AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts e ss. do CC).

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1 01 Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV e 8º DIN AULA 07 II - SUCESSÃO EM GERAL (Cont...) 11. Herança Jacente e Vacante (arts a 1.823, CC) Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts e ss. do CC). O fenômeno da jacência ocorre quando, falecendo o titular do patrimônio, não existirem herdeiros (legítimos ou testamentários) notoriamente conhecidos (1.819, CC). Questões Relevantes: 1- Tem caráter transitório; Jacência: é o período transitório que visa a entrega da herança aos herdeiros. ou a Declaração de Vacância. 2- Não é pessoa jurídica, equiparando-se à massa falida, sendo considerada uma entidade com personificação anômala. 3- Tem como administrador o curador, que será nomeado pelo juiz e representará, judicial e administrativamente, a herança jacente (art. 12, IV, CPC). Foro Competente: último domicílio do de cujus (1.785, CC; 96, Parágrafo único, CPC). Procedimento: a 1.158, CPC. Segundo a disciplina do CPC, o juiz competente deverá iniciar o processo de jacência, imediatamente, pela arrecadação dos bens do falecido (1.142, CPC). JACÊNCIA Arrecadação (arts. 1142, a 1.151, CPC) É um procedimento cautelar onde os bens são arrecadados, a fim de se evitar uma dilapidação do patrimônio do de cujus por terceiros oportunistas, ou seja, visando garantir os direitos de futuros herdeiros, a serem encontrados ou, em instância final, do próprio Estado. Curador (arts e 1.144, CPC): é o administrador da herança jacente. No inciso I, do art , CPC, temos a previsão da participação obrigatória do MP no processo de herança jacente.

2 02 Atribuições: Além dos incisos do art , do CPC, ao prestar compromisso, o curador da herança jacente fica sujeito, também, às disposições contidas no arts. 148 a 150, do CPC, relativas ao administrador. Habilitação de Herdeiros Antes da declaração de vacância, os herdeiros podem requerer habilitação diretamente no processo de jacência, por petição simples. O juiz proferirá decisão acerca da habilitação de herdeiros no decorrer do processo de jacência. Se for aceita a habilitação o processo de jacência será convertido em inventário (1.153, CPC). Se for negada a habilitação, caberá recurso ao herdeiro insatisfeito. Se for inadmitida a habilitação apenas por falta de provas, nada impede que o herdeiro proceda novamente o pedido, com novas provas. Caberá, nesse caso, Agravo de Instrumento. Após o trânsito em julgado da sentença que declarou a vacância da herança, os herdeiros somente poderão pleitear a herança por meio de ação direta (1.158, CPC). Habilitação de Credores A lei garante que os credores habilitem-se diretamente no processo de jacência, para ter direito ao seu crédito. Bem como podem promover a competente Ação de Cobrança (1.821, CC e 1.154, CPC). Entretanto, após o trânsito em julgado da sentença que declarou a vacância da herança, somente poderão pleitear o seu crédito por meio de ação direta (1.158, CPC). Publicação de Edital Depois de concluir a arrecadação dos bens do de cujus, o juiz determinará a expedição de edital, que deverá ser publicado 03 vezes, com intervalo de 30 dias para cada um, no órgão oficial e na imprensa da comarca, chamando os sucessores do finado para habilitarem-se no prazo de 06 meses, contados da primeira publicação (1.820, CC; 1.152, CPC). Se, entretanto, for verificada a existência de sucessor ou testamenteiro em lugar certo, deve-se providenciar sua citação e, concomitantemente, a publicação do edital ( 1º, 1.152, CPC). Sendo o de cujus estrangeiro, a jacência também deverá ser comunicada à autoridade consular ( 2º, 1.152, CPC). VACÂNCIA Os bens serão entregues ao Poder Público se, passados um ano da primeira publicação do Edital, não surgirem herdeiros habilitados, nem houver habilitação pendente (Sucessão Provisória). Porém, a incorporação definitiva somente ocorrerá 05 anos após a morte do de cujus (abertura da sucessão) art , CC (Sucessão Definitiva). Declaração Direta de Vacância: Havendo herdeiros conhecidos, mas se todos renunciarem à herança, a lei permitirá a declaração imediata de vacância (1.823, CC). Obs.1: Segundo o Parágrafo único do art (CC), não ocorrerá a transmissão da herança se o herdeiro renunciar, portanto, apesar de existirem herdeiros conhecidos, se renunciarem, será como não existissem. Obs.2: Nem sempre a declaração de jacência e vacância corresponderá à totalidade da herança. Se, por exemplo, o falecido deixar testamento, válido e eficaz, dispondo acerca de apenas uma parte de seu patrimônio, a parte remanescente, caso não existam herdeiros necessários conhecidos, será considerada jacente, com possibilidade de posterior declaração de vacância.

3 03 ATENÇÃO: Mesmo após a declaração de vacância, no período de transmissão provisória do patrimônio hereditário para o domínio público, os herdeiros ainda podem pleitear o direito à herança, exceto os colaterais, mas tão somente por ação judicial própria (1.822, Par. único, CC; 1.158, CPC). Efeitos da Vacância a) Encerramento dos deveres de guarda, conservação e administração do curador (1143, CPC); b) Devolução da herança à União, se os bens estiverem em território federal, aos Municípios ou ao Distrito Federal, se localizados em suas respectivas circunscrições, conferindo-lhes propriedade resolúvel (Sucessão Provisória); c) Possibilidade de reclamação da herança por parte dos herdeiros, exceto colaterais (Par. único, 1.822, CC), pelo prazo de 5 anos, contados da abertura da sucessão (1.158, CPC/1.824, CC). Obs.3: O ente público, que assume o domínio dos bens da herança vacante, tem a obrigação de aplicar tal patrimônio em fundações voltadas para o ensino universitário, com a devida fiscalização do Ministério Público, conforme disciplina o art. 3º, do Decreto-Lei n 8.207/1945. Em Destaque: Resumidamente, temos a seguinte seqüência de acontecimentos: JACÊNCIA Arrecadação Edital VACÂNCIA (Suc. Provisória*) Suc. Definitiva** (Processo de conservação dos bens e busca de sucessores) (Processo de transferência dos bens para o Poder Público) * A declaração judicial de vacância ocorre 01 ano depois da 1ª publicação do Edital, se não forem encontrados herdeiros, caracterizando a transferência provisória dos bens da herança para o Poder Público. ** Ultrapassados 5 anos, contados da data da abertura da sucessão, o patrimônio será transmitido definitivamente para o Poder Público, se não forem encontrados herdeiros. 12. Petição de Herança (arts a 1.828, CC) Definição: é a ação judicial que visa reconhecer o direito sucessório de herdeiro preterido no processo de inventário. Cabível tanto na sucessão legítima, quanto na sucessão testamentária (1.824, CC) Objetivos: reconhecer a qualidade de herdeiro ao autor da ação e conferir a herança ao seu legítimo dono (herdeiro/autor). Obs.1: Exemplo do Manejo da Ação - Quando determinados filhos não são reconhecidos, no momento da abertura da sucessão, tendo estes que comprovar sua filiação por meio de ação própria, poderão, futuramente, impetrar a Ação de Petição de Herança, para receber a parte que lhes cabe na herança.

4 04 ATENÇÃO: Para obter seu direito de herança por meio da Ação de Petição, o Autor deve comprovar sua condição de herdeiro, informando, exatamente, quem está na posse indevida dos bens objeto da herança pleiteada (Réu) Natureza Jurídica: ação judicial declaratória (vez que declara a condição de herdeiro) e condenatória (determinação judicial para que o Réu proceda a devolução da herança ao legítimo dono, com seus rendimentos e acessórios) reivindicatória (visa a devolução dos bens da herança pertencentes ao autor), real (visto que a herança é considerada bem imóvel 80, II, CC) e universal (porque tem por objeto um patrimônio universal herança 91 e 1.791, CC) Legitimidade: herdeiro (legítimo ou testamentário). Obs.2: Também terão legitimidade ativa o cessionário, os representantes do pré-morto (direito de representação) e o ente público, em caso de herança jacente sob a posse de herdeiro aparente. Obs.3: Sendo uma ação universal, poderá ser proposta por um, ou mais herdeiros, sendo que um único herdeiro pode pleitear a totalidade da herança (1.825, CC). Caso a ação seja proposta por apenas um dos herdeiros, sendo procedente a demanda, esse receberá a totalidade da herança, tendo em vista a indivisibilidade e universalidade que a reveste. ATENÇÃO: Antes mesmo da propositura do inventário, ou da partilha da herança, o herdeiro que preterido pode requerer a reserva de bens, como medida preventiva da conservação de seu direito hereditário, até que seja ultimada a ação de conhecimento destinada a comprovar sua qualidade de herdeiro (Ex.: Ação de Investigação de Paternidade). Essa medida cautelar cessa em 30 dias, se não for proposta a Ação de Petição de Herança (1.039, CPC). Obs.4: Durante a pendência de inventário, o herdeiro preterido pode pleitear seu direito hereditário diretamente nos autos, por petição simples (1.001, CPC). Se, porém, o inventário já tiver sido concluído, somente poderá atuar pela Ação de Petição de Herança, que em alguns casos é identificada na prática processual como ação possessória, ou anulatória de inventário. Esse erro de nomenclatura não impede a apreciação da demanda pelo judiciário, que tomará a ação como de petição de herança (DIAS, 2008, p. 592). Obs.5: Para Dias (2008, p. 593) é possível cumular a Ação de Investigação de Paternidade com a Ação de Petição de Herança. Obs.6: Sendo ação real imobiliária, exige-se a participação do cônjuge do autor e do réu (10, CPC) Competência: último domicílio do de cujus (96, Par. Único, CPC). ATENÇÃO: Se o inventário já tiver sido concluído, vigora a regra de competência da territorialidade (94, CPC) Prescrição: a Ação de Petição de Herança é prescritível (Súmula 149, STF). Prazo: 10 anos (205, CC), a contar da abertura da sucessão. Obs.7: Entende a doutrina que, apesar da herança ser passível de usucapião, exceto se for declarada vacante, só começa a contagem do prazo para configuração desse tipo de aquisição, depois de transcorrido o prazo prescricional da Ação de Petição de Herança (DIAS, 2008, p.597) Efeito da Procedência da Ação: rescisão da partilha (1.830, III, CPC), com promoção de uma nova partilha da herança. Retroage ex tunc à data da abertura da sucessão Possuidor Indevido: a pessoa que possui a herança pleiteada indevidamente (herdeiro aparente), deverá restituir os bens ao real herdeiro, nos termos das disposições dos artigos ao do CC, que tratam dos efeitos da posse, levando-se em consideração a boa-fé e má-fé de tais

5 05 possuidores. Se de boa-fé tem direito a indenização pelas benfeitorias e frutos percebidos (1.219, CC), devolvendo os frutos pendentes (1.214, CC), bem como não responde pela perda ou deterioração dos bens, sem culpa (1.217, CC). Se de má-fe deverá restituir todos os frutos, tendo direito apenas ao reembolso das despesas (1.216, CC) e ao ressarcimento das benfeitorias necessárias (1.220, CC). Obs.8: Ainda que o réu viesse mantendo a posse de boa-fé dos bens da herança pleiteada, presume a leia a má-fé a partir de sua citação, nos autos da Ação de Petição de Herança, vez que torna-se conhecedor do conflito que envolve a herança Herdeiro Aparente: é aquele que aparenta ser herdeiro mas, por uma situação de fato, se comprova que não possui tal condição. Tem a posse da herança como se fosse herdeiro, mas não é. Exemplo: indigno (que até o transito da sentença que declara a indignidade, possui a aparência de herdeiro) Alienações Onerosas: ainda que feitas por herdeiro aparente, serão válidas, desde que o terceiro adquirente esteja de boa-fé (Parágrafo único, 1.827, CC). Obs.9: O Autor da petição poderá reivindicar os bens da herança, ainda que estejam na posse de terceiros, respondendo o possuidor originário pelo valor dos bens alienados indevidamente (1.827, caput, CC) Pagamento de Legado pelo Herdeiro Aparente: Se o herdeiro aparente, de boa-fé, pagar um legado, não ficará obrigado a ressarcir o valor equivalente ao sucessor, mas este pode acionar diretamente aquele que recebeu o legado. 13. Sucessão do Ausente (arts. 22 a 39, CC) Definição: quando alguém desaparece por longo período, sem deixar contato, e não havendo ninguém para representar seus interesses, a lei permite a declaração de ausência, mediante pedido dos interessados (22, CC; 1.159, CPC). Obs.1: Também será declarada a ausência, com nomeação de curador, se o desaparecido deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou sendo os seus poderes forem insuficientes. ATENÇÃO: O MP deve participar, obrigatoriamente, do processo de ausência (80, II, CPC). Fases 1) Curadoria de Bens (arts. 22 a 25, CC) Arrecadação de Bens: Trata-se de um procedimento de natureza cautelar, que visa resguardar os bens do desaparecido (1.160, CPC). Nomeação do Curador: será feita por ato judicial, com fixação expressa de poderes e obrigações (24, CC; 1.042, I, CPC). O curador guarda, conserva e administrar os bens arrecadados e se submete as mesmas regras legais fixadas aos tutores e curadores (24, in fine, CC). Obs.2: Pode ser nomeado curador o cônjuge (se não for separado judicial ou extrajudicialmnete, nem de fato há mais de 2 anos), os pais e os descendentes, em ordem preferencial (25, 1º e 2º, CC). Na falta destes indicados pela lei, deve o juiz escolher um terceiro para exercer a curadoria (25, 25, 3º, CC).

6 06 Procura do Ausente: após a arrecadação e nomeação do curador, o juiz mandará publicar editais, durante 01 ano, de dois em dois meses, comunicando acerca da arrecadação dos bens e chamando o ausente para tomar posse destes (1.161, CPC). Encerramento da Curadoria: cessa a curadoria pelo comparecimento do ausente (do seu procurador ou de quem o represente), pela certeza da morte do ausente, pela sucessão provisória (1.162, CPC). O curador deve prestar contas ao final de sua gestão (1.143 e 1.144, CPC). 2) Sucessão Provisória (arts. 26 a 36, CC) Declaração de Ausência e Abertura Provisória da Sucessão: a pedido dos interessados (27, CC), pode ser declarada, judicialmente, a ausência do desaparecido, após 01 ano da arrecadação dos bens (ou 03 anos, caso tenha deixado representante ou procurador (26, CC). Concomitantemente, o juiz determina a abertura provisória da sucessão do ausente (26, in fine, CC). Legitimados: o cônjuge não separado judicialmente (ou extrajudicialmente), os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários, os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte, os credores de obrigações vencidas e não pagas (27, CC; 1º, 1.163, CPC), bem como o MP ( 1º, 28, CC; 2º, 1.163, CPC). Citação dos Herdeiros: quando requerer a abertura da sucessão provisória, o interessado pedirá a citação pessoal dos herdeiros presentes e do curador e, por editais, a dos ausentes, para que possam requerer sua habilitação, nos termos do art , do CPC (1.164, Parágrafo único, CPC). Efeitos da Sentença: somente ocorrerá após 180 dias de sua publicação na imprensa. Assim que transitar em julgado, será providenciada a abertura do testamento (se houver), e o inventário e partilha dos bens (28, caput, CC; 1.165, caput, CPC). A herança será declarada jacente se, até 30 dias depois do transito em julgado da sentença, não comparecerem herdeiros ou interessados para requerer o inventário ( 1º, 28, 1.819, CC; Parágrafo único, 1.165, CPC). Obs.3: A ausência deve ser averbada no Registro Civil de Pessoas Naturais (29, IV, LRP), e a abertura da sucessão provisória no Cartório do 1º Registro Civil (104, Par. Único, LRP). Nomeação de Inventariante: com a abertura do inventário, deverá ser nomeado inventariante (990, CPC). Representação do Ausente: os sucessores provisórios representam, ativa e passivamente o ausente (32, CC). Alienação ou Oneração de Bens Imóveis: depende de autorização judicial (31, CC). Imissão na Posse da Herança: os herdeiros que não são necessários (colaterais, testamentários e legatários), para imitirem-se na posse dos bens do ausente, devem dar garantia ao juízo, por meio de penhor ou hipoteca. Os descendentes, os ascendentes e o cônjuge, por serem herdeiros necessários, são dispensados da apresentação de garantia (30, 1º, 2º, CC; 1.166, CPC). Obs.4: Aqueles que não puderem dar garantia, serão excluídos da posse provisória, mas terão direito a metade dos rendimentos dos bens que lhes tocarem, se justificarem falta de meios (34, CC). Obs.5: Os herdeiros necessários, que estiverem na posse provisória dos bens do ausente, tem direito a integralidade dos frutos e rendimentos destes. Para os demais herdeiros, a lei exige que estes capitalizem metade desses frutos e rendimentos, prestando contas, anualmente, ao juiz competente (33, CC). Porém, se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos (Parágrafo único, 33, CC).

7 07 Retorno do Ausente: se o ausente aparecer, o processo sucessório será extinto, sendo devolvidos os bens ao seu dono (36, CC; 1.167, CPC). Prova da Morte do Ausente: ocorrendo a prova da morte do ausente, automaticamente, a sucessão provisória será convertida em definitiva (1.162, II, CPC). A data da abertura da sucessão será aquela da morte provada (35, CC). 3) Sucessão Definitiva (arts. 37 a 39, CC) Requerimento da Sucessão Definitiva: pode ocorrer quando passados 10 anos do transito em julgado da sentença de abertura da sucessão provisória (37, CC), ou quando o ausente contar com 80 anos de idade e houverem decorrido 05 anos das últimas notícias suas (38, CC). Cessação da Sucessão Provisória (1.167, CPC): ocorre quando houver certeza da morte do ausente, 10 anos depois de passada em julgado a sentença de abertura da sucessão provisória (37, CC), quando o ausente contar com 80 anos de idade e houverem decorrido 05 anos das últimas notícias suas (38, CC). Morte Presumida: somente com a sucessão definitiva presume-se a morte do ausente (6º, CC). Retorno do Ausente: se o ausente regressar, nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, o direito de herança ainda poderá ser pleiteado, mas o ausente ou seus herdeiros receberão só os bens existentes, no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo (39, caput, CC). Transferência dos Bens ao Domínio Público: ocorrerá se, nos dez anos seguintes a abertura da sucessão, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva (Parágrafo único, 39, CC). BIBLIOGRAFIA DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Brasileiro: Direito das Sucessões. São Paulo: Saraiva, DIAS, Maria Berenice. Manual das Sucessões. São Paulo: RT, VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Direito das Sucessões. São Paulo: Atlas, 2004.

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