Prioridade à Justiça Tributária

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1 1 Prioridade à Justiça Tributária Amir Khair 1 Justiça Tributária Dominou na discussão da reforma tributária a simplificação do sistema de tributos, passando a idéia de que isso iria acarretar a diminuição da carga tributária. Nada mais enganoso. O que reduz a carga tributária é a eliminação de tributos sem substituí-los por outros, como no caso da CPMF e ou a redução de suas alíquotas. A justiça tributária, ou seja, quem paga a conta pública aspecto relevante de um sistema tributário ainda não está em debate. O Brasil possui um sistema tributário altamente regressivo, além de ser campeão mundial das taxas de juros e ter uma das piores posições na distribuição da renda e da riqueza. Quem ganha até dois salários mínimos paga 49% dos seus rendimentos em tributos, mas quem ganha acima de trinta apenas 26%. Isso ocorre porque na comparação internacional se tributa em excesso o consumo e o contrário para o patrimônio e a renda. Seria necessário inverter essa ordem, pois além de injusta não favorece o crescimento do país. Para assegurar um desenvolvimento sustentável, o Brasil necessita de bons fundamentos macro-econômicos e um mercado interno forte e em expansão. A má distribuição tributária e de renda restringe o potencial econômico e social que o país possui. A política distributiva cabe ao Estado induzir. No estabelecimento da receita, ao fazer com que quem ganha mais pague proporcionalmente mais do que quem ganha menos e, do lado da despesa, ao destinar maior parcela do orçamento para as necessidades básicas da população. A justiça tributária ocorreria com a redução da carga tributária, da regressividade dos tributos e a eliminação deles para a cesta básica. A redução da carga tributária permitiria maior competitividade interna e externa aos nossos produtos e a geração de empregos, redução da inflação e indução do crescimento econômico. A diminuição da regressividade se faria pela redução do ICMS, PIS e COFINS, que elevam em média 38% os preços no consumo final. O ICMS responde por 70% dessa elevação. A redução das alíquotas desses tributos é fundamental para melhorar o poder aquisitivo de todos. Além disso, a desoneração dos tributos de consumo popular amplia de forma saudável o poder de compra das camadas de menor renda. Com relação a esses tributos e, sem entrar em profundidade na discussão da proposta de reforma tributária enviada ao C0ngresso Nacional, destaca-se o tópico dessa proposta que elimina a COFINS, PIS, CIDE e salário educação e cria em seu lugar o Imposto sobre o Valor Adicionado Federal. Apesar de importante simplificação, esse aspecto da proposta não altera a atual regressividade desses tributos. Além disso, apresenta um problema técnico ao exigir uma elevação em cerca de 75% das atuais alíquotas do ICMS no novo sistema de tributação 1 Mestre em Finanças Públicas pela FGV e consultor.

2 2 sobre o valor adicionado, ampliando a sonegação e informalidade. Nesse caso, uma alternativa seria a diminuição da carga tributária que incide sobre o valor adicionado, compensando-a parcialmente com a elevação da tributação sobre o patrimônio e a renda. Comparação do IVA Federal com o ICMS R$ milhões Tributos ICMS IVA Federal ( ) COFINS PIS CIDE SALÁRIO EDUCAÇÃO IVA Federal (% do ICMS) 69,9% 69,7% 77,7% 76,9% 73,4% 75,2% Fonte: Receita Federal do Brasil Como resultado da redução da carga tributária sobre o consumo, todos acabam ganhando. A população de média e baixa renda é contemplada pela melhoria no seu poder aquisitivo. A classe média alta e de maior renda é contemplada indiretamente pelos frutos do desenvolvimento econômico e social, quando são gerados ganhos econômicos e financeiros, novas oportunidades e expansão da oferta de empregos. Por outro lado, a substituição dos tributos indiretos que atinge o fluxo econômico por tributos que incidem sobre o estoque da riqueza, tem o mérito de criar maior desenvolvimento econômico. Isso ocorre porque permite maior nível de consumo e produção gerando lucros maiores que compensam a tributação sobre a riqueza. É o caso dos tributos sobre os bens, especialmente o Imposto sobre Grandes Fortunas. Assim, ao contrário do que alguns propalam, de que uma tributação mais intensa sobre o patrimônio afugentaria as empresas, a dinâmica econômica é mais abrangente, ao criar maior nível de desenvolvimento e, conseqüentemente de ganhos para as empresas. O desenvolvimento econômico amplia a arrecadação pública proporcionando maiores recursos para investimentos em políticas sociais e em infra-estrutura. Outra vantagem trazida pela redução da incidência dos tributos indiretos é a maior atratividade para os investimentos nas empresas. Isso ocorre como decorrência natural do maior poder aquisitivo da população, especialmente da classe média e de menor renda, que passa a consumir mais exigindo maior produção e expansão da capacidade produtiva. Regressividade Uma das características do sistema tributário brasileiro é sua alta regressividade, ou seja, tributa mais quem ganha menos e menos quem ganha mais. A regressividade existe devido à elevada participação dos tributos indiretos, que são os que não dependem da condição econômica do contribuinte.

3 3 Em 2004 quem tinha renda familiar até dois salários mínimos (SM) pagou 48,9% dela em tributos e quem tinha mais de 30 SM, 26,3%. Isso agrava a situação da má distribuição de renda e reduz o consumo das classes de renda média e baixa, indo na contramão do crescimento sustentável do país. O quadro a seguir apresenta a evolução da participação dos tributos diretos e indiretos na arrecadação tributária bruta do país. Participação dos Tributos Diretos e Indiretos na Carga Tributária

4 4 A participação dos tributos indiretos tem se mantido estável em torno de 60% desde A elevada participação da carga tributária indireta é devida fundamentalmente aos impostos sobre o consumo, com destaque para o ICMS, responsável por cerca da metade dela, conforme ilustra o gráfico a seguir. Participação do ICMS na Tributação do Consumo % Participação do ICMS na Tributação do Consumo 57,3 58,2 53,3 54,1 55,3 55,4 55,3 56,4 51,7 52,6 52,9 51,2 52,1 49,7 49,9 50,6 49, Essa participação já foi maior até 1998 e se reduziu devido ao maior crescimento relativo da COFINS e com a criação da CIDE em Reduzir a tributação sobre o consumo significa reduzir especialmente as alíquotas do ICMS e também da COFINS e do PIS. Efeito mais importante ainda é isentar plenamente os produtos da cesta básica. Isso requer compensação de outro tributo de caráter direto, para não reduzir a arrecadação da União e dos Estados, que têm no ICMS 83% em média das suas receitas totais. Como veremos adiante o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) poderia contribuir nessa direção. O fim da CPMF a partir de 2008 irá reduzir a participação da tributação indireta em quatro pontos percentuais, o que representa uma melhora, mas ainda falta muito para possibilitar melhor e mais justa distribuição tributária. Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) O IGF Imposto sobre Grandes Fortunas previsto pela primeira vez na Constituição Federal de 1988 como de competência da União, demanda lei complementar para a sua regulamentação que não foi aprovada até hoje, existindo projetos de lei engavetados no Congresso Nacional 2. O IGF poderia ser cobrado de forma progressiva, arbitrando-se um nível mínimo de isenção, incidindo através de alíquota reduzida sobre o valor do patrimônio declarado no 2 Para aprovar uma Lei Complementar é necessária a maioria absoluta (metade mais um) dos membros das duas casas do Congresso Nacional e para uma Lei Ordinária apenas maioria simples (metade mais um) dos presentes nas duas casas, ou bastaria o Presidente da República editar uma medida provisória, que para ter validade definitiva teria que ser aprovada por maioria simples.

5 5 imposto de renda do final do exercício de pessoas físicas e jurídicas, que exceder o valor da isenção. A proposta de reforma tributária facilita a aprovação do IGF, pois 51,6% dele irá para os Estados e Municípios. Assim, governadores, prefeitos e potenciais candidatos a esses postos no Congresso teriam todo interesse em aprovar esta nova fonte de recursos. Estudo Tributário feito pela Receita Federal do Brasil evidencia a concentração do patrimônio nas camadas mais ricas da sociedade. O quadro a seguir apresenta essa distribuição para o ano de 1999, extraído das declarações de imposto de renda: Distribuição do Patrimônio por Faixa de Renda Renda Patrimônio / Nº de Patrimônio Patrimônio Declarantes Mensal Declarante (R$ mil) declarantes R$ milhões ( % ) ( % ) ( R$ ) até ,7% 43,2% até 1, ,0% 24,0% ,5 a ,0% 10,3% a 2, ,2% 6,3% ,5 a ,1% 4,0% a ,6% 4,8% a ,9% 2,7% a ,5% 1,6% a ,0% 1,5% a ,7% 0,7% acima ,2% 0,9% Média ,0% 100,0% Fonte: Receita Federal do Brasil Estudos Tributários Os que possuíam renda mensal superior a R$ 10 mil correspondiam a 0,9% do número de declarantes e detinham 15,2% do patrimônio, nível equivalente dos que tinham renda mensal entre R$ 1000 e R$ 1.500, que representavam 24,0% do número de declarantes. O quadro a seguir apresenta o patrimônio de pessoas físicas e jurídicas em 1999 e Foi 1,73 vezes o PIB em 1999 e 1,89 em Com uma alíquota efetiva de 1% para o IGF, poderia arrecadar em ,73% do PIB e 1,89% em Esses valores superam com folga as arrecadações da CPMF nestes anos. Potencial Tributário do IGF R$ milhões Pessoa Física Pessoa Jurídica Total PIB % PIB 173,31% 188,79% Alíquota IGF 1,00% 1,00% IGF % do PIB 1,73% 1,89% CPMF (% do PIB) 0,75% 1,22% Fonte: dados básicos da SRF - elaboração: Amir Khair

6 6 O potencial de arrecadação desse tributo é bem superior ao registrado em 1999 e No mundo estima-se 3 que a riqueza atinge US$ 190 trilhões e o PIB, US$ 48 trilhões. Dessa forma, a riqueza estaria correspondendo a quatro vezes o PIB. Como o Brasil apresenta há décadas uma das piores distribuições de renda do mundo é provável que a relação entre a riqueza e o PIB seja superior a essa média. Assim, uma alíquota média de 1% aplicada sobre o valor dos bens atualizados poderá, após os aperfeiçoamentos necessários de controle, permitir uma arrecadação superior a 4% do PIB. Esse nível superaria o conjunto de tributos indiretos: IPI, PIS, ISS, CIDE e Imposto de Importação e equivaleria à COFINS. Justiça tributária: algumas sugestões O sistema tributário que pode atender simultaneamente o desenvolvimento econômico e social deveria seguir quatro vias: a) redução da carga tributária, b) elevação da progressividade, c) elevação da participação dos tributos diretos no sistema tributário e d) desoneração dos tributos indiretos de consumo popular. Suguem dez sugestões, que dentre outras podem contribuir para os objetivos pretendidos: Queda da carga tributária de 0,5 pp por ano pelo prazo de 10 anos Autorizar a progressividade para qualquer tributo Regulamentação do IGF com desoneração no INSS empresas Desoneração total da cesta básica Passar o ITR e ITCD aos Municípios Elevar a alíquota do imposto sobre heranças Estabelecer alíquotas do ISS entre 2% e 3% Ampliar a progressividade do IRPF Eliminar o teto de contribuição do INSS com desoneração no INSS empresas Estabelecer a alíquota padrão do IVA Estadual em 15% e a máxima em 20% 1 Queda da Carga Tributária (CT) A CT é obtida pela divisão da arrecadação de tributos do setor público pelo Produto Interno Bruto (PIB). Se a arrecadação crescer menos que o PIB ocorre redução da CT. Isso não significa que a arrecadação diminua em valor real. Pode crescer, mas desde que cresça menos do que o PIB. O gráfico a seguir apresenta a evolução da CT desde 1991, segundo a metodologia oficial de cálculo adotada pela Receita Federal do Brasil. 3 Fonte: FMI - GLOBAL STABILITY REPORT, September Table 3 - page 139.

7 % do PIB Carga Tributária é igual à arrecadação total dividida pelo PIB Evolução da Carga Tributária 34,8 29,1 29,0 30,4 31,3 31,9 33,4 34,1 32,2 31,5 27,8 25,9 26,9 26,6 24,5 25,0 23, estim. Fonte: Receita Federal do Brasil A partir de 1995 usado o novo conceito de PIB do IBGE De 1970 até 1993 a CT se manteve estável em cerca de 25% do PIB. Em 1994 ocorre uma elevação com a implantação do real, devido ao efeito Tanzi 4, quando ocorreu uma redução abrupta da perda tributária devido à queda da inflação. De 1991 a 2007 tem-se uma tendência de elevação de 0,67 ponto percentual a cada ano. Existe um crescimento estrutural da arrecadação pública em períodos de crescimento econômico. Isso ocorre porque a arrecadação acompanha o crescimento do PIB. Além disso, vem ocorrendo há vários anos maior eficiência da arrecadação devido à informatização que permite a integração de sistemas, de cadastros e um controle amplo sobre os contribuintes. Outros fatores contribuem para o crescimento da CT. As empresas apresentam lucros que crescem acima do PIB, o mesmo ocorrendo com a massa salarial. O governo pega carona nesse crescimento, pois sua arrecadação é diretamente proporcional a essas evoluções. Por outro lado, o crescimento das importações cresce a arrecadação do imposto de importação que pertence ao numerador da CT e decresce o PIB, que é o seu denominador. O que faz cair a CT não é a simplificação do sistema tributário, mas o nível de incidência das alíquotas sobre as diferentes bases tributárias. Assim, por exemplo, uma redução da alíquota do PIS de 1,65% como é hoje para 1,50% pode permitir isso. Enquanto permanecer o atual sistema tributário, com crescimento da economia e melhoria da fiscalização, só com uma redução de alíquotas ou eliminação de tributos como no caso da CPMF, será possível reduzir a CT. O sistema tributário que poderá ser criado com a RT e as leis infraconstitucionais que a regulamentariam só permitiriam a redução da CT se as alíquotas dos novos tributos fossem dimensionadas para tal finalidade. Se isso não for feito a CT talvez se estabilize em 2008 devido à eliminação da CPMF, mas provavelmente retomará sua ascensão a partir de Quando ocorre uma alteração no nível da inflação, a arrecadação tributária sofre alteração significativa devido ao tempo médio decorrido entre o fato gerador do tributo e sua efetiva arrecadação.

8 8 2 Autorizar a progressividade para qualquer tributo A Constituição Federal no 1º do artigo 145 estabelece que Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Embora esse texto seja claro, algumas decisões legislativas e judiciais têm impedido a sua aplicação. É necessário deixar isso ainda mais explícito para impedir o que vem ocorrendo de burla à aplicação da progressividade no sistema tributário. A redação desse parágrafo deveria ser: Os tributos poderão sempre, em qualquer caso, serem progressivos nos termos da lei que os criar ou alterar. 3 Regulamentação do IGF com desoneração no INSS empresas O sistema tributário só poderá ser progressivo se os tributos diretos passarem a superar os indiretos. Para isso é necessário principalmente regulamentar o IGF. Isso foi inviabilizado até agora pela pressão daqueles que seriam onerados com o IGF. A novidade na proposta da reforma tributária do governo é que 51,6% do IGF irão para os Estados e Municípios, o que poderá viabilizar sua aprovação. O IGF passa a ser o tributo com maior nível de partilha, pois o imposto de renda, IPI e o IVA federal partilham apenas 24,8%. O FMI estima que a riqueza corresponde a quatro vezes o PIB. Como o Brasil apresenta há décadas uma das piores distribuições de renda do mundo é provável que essa relação seja superior. Uma alíquota média de 1% aplicada sobre o valor dos bens atualizados poderá, após os aperfeiçoamentos necessários de controle, permitir uma arrecadação superior a 4% do PIB. Esse nível corresponde a todo o INSS pago pelas empresas, podendo ser usado parte dele para a desoneração da folha de pagamento. 4 desoneração total da cesta básica Os produtos da cesta básica a serem definidos em legislação complementar deverão ficar isentos de todos os tributos na Constituição. Os Estados que seriam prejudicados podem ser compensados pelo Fundo de Equalização de Receitas e pela adequação de alíquotas do IVA estadual perante suas assembléias legislativas. 5 Passar o ITR e ITCD aos Municípios O ITR e ITCD são receitas marginais para a União e Estados respectivamente. Atualmente o ITR representa apenas 0,05% da receita da União e 0,01% do PIB e o ITCD 0,52% da receita do Estado e é insignificante em relação ao PIB. Esses dois impostos representam atualmente 0,01% do PIB.

9 9 Ao passarem para a competência municipal poderão, dentro das regras a serem estabelecidas por lei complementar, apresentar evolução significativa devido à possibilidade de maior controle e fiscalização. 6 Elevar a alíquota do imposto sobre heranças A Herança é tributada através do ITCD com alíquota de 4%. Esse nível é baixo em relação ao praticado internacionalmente. Assim, conjugando progressividade com elevação de alíquota será possível ampliar a arrecadação desse tributo contribuindo para reduzir a regressividade tributária e podendo fornecer importante fonte de recursos para os Municípios, caso passem a ter competência para sua arrecadação como proposto no item anterior. 7 Estabelecer alíquotas do ISS entre 2% e 3% Os Municípios foram beneficiados com a Lei Complementar nº 116 de 31 de julho de 2003, que ampliou substancialmente a lista de serviços passíveis de serem tributados pelo ISS e que passaria a ser cobrado fundamentalmente no destino para acabar com a guerra fiscal. Esse último objetivo só foi parcialmente alcançado, pois o descumprimento da legislação complementar ainda mantém a guerra fiscal. As alíquotas do ISS têm variado desde 2%, que é a mínima estabelecida Constitucionalmente até 5%, sendo mais comum essa última. O nível de 5% é elevado e acaba gerando a guerra fiscal, a informalidade e a sonegação desse imposto. Com a reforma tributária proposta pelo governo a União passaria a cobrar também os serviços tributados pelos Municípios, o que ampliaria a carga tributária sobre os prestadores de serviço, elevando ainda mais a informalidade e sonegação. A proposta poderia ser uma faixa estreita de alíquotas entre 2% e 3%, que poderia, à primeira vista, significar perda de arrecadação. Isso não ocorreria, pois, poderia ficar reduzida a informalidade, a sonegação e a guerra fiscal. Além disso, haveria redução significativa do componente residual de cumulatividade do sistema tributário, mantendo a competência municipal do ISS. 8 Ampliar a progressividade do IRPF O IRPF, embora com alíquotas progressivas, apresenta possibilidades de abatimento do rendimento bruto, que atenua e até pode inverter a progressividade desejada. Existem propostas em estudo avançado no governo federal, que ampliaria o limite de isenção, acrescentariam algumas alíquotas intermediárias e elevaria a alíquota superior de 27,5%. O imposto de renda da pessoa física (IRPF) é o mais importante dos impostos diretos, capaz de garantir o que estabelece a Constituição Federal (CF) no artigo 145 1º: Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados de acordo com a capacidade econômica do contribuinte. Isso é reforçado pelo seu artigo 153, 2º, I, que estabelece que será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei. O IRPF será tanto mais progressivo quanto maior for o valor da isenção, e mais elevada a alíquota máxima. Historicamente, o que se deu foi o oposto. De 1983 a 1985, a tabela para seu cálculo tinha 13 faixas de renda e alíquotas que variavam de 0% a 60%, com intervalo

10 10 de 5%. Em 1989 passaram a duas, 10% e 25%. Em 1995 passaram a três, que variavam de 15% a 35% e a partir de 1998, só duas, 15% e 27,5%. O retrocesso a partir de 1985 fez com que triplicasse a alíquota mínima, de 5% para 15% e reduzisse em mais da metade a máxima, de 60% para 27,5%. Comparativamente ao padrão internacional, o imposto sobre a renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) atingem 7,4% do PIB, enquanto na média dos países da OCDE é 13,6% do PIB. A grande maioria dos países adota alíquotas nominais máximas que giram em torno de 40% e alíquota mínima inferior à brasileira. O quadro a seguir apresenta a comparação internacional. Quadro 5 IRPF de países selecionados Alíquotas (%) País Faixas Mínima Máxima Alemanha 3 22,9 53,0 Argentina 7 9,0 35,0 Austrália 4 7,0 47,0 Áustria 5 2,0 50,0 Azerbaijão 6 12,0 35,0 Barbados 2 25,0 40,0 Bélgica 7 5,0 55,0 Bolívia 5 15,0 30,0 Brasil 2 15,0 27,5 Bulgária 4 16,0 38,0 Canadá 4 5,0 29,0 Chile 6 5,0 45,0 China 9 15,0 45,0 Espanha 6 15,0 39,6 Estados Unidos 5 15,0 39,6 França 12 5,0 57,0 Grécia 5 5,0 42,5 Holanda 4 6,2 60,0 Israel 5 10,0 50,0 Itália 5 18,0 45,0 Japão 4 10,0 37,0 Nova Zelândia 3 19,5 39,0 Peru 2 15,0 20,0 Portugal 6 12,0 40,0 Reino Unido 3 20,0 40,0 Suíça 3 31,0 57,0 Média Aritmética 5 12,9 42,2 Fonte: Price Waterhouse & Coopers - Tax Individual, 2002 Elaboração: Assessoria Econômica do Unafisco Sindical A média aritmética, a despeito de suas limitações, mostra que normalmente se opera com cinco faixas, que teriam como extremos 13% e 42%. Assim, se poderia propor uma isenção no pagamento do IR de R$ (base abril de 2008), valor próximo ao salário mínimo do DIEESE, com as faixas variando desde 10% a 42%, com intervalos de 8%, conforme a seguir:

11 11 Faixa Alíquota 1ª 10 2ª 18 3ª 26 4ª 34 5ª 42 O valor das faixas deveria ser calibrado de forma a permitir uma arrecadação superior à atual de 3,6% do PIB, considerando inclusive o total arrecadado na fonte. 9 Eliminar o teto de contribuição do INSS com desoneração nas empresas As propostas mais difundidas de compensação da desoneração do INSS das empresas visam tributar mais as receitas ou o valor adicionado das empresas, especialmente as intensivas em capital. Essas propostas ou vão contra o princípio da reforma tributária, no caso da receita, ou agravariam as já elevadas alíquotas previstas para o IVA. Poderia haver uma desoneração e compensação dentro do próprio sistema previdenciário. Ao fixar um valor máximo de contribuição aos assalariados é gerada forte regressividade tributária fazendo com que quem ganha acima do teto contribua proporcionalmente menos em relação aos seus rendimentos do que os que estão abaixo dele. O gráfico a seguir apresenta as alíquotas que efetivamente incidem sobre os rendimentos.

12 12 Até o teto o rendimento é tributado de forma proporcional (alíquota constante) ou progressiva (alíquota crescente). Os rendimentos acima do teto passam a ter regressividade (alíquota decrescente). Na média os que ganham até o teto contribuem com uma alíquota de 8,9% sobre o seu rendimento. Acima do teto essa média cai para 5,7%. Rendimentos de R$ pagam 3,2% e de R$ pagam 1,6%. Esse é um importante componente da regressividade. O sistema previdenciário é pelo regime de repartição e supões solidariedade entre seus participantes. Isso ocorre para os que ganham abaixo do teto. Acima dele a solidariedade se inverte. Nossa proposta é eliminar o teto como limite de contribuição, mas não de benefício, tornando o sistema mais solidário. Isso permitirá uma maior arrecadação que compensaria a desoneração das empresas. Vamos dimensionar essa proposta, usando para isso a composição da arrecadação do INSS que destaca as remunerações dos contribuintes por faixa salarial relativas a setembro de Ao utilizar esse mês seguimos a metodologia do IBGE que considera que é o menos sujeito a variações sazonais típicas, tais como emprego no final do ano, demissões no início do ano, não é período de férias escolares, não tem grande número de feriados, entre outros fatores. O quadro a seguir apresenta por faixa salarial o número de trabalhadores e respectivas remunerações. A partir desses dados se calculam as contribuições por faixa salarial, conforme as regras em vigor em setembro de Composição do nº de Trabalhadores Remuneração e Contribuição para o INSS - base: Set/2006 Faixa Salarial (R$/mês) Nº de Trabalhadores (mil) Remuneração (R$ milhões) Contribuição (R$ milhões) Alíquota C/carteira Outros Total C/carteira Outros Total Empresas C/carteira Outros Total Assalariado até 840, ,65% de 840,56 a 1.050, ,65% de 1.050,01 a 1.400, % de 1.400,92 a 2.801, % acima de 2.801, TETO Total Fonte: Dados básicos da Dataprev - elaboração: Amir Khair Apenas 5,8% dos trabalhadores ganhavam acima do teto, mas detinham 30,3% dos rendimentos do trabalho. Caso passassem a contribuir com 11% dos seus vencimentos, seria possível desonerar em 8,8 pontos percentuais na alíquota das empresas, conforme quadro a seguir. Cálculo da Redução da Alíquota das Empresas R$ milhões Contribuição acima do Teto C/carteira Outros Total 1 Sem o limite do teto Com o limite do teto Diferença ( 1-2 ) Empresas Redução da alíquota ( 3 / 4 ) 8,8% Essa desoneração geral de 8,8 pontos percentuais estendida a todas as empresas contribuiria para reduzir a informalidade gerando maior número de contribuintes de

13 13 empresas e de assalariados. Caso fossem reduzidas as alíquotas do Sistema S teríamos uma desoneração ainda maior. Para a implantação sugerimos iniciar a partir do início de 2009 com 5% de desoneração na alíquota passando-a a 15% e um corte linear de 10% nas alíquotas do Sistema S para dimensionar o impacto e preparar uma nova desoneração no início de Estabelecer a alíquota padrão do IVA Estadual em 15% e a máxima em 20% O ICMS é o maior responsável pela regressividade tributária. Como visto é o tributo de maior arrecadação do país atingindo 7,3% do PIB e representando metade da carga tributária que incide sobre o consumo. Pela proposta do Governo compete ao Senado definir as alíquotas do IVA e ao Conselho a ser constituído pelos Secretários de Fazenda dos Estados classificar os bens nessas alíquotas, cabendo ao Senado aceitá-las ou rejeitá-las, mas não modificá-las. Isso cria o risco de uma elevação da carga tributária do atual ICMS com a passagem para o IVA estadual. Assim devem ser estabelecidas regras rigorosas de forma a garantir uma redução das atuais alíquotas do ICMS. Como sugestão a alíquota padrão atualmente de 18% passaria a 15% e a máxima que para 20%, sendo impedida a alíquota do novo IVA superar a correspondente do atual ICMS para cada bem ou serviço. Os Estados não perderão recursos, pois a reforma tributária: a) estabelece o fim da guerra fiscal; b) cria o Fundo de Equalização de Receitas (FER); c) torna obrigatória a modernização fiscal, pois não terão direito aos recursos do FER se não implementarem a emissão eletrônica de documentos fiscais, escrituração fiscal e contábil, por via de sistema público de escrituração digital, nos prazos definidos em lei complementar que regulará o FER; d) prevê a possibilidade de alterar alíquotas do IVA estadual previstas em lei junto às Assembléias Legislativas; e) reduz a sonegação e informalidade pela redução das alíquotas e; f) estimula mais crescimento econômico. A alíquota padrão atualmente é de 18%. Sendo reduzida a alíquota padrão de 18% para 15% haveria desoneração do consumo. Ao limitar em 20% a alíquota máxima seriam desonerados os serviços de comunicação, fornecimento de energia e os preços dos combustíveis, com impactos importantes no consumo. O horizonte da justiça fiscal encontrará sem dúvidas barreiras e interesses divergentes. Além de esbarrar no conflito federativo pela disputa de receitas a reforma do sistema tributário deve avançar para reparar a injustiça fiscal e permitir um maior desenvolvimento econômico e social ao país. O governo federal deu um passo importante ao fazer sua proposta e está disposto a negociá-la. Cabe agora ao Congresso Nacional aperfeiçoar a proposta, vencer a resistência de alguns governadores e votá-la sem protelações.

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