Perspectivas para a Indústria de Transformados Plásticos. Paulo Henrique Rangel Teixeira Diretor Superintendente
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1 Perspectivas para a Indústria de Transformados Plásticos. Paulo Henrique Rangel Teixeira Diretor Superintendente 1
2 Quem Somos 2
3 Indústria de Transformação e Reciclagem de Material Plástico Setor de Transformados Plásticos Empresas Reciclagem de Plástico 815 Empresas 358 mil Empregados 23 mil Empregados R$ 62,5 bilhões em Faturamento R$ 2,5 bilhões em Faturamento R$ 6,4 milhões de toneladas de Transformados Plásticos produzidas R$ 1,07 milhão de toneladas matérias primas recicladas plásticas Fonte: Perfil ABIPLAST e IRMP Plastivida
4 Expectativas para o setor de transformados plásticos e para o Brasil 4
5 Expectativas para o Setor de Transformados Plásticos Indicadores de Desempenho da Indústria de Transformados Plásticos unid tri 2014ᵉ Produção Física (Volume) Milhões ton 6,42 1,7 6,5 Δ% 0,1% 4,4% 1,8% Importações US$/bilhões 3,8 0,977 4,0 Δ% 7,0% 8,4% 6,0% Coeficiente Importação % 12% 14% 13% Exportações US$/bilhões 1,4 0,299 1,5 Δ% 4,0% -1,6% 5,0% Coeficiente exportação % 5,0% 4,0% 4,0% Balança Comercial US$/bilhões 2,4 0,678-2,6 Δ% 8,8% 13,0% 7,0% Consumo Aparente milhões ton 6,9 1,9 7,0 Consumo Aparente (nominal) R$/bilhões 69,9 19,17 76,191 Δ% 7,6% 12,0% 9,0% Faturamento R$/bilhões 66,9 18,6 72,3 Δ% 7,0% 11,0% 8,0% Fonte: IBGE, MDIC e Bacen. Expectativas ABIPLAST. Investimento Direto Estrangeiro R$/milhões 810,0 810,0 Δ% 17,0% - Preço de Matéria-Prima Δ% 18,0% 5,5% - Preço de Transformados Plásticos Δ% 4,5% 2,4% - 5
6 Tendências de crescimento para o setor de transformados plásticos 6
7 Crescimento do mercado consumidor O mercado interno brasileiro tem magnitude global, o que representa uma oportunidade única...e também tem uma das maiores oportunidades de crescimento! Projeção de participação das economias no crescimento total do consumo final mundial entre 2010 e 2020 BRAZIL Além disso, o número de consumidores das classes B e C está aumentando no Brasil, com isso alguns produtos tendem a ser mais demandados. Note: 2010 USD price level at fixed exchange rates. Source: Euromonitor; Bain MTG Analysis,
8 Tendências em destaque: Setor de Alimentos O aumento na renda brasileira trará como consequência a mudança nos hábitos de consumo da população. Uma dessas mudanças será o aumento do consumo de alimentos processados embalados e em menores volumes (até unitário). Alimentos In Natura Alimentos Processados (Embalados) Grande oportunidade para agregar valor nas exportações brasileiras de commodities. Fonte: ABIPLAST. 8
9 Tendências em destaque: Higiene Pessoal O Brasil é o 3 maior consumidor mundial de produtos de higiene pessoal e cosméticos, atrás de EUA e Japão. O consumo per capita brasileiro é 4 vezes maior que a média mundial e em 2015 espera-se que o consumo seja de US$ 50,5 bilhões. Classes C e D estão acessando o mercado de higiene pessoal e cosméticos, e para atende-los a indústria busca inovar em embalagens com menor custo (de volumes menores ou sachês) e customizadas para cada tipo de público. 9
10 Tendências em destaque: Produtos Sustentáveis O meio ambiente demanda por soluções cada vez mais sustentáveis. Há muitos produtos plásticos que podem atender à esta exigência. Embalagens inteligentes Reagem conforme mudanças das características do produto embalado; Aumentam a vida útil do produto embalado (barreiras) Reduzem o desperdício de alimentos. Painéis solares de plástico Tecnologia pode baratear o custo de fabricação de painéis solares, tornando mais viável o aproveitamento da energia solar. 10
11 Tendências em destaque: Agregação de valor ao petróleo e gás do Pré-sal Com o Pré-Sal o Brasil será um dos maiores fornecedores de petróleo do mundo. Essa oportunidade pode ser capitalizada para a produção e exportação de produtos de maior valor agregado. Pré-sal: sua exploração tornará o Brasil o 9ª produtor de petróleo do mundo Tupi/Lula: 5 a 8 bilhões de barris Guara: 1,1 a 2 bilhões de barris Brasil se tornará o 6º país em reservas de óleo e gás. Atualmente é o 23º. Oportunidade para fornecimento de peças e componentes plásticos para exploração. Aproveitar a alta de produção de petróleo e gás e estimular a agregação de valor em subprodutos petroquímicos. 11
12 A tendência para 2015 é de que o consumo per capita de plásticos aumente em todas as regiões do mundo World Nafta Western Europe Mundo Nafta Oeste Europeu Central Europe Europa Central Japan Japão Latin America América Latina * 16 Midlle East Oriente Médio / Africa Asia (ex. Japan) Asia (s/ Japão) 105 kg/hab Média de consumo per capita nos EUA e Canadá 99 kg/hab Média de consumo per capita na Europa Ocidental 89 kg/hab Média de consumo per capita no Japão 32,6 kg/hab Média de consumo per capita no Brasil Source: Plastics: The facts - Plastics Europe 2009 Fonte: Abiplast 12
13 Oportunidades: Reservas de Petróleo e Gás Brasil tem posição de destaque entre detentores de grandes reservas de P&G, sendo um dos poucos com estabilidade política RESERVAS DEVEM AUMENTAR DE 4-7X COM O PRÉ-SAL Reservas de petróleo e gás do Brasil (bilhões de barris de óleo equivalente) BRASIL SERÁ UM DOS PAÍSES MAIS ESTÁVEIS DENTRE OS 10 MAIORES DETENTORES DE RESERVAS Reservas de petróleo (2010, Bboe) Reservas de petróleo, 2010 (Bboe) 4-7x Reservas devem aumentar de 4 a 7 vezes devido ao Pré-Sal Estabilidade política: Melhor que a do Brasil Pior que a do Brasil Além do Pré-Sal, o Brasil possui reservas de shale gas, cuja exploração aumentará ainda mais o potencial doméstico na área de P&G *Reservas projetadas pela ANP para bacias não concedidas Fonte: HIS, BP statistical review, ANP, Economist Estabilidade política melhor que o Brasil Estabilidade política pior que o Brasil *Reservas projetadas pela ANP para bacias não concedidas Fonte: HIS, BP statistical review, ANP, Economist. Análise Bain.
14 A expansão do mercado interno está relacionada à mudança na estrutura social, com a redução das desigualdades sociais e aumento da renda média da população.? É preciso ser mais competitivo na produção para atender essa crescente demanda por produtos manufaturados e gerar os empregos necessários à continuidade do crescimento. 14
15 Alternativas para competitividade do setor no curto e médio prazo Fonte: Townsend 15
16 Perspectivas e Desafios para o Setor de Reciclagem 16
17 Cadeia petroquímica e de plástico Matriz Industrial Transformador Descarte Coleta Separação ou Mercado Consumidor Sucata Transformador de Plástico Verticalizado + Reciclador 23,9% 76,1% 17
18 Reciclagem de Plásticos Fatores críticos: AQUISIÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA Oferta Pouca matéria-prima em oferta Coleta seletiva com pouca abrangência (apenas 14% dos municípios conta com coleta seletiva - CEMPRE Review 2013) Falta de sensibilização da população para a separação dos resíduos da forma correta. Qualidade Baixa qualidade dos materiais Pós-consumo (mistura/contaminação); Alto percentual de perdas por contaminantes Custos Baixo aproveitamento da matéria prima comprada. O transporte eleva o valor da compra da matéria prima. 18
19 Tendências em destaque: Reciclagem Para atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos o Brasil terá eu ampliar e muito o percentual de reciclagem de resíduos sólidos, inclusive plásticos. Hoje o Índice de Reciclagem Mecânica do Brasil é de 22%. 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 35% 33% 33% 29% 24% 24% 23% 23%22% 22% 20% 18% 18% 16% A reciclagem é utilizada para transformar produtos como: Utilidades domésticas (área de serviço) 16,5% Agropecuária 15,3% Industrial 15,0% Têxtil 10,3% Construção civil 10,2% Sacos de lixo e outros descartáveis 7,9% Outros 5,9% Infra-estrutura 5,5% Limpeza doméstica 4,9% Eletroeletrônico 2,9% Automobilística 2,1% Móveis 2,0% Brinquedos 0,7% Calçados 0,5% Material escolar e de escritório 0,3% 19
20 Propostas para o setor de reciclagem de plástico Criação de identidade tributária para o produto reciclado plástico O reciclado plástico é classificado na mesma posição da NCM/TIPI das matérias primas virgens (posições 3901 a 3914) Crédito presumido sobre uso de material reciclado plástico como matéria prima Como o plástico tem a peculiaridade de contar com o reciclador de plástico (o agente que compra a sucata e transforma na matéria prima reciclada), o crédito presumido deve ser estendido para a venda dessa matéria prima reciclada. Inclusão das indústrias recicladoras de material plásticos, no benefício da desoneração da folha de pagamentos com recolhimento pelo faturamento. A industria de reciclagem plástica ficou fora da medida de desoneração da folha de pagamento pois seu produto esta enquadrado junto da matéria prima virgem. A desoneração para industria de reciclagem plástica beneficiaria esse setor com redução de 40% no volume pago em contribuições previdenciárias Oferta de linhas de crédito facilitadas, de fácil acesso e com juros baixos, para as empresas ou industrias da atividade de reciclagem. Pleito do setor para que se possa ampliar a capacidade de produção, reciclabilidade e qualidade do produto reciclado plástico. 20
21 Estima-se que nos próximos 10 anos o incentivo no uso do material reciclado representará em termos de geração de valor de mercado de aproximadamente mais 1 bilhão de Reais milhões de Reais adicionais de benefícios econômicos e ambientais (redução no consumo de recursos naturais, energia, gastos com aterros, etc.) Criação de mais novos empregos por ano na indústria de reciclagem plástica. 21
22 Presidente José Ricardo Roriz Coelho Diretor Superintendente Paulo Henrique Rangel Teixeira Equipe Técnica Antonio Orlando Kumagai Junior Júlio César da Silva Ferreira Marcos Ferreira do Nascimento Milene Simone Tessarin Natalia Mielczarek Paula Pariz Simone Carvalho Levorato Fraga Suzete Martucci Gabos Naal Estagiários Thuani Mencarelli Tathiane Perego da Silveira Apoio Eliane Pereira da Silva Paulo Sercundes da Silva Teresinha Vera Torres Consultores Eduardo Berkovitz Gilmar do Amaral Francisco Salazar 22
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