Tecidos e órgão vegetais. Natália A. Paludetto
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- Aparecida Salvado Azevedo
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1 0 Tecidos e órgão vegetais Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com
2 Tecidos vegetais Briófitas e pteridófitas tecidos poucos especializados, Gimno e angiospermas céls. indiferenciadas formam o tecido meristemático, que se diferenciará e irá compor os tecidos permanentes.
3 Tecidos Permanentes Células com funções definidas e pouca capacidade de se dividirem, revestimento, parenquimáticos, sustentação, condução e secreção.
4 Tecidos de revestimento Cobrem, controlam as trocas e protegem o vegetal: Epiderme cobrem toda a planta protege de microrganismos e dessecação;
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6 Tecidos de revestimento Cobrem, controlam as trocas e protegem o vegetal: Epiderme cobrem toda a planta protege de microrganismos e dessecação; Anexos epidérmicos Cutícula Acúleos Pelos ou tricomas Funções Fina camada de cutina (lipídio) que recobre a epiderme e impermeabiliza-a; evita a dessecação e protege do sol. Estruturas que atuam como elementos de defesa Expansões da epiderme que mantém a umidade. Tem a função de aumentar a superfície de captação de água e dos sais minerais, conter substâncias irritantes (defesa), produzir secreções oleosas ou enzimas.
7 Anexos epidérmicos Escamas Hidatódios Estômatos Funções Pelos modificados que, unidos à epiderme, absorvem água em orquídeas e avencas. Pequenas aberturas na superfície foliar que permite eliminar o excesso de água e SM na forma de pequenas gotas (sudação ou gutação); Estrutura em caules e folhas que permitem a entrada e saída de gases e vapores d água.
8 Tecidos de revestimento Súber tecido morto impregnado por suberina (lipídio). Reveste caule e raiz, protegendo-os. Ritidomas placas de súber que se desprendem; Lenticelas pequenas aberturas onde ocorrem trocas gasosas.
9 Tecidos Parenquimáticos Funções: preenchimento, síntese e armazenamento. Síntese Parênquima clorofiliano ou clorênquima, P. C. Paliçádico P. C. Lacunoso Mesófilo
10 Tecidos Parenquimáticos Parênquima de reserva: possuem céls. sem cloroplastos, adaptadas em armazenar substâncias; Aquífero armazena água dentro de vacúolos (em cactus, mandacaru e epífitas).
11 Tecidos Parenquimáticos Parênquima de reserva aerífero (aerênquima) armazena ar ex.: aguapé, elodea facilitando a flutuação.
12 Tecidos Parenquimáticos Parênquima de reserva amilífero armazena amido, proteínas e óleos no interior dos leucoplastos ex.: raízes, caules e frutos.
13 Tecidos Parenquimáticos Sustentação: suporte mecânico às plantas. Colênquima tecido flexível localizado abaixo da epiderme céls. vivas com cloroplastos e com grosso revestimento de celulose. Caules jovens, nervuras foliares e pecíolos.
14 Tecidos Parenquimáticos Esclerênquima tecido não flexível presente em plantas fibrosas (sisal, juta, linho, algodão, caroços de frutos, casca e polpa de nozes) céls. mortas com lúmen reduzido por depósitos de lignina.
15 Tecidos de condução Nutrem os tecidos formam tubos compostos pela superposição de células. Vasos lenhosos (XILEMA) formados por céls. mortas e ocas com paredes reforçadas por celulosa + lignina; SEIVA BRUTA água + SMs, RAIZ FOLHAS.
16 Traqueias ou elementos do vaso Traqueídeos ou traqueídes Células parenquimatosas Fibras Células ocas que perderam paredes transversais, núcleo e citoplasma e permitem que a SB percorra seu interior. Céls. mortas que possuem pontuações (aberturas na PC) por onde a SB passa. Céls. vivas que envolvem os traqueídeos e armazenam substâncias. Céls. mortas que dão sustentação.
17 Tecidos de condução Vasos liberianos (FLOEMA) formados por elementos crivados, células companheiras, céls. parenquimatosas e fibras. SEIVA ELABORADA produto da fotossíntese! FOLHAS RAIZ. Elementos crivados Céls. sem núcleo, com paredes transversais perfuradas (plavas crivadas). Céls. companheiras Céls. vivas e nucleadas, posicionadas na periferia dos vasos ao lado dos elem. criv. Céls. Parenquimatosas Fibras Céls. vivas que envolvem os vasos Céls. mortas que dão sustentação.
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20 Tecidos de secreção Diversas substâncias produzidas pelas céls. ficam retidas no citoplasma, outras são liberadas, Secreções, hormônios, enzimas, odores, etc. Tecidos de secreção Pelos secretores Nectários Vasos lactíferos Liberam secreções urticantes, como na urtiga; digestivas, como na drósera; e lubrificantes, como no alecrim. Presentes em flores, produzem néctar, solução adocicada importante na polinização por atrair insetos, aves e outros animais. Produzem o látex, líquido branco e viscoso com funções cicatrizantes extraído comercialmente da seringueira.
21 Tecidos de secreção
22 Tecidos Meristemáticos Tecidos embrionários que se diferenciam nos demais tecidos da planta. Céls. pequenas com alta capacidade de divisão. Meristemas Primário crescimento primário, Secundário crescimento secundário.
23 Meristema primário Extremidades das plantas gemas apicais e laterais. Há quatro tipos: Tipo Dermatogênio (ou protoderme) Periblema (ou meristema fundamental) Pleroma (ou procâmbio) Caliptrogênio Função Origina a epiderme. Origina os parênquimas. Origina o cilindro central, estrutura que contém os vasos condutores. Exclusivo da raiz formará a coifa ou caliptra.
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26 Meristema Secundário Promovem o crescimento em espessura do caule e da raiz crescimento secundário. São de dois tipos: Tipo Câmbio Felogênio Função Fica na parte interna dos troncos e raízes de gimnospermas e dicotiledôneas origina os vasos condutores. XILEMA no centro e FLOEMA na periferia. É o principal responsável pelo crescimento em espessura. Localizado no córtex das dicotiledôneas e em algumas mono. Origina súber e feloderme, assim súber + felogênio + feloderme = periderme.
27 Órgãos vegetais Os tecidos formam órgãos especializados em funções específicas. Os principais são: Raiz, Caule, E folha. Flores, frutos e sementes como órgãos reprodutivos.
28 Raiz Auxilia na fixação do vegetal e na absorção de nutrientes. Zona suberosa (ou de ramificação) Zona pilífera (ou de absorção) Zona lisa (ou de crescimento) Coifa (ou caliptra) Possuem 4 regiões Região mais extensa, de onde partem ramificações, que são as raízes secundárias (ou radicelas). Região rica em pelos absorventes, que promovem a absorção de água e nutrientes inorgânicos. Região com células meristemáticas (embrionárias). Estrutura de proteção contra atrito e ataques de microrganismos na extremidade da raiz. Nas raízes aéreas, evita transpiração. Nas aquáticas, evita a entrada de microrganismos e dificulta a saída de nutrientes.
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30 Raiz Podem ser de dois tipos: AXIAL FASCÍCULADA Tipos de raízes Também pode ser chamada de pivotante. A raiz principal forma um eixo mais desenvolvido que as raízes secundárias. Exemplos: gimnospermas e dicotiledôneas. Também pode ser chamada de em cabeleira. A raiz principal não se distingue das secundárias. Exemplo: monocotiledôneas.
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32 De acordo com adaptações, elas podem ser: Raiz Tuberosas Aéreas Suporte ou escoras Adventícias Respiratórias Sugadoras Tipos de raízes Armazenam substâncias nutritivas. Ex.: mandioca, batata, beterraba. Crescem sobre o caule de outras ou permanecem pendentes. São revestidas por uma camada de céls mortas (velame) absorve água quando está úmido e protege contra a evaporação quando está seco. Ampliam a sustentação. Ex.: Rhizophora sp. mangue, e raízes tabulares da figueira. Nascem a partir do caule e se fixam no solo. Auxiliam na obtenção de oxigênio por meio das lenticelas e pneumatóforos. Presentes em plantas parasitas. Os apreensórios possuem haustórios que sugam seiva elaborada dos vasos liberianos.
33 Raiz tuberosa
34 Raízes aéreas
35 Raiz suporte (ou escora)
36 Raízes adventíceas
37 Raízes respiratórias (pneumatóforos)
38 Raiz sugadora
39 Caule Responsável pela sustentação a planta e seus ramos (folhas, flores e frutos), conecta a raiz às folhas através dos vasos condutores (lenhosos e liberianos). Seus crescimento I ocorre através das divisões nas gemas apicais, enquanto o II ocorre através do câmbio e do felogênio.
40 Podem ser classificados em: Aéreos projetam-se para fora do solo Caule Caules aéreos Tronco Colmo Estipe Estolho ou estolão Haste Sarmento Caule retilíneo, ramificado e para fora do solo. Típico de gimno e angiospermas. Caule cilíndrico com nós e entrenós e gomos ocos (bambu) ou maciços (cana-de-açúcar). Caule cilíndrico, mais grosso que o colmo, com folhas nas extremidade, como em coqueiros, babaçus e palmeiras. Caule frágil, rastejante, segmentado; gemas em cada segmento, com raízes e folhas, como no morangueiro. Caule frágil, ramificado como nas ervas. Caule trepador, que se fixa por gavinhas ou raízes adventíceas, como no chuchu. No maracujáe na uva, as gavinhas são ramos do caule modificados.
41 Caule COLMO TRONCO
42 Caule ESTIPE ESTOLÃO
43 Caule HASTE SARMENTO
44 Subterrâneos mantêm-se dentro do solo. Caule Rizoma Tubérculo Bulbo Caules subterrâneos Mantém-se próximo à superfície do solo, como na samambaia e na bananeira. É diferente das raízes por ter gemas laterais. Geralmente globoso, acumula substâncias nutritivas, como a batatinha, o inhame e o cará. Revestido por folhas modificadas catáfilos. Ex.: cebola, alho e lírio. No alho cada dente é um bulbo menor.
45 Subterrâneos mantêm-se dentro do solo. Caule
46 Caule Aquáticos vivem submersos. São ramificados e possuem tecido de sustentação pouco desenvolvido. Elódea e vitória-régia.
47 Folha Órgão que se origina do primórdio foliar (saliência lateral do caule). Ricas em clorofila, caroteno, xantofila e antocianina. Tem como principal função a Fotossíntese, Mas também participa da respiração, da gutação e da transpiração.
48 Folha Folha completa possui: Limbo, Pecíolo, E bainha. Folhas incompletas não apresentam algum desses componentes; Ex.: Capim não tem pecíolo.
49 Limbo: lâmina foliar, achatada e riscada por nervuras onde ocorre a maior parte da fotossíntese. Simples X composta! Paripenada X imparipenada. Pecíolo: haste que prende a folha ao caule e aos ramos. Folha Bainha: parte dilatada do pecíolo, que se fixa ao caule.
50 Folha MONOCOTILÊDONEAS DICOTILÊDONEAS As folhas possuem nervuras paralelas. As folhas possuem nervuras reticuladas.
51 Folha Adaptações em folhas permitem outras funções: Gavinhas Folhas modificadas, filamentosas, que servem de suporte. Espinhos Folhas que se atrofiam reduzindo a perda de água como nos cactos. Catáfilos Brácteas Folhas que cobrem os bulbos e que protegem as gemas laterais de vegetais como cebola e alho. Folhas verdes ou coloridas na base da flor, que servem de proteção e atração de animais (primavera e bico-de-papagaio). Quando são grandes chamamos de espatas antúrio e copo-de-leite.
52 Folhas modificadas O formato e a cor das folhas são muito variáveis e algumas delas chamam a atenção por sua estrutura peculiar. É o caso por exemplo, das folhas modificadas presentes em plantas carnívoras, cuja adaptação auxilia na captura de insetos. Também é especialmente interessante a coloração de certas brácteas, pequenas folhas modificadas na base das flores, apresentam: de tão coloridas, elas atuam como importante elemento para atração dos insetos.
53 Decíduas X Perenes Decíduas ou caducifólias As folhas caem (abscisão foliar) em determinadas épocas do ano. A planta reduz seu metabolismo e utiliza as reservas energéticas para se manter. E, então, produzem novas folhas (folhação). Ex.: Sibipiruna. Perenes ou sempre-verdes Não perdem suas folhas em épocas específicas. Ex.: seringueira, mangueira, mamoeiro.
54 Flor É o órgão de reprodução sexual das fanerógamas. As plantas podem ser: Monoicas, e as flores podem ser.. Monoclinas (hermafroditas), Ou Diclinas ( e separadas dentro da mesma planta). Dioicas, com flores.. Diclinas plantas com flores e em plantas diferentes.
55 As flores completas apresentam 4 verticilos florais: Cálice, Corola, Androceu e Gineceu. Flor As flores que não apresentarem algum destes é considerada incompleta.
56 Flor As flores podem ser dispostas em agrupamentos em um mesmo ramo, formando as inflorescências. Ex.: flor do brócolis.
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