SINDICATOS: REPRESENTAÇÃO OU SUBSTITUIÇÃO

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1 SINDICATOS: REPRESENTAÇÃO OU SUBSTITUIÇÃO DALDICE SANTANA Desembargadora Federal do TRF3 São Paulo, 23 de maio de 2015

2 2 FUNDAMENTO DAS TUTELAS COLETIVAS Evolução do pensamento humano: - passagem do liberalismo (enfoque nos direitos individuais) para o Estado Democrático de Direito (preocupação pluralística e na construção da ordem justa). Implicações: reconhecimento de interesses não necessariamente atendidos pelo processo judicial tradicional (direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos)

3 3 RECONHECIMENTO DOS INTERESSES COLETIVOS 1. Segunda onda da construção de uma ordem jurídica justa (eficaz) 2. Lei da Ação A Civil Pública P (Lei n /85); 3. Constituição Federal de Código C de Defesa do Consumidor (Lei n /90).

4 4 DIREITOS DIFUSOS Ultrapassam a pessoa do indivíduo, espraiando-se por toda a coletividade sem que se possa dizer que apenas um de seus membros titularize a integralidade do direito em questão, pertencente a todos. São transindividuais e indivisíveis. Ex.: poluição ambiental de uma área; propaganda enganosa. Impossibilidade de reparação de danos individual.

5 5 DIREITOS COLETIVOS São transindividuais e indivisíveis, veis, pertinentes a pessoas ligadas por uma relação jurídica base entre si ou com a parte contrária. ria. Sujeitos indeterminados, mas determináveis.

6 EXEMPLO É a hipótese das sindicatos (relação de pertencimento a uma categoria todos que se inserem naquela categoria, pode ter algum interesse).

7 Direitos Individuais Homogêneos 7 Dizem respeito a pessoas que, embora indeterminadas em um primeiro momento, poderão sê-lo no futuro, estando seus direitos ligados por evento de origem comum Em essência são individuais, mas unidos por homogeneidade fática. Visa evitar a pulverização de ações individuais, substituindo-a por uma única

8 8 Exemplos edição de lei que aumente o IR ou a falta de correção da tabela., conforme a extensão de cada dano individualizado. modificação legislativa ou interpretação equivocada do INSS quanto ao modo de calcular a RMI de determinado benefício previdenciário.

9 EFETIVAÇÃO DA TUTELA No sistema de proteção dos coletivos os institutos jurídicos devem ser vistos sob perspectiva mais ampla do que a do processo tradicional. Interpretação das normas segundo a lógica desse microssistema, sob pena de deixar à deriva a proteção desses direitos coletivos.

10 NATUREZA JURÍDICA DA LEGITIMIDADE Doutrina clássica sobre a legitimidade: a pertinência subjetiva da lide nas pessoas do autor e do réu (LIBMAN). Partes legítimas: aquelas a quem a lei atribui o poder de dirigir-se ao Juízo e aquelas em face de quem o pedido pode ser feito. Regra: são os próprios titulares dos interesses em conflito (legitimação ordinária).

11 LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA RIA Quando a lei atribui a terceiros o direito de se dirigir ao juiz. Art. 6º 6 do Código C de Processo Civil: ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.

12 LEGITIMAÇÃO NAS AÇÕES A COLETIVAS Art. 5º da LACP: I - o Ministério Público; II - a Defensoria Pública; III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

13 LEGITIMAÇÃO NAS AÇÕES A COLETIVAS V - a associação que, concomitantemente: a) esteja constituída háh pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, tico, histórico, turístico e paisagístico. stico.

14 14 ASSOCIAÇÕES Art. 5º, 5 4º, LACP:, LACP: o o requisito da pré- constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.

15 Extensão da legitimação do Ministério Público pelo CDC O CDC ampliou a legitimação do Ministério Público P para atuar, além m dos demais direitos coletivos, na proteção dos direitos individuais homogêneos (art. 81 c/c art. 82). Hipótese não abrangida no art. 129, III, da CF.

16 EXTENSÃO DA LEGITIMIDADE A ENTES DESPERSONALIZADOS O art. 82 do CDC estende a legitimidade às s entidades sem personalidade jurídica; Importante para que órgãos bastante ativos, como o PROCON, adquirissem legitimidade para agir em juízo na tutela desses interesses.

17 LEGITIMAÇÃO CONCORRENTE Qualquer uma das pessoas mencionadas no art. 5º 5 da LACP ou art. 82 do CDC podem atuar na defesa dos interesses coletivos.

18 NATUREZA JURÍDICA DA LEGITIMAÇÃO DAS AÇÕES A COLETIVAS Para a doutrina majoritária, ria, no caso de direitos individuais homogêneos, háh legitimação extraordinária, ria, pois o legitimado postula, em nome próprio, prio, direito alheio. Demais direitos coletivos: parte da doutrina entende ser legitimação autônoma, pois parte diretamente da Constituição.

19 NATUREZA JURÍDICA: POSIÇÃO DO STF Para o Min. Carlos Ayres Brito, a Constituição não se preocupou com as figuras processuais da substituição processual, legitimação ordinária ria ou extraordinária. ria. Diz: A A Constituição não disse que cabia aos sindicatos representar ou substituir seus sindicalizados ou a categoria. A Constituição não usou a palavra espécie, substituição, representação ão,, usou uma palavra gênero, defesa, porque a palavra defesa,, significando tutela, proteção, salvaguarda, tem uma amplitude muito maior; abrange todas as categorias de legitimação processual. (STF, RE /RS).

20 LEGITIMAÇÃO DOS SINDICATOS Condições: (i) constituição háh pelo menos um ano; (ii) previsão, entre seus fins institucionais, da defesa dos direitos e interesses protegidos pelo Código, C dispensada a autorização assemblear.

21 LEGITIMAÇÃO DOS SINDICATOS Admite-se a legitimidade mesmo se a associação só tenha completado um ano depois de iniciado o processo (Resp n /MS (STJ, 3ª Turma; Rel. Nancy Andrighi, DJ 1/8/2005). O 4º do art. 5º da LACP dispensa a pré-constituição quando houver manifesto interesse social evidenciado pela relevância jurídica do bem a ser protegido ou pela característica do dano.

22 LEGITIMAÇÃO DOS SINDICATOS Na hipótese dos sindicatos, espécie de associação privada, dois dispositivos constitucionais versam sobre a questão: (i) art. 5º, 5, XXI, da Constituição, que dispõem que as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, tem legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente ; ; e (ii) art. 8º, 8, III, pelo qual ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas.

23 ENTENDIMENTO DO STF O art. 8º, III, da Constituição estabelece a legitimidade extraordinária dos Sindicatos para defender em juízo os interesses coletivos ou individuais dos integrantes da categoria que representam. Por se tratar de típica hipótese de substituição, é desnecessária qualquer autorização dos substituídos (RE /RS (Rel. para acórdão Joaquim Barbosa; DJ 17/8/2007):

24 24 LEGITIMAÇÃO, PERTINÊNCIA TEMÁTICA TICA E AUTORIZAÇÃO Ações coletivas: legitimidade dada pela Lei ou estatuto. Necessária pertinência temática. Mandado de segurança coletivo: legitimação independe de o direito guardar vínculo com os fins da entidade impetrante. O direito, porém, deve estar compreendido na titularidade dos associados e existir em razão das atividades por eles exercidas (RE /SP, Rel. Carlos Veloso, DJ 20/9/1996). No último caso, não é preciso autorização assemblear, só necessária quando, nas ações coletivas, o interesse a ser tutelado não estiver contemplado no estatuto social.

25 25 MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO Súmula 629 do STF: mula 629 do STF: a a impetração do mandado de segurança a coletivo por entidade de classe, em favor dos associados, independe da autorização destes.

26 INDIVIDUALIZAÇÃO DOS INTERESSES A prova do vínculo do associado com a instituição só é necessária nas fases posteriores ao processo de conhecimento, na liquidação e execução.

27 POSIÇÃO CONCLUSIVA DO STF SOBRE A LEGITIMAÇÃO DOS SINDICATOS 1. a legitimidade dos sindicatos é ampla no processo de conhecimento (posição unânime); 2. na liquidação e execução, não há restrição de os sindicatos atuarem em seu nome (posição por maioria). Assim, quer no processo de conhecimento, quer no de execução, o sindicato possui legitimação extraordinária para a ação.

28 28 JUÍZO COMPETENTE PARA A EXECUÇÃO Art.98, 2º, do CDC: o juízo competente para a liquidação e execução é o que proferiu a sentença condenatória coletiva. Necessidade de interpretação finalística da norma: se o arcabouço implantado pela LACP e pelo CDC visou ampliar o acesso à justiça e assegurar a eficácia do direito, não é possível fundar a interpretação da norma na vontade do legislador; deve-se procurar buscar o espírito da lei mens legis aquilo que traduz sua finalidade.

29 29 POSIÇÃO DO STJ SOBRE O JUÍZO COMPETENTE PARA A EXECUÇÃO A sentença a coletiva pode ser executada em foro diverso daquele no qual tramitou a ação a de conhecimento, como, v.g., no domicílio do interessado (STJ; REsp /PR; sob o regime do art. 543-C, CPC; Rel. Luiz Felipe Salomão; J. 19/10/2011; DJE 12/12/2011).

30 30 FUNDAMENTAÇÃO Não condiz com a finalidade proposta para o sistema de proteção aos direitos coletivos fixar todas as execuções individuais de ações coletivas para defesa de direitos individuais homogêneos, por vezes com milhares de pessoas afetados, em um único juízo o da prolação da sentença se desse modo, inviabiliza-se o trabalho desse foro, com manifesto prejuízo à administração da justiça.

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