MANEJO CONSERVACIONISTA DO SOLO E A RECUPERAÇÃO DA MATA CILIAR NA BACIA DO RIBEIRÃO LAJEADO
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1 MANEJO CONSERVACIONISTA DO SOLO E A RECUPERAÇÃO DA MATA CILIAR NA BACIA DO RIBEIRÃO LAJEADO Odemar Rosa Pereira Advogado pela Faculdade Toledo de Ensino de Araçatuba. Técnico em Agrimensura - CREA n o 2758/TD. Formado em Matemática pela Faculdade de Filosofia e Letras de Penápolis (Funepe). Vice-prefeito no período de 1988 a Diretor Executivo do DAEP de 1982 a 1992, Diretor Executivo atual do DAEP desde 1997 e Secretário Executivo do Consórcio Ribeirão Lajeado. Endereço: Av. Adelino Peters, V. S. Vicente - Penápolis - SP - CEP: Brasil - Tel/Fax: (018) daep@pen.zaz.com.br RESUMO O Manejo Conservacionista do Solo e a Recuperação da Mata Ciliar na Bacia do Ribeirão Lajeado integram as atividades desenvolvidas desde pelo Consórcio Intermunicipal Ribeirão Lajeado, entidade jurídica que congrega os municípios de Penápolis, Alto Alegre e Barbosa, com a finalidade de realizar serviços de proteção ao Ribeirão Lajeado, manancial de abastecimento hídrico público de Penápolis e fonte para as atividades agropecuárias da microrregião. Somadas às práticas do Manejo Conservacionista do Solo e de Recuperação da Mata Ciliar estão as atividades de Conservação de Estradas Rurais e de Educação Ambiental, compondo essas quatro partes um todo destinado principalmente a atingir a meta de recuperar as áreas mais degradadas da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Lajeado, preservando seu principal rio, fonte do abastecimento de Penápolis, garantindo à população água em abundância e com qualidade e proporcionando melhores condições de vida aos cidadãos. Até o momento, tudo o que foi realizado no sentido de recuperação do Ribeirão Lajeado teve resultados muito importantes e positivos e isso se deu graças à conscientização da população em geral, principalmente a rural, e às parcerias com diversos segmentos da sociedade, como CODASP, CESP, FNMA, Flora Tietê entre outras, pois por um período de pelo menos 30 anos Penápolis não necessitará buscar outra fonte alternativa para abastecer sua população. Para isso não se perder no tempo, basta continuarmos a recuperar e a preservar, num ciclo contínuo e ininterrupto, ou seja, na mesma sincronia de trabalho realizada incessantemente pela natureza e que o homem covardemente insiste em destruir! PALAVRAS-CHAVE: Preservação da Natureza, Preservação de Manancial, Recomposição Vegetal, Combate ao Assoreamento e Abastecimento de Água. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2138
2 INTRODUÇÃO A iniciativa do Projeto de Manejo Conservacionista do Solo e Recomposição da Mata Ciliar na Bacia do Ribeirão Lajeado, bem como sua primeira etapa de implantação estão ligados à criação do Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Lajeado em 199l. Este consórcio surgiu como uma estratégia dos municípios para resolverem os problemas da Bacia Hidrográfica do Lajeado, é composto pelos municípios de Alto Alegre, Barbosa e Penápolis que compõem esta bacia e, considerando a importância do recurso hídrico da bacia para a comunidade local, como manancial de abastecimento da cidade de Penápolis e para as atividades agropecuárias das três cidades integrantes, foi criado visando a preservação e recuperação da Bacia do Ribeirão Lajeado tendo em vista que, nas três últimas décadas, as áreas de matas naturais da região da bacia foram reduzidas em mais de 90%, cedendo lugar a agricultura, principalmente a de cana-de-açucar. Foi constatado através de um estudo realizado em 1992, além disso, um desmatamento generalizado, a destruição da mata ciliar e o uso inadequado do solo, causando assim erosões contínuas das terras em toda a bacia hidrográfica que, por via de conseqüência, ocasionou a deposição dos sedimentos transportados pela água, contribuindo para o desaparecimento das áreas de baixadas e nascentes sendo que os sedimentos oriundos das terras agrícolas, de modo geral, apresentam resíduos de agrotóxicos e fertilizantes, fonte de poluição dos cursos d água. As principais conseqüências do processo de erosão e assoreamento na Bacia do Ribeirão Lajeado são a redução da quantidade e da qualidade da água. Sendo assim, para a preservação do manancial hídrico de abastecimento, foi criado o Consórcio Ribeirão Lajeado que é uma entidade cuja finalidade é realizar serviços de proteção da bacia hidrográfica do Ribeirão lajeado, além de ser um instrumento de integração microrregional eficaz à medida que permite a solução em conjunto de problemas regionais. Devendo ser mencionado que a idéia do consorciamento entre Penápolis, Alto Alegre e Barbosa surgiu em função da região já ter várias experiências bem sucedidas com consórcios intermunicipais como o Consórcio de Saúde e o Consórcio de Informática. Para a formação do consórcio, os municípios integrantes tiveram que aprovar leis em suas Câmaras Municipais autorizando-os a participar do Consórcio Intermunicipal: Alto Alegre aprovou a Lei n o 1093 de 10/12/199l, Barbosa aprovou a Lei n o 993 de 11/12/1991 e Penápolis aprovou a Lei n o 114 de 17/12/1991 e foi registrado com pessoa jurídica do tipo associação cível no Cartório de Registro de Imóveis de Penápolis em 05/05/1992. No estatuto do consórcio está definida sua organização administrativa, constituída por um Conselho de Prefeitos, um Conselho Fiscal, Presidente, Secretário Executivo e Grupos Municipais de Trabalho. O Conselho de Prefeitos é formado pelos Prefeitos de Alto Alegre, Barbosa e Penápolis. O Conselho Fiscal é formado por um vereador de cada uma das Câmaras destes municípios. O Presidente do Consórcio é o Prefeito de Penápolis, o Secretário Executivo é o Diretor do Departamento Autônomo de Água e Esgoto. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2139
3 TEXTO O trabalho de conservação e preservação da Bacia do Ribeirão Lajeado é realizado nas propriedades rurais, onde, segundo levantamento realizado pela Casa da Agricultura, cerca de 60% das propriedades possuem até 24.2 ha. o que é considerado uma pequena propriedade. O restante, é considerado média propriedade. Nesse sentido, o Consórcio Ribeirão Lajeado, instituiu subsídios para contratação de horas-máquinas, a fim de permitir a efetiva participação desses proprietários no programa de Manejo Conservacionista do Solo. Os custos são subsidiados aos proprietários e quanto menor a propriedade, maior o subsídio. A realização do trabalho é assegurada através da contratação de horas-máquina com a Companhia de Desenvolvimento do Estado de São Paulo CODASP e com as máquinas (esteira e pá-carregadeira) adquiridas através do convênio com o Fundo Nacional do Meio Ambiente Ministério do Meio Ambiente. Para estimular a participação dos proprietários no programa, foi efetuado inicialmente um trabalho de sensibilização do problema erosivo na Bacia do Ribeirão Lajeado e atualmente a demanda da contratação de horas-máquina tem sido grande. O proprietário interessado em participar do programa assina um contrato onde se compromete a realizar o reflorestamento da mata ciliar e seguir a Legislação Ambiental vigente. O Manejo Conservacionista do Solo consiste na execução de serviços de manejo e conservação de solo, com construção de bacias coletoras de água pluviais, junto às estradas rurais, terraços e curvas de nível, visando a redução da erosão e assoreamento da Bacia do Ribeirão Lajeado e atende principalmente os pequenos e médios proprietários. Estes serviços são executados com o acompanhamento de um topógrafo, que faz o levantamento específico de cada área a ser trabalhada. A recomposição da Mata Ciliar consiste no plantio de mudas nativas, com espécies pioneiras e secundárias, mediante levantamento da flora da nossa região, trabalho este realizado em parceria com a Associação de Recuperação Médio Tietê Flora Tietê, com a fiscalização da Polícia Florestal e com o acompanhamento técnico da CESP. A meta desta atividade é recompor a mata ciliar ao longo da Bacia do Ribeirão Lajeado, principalmente nas áreas onde encontra-se adiantado o processo erosivo, ou seja, as áreas da cabeceira e das nascentes. O plantio das mudas segue critérios de alta qualidade, de acordo com orientações dos engenheiros da CESP e Flora Tietê, onde vários procedimentos são desenvolvidos como: operações técnicas, aberturas de covas, adubação de covas, combate a formiga, plantio de mudas, alinhamento das covas, irrigação, coroamento e manutenção do reflorestamento. Paralelamente a estes dois projetos é realizada a Conservação de Estradas Rurais, complementando o ciclo do trabalho executado pelo Consórcio Ribeirão Lajeado e consiste na preservação e recuperação das estradas rurais, bem como a construção de bacias coletoras de águas pluviais em toda sua extensão, evitando assim a erosão e o assoreamento dos córregos. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2140
4 O objetivo deste programa é a preservação e a recuperação do principal recurso natural de nossa região, a Bacia Hidrográfica do Ribeirão Lajeado, tendo em vista a importância do recursos hídrico para a comunidade local, pois nesta bacia está localizado o único manancial hídrico de abastecimento do município de Penápolis, o Ribeirão Lajeado, muito importante para as atividades agropecuárias da microrregião. Este ribeirão nasce na divisa entre os municípios de Penápolis e Alto Alegre, possui uma extensão de 38,5 Km, sendo sua localização distribuída 5% em Alto Alegre, 15% em Barbosa e 80% em Penápolis, desaguando na Barragem da Usina Hidrográfica de Nova Avanhandava. Sua bacia hidrográfica possui uma área de ha. e a recuperação total das porções degradadas será concluída dentro dos próximos 20 anos. A população rural e indiretamente a população de nossa microrregião recebem os trabalhos de terraceamento, curvas de nível, bacias coletoras de águas pluviais e conservação de estradas rurais evolvendo os municípios de Barbosa, Alto Alegre e Penápolis e compreedendo cerca de habitantes (dados do IBGE, censo de 1.991). A população penapolense, em especial, tem o seu manancial hídrico de abastecimento preservado garantindo com isso o abastecimento do nosso município com água de qualidade e em abundância. O trabalho realizado pelo Consórcio foi feito em duas etapas: Primeira etapa: consistiu em um trabalho de conscientização e de sensibilização populacional, através de trabalhos institucionais e comunitários desenvolvido por meio de cursos, palestras, encontros e outras atividades visando o envolvimento da comunidade no programa, e um trabalho técnico de diagnóstico da realidade da bacia com proposições de ações a serem desenvolvidas, realizado pelo IPT e pela CESP, que apresentou, entre outras coisas, mapas de isodeclividade, diagnósticos das erosões lineares, de uso e ocupação atual do solo e levantamento pedológico. O estudo considerou informações existentes de 1962 e de 1978, atualizando-as para Ambos os trabalhos, de conscientização e diagnósticos foram desenvolvidos em Segunda etapa: realização, propriamente dita, do Programa de Manejo Conservacionista do Solo e Recomposição da Mata Ciliar e a criação do Centro de Educação Ambiental, iniciada efetivamente em O Manejo Conservacionista do Solo foi criado através da Lei Municipal n o 269, de 20/07/93 com o objetivo de evitar a erosão do solo, desassorear os mananciais, propiciar melhor aproveitamento do solo e recuperar a mata ciliar junto aos cursos d água, em especial, suas nascentes. A preservação do meio ambiente está disciplinada na Lei de Uso e Ocupação do Solo, no Plano Diretor na Lei de Conservação e Manutenção de Estradas Rurais. E ainda, o município de Penápolis, preocupado com a preservação de seu manancial hídrico, criou o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMA) com o objetivo de regulamentar o trabalho de preservação do meio ambiente. Assim, estas são as etapas de implantação deste projeto, que, como se percebe, está inserido nas atividades do Consórcio Intermunicipal Ribeirão Lajeado em parceria com o DAEP que se associou a esta causa visto que a captação de toda água para abastecer o município de Penápolis é retirada do Ribeirão Lajeado. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2141
5 Esta experiência, ligada diretamente à preservação do Meio Ambiente, é uma iniciativa pública municipal conjunta e interligada a outros órgãos governamentais das esferas estadual e municipal, e ainda desenvolvendo paralelamente todo um trabalho de conscientização e educação ambiental significa qualidade de vida e garantia de abastecimento de água, no caso específico pelo Ribeirão Lajeado, uma vez que seu comprometimento levaria o município a buscar outras fontes de abastecimento além da enorme importância de se preservar os recursos naturais regionais por meio da conscientização da população e de atividades efetivas de cunho reparador dos danos causados pelas atividades predatórias do homem, específicas de cada região e sendo neste caso a agricultura da cana-de-açúcar. Vê-se portanto que o projeto desenvolvido em nossa região constitui-se por uma história de soma entre várias entidades e segmentos da sociedade com o objetivo de preservação ambiental e qualidade de vida que promete ser contínua, numa relação de parceria entre o Consórcio Ribeirão Lajeado e outros órgãos, quais sejam: CESP - Companhia Energética do Estado de São Paulo: doações de mudas de plantas nativas para realização do reflorestamento da mata ciliar e acompanhamento técnico de plantio de mudas. Flora Tietê - Associação de Recuperação Florestal do Médio Tietê (organização não governamental): doações de mudas de plantas nativas para realização do reflorestamento da mata ciliar. Secretaria Estadual de Agricultura: é o órgão que fornece levantamentos de dados cadastrais dos proprietários e possui um programa de manejo de microbacias onde a CODASP (Companhia de Desenvolvimento Agrícola do Estado de São Paulo) é a empresa do governo que executa o projeto, sendo este subsidiado ao produtor rural com descontos de até 50% na hora máquina contratada. Secretaria Municipal de Educação: é o órgão responsável pelo trabalho de educação ambiental realizado em parceria com o C.E.A. (Centro de Educação Ambiental) através dos aproximadamente alunos da sua rede escolar pública municipal e estadual e particular. DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica): é o órgão responsável pelo comando do gerenciamento dos recursos hídricos no estado e participam com suporte técnico no programa de manejo quando o mesmo envolve diretamente os recursos naturais, no tocante à orientação e aprovação dos projetos. CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental): é um órgão do governo estadual que trabalha em parceria com o DAEP e tem como objetivo o controle ambiental e a fiscalização dos trabalhos executados nesta área pelo Consórcio Ribeirão Lajeado. FNMA (Fundo Nacional do Meio Ambiente): faz parte do Ministério da Amazônia Legal e trabalha em parceria com o Consórcio Ribeirão Lajeado por financiar duas máquinas sendo uma máquina-esteira e uma pá-carregadeira, implementando o programa em seu aspecto executivo e principalmente financeiro ao Consórcio Ribeirão Lajeado, sendo o início da formação de um patrimônio próprio. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2142
6 DAEP (Departamento Autônomo de Água e Esgoto): é uma autarquia municipal criada em responsável pelo saneamento básico no município de Penápolis, com tratamento de água e esgoto e limpeza urbana. Está diretamente ligada a este programa por fornecer suporte financeiro, administrativo, gerencial, publicitário e principalmente o interesse do DAEP em preservar o Ribeirão Lajeado que é o único manancial de abastecimento do município de Penápolis, atendendo aproximadamente hab/dia, com 100% de água tratada e saneamento adequado. Prefeitura Municipal de Penápolis, de Alto Alegre e Barbosa: deram ao programa o suporte jurídico necessário à criação do Consórcio Ribeirão Lajeado nos termos legais, além da criação de um vínculo entre os três municípios e assim de seus governantes a fim de um objetivo comum que a preservação da Bacia do Ribeirão Lajeado. DPRN (Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais): órgão estadual de controle e fiscalização das atividades concernentes à natureza, analisa e autoriza os projetos desenvolvidos no Ribeirão Lajeado, de acordo com as legislações vigentes. RESULTADOS OBTIDOS PELO CONSÓRCIO RIBEIRÃO LAJEADO Em 1992 foram contratadas horas-máquina por 18 proprietários rurais, correspondendo a aproximadamente 600 hectares e foram plantadas entre este ano e 1993 um total de mudas. Em 1994 foram realizadas horas-máquina de conservação de solo em 27 propriedades, atingindo uma área de aproximadamente 400 hectares e houve o plantio de mudas de espécies nativas, sendo que o resultado não foi mais satisfatório devido a um prolongado período de estiagem neste ano. No ano de 1995 o plantio de mudas atingiu a quantia de espécies plantadas nas regiões do Córrego Grande, Arapongas, Saltinho do Lajeado e Santana, compreendendo porções da cabeceira do Ribeirão Lajeado. Em 1996 foram executadas 400 horas-máquina em parceria com a CODASP em trabalhos de Conservação do Solo e 700 horas-máquina em parceria com o Fundo Nacional do Meio Ambiente, além de plantio de mudas. Neste ano, no mês de julho, também chegaram as máquinas Esteira e Pá-carregadeira, aquisição esta obtida através do convênio n o 042/96 celebrado entre a Prefeitura Municipal de Penápolis e o Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, por intermédio do Fundo Nacional do Meio Ambiente. Com esta importante conquista o trabalho do Consórcio Ribeirão Lajeado pôde ser duplicado, atendendo um número maior de proprietários e, com isso, realizada a recuperação e preservação do Ribeirão Lajeado com mais agilidade. Em 1997 foram efetuadas um total de 1.903,2 horas-máquina de Manejo do Solo e horas-máquina de Conservação de Estradas. No tocante ao reflorestamento, foram plantadas mudas cedidas pela Flora Tietê. Além disso, este projeto participou do programa Gestão Pública e Cidadania, tendo sido classificado entre os 20 finalistas e recebeu um prêmio no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), demonstrando um resultado financeiro e, principalmente, o reconhecimento do 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2143
7 projeto. Em 06/97 expôs na Assemae o trabalho de Manejo na Bacia do Ribeirão Lajeado cujo trabalho fará parte dos anais na próxima assembléia e, em parceria com a CODASP, efetuou o seminário sobre a importância da conservação de estradas rurais onde se obteve subsídios e foi reforçada a consciência da necessidade da conservação das estradas, trabalho efetuado pelo Consórcio Ribeirão Lajeado. Em 1998 foram realizadas 673 horas-máquina e plantadas um total de mudas. Assim, os resultados deste projeto podem ser demonstrados de uma forma geral e englobando todos esses anos de atividade por um total de 8.208,2 horas-máquina e o plantio de mudas, o que significa, sem dúvida, uma grande contribuição ao meio ambiente e, em especial, ao Ribeirão Lajeado, que preservado e recuperado é sinônimo de água de qualidade em abundância e qualidade de vida para a população regional. BIBLIOGRAFIA 1. COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO CESP. Setorização da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Lajeado. São Paulo, p. 2. FRANÇA, Antônio Carlos de, FARIAS, Bernardetes, NOFFS, Paulo da Silva. Manejo Integrado de Bacias Hidrográficas / CESP. São Paulo, p. (Série Pesquisa e Desenvolvimento) 067p. 3. HIDALGO, Pedro & FRANÇA, Antônio C. Curso de Manejo Conservacionista de Bacias Hidrográficas. São Paulo, Outubro 1992, 12p. 4. INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLÓGICA IPT, COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO CESP. Assessoria Técnica à Elaboração de Estudos Visando ao Controle de Erosão na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Lajeado. São Paulo, p. 5. PENÁPOLIS (Município) Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Lajeado. Estatuto. Dispõe sobre a organização, papel financeiro e outras questões do Consórcio do Ribeirão Lajeado. Penápolis, p. 6. PENÁPOLIS (Município). Lei n o 269, de 20 de julho de Dispõe sobre o Programa de Manejo do Solo. 7. PREFEITURA MUNICIPAL DE PENÁPOLIS. Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis, Consórcio Ribeirão Lajeado. FÓRUM DE SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE 26 de Março de 1994: Propostas Aprovadas no Fórum. Penápolis, S.N.T. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2144
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