Boletim Econômico Edição nº 24 abril de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

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1 Boletim Econômico Edição nº 24 abril de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico O instrumento governamental da desoneração tributária 1

2 Desoneração, preços e consumo Um dos principais instrumentos de política econômica utilizado pelo Governo federal nas gestões de Lula e Dilma tem sido a desoneração tributária. Em que consiste a essa desoneração? Ela ajuda no crescimento do país? A desoneração tributária significa diminuir a incidência de impostos e/ou contribuições sociais em setores econômicos de maior potencial de crescimento, de modo que o preço final ao consumidor seja mais acessível. É uma política de redução nas alíquotas tributárias para incentivar o consumo e ampliar o crédito. Desde o início do Governo Lula em 2003 essa política vem sendo adotada, inicialmente nos setores automobilístico e de eletrodomésticos. Em seguida ocorreu a desoneração dos tributos incidentes sobre a cesta básica. A desoneração visa reduzir a carga tributária das empresas e, em conseqüência, permitir um efeito multiplicador em outras variáveis econômicas, como por exemplo, o aumento do emprego e da produção. Entretanto, a redução do preço do produto e do aumento do consumo não acontece obrigatoriamente, pois as empresas podem optar pela maximização dos lucros ao invés do aumento do faturamento bruto. 2

3 Os vários tipos de desonerações e seus impactos A estrutura tributária brasileira é reconhecidamente regressiva, ou seja, o peso dos tributos diminui na medida em que o poder aquisitivo das famílias é maior. Enquanto as famílias que se encontram no grupo do decil de renda mais baixa (10% das famílias com menor renda), destinam 32% de sua renda para o pagamento de impostos, as famílias de maior renda (acima do último decil) contribuem com 21% do que recebem para o financiamento do Estado. Esta situação é contrária ao princípio da capacidade contributiva inscrito na Constituição Federal. A regressividade da tributação está relacionada ao elevado peso dos tributos indiretos no total da carga tributária 48% do total de receitas tributárias em 2008 provinham de tributos sobre a produção e o consumo de bens e serviços. Tributos indiretos têm a mesma incidência, independentemente da renda do contribuinte, o que os torna mais pesados para as famílias com menor renda, comparativamente às de renda mais elevada. Sendo assim, a desoneração dos produtos da cesta básica tende a beneficiar de forma mais significativa às famílias de renda menor, atenuando sobre estas a carga tributária e conferindo à medida um caráter de justiça fiscal. Para tanto, também será necessário que a medida se converta efetivamente em redução dos preços ao consumidor e não se transforme em ampliação das margens de lucro das empresas e seus acionistas. 3

4 No Governo Dilma foi implantada outro tipo de desoneração tributária, a da folha de pagamentos, cujo objetivo é fortalecer a competitividade das empresas e estimular o emprego formal. Ela consiste na substituição da contribuição previdenciária do empregador de 20% sobre a folha por alíquotas que variam de 1% a 2% sobre o faturamento das empresas. Esse tipo de desoneração sobre a folha já está beneficiando 42 setores da economia, incluindo a indústria, serviços, comércio varejista, transportes, telecomunicações e construção civil. Em 2013 a desoneração da folha somou R$16,0 bilhões. A tabela 1 informa os produtos da cesta básica e suas alíquotas desoneradas. O processo teve início em 2004, através da Lei nº e seguido da Medida provisória nº 609 de Tabela 1: Produtos da cesta básica e alíquotas 4

5 A ilustração, a seguir, visualiza a desoneração sobre os produtos da cesta básica. O processo teve início em 2004, através da Lei nº e seguido da Medida provisória nº 609 de Ilustração 1: Tributos federais sobre a cesta básica são reduzidos a zero 5

6 A tabela 2, a seguir, apresenta detalhadamente as medidas de desonerações adotadas pelo governo e seus impactos nos anos de 2012, 2013 e previsões para Em 2012 elas somaram R$ 44,5 bilhões. Em 2013 somaram R$ 70 bilhões. Para o ano de 2014 a previsão é de R$ 88,2 bilhões. Tabela 2: Desonerações tributárias e seus impactos 6

7 A Desoneração é uma reforma tributária fatiada e não promove justiça social Diante das dificuldades encontradas no passado para encaminhamento de projetos abrangentes de reforma tributária, o Governo Federal tem buscado atuar na questão tributária com medidas específicas. A chamada reforma fatiada incluiria a elevação dos limites de enquadramento no Supersimples, o combate à guerra fiscal (no que diz respeito à guerra dos portos ), a revisão das regras para a repartição do fundo de participação de estados e municípios, as mudanças na Cofins e a desoneração da folha de pagamentos. Além de responder a circunstâncias conjunturais, tais como a crise da indústria, a valorização cambial e a alta dos preços, as medidas visam também objetivos estruturais, tais como o aumento da competitividade, a simplificação do sistema tributário e a desoneração dos investimentos. A desoneração da Cesta Básica pode ser vista como mais uma medida da denominada reforma tributária fatiada, na medida em que reduz a carga tributária. O governo estima que a renúncia fiscal será de R$ 5,54 bilhões em 2013 e de R$ 7,387 bilhões por ano a partir de Contudo, um dos principais problemas de um a reforma tributária fatiada é o fato de ela não permitir uma visão de conjunto sobre suas repercussões. 7

8 As desonerações que têm sido concedidas aos setores econômicos, por exemplo, geram preocupações quanto ao financiamento das políticas sociais e da Previdência Social. Vale notar que o PIS / Pasep financia o Abono Salarial e o Seguro Desemprego, a Cofins é uma fonte de receita vinculada ao financiamento da Seguridade Social e a contribuição previdenciária patronal - que tem sido reduzida a zero pela desoneração da folha e parcialmente compensada com novo tributo de faturamento para financiar o Regime Geral de Previdência Social. Torna-se, portanto, indispensável que o governo brasileiro mantenha-se diligente quanto à verificação e fiscalização de todas as desonerações promovidas, de modo a garantir sua efetividade quanto à redução dos preços destes produtos essenciais à população mais pobre do Brasil. È preciso que toda a sociedade brasileira saiba se os setores econômicos desonerados e suas respectivas empresas atuantes estão realmente adotando uma postura patriótica, ou seja, aumentando a produção, empregando mais e reduzindo os preços de seus produtos em prol do desenvolvimento do país. 8

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