Criando Restrições em Tabelas

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1 Criando Restrições em Tabelas Prof. Fernanda Baião Material adaptado do Prof. Márcio Barros SGBD Considerados MySQL SGBD gratuito e simples, sem muitos recursos avançados Fácil de instalar e utilizar PostgresSQL SGBD gratuito e com muitos recursos Instalação complexa especialmente no MS Windows) SQL Server SGBD com muitos recursos para o ambiente Windows Pago, mas possui uma versão gratuita porém limitada) Oracle SGBD com muitos recursos para diversos ambientes Também possui uma versão gratuita com tempo limitado

2 SQL Tabelas Exemplo TbAutor TbLivro ISBN Autor Editora TbEditora CNPJ TbEstoqueLivros Loja Livro Estoque TbVendaLivro Cliente Data Loja Livro Quantidade TbLoja CNPJ Endereco TbCliente Endereco Telefone Restrições Sistemas de informação tem que atender a regras de negócio Regras de negócio incluem: Ações que devem ser tomadas quando um evento ocorre» Exemplo: reduzir o estoque de uma mercadoria quando uma venda é realizada Restrições que devem ser seguidas pelos dados armazenados» Exemplo: não devem existir duas mercadorias com o mesmo nome No banco de dados O primeiro tipo de regra de negócio é garantido pela aplicação código), por triggers ou stored procedures O segundo tipo de regra de negócio é garantido pela aplicação código) ou por constraints restrições)

3 Restrições Restrições geralmente são definidas em três situações: Na criação das tabelas, em cada atributo Na criação das tabelas, após a definição dos atributos Em alterações de tabelas Diversos tipos de restrição podem ser definidos: Chaves candidatas e unicidade Chaves estrangeiras Chaves primárias Verificação de valores CONSTRAINT nome tipo Chaves Primárias Chave primária A chave primária é um conjunto de colunas de uma tabela que possui valor único para cada registro A chave primária é utilizada para identificar um registro de sua tabela nas associações entre tabelas As colunas componentes da chave primária não podem conter valores nulos Identificador É comum que as tabelas tenham como chave primária um identificador numérico, auto incremental O identificador permite consultas rápidas, reduz o custo de junção entre tabelas e facilita alterações

4 Chaves Primárias Exemplo de chaves primárias CREATE TABLE TbLoja SERIAL, VARCHAR80), CNPJ VARCHAR20), Endereco VARCHAR80), CONSTRAINT loja_pkey PRIMARY KEY ),, PRIMARY KEY lista de campos que formam a chave primária) Chaves Candidatas Chaves candidatas Uma chave candidata é um conjunto de uma ou mais colunas de uma tabela que possui valores únicos entre os registros da tabela Chaves candidatas são assim chamadas porque podem ser a chave primária da tabela A restrição de unicidade pode ser descrita na criação da tabela que contém a chave candidata CREATE TABLE TbLoja SERIAL, VARCHAR80),, CONSTRAINT loja_nome_unico UNIQUE ),

5 Chaves Candidatas A indicação de campos únicos pode ser simples ou composta No segundo caso, dois ou mais campos são indicados entre parênteses após a palavra reservada UNIQUE CREATE TABLE TbEstoqueLivros SERIAL, Loja INT, Livro INT, Estoque INT, CONSTRAINT estlivro_pkey PRIMARY KEY ), CONSTRAINT estlivro_lojalivro_unico UNIQUE Loja, Livro) Chaves Estrangeiras Chaves estrangeiras Uma chave estrangeira é um conjunto de colunas cujos valores se baseiam em valores da chave primária de outra tabela Uma chave estrangeira referencia um registro de outra tabela, indicando um relacionamento entre a tabela atual e a segunda Uma restrição de chave estrangeira também é chamada de integridade referencial, por manter a consistência da associação entre as tabelas CREATE TABLE TbLivro Editora INT, CONSTRAINT livro_editorafk FOREIGN KEY Editora) REFERENCES TbEditora )

6 Chaves Estrangeiras O que ocorre ao remover um elemento referenciado? Quando removemos um registro que é referenciado por uma segunda tabela, devemos atualizar a segunda tabela O que podemos fazer? Transformar a referência em NULL Transformar a referência em um valor default Remover o registro que faz a referência Loja EstoqueLivro Livro Loja Ouvidor 15 O Ateneu Chaves Estrangeiras A integridade referencial trata as atualizações Na definição de uma chave estrangeira, podemos indicar seu comportamento em uma remoção do elemento referenciado O mesmo pode ser indicado para o controle da atualização da chave primária do elemento referenciado Entretanto, problemas de atualização não ocorrem quando um número auto incremental é utilizado como chave primária CREATE TABLE TbLivro Editora INT, CONSTRAINT livro_editorafk FOREIGN KEY Editora) REFERENCES TbEditora ) ON DELETE CASCADE

7 Verificação de Valores Verificação de valores Os valores de determinadas colunas devem obrigatoriamente pertencer a um determinado intervalo ou atender a regras Estas regras podem ser designadas por restrições que utilizam expressões SQL CREATE TABLE TbEditora SERIAL, VARCHAR80), CNPJ VARCHAR20), CONSTRAINT editora_nome_branco CHECK <> '') Verificação de Valores Verificação de máscara CONSTRAINT teste1 CHECK nome like [A-Z][A-Z] - [0-9][0-9] ) Verificação de enumeração CONSTRAINT teste2 CHECK cargo in analista, consultor, gerente )) Verificação composta CONSTRAINT teste3 CHECK idade >= 18 AND idade <= 65) Verificação de dois campos CONSTRAINT teste4 CHECK a > b)

8 nclatura É importante padronizar o nome das restrições Uma boa nomenclatura ajudará na manutenção do modelo de dados e no tratamento de erros na aplicação Restrições de chave primária Regra: nome da tabela + _pkey Exemplo: livro_pkey Restrições de chave estrangeira Regra: nome da tabela + _ + tabela referenciada + fk Exemplo: livro_editorafk Restrições de verificação de valores Regra: nome da tabela + _ + nome do campo + _ + condição Exemplo: livro_nome_unico Tratamento de Erros Restrições são verificadas em inserções e atualizações O SGBD gera exceções quando um registro não atende a uma restrição A aplicação deve capturar e processar as exceções, gerando mensagens mais claras para o usuário Uma tabela de mensagens pode ajudar na conversão do nome da restrição para uma mensagem apropriada

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