Prof. SILVIO MOURE CICERO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESALQ - PIRACICABA - BRASIL PRODUÇÃO DE SEMENTES DE MILHO HÍBRIDO
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1 Prof. SILVIO MOURE CICERO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESALQ - PIRACICABA - BRASIL PRODUÇÃO DE SEMENTES DE MILHO HÍBRIDO
2 1. INTRODUÇÃO CAMPO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS X CAMPO DE PRODUÇÃO DE SEMENTES 2. PRODUÇÃO DE SEMENTES DE MILHO HÍBRIDO SIMPLES 2.1. OBTENÇÃO DE LINHAGENS PURAS 2.2. OBTENÇÃO DO HÍBRIDO SIMPLES (HS) LINHAGEM A (MACHO) X LINHAGEM B (FÊMEA) HS
3 2.3. OBTENÇÃO DO HÍBRIDO DUPLO (HD) LINHAGEM A (MACHO) X LINHAGEM B (FÊMEA) HS 1 LINHAGEM C (MACHO) X LINHAGEM D (FÊMEA) HS 2 HS 1 (MACHO) X HS 2 (FÊMEA) HD 3. INSTALAÇÃO E CONDUÇÃO DO CAMPO 3.1. ESCOLHA DO PRODUTOR (COOPERANTE) Características desejáveis: idoneidade; responsabilidade; meticulosidade; conhecimento; dinamismo; receptividade a novas técnicas.
4 3.2. ESCOLHA DA GLEBA HISTÓRICO: cultura anterior; espécies silvestres; sanidade; solo; água ISOLAMENTO DO CAMPO Finalidade: polinização indesejável. Tipos de isolamento: espaço ; tempo PREPARO DO SOLO 3.5. SEMENTES EMPREGADAS
5 3.6. SEMEADURA Época: SPLIT. Espaçamento. Proporção macho/fêmea CUIDADOS NA CONDUÇÃO DO CAMPO Controle de plantas daninhas: destaque para as sementes nocivas toleradas e proibidas. Controle de pragas: destaque para lagarta do cartucho e lagarta das espigas. Controle de doenças: destaque para Diplodia zeae; Gibeberella spp.; Ustilago maydis.
6 Irrigação Despendoamento Quando é realizado Como é realizado Manualmente Mecanicamente Efeitos do despendoamento Macho-esterilidade citoplasmática
7 ROGUING 3.8. COLHEITA Planejamento Adequar a colheita em função da operação das máquinas e equipamentos, do fluxo de transporte e da capacidade de recepção, de secagem, de beneficiamento e de armazenamento da unidade de produção. Cuidados antecipados com a manutenção das máquinas e de equipamentos. O número de operadores deve ser maior do que o número de máquinas.
8 Momento da colheita Ponto de maturidade fisiológica Colheita em espigas: manual; colhedora-espigadeira. Colheita a granel: teor de água das sementes. Retardamento da colheita: implicará em perdas quantitativas e qualitativas. Operação e regulagens das máquinas No caso da colheita a granel: devem ser adequadas ao teor de água das sementes (ajustar as regulagens à medida que haja alterações no seu conteúdo).
9 Danos mecânicos Ocorrem, principalmente, em conseqüência dos impáctos recebidos no debulhador. Podem ter efeitos imediatos ou latentes. Danos mecânicos com efeitos imediatos: ocorrem com maior intensidade quando o teor de água nas sementes é baixo; causam a perda imediata da germinação; quebras e trincas aumentam à medida que o teor de água abaixa de 12-13%. Danos mecânicos com efeitos latentes: ocorrem em sementes manuseadas com altos teores de água e provocam lesões nem sempre observadas externamente; manifestam-se posteriormente; aumentam à medida que o teor de água aumenta de 16-18%.
10 Mistura de sementes Eliminar as fileiras do macho ou colher suas espigas antes de iniciar a colheita das sementes (fêmeas). Antes de iniciar a colheita, a limpeza das máquinas e dos equipamentos deve ser feita cuidadosamente. Outras medidas: vistoriar corrocerias de caminhões, carretas ou graneleiros; utilização de roupas adequadas. 4. SECAGEM 4.1. EM ESPIGAS O método mais utilizado é Estacionário/Contínuo.
11 As espigas são mantidas sem movimentação e em permanente contato com o ar aquecido insuflado. A secagem processa-se em camadas com a formação de zonas de secagem; a região onde mais efetivamente se verifica a cessão de água das espigas para o ar, é denominada frente de secagem A GRANEL O método mais utilizado é o Contínuo/Intermitente. Promove a movimentação contínua das sementes que, em seu deslocamento, passam por períodos sequenciais de presença e de ausência da ação do ar aquecido.
12 Os períodos de ausência da ação do ar aquecido, ou de repouso, correspondem ao tempo decorrido no deslocameto das sementes pelo sistema de transporte para realimentação, externo ao secador, e pela câmara de resfriamento. Assim, a ação do ar na câmara de secagem ocorre quando a camada superficial das sementes foi reabastecida pela água proveniente do interior das mesmas. Em decorrência da movimentação necessária para as sucessivas passagens pelo conjunto formado pelas câmaras e pelo transportador, possibilita a ocorrência de danos mecânicos às sementes.
13 5. BENEFICIAMENTO 5.1. RECEPÇÃO 5.2. SELEÇÃO DE ESPIGAS 5.3. DEBULHA 5.4. PRÉ-LIMPEZA Máquina de Ventiladores e Peneiras: separação por massa e tamanho (largura e espessura). Desfolha e Peneiração LIMPEZA Máquina de Ventiladores e Peneiras. Separador Pneumático (separação por massa). Mesa Gravitacional (separação por densidade).
14 5.6. CLASSIFICAÇÃO Classificadores de Peneiras Cilíndricas: largura e espessura. Separador de Cilindro Alveolado: comprimento TRATAMENTO QUÍMICO Tratadores: mistura de inseticida e fungicida ACONDICIONAMENTO Ensacadeiras automáticas.
15 6. ARMAZENAMENTO 6.1. CONDIÇÕES PARA O ARMAZENAMENTO Teor de água das sementes Umidade relativa do ar Temperatura UR ar (%) + T ( C) < 55,5 armazenamento seguro 6.2. OUTROS FATORES A SEREM CONSIDERADOS Microorganismos e insetos Qualidade inicial das sementes Tratamento químico Embalagens
16 6.3. INSTALAÇÕES PARA O ARMAZENAMENTO Armazéns convencionais e silos. Armazéns com controle da umidade relativa do ar e da temperatura: 35 a 40% de UR e 10 C. 7. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. ( Ed.). Sementes: ciência, tecnologia e produção. Jaboticabal: FUNEP, p. CICERO, S.M.; MARCOS FILHO, J.; SILVA, W.R. Atualização em produção de sementes. Campinas: Fundação Cargill, p.
17 TOLEDO, F.F. Tecnologia de sementes. In: PATERNIA- NI, E.; VIEGAS, G.P. (Ed.). Melhoramento e produção do milho. Campinas: Fundação Cargill, p TOLEDO, F.F.; MARCOS FILHO, J. Manual das sementes: tecnologia da produção. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, p. MUITO OBRIGADO
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27 Dano mecânico com efeito imediato
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30 Mistura mecânica: limpeza de equipamento
31 Máquina de Ventiladores e Peneiras: separação por largura, espessura e massa.
32 Separador de Cilindro Alveolado: classificação pelo comprimento.
33 Separador Pneumático: separação pela massa.
34 Mesa Gravitacional: separação por densidade.
35 Pré-Limpeza: desfolha, peneiração e ventilação.
36 Tratamento químico
37 Acondicionamento: ensacadoras automáticas.
38 Recepção
39 DISTÂNCIA (METROS) BORDADURA DE PROTEÇÃO COM PROGENITOR 200 OU MAIS SEM BORDADURA LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS ISOLAMENTO MÍNIMO EXIGIDO PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES CERTIFICADAS DE MILHO NO ESTADO DE SÃO PAULO (CESM-SP, 1983).
40 EFEITOS DA ANTECIPAÇÃO DO DESPENDOAMENTO EM PLANTAS DE MILHO SOBRE A ÁREA FOLIAR, PRODUÇÃO E QUALIDADE DE SEMENTES (MENEZES E CICERO, 1994). ANTECIPAÇÃO (dias) FOLHAS RETIRADAS (n o ) PRODUÇÃO (kg/ha) G (%) TF (%) EA (%) 8 8,2a 2.736,2d 99,6ab 97,6a 98,8a 5 6,7b 4.838,3c 97,8b 98,3a 98,6a 3 5,6c 5.400,4bc 100,0a 98,8a 99,3a ENP 1 3,1d 6.480,9ab 99,4ab 99,4a 99,3a RPE 2 0,0e 6.949,8a 99,1ab 97,5a 99,9a 1 ÉPOCA NORMAL DE DESPENDOAMENTO 2 RETIRADA DE PENDÕES EMERSOS
41 Classificação: classificador de peneiras cilíndricas.
42 Armazenamento: armazém convencional.
43 40b Armazenamento: Silos.
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