de saúde pública relevante. O Tribunal de origem concluiu, portanto, que a publicidade institucional veiculada pela Prefeitura do Município de Barra do

4 AgR-REspe n o /RJ 4 Piraí/RJ, consistente em campanha de prevenção ao infarto, incide na ressalva do art. 73, VI, b, da Lei n , motivo pelo qual julgou improcedente a representação. O juiz eleitoral, contudo, entendeu configurada a conduta vedada. Destaco o seguinte trecho da decisão de primeiro grau (fis ): (... ) conclui-se claramente que a utilização de propaganda institucional nos três meses que antecedem o pleito é situação altamente excepcional e somente deve ser efetivada quando exauridas todas as demais formas possíveis de atingir a mesma finalidade de dar conhecimento à população dos fatos que seriam veiculados por outros meios. In casu, o que se verifica, de forma explícita, é que a veiculação da 'campanha de prevenção ao infarto do miocárdio', veiculada no dia 20 de setembro de 2008(apenas 16 dias antes das eleições) e que noticiou que os exames do coração seriam entregues no exíguo prazo de apenas 24 horas, outra finalidade não teria a não ser tentar demonstrar aos eleitores certa competência do administrador à época no trato da coisa pública, caracterizando verdadeira propaganda eleitoral indevida. Ademais, não se pode olvidar que mesmo que estivesse a propaganda institucional em discussão dotada dos requisitos exigidos pela lei eleitoral, estes não foram submetidos à apreciação da autoridade eleitoral competente para que este avalizasse sua veiculação, nos termos da alínea b parte final, do inciso VI do art. 73 da Lei Não restaram demonstrados os requisitos de gravidade e urgência e tampouco foi a propaganda institucional submetida à apreciação da Justiça Eleitoral. Eis o teor do referido dispositivo legal: Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: (...) VI - nos três meses que antecedem o pleito: (...) b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral; Obseivo que, pata que seja reconhecida a exceção prevista no art. 73, VI, b, da Lei das EIelçôes, a circunstância de grave e urgente necessidade pública deve ser previamente reconhecida pela Justiça Eleitoral, o que não ocorreu no caso em exame. A esse respeito,

5 AgR-REspe n o /RJ 5 tenho como corretos os fundamentos da sentença e, ainda, do voto do Juiz Luiz Márcio Alves Pereira, cujo trecho transcrevo: Senhor Presidente, irei divergir porque, apesar de o Juiz Luiz de Mello Serra afirmar que se trata de uma campanha que já vinha acontecendo, o fato é que durante o período vedado deve haver a autorização da Justiça Eleitoral. Se abrirmos exceção, a cada hora haverá um motivo para publicação. (... ) Se não houve pedido de autorização, parece-me que não podemos abrir exceção, mesmo em se tratando de algo que fosse relevante à população, pois essa relevância deveria ser submetida ao Poder Judiciário. A legislação é clara ao fazer essa exigência. Ademais, tenho que a referida campanha de prevenção ao infarto não pode ser considerada como necessidade pública grave e urgente, apta a configurar a ressalva em questão. Sobre o tema, colho trecho da decisão monocrática proferida pelo Ministro Marco Aurélio no julgamento da Petição n 2.426, de : A toda evidência, surge como regra a proibição de implementar, nessa undécima hora das eleições, publicidade institucional e, como exceção, o lançamento de tais peças publicitárias, considerado o gênero "comunicação t'. E sabença geral que preceitos a encerrarem exceção são merecedores de interpretação estrita. Isso mais sobressai quando a norma em comento direciona ao necessário, inafastável, reconhecimento da Justiça Eleitoral. Observem o envolvimento de formalidade essencial à valia do ato. Significa dizer que, realizada publicidade institucional no período de três meses que antecede o pleito sem o crivo da Justiça Eleitoral, o ato se mostra conflitante com o texto legal, afetando a igualdade de oportunidades entre candidatos e passando a desafiar representação capaz de levar à suspensão imediata da conduta vedada, quando for o caso, à sujeição dos responsáveis à multa no valor de cinco a cem mil UFIR, e - atentem para a cláusula "sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior" - à cassação do registro ou do diploma do candidato - inteligência do artigo 73, inciso VI, alínea b e dos 40 e 5 0 nele contidos. Cabe o exame, sob o ângulo etimológico, da condição indispensável a passar-se da regra - que é a proibição da publicidade institucional no citado período - à exceção, realizando-a, uma vez verificada a "grave e urgente necessidade pública". De acordo com o Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa, o vocábulo "grave" vem do latim gràvis, e, cujo significado tem a ver com 'pesado, grave, carregado, pejado, grávido, prenhe, duro; forte, molesto; oneroso, importuno, circunspecto, sério, severo, rigoroso'. Em latim, é radical de expressiva cognação; g ravitas,atis 'peso, gravidez; fraqueza, languidez', gravidus,a, um 'carregado, pesado; prenhe', gravido,as,ávi, átum,áre 'emprenhar', gravo,as 'pesar sobre, sobrecarregar,

6 AgR-REspe n o /RJ agravar, gravesco, is,ère 'estar sobrecarregado; engravidar', gravatio,ónis 'peso (do corpo)', gravitúdo,inis 'coriza; peso da cabeça', agravo,as 'sobrecarregar, oprimir'; em português, tanto a forma. vulgar, grau (= 'pesado'), quanto a forma grave, que vai prevalecer, ocorrem no século XIII. Nos dicionários consultados - Houaiss, Aurélio, Michaelis, Caudas Aulete e Língua Portuguesa On-line -, no sentido usado na legislação em foco, prevalecem as seguintes acepções: a) extremamente sério, preocupante, que pode ter conseqüências nefastas ou fatais; b) de efeito extremamente penoso, difícil, doloroso, duro; c) de grande intensidade, profundo; d) importante, sério, ponderoso; e) perigoso, fatal (ex: infecção grave); f) suscetível de conseqüências sérias, trágicas; g) considerável, em número, em grandeza; h) o que tem peso, ponderação, seriedade, graveza; i) rígido, severo; j) intenso, vivo, profundo. Assim, deflui que "grave" toma o sentido, no texto pesquisado, de algo que merece consideração especial, de real importância, sério. "Grave" e "sério" configuram-se, no caso, como termos sinônimos, como se depreende das acepções encontradas para este último adjetivo: Sério (etimologia: serius,a,um 'sério, grave): a) aquilo que merece consideração especial; cujas conseqüências podem ser grandes e/ou perigosas; b) importante, grave; c) positivo, real, verdadeiro; d) que constitui perigo, ameaça, perigoso, inquietante, grave; e) que tem grande importância, valor, mérito - Ex: um trabalho sério; f) levar a sério (derivação: por extensão de sentido) - praticar uma ação não habitual ou extraordinária. Em síntese, da confluência dos dois sinônimos, conclui-se que, para ser grave, o fenômeno deve se revestir de caráter realmente excepcional, a resultar em conseqüências de grande importância, inquietantes, ameaçadoras. O outro adjetivo - urgente - vem do latim urgens,entis, particípio passado do latim urgére 'apertar, comprimir, impelir, perseguir, ameaçar; apressar; insistir. De acordo com os dicionários pesquisados, preponderam as seguintes acepções:

7 AgR-REspe n o /RJ 7 a) que é necessário ser atendido ou feito com rapidez; que não pode ser retardado. Exemplo: ela precisa de um tratamento urgente da sua doença; b) de que não se pode prescindir; indispensável; c) que indica necessidade imediata ou pressa. Exemplo: um toque urgente de campainha; d) que não demora; iminente. Exemplo: seria impossível escaparmos daquela chuva e) que é urgente, que não admite delongas; f) que é necessário fazer-se rapidamente, inadiável; g) que se deve fazer com brevidade, rapidez,que não se pode adiar; h) indispensável, imprescindível. Já o substantivo "necessidade" deriva do latim necessjtas,átis 'necessidade (inelutável, inevitável), destino, fatalidade' e tem como principais acepções: a) qualidadé ou caráter de necessário; b) aquilo que é absolutamente necessário; exigência; c) aquilo que é inevitável, inelutável, fatal; d) aquilo que constrange, compele ou obriga de modo absoluto; e) privação dos bens necessários; indigência, míngua, pobreza, precisão; f) o que não se pode evitar; inevitável; g) o que é imprescindível; h) coacção, coerção, constrangimento; i) aperto, apuro, carência de coisas necessárias, precisão. Quando se juntam os três vocábulos num só texto, como no preceito em tela, formando a expressão "salvo em caso de grave e urgente necessidade", os significados se agudecem, potencializando-se. Revelam então a hipótese de caso de excepcional premência, a direcionar para providências que não podem ser proteladas sob pena de nefastas conseqüências, principalmente em se tratando de "necessidade pública". O contexto que se extrai do preceito aponta para situação em que a atitude demandada mostra-se obrigatória, imprescindível, inevitável, sem o que não se pode passar, verdadeiramente muito importante, absolutamente indispensável para atingir um objetivo essencial. Nessas circunstâncias, é pertinente enxergar o cabimento de medidas graves e urgentes, por exemplo, no caso de uma epidemia avassaladora - como da gripe aviária que se anuncia -, de uma catástrofe iminente, de um fenômeno devastador que se pode evitar com atitudes eficazes e imediatas, improrrogáveis.

8 AgR-REspe n /RJ 8 Observo que este Tribunal Superior tem reconhecido a exceção da alínea b do inciso VI do art. 73 da Lei n o no caso de prevenção de epidemias que, se não evitadas prontamente, podem comprometer de forma indelével a saúde pública, o que não é o caso dos autos. Nesse sentido, é o seguinte precedente desta Corte: PETIÇÃO. DIVULGAÇÃO DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). CAMPANHA NACIONAL, DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA GRIPE A (HINI). DISTRIBUIÇÃO DE FOLHETOS. EXCEPCIONALIDADE. AUTORIZAÇÃO. 1. A distribuição de material informativo visando à conscientização da sociedade sobre a importância da adoção de medidas preventivas contra o vírus da Gripe A (HINI) enquadra-se na ressalva contida na parte final do art. 73, VI, b, da Lei n Pedido de autorização deferido, com a ressalva de ser observado o disposto no art. 37, 10, da Constituição Federal. (Petição n , rei. Min. Aldir Passarinho, de , grifo nosso). Na espécie, considerada a infração eleitoral sucedida, o Juiz Eleitoral assim se pronunciou na fixação da sanção (II. 49): (... ) caracterizada nítida violação ao disposto nos artigos 73, inciso VI, alínea b da Lei n e 42, inciso VI, alínea b da Resolução do TSE , torna-se imperiosa a punição da conduta praticada, razão pela qual JULGO PROCEDENTE A REPRESENTAÇÃO formulada em face de JOSÉ LUIZ DE ANCHITES. Entendendo desproporcional a aplicação das penalidades previstas no art. 42, 5 0 da Resolução TSE , comparada à potencialidade lesiva da conduta praticada diante do resultado do pleito, CONDENO o Representado apenas ao pagamento de multa, que ora fixo no valor de R$ trinta mil reais), considerando o caráter repressivo e pedagógico da condenação, bem como os parâmetros estabelecidos no 4 do art. 42 da resolução do Tribunal Superior Eleitoral. O agravante não apresentou argumentos aptos a infirmar os fundamentos da decisão agravada. No que diz respeito ao valor da multa aplicada, adotei como fundamento da sua imposição as razões expostas pelo juiz eleitoral, com base no princípio da razoabilidade e na gravidade da conduta em questão. (fi. 150): Sobre a questão, colho da decisão agravada o seguinte trecho CI-4-0

9 AgR-REspe n o /RJ ffi Na espécie, considerada a infração eleitoral sucedida, o Juiz Eleitoral assim se pronunciou na fixação da sanção (fi. 49): (... ) caracterizada nítida violação ao disposto nos artigos 73, inciso VI, alínea b da Lei n e 42, inciso VI, alínea b da Resolução do TSE /2008, torna-se imperiosa a punição da conduta praticada, razão pela qual JULGO PROCEDENTE A REPRESENTAÇÃO formulada em face de J0sÊ LUIZ DE ANCHITES. Entendendo desproporcional a aplicação das penalidades previstas no art. 42, 5 0 da Resolução TSE , comparada à potencialidade lesiva da conduta praticada diante do resultado do pleito, CONDENO o Representado apenas ao pagamento de multa, que ora fixo no valor de R$ (trinta mil reais), considerando o caráter repressivo e pedagógico da condenação, bem como os parâmetros estabelecidos no 4 do art. 42 da resolução do Tribunal Superior Eleitoral. Pelo exposto, mantenho a decisão agravada, por seus próprios fundamentos, e nego provimento ao agravo regimental. VOTO (vencido) O SENHOR MINISTRO HENRIQUE NEVES: Senhor Presidente, divirjo do Ministro Arnaldo Versiani, quanto ao montante da multa. Este caso versa sobre a aplicação de multa em conduta vedada, em que o juiz de i a instância aplicou a multa em R$ ,00 (trinta mil reais). O Tribunal Regional Eleitoral cassou a multa, e o Ministro Arnaldo Versiani, provendo o recurso, restabeleceu a sentença e aplicou a multa no mesmo valor, em R$ ,00 (trinta mil reais), porque a Secretaria de Saúde teria feito uma propaganda institucional, nos três meses que antecedem a eleição, sem a autorização da Justiça Eleitoral. A propaganda, conforme consta do voto do Ministro Relator, é sobre uma campanha de prevenção ao infarto. Divirjo apenas quanto ao montante da multa. Ele a aplicou no mesmo valor estabelecido na 1a instância, R$ ,00. Dou provimento para reduzi-ia ao valor mínimo legal (cinco mil) UFIR - o que corresponde a R$ 5.320,50 (cinco mil e trezentos e vinte reais e cinquenta centavos).

10 AgR-REspe n /RJ 10 ESCLARECIMENTO O SENHOR MINISTRO ARNALDO VERSIANI (relator): Senhor Presidente, mantive a multa. Na verdade, restabeleci a sentença e considerei que a juíza eleitoral fundamentou satisfatoriamente a aplicação da multa acima do mínimo legal. O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO: Mas de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para R$ ,00 (trinta mil reais)... O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI (presidente): Estamos em sede de agravo regimental. O SENHOR MINISTRO HENRIQUE NEVES: A fundamentação da juíza foi o artigo 73, inciso VI, alínea b, e 31 e 4 0 da Lei Em sua sentença, lê-se: Entendendo desproporcional a aplicação das penalidades previstas no art. 42, 50 da Resolução TSE , comparada à potencialidade lesiva da conduta praticada diante do resultado do pleito, CONDENO o Representado apenas ao pagamento de multa, que ora fixo no valor de R$ ,00 (trinta mil reais). glosou? O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO: O Regional não O SENHOR MINISTRO HENRIQUE NEVES: Ajuíza aplicou a multa e o Regional reverteu, julgou-a improcedente. O Ministro Arnaldo Versiani proveu o recurso especial por decisão monocrática e restabeleceu a sentença, aplicando a multa de R$ ,00 (trinta mil reais). O SENHOR MINISTRO ARNALDO VERSIANI (relator): O valor da multa por conduta vedada vai de cinco a cem mil UFIR? O SENHOR MINISTRO HENRIQUE NEVES: Penso que sim. É o artigo 73 da Lei 9.504/1 997, certo? O SENHOR MINISTRO ARNALDO VERSIANI (relator): Sim. O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI (presidente): Vossa Excelência lembra qual foi a conduta?

11 AgR-REspe n /RJ 11 O SENHOR MINISTRO ARNALDO VERSIANI (relator): O agravante fez publicidade institucional sem que fosse autorizada previamente pela Justiça Eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral entendeu que a necessidade da publicidade estava justificada. O problema é que, nesse período eleitoral - nos três meses que antecedem a eleição -, quem deve reconhecer a necessidade de fazer-se a respectiva publicidade é a Justiça Eleitoral. O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO: Seria apenas a falta de autorização? O SENHOR MINISTRO ARNALDO VERSIANI (relator): Exato. O agravante não pediu a autorização prévia, divulgou a publicidade e o Tribunal Regional entendeu que a publicidade seria necessária. VOTO (vencido) O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO: Senhor Presidente, neste caso, adoto a máxima dos antigos: a virtude está no meio termo. Peço vênia para acompanhar, no voto proferido, o Ministro Henrique Neves. ESCLARECIMENTO O SENHOR MINISTRO HENRIQUE NEVES: Apenas para esclarecer, o 4 0 do artigo 73 da Lei afirma que "[... ] sujeitará os responsáveis a multa no valor de cinco a cem mil UFIR". A propaganda, no caso, como consta do voto, é a seguinte: Campanha de Prevenção ao Infarto. Eletrocardiograma on fine.

12 AgR-REspe n o /RJ 12 Entrega em 24 h do exame do coração. Secretaria Municipal de Saúde. O fato é a propaganda não ter sido autorizada pela Justiça Eleitoral. Então, fico, com todo respeito, no valor mínimo legal. O SENHOR MINISTRO ARNALDO VERSIANI (relator): Ajuíza colocou assim: [... ] caracterizada nítida violação ao disposto nos artigos 73, inciso VI, alínea b da Lei n e 42, inciso VI, alínea b da Resolução do TSE , torna-se imperiosa a punição da conduta praticada, razão pela qual JULGO PROCEDENTE A REPRESENTAÇÃO formulada em face de JOSÉ LUIZ DE ANCHITES. Entendendo desproporcional a aplicação das penalidades previstas no art. 42, 5 1 da Resolução TSE , comparada à potencialidade lesiva da conduta praticada diante do resultado do pleito, CONDENO o Representado apenas ao pagamento de multa, que ora fixo no valor de R$ ,00 (trinta mil reais), considerando o caráter repressivo e pedagógico da condenação, bem como os parâmetros estabelecidos no 40 do art. 42 da resolução do Tribunal Superior Eleitoral. Nessas circunstâncias, como o juiz está mais próximo do local, gosto de deferir a ele a caracterização dos requisitos de fixação da multa. O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI (presidente): O político é médico? O SENHOR MINISTRO HENRIQUE NEVES: Salvo engano, é secretário de saúde. O SENHOR MINISTRO ARNALDO VERSIANI (relator): Ele era o prefeito e autorizou a publicidade sem que a Justiça Eleitoral tivesse previamente autorizado. O SENHOR MINISTRO HENRIQUE NEVES: Quanto a isso não há divergência, realmente, deve-se aplicar a multa. Apenas divirjo porque aplico na forma dos precedentes, por analogia ao Código Eleitoral, o artigo 367, que dispõe que se deve considerar a pessoa do candidato, ou seja, a pessoa física do eleitor que é o apenado. È uma multa, na pessoa física, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). N ",

13 AgR-REspe n /RJ ik EXTRATO DA ATA AgR-REspe n o /RJ. Relator: Ministro Arnaldo Versiani. Agravante: José Luiz Anchite (Advogados: Heitor Favieri Neto e outra). Agravado: Ministério Público Eleitoral Decisão: O Tribunal, por maioria, desproveu o agravo regimental, nos termos do voto do relator. Vencidos, em parte, os Ministros Henrique Neves e Marco Aurélio. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. Presentes as Ministras Cármen Lúcia e Nancy Andrighi, os Ministros Marco Aurélio, Gilson Dipp, Arnaldo Versiani e Henrique Neves, e a Vice-Procuradora-Geral Eleitoral, Sandra Cureau. SESSÃO DE

A Vedação da Propaganda Institucional no Período Eleitoral e a Lei 9.504/97

A Vedação da Propaganda Institucional no Período Eleitoral e a Lei 9.504/97 268 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 7 Curso: 1º Seminário de Direito Eleitoral: Temas Relevantes para as Eleições de 2012 A Vedação da Propaganda Institucional no Período Eleitoral e a Lei 9.504/97

Leia mais

ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N 12.165 (39513-54.2009.6.00.0000) - CLASSE 6 - BITURUNA - PARANÁ

ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N 12.165 (39513-54.2009.6.00.0000) - CLASSE 6 - BITURUNA - PARANÁ I TRIBUNAL SUPERIOR ELE.ITORAL ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N 12.165 (39513-54.2009.6.00.0000) - CLASSE 6 - BITURUNA - PARANÁ Relator: Ministro Arnaldo Versiani Agravantes: Lauro

Leia mais

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina ACÓRDÃO N. 24656 Relator: Juiz Rafael de Assis Horn Requerente: Instituto Festival de Dança de Joinville ; - REQUERIMENTO - AUTORIZAÇÃO PARA VEICULAÇÃO DE PUBLICIDADE NO TRIMESTRE QUE ANTECEDE Ò PLEITO

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 26.448 - CLASSE 22 a - NATAL - RIO GRANDE DO NORTE. Relator: Ministro Ricardo Lewandowski. Agravante: Wilma Maria de

Leia mais

ACÓRDÃO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 27.701 - CLASSE 22 a - PARNAMIRIM - RIO GRANDE DO NORTE.

ACÓRDÃO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 27.701 - CLASSE 22 a - PARNAMIRIM - RIO GRANDE DO NORTE. / TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 27.701 - CLASSE 22 a - PARNAMIRIM - RIO GRANDE DO NORTE. Relator: Ministro Caputo Bastos. Agravante: Ministério Público

Leia mais

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes:

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes: 5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: 21ª, de Bambuí Recorrentes: Ministério Público Eleitoral Coligação Todos Juntos por Bambuí Recorrido: Lelis Jorge da Silva Relatora: Juíza Alice

Leia mais

Acordam o!=; ministros do Tribunal Superior Eleitoral, ACÓRDÃO

Acordam o!=; ministros do Tribunal Superior Eleitoral, ACÓRDÃO TR.IBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 9998978-81. 2008.6.13.0000 - CLASSE 32 - CARLOS CHAGAS - MINAS GERAIS Relator: Ministro Aldir Passarinho Junior Agravante:

Leia mais

ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 463-80. 2012.6.19.0131 - CLASSE 32 - VOLTA REDONDA - RIO DE JANEIRO

ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 463-80. 2012.6.19.0131 - CLASSE 32 - VOLTA REDONDA - RIO DE JANEIRO PUBLICADO EM SESSÃO TR.IBUNAl SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 463-80. 2012.6.19.0131 - CLASSE 32 - VOLTA REDONDA - RIO DE JANEIRO Relator: Ministro Dias Toffoli

Leia mais

W.s l J.V TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

W.s l J.V TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL i; W.s l J.V TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO MANDADO DE SEGURANÇA N 48-96.2013.6.00.0000 - CLASSE 22 - MUQUÉM DO SÃO FRANCISCO - BAHIA Relatora: Ministra Nancy Andrighi Agravante:

Leia mais

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Como se sabe, a legislação vigente prevê uma série de limitações referentes à realização de despesas em ano eleitoral, as quais serão a seguir

Leia mais

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina f

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina f TRESC Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina f ACÓRDÃO N. 310 9 9 Fl. _J03 Relator: Juiz Hélio David Vieira Figueira dos Santos Recorrente: Maxiaço Distribuidor de Material de Construção LTDA. Recorrido:

Leia mais

A C Ó R D Ã O Nº XXXXXXXXX (N CNJ: YYYYYYYYYYYYY) COMARCA DE XXX XXXXXXX M.C.L... L.V.B... M.P... APELANTE APELANTE APELADO

A C Ó R D Ã O Nº XXXXXXXXX (N CNJ: YYYYYYYYYYYYY) COMARCA DE XXX XXXXXXX M.C.L... L.V.B... M.P... APELANTE APELANTE APELADO APELAÇÃO CÍVEL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA. ART. 250 DO ECA. HOSPEDAGEM DE MENOR EM MOTEL. APLICAÇÃO DE MULTA. Configura infração administrativa, prevista no art. 250

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10 29/11/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 692.186 PARAÍBA RELATOR RECTE.(S) RECTE.(S) RECTE.(S)

Leia mais

Seção I Das disposições preliminares

Seção I Das disposições preliminares INSTRUÇÃO NORMATIVA N o 6, DE 14 DE MARÇO DE 2014. Dispõe sobre a suspensão da publicidade dos órgãos e entidades do Poder Executivo federal, no período eleitoral de 2014, e dá outras providências. O MINISTRO

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL EM MATO GROSSO

MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL EM MATO GROSSO Processo nº.: 100-88.2012 Classe RE - Protocolo nº 33.449/2012 Assunto: Representação Eleitoral Divulgação de enquete sem observância das prescrições legais Sorriso/MT 43ª ZE/MT Recorrente: Wagner Zanan

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0024.14.148142-4/001 Númeração 0807534- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Mariângela Meyer Des.(a) Mariângela Meyer 24/02/2015 06/03/2015 EMENTA:

Leia mais

QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVO DE INSTRUMENTO nº 0042576-57.2010.8.19.0000 AGRAVANTE: CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO GENERAL ALBERTO DIAS SANTOS AGRAVADO: XXXXX XX

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 467.343 - PR (2002/0105069-3) RELATOR : MINISTRO RUY ROSADO DE AGUIAR RECORRENTE : ADILSON OTTMAR DE SOUZA ADVOGADO : SANDRO BALDUINO MORAIS E OUTRO RECORRIDO : LUIZ EDMUNDO GALVEZ

Leia mais

19/02/2013 PRIMEIRA TURMA : MIN. MARCO AURÉLIO

19/02/2013 PRIMEIRA TURMA : MIN. MARCO AURÉLIO Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 8 19/02/2013 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.485 RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) :ELIANA CORONA SÓ ADV.(A/S)

Leia mais

Nº 2324/2014 - ASJTC/SAJ/PGR

Nº 2324/2014 - ASJTC/SAJ/PGR Nº 2324/2014 - ASJTC/SAJ/PGR Suspensão de Liminar nº 764/AM Relator: Ministro Presidente Requerente: Estado do Amazonas Requerido: Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas Interessado: Ministério Público

Leia mais

149 º 0384698-38.2012.8.19.0001

149 º 0384698-38.2012.8.19.0001 CONSELHO DA MAGISTRATURA Processo nº 0384698-38.2012.8.19.0001 Interessado: VILMA PUGLIESE SEIXAS Suscitante: CARTÓRIO DO 5 OFICIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS RELATORA: DES. MARIA SANDRA KAYAT DIREITO Reexame

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de RECURSO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de RECURSO ACÓRDÃO ^SSS^ AC TGISTRADO(A)SOBN -- iriümpiii *00727314* Vistos, relatados e discutidos estes autos de RECURSO EX-OFICIO n 114.385-0/2-00, da Comarca de ITAPETININGA, em que é recorrente JUÍZO "EX OFFICIO",

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA CONSELHO DE CONTRIBUINTES JUNTA DE REVISÃO FISCAL

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA CONSELHO DE CONTRIBUINTES JUNTA DE REVISÃO FISCAL PUBLICADA A DECISÃO DO ACÓRDÃO No D.O. de 20/07/2010 Fls. 08 SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA CONSELHO DE CONTRIBUINTES Sessão de 08 de dezembro de 2009 PRIMEIRA CÂMARA RECURSO Nº - 36.007 (26.807) ACÓRDÃO

Leia mais

Faço uma síntese da legislação previdenciária e das ações que dela decorreram. 1. A LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Faço uma síntese da legislação previdenciária e das ações que dela decorreram. 1. A LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DECISÃO: O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL-INSS ajuíza suspensão de segurança em face de decisão da 1ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível de São Paulo que antecipou 21.416 (vinte e um

Leia mais

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS R E L A T Ó R I O Consta que contra a autuada acima qualificada, foi lavrado o Auto de Infração n 415/2010 1ª URT, onde se denuncia: I) Saída de mercadoria desacompanhada de nota fiscal, apurada através

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA nteiro Teor (4842046) de 8 03/03/2016 09:31 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009189-59.2013.4.03.6100/SP 2013.61.00.009189-0/SP RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO(A)

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 18/11/2014 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.674 SÃO PAULO RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO AGTE.(S) :MUNICÍPIO DE SANTOS PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO N 20.107 (10.9.2002) RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 20.107 - CLASSE 22 a GROSSO (Cuiabá).

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO N 20.107 (10.9.2002) RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 20.107 - CLASSE 22 a GROSSO (Cuiabá). PUBLICADO EM SESSÃO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO N 20.107 (10.9.2002) RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 20.107 - CLASSE 22 a GROSSO (Cuiabá). - MATO Relator: Ministro Sepúlveda Pertence. Recorrente:

Leia mais

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA AS ELEIÇÕES 2008: Condutas Vedadas aos Gestores PúblicosP

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA AS ELEIÇÕES 2008: Condutas Vedadas aos Gestores PúblicosP Eleições 2008 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA AS ELEIÇÕES 2008: Condutas Vedadas aos Gestores PúblicosP Escola Fazendária Teresina, 16 de Junho de 2008 O Art. 73, da Lei nº n 9.504/97, dispõe serem proibidas aos

Leia mais

INSTRUÇÃO Nº 1161-56.2011.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

INSTRUÇÃO Nº 1161-56.2011.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.364 INSTRUÇÃO Nº 1161-56.2011.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Arnaldo Versiani Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Ementa: Dispõe sobre pesquisas eleitorais

Leia mais

RECURSOS IMPROVIDOS.

RECURSOS IMPROVIDOS. 1 APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL NA PLANTA. ENTREGUE DA UNIDADE DENTRO DO PRAZO PREVISTO. DANO MORAL. ALTERAÇÃO DA PLANTA DO IMÓVEL, SEM O CONSENTIMENTO DOS COMPRADORES. MODIFICAÇÃO

Leia mais

FIXAÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES PELOS MUNICÍPIOS MÁRCIO SILVA FERNANDES

FIXAÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES PELOS MUNICÍPIOS MÁRCIO SILVA FERNANDES FIXAÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES PELOS MUNICÍPIOS MÁRCIO SILVA FERNANDES Consultor Legislativo da Área I Direito Constitucional, Eleitoral, Municipal, Administrativo, Processo Legislativo e Poder Judiciário

Leia mais

RECURSO Nº - 52.021 ACORDÃO Nº 12.632

RECURSO Nº - 52.021 ACORDÃO Nº 12.632 PUBLICAÇÃO DA DECISÃO DO ACÓRDÃO No D.O. 23 / 06 / 2014 Fls.: 04 SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL Sessão de 03 de junho de 2014 PRIMEIRA CÂMARA RECURSO Nº - 52.021 ACORDÃO Nº 12.632 INSCRIÇÃO ESTADUAL Nº - 99.199.130

Leia mais

í ARNALDO VERSIANI - RELATOR

í ARNALDO VERSIANI - RELATOR ri TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL RESOLUÇÃO N 23.306 PROCESSO ADMINISTRATIVO N 1894-56.2010.6.00.0000 - CLASSE 26 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Arnaldo Versiani Interessado: Tribunal Regional

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO AGRAVO LEGAL EM APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000720-74.2007.4.03.9999/SP 2007.03.99.000720-4/SP RELATOR : Juiz Federal Convocado Silvio Gemaque APELANTE :

Leia mais

JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL ACÓRDÃO

JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL ACÓRDÃO PROCESSO: RE 13-17.2013.6.21.0077 PROCEDÊNCIA: OSÓRIO RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELITORAL RECORRIDA: ANDREA SOUZA TEIXEIRA GONÇALVES Eleições 2012. Recurso Eleitoral. Representação. Doação acima do

Leia mais

LOCAÇÃO DE VEÍCULOS LIMITADA, em que se alega, em síntese, a

LOCAÇÃO DE VEÍCULOS LIMITADA, em que se alega, em síntese, a "RIBUNAL REGIONAL ELI.11 ORAL DO PARANÁ REPRESENTAÇÃO N 1649-59.2014.16.0000 Representante : COLIGAÇÃO PARANÁ COM GOVERNO (PMDB/PV/PPL) Representados : CARLOS ALBERTO RICHA : MARIA APARECIDA BORGHETTI

Leia mais

PROCURADORIA GERAL ELEITORAL

PROCURADORIA GERAL ELEITORAL PROCURADORIA GERAL ELEITORAL Parecer nº 117/201 - EJGA Nº 95.759/PGE Registro de Partido Político nº 594-54.2013.6.00.0000 Classe: 42 Procedência : Brasília-DF Requerente : Rede Sustentabilidade (Rede)

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº. INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília).

RESOLUÇÃO Nº. INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília). RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília). Relator: Ministro Ari Pargendler. Dispõe sobre pesquisas eleitorais. O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, usando das atribuições que

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme86242 DE-SM Diário da Justiça de 09/06/2006 03/05/2006 TRIBUNAL PLENO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBARGANTE(S) : UNIÃO ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO EMBARGADO(A/S) : FERNANDA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO A C Ó R D Ã O CMVTA PEDIDO FORMULADO PELA FEDERAÇÃO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA AVALIADORES FEDERAIS FENASSOJAF PARA A ALTERAÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA RESOLUÇÃO CSJT Nº

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 23.307 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 1982-94.2010.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº 23.307 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 1982-94.2010.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.307 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 1982-94.2010.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Arnaldo Versiani Interessado: Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 206.770 - RS (2012/0152556-0) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES EMENTA PROCESSUAL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CITAÇÃO POR EDITAL

Leia mais

REPRESENTAÇÃO PROCURADORIA GERAL ELEITORAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Nº 7671/2010 - SC Nº 64418/PGE

REPRESENTAÇÃO PROCURADORIA GERAL ELEITORAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Nº 7671/2010 - SC Nº 64418/PGE PROCURADORIA GERAL ELEITORAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Nº 7671/2010 - SC Nº 64418/PGE O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO fls. 200 Registro: 2014.0000390320 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2044896-12.2014.8.26.0000, da Comarca de Franca, em que é agravante MINISTÉRIO PÚBLICO

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO TOCANTINS

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO TOCANTINS PR/TO nº /2008 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO TOCANTINS Autos nº: Recurso Eleitoral nº 962 Recorrente: Deijanira de Almeida Pereira Recorrido: Juízo da 21ª Zona Eleitoral Relator: Juiz Marcelo

Leia mais

RELATÓRIO VOTO DO RELATOR (VOTO VENCIDO)

RELATÓRIO VOTO DO RELATOR (VOTO VENCIDO) PUBLICADA A DECISÃO DO ACÓRDÃO No D.O. de 07 / 12 / 2011 Fls. 24 SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA CONSELHO DE CONTRIBUINTES Sessão de 04 de outubro de 2011 QUARTA CÂMARA RECURSO Nº - 41.675 ACÓRDÃO Nº 9.676

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL DE PERNAMBUCO

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL DE PERNAMBUCO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL DE PERNAMBUCO REF.: REPRESENTAÇÃO N.º 717/2006 CLASSE 16 REPRESENTANTE: PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT REPRESENTADO: PARTIDO SOCIAL DA DEMOCRACIA

Leia mais

3. Por meio da Portaria nº 91, de 30 de abril de 2004, foi autorizado o afastamento.

3. Por meio da Portaria nº 91, de 30 de abril de 2004, foi autorizado o afastamento. PARECER/MP/CONJUR/FNF/Nº 0620-3.19 / 2007 PROCESSO Nº: 01341.000286/2004-67 EMENTA: AUTORIZAÇÃO PARA AFASTAMENTO DE SERVIDOR PARA TRABALHAR EM ORGANISMO INTERNACIONAL. ARTS. 95 E 96 DA LEI Nº 8.112/90.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA EMENTA PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO EXERCIDO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. COMPROVAÇÃO POR MEIO DE FORMULÁRIO PRÓPRIO. POSSIBILIDADE ATÉ

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

II - AÇÃO RESCISÓRIA 2002.02.01.045087-0

II - AÇÃO RESCISÓRIA 2002.02.01.045087-0 RELATOR AUTOR PROCURADOR REU ADVOGADO ORIGEM : JUIZ FEDERAL CONVOCADO FRANCA NETO : INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL - INPI : EDSON DA COSTA LOBO E OUTRO : F. HOFFMANN-LAROCHE AG : ROBERTO

Leia mais

Conselho Nacional de Justiça

Conselho Nacional de Justiça Conselho Nacional de Justiça PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS N. 200810000017819 RELATOR : CONSELHEIRO JOSÉ ADONIS CALLOU DE ARAÚJO SÁ REQUERENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE GOIÁS

Leia mais

JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL

JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL PROCESSO: RP 82-28.2014.6.21.0008 PROCEDÊNCIA: BENTO GONÇALVES (8ª ZONA ELEITORAL) REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL (PRE) REPRESENTADOS: COLIGAÇÃO O NOVO CAMINHO PARA O RIO GRANDE e TIAGO CHANAN

Leia mais

Representante do Ministério Público: MARINUS EDUARDO DE VRIES MARSICO

Representante do Ministério Público: MARINUS EDUARDO DE VRIES MARSICO Tribunal de Contas da União Representante do Ministério Público: MARINUS EDUARDO DE VRIES MARSICO Assunto: Tomada de Contas Especial Acórdão: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0012063-04.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO AGRAVADO: JULIANA SILVA DE OLIVEIRA RELATOR: Des. EDUARDO DE AZEVEDO PAIVA EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO. FAZENDA

Leia mais

JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL

JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL PROCESSO: RE 28-94.2013.6.21.0041 PROCEDÊNCIA: SANTA MARIA RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL RECORRIDOS: SILVIO BONADEU-ME E SILVIO BONADEU -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 821.162 RIO DE JANEIRO RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. LUIZ FUX :MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Decisão 291/97 - Primeira Câmara - Ata 40/97 Processo nº TC 002.679/96-5 Interessado: Oscar Sebastião Leão Órgãos: Delegacia de Administração do MF/DF Relator:

Leia mais

Informativo TSE SESSÃO ORDINÁRIA. Eleições 2008. Propaganda eleitoral irregular. Limitação. Legislação municipal. Prevalência. Legislação eleitoral.

Informativo TSE SESSÃO ORDINÁRIA. Eleições 2008. Propaganda eleitoral irregular. Limitação. Legislação municipal. Prevalência. Legislação eleitoral. SESSÃO ORDINÁRIA Eleições 2008. Propaganda eleitoral irregular. Limitação. Legislação municipal. Prevalência. Legislação eleitoral. A propaganda eleitoral irregular em questão diz respeito às eleições

Leia mais

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Órgão 1ª Turma Cível Processo N. Agravo de Instrumento 20130020241390AGI Agravante(s) GOLDEN CROSS ASSISTENCIA INTERNACIONAL

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS FALIMENTARES, DE LIQUIDAÇÕES EXTRAJUDICIAIS, DAS FUNDAÇÕES E DO TERCEIRO SETOR

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS FALIMENTARES, DE LIQUIDAÇÕES EXTRAJUDICIAIS, DAS FUNDAÇÕES E DO TERCEIRO SETOR CONSULTA N.º 09/2013 OBJETO: Juízo Competente Para Deferir Pedido de Recuperação Judicial INTERESSADA: 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DO FORO REGIONAL DE ARAUCÁRIA/PR CONSULTA N. 09/2013: 1. Cuida-se de consulta

Leia mais

ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 1296-85. 2010.6.15.0000 - CLASSE 32 JOÃO PESSOA - PARAÍBA

ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 1296-85. 2010.6.15.0000 - CLASSE 32 JOÃO PESSOA - PARAÍBA TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL N 1296-85. 2010.6.15.0000 - CLASSE 32 JOÃO PESSOA - PARAÍBA Relator: Ministro Aldir Passarinho Junior Agravante: TV Master

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : S B : JASON SOARES DE ALBERGARIA FILHO E OUTRO : T C DA C : EBER CARVALHO DE MELO E OUTRO EMENTA Direito civil e processual civil.

Leia mais

E M E N T A: RESPONSABILIDADE POR DANO MORAL. DÍVIDA PAGA. TÍTULO INDEVIDAMENTE PROTESTADO. ILEGALIDADE. PROVA. PRESUNÇÃO DO DANO.

E M E N T A: RESPONSABILIDADE POR DANO MORAL. DÍVIDA PAGA. TÍTULO INDEVIDAMENTE PROTESTADO. ILEGALIDADE. PROVA. PRESUNÇÃO DO DANO. APELAÇÃO CÍVEL Nº 338.882 - PB APTE : CAIXA ECONOMICA FEDERAL ADV/PROC: VALCICLEIDE ALVES DE FREITAS RANGEL E OUTROS APDO : DJANIO ANTONIO OLIVEIRA DIAS ADV/PROC: GILVANA RIBEIRO CABRAL E OUTRO RELATOR

Leia mais

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação: O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado

Leia mais

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REQUERENTE(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA REQUERIDO(A/S) : UNIÃO ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REQUERIDO(A/S) :

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Diário da Justiça de 23/06/2006 11/04/2006 PRIMEIRA TURMA RELATOR ADVOGADO(A/S) EMBARGADO(A/S) : MIN. JOAQUIM BARBOSA : STAROUP S/A INDÚSTRIA DE ROUPAS : REGINALDO CAPITULINO DE ANDRADE : ANDRAS GYORGY

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO Registro: 2013.0000209289 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017770-14.2003.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante/apelado HSBC SEGUROS ( BRASIL ) S/A, são

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão DJe 01/03/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 MANDADO DE SEGURANÇA 30.604 DISTRITO FEDERAL RELATOR IMPTE.(S) ADV.(A/S) IMPDO.(A/S) : MIN. GILMAR MENDES :MARCELINA MARIA FERREIRA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 540.048 - RS (2003/0061038-6) RECORRENTE : VALDA TEREZINHA CARBONE ADVOGADO : MARLON LEANDRO TORRES E OUTRO RECORRIDO : HOSPITAL DE BASE DO DISTRITO FEDERAL RELATORA: MINISTRA NANCY

Leia mais

ACÓRDÃO 0000197-02.2012.5.04.0000 AGR Fl.1

ACÓRDÃO 0000197-02.2012.5.04.0000 AGR Fl.1 0000197-02.2012.5.04.0000 AGR Fl.1 EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. Inexiste fudamento relevante nem que do ato impugnado possa resultar a ineficácia da medida, conforme descrito no inciso III do art. 7º da

Leia mais

Nº 70048989578 COMARCA DE PORTO ALEGRE BARBARA DE PAULA GUTIERREZ GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA A C Ó R D Ã O

Nº 70048989578 COMARCA DE PORTO ALEGRE BARBARA DE PAULA GUTIERREZ GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. SITE DE BUSCA. O trabalho da demandada é tão somente de organizar o conteúdo já existente na internet, cuja elaboração é realizada por terceiros. Ou seja,

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10 16/04/2013 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.692 SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) :SUDARCY SANSAO

Leia mais

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0055626-48.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: JAQUELINE MACIEL LOURENÇO DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0055626-48.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: JAQUELINE MACIEL LOURENÇO DA SILVA AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0055626-48.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: JAQUELINE MACIEL LOURENÇO DA SILVA AGRAVADO: INSTITUTO ANALICE LTDA RELATOR: DES. AUGUSTO ALVES MOREIRA JUNIOR AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO

Leia mais

CONSELHO DA MAGISTRATURA AP 0384136-63.2011.8.19.0001 DECLARAÇÃO DE VOTO

CONSELHO DA MAGISTRATURA AP 0384136-63.2011.8.19.0001 DECLARAÇÃO DE VOTO CONSELHO DA MAGISTRATURA AP 0384136-63.2011.8.19.0001 DECLARAÇÃO DE VOTO Apesar de ter acompanhado o douto relator, considerando que no voto respectivo foi tratada questão não objeto do recurso, ou seja,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.291.738 - RS (2011/0116562-4) RECORRENTE RECORRIDO : JORGE FERNANDES FLOR : ANDRÉ FERNANDES ESTEVEZ E OUTRO(S) : BRASIL TELECOM S/A : CAROLINA DUARTE VENDRUSCOLO E OUTRO(S) RELATÓRIO

Leia mais

A mais um CURSO realizado pela

A mais um CURSO realizado pela A mais um CURSO realizado pela Aqui tem qualificação de Verdade! CONTROLE INTERNO Reforma Política: o que podemos melhorar? Dr. Luiz Fernando Pereira PERÍODO 09h00 X 12h00 09/12/2015 15h às 17h Por gentileza

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0052654-08.2013.8.19.0000 Agravante: Município de Armação de Búzios Agravado: Lidiany da Silva Mello

Leia mais

JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL

JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL PROCESSO n. 1340-97.2014.6.21.0000 REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL REPRESENTADOS: PARTIDO PROGRESSISTA, MARCO AURÉLIO FERREIRA E ANA AMÉLIA LEMOS RELATORA: DRA. LUSMARY FÁTIMA TURELLY DA SILVA

Leia mais

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO JUIZ FRANCISCO CAVALCANTI

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO JUIZ FRANCISCO CAVALCANTI APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO Nº 15708 CE (0007321-11.2010.4.05.8100) APELANTE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL APELADO : UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ REPTE : PROCURADORIA REGIONAL FEDERAL - 5ª REGIÃO

Leia mais

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS PROCESSO Nº : 0213/2013-CRF PAT Nº : 0535/2013-6ªURT RECURSO : EX OFFICIO RECORRENTE : SECRETARIA DE ESTADO DA TRIBUTAÇÃO/RN RECORRIDO

Leia mais

2ª fase- Direito Administrativo. 02/2007 - CESPE

2ª fase- Direito Administrativo. 02/2007 - CESPE 2ª fase- Direito Administrativo. 02/2007 - CESPE Foi noticiado em jornal de grande circulação que O secretário de transportes de determinado estado, e certa empresa de transportes coletivos, pessoa jurídica

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA CONSELHO DE CONTRIBUINTES. - Junta de Revisão Fiscal

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA CONSELHO DE CONTRIBUINTES. - Junta de Revisão Fiscal PUBLICADA A DECISÃO DO ACÓRDÃO No D.O. de / / Fls. Processo n.º: E-04/897.015/1999 SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA CONSELHO DE CONTRIBUINTES Sessão de 07 de Novembro de 2000 PRIMEIRA CÂMARA RECURSO N.º

Leia mais

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina ACÓRDÃO N. 27873 Relator: Juiz Luiz Antônio Zanini Fornerolli Recorrente: Coligação "Aliança Pela Vida" (PDT-PT-PTN-PRTB-PHS-PTC-PV-PPL- PcdoB) Recorridos: José Cláudio Caramori, Luciano José Buligon e

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores DONEGÁ MORANDINI (Presidente sem voto), VIVIANI NICOLAU E CARLOS ALBERTO DE SALLES.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores DONEGÁ MORANDINI (Presidente sem voto), VIVIANI NICOLAU E CARLOS ALBERTO DE SALLES. fls. 255 Registro: 2015.0000276613 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2012094-24.2015.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante FACEBOOK SERVICOS

Leia mais

INDEXAÇÃO Representação; Licitação; INPI; Concorrência; Edital; Capacidade Técnica; Atestado; Prestação de Serviços; Assistência Médica;

INDEXAÇÃO Representação; Licitação; INPI; Concorrência; Edital; Capacidade Técnica; Atestado; Prestação de Serviços; Assistência Médica; Tribunal de Contas da União Número do documento: DC-1027-47/00-P Identidade do documento: Decisão 1027/2000 - Plenário Ementa: Representação formulada por licitante. Possíveis irregularidades praticadas

Leia mais

Vistos, relatados e discutidos estes autos de. AGRAVO DE INSTRUMENTO n 659.174-4/9-00, da Comarca de

Vistos, relatados e discutidos estes autos de. AGRAVO DE INSTRUMENTO n 659.174-4/9-00, da Comarca de TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA ACÓRDÃO REGISTRADO(A) SOB N *02681367* Vistos, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO DE INSTRUMENTO

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL nº 458566/AL (2006.80.00.003230-6)

APELAÇÃO CÍVEL nº 458566/AL (2006.80.00.003230-6) APTE : UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS REPTE : PROCURADORIA REPRESENTANTE DA ENTIDADE APDO : ROBSON ANTÔNIO AMORIM CARNEIRO ADV/PROC : FELIPE REBELO DE LIMA ORIGEM : 4ª VARA FEDERAL DE ALAGOAS (COMPETENTE

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2015.0000616201 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1104950-49.2014.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA, é apelada

Leia mais

Número: 00213.000123/2010-25 Unidade Examinada: Município de Bujaru/PA

Número: 00213.000123/2010-25 Unidade Examinada: Município de Bujaru/PA Número: 00213.000123/2010-25 Unidade Examinada: Município de Bujaru/PA Relatório de Demandas Externas n 00213.000123/2010-25 Sumário Executivo Este Relatório apresenta os resultados das ações de controle

Leia mais

20/03/2014 PLENÁRIO : MIN. MARCO AURÉLIO

20/03/2014 PLENÁRIO : MIN. MARCO AURÉLIO Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 20/03/2014 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 784.682 MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S)

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO AMAZONAS

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO AMAZONAS Processo n.156-80.2014.6.04.0000 Classe 42 Representação por Pesquisa Eleitoral Irregular Representante: Diretório Regional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro PMDB e Coligação Majoritária Renovação

Leia mais

Nº 70011932688 COMARCA DE CACHOEIRINHA A C Ó R D Ã O

Nº 70011932688 COMARCA DE CACHOEIRINHA A C Ó R D Ã O ALIMENTOS. REVISÃO. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALDIADE. COISA JULGADA. Fixados os alimentos desatendendo ao princípio da proporcionalidade, cabível sua revisão, ainda que não tenha ocorrido alteração no binômio

Leia mais

CONTROLE CONCENTRADO

CONTROLE CONCENTRADO Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Constitucional / Aula 11 Professor: Marcelo L. Tavares Monitora: Carolina Meireles CONTROLE CONCENTRADO Ação Direta de Inconstitucionalidade

Leia mais

A Propaganda Institucional e as Eleições de 2008. Randolpho Martino JúniorJ www.vicosa.com.br/randolpho

A Propaganda Institucional e as Eleições de 2008. Randolpho Martino JúniorJ www.vicosa.com.br/randolpho A Propaganda Institucional e as Eleições de 2008 Randolpho Martino JúniorJ www.vicosa.com.br/randolpho Propaganda Institucional Definição: é a publicidade destinada a divulgar os atos, programas, obras,

Leia mais

DECISÃO. 1. O assessor Dr. Rodrigo Crelier Zambão da Silva prestou as seguintes informações:

DECISÃO. 1. O assessor Dr. Rodrigo Crelier Zambão da Silva prestou as seguintes informações: MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.527 RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO IMPTE.(S) :BRUNO ROBERTO DE OLIVEIRA RAMOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) IMPDO.(A/S) ADV.(A/S) :ANA PAULA BUONOMO MACHADO

Leia mais

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso 2ª Fase OAB - Civil Juquinha Junior, representado por sua genitora Ana, propôs ação de investigação de paternidade

Leia mais