Sistema Rh e suas complexidades. Dra Lilian Castilho

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistema Rh e suas complexidades. Dra Lilian Castilho"

Transcrição

1 Sistema Rh e suas complexidades Dra Lilian Castilho

2 Sistema Rh Sistema complexo 49 antígenos muitos fenótipos no mínimo 200 alelos um fenótipo pode gerar vários genótipos Principais antígenos D; C/c; E/e 8 haplótipos: Dce(R 1 ),Ce(r ), DcE(R 2 ), ce(r ), Dce(R 0 ), ce(r), DCE(R Z ), CE(r y )

3 Sistema Rh:Terminologia Rh não Rhesus Sistema ISBT: 004 Símbolo ISBT: RH Fenótipo: D+C+E-c+e+ RH:1,2-3,4,5 Dce/ce ou Dce/dce=R 1 r Provável genótipo: DCE/ce, RH * 1,2,5/RH*4,5 our 1 r

4 Expressão das proteínas RhD e RhCE RHD RHCE RHAG Genes mrnas (A) n (A) n (A) n C/c 103 E/e 226 Y Proteínas

5 RHD e RHCE RHD RHCE Rh box Rh box SMP1 69Kb, 10 exons Proteína transmembrana 30-32kDa 95% identidade (nt e aa) 49 ags definidos sorológicamente RHD flanqueado por 2 caixas Rhesus SMP= Simple Membrane Protein WAGNER e FLEGEL, 2000

6 Genes Rh: D-positivo/D-negativo RHD RHCE D+ (D/D) D+ (D/d) D- (d/d)

7 Rh: Genes, Proteínas nas, Antígenos P N U D D SMP1 ce, Ce, ce, CE Rh-positivo X Deletado X D SMP1 ce, Ce, ce, CE Rh-negativo RhD RhCE N H COOH N H COOH 2 2

8 Bases moleculares das variantes RH Mutações missenses com troca de um único aminoácido ou mutações dispersas Rearranjos gênicos com produção de genes híbridos Proximidade dos genes RHD e RHCE e orientações opostas no cromossomo podem aumentar a chance de trocas genéticas Teoria: formação de hair pin

9 Produção de genes RH híbridos RHD SMP1 RHCE RHD-CE(4-7)-D RHCE Wagner & Flegel, 2000

10 Mosaic nature of the Rh 0 factor of human blood Em 1948 foi relatado que durante a rotina pré-natal da primeira gestação, uma gestante foi tipada como RhD-negativo e seu soro analisado não demonstrou presença de anticorpos Durante a rotina pré-natal da segunda gestação e das gestações subsequentes, a gestante foi tipada como Rhpositivo. Assim, o relato de 1948 foi considerado um erro devido a pobre qualidade dos anti-soros de tipagem Rh daquele tempo. Wiener e colbs. Experimental Medicine and Surgery, 1957;15:75-81

11 Porque a tipagem RhD é algumas vezes problemática? Grande número de variáveis nos testes sorológicos 1. Múltiplos Métodos Tubo, Microplaca, Gel Alguns realizam teste da AGH para D fraco, outros não Rotina de doadores- Automação 2. Variedade de Reagentes Contém diferentes clones Podem reagir diferentemente com D fraco e D parcial Maioria reatividades com DIV, DVa, e DVI Discrepâncias na tipagem Rh 3. Variabilidade na expressão da proteína RhD ( ~120 diferentes genes = variações) Ocorrem por alterações na sequência do gene RHD D fraco - 53 mutações diferentes D Parcial ~ 50 D el ~ 8 outras ~ 18

12 Variação na expressão do antígeno RhD D Fraco - incidência % - diferenças populacionais - requer teste indireto da AGH para ser detectado (depende do reagente utilizado) - mutações de único polimorfismo (SNP) no gene - efeito na quantidade da proteína, mas não nos epítopos de D geralmente não desenvolvem anti-d

13 Variação na expressão do antígeno RhD D el - expressão muito fraca do antígeno RhD : sempre fenotipado como D negativo - detectado por eluição - mutações de único polimorfismo (SNP) no gene - mutações em sítios de splice - impedem a integração com a membrana expressão - DEL RHD(K409K) encontrado nos raros Asiáticos D negativos e são C+ (28% dos Japoneses D-neg)

14 Variação na expressão do antígeno RhD D Parcial - tipagem D-positivo - SNPs- extracelular - OU muitos genes híbridos- regiões do gene RHD substituídas por RHCE - novos antígenos e epítopos D alterados podem desenvolver anti-d

15 Epítopos de D expressos na proteína Rhce D HAR, Crawford RHD GENE RHD AUSENTE RHCE W16C Q233E L245V Crawford Africanos GENE RHD AUSENTE exon D R o HAR D HAR Caucasianos Amino ácido(s) D-especifico(s) na proteína Rhce causam reatividade com alguns anti-d monoclonais Principais causas de discrepâncias na tipagem RhD

16 Diferenças na reatividade de hemácias D Har e Crawford+ com alguns reagentes anti-d REAGENTE Monoclonal IgM IgG D Har Crawford Gammaclone GAMA401 F8D8 monoclonal POS POS Immucor Series 4 MS201 MS26 monoclonal POS NEG Immucor Series 5 Th28 MS26 monoclonal POS NEG Ortho BioClone MAD2 Policlonal-humano NEG NEG Diamed Gel MS201 MS26 monoclonal POS NEG Hemácias D Har e Crawford+ são não-reativas com anti-d policlonal Discrepâncias na tipagem RhD ocorrem mais com os reagentes monoclonais

17 Quimeras D + /D - em indivíduos ccee Counts % D neg + 5% D pos Counts Counts BMC Genet 2(2001)10 Fenotipados como D neg, genotipagem indicada Imungenicidade estabelecida Todos os pacientes D neg que receberam quimeras D + /D - desenvolveram anti-d

18 Tipagem RhD Em doadores de sangue: Objetivo: rotular as hemácias que apresentam o antígeno RhD como RhD-positivo Problemas: D Fraco - alguns não são identificados mesmo com o teste da AGH D el - todos são tipados como RhD negativo Estes fenótipos podem estimular a produção de anti-d em pacientes RhD-negativo Importante: todos os D el e a maioria dos D fracos são herdados com C+ ou E+, portanto podem ser removidos do pool de doadores RhD-negativo realizando-se a fenotipagem dos antígenos C e E.

19 Tipagem RhD Em pacientes e gestantes: Objetivo: detectar todos que apresentam risco de desenvolver anti-d Maioria dos D fracos- não apresentam risco de desenvolver anti-d (raras exceções) D parcial risco de desenvolver anti-d, mas os fenotipados como D positivo não são detectados - mulheres em idade fértil e gestantes devem ser consideradas RhD-negativo para fins transfusionais e profilaxia Rh Problemas: Testes sorológicos não distinguem D fraco de D parcial Mutações de D fraco também podem alterar epítopos

20 Casos enviados ao nosso laboratório (2006) RHD Discrepâncias D fraco tipo 2 D fraco tipo 1 D fraco tipo 4 D el (M295I) DAU-2 D+ com anti-d DAR DIIIa DIVa type 1 DIVb DVI DHMi Número

21 Aloimunização anti-d por doadores classificados como D neg. D fraco tipo 2 1 imunização Transfusion, 2000 D fraco tipo 1 1 imunização Vox Sang, 2004 D fraco tipo 26 1 imunização na gestação Transfusion, 2005 Fenótipo DEL RHD(IVS5-38del4) 1 imunização Transfusion, 2005 RHD (K409K) Tipo DEL mais prevalente 1 imunização secundária Transfusion, 2005 Editorial na Transfusion 45(2005)466

22 Tipos de D fraco entre receptores de sangue com anti-d 31 observações desde 1998 D fraco: auto anti-d n=24 D fraco tipo 4.0: auto anti-d n=3, baixo título D fraco: alo anti-d n=4 D fraco tipos 4.2, 11 e 15 * * * * Blood 95(2000)2699

23 Recomendação para a tipagem RhD Pacientes e gestantes 2 anticorpos monoclonais IgM que nao detectam DVI Doadores Anticorpo policlonal ou monoclonal IgG DVI+ ou blend (IgM+IgG) teste da AGH em gel

24 Reagentes anti-d na detecção de D fraco e D parcial (Policlonais: tubo/gel) Amostras Tipos de D fraco e D parcial Graus de aglutinação Densidades antigênicas Anti-D/AGH (tubo) Anti-D/AGH (gel) 9 DF DF DF DF DAR 0 (+) DHMi DVI DF1/DHMi (+) DF4/DAR (+)

25 Reagentes anti-d na detecção de D fraco e D parcial (Monoclonais: tubo/gel) Amostras D Fraco/ D parcial Clones de Anti-D IgM Clones de Anti-D IgG/AGH Densidades antigênicas DF DF DF DF DAR DHMi DVI DAU Clones IgM: MS201, P3X61, HM10, BS232, LDM3, MIMA 36 Clones IgG:ESD1, HM16, P3X35, P3X290, MS26, 175-2

26 D parcial Anticorpos monoclonais IgM que nao detectam DVI DII, DIII, DVI, DVa Anticorpos monoclonais IgG que detectam DVI DVI, DFR, DBT, R HAR o Identificação em gel Painel com 6 soros monoclonais (DII, DIII, DIVa, DIVb, DV, DVII, DFR, DBT, R 0 HAR ) Painel com 12 soros monoclonais (DII, DIII, DIVa, DIVb, DV, DVII, DFR, DBT, R 0 HAR, DAR, DCS, DOL)

27 Implicações Clínicas Transfusão de sangue RhD+ em pacientes que apresentam os tipos de D fraco mais frequentes (DF1-DF4) DF4) possibilta um melhor aproveitamento dos estoques de sangue RhD- negativo Gestantes com os tipos de D fraco mais frequentes não n necessitam de IgRh (melhor utilização o da profilaxia Rh, menor custo) Detecção o da maioria dos D fracos e D parciais em doadores de sangue aumentam a segurança a transfusional e reduzem os risco de aloimunização

28 Bases moleculares dos fenótipos RhD-negativo Deleção do gene RHD: mais comum em populações Européias Gene RHD intacto mas não expresso: comum em populações Orientais Genes híbridos Mutações que geram stop codon prematuro Inserções e deleções que levam a alterção no quadro de leitura Mutações em sítios de splice

29 RhD-negativo Maioria dos Ingleses, 18% Africanos, 63% Japoneses, 80% Brasileiros RHD RHCE 67% Africanos, 11% Brasileiros Rh box SMP Rh box Rh box SMP RHDψ 15% Africanos, 3% Brasileiros, 2% Japoneses (C)ce s

30 RHD em D neg 400 doadores de sangue brasileiros RHD- RHD+ RHD deletado D Fraco =4 (%) D Parcial=6 (%) DEL dce s RHDψ DF1 DF2 DF5 DAR DHMi DVI RHD(IVS3 +1(G>A)

31 Variantes RHCE Problemas na fenotipagem do antígeno C Em Africanos, Hispânicos, e grupos étnicos mistos com um gene híbrido D-CE-D específico 15 % RHD D/Ce/D híbrido: D-negativo C-positivo W16C RHCE L245V Variante ce ce s Fenótipo C positivo; desenvolve anti-c Gene híbrido D-CE-D associado a variante e; desenvolve anti-e Este haplótipo RH é frequente em pacientes falciformes aproximadamente 22% Africanos

32 Variantes RHCE Problemas na fenotipagem do antígeno e Em Africanos, Hispânicos, e grupos étnicos mistos W16C W16C W16C W16C W16C L245V V223F G336C M238V R263G M267K M238V L245V R263G M267K I306V M238V A273V L378V ce convencional Muitos genes diferentes, todos com expressão alterada do antígeno e ce s cemo ceek cear cebi Fenótipo e-positivo Desenvolvem anti-e e/ou anti-ce Frequentes em pacientes falciformes

33 Reações de monoclonais anti-e com variantes e Variante MS16 MS21 MS69 MS70 Variante MS16 MS21 MS63 MS69 MS70 hr s (cemo) hr s (cear) hr B (ceek) (+) (+) (+) hr B (ces) Cys16 (ce) (+) 0 nt R N (+) 0 0 (+) 0

34 VariantesRHCE Fenotipagem E+ com anti-e Categoria Categoria Mecanismo EI Met167Lys (E w+ ) EII EIII EIV RHCE(1)-RHD(2,3)-RHCE(4-10) Gln333Glu e Met238Val em ce Arg201Tyr em ce

35 Casos enviados ao nosso laboratório VariantesRHCE RHCE Discrepâncias e cemo hr s- ce s Cys16 Discrepâncias C (C)ce s hr B- Discrepâncias E E cat I Número

36 Aplicações clínicas Genotipagem RH Pacientes com fenótipos D fraco D fracos mais frequentes devem ser transfundidos com hemácias RhD pos (3 a 6% das unidades RhDneg são preservadas) Gestantes Diagnóstico pré natal (genotipagem RHD fetal) IgRh na gestação (D fraco tipos raros e D parcial) Doadores de sangue Triagem para DEL, D fraco e D + /D - quimeras entre doadores sorológicamente D neg (prevenção da aloimunização)

37 Aplicações clínicas Genotipagem RH Anti D e planejamento familiar Genótipo paterno para zigozidade RHD, se mãe possue anti D (indicação da genotipagem RHD fetal) Variantes RHCE em pacientes e doadores Alterações na expressão de C, e, E Alo anti-c, -e, E na presença dos respectivos ags Ausência de um ag de alta frequência (prevenção da aloimunização e RTH)

38 CASO CLINICO Paciente masculino descendente de Africanos 64 anos Portador de anemia falciforme, politransfundido Solicitado 2 unidades de sangue PAI positiva/autocontrole negativo Anticorpos identificados no soro: anti-jk b Fenotipagem: R 1 R 2, K-, Fy(a-b-),Jk(a+b ),Jk(a+b-) Provas de compatibilidade: incompatíveis com hemácias R 1 R, Jk(b-) 2

39 CASO CLINICO Identificado anti-d, -C (auto, alo??) Paciente D+, C+ Encaminhado para genotipagem Genótipo do paciente: RH*D, RH*cc, RH*Ee, KEL*2/KEL*2, FY*B/FY*B GATA mutado, JK*A/JK*A Genotipagem complementar

40 GENOTIPAGEM COMPLEMENTAR I4 C c Ex7 VS- VS+ (C)ce s (r s) RHD-CE-D RH*D, RH*cc

41 GENOTIPAGEM COMPLEMENTAR pb pb 425 pb 294 pb 131 pb D IIIa

42 GENOTIPAGEM COMPLEMENTAR r s L245V G336C L245V G336C V-VS+ D IIIa 455A>C 602C>G 667T>G

43 CONCLUSÃO Genotipagem do paciente: RH*D-CE CE-D s, RH*DIIIa Fenotipagem do paciente: B, D+C+E+c+e+, VS+ (R r s 2 ), D parcial categoria IIIa Paciente aloimunizado com anti-c, anti-d, anti-jk anti-hr B? Sangue selecionado para a transfusão: r r, Jk(b-) Jk b,

44 Mosaic nature of the Rh 0 factor of human blood Com a publicação de inúmeros relatos descrevendo novas especificidades de anticorpos Rh-Hr, a sorologia e nomenclatura destes tipos sanguíneos estão se tornando cada vez mais complexas. O número de fatores sanguíneos caracterizando cada aglutinógeno Rh-Hr parece estar limitado principalmente pelo custo e ingenuidade na procura e identificação de novos anticorpos (Wiener, 1957) Wiener e colbs. Experimental Medicine and Surgery, 1957;15:75-81

45 Perspectivas futuras Futuro Genotipagem em larga escala, ex.chips RHD, RHCE incluindo variantes Limitações Muitas regiões do gene devem ser analisadas Necessário estudos populacionais principalmente em populações miscigenadas Algorítimo complexo para interpretação

46 Perspectivas futuras Fenótipo Genótipo + aglutinação DNA

Reagentes anti-d na detecção dos D fraco e D parcial

Reagentes anti-d na detecção dos D fraco e D parcial Reagentes anti-d na detecção dos antígenos D fraco e D parcial Implicações para doadores, pacientes e gestantes Lilian Castilho, PhD Porque a tipagem RhD é algumas vezes problemática? Grande número de

Leia mais

Genética Molecular do Sistema Rh: Aplicações Clínicas. Dra Lilian Castilho

Genética Molecular do Sistema Rh: Aplicações Clínicas. Dra Lilian Castilho Genética Molecular do Sistema Rh: Aplicações Clínicas Dra Lilian Castilho Locus RH P N SMP1 RH Ancestral Evento de duplicação RHD D SMP1 RHCE P N U RhD-positivo Caixa Rhesus SMP1 RHCE P N RhD-negativo

Leia mais

16/8/2007 ??? Antes de 1939: Dois relatos importantes para a descoberta do. Sistema Rh. Segundo sistema em importância transfusional

16/8/2007 ??? Antes de 1939: Dois relatos importantes para a descoberta do. Sistema Rh. Segundo sistema em importância transfusional Sistema Rh Histórico Antes de 1939:??? reação transfusional apesar de compatibilidade ABO 1939 - Dois relatos importantes para a descoberta do sistema Rh: Levine e Stetson: reação transfusional de uma

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR Cuidados imunohematológicos prétransfusionais: da teoria aos cenários assistenciais Denise Menezes Brunetta Hematologista e Hemoterapeuta

Leia mais

ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE Aspectos moleculares. Dra. Lilian Castilho

ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE Aspectos moleculares. Dra. Lilian Castilho ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE Aspectos moleculares Dra. Lilian Castilho Os métodos moleculares mudarão a rotina dos laboratórios de Imunohematologia??? HEMAGLUTINAÇÃO Onde estamos falhando? Stainsby et

Leia mais

Estabelecendo o Controle de Qualidade dos Reagentes e Metodologias utilizadas nos Testes Imuno-hematológicos

Estabelecendo o Controle de Qualidade dos Reagentes e Metodologias utilizadas nos Testes Imuno-hematológicos Estabelecendo o Controle de Qualidade dos Reagentes e Metodologias utilizadas nos Testes Imuno-hematológicos REGINA CARDOSO cardosor@ihsl.com.br Medicina Transfusional Garantir a qualidade dos hemocomponentes.

Leia mais

Los mecanismos moleculares responsables de la expresión de los antígenos de los grupos sanguíneos. Lima, 26/02/2016.

Los mecanismos moleculares responsables de la expresión de los antígenos de los grupos sanguíneos. Lima, 26/02/2016. Los mecanismos moleculares responsables de la expresión de los antígenos de los grupos sanguíneos Lima, 26/02/2016 Lilian Castilho Mecanismos moleculares associados à expressão dos Antígenos de grupos

Leia mais

Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (HEMO 2016)

Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (HEMO 2016) Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (HEMO 2016) Programa Educacional: Imuno-hematologia/ Immunohematology Coordenadora: Lílian Maria de Castilho Florianópolis, 10 de Novembro

Leia mais

PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES

PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES WILSON BALEOTTI JR HEMOCENTRO DA FACULDADE DE MEDICINA DA MARÍLIA E-MAIL: baleotti@famema.br ALOIMUNIZAÇÃO Diagnóstico de aloimunização Exposição a antígenos

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE HEMÁCIAS FENOTIPADAS:

UTILIZAÇÃO DE HEMÁCIAS FENOTIPADAS: FENOTIPADAS: VANTAGENS E DESVANTAGENS Mariza Mota HIAE- São Paulo Hemácias fenotipadas Outros antígenos além de ABO e RhD Antígenos mais imunogênicos Antígenos mais comuns Antígenos mais raros Banco de

Leia mais

O grupo ABO só pode ser definido se existir concordância entre os resultados destas duas provas, que devem ser interpretados da seguinte forma:

O grupo ABO só pode ser definido se existir concordância entre os resultados destas duas provas, que devem ser interpretados da seguinte forma: Sistema ABO A classificação do sistema ABO tem como princípio a pesquisa dos antígenos ABO fixados na membrana da hemácia e anticorpos Anti-ABO presentes no soro do paciente. Esta classificação define

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR TESTES IMUNOHEMATOLÓGICOS PRÉ TRANSFUSIONAIS JORNADA INTERIORANA DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA QUIXADÁ HISTÓRIA... Em 1492: escritor italiano

Leia mais

Suely Gonçalves Cordeiro da Silva - Bióloga Laboratório de Sorologia e NAT Serviço de Hemoterapia INCA Hospital do Câncer I Rio de Janeiro

Suely Gonçalves Cordeiro da Silva - Bióloga Laboratório de Sorologia e NAT Serviço de Hemoterapia INCA Hospital do Câncer I Rio de Janeiro NAT Testes de Ácidos Nucléicos Suely Gonçalves Cordeiro da Silva - Bióloga Laboratório de Sorologia e NAT Serviço de Hemoterapia INCA Hospital do Câncer I Rio de Janeiro Épossível diminuir os riscos de

Leia mais

Techno TwinStation. Ana Paula Costa Nunes da Cunha Cozac Hemocentro de Ribeirão o Preto

Techno TwinStation. Ana Paula Costa Nunes da Cunha Cozac Hemocentro de Ribeirão o Preto Ana Paula Costa Nunes da Cunha Cozac Hemocentro de Ribeirão o Preto Techno TwinStation Realizados testes para validação da automação (Techno) para pacientes Total de 299 amostras foram testadas para: Tipagem

Leia mais

HERANÇAS AUTOSSÔMICAS

HERANÇAS AUTOSSÔMICAS 1 HERANÇAS AUTOSSÔMICAS CONCEITOS Célula Diplóide ou 2n = possui o número duplo de cromossomos. Células Haplóide ou n = possui o número impar de cromossomos. Células somáticas = células do corpo. Cromossomos

Leia mais

Desvendando as Legislações

Desvendando as Legislações Desvendando as Legislações (RDC 57/ 2010 e Portaria 1353/2011) Biomédica Ruth Hensel ruthzh@gmail.com RDC nº 57 (16-12-2010): Determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA CENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCACIONAL CAROLINE EUGÊNIO MARTINS

INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA CENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCACIONAL CAROLINE EUGÊNIO MARTINS 0 INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA CENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCACIONAL CAROLINE EUGÊNIO MARTINS ANTÍGENO ERITROCITÁRIO RHD: IMPORTÂNCIA DA IDENTIFICAÇÃO DAS FORMAS VARIANTES RECIFE 2017 1

Leia mais

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados Briefing hepatites Números gerais da Hepatite casos confirmados Casos acumulados 1999 a 2009 Taxa de incidência/detecção 2009 (nº de casos a cada 100 mil hab.) Óbitos acumulados 1999 a 2009 Coeficiente

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: TESTE DE FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA PROFILÁTICO EM PACIENTES POLITRANSFUNDIDOS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS

Leia mais

Anticorpos. Antígenos. Imunologia SISTEMAS DE GRUPOS SANGUINEOS. Tipos de Anticorpos. Imunohematologia 02/11/2010. Definição:

Anticorpos. Antígenos. Imunologia SISTEMAS DE GRUPOS SANGUINEOS. Tipos de Anticorpos. Imunohematologia 02/11/2010. Definição: Imunologia SISTEMAS DE GRUPOS SANGUINEOS Sistemas ABO / Rh Reação Ag + Ac AgAc Estabilidade da reação antígeno - anticorpo Existência de especificidade Condições físico-químicas apropriadas Potência do

Leia mais

Transmissão das características hereditárias

Transmissão das características hereditárias Transmissão das características hereditárias Conceito de Linha pura Indivíduos que cruzados entre si, originam sempre descendentes iguais entre si e iguais ao progenitor, para o carater considerado. A

Leia mais

DISTROFIAS DISTROFIA MUSCULA R DO TIPO DUCHENNE (DMD)

DISTROFIAS DISTROFIA MUSCULA R DO TIPO DUCHENNE (DMD) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DISTROFIAS As Distrofias Musculares Progressivas (DMPs) englobam um grupo de doenças genéticas, que

Leia mais

PREVALÊNCIA E FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA EM DOADORES DE SANGUE NO HEMOCENTRO REGIONAL DE SANTA MARIA

PREVALÊNCIA E FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA EM DOADORES DE SANGUE NO HEMOCENTRO REGIONAL DE SANTA MARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS PREVALÊNCIA E FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA EM DOADORES DE SANGUE NO HEMOCENTRO REGIONAL

Leia mais

NOÇÕES DE IMUNOHEMATOLOGIA

NOÇÕES DE IMUNOHEMATOLOGIA NOÇÕES DE IMUNOHEMATOLOGIA SISTEMA ABO SISTEMA RH IMUNOHEMATOLOGIA HEMÁCIAS, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS MOLÉCULAS GLICOPROTÉICAS SELF NÃO SELF ANTÍGENOS embrana eritrocitária ria 44% de lipídeos deos: impermebemeabilidade

Leia mais

COLÉGIO DELTA PROFESSOR FLÁUDIO

COLÉGIO DELTA PROFESSOR FLÁUDIO COLÉGIO DELTA PROFESSOR FLÁUDIO Primeira e Segunda Leis de Mendel Conceitos Gerais Gene Cromossomo Cromossomos Homólogos Cromossomos Autossômicos Cromossomos Sexuais Genótipo Fenótipo Gene Genética clássica:

Leia mais

Noções básicas de hereditariedade. Isabel Dias CEI

Noções básicas de hereditariedade. Isabel Dias CEI Noções básicas de hereditariedade Os seres humanos apresentam características que os distinguem dos seres vivos de outras espécies mas também apresentam características que os distinguem dos outros indivíduos

Leia mais

Avaliação de reagentes anti-d na detecção dos antígenos D fraco e D parcial

Avaliação de reagentes anti-d na detecção dos antígenos D fraco e D parcial Barros C et al Rev. bras. hematol. hemoter. 2006;28(4):269-274 Artigo / Article Avaliação de reagentes anti-d na detecção dos antígenos D fraco e D parcial Evaluation of anti-d reagents in the detection

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (CIPHARMA) IMUNO-HEMATOLOGIA. Doutoranda Débora Faria Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (CIPHARMA) IMUNO-HEMATOLOGIA. Doutoranda Débora Faria Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (CIPHARMA) IMUNO-HEMATOLOGIA Doutoranda Débora Faria Silva Prof. Drª Simone Aparecida Rezende Maio/ 2016 Produtos

Leia mais

ANEMIAS HEMOLÍTICAS AUTO-IMUNES

ANEMIAS HEMOLÍTICAS AUTO-IMUNES ANEMIAS HEMOLÍTICAS AUTO-IMUNES ASPECTOS SOROLÓGICOS Maria do Carmo Valgueiro Costa de Oliveira FUNDAÇÃO HEMOPE Resultado da produção de anticorpos contra constituintes do próprio organismo. - Quente -

Leia mais

determinação do Rh fetal

determinação do Rh fetal Aplicações da genotipagem para determinação do Rh fetal Dr. José Eduardo Levi HISTÓRICO EXISTEM CÉLULAS C FETAIS CIRCULANTES NO SANGUE MATERNO EM TODAS AS FASES DA GRAVIDEZ (taxas de 1:5.000/500.000) TIPOS

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR INDICAÇÕES PARA TRANSFUSÃO DE PLASMA FRESCO CONGELADO E CRIOPRECIPITADO Apoliano Albuquerque PLASMA FRESCO CONGELADO - PFC Consiste na

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARISA SILVA MONTEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARISA SILVA MONTEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARISA SILVA MONTEIRO ABORDAGEM E CONTEXTUALIZAÇÃO DOS TIPOS SANGUÍNEOS DENTRO DO ENSINO DE GENÉTICA NOS LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO APUCARANA 2015 MARISA SILVA MONTEIRO

Leia mais

1) Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência de polinização cruzada, foi

1) Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência de polinização cruzada, foi Lista de Exercícios de Genética Nome: no. º ano EM Profa. Deborah Del Grossi L. Prado Parte I: 1ª Lei de Mendel 1) Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência de polinização

Leia mais

HEMOCENTRO DE RIBEIRÃO PRETO CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO DE REAGENTES VISÃO DO CLIENTE

HEMOCENTRO DE RIBEIRÃO PRETO CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO DE REAGENTES VISÃO DO CLIENTE HEMOCENTRO DE RIBEIRÃO PRETO CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO DE REAGENTES VISÃO DO CLIENTE Rodrigo Spessotto Morais Toledo Qual a importância do controle da qualidade dos reagentes imunohematológicos? O

Leia mais

HEMOCENTRO RP TÉCNICA FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA. 1. OBJETIVO Determinar os antígenos e fenótipos eritrocitários em doadores de sangue e pacientes.

HEMOCENTRO RP TÉCNICA FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA. 1. OBJETIVO Determinar os antígenos e fenótipos eritrocitários em doadores de sangue e pacientes. P. 1/6 1. OBJETIVO Determinar os antígenos e fenótipos eritrocitários em doadores de sangue e pacientes. 2. AMOSTRA Sangue total com anticoagulante EDTA. 3. REAGENTES Antisoros específicos para a fenotipagem

Leia mais

2ª Ficha de Trabalho para Avaliação de Biologia GRUPO I

2ª Ficha de Trabalho para Avaliação de Biologia GRUPO I 2ª Ficha de Trabalho para Avaliação de Biologia Em cada um dos exercícios que se segue, consoante a situação, assinale com um círculo a opção que considerar correcta ou preencha o espaço destinado com

Leia mais

Frequency of Rh and Kell system in blood donors of blood center in Santa Maria RS

Frequency of Rh and Kell system in blood donors of blood center in Santa Maria RS Frequência do sistema Rh e Kell nos doadores do hemocentro de Santa Maria RS Adriana Najai Bortolotto*, Márcia M. Mikalauscas**, Anelise L. Murari***, Samara Rubin****, José Edson Paz da Silva***** RESUMO:

Leia mais

Eritrócitos: Morfologia e função

Eritrócitos: Morfologia e função Eritrócitos: Morfologia e função Eritrócitos ou Hemácias ou Glóbulo Vermelho Número de células Tamanho varia nos mamíferos Nos seres humanos Número médio é aproximadamente 5.000.000/ul ou 5.10 6 /ul O

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM IMUNOLOGIA BÁSICA E APLICADA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM IMUNOLOGIA BÁSICA E APLICADA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM IMUNOLOGIA BÁSICA E APLICADA ESTUDO DAS VARIANTES RHD EM PACIENTES PORTADORES DA DOENÇA FALCIFORME DO ESTADO

Leia mais

É utilizada há vários séculos e baseia-se na selecção artificial para obter variedades de plantas com características vantajosas.

É utilizada há vários séculos e baseia-se na selecção artificial para obter variedades de plantas com características vantajosas. Reprodução selectiva tradicional É utilizada há vários séculos e baseia-se na selecção artificial para obter variedades de plantas com características vantajosas. Em cada geração, são promovidos os cruzamentos

Leia mais

IMUNOGENÉTICA. Sistemas Sangüíneos Eritrocitários

IMUNOGENÉTICA. Sistemas Sangüíneos Eritrocitários IMUNOGENÉTICA Sistemas Sangüíneos Eritrocitários CONCEITOS GERAIS Antígenos (Ag): substância (geralmente proteína) capaz de induzir resposta imune específica Pode ser expresso geneticamente na superfície

Leia mais

Sistema Circulatório: O Sangue

Sistema Circulatório: O Sangue Sistema Circulatório: O Sangue A composição do sangue Embora o sangue tenha uma aparência homogênea, se observado ao microscópio, logo se notará sua composição heterogênea. Isto significa que o sangue

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL P. 1/7 1. OBJETIVO Realizar a investigação imunohematológica em gestantes com risco de Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) e Testes Pré-transfusionais para transfusão em pacientes com até 4 meses de vida,

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS ÁCIDOS NUCLEICOS

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS ÁCIDOS NUCLEICOS COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS ÁCIDOS NUCLEICOS Unidade básica dos Ácidos Nucleicos Existem apenas 4 bases em cada um dos ácidos nucleicos DNA DNA e RNA RNA Ácido fosfórico Ácido fosfórico Pentose Desoxirribose

Leia mais

FENOTIPAGENS ABO e RhD

FENOTIPAGENS ABO e RhD FENOTIPAGENS ABO e RhD DISCREPÂNCIAS Maria do Carmo Valgueiro Costa de Oliveira FUNDAÇÃO HEMOPE Substância precursora GLc GAL GLcNAc GAL Gene H 2α-L-fucosil-transferase Fuc Antígeno H GLc GAL GLcNAc GAL

Leia mais

Assistência pré-natal Baixo risco. Rotina Laboratorial. < 32 semanas Mensal 32 a 36 semanas Quinzenal

Assistência pré-natal Baixo risco. Rotina Laboratorial. < 32 semanas Mensal 32 a 36 semanas Quinzenal Assistência pré-natal Baixo risco Rotina Laboratorial Calendário de consultas: < 32 semanas Mensal 32 a 36 semanas Quinzenal 36 semanas Semanal Exames complementares 1 a consulta (sempre aceitar exames

Leia mais

Relato de Caso A Fraco

Relato de Caso A Fraco Relato de Caso A Fraco Rocha AE (1), Ferreira SM (2), Bertoletti JAJ (3), Giana HE (4), Beltrame N (5) Laboratório Oswaldo Cruz Praça Cândida Maria C. Sawaya Giana, 128, Jd. Nova América São José dos Campos,

Leia mais

TESTES IMUNO-HEMATOLÓGICOS. Clécia M. C. Oliveira Farmacêutica

TESTES IMUNO-HEMATOLÓGICOS. Clécia M. C. Oliveira Farmacêutica TESTES IMUNO-HEMATOLÓGICOS Clécia M. C. Oliveira Farmacêutica 2016 Imuno-Hematologia O que é Imuno-hematologia e qual o seu papel em uma unidade de Hemoterapia? Imuno-hematologia é uma ciência complexa

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR Hemoglobinopatia HEMOCE IGUATU-CE Maio 2016 Doença Falciforme Características Gerais - Doença genética mais comum no Brasil e no mundo;

Leia mais

INUMO-HEMATOLOGIA DOADOR E RECEPTOR VITÓRIA 2014

INUMO-HEMATOLOGIA DOADOR E RECEPTOR VITÓRIA 2014 INUMO-HEMATOLOGIA DOADOR E RECEPTOR VITÓRIA 2014 Imuno-Hematologia Conceito: é o estudo relacionado com imunologia de grupos sanguíneos presentes nas hemácias, e imunologia de plaquetas e leucócitos. É

Leia mais

Aspectos imunológicos na seleção de doadores de aférese

Aspectos imunológicos na seleção de doadores de aférese Aspectos imunológicos na seleção de doadores de aférese Eugênia Maria Amorim Ubiali Médica hematologista e hemoterapeuta Mestre em Ciências Médicas pela Fac. Medicina de Ribeirão Preto-USP Coordenadora

Leia mais

Uso da genotipagem de grupos sanguíneos na elucidação de casos inconclusivos na fenotipagem eritrocitária de pacientes atendidos na Fundação Hemominas

Uso da genotipagem de grupos sanguíneos na elucidação de casos inconclusivos na fenotipagem eritrocitária de pacientes atendidos na Fundação Hemominas REVISTA BRASILEIRA DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA Artigo / Article Uso da genotipagem de grupos sanguíneos na elucidação de casos inconclusivos na fenotipagem eritrocitária de pacientes atendidos na Fundação

Leia mais

Fundamentos de GENÉTICA BACTERIANA

Fundamentos de GENÉTICA BACTERIANA Fundamentos de GENÉTICA BACTERIANA Prof. Dr. Cláudio Galuppo Diniz As bactérias possuem material genético, o qual é transmitido aos descendentes no momento da divisão celular. Este material genético não

Leia mais

Janine Schincariol Sabino

Janine Schincariol Sabino UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU HOSPITAL DAS CLÍNICAS DIVISÃO HEMOCENTRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO BIOTECNOLOGIA MÉDICA

Leia mais

Experiência na utilização do Techno Twin Station. Rodrigo Spessotto Morais Toledo Março 2007

Experiência na utilização do Techno Twin Station. Rodrigo Spessotto Morais Toledo Março 2007 Experiência na utilização do Techno Twin Station Rodrigo Spessotto Morais Toledo Março 2007 Techno Twin Station Techno Twin Station Techno Twin Station Techno Twin Station Equipamento automatizado para

Leia mais

Capacitação para a realização do teste rápido Alere para diagnóstico sorológico da leishmaniose visceral canina (LVC)

Capacitação para a realização do teste rápido Alere para diagnóstico sorológico da leishmaniose visceral canina (LVC) Capacitação para a realização do teste rápido Alere para diagnóstico sorológico da leishmaniose visceral canina (LVC) Leishmaniose Visceral Epidemiologia Cerca de 400 mil novos casos por ano no mundo.

Leia mais

BIOLOGIA. Em relação aos cromossomos sexuais X e Y, são feitas as seguintes afirmações:

BIOLOGIA. Em relação aos cromossomos sexuais X e Y, são feitas as seguintes afirmações: BIOLOGIA Em relação aos cromossomos sexuais X e Y, são feitas as seguintes afirmações: I quando pareados, são exemplos de cromossomos homólogos; II características como a hemofilia, por exemplo, fazem

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo MERCÚRIO URINA ALTERAÇÕES NO EXAME... 2 MERCÚRIO ALTERAÇÃO NO EXAME... 3 IGE ESPECÍFICO PARA VENENO DE ABELHA (I1) ALTERAÇÃO DA MARCAÇÃO... 4 VITAMINA

Leia mais

Fundamentos da Genética

Fundamentos da Genética Estudante: Educadora: Daiana Araújo 8º Ano/Turma: Data / /2016 C.Curricular: Ciências Naturais Fundamentos da Genética Hereditariedade é a transferência de informações sobre as características próprias

Leia mais

Teoria da Seleção natural. Victor Martin Quintana Flores

Teoria da Seleção natural. Victor Martin Quintana Flores Teoria da Seleção natural Victor Martin Quintana Flores Supondo a seguinte população de 8 indivíduos duos Aa AA aa aa AA Aa AA Aa Freqüência de AA = 3/8 = 0,375 Freqüência de Aa = 3/8 = 0,375 Freqüência

Leia mais

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas Pergunta: Quais são as principais indicações do teste ergométrico? Resposta: Há décadas o ECG de esforço vem sendo o principal instrumento no diagnóstico da doença cardíaca isquêmica estável e sua indicação

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA P. 1/5 1. OBJETIVO Realizar fenotipagem eritrocitária de Doadores e Receptores. *1 1.1- Doadores: 1.1.1 - Banco de doadores fenotipados. 1.1.2 - Encontrar fenótipo compatível com o anticorpo identificado

Leia mais

Regina Aparecida Cardoso

Regina Aparecida Cardoso UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU Programa de Pós Graduação Mestrado Profissional Pesquisa e Desenvolvimento: Biotecnologia Médica ANTICORPOS

Leia mais

TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS

TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS P. 1/17 1. OBJETIVO Estabelecer uma rotina que assegure a realização correta dos testes Pré-transfusionais. 2. APLICAÇÃO O propósito dos testes Pré-transfusionais é selecionar componentes sanguíneos que

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS EXTRA GENÉTICA 3º A/B PROFª CLAUDIA LOBO

LISTA DE EXERCÍCIOS EXTRA GENÉTICA 3º A/B PROFª CLAUDIA LOBO LISTA DE EXERCÍCIOS EXTRA GENÉTICA 3º A/B PROFª CLAUDIA LOBO 1. (Unesp) Observe as cenas do filme A perigosa ideia de Charles Darwin. Neste trecho do filme, Darwin, desolado com a doença de sua filha Annie,

Leia mais

Clonagem Molecular Patricia H. Stoco Edmundo C. Grisard

Clonagem Molecular Patricia H. Stoco Edmundo C. Grisard Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Biológicas Programa de Pós Graduação em Biotecnologia e Biociências Clonagem Molecular Patricia H. Stoco Edmundo C. Grisard Desenvolvimento da

Leia mais

Sistema do Grupo Sanguíneo ABO

Sistema do Grupo Sanguíneo ABO Sistema do Grupo Sanguíneo ABO Características Únicas do Sistema do Grupo Sanguíneo ABO A prova ABO é o teste de laboratório mais importante realizado em potenciais receptores de transfusão e doadores

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL P. 1/6 1. OBJETIVO Receber amostras de sangue dos pacientes da Mater para realização de exames Imunohematológicos. Registrar as amostras no SBS. Emitir os resultados imunohematológicos. Enviar os resultados

Leia mais

Diagnóstico Virológico

Diagnóstico Virológico Diagnóstico Virológico Auxílio no diagnóstico clínico: determinação do agente causal em casos de diarréia, infecções respiratórias, etc. Vigilância epidemiológica: febre amarela diagnóstico clínico de

Leia mais

Genotipagem RHD fetal no plasma materno como ferramenta não invasiva na predição do risco da doença hemolítica perinatal em gestantes RhD negativo

Genotipagem RHD fetal no plasma materno como ferramenta não invasiva na predição do risco da doença hemolítica perinatal em gestantes RhD negativo Dissertação de Mestrado Programa de Pós Graduação em Genética Universidade Federal de Minas Gerais Genotipagem RHD fetal no plasma materno como ferramenta não invasiva na predição do risco da doença hemolítica

Leia mais

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva Introdução à Volumetria Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução que contém um soluto

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo ESTUDO MOLECULAR DO GENE MSH6 ALTERAÇÃO DE LAYOUT... 2 AMINOÁCIDOS ALTERAÇÕES NO EXAME... 5 INTOLERÂNCIA ALIMENTAR,ESTUDO NOVO EXAME... 7 1 ASSUNTO: ESTUDO

Leia mais

3ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano)

3ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano) 3ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano) Ano Lectivo: 2008/2009 Nome: Nº Turma: CT Curso: CH-CT Data: 22/1/2009 Docente: Catarina Reis NOTA: Todas as Respostas são obrigatoriamente dadas

Leia mais

Sangue Professor: Fernando Stuchi

Sangue Professor: Fernando Stuchi Zoologia e Histologia Animal Sangue Professor: Fernando Stuchi Sangue Em animais invertebrados o líquido circulante no interior do sistema cardiovascular é a hemolinfa. Nos vertebrados esse liquido é o

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS POIH - 024.2 REV.: 05 P.: 01/16 1. OBJETIVO Estabelecer uma rotina que assegure a realização correta dos testes Pré-transfusionais. 2. APLICAÇÃO

Leia mais

Q U E S T Ã O 4 6 I V III VII. Com base nos esquemas e em seus conhecimentos, é correto afirmar, EXCETO:

Q U E S T Ã O 4 6 I V III VII. Com base nos esquemas e em seus conhecimentos, é correto afirmar, EXCETO: 25 Q U E S T Ã O 4 6 A figura a seguir esquematiza a circulação sanguínea humana passando por vários órgãos onde o sangue pode sofrer alterações. Na figura os números indicam alguns vasos sanguíneos. V

Leia mais

Daiane Cobianchi da Costa

Daiane Cobianchi da Costa Daiane Cobianchi da Costa Investigação do polimorfismo de genes de grupos sanguíneos em doadores voluntários de sangue e em pacientes com hemopatias no Estado de Santa Catarina Tese submetida ao Programa

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL MÉTODOS de SELEÇÃO INTRODUÇÃO Objetivos do Melhoramento Animal;

Leia mais

Palavras chave: Freqüência, sistema sangüíneo ABO, fator RH.

Palavras chave: Freqüência, sistema sangüíneo ABO, fator RH. ESTUDO GENÉTICO-POPULACIONAL ENTRE ESTUDANTES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS UFMT, SEGUNDO AS RESPOSTAS DE SUAS HEMÁCIAS AOS ANTI-SOROS ANTI-A, ANTI-B E ANTI-RH Rodrigo Andrade da Silva 1 Simone

Leia mais

TESTE DA ANTIGLOBULINA HUMANA NA ROTINA LABORATORIAL

TESTE DA ANTIGLOBULINA HUMANA NA ROTINA LABORATORIAL VISÃO DOS FAMILIARES EM RELAÇÃO À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COM CÂNCER TESTE DA ANTIGLOBULINA HUMANA NA ROTINA LABORATORIAL HUMAN ANTIGLOBULIN TEST IN LABORATORY ROUTINE Flavia Regina Medeiros

Leia mais

ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANÁLISES LABORATORIAIS SORAIA SILVEIRA BESERRA

ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANÁLISES LABORATORIAIS SORAIA SILVEIRA BESERRA ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANÁLISES LABORATORIAIS SORAIA SILVEIRA BESERRA CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO EM IMUNO-HEMATOLOGIA NO CENTRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 Avaliando a Validade do Diagnóstico e de Testes de triagem Introdução

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DA PRESENÇA DO ANTÍGENO D FRACO NO LABORATÓRIO CLÍNICO E BANCO DE SANGUE

IDENTIFICAÇÃO DA PRESENÇA DO ANTÍGENO D FRACO NO LABORATÓRIO CLÍNICO E BANCO DE SANGUE IDENTIFICAÇÃO DA PRESENÇA DO ANTÍGENO D FRACO NO LABORATÓRIO CLÍNICO E BANCO DE SANGUE Crispina Conceição Santos* RESUMO: No sistema Rh(D) já foram descritos 52 antígenos, mas cinco deles (D, C, c, E,

Leia mais

Prova Escrita de Biologia e Geologia

Prova Escrita de Biologia e Geologia Exame Nacional do Ensino Secundário Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Biologia e Geologia 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 702/2.ª Fase 11 Páginas Duração da Prova: 120 minutos.

Leia mais

Imuno-hematologia Exames de qualificação de doadores de sangue

Imuno-hematologia Exames de qualificação de doadores de sangue MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS Exames de qualificação de doadores de sangue Ana Paula R. Diniz Zanelli

Leia mais

Folhas de Dados de Segurança para Produtos para Bancos de Sangue

Folhas de Dados de Segurança para Produtos para Bancos de Sangue Estimado Cliente: Folhas de Dados de Segurança para Produtos para Bancos de Sangue A Ortho Clinical Diagnostics (OCD) faculta Folhas de Dados de Segurança (FDS) para todos os produtos OCD que contenham

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: ALUNO(a):

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: ALUNO(a): GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 1º ano ALUNO(a): Lista de Exercícios NOTA: No Anhanguera você é + Enem Questão 01) O núcleo é uma das mais importantes estruturas celulares pois, além de

Leia mais

MÉTODOS RÁPIDOS EM MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS

MÉTODOS RÁPIDOS EM MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS MÉTODOS RÁPIDOS EM MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS Adriana dos Reis Tassinari 3M do Brasil Ltda 3M 2009. All Rights Reserved. GRANDES TEMAS DO MOMENTO INOCUIDADE QUALIDADE SAÚDE PUBLICA COMÉRCIO NACIONAL E

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 (NF1) SEQUENCIAMENTO ALTERAÇÃO DE LAYOUT...2 LEISHMANIA PCR QUANTITATIVA - VETERINÁRIO ALTERAÇÃO DE LAYOUT...5 1 ASSUNTO: NEUROFIBROMATOSE

Leia mais

APLICAÇÃO DE MARCADORES MOLECULARES NO MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR

APLICAÇÃO DE MARCADORES MOLECULARES NO MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR APLICAÇÃO DE MARCADORES MOLECULARES NO MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR Luciana A. Carlini-Garcia Eng. Agr., Dr., PqC do Polo Regional Centro Sul/APTA lacgarcia@apta.sp.gov.br Daniel Nunes da Silva

Leia mais

Biologia Genética Difícil [10 Questões]

Biologia Genética Difícil [10 Questões] Biologia Genética Difícil [10 Questões] 01 - (UFF RJ) Numa população em equilíbrio Hardy-Weinberg a freqüência do alelo dominante para um dado locus autossômico e dialélico é 0,6. Portanto, a freqüência

Leia mais

Hepatites Virais no Rio Grande do Sul

Hepatites Virais no Rio Grande do Sul Hepatites Virais no Rio Grande do Sul Observamos na tabela abaixo um importante decréscimo na incidência da hepatite A, o que pode ser justificada pela melhor estrutura de saneamento público do estado,

Leia mais