CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO EM REDE: A INTELIGÊNCIA COLETIVA NA COMUNIDADE LINUX DO BRASIL

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1 1 CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO EM REDE: A INTELIGÊNCIA COLETIVA NA COMUNIDADE LINUX DO BRASIL Andre Luis dos Santos INTRODUÇÃO Embora a primeira versão do Linux só fosse ser publicada em 1991, a comunidade virtual apresentada neste trabalho já existia bem antes disso, tendo a sua história misturada à própria construção da internet. Como escreve Eric Raymond, um dos mais conceituados analistas da cultura hacker, há uma comunidade, uma cultura compartilhada, de peritos em programação e bruxos da interconexão cuja história remonta, através de décadas, aos primeiros minicomputadores de tempo compartilhado e aos primeiros experimentos da Arpanet (RAYMOND, 1999, p. 231). Para Linus Torvalds, o hacker criador do Linux, a história da comunidade hacker pode ser resumida pela paixão de seus membros pela computação. Para um hacker, o computador também significa diversão. Não os jogos, e nem as fotos na Internet. O próprio computador é a diversão. (HIMANEN, 2001, p. 16). A comunidade apresentada nestas breves páginas surgiu ao redor não de um sistema operacional (o Linux), mas sim do conceito de liberdade, o que explica porque estas pessoas já estavam reunidas antes mesmo do Linux ser escrito. Em março de 1985, Richard Stallman publicou no jornal voltado para programadores, Dr, Dobb s Journal of Software Tools, o Manifesto GNU, onde chama por voluntários que o ajudem a criar um sistema livre. Livre no sentido em que qualquer pessoa possa executar, copiar, distribuir, estudar, modificar e melhorar o sistema (STALLMAN, 1985, p. 1). O projeto GNU, como foi chamado, buscava criar um sistema operacional completo, formado apenas de softwares livres, totalmente compatíveis com o popular sistema Unix, mas sem uma única linha de código vinda desse. O próprio nome do projeto revela este objetivo: GNU é um acrônimo recursivo para Gnu s Not Unix (GNU Não é Unix). Em outubro de 1991, o aluno de ciência da computação da Universidade de Helsinki, Linus Torvalds, lançou na rede o sistema que havia escrito, chamado de kernel Linux, com livre permissão para qualquer modificá-lo e melhorá-lo. Depois de alguma adaptação, a Free

2 2 Software Foundation, responsável pelo projeto GNU, juntou o Linux às ferramentas já desenvolvidas pelo projeto, criando, assim, o sistema operacional GNU/Linux. Este sistema, formado por hobbistas, hackers, militantes do software livre, empresas e milhares de usuários, hoje é usado em 20,7% de todos os servidores vendidos no mundo (NAGEL, 2012 p. 1) e roda em 94% de todos os supercomputadores em funcionamento (TOP500.ORG, 2013 p. 1). Além disso, o Android, sistema operacional para celulares baseado no Linux, está presente em 31% de todos os celulares vendidos no fim de 2012, (JONES, 2013, p.1) e o Ubuntu, sistema Linux para uso em computadores pessoais, é usado por 20 milhões de pessoas no mundo todo (NOYES, 2011 p. 1). Investigar essa comunidade e como essa construção de conhecimento em rede funciona é uma oportunidade de entender como comunidades virtuais estão modificando nosso mundo. A comunidade do Linux hoje é muito mais do que um grupo de hackers, ela arrebanha cada vez mais usuários, empresas e interessados em seu ecossistema. Para compreender como essa comunidade do Linux constrói conhecimento, usam-se as teorias de inteligência coletiva e comunidades virtuais de Henry Jenkins (2006) e Pierre Lévy (1994; 2009). Neste trabalho, estas teorias são aplicadas sobre as mensagens trocadas por três subcomunidades do Linux (Arch, Debian e Ubuntu), nos fóruns oficiais brasileiros das respectivas comunidades. Assim, com este trabalho, busca-se compreender como essa comunidade complexa, viva e em franca expansão constrói o conhecimento, e qual o papel de nosso país nessa mistura de ideologia, informática e sociedade chamada Linux. OBJETIVOS O trabalho busca descobrir como as comunidades Arch Linux Brasil, Debian Linux Brasil e Ubuntu Linux Brasil constroem conhecimento, não apenas na forma de software, mas também de manuais, traduções, reportes de erros, vídeos e resenhas. Além disso, o trabalho investiga os ritos de iniciação na comunidade, como os membros ganham o respeito de seus pares, a hierarquia e organização dos grupos e os métodos de produção de conhecimento que a comunidade utiliza. E, por fim, qual conteúdo original que os ramos brasileiros destas comunidades produzem e como ele se integra ao conhecimento criado pela comunidade internacional.

3 3 METODOLOGIA O primeiro passo para a realização deste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, para buscar as teorias que utilizadas para explicar a comunidade do conhecimento. Nesta primeira etapa, os livros Cultura da Convergência (2006), A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço (2009) e O que é o virtual? (1994), de Henry Jenkins e Pierre Lévy, respectivamente, deram as bases para determinar o método e os meus objetivos. Para entender melhor o processo da inteligência coletiva e, principalmente, como a comunidade Linux opera, foram utilizados os livros A galáxia da Internet (2003) e Sociedade em Rede (1999), de Manuel Castells, e A ética dos hackers, de Pekka Himanen (2001). Pierre Lévy (2009, p. 29) define a inteligência coletiva como uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências. Lévy argumenta que ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade (p. 29). Desta forma, a inteligência coletiva seria a soma das habilidades e conhecimentos de seus membros. Para Henry Jenkins (2006, p. 56), a inteligência coletiva refere-se a essa capacidade das comunidades virtuais de alavancar a expertise combinada de seus membros. O que não podemos fazer sozinhos, agora podemos fazer coletivamente. No entanto, esse conhecimento coletivo se difere de conhecimento compartilhado as informações tidas como verdadeiras e conhecidas por todo o grupo como explica Lévy. Para ele, o conhecimento de uma comunidade de pensamento não é mais conhecimento compartilhado, pois hoje é impossível um único ser humano, ou menos um grupo de pessoas, dominar todo o conhecimento, todas as habilidades. Trata-se, fundamentalmente, de conhecimento coletivo, impossível de reunir em uma única criatura (LÉVY, 2009, p. 29). Jenkins (2006, p. 57) completa a explicação, apontando que apenas algumas coisas são conhecimento de todos, coisas estas de que a comunidade precisa para continuar existindo e atingir seus objetivos. Todo o resto reside em indivíduos que ficam a postos para compartilhar seu conhecimento quando surge a ocasião. No entanto, como revela Jenkins (p. 57), as comunidades devem realizar um atento escrutínio de qualquer informação que fará parte de seu conhecimento compartilhado, já que informações errôneas podem levar a concepções cada vez mais errôneas, pois cada novo entendimento é interpretado à luz do que o grupo acredita ser o conhecimento essencial. Castells (2003, p. 34) define a cultura da internet como uma estrutura em quatro camadas: a cultura tecnomeritocrática, a cultura hacker, a cultura comunitária virtual e a

4 4 cultura empresarial. Destas, a primeira se caracteriza como uma cultura enraizada na ciência, que, segundo Castells (p. 36), é definida como uma cultura da crença no bem inerente ao desenvolvimento científico e tecnológico como um elemento decisivo no progresso da humanidade. Este sistema social, explica Castells, é regido pelo mérito. Quanto mais um indivíduo contribui para o desenvolvimento da comunidade como um todo, mais respeitado ele é. Essa característica está também nas raízes da cultura hacker, onde a relação direta entre contribuição científica e reconhecimento dos pares se apresenta. Para Castells (2003), os hackers foram cruciais para o desenvolvimento da inteligência coletiva na Web: A cultura hacker desempenha um papel axial na construção da Internet por duas razões: pode-se sustentar que é o ambiente fomentador de inovações tecnológicas capitais mediante a cooperação e a comunicação livre; e que faz a ponte entre o conhecimento originado na cultura tecnomeritocrática e os subprodutos empresarias que difundem a Internet na sociedade em geral (p. 38). Como escreve Steve Levy (2001, p. 58), a cultura hacker diz respeito ao conjunto de valores e crenças que emergiu das redes de programadores de computador que interagiam online em torno da colaboração coletiva em projetos autônomos, no que é chamado de programação criativa. Entre esses valores, aponta Castells (2003, p. 38), a liberdade tem um papel importante na comunidade hacker. Herança da história da internet, que só conseguiu se expandir e evoluir tão rapidamente porque utilizava padrões abertos, o direito a livre distribuição de informação e livre modificação é uma das bases da cultura hacker. No entanto, Jenkins (2006, p ) revela que essas comunidades não são organizadas de forma inteiramente horizontal como se pensaria haver numa comunidade livre. Segundo ele, existe um grupo de membros da comunidade, chamados por Jenkins de brain trusts que dominam parte das informações. Como escreve Jenkins (p. 70), a comunidade dos brain trusts representa o retorno da hierarquia à cultura do conhecimento, a tentativa de criar uma elite que tem acesso a informações não disponíveis ao grupo como um todo, e que exige que se confie nela como árbitro do que é apropriado compartilhar com a coletividade. Evidenciando o laço entre a cultura hacker e a cultura tecnomeritocrática, Castells (2003, p. 36) descreve o surgimento de uma pequena elite nesta última, formada por aqueles que possuíam recursos (geralmente máquinas) e que escolhiam como esses recursos seriam distribuídos para o grupo.

5 5 Além da comunidade hacker, Castells (2003, p ) escreve que outro grupo cultural emprestou suas crenças e valores à internet: as comunidades virtuais. Para ele, as fontes culturais da Internet não podem ser reduzidas aos valores dos inovadores tecnológicos, mas que outros grupos sociais se instalaram na rede, muitos sem a sofisticação tecnológica dos hackers, mas que levaram para a Net suas inovações sociais com a ajuda de um conhecimento técnico limitado. No entanto, a contribuição que deram na configuração e na evolução da Internet, inclusive na forma de muitas das suas manifestações comerciais, foi decisiva (p. 47). Para Castells, enquanto os hackers forneceram os fundamentos tecnológicos da internet, a cultura comunitária moldou suas formas sociais, processos e usos. Desta forma, a comunidade virtual usa a internet como plataforma, mas pode girar em torno de outro assunto, que não o desenvolvimento tecnológico em si. Esta comunidade também possui, na visão de Jenkins (2006, p. 71), um grupo de brain trusts, aqueles que possuem recursos (contatos, equipamentos, permissões de entrada em sites fechados, etc.), onde seus métodos e processos não estão abertos para o resto da comunidade, e seus resultados e produtos são aceitos pelo resto da comunidade como verdadeiros, ainda que não possam ser confirmados. Finalmente, a quarta camada da internet, para Castells (2003, p. 49), é formada pela indústria. Segundo ele, a difusão da internet na sociedade em geral foi realizada pelos empresários, durante a década de As firmas comerciais perceberam o potencial da rede e tornaram a Internet o meio indispensável e força propulsora para a formação de uma nova economia, construída ao redor de novas normas e processos de produção, administração e cálculo econômico. No entanto, a Internet também provocou mudanças nas empresas, inserindo na economia parte da cultura virtual. Sobre isso, Castells escreve: Não seria fantasioso dizer que a Internet transformou as empresas do mesmo modo, se não mais, que as empresas transformaram a Internet (CASTELLS, 2003, p. 49). Se o objetivo destes empresários era fazer da Internet algo rentável, foram eles que fizeram a rede chegar às pessoas comuns. Nas palavras de Castells: A cultura empresarial orientada para o dinheiro partiu para a conquista do mundo e, nesse processo, fez da Internet a espinha dorsal de nossas vidas. E foi exatamente esta tomada da web por pessoas com outros interesses que não a tecnologia, por empresas e por aqueles que não tinham compromisso com a meritocracia tecnológica ou com as estruturas de hackers, que levaram ao surgimento, em última instância, das subcomunidades que estudo neste trabalho.

6 6 Para realizar esta pesquisa, foram escolhidas três das maiores subcomunidades do Linux, que possuem objetivos bem distintos. A primeira, a comunidade Debian, surgiu em 1993, em torno do sistema criado pelo programador Ian Murdock. Tal sistema é conhecido por apenas permitir softwares livres em sua composição, por seu foco na estabilidade e pelo método de teste colaborativo (MURDOCK, 1993, p. 1). Sua restrição de apenas lançar softwares testados à exaustão, e por isso muito menos propensos a falhas ou defeitos, tornou o Debian a solução favorita para máquinas que realizam operações essenciais, como servidores de internet, sistemas de segurança e controladores de voo (DEBIAN FOUNDATION, 2012, p. 1). O Ubuntu Linux, de 2004, é derivado do Debian, mas permite softwares proprietários (e, portanto, de código fechado) em sua composição. Oferece ao usuário softwares mais recentes (mas menos testados, e mais propensos a bugs) que seu pai, o Debian. É voltado para usuários iniciantes, e conhecido por sua facilidade de uso. Sua pequena curva de aprendizado e presença de recursos similares aos sistemas comerciais mais utilizados, como o Microsoft Windows, tornaram o Ubuntu o sistema Linux mais utilizado, com 20 milhões de usuários em 2011 (NOYES, 2011, p. 1). O Arch Linux, cuja primeira versão é de 2002, busca voltar aos princípios do Linux, preferindo soluções simples, porém nem sempre fáceis para o usuário iniciante, como a necessidade de digitar comandos no terminal para instalar programas, falta de uma interface gráfica durante a instalação e uma comunidade formada por usuários mais experientes. Sua filosofia segue o princípio KISS (Keep It Simple, Stupid! Mantenha simples, estúpido!), onde o código bem escrito e softwares pequenos e simples são mais valorizados que a beleza estética dos programas ou facilidade de uso (ARCH FOUNDATION, 2012, p. 1). Para examinar estas comunidades, foram colhidas as mensagens postadas em seus fóruns oficiais brasileiros, por um mês após um marco temporal que defini para cada comunidade. Na comunidade Debian Brasil ( defini que este marco seria o dia 6 de fevereiro de 2011, quando a sexta versão do sistema foi lançada (Debian 6.0, codinome Squeeze). Colheram-se as mensagens publicadas no fórum deste dia até 6 de março de Para a Ubuntu Brasil ( o marco foi estabelecido como o dia 26 de abril de 2012, quando a quarta versão estável do sistema (Ubuntu 12.04, codinome Precise Pangolin) foi lançada. Os dados foram colhidos até 26 de maio do mesmo ano. Finalmente, a comunidade Arch Brasil ( utiliza um sistema de versionamento diferente das outras comunidades, ou seja, não existem versões

7 7 numeradas do sistema operacional, mas sim uma contínua atualização dos softwares. Desta forma, estabelecer este marco temporal foi um pouco mais complexo, mas teve como data o dia 6 de outubro de 2012, quando o Arch Linux trocou seu sistema de configurações por outro, mais moderno, o que tornou grande parte do material já publicado (livros, manuais, guias e resenhas, por exemplo) obsoleto. A coleta de dados se estendeu até o dia 6 de novembro daquele ano. A metodologia usada nesta pesquisa foi o método empírico, já que se faz um estudo comparativo do material selecionado para verificar como se atualiza a inteligência coletiva nestas comunidades e assim avaliar em que medida elas se aproximam ou se distanciam do conceito preconizado por Lévy, Manuel Castells e por Jenkins. A análise dos dados será feita fundamentada nas pesquisas de Pierre Lévy (1994; 2009) e Henry Jenkins (2006). RESULTADOS A construção do conhecimento acontece de diferentes maneiras nas comunidades estudadas. Lévy escreve que as comunidades virtuais servem como local de discussão, negociação e desenvolvimento coletivos e estimulam os membros a buscarem novas informações para o bem comum: Perguntas não respondidas criam tensão... indicando regiões onde é preciso inventar e inovar (LÉVY, 2009, p. 53). Essa estrutura se reflete na comunidade Debian, onde as próprias regras do fórum pedem aos usuários cujos problemas foram resolvidos que publiquem como o problema foi solucionado. Como no tópico Atualizando Debian Squeeze para o Debian Weezy, do usuário adamfingol no dia 16 de fevereiro de 2011, membros veteranos pedem diversas vezes: não deixe de escrever como você conseguiu solucionar o problema e se o tópico foi resolvido, não esquece de colocar um [RESOLVIDO] no título, com o intuito de ajudar futuros membros que tenham o mesmo problema. O próprio sistema do fórum classifica os membros entre Membro Júnior, Membro, Membro Sênior e Veterano baseado não no número de tópicos publicados pelo usuário, mas pelo número de respostas que escreveram em tópicos abertos por outros membros. Assim, os usuários da comunidade são incentivados a responder perguntas e a procurar soluções. Além disso, tópicos como o Problemas gdm X desligar / reiniciar, aberto em 22 de fevereiro de 2011 pelo usuário mpmoraes, contam com respostas com grande número de informações, métodos e comandos escritos pelos membros que estão respondendo o tópico, ao invés de usarem trechos da documentação oficial do sistema. Por fim, o fórum Debian conta com vários tópicos de guias e resenhas criados pelos próprios usuários, como o tópico Debian Netinstall criado pelo usuário warlinux em 01 de março de 2011 onde o autor demonstra a instalação do sistema, passo a passo, com diversas fotos e

8 8 esquemas próprios, criando um manual que atende às necessidades dos usuários brasileiros (como configuração para usar teclados abnt e abnt2, suporte a caracteres acentuados e busca de softwares traduzidos para nosso idioma). A comunidade Ubuntu Brasil segue uma linha similar à comunidade Debian. No entanto, seu fórum é bem mais movimentado. Com quase 50 tópicos abertos durante o período (26/04/2012 a 26/05/2012), contra os 14 abertos na comunidade Debian no período pesquisado (06/02/2011 a 06/03/2011), a Ubuntu Brasil revela a popularidade do Ubuntu Linux. De maneira quase idêntica à comunidade Debian, as regras do fórum Ubuntu Brasil pedem aos usuários que marquem os tópicos solucionados como resolvidos, e que publiquem os passos que fizeram para sanar seu problema, de modo a ajudar usuários que tenham as mesmas dúvidas. Os membros da comunidade criam muito conteúdo próprio, às vezes de forma repetitiva, como os tópicos Configuração dos ícones do lançador no Ubuntu do usuário alissista e lançadores, publicado por rtrevilato, que contém praticamente o mesmo conteúdo e publicado apenas com algumas horas de distância um do outro (ambos foram criados no dia 30 de abril de 2012). De maneira similar, a comunidade apresenta diversos guias e manuais de conteúdo semelhante como os tutoriais Instalação do Ubuntu (06/04/2012), Instalação Ubuntu (06/04/2012) e Guia de Instalação (06/04/2012). Os três guias diferem muito pouco entre si, mas indicam que a comunidade brasileira do sistema está ativa na produção de conteúdo, ainda que suas contribuições sejam por vezes redundantes. A comunidade do Arch segue uma linha bem diferente das duas anteriores. Enquanto diversos tópicos com questões ou problemas tenham sido abertos durante o período, apenas um, Tela completamente preta ao iniciar, publicado em 03 de novembro de 2012, pelo usuário IBB, é marcado como resolvido. Com apenas 18 tópicos abertos no período estudado (06/10/2012 a 06/11/2012), nenhum continha material original da comunidade. Todas as respostas apontavam para a documentação oficial (em inglês) do projeto Arch Linux ou outros tópicos e documentos já publicados. Por outro lado, o único guia desenvolvido pela comunidade, [Tuto] Nova Instalação arch , aberto por swatquest no dia 06 de outubro, é uma versão mais completa e detalhada construída sobre o guia oficial do projeto. De maneira similar, o conteúdo original publicado pela comunidade se dá principalmente na forma de código fonte, como o instalador não-oficial Anarchy, e diversos scripts para solucionar falhas conhecidas em alguns programas ou automatizar tarefas rotineiras.

9 9 Manuel Castells (2003, p. 38) escreve que as comunidades hackers são fortemente baseadas numa meritocracia, no entanto as comunidades estudadas formam de diferentes maneiras o respeito por algum membro. Na comunidade Debian, como já comentei, os membros do fórum são colocados em categorias, Membro Júnior, Membro, Membro Sênior e Veterano, de acordo com o número de respostas publicadas em tópicos de outros usuários. Desta forma, um membro anunciado como Veterano possui grande apreço entre a comunidade, já que ajudou muitos novatos. Ainda assim, a credibilidade de um membro pode mudar de uma área de expertise para outra. Por exemplo, o membro veterano spikey é visto como autoridade na seção banco de dados do fórum, porém na seção de programação em C/C++ suas respostas tendem a redirecionar o usuário para documentações oficiais ou buscas no Google. Na comunidade Ubuntu Brasil, os membros são divididos apenas em duas categorias, usuário Ubuntu e administrador, administração esta do próprio site/fórum. O mérito dado a um usuário é alcançado por sua atuação no fórum. Usuários conhecidos, com muitos tópicos abertos e muitas mensagens publicadas em tópicos de outros recebem o respeito de seus pares. No entanto, existem usuários que apenas publicam notícias, ou trabalham na tradução do sistema, que também são reconhecidos pela comunidade, ainda que não sejam tão ativos no fórum ou publiquem muitas mensagens. Um exemplo é o usuário tiagoscd que publicou, em 16 de abril de 2012, um tópico pedindo reforços para a tradução do sistema para nossa língua. Embora tenha pouca atividade no fórum (apenas 15 mensagens publicadas, no total), é reconhecido pela comunidade por seu trabalho na equipe de tradução oficial do Ubuntu. Na comunidade do Arch Linux, o mérito é conquistado na forma de código ou de documentação. Como já foi visto, a maioria dos tópicos permanece sem solução definitiva, no entanto aqueles que publicam softwares ou realizam reparos em programas já existentes, como o usuário hmleal, autor do software de automação de instalações Arch Anarchy ou swatquest, usuário conhecido por sua dedicação a documentar os processos de instalação e utilização de diversos softwares. Quanto à iniciação de novos usuários nas comunidades, tanto a Debian quanto a Ubuntu possuem uma seção específica em seus fóruns, chamada de Iniciantes, onde novos membros podem se apresentar e contar um pouco sobre suas vidas, seus interesses e o motivo que os levou a escolher o sistema. Nestas seções, ambas as comunidades incentivam que o usuário novo frequente os fóruns de instalação ou dúvidas gerais. Na comunidade Arch, porém, tal área não existe. Os usuários não se apresentam, e são iniciados ao abrirem seu primeiro tópico de dúvidas ou quando começam a responder tópicos já criados.

10 10 Quanto à teoria de Jenkins (2006, p. 71) sobre comunidades fechadas de especialistas, os brain trusts, cujos processos e métodos da construção do conhecimento são ocultos, ela só existe na comunidade Ubuntu Brasil, como evidenciado pelo tópico Ubuntu poderá ganhar novos ícones e tipografia, aberto pelo usuário Julian Fernandes em 26 de abril de Como o sistema Ubuntu é o único entre as três a possuir uma empresa, e não uma organização sem fins lucrativos, por trás de seu desenvolvimento (a Canonical Inc.), muitas das novidades e decisões sobre o sistema são feitos em segredo pelos membros da companhia, e o resto da comunidade acata tais decisões. Nas comunidades Debian e Arch, cada detalhe da nova distribuição é escolhido por todos os membros, que se comunicam diretamente com as fundações responsáveis pelos projetos, por meio dos fóruns internacionais, listas de discussão e, principalmente, s. Finalmente, quanto à produção nacional de conteúdo, a comunidade do Ubuntu é a que mais produz, na forma de manuais, guias, traduções, vídeos e resenhas. Quanto a programas, durante todo o período estudado na comunidade, nenhum software foi desenvolvido e nenhum dos usuários reportou erros na página oficial do projeto Ubuntu destinado a isso ( Na comunidade Debian, apenas um único guia nacional foi publicado, mas os membros também colaboraram com traduções dos softwares para o português brasileiro, vários reportes de erros encontrados e na criação de scripts para automatizar tarefas e solucionar erros conhecidos. Na comunidade Arch, apenas um guia foi produzido, porém diversos reportes de erros encontrados foram feitos pelos membros, além da tradução de parte da documentação oficial para o português, e na produção de vários scripts e pequenos programas de variados objetivos. CONSIDERAÇÕES FINAIS A comunidade Linux no Brasil, como um todo, é capaz de criar produtos e, principalmente, conhecimento. As três comunidades analisadas, cada uma à sua maneira, contribuem para o desenvolvimento do projeto GNU/Linux, não apenas na forma de código, mas também em subprodutos como traduções, manuais, guias, vídeos, resenhas, reportes de bugs encontrados e, principalmente, no suporte a usuários iniciantes. Neste estudo foi possível visualizar que as teorias de Pierre Lévy e Henry Jenkins descrevem grande parte da criação de conhecimento em rede da comunidade Linux, mas alguns pontos ainda se desviam do que foi preconizado pelos autores. A comunidade Linux não é um grupo homogêneo e, como foi constatado, sua produção cultural se diferencia de grupo para grupo. Ainda que todas as vertentes da comunidade se reúnam sob a bandeira

11 11 da liberdade e da criação de um sistema livre, a maneira como colocam esta filosofia em prática difere entre elas. O próprio conceito de liberdade recebe diferentes interpretações entre as comunidades, e influencia profundamente as relações sociais e a maneira de agir de cada um dos grupos. Se por um lado elas se distanciam, seguindo cada uma seus próprios objetivos e buscando atender a seu público, essas vertentes ainda se entrecruzam, pois o conhecimento criado por uma delas pode ser utilizado por outra. Não só na relação direta entre Debian e Ubuntu, em que o último usa grande parte do código do primeiro, mas também entre comunidades com métodos de execução totalmente opostos, como é o caso do Ubuntu, voltado para iniciantes, e do Arch, criado por e para especialistas em Linux. Os reportes de erros enviados por uma comunidade podem resolver problemas que surgem nas outras que utilizam o mesmo software, e a tradução escrita por uma comunidade pode ser usada em outra. O conhecimento gerado por esses grupos não fica retido na comunidade que o gerou, mas pode transitar para outro grupo, às vezes perdurando por mais tempo do que a comunidade que o criou. A fragmentação da comunidade GNU/Linux é profunda. O site distrowatch, que faz resenhas sobre diferentes projetos baseados no Linux, registra 746 distribuições Linux, ou seja, milhares de pequenas comunidades, cada qual com seus próprios meios, métodos e objetivos (DISTROWATCH, 2013, p.1). No entanto, essa mesma fragmentação é a maior força do sistema, pois cada problema é atacado por todos os ângulos possíveis, e há sempre uma comunidade que se encaixa no perfil de cada pessoa que se interessa pelo sistema. E há também a possibilidade de criar sua própria comunidade, quando nenhuma das outras desperta o interesse do usuário. O Linux é usado hoje por aproximadamente 100 milhões de pessoas, segundo dados do W3Schools (2011 p. 1). São elas que tornam o sistema vivo e atual, não apenas na questão tecnológica, mas nas suas relações sociais, em seus ideais e seus objetivos. São essas pessoas que fizeram o Linux transcender o próprio meio para que foi projetado, o computador, e estivesse presente nos servidores, nos carros, nos roteadores, em satélites, controladores de voo, celulares, tablets, máquinas de refrigerante, robôs, aeronaves e micro-controladores. Essa grande comunidade, que reúne entusiastas, militantes, profissionais, grandes empresas como a Google, a Oracle, Samsung, HP e Amazon se reúne para construir não apenas um sistema, mas uma grande rede de relações, que ultrapassa a tela do computador e alcança emoções e ideologias. Mais do que uma sociedade criada ao redor do conhecimento, o Linux é uma comunidade que gira ao redor de pessoas, e que prova que muito maior que nossa

12 12 habilidade de criar novos produtos e técnicas é a nossa capacidade de humanizar a tecnologia. Referências ARCH FOUNDATION. About Arch Disponível em: Acesso em: 21 fev CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet. Rio de Janeiro: Zahar, CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, DEBIAN FOUNDATION. About Debian Disponível em: Acesso em: 20 fev DISTROWATCH. Search distributions Disponível em: Acesso em: 22 fev HIMANEN, Pekka. A ética dos hackers e o espírito da era da informação. Rio de Janeiro: Campus, JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, JONES, Chuck. Android solidifies smartphone market share Disponível em: Acesso em: 1 abr LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. 7. ed. São Paulo: Edições Loyola, LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: Ed 34, LEVY, Steve. Hackers: heroes of the computer revolution. Nova York: Penguin-USA, MURDOCK, Ian. A brief history of Debian: introduction Disponível em: Acesso em: 20 de fev NAGEL, David. Linux leads server growth Disponível em: < Acesso em: 15 out NOYES, Katherine. Canonical launches Ubuntu update Disponível em: Acesso em: 28 dez RAYMOND, Eric. The Cathedral and the Bazaar: Musings on Linux and Open Source by an Accidental Revolutionary. Sebastopol, CA: O Reilly, STALLMAN, Richard. O manifesto GNU Disponível em: Acesso em: 12 mar TOP500.ORG. Operating system family share for Disponível em: Acesso em: 1 abr W3SCHOOLS. Linux Market Share Disponível em: Acesso em: 1 abr

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