ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

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1 GESTOR ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO PRINCÍPIOS DA ECONOMIA DO BEM-ESTAR PRINCÍPIOS DA ECONOMIA DO BEM- ESTAR Prof. Daniel da Mata ECONOMIA DO BEM-ESTAR O que é Ótimo de Pareto? Situação em que não há como fazer com que uma pessoa melhore sem piorar outra O primeiro teorema do bem-estar diz que o equilíbrio em mercados competitivos é eficiente de Pareto! O primeiro teorema do bem-estar social mostra que a estrutura particular dos mercados competitivos tem a propriedade desejável de alcançar uma alocação eficiente de Pareto Este resultado tem um pressuposto importante: os agentes só se preocupam com o seu consumo de bens, e não com os demais agentes consomem Se um agente se preocupa com o consumo do outro, dizemos que há uma externalidade no consumo O conceito de externalidades é muito importante, como vamos ver mais adiante APO/MARE (1999) O Ideal ou Ótimo de Pareto, inspirou as doutrinas de bemestar integradas na análise econômica convencional no sentido de que há eficiência na economia quando a posição de um agente sofre uma melhoria, que em relação aos demais, tem um efeito econômico (A) incremental. (B) progressivo. (C) regressivo. (D) multiplicador. (E) neutro Alternativa c. No ótimo de Pareto, se houver a melhor por parte de um agente, haverá um efeito econômico regressivo em outro. FALHAS DE MERCADO Externalidades Bens Públicos Poder de mercado Informação Assimétrica ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO FUNÇÕES DO GOVERNO Prof. Daniel da Mata 1

2 Funções do Governo FUNÇÕES DO GOVERNO 1. Função Alocativa Assegurar maior eficiência na utilização dos recursos existentes na economia Por exemplo: (a) intervir em áreas da atividade econômica com a existência de economias externas, como o setor de infra-estrutura (b) prover bens públicos e bens semi-públicos Funções do Governo 2. Função distributiva Assegurar uma melhor distribuição de renda na economia Um economia de mercado pode gerar uma distribuição de renda considerada socialmente inaceitável Deve haver uma correção via intervenção governamental (a) Progressividade nos impostos (ônus tributário maior nos indivíduos de renda mais elevada) (b) Despesas de transferência beneficiando as classes de renda mais baixas Funções do Governo 3. Função Estabilizadora Ano a ano, o nível de produção da economia varia. A função estabilizadora visa atenuar o impacto social e econômico de crises de inflação ou depressão......via controle do nível de demanda agregada A demanda agregada é dada pelo consumo e investimento privado e governamental, entre outros fatores Portanto, o governo utilizaria gastos públicos, tributação e controle do crédito para interferir na demanda agregada, direta ou indiretamente AFC/STN (2001) No tocante ao papel do Estado na atividade econômica, diz-se que o setor público deve cumprir, fundamentalmente, as três seguintes funções: a) distributiva, fiscalizadora e alocativa b) distributiva, fiscalizadora e estabilizadora c) distributiva, alocativa e estabilizadora d) fiscalizadora, alocativa e estabilizadora e) fiscalizadora, normativa e estabilizadora Alternativa c, de acordo com o que acabamos de estudar AFC/CGU (2004) A necessidade de atuação econômica do setor público prende-se à constatação de que o sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas ou funções. Assim, é correto afirmar que a) a função distributiva do governo está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos eficientemente pelo sistema de mercado. b) a função alocativa do governo está relacionada com a intervenção do Estado na economia para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego. c) o governo funciona como agente redistribuidor de renda através da tributação, retirando recursos dos segmentos mais ricos da sociedade e transferindo os para os segmentos menos favorecidos. d) a função estabilizadora do governo está relacionada ao fato de que o sistema de preços não leva a uma justa distribuição de renda. e) a distribuição pessoal de renda pode ser implementada por meio de uma estrutura tarifária regressiva. 2

3 (a) Falso. Essa é a função alocativa do governo (b) Falso. Essa é a função estabilizadora do governo (c) Correto. (d) Falso. Essa é a função distributiva do governo (e) Falso, na verdade por uma estrutura tarifária progressiva (onde retira-se recursos da população mais rica e transfere-se para a população menos abastada). AFC/STN (2000) Em relação à política distributiva dos governos, assinale a opção correta. a) É a política que interfere diretamente na composição das mercadorias e serviços, técnicas produtivas e preços relativos. b) É a política que busca eqüidade da economia pública. c) É a política que diz respeito aos níveis desejados de produção, emprego, preços e equilíbrio do Balanço de Pagamentos, para uma dada capacidade produtiva. d) É a política que se baseia diretamente na administração da demanda agregada. e) É a política que interfere diretamente na divisão do produto entre o consumo e acumulação. A única alternativa relacionada à política distributiva é a letra b. As outras estão basicamente relacionadas à função estabilizadora AFC/CGU (2006) A política fiscal é um instrumento importante que tem capacidade para afetar os quatro objetivos básicos da política econômica, que são crescimento do Produto Interno Bruto, controle da inflação, equilíbrio externo e distribuição de renda. Em relação à política fiscal, não se pode afirmar que a) a curto prazo, a política fiscal interfere no nível de produção da economia, tanto por meio da ação direta do gasto público, como indiretamente, via tributação. b) a longo prazo, a política fiscal é importante no sentido de disponibilizar recursos para investimentos, que tanto podem ser públicos como privados. c) a política fiscal pode afetar a distribuição de renda do país de duas formas: do lado do gasto público,dirigindo-o predominantemente às classes de menor poder aquisitivo e do lado da arrecadação, por meio de um sistema tributário progressivo. d) à medida que as importações de um país são determinadas pelo nível de demanda interna (entre outros fatores), a política fiscal interfere no equilíbrio externo, atuando exatamente sobre o nível de demanda, ou seja, quanto maior o gasto público e menor a tributação, maior será a demanda da economia, e portanto, maior o volume de importações. e) quanto maior for o montante de poupança gerada no setor público, menor será a capacidade do país investir e maior será o ritmo de crescimento da produção (a) Correto. A política fiscal interfere direta e indiretamente no nível de produção da economia, via demanda agregada (b) O setor público e o privado competem pelos recursos existentes para investimento na economia. Se o setor público gasta menos ou poupa mais, disponibiliza mais recursos para o investimento do setor privado (c) Correto. Iremos estudar mais adiante os gastos do governo e a tributação. Mas o raciocínio é: o governo pode realizar uma tributação progressiva (tributar mais os mais ricos) e canalizar estes recursos para transferências às classes de menor rendimento (d) As importações dependem da renda da economia. Maiores gastos do governo podem significar maior demanda por importações. Uma menor tributação significa mais renda disponível para os indivíduos gastarem (inclusive com importações). (e) A resposta da questão é o item e. Quanto maior a poupança do setor público, mais recursos disponíveis para investimento tanto do setor público quanto do setor privado. Quem já estudou Macroeconomia, é só lembrar da identidade investimento-poupança É um maior investimento que acarreta em um crescimento da economia. AFC/STN (2005) Devido a falhas de mercado e tendo em vista a necessidade de aumentar o bem-estar da sociedade, o setor público intervém na economia. Identifique a opção correta inerente à função alocativa. a) O setor público oferece bens e serviços públicos, ou interfere na oferta do setor privado, por meio da política fiscal. b) O setor público age na redistribuição da renda e da riqueza entre as classes sociais. c) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo procura aumentar o nível de emprego e reduzir a taxa de inflação. d) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo procura manter a estabilidade da moeda. e) O governo estabelece impostos progressivos, com o fim de gastar mais em áreas mais pobres e investir em áreas que beneficiem as pessoas carentes, como a educação e saúde. A função alocativa está relacionada com fornecimento de bens e serviços não oferecidos eficientemente pelo sistema de mercado. A alternativa a é a resposta As alternativas b e e versam sobre a função distributiva E as alternativas c e d estão relacionadas com a função estabilizadora. 3

4 Instrumentos de Política Econômica Política Fiscal = Gastos Públicos e Tributação Maiores gastos públicos significa política fiscal expansionista Política Monetária = Mercado Aberto, Redesconto e Reserva compulsória Em outras palavras, controle do estoque monetário e do volume de crédito Uma menor oferta de moeda implica em uma política monetária contracionista Política Regulatória Edição de atos, tais como leis e decretos, com o objetivo de mitigar imperfeições de mercado Política Cambial Critérios para a fixação/não-fixação do valor da moeda local, relativamente às demais moedas Controle do estoque de divisas AFC/CGU (2004) Para atingir os objetivos de política econômica, o governo dispõe de um conjunto de instrumentos. Entre eles estão a política fiscal, monetária e cambial. Assinale a opção incorreta. a) A política cambial corresponde a ações do governo que atingem diretamente as transações internacionais do país. b) A política fiscal pode ser dividida em política tributária e política de gastos públicos. c) Para controlar as condições de crédito, o governo utiliza a política monetária. d) Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política monetária é expansionista e, caso contrário, é contracionista. e) Por meio da política cambial, o governo pode atuar no mercado de divisas de vários países. Alternativa d. Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política FISCAL é expansionista... Visão Keynesiana VISÃO DOS ECONOMISTAS SOBRE OS GASTOS PÚBLICOS Após um período de pouca intervenção na economia, os governos passaram a se preocupar com questões macroeconômicas a partir da década de De acordo a visão Keynesiana, o governo deve intervir para evitar/combater recessões. Foco da função estabilizadora Políticas expansionistas em momentos de crise, tais com o maior gasto público, menor tributação, maior emissão de moeda O governo deve ter uma participação mais intensa na economia, atuando como produtor, consumidor, regulador e empregador. AFC/STN (2005) Baseada na visão clássica das funções do Estado na economia, identifique a opção que foi defendida por J.M. Keynes. a) As funções do Estado na economia deveriam ser limitadas à defesa nacional, justiça, serviços públicos e manutenção da soberania. b) As despesas realizadas pelo Governo não teriam nenhum resultado prático no desenvolvimento econômico. c) A participação do Governo na economia deveria ser maior, assumindo a responsabilidade por atividades de interesse geral, uma vez que o setor privado não estaria interessado em prover estradas, escolas, hospitais e outros serviços públicos. d) A economia sem a presença do governo seria vítima de suas próprias crises, cabendo ao Estado tomar determinadas decisões sobre o controle da moeda, do crédito e do nível de investimento. e) A atuação do Governo se faria nos mercados onde não houvesse livre concorrência e sua função seria a de organizá-la e defendêla, para o funcionamento do mercado e para seu equilíbrio. Alternativa d WAGNER Lei de Wagner: com o crescimento da renda de um país, o setor público ganha participação na economia, ou seja, o setor público cresce a maiores taxas do que a economia. Explicações: Crescimento traz maiores demandas por bens públicos e semi-públicos: ruas, hospitais, etc. Aumento das necessidades relacionadas ao bem-estar (educação, saúde, previdência, etc). Surgimento de estruturas de competição imperfeita, com necessidade de maior intervenção governamental 4

5 PEACOCK E WISEMAN Crescimento dos gastos do governo deriva das possibilidades de obtenção de recursos Em períodos normais, haveria resistências à elevação da carga tributária Em períodos de distúrbios sociais, haveria um grande crescimento dos gastos públicos Como, por exemplo, nos períodos de guerras Neste caso, o gasto se elevaria até o nível permitido pelo incremento de disponibilidade de recursos MUSGRAVE, ROSTOW E HERBER Relacionam o crescimento dos gastos públicos com os estágios de crescimento do país: Estágios iniciais do desenvolvimento há maior demanda por gastos do governo (estradas, educação, saúde, etc.) Estágios intermediários de desenvolvimento requerem que o setor público desempenhe um papel de complementação dos investimentos privados Por fim, em estágios de maior desenvolvimento, os gastos públicos voltam a crescer novamente (em relação aos investimentos privados) Devido a fatores similares aos da lei de Wagner APO/MPOG (2008) Com relação às hipóteses teóricas do crescimento das despesas públicas, indique a única opção falsa. a) Os modelos microeconômicos do crescimento dos gastos públicos são desenvolvidos com a finalidade de explicar as variações nas demandas pelos produtos finais do setor público. b) As mudanças demográficas são uma importante variável para explicar as alterações e o crescimento dos gastos públicos, seja pelo acréscimo absoluto da população ou por sua própria distribuição etária. c) Wagner estabeleceu como lei de expansão das atividades do Estado uma situação em que os gastos cresceriam inevitavelmente mais rápido do que a renda nacional, em qualquer Estado progressista. d) Peacock e Waiseman estabeleceram que o crescimento do setor público, em que pese o crescimento da oferta, estaria limitado pelas possibilidades de expansão da demanda, a qual, por sua vez, é limitada pela possibilidade de crescimento da tributação. e) O grau de urbanização é destacado como variável importante na análise e determinação do crescimento dos gastos nas diferentes funções exercidas pelo governo. AFC/STN (2005) Confirmadas as previsões de WAGNER, para as mais variadas economias, sobre o aumento do gasto público, outras explicações mais específicas passaram a equacionar essa tendência. Assinale opção incorreta com relação ao aumento dos gastos públicos. a) A menor produtividade do setor público, que torna os serviços governamentais mais caros, relativamente ao produto do setor privado. b) A busca das realizações governamentais, encaradas como a inauguração de certos investimentos (obras), sem a correta avaliação dos posteriores compromissos de custeio. c) O controle dos subsistemas de planejamento (as grandes corporações) que interferem com as leis de mercado. d) À medida que fatores como o demográfico evoluem juntamente com o próprio crescimento da renda, da demanda global de bens produzidos pelo próprio governo, a elasticidade-renda se torna inferior à unidade. e) A dissociação natural entre o custo e benefícios das ações públicas, o que favorece os grupos de interesse em suas pressões para maiores gastos e a aceitação social desses gastos. Alternativa d está incorreta. A lei de Wagner versa exatamente o contrário: a elasticidade-renda dos gastos públicos é superior a 1. AFC/CGU (2004) Os modelos macroeconômicos procuram analisar o comportamento dos gastos públicos durante o tempo. Os modelos que tentam associar o crescimento dos gastos públicos com os estágios de crescimento do país foram desenvolvidos por a) Peacock, Wiseman e Wagner. b) Adolpho Wagner. c) Peacock, Wiseman e Herber. d) Musgrave, Rostow e Herber. e) Musgrave, Rostow e Kay. Alternativa d 5

6 BNDES (2002) Com relação à participação do governo na economia, estudos empíricos demonstraram que, no longo prazo, a evolução da participação do gasto público na renda dos países avançados é (A) decrescente, derivando-se desta evolução a chamada lei de Wagner das Finanças Públicas. (B) decrescente, derivando-se desta evolução a chamada Curva de Laffer, aplicada às Finanças Públicas. (C) crescente, derivando-se desta evolução a chamada lei de Wagner das Finanças Públicas. (D) crescente, derivando-se desta evolução a chamada Curva de Laffer, aplicada às Finanças Públicas. (E) crescente, derivando-se, do padrão de evolução constatado, a chamada lei de Say, aplicada às Finanças Públicas. Alternativa c AFC/STN (2005) Analisado, historicamente, o setor público tem, ao longo do último século, dilatado sobremaneira suas funções, tanto no plano econômico como no social. Uma série de razões básicas é responsável pela expansão da atividade do Setor Público. No que diz respeito a essas razões, indique a opção falsa. a) Crises econômicas de âmbito mundial. b) Redução da taxa de crescimento populacional. c) Necessidade de estruturação e afirmação do processo de industrialização, no caso de países subdesenvolvidos. d) Crescente militarização das nações. e) Necessidade de modernização da infra-estrutura de transportes. Alternativa b ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO DEMANDA E OFERTA AGREGADA Demanda e Oferta Agregada Prof. Daniel da Mata Demanda Agregada O que descola a demanda agregada? Componentes do mercado de bens e serviços Isto é, da despesa agregada (consumo, investimento, gastos governamentais, exportações líquidas...) Componentes do mercado monetário Oferta monetária PETROBRÁS (2004) Avalie a assertiva: A curva de demanda agregada é negativamente inclinada porque preços mais elevados reduzem as taxas de juros reais conduzindo, pois, à contração da produção e dos investimentos. Errado. Os preços mais elevados reduz o saldo monetário real e desloca para cima e para a esquerda a LM (o que aumenta os juros reais). O aumento dos juros reais leva à contração da produção. 6

7 Oferta Agregada Hipótese Keynesiana: nível de preços é constante Rigidez dos preços da economia (e dos salários) A oferta agregada de curto prazo (OACP) é uma linha horizontal No longo prazo, os fatores de produção variam e também os preços A oferta agregada de longo prazo (OALP) é vertical O que importa para a produção no longo prazo são fatores reais : fatores de produção e tecnologia Oferta Agregada Existe também a oferta agregada de curto prazo (OACP) positivamente inclinada! Vários modelos explicam tal formato da oferta agregada Exemplo: Rigidez dos salários e flexibilidade de alguns outros preços na economia O que desloca a oferta agregada? Choques de oferta (positivos ou negativos) PETROBRÁS (2004) Avalie a assertiva: No curto prazo, em virtude de os salários serem determinados contratualmente e, portanto, relativamente rígidos, a curva de oferta agregada é positivamente inclinada. Correto Equilíbrio na Macroeconomia Demanda agregada igual à oferta agregada É um modelo de flutuação econômica, com foco no produto agregado e nas variações no nível geral de preços da economia BACEN (2001) Com relação ao modelo de oferta e demanda agregada, é incorreto afirmar que: a) se os preços e salários são fixos no curto prazo, deslocamentos da demanda agregada afetam o emprego. b) uma redução na oferta monetária só afeta o nível de produto se houver alguma rigidez de preços e salários. c) a diferença entre curto e longo prazo no modelo é explicada pela rigidez nos preços e salários. d) se os preços e salários são perfeitamente flexíveis, deslocamentos na curva de demanda agregada tendem a exercer grande influência sobre o produto. e) não é necessário rigidez total de preços e salários para que deslocamentos na demanda agregada afetem o produto. Alternativa d está incorreta. Se os preços são flexíveis, a curva de demanda não tem impacto sobre o produto, somente sobre os preços AFC/STN (2000) Considerando o modelo de oferta e demanda agregada, podemos afirmar que: a) no longo prazo, a curva de oferta agregada pode ser vertical ou horizontal, dependendo do grau de rigidez dos preços no curto prazo. Assim, no longo prazo, alterações na demanda agregada necessariamente afetam os preços, mas nada se pode afirmar no que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto b) no longo prazo, a curva de oferta agregada é vertical. Neste caso, descolamentos na curva de demanda agregada afetam o nível de preços, mas não o produto. No curto prazo, entretanto, a curva de oferta não é vertical. Neste caso, alterações na demanda agregada provocam alterações no produto agregado c) tanto no curto quanto no longo prazo a curva de oferta agregada é vertical. Assim, os únicos fatores que podem explicar as flutuações econômicas, tanto no curto quanto no longo prazo, são as disponibilidades de capital e tecnologia d) no curto prazo, não há qualquer justificativa teórica para que a curva de oferta agregada de curto prazo não seja horizontal. Nesse sentido, no curto prazo, alterações na demanda agregada são irrelevantes para explicar tanto a inflação como alterações no nível do produto e) desde que os preços sejam rígidos, as curvas de oferta agregadas são verticais, tanto no curto quanto no longo prazo Alternativa b 7

8 AFRF (2000) Considerando o modelo de oferta e demanda agregada; considere ainda que, no longo prazo os preços são flexíveis, mas no curto prazo, verificase rigidez total nos preços. Então, é correto afirmar que: a) deslocamentos na demanda agregada afetam o produto agregado tanto no curto quanto no longo prazo. A diferença entre os dois casos está apenas no grau de intensidade dos efeitos da demanda sobre o produto. b) deslocamentos na demanda agregada no longo prazo só afetam o nível de preços; já no curto prazo, tais deslocamentos só afetam o produto agregado. c) no longo prazo, deslocamentos na demanda agregada afastam o produto agregado do seu nível de pleno emprego. Tal efeito, entretanto, não ocorre no curto prazo. d) tanto no curto quanto no longo prazo, deslocamentos na demanda agregada afastam o produto do seu nível de pleno emprego. A diferença está nos efeitos desses deslocamentos sobre a inflação. e) tanto no curto quanto no longo prazo, o produto agregado encontra-se em seu nível de pleno emprego. Assim, deslocamentos da demanda agregada só causam efeitos sobre a inflação, cuja intensidade é maior no longo prazo. Alternativa b SENADO (2002) O estudo da demanda e da oferta agregada é crucial para a elaboração de políticas macroeconômicas apropriadas. A esse respeito, julgue os itens subseqüentes Aumentos da produtividade agrícola que se traduzam em rendas mais elevadas para os agricultores deslocam a curva de oferta agregada para cima e para a esquerda. 3. No Brasil, a indexação das faixas de renda para o imposto de renda de pessoa física (IRPF), ao reduzir o imposto pago pelos contribuintes, aumenta a demanda por bens e serviços e desloca, assim, a curva IS para a esquerda Quando o investimento autônomo aumenta, a produção de equilíbrio aumentará à medida que a propensão marginal a poupar for menor 2. Errado 3. Errado 5. Correto AFRF (2002) Considere: Curva de demanda agregada derivada do modelo IS/LM Curva de oferta agregada de longo prazo horizontal Curva de oferta agregada de curto prazo vertical Considere a ocorrência de um choque adverso de oferta como, por exemplo, uma elevação nos preços internacionais do petróleo. Supondo que este choque não desloca a curva de oferta agregada de longo prazo, é correto afirmar que: a) uma elevação na demanda tenderá a intensificar a queda no produto que decorre do choque de oferta. b) o choque adverso de oferta aumenta os custos e, portanto, os preços. Se não houver alterações na demanda agregada, teremos uma combinação, no curto prazo, de preços crescentes com redução do produto. No longo prazo, com a queda dos preços, a economia retornará ao seu nível de pleno emprego. c) se não ocorrer deslocamentos na curva de demanda agregada, o choque de oferta causará deflação. d) o choque de oferta alterará apenas o produto de pleno emprego. e) não ocorrerá alterações nem nos preços nem no nível do produto, tanto no curto quanto no longo prazo, uma vez que, se o choque de oferta não desloca a curva de oferta de longo prazo, também não deslocará a curva de oferta de curto prazo. Alternativa b ACE/MDIC (1998) Suponha uma economia em uma situação de equilíbrio, a partir da qual ocorre uma expansão na oferta monetária. No curto prazo, os efeitos sobre o nível de produto e a taxa de juros serão a) menores quanto mais elástica for a curva de oferta agregada b) maiores quanto mais elástica for a curva de oferta agregada c) independentes da inclinação da curva de oferta agregada d) maiores quanto maior for a variação resultante no nível agregado de preços e) independentes de variações no nível agregado de preços Alternativa b 8

9 Curva de Phillips CURVA DE PHILLIPS É oriundo da oferta agregada Mostra a relação entre inflação e (a) expectativas inflacionárias, (b) taxa de desemprego e (c) choques de oferta. A primeira versão da Curva de Phillips mostrava somente a relação entre inflação e desemprego e π = π β u u ) + ε ( n GESTOR/MPOG (2008) e Considere a seguinte equação para a inflação: π = π β ( u un) + onde πt = inflação em t; πe = inflação esperada; u = taxa de desemprego efetiva; un = taxa natural de desemprego; ε = choques de oferta; e β = uma constante positiva. Com base neste modelo de inflação, é incorreto afirmar que: a) se πe = α.πt-1, onde πt-1 representa a inflação passada, se α = 1, β = 0 e ε = 0, a inflação será essencialmente inercial. b) um aumento do preço internacional do petróleo representa um choque de oferta e tende a aumentar a inflação. c) o impacto das políticas que reduzem a demanda sobre a inflação dependerá de β. d) Se πe = α.πt-1, onde πt-1representa a inflação passada, se α > 1, a inflação será explosiva. e) um aumento na taxa de desemprego tende a aumentar a inflação tendo em vista o menor volume de oferta agregada. ε A curva de Phillips da questão mostra a relação entre inflação, expectativas, desemprego e choques de oferta. (a) está correta, uma vez que se β = 0 e ε = 0 não há inflação de demanda e de oferta. Como a expectativa inflacionária é dada pela inflação passada, temos o caso de inflação inercial (b) Correto. Um aumento do preço internacional do petróleo é um choque (negativo) de oferta. (c) o coeficiente beta mostra o impacto de políticas do lado da demanda sobre a inflação (d) se houver a alimentação contínua da inflação passada (isto é, se alfa é maior do que 1), o processo inflacionário será crescente (e) Errado! Um aumento da taxa de desemprego tende a diminuir a inflação. É só lembrar da relação negativa entre desemprego e inflação. PETROBRÁS (2008) A figura abaixo mostra, em linha cheia, a Curva de Phillips de uma certa economia, supondo um determinado nível de expectativas de inflação. Alternativa d Caso as expectativas de inflação diminuam, a Curva de Phillips mudaria para uma posição como (A) AB (B) CD (C) CF (D) EF (E) BD 9

10 AFRF (2000) Considere a seguinte equação: πt -φπt-1 = A onde: πt = taxa de inflação em t (πt-1 = taxa de inflação em t -1); A = choques exógenos; φ > 0. Com base nesta equação, pode-se afirmar que a) a trajetória da inflação dependerá de A e φ. Se A > 0 ou se φ > 0, a inflação será crescente; mas se A = 0, independente de φ, a inflação será estável. b) a trajetória da inflação dependerá principalmente de A. Neste sentido, a inflação será estável somente se A = 0. c) a trajetória da inflação dependerá exclusivamente do termo φ. Supondo a ausência de choques exógenos, se φ > 1, a inflação será explosiva; se φ = 1 a inflação será inercial; e se φ < 1, a inflação será decrescente. d) a trajetória da inflação, pela equação, será sempre crescente, independente dos valores de A e φ. e) não é possível, a partir da prever uma situação de inflação inercial. Alternativa c LEI DE OKUN Lei de Okun Expressa a relação entre crescimento e variações na taxa de desemprego, ou seja, a relação entre hiato de produto e taxa de desemprego A lei afirma que o desemprego declina se o crescimento estiver acima da taxa tendencial de 2,3% A lei de Okun resume a relação entre crescimento e a variação na taxa de desemprego. Altas taxas de crescimento causam queda na taxa de desemprego E vice-versa. GESTOR/MPOG (2002) A relação entre crescimento e variações na taxa de desemprego é conhecida como: a) Lei de Wagner b) Lei de Okun c) Lei de Walras d) Lei de Say e) Lei de Gresham Alternativa b GESTOR/MPOG (2005) Um dos importantes pressupostos utilizado na análise entre inflação e desemprego é conhecido na literatura como Lei de Okun e relaciona a taxa de desemprego com a taxa de crescimento do produto. Considerando g yt = taxa de crescimento do produto no período t, u t e u t-1 as taxas de desemprego nos períodos t e t-1 respectivamente e g o a taxa normal de crescimento da economia, não está de acordo com a Lei de Okun: a) g yt = g o => u t = u t-1 b) g yt > g o => u t < u t-1 c) g yt < g o => u t > u t-1 d) u t - u t-1 = β.(g yt - g o ); β > 0 e) a Lei de Okun permite a passagem da oferta agregada de curto prazo para a curva de Phillips QUESTÕES EXTRAS A alternativa d diz que o desemprego é maior quando o crescimento está acima da taxa natural (é só notar que o beta é positivo), o que claramente está em desacordo com a lei de Okun. 10

11 APO (2003) Considere o seguinte gráfico APO (2003) cont. Onde P = nível geral de preços; Q = produto agregado; OLP = oferta agregada de longo prazo; OCP = oferta agregada de curto prazo; Q* = produto agregado de pleno emprego. Supondo que a economia encontra-se no equilíbrio de longo prazo e considerando os fundamentos utilizados para a construção das curvas de oferta e demanda agregada, é correto afirmar que: a) um aumento na velocidade de circulação da moeda reduz o nível de emprego no curto prazo. b) uma política fiscal expansionista reduz o nível de emprego no curto prazo. c) uma política monetária contracionista reduz o nível de emprego no curto prazo. d) a partir do gráfico, podemos afirmar que existe total flexibilidade nos preços no curto prazo. e) uma política monetária contracionista gera inflação no curto prazo. Alternativa c ACE/MDIC (2001) O modelo da oferta e da demanda agregada constitui um instrumento extremamente útil para a análise das flutuações econômicas de curto prazo assim como para o estudo dos efeitos econômicos das políticas fiscais e monetárias. Com referência a esse modelo, julgue os itens que se seguem. 5. A teoria keynesiana dos salários rígidos explica porque, no longo prazo, a curva de oferta agregada é vertical. Errado. Nesta caso, a curva de oferta agregada seria positivamente inclinada no curto prazo (salários rígidos, outros preços da economia não necessariamente rígidos) AFPS (2002) Considere a seguinte equação para a curva de oferta agregada de curto prazo: Y = Yp + α(p Pe), onde: Y = produto agregado Yp = produto de pleno emprego α > 0 P = nível geral de preços Pe = nível geral de preços esperados Com base nas informações constantes da equação acima e considerando as curvas de oferta agregada de longo prazo e de demanda agregada, é correto afirmar que: a) Uma política monetária expansionista não altera o nível geral de preços, tanto no curto quanto no longo prazo. b) Alterações na demanda agregada resultam, no curto prazo, em alterações tanto no nível geral de preços quanto na renda. c) No curto prazo, uma política monetária expansionista só altera o nível geral de preços. d) O produto estará sempre abaixo do pleno emprego, mesmo no longo prazo. e) Alterações na demanda agregada, tanto no curto quanto no longo prazo, só geram inflação, não tendo qualquer impacto sobre a renda. Alternativa b ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Política Fiscal Prof. Daniel da Mata 11

12 Déficit Público TÓPICOS EM POLÍTICA FISCAL Necessidade de financiamento do setor público: resultado das contas públicas Déficit vs. Superávit Variáveis fluxo Conceitos de déficit/superávit público Primário: Despesas não-financeiras menos receitas nãofinanceiras Despesas e receitas excluindo serviços da dívida pública (principalmente juros) Nominal: conceito mais amplo, que leva em conta os gastos com juros da dívida Despesas totais menos receita total Operacional: é simplesmente o déficit nominal deflacionado Conceito nominal correção monetária Dívida Pública Dívida Pública É a soma dos déficits públicos É o resultado de déficit públicos de governos passados Variável estoque Razão Dívida/PIB Importante indicador de política macroeconômica Como a razão dívida/pib aumenta? O que aumenta a dívida? Diminuição do PIB A dívida por ser maior que o PIB de um país Exemplo: Itália ACE/MDIC (2002) Com relação aos conceitos de déficit e dívida pública, é incorreto afirmar que: a) o fato de os impostos serem maiores do que os gastos públicos não financeiros não garante uma redução na proporção dívida pública/pib b) o déficit público pode ser considerado como "variável fluxo" c) a dívida pública pode ser considerada como "variável estoque" d) a proporção dívida pública/pib não pode ser maior do que 1 e) quanto maiores forem as taxas nominais dos títulos públicos, maior deverá ser a necessidade de financiamento do setor público em seu conceito nominal Alternativa d ACE/MDIC (2001) A razão da dívida pública em relação ao PNB, que mensura a magnitude da dívida relativa ao tamanho da economia, diminui quando a taxa de crescimento da economia se eleva e quando o superávit primário aumenta. O gabarito da questão diz que o item é correto. O aumento da taxa de crescimento econômico reduz sim a razão dívida/pnb. Um aumento do superávit primário acarreta em uma maior possibilidade de pagamento da dívida, mas podemos ter um superávit primário conjunto a um déficit nominal, o que ocasiona um aumento da dívida. Notar que a questão do slide anterior (ACE/MDIC 2002, letra a ) diz que um superávit primário não é suficiente para reduzir a razão dívida/pib. APO/MPOG (2002) Considere: G = total de gastos não-financeiros do governo; T = total da arrecadação não-financeira do governo; B = estoque da dívida pública; i = taxa nominal de juros; r = taxa real de juros; Dcn = déficit público conceito nominal; Dco = déficit público conceito operacional; D = déficit primário. Com base nestas informações, é correto afirmar que: a) Dcn = G T + i.b b) Dcn = G (T + i.b) c) Dco = G (T + r.b) d) D = G i.b e) Dco = G r.b 12

13 Alternativa a ACE/MDIC (2001) No Brasil, durante a última década, ocorreu um aumento substancial da dívida pública dos estados e municípios, provocado pelos déficits elevados desses governos subnacionais. Correto. Sabemos que um maior déficit ocasiona um maior acúmulo de dívida. No Brasil, na década de 1990, os governos subnacionais ocorreram em elevados déficits fiscais. GESTOR/MPOG (2008) Considere a seguinte definição: A necessidade de financiamento do setor público - resultado nominal sem desvalorização cambial - corresponde à variação dos saldos da dívida líquida, os ajustes patrimoniais efetuados no período (privatizações e reconhecimento de dívidas)., ainda, o impacto da variação cambial sobre a dívida externa e sobre a dívida interna indexada à moeda estrangeira (ajuste metodológico). Completam corretamente a definição acima as seguintes palavras, respectivamente: a) nominal, incluídos, Inclui, mobiliária b) real, deduzidos, Inclui, líquida c) real, deduzidos, Inclui, mobiliária d) nominal, deduzidos, Exclui, mobiliária e) nominal, incluídos, Inclui, bruta Alternativa d Outras formas de verificar o impacto dos impostos... Alta carga tributária Curva Reversa Curva de Laffer Crescimento Econômico Efeito Crescimento Inflação Imposto Inflacionário e Seignorage Efeito Tabela Efeito Tanzi Efeito Patinkin Curva Reversa Efeito Renda vs. Efeito Substituição Salário Salário Horas de trabalho Horas de trabalho Sem Imposto Com Imposto 13

14 Curva Reversa De acordo com a curva reversa, haverá situações em que o efeito renda será maior do que o efeito substituição, e vice-versa O que vai definir o maior efeito é a magnitude das alíquotas marginais do imposto Alíquotas marginais mais baixas: efeito renda é superior ao efeito-substituição Oferta de trabalho tem inclinação positiva Alíquotas marginais mais elevadas: efeito renda é inferior ao efeito-substituição Oferta de trabalho tem inclinação negativa AFRF (2002) Distorcendo opções entre trabalho e lazer, ou entre consumo e investimento, os impostos criam custos para a economia. Com relação às perdas provocadas pelos impostos, identifique a única opção incorreta. a) Como resultado dos impostos sobre certos bens e atividades, as pessoas trabalham muito pouco, ou poupam muito pouco, ou compram muito pouco as mercadorias muito tributadas e muito mais as que são pouco tributadas. b) Ações decorrentes das distorções causadas pelos impostos sobre os preços relativos fazem com que o bem-estar econômico diminua. c) Os custos dos impostos são, até certo ponto, inevitáveis, porque os impostos são necessários para arcar com os gastos governamentais. d) O efeito deslocamento diz que as famílias terão menos lazer quando ficarem mais pobres, em decorrência do aumento de imposto sobre a renda. e) Impostos sobre a pessoa jurídica afetam decisões de investimento. Alternativa d Curva de Laffer A curva de Laffer versa sobre a relação entre a alíquota média do imposto e a arrecadação Arrecadação t* Alíquota Média Quando a alíquota é zero, não há arrecadação de impostos... Quando a alíquota é plena, não há incentivos ao trabalho, e a arrecadação é novamente zero No alíquota t*, a arrecadação é máxima A partir de t*, o efeito substituição é superior ao efeito renda BNDES (2005) A Curva de Laffer é uma construção teórica que representa a relação entre as alíquotas de impostos (t) e a arrecadação do governo (T), segundo a qual: (A) quanto maior a alíquota de determinado imposto, maior a arrecadação do governo, porque a função T = t.y, onde Y representa a renda sobre a qual incide o imposto, é crescente em t; (B) não há uma relação única entre t e T, porque, dependendo de outros fatores, que afetam Y, a função T = t.y pode mostrar-se crescente ou decrescente em t; (C) quanto menor a alíquota de impostos, maior é a arrecadação, porque uma baixa carga tributária estimula a atividade econômica, de modo que a Curva de Laffer mostra-se negativamente inclinada; (D) existe, para cada país, uma alíquota ótima de impostos (t*) que maximiza a arrecadação do governo; qualquer alíquota maior que t* resulta em queda da arrecadação, porque aumenta desproporcionalmente a sonegação de impostos; (E) existe, para cada país, uma alíquota ótima de impostos (t*) que maximiza a arrecadação do governo; qualquer alíquota maior que t* resulta em queda da arrecadação, porque representa um desincentivo à oferta de mão-deobra e, portanto, à geração de renda por parte dos indivíduos. Alternativa e AFRF (1998) A curva de Laffer sugere a) que, à medida que ocorre a tributação, a receita será sempre crescente b) que o mau desempenho da economia devia-se à excessiva tributação dos agentes privados, consumidores e produtores c) que a redução do ônus tributário forneceria estímulo para a recuperação econômica, aumentando a arrecadação do Governo d) que maiores incidências produzem menores receitas e) que as taxas muito baixas de impostos poderiam ser aumentadas para gerar maiores receitas tributárias Alternativa e AFRF (2000) De acordo com os fundamentos da curva de Laffer, identifique a opção falsa. a) Quando o ponto ótimo de alíquota é ultrapassado, a receita tributária pode ser aumentada mediante elevação de alíquota. b) Segundo Laffer, o imposto é pago sem sonegação se a alíquota for suficientemente baixa. c) Há um ponto ótimo de alíquota que gera uma receita tributária máxima. d) O modelo presume que o incentivo à sonegação cresce com a magnitude da alíquota. e) A curva de Laffer mostra o efeito de variações na alíquota do imposto sobre a receita tributária. Alternativa a 14

15 SEFAZ-CE (2006) Quando uma sociedade está de acordo em que o governo deve desempenhar determinadas funções públicas, é preciso levantar recursos públicos para pagá-las. Isso é feito por meio de tributação de serviços e bens finais, fatores de produção e outras atividades. Assinale a única opção falsa no que tange a efeitos do excesso de cobrança de impostos. a) Os impostos neutros quanto à alocação de renda são atraentes para o governo. b) O formato de corcova da curva de Laffer indica que a alíquota de imposto provoca tanta distorção na economia que, além de um determinado ponto (ponto de receita tributária máxima), a renda tributável declina mais depressa do que a alíquota de impostos diminui. c) Quando o imposto de renda atinge níveis muito elevados, os aumentos da alíquota levam à diminuição das receitas com impostos. d) A curva de Laffer não é levada muito a sério para propósitos de política, já que a localização de seu ponto máximo é desconhecida. e) Os impostos neutros quanto à alocação de renda não afetam o comportamento econômico. Alternativa b GESTOR/MPOG (2002) A curva que relaciona as taxas de tributação com as receitas tributárias é conhecida como: a) curva de Phillips b) curva de Engel c) curva de demanda hicksiana d) curva de Lorenz e) curva de Laffer Alternativa e IMPOSTO INFLACIONÁRIO E SEIGNORIAGE Um processo inflacionário contínuo corrói o poder de compra da moeda Isto pode ser interpretado com um imposto sobre quem detém moeda o chamado imposto inflacionário O imposto inflacionário é considerado regressivo, pois a população de menor rendimento tem menor capacidade de se proteger da inflação Com aplicações no mercado financeiro, por exemplo IMPOSTO INFLACIONÁRIO E SEIGNORIAGE O processo inflacionário está associado a um aumento da quantidade de moeda na economia Aumento da base monetária O ganho do governo devido à emissão de moeda se chama Seignoriage ou Senhoriagem O que acontece na verdade, é o financiamento dos gastos do governo via emissão de moeda! GESTOR/MPOG (2002) Assinale a opção que preenche corretamente a lacuna abaixo. Os governos podem obter volumes significativos de recursos ano após ano pela emissão de moeda, isto é, aumentando a base monetária. Esta fonte de receita é, às vezes, conhecida como, que é a habilidade do governo para aumentar a receita por meio do seu direito de criar moeda. a) crowding out b) coeteris paribus c) seigniorage d) break-even point e) take-off Alternativa c 15

16 Efeito-Tabela Outro efeito da inflação sobre a carga fiscal... Suponha que a renda dos indivíduos seja sempre reajustada de acordo com o índice de inflação oficial E que a tabela do imposto de renda seja reajustada em uma magnitude inferior ao valor do mesmo índice de preços O que acontece? As pessoas passam a pagar mais impostos, por conta do efeito tabela! Efeito Tanzi Há um intervalo de tempo entre a ocorrência do fato gerador do tributo e o recolhimento dele aos Tesouro Nacional Exemplo: ajuste anual do imposto de renda Se ocorre inflação nesse intervalo entre o fato gerador e o recolhimento, o governo acaba recebendo o valor dos tributos corroído pela inflação Ou seja, recebe menos recursos em termos reais Esse é o Efeito Tanzi: a perda de arrecadação devido à inflação Também chamado de Efeito Oliveira-Tanzi Efeito Patinkin Por sua vez, se o governo postergar o seu cronograma de gastos em um ambiente inflacionário.....o governo acaba gastando menos em termos reais Esse é chamado Efeito Patinkin Também chamado ou de Efeito Tanzi da Despesa ou de Efeito Bacha AFRF (2000) Assinale a única opção correta no que diz respeito ao efeito Tanzi e às finanças públicas. a) Segundo o efeito Tanzi, a inflação tende a corroer as expectativas da sociedade como um todo. b) De acordo com o efeito Tanzi, quanto maior a inflação, maior a arrecadação real do governo. c) O efeito Tanzi apresenta a relação entre as altas taxas de inflação e o futuro quadro econômico a ser enfrentado pelo empresariado e pelo setor governamental. d) O efeito Tanzi demonstra que a inflação tende a corroer o valor da arrecadação fiscal do governo, pela defasagem existente entre o fato gerador e o recolhimento efetivo do imposto. e) O efeito Tanzi afirma que o imposto inflacionário representa a taxação que o Banco Central impõe à coletividade, pelo fato de deter o monopólio das emissões. Alternativa d GESTOR/MPOG (2002) O efeito defende que a inflação reduz a receita tributária em termos reais em decorrência da defasagem entre o fato gerador do imposto e sua efetiva coleta (recebimento dos recursos pela autoridade fiscal). Uma das formas de o governo minimizar tal efeito é adotar a indexação do sistema tributário, ou seja, cobrar os impostos em termos de um índice que acompanhe a evolução da inflação. O efeito, por sua vez, sugere que a elevação dos preços pode proporcionar uma redução do déficit público por meio da queda real nos gastos públicos, e, para isso ocorrer, basta o governo adiar pagamentos e postergar aumentos de salários num ambiente de aceleração inflacionária. a) Keynes - Tanzi b) Fischer - deslocamento c) Patinkin - Keynes d) deslocamento - Fischer e) Tanzi Patinkin Alternativa e TCU (2002) O efeito Patinkin sugere que a elevação dos preços pode proporcionar a redução do déficit público por meio da queda real nos gastos públicos. Identifique qual a medida que, tomada pelo governo, não reduz o déficit público. a) Adiar pagamentos em um regime inflacionário. b) Postergar aumentos de salários em um ambiente de aceleração inflacionária. c) Utilizar a inflação na contribuição da redução real da receita. d) Administrar os recursos na boca do caixa. e) Usar o efeito Patinkin para acomodar ex ante, pela Lei Orçamentária, o conflito distributivo de recursos entre os vários setores, como educação, saúde, entre outros. Alternativa c 16

17 SEFAZ-CE (2006) De acordo com a Teoria das Finanças Públicas, assinale a única opção falsa no que diz respeito a efeitos e relações da inflação no déficit público e na carga tributária. a) Uma forma que os governos encontraram para minimizar o efeito Tanzi é adotar a desindexação do sistema tributário. b) A senhoriagem é definida como receita total do governo oriunda do aumento da base monetária. c) Existe um nível de inflação que maximiza a receita do imposto inflacionário e, a partir desse ponto, a queda da base de arrecadação mais que compensa o aumento da inflação, que funciona como a alíquota do imposto. d) O efeito Tanzi defende que a inflação reduz a receita tributária em termos reais em decorrência da defasagem entre o fato gerador do imposto e sua efetiva coleta. e) Uma das principais fontes de financiamento do déficit público é a emissão monetária, podendo-se afirmar que um excesso de aumento da oferta de moeda na economia gera aumento dos preços e os detentores da moeda acabam arcando com uma redução em seu poder aquisitivo. Alternativa a Efeito Crescimento Um crescimento econômico acarreta em um aumento da carga fiscal Uma vez que mais pessoas irão englobar o bloco que paga mais imposto (de renda, por exemplo). Em outras palavras, quanto maior a renda, mais pessoas estarão na faixa de maior pagamento do imposto de renda Esse é o efeito crescimento FINANÇAS PÚBLICAS PARA CONCURSOS NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO Prof. Daniel da Mata NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO - NFSP Déficit Público vs. Dívida Pública Dois métodos de cálculo da dívida pública Acima da linha Abaixo da linha + Efeitos da dívida pública na economia Visão tradicional vs. Visão ricardiana AFRF (2000) Utilizando conceitos básicos de finanças públicas, assinale a única opção correta em relação ao déficit público. a) A diferença entre o déficit primário e o déficit operacional está em que o primeiro considera as despesas e receitas financeiras. b) O déficit nominal é sempre menor do que o déficit operacional. c) A diferença entre o déficit operacional e o déficit nominal está em que o segundo não considera o imposto inflacionário como receita real do governo. d) O déficit público é a única causa de expansão da base monetária. e) Enquanto o país conviveu com elevadas taxas de inflação, o déficit nominal foi menor do que o déficit primário. Alternativa c SEFAZ-RJ/ICMS (2008) Alternativa b 17

18 AFC/STN (2002) O cálculo das Necessidades de Financiamento do Governo Central (NFGC) é baseado em metodologia aceita internacionalmente pelas principais entidades governamentais e financeiras. Para se obter o conceito de resultado primário são consideradas apenas as receitas: a) provenientes da privatização. b) obtidas no mercado financeiro. c) genuínas. d) de operações de crédito. e) decorrentes de aplicação financeira. Alternativa c AFRF (2002) Com relação aos impactos de um déficit orçamentário do governo na economia, aponte a única opção falsa. a) O déficit orçamentário do governo reduz a poupança nacional. b) O déficit orçamentário do governo representa poupança pública negativa. c) Os déficits orçamentários do governo não afetam o mercado de câmbio. d) Os déficits orçamentários do governo expulsam o investimento interno. e) Os déficits orçamentários do governo aumentam as taxas de juros. Alternativa c AFRF (2003) Aponte a única opção incorreta no que diz respeito a impostos, déficit público e seus impactos. a) As despesas do governo e os impostos afetam o mercado de capitais. b) Aumentos nos impostos reduzem a renda disponível. c) O déficit público reduz a poupança nacional, provocando alta das taxas de juros reais. d) Quando o governo gasta mais do que arrecada, precisa obter empréstimos para financiar seu déficit. e) O déficit público provoca um aumento do investimento privado. Alternativa e AFRF (2005) A diferença entre a arrecadação tributária e o gasto público leva a um dos conceitos mais discutidos na economia brasileira nos últimos anos, que é o déficit público. Identifique a opção incorreta no que diz respeito a déficit público e finanças públicas. a) Para evitar distorções causadas pela inflação, é desejável se utilizar o conceito de déficit operacional do setor público, onde, do lado da despesa, são excluídos os gastos com correção cambial e monetária das dívidas interna e externa. b) O déficit público é equivalente à diferença entre o valor dos investimentos públicos e a poupança do governo em conta corrente. c) Ao financiar o déficit público com a colocação de títulos junto ao setor privado, o governo aumenta as pressões inflacionárias do excesso de moeda e expande a dívida interna. d) O governo pode financiar o déficit público por meio de emissão de moeda ou via colocação de títulos públicos junto ao setor privado. e) O conceito de déficit primário exclui, além dos pagamentos relativos à correção monetária, as despesas com juros reais das dívidas interna e externa, refletindo, na prática, a situação das contas públicas, caso o governo não tivesse dívida. Alternativa c AFC/CGU (2004) Se a dívida pública de um país era de 25% do PIB no ano t e passou a ser 32,0% do PIB no ano (t+5), determine qual foi o crescimento real anual médio dessa dívida, entre esses dois anos, considerando que o PIB teve um aumento real de 2,3% ao ano. a) 7,5 % ao ano b) 10,5 % ao ano c) 15,0 % ao ano d) 7,3 % ao ano e) 8,7 % ao ano Alternativa a SEFAZ-CE (2006) Segundo a Teoria das Finanças Públicas, indique a única opção errada no que diz respeito aos conceitos de déficit público. a) O conceito de déficit primário mostra, efetivamente, a condução da política fiscal do governo. b) Um ponto importante a ser destacado em relação ao déficit público e seu financiamento é o comportamento da variável dívida ao longo do tempo. c) A relevância do conceito de déficit primário está no fato de separar o esforço fiscal do impacto das variações nas taxas de juros e câmbio. d) Uma medida muito utilizada para avaliar a capacidade de pagamento do setor público é a relação dívida/pib. e) Quando se mede o déficit com base na execução orçamentária, das entidades que o geram, isto é, diretamente das receitas e das despesas, usa-se o método denominado acima da linha. Alternativa c 18

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