Estatística e Probabilidade. Aula 5 Cap 03 Probabilidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estatística e Probabilidade. Aula 5 Cap 03 Probabilidade"

Transcrição

1 Estatística e Probabilidade Aula 5 Cap 03 Probabilidade

2 Na aula anterior vimos... Conceito de Probabilidade Experimento Probabilístico Tipos de Probabilidade Espaço amostral Propriedades da Probabilidade Propriedade Condicional Regra da Multiplicação

3 Nesta aula... Regra da Adição Eventos mutuamente exclusivos Princípios de contagem Fim do cap

4 Compare A e B a A ou B O evento composto A e B significa que tanto A quanto B ocorreram no mesmo experimento probabilistico. Para definir P(A e B), usa-se a Regra da Multiplicação. O evento composto A ou B significa que A pode ocorrer sem B, assim como B pode ocorrer sem A, ou ainda tanto A quanto B podem ocorrer. Para definir P(A ou B), usa-se a Regra da Adição. A A e B B A A ou B B

5 Eventos mutuamente exclusivos Dois eventos, A e B, serão mutuamente exclusivos se não puderem ocorrer na mesma tentativa. Exemplo: A = ter menos de 21 anos. B = estar concorrendo ao Senado dos Estados Unidos. A = ter nascido na Filadélfia. B = ter nascido em Houston. A B Exclusão mútua P(A e B) = 0 Se o evento A ocorre, isso exclui o evento B da tentativa.

6 Eventos não mutuamente exclusivos Se dois eventos podem ocorrer na mesma tentativa, eles não são mutuamente exclusivos. Exemplo: A = ter menos de 25 anos. B = ser um engenheiro de alimentos. A = ter nascido em Imperatriz. B = ver Big Bang Theory na TV. Sem exclusão mútua P(A e B) 0 A A e B B

7 Regra da Adição A probabilidade de que um ou outro dos dois eventos ocorram é: P (A ou B) = P(A) + P(B) P(A e B) Ao subtrair P(A e B) você evita uma dupla contagem da probabilidade dos resultados que ocorrem em A e B. Se os dois eventos A e B são mutuamente exclusivos, a regra pode ser simplificada para P (A ou B) = P(A) + P(B) Esta regra simplificada pode ser estendida a um número qualquer de eventos mutuamente exclusivos.

8 Regra da Adição Exemplo: Uma carta é tirada de um baralho. Determine a probabilidade de ser um rei ou ser de naipe vermelho. A = a carta é um rei. B = a carta é vermelha. O fato da carta ser um rei não impede que a carta seja vermelha P(A) = 4/52 e P(B) = 26/52 mas P(A e B) = 2/52 (um rei vermelho) P(A ou B) = 4/ /52 2/52 = 28/52 = 0,538

9 Regra da Adição Exemplo: Uma carta é tirada de um baralho. Determine a probabilidade de a carta ser um rei ou um 10. A = a carta é um rei. B = a carta é um 10. P(A) = 4/52 e P(B) = 4/52 e P(A e B) = 0/52 P(A ou B) = 4/52 + 4/52 0/52 = 8/52 = 0,054 Quando os eventos são mutuamente exclusivos, P(A ou B) = P(A) + P(B)

10 Tabela de contingência Perguntou-se a uma amostra de adultos em três cidades se eles gostavam de um novo suco. Os resultados estão a seguir: Omaha Seattle Miami Total Sim Não Não sabe Total Uma das respostas é selecionada ao acaso. Determine: 1. P(Miami e sim) 2. P(Miami e Seattle) 3. P(Miami ou sim) 4. P(Miami ou Seattle)

11 Tabela de contingência Omaha Seattle Miami Total Sim Não Não sabe Total Solução 1. P(Miami e sim) 2. P(Miami e Seattle) = = = 0,

12 Tabela de contingência Omaha Seattle Miami Total Sim Não Não sabe Total P(Miami ou sim) 4. P(Miami ou Seattle) = = 0, = = 0,

13 Um breve resumo Para eventos complementares P(E') = 1 P(E) Subtraia, de um evento, a probabilidade do outro. Probabilidade de que ambos os eventos ocorram P(A e B) = P(A) P(B A) Multiplique a probabilidade do primeiro evento pela probabilidade condicional de que o segundo evento ocorra, dado que o primeiro já ocorreu. Probabilidade de que pelo menos um dos eventos ocorra P(A ou B) = P(A) + P(B) P(A e B) Some as probabilidades simples; para evitar contagem dupla, não se esqueça de subtrair a probabilidade de que ambos ocorram.

14 Estatística e Probabilidade

15 Princípio Fundamental da Contagem Se um evento pode ocorrer de m maneiras e um segundo evento de n maneiras, o número de maneiras em que os dois eventos podem ocorrer em sequência é m. n Esta Regra pode ser estendida p/ um número qualquer de eventos

16 Princípio Fundamental da Contagem Exemplo (diagrama de árvore): Se uma refeição consiste em duas opções de sopa, três de prato principal e duas de sobremesa, quantas refeições diferentes podem ser compostas? Sopa Principal Sobremesa Início = 12 refeições

17 Princípio Fundamental da Contagem Exemplo (diagrama de árvore): Você está comprando um carro. Usando as informações a seguir fabricante, tamanho e cor- diga de quantas maneiras diferentes podemse selecionar um fabricante, um tamanho e uma cor. Fabricante: Ford, GM, Fiat Tamanho: pequeno, médio Cores: branco (B), vermelho (V), preto (P), verde (Vd)

18 Fatoriais Suponha que você queira colocar n objetos em ordem Há n opções para o primeiro lugar. Restarão n 1 opções para o segundo, depois n 2 opções para o terceiro e assim por diante, até que, no último lugar, não vai mais haver opções. Com base no Princípio Fundamental da Contagem, o número de maneiras em que n objetos podem ser arranjados é: n(n 1)(n 2) 1 Essa expressão chama-se n fatorial e escreve-se n!.

19 Permutações Uma permutação é um arranjo ordenado de objetos. O número de permutações para n objetos é n! n! = n (n 1) (n 2) Permutação de n objetos tomando r a cada vez Suponha que você queira escolher alguns objetos em um grupo e colocá los em ordem. Essa ordenação é chamada de permutação de n objetos tomando r a cada vez. O número de permutações de n objetos, tomando-se r a cada vez (onde r n), é:

20 Permutação de n objetos tomando r a cada vez Exemplo: Você precisa ler cinco livros de uma lista de oito. Em quantas seqüências diferentes você pode fazê-lo? Há permutações de oito livros para se lerem cinco.

21 Permutações distinguíveis Suponha que você queira agora ordenar um grupo de objetos sendo alguns deles iguais, como por exemplo as letras AAAABBC. De quantas maneiras diferentes você pode ordenar esse grupo? Se usarmos a formula anterior, pode-se concluir que existem 7P 7 = 7! Entretanto, como alguns objetos são iguais, nem todas essas ordenações são distinguíveis.

22 Permutações distinguíveis O número de permutações distinguíveis de n objetos, sendo n 1 de um tipo, n 2 de outro tipo e assim por diante, é: n! n! n n!! n! n k Onde n 1 +n 2 +n n k =n! Assim, o número de maneiras que as letras AAAABBC podem ser rearranjadas é 7! = = 105 4! 2! 1! 2

23 Combinações Suponha que voce queira comprar três CDS de uma seleção de cinco. Há dez maneiras de fazer suas seleções: ABC, ABD, ABE ACD, ACE ADE BCD, BCE CDE Em cada seleção, a ordem não importa (o conjunto ABC é o mesmo que BAC). O número de maneiras de escolher r objetos dentre n objetos, não importando a ordem, é chamado de número de combinações de n objetos tomando r a cada vez

24 Combinação de n objetos tomando r a cada vez Uma combinação é uma seleção de r objetos de um grupo de n objetos, sem que tenha importância a ordem. O número de combinações de objetos selecionados em um grupo de n objetos é: n C r = ( n n! r)! r!

25 Combinação de n objetos tomando r a cada vez Exercício: Uma departamento de transporte estadual planeja desenvolver uma nova estrada e recebe 16 propostas para o projeto. O estado planeja contratar 4 das companhias que fizeram ofertas. Quantas combinações diferentes de 4 companhias podem ser selecionadas a partir das 16 que fizeram oferta? Lembre que: Solução: n C r = ( n n! r)! r! C ! 16! ! = = = = 1820 (16 4)!4! (12)!4! 12!4! Podemos obter 1820 combinações diferentes.

26 Combinação de n objetos tomando r a cada vez Exercício: Você precisa ler cinco livros de uma lista de oito. De quantas maneiras você pode escolher os livros se a ordem não importar? Há 56 combinações de 8 objetos tomando-se 5.

27 Princípios da contagem- resumo

28 Estatística e Probabilidade Próxima aula: Início do cap. 4 Distribuições discretas de probabilidade

Estatística aplicada a ensaios clínicos

Estatística aplicada a ensaios clínicos Estatística aplicada a ensaios clínicos RAL - 5838 Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Estatística aplicada a ensaios clínicos aula 5 PROBABILIDADE Objetivo

Leia mais

PRINCÍPIOS DA MULTIPLICAÇÃO, DA ADIÇÃO E DA INCLUSÃO-

PRINCÍPIOS DA MULTIPLICAÇÃO, DA ADIÇÃO E DA INCLUSÃO- Matemática Discreta 2009.10 Exercícios CAP2 pg 1 PRINCÍPIOS DA MULTIPLICAÇÃO, DA ADIÇÃO E DA INCLUSÃO- EXCLUSÃO 1. Quantas sequências com 5 letras podem ser escritas usando as letras A,B,C? 2. Quantos

Leia mais

Matemática Discreta - 08

Matemática Discreta - 08 Universidade Federal do Vale do São Francisco urso de Engenharia da omputação Matemática Discreta - 08 Prof. Jorge avalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav

Leia mais

Aula 02: Probabilidade

Aula 02: Probabilidade ITA - Laboratório rio de Guerra Eletrônica EENEM 2008 Estatística stica e Probabilidade Aula 02: Probabilidade população probabilidade (dedução) inferência estatística stica (indução) amostra Definições

Leia mais

Ficha Prática 5: Cap 3.Princípios Elementares de Contagem

Ficha Prática 5: Cap 3.Princípios Elementares de Contagem Matemática Discreta - 2010/11 Cursos: Engenharia Informática, Informática de Gestão DEPARTAMENTO de MATEMÁTICA ESCOLA SUPERIOR de TECNOLOGIA e de GESTÃO - INSTITUTO POLITÉCNICO de BRAGANÇA Ficha Prática

Leia mais

Caique Tavares. Probabilidade Parte 1

Caique Tavares. Probabilidade Parte 1 Caique Tavares Probabilidade Parte 1 Probabilidade: A teoria das probabilidades é um ramo da Matemática que cria, elabora e pesquisa modelos para estudar experimentos ou fenômenos aleatórios. Principais

Leia mais

PERMUTAÇÃO, ARRANJO E COMBINAÇÃO Monitora Juliana

PERMUTAÇÃO, ARRANJO E COMBINAÇÃO Monitora Juliana PERMUTAÇÃO, ARRANJO E COMBINAÇÃO Monitora Juliana PERMUTAÇÕES SIMPLES Uma permutação de se denominarmos objetos distintos é qualquer agrupamento ordenado desses objetos, de modo que, o número das permutações

Leia mais

Unidade 10 Análise combinatória. Introdução Princípio Fundamental da contagem Fatorial

Unidade 10 Análise combinatória. Introdução Princípio Fundamental da contagem Fatorial Unidade 10 Análise combinatória Introdução Princípio Fundamental da contagem Fatorial Introdução A escolha do presente que você deseja ganhar em seu aniversário, a decisão de uma grande empresa quando

Leia mais

Alguns Apontamentos Sobre Cálculo Combinatório

Alguns Apontamentos Sobre Cálculo Combinatório Alguns Apontamentos Sobre Cálculo Combinatório 1 O objectivo do Cálculo Combinatório é resolver problemas do tipo: quantas matriculas de carro é possível fazer em Portugal ; quantos números de telefone

Leia mais

Probabilidade. Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD

Probabilidade. Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD 1 Seção 3.1 Conceitos básicos de probabilidade 2 ² Experimento de ² Uma ação, ou tentativa, por meio do qual resultados específicos (i.e. contagens, medições

Leia mais

5) Qual a probabilidade de sair um ás de ouros quando retiramos uma carta de um baralho de 52 cartas?

5) Qual a probabilidade de sair um ás de ouros quando retiramos uma carta de um baralho de 52 cartas? TERCEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS DE PROBABILIDADE CURSO: MATEMÁTICA PROF. LUIZ CELONI 1) Dê um espaço amostral para cada experimento abaixo. a) Uma urna contém bolas vermelhas (V), bolas brancas (B) e bolas

Leia mais

PROBABILIDADE: DIAGRAMAS DE ÁRVORES

PROBABILIDADE: DIAGRAMAS DE ÁRVORES PROBABILIDADE: DIAGRAMAS DE ÁRVORES Enunciados dos problemas Ana Maria Lima de Farias Departamento de Estatística (GET/UFF) 1. Na gincana anual do Colégio Universitário, 60% dos alunos presentes são do

Leia mais

1.2. PROBABILIDADE CLÁSSICA 7

1.2. PROBABILIDADE CLÁSSICA 7 1.2. PROBABILIDADE CLÁSSICA 7 1.2.3 Combinações e Permutações Esta seção explicam-se as noções básicas de análise combinatória e se desenvolve o fundo probabilística correspondente. Muitos problemas da

Leia mais

01. Mario, ao chegar a uma cidade com princípios lógicos, viu na placa de Bem Vindo! o ( ) x Px Bx Vx. Mais adiante, em outra placa, havia a

01. Mario, ao chegar a uma cidade com princípios lógicos, viu na placa de Bem Vindo! o ( ) x Px Bx Vx. Mais adiante, em outra placa, havia a PROVA DE RACIOCÍNIO LÓGICO EDIÇÃO JUNHO 2009 01. Mario, ao chegar a uma cidade com princípios lógicos, viu na placa de Bem Vindo! o ( ) seguinte escrito: ( ) x Px Bx Vx. Mais adiante, em outra placa, havia

Leia mais

Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS

Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS Dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos, ou disjuntos, se os mesmos não podem ocorrer simultaneamente. Isto é, a ocorrência de um

Leia mais

Probabilidade é o quociente entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis em um dado experimento.

Probabilidade é o quociente entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis em um dado experimento. Probabilidade é o quociente entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis em um dado experimento. número de casos favoráveis probabilidade número de casos possíveis Nessa definição convém

Leia mais

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Aula 2 Professor Regina Meyer Branski

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Aula 2 Professor Regina Meyer Branski PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Aula 2 Professor Regina Meyer Branski Probabilidade 1. Conceitos básicos de probabilidade 2. Probabilidade condicional 3. Eventos Dependentes e Independentes 4. Regra da Multiplicação

Leia mais

BCC202 - Estrutura de Dados I

BCC202 - Estrutura de Dados I BCC202 - Estrutura de Dados I Aula 14: Ordenação: QuickSort Reinaldo Fortes Universidade Federal de Ouro Preto, UFOP Departamento de Computação, DECOM Website: www.decom.ufop.br/reifortes Email: reifortes@iceb.ufop.br

Leia mais

Conceitos Básicos de Probabilidade

Conceitos Básicos de Probabilidade Conceitos Básicos de Probabilidade Como identificar o espaço amostral de um experimento. Como distinguir as probabilidades Como identificar e usar as propriedades da probabilidade Motivação Uma empresa

Leia mais

Capítulo 3 Probabilidade Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Capítulo 3 Probabilidade Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 3 Probabilidade slide 1 Descrição do capítulo 3.1 Conceitos básicos de probabilidade 3.2 Probabilidade condicional e a regra da multiplicação 3.3 A regra da adição 3.4 Tópicos adicionais sobre

Leia mais

Matemática Ficha de Apoio Modelos de Probabilidade - Introdução

Matemática Ficha de Apoio Modelos de Probabilidade - Introdução Matemática Ficha de Apoio Modelos de Probabilidade - Introdução 12ºano Introdução às probabilidades No final desta unidade, cada aluno deverá ser capaz de: - Identificar acontecimentos com conjuntos e

Leia mais

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Determinantes 1 Permutação e Inversão 2 Determinantes de matriz de

Leia mais

MAE116 - Noções de Estatística

MAE116 - Noções de Estatística MAE116 - Noções de Estatística Grupo A - 1 semestre de 2015 Gabarito da Lista de exercícios 10 - Introdução à Estatística Descritiva - CASA Exercício 1. (2 pontos) Sabe-se que, historicamente, 18% dos

Leia mais

Para cada um dos experimentos abaixo, descreva o espaço amostral e dê o número de seus elementos.

Para cada um dos experimentos abaixo, descreva o espaço amostral e dê o número de seus elementos. 1 Exercício 1 Para cada um dos experimentos abaixo, descreva o espaço amostral e dê o número de seus elementos. (a) Numa linha de produção conta-se o número de peças defeituosas num intervalo de uma hora.

Leia mais

Introdução aos Processos Estocásticos - Independência

Introdução aos Processos Estocásticos - Independência Introdução aos Processos Estocásticos - Independência Eduardo M. A. M. Mendes DELT - UFMG Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Universidade Federal de Minas Gerais emmendes@cpdee.ufmg.br Eduardo

Leia mais

REGRAS PARA CÁLCULO DE PROBABILIDADES

REGRAS PARA CÁLCULO DE PROBABILIDADES REGRAS PARA CÁLCULO DE PROBABILIDADES Prof. Dr. Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 15 de abril de 2019 Londrina 1 / 17 As probabilidades sempre se referem a ocorrência de eventos

Leia mais

METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA

METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA Unidade II METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA E CIÊNCIAS Prof. Me. Guilherme Santinho Jacobik Recursos para o planejamento das aulas Resolução de problemas. Portadores numéricos. Lúdico: Jogos,

Leia mais

Árvores de Decisão Matemática Discreta

Árvores de Decisão Matemática Discreta Bruno Duarte Eduardo Germano Isolino Ferreira Vagner Gon Árvores de Decisão Matemática Discreta 28/04/2011 Serra IFES Definição de Árvores de Decisão: Arvore de Decisão é uma árvore em que seus nós internos

Leia mais

PREPARATÓRIO PROFMAT - UNIRIO PROFESSOR JOÃO CARLOS CATALDO ANÁLISE COMBINATÓRIA

PREPARATÓRIO PROFMAT - UNIRIO PROFESSOR JOÃO CARLOS CATALDO ANÁLISE COMBINATÓRIA PREPARATÓRIO PROFMAT - UNIRIO PROFESSOR JOÃO CARLOS CATALDO ANÁLISE COMBINATÓRIA Questão 1: Entre duas cidades A e B existem três empresas de avião e cinco de ônibus. Uma pessoa precisa fazer a viagem

Leia mais

Chamamos de evento qualquer subconjunto do espaço amostral: A é um evento A Ω.

Chamamos de evento qualquer subconjunto do espaço amostral: A é um evento A Ω. PROBABILIDADE 1.0 Conceitos Gerais No caso em que os possíveis resultados de um experimento aleatório podem ser listados (caso discreto), um modelo probabilístico pode ser entendido como a listagem desses

Leia mais

Processos Estocásticos. Luiz Affonso Guedes

Processos Estocásticos. Luiz Affonso Guedes Processos Estocásticos Luiz Affonso Guedes Sumário Probabilidade Variáveis Aleatórias Funções de Uma Variável Aleatória Funções de Várias Variáveis Aleatórias Momentos e Estatística Condicional Teorema

Leia mais

PUC-Rio Desafio em Matemática 15 de novembro de 2008

PUC-Rio Desafio em Matemática 15 de novembro de 2008 PUC-Rio Desafio em Matemática 5 de novembro de 2008 Nome: Assinatura: Inscrição: Identidade: Questão Valor Nota Revisão.0 2.0 3.0 4.0 5a.0 5b.0 6a.0 6b.0 7 2.0 Nota final 0.0 Instruções Mantenha seu celular

Leia mais

Técnicas Digitais A AULA 08. Prof. João Marcos Meirelles da Silva. Sala 425

Técnicas Digitais A AULA 08. Prof. João Marcos Meirelles da Silva. Sala 425 Técnicas Digitais A Prof. João Marcos Meirelles da Silva AULA 08 jmarcos@vm.uff.br Sala 425 www.professores.uff.br/jmarcos onversão de Expressões em TV Desenvolva uma Tabela-Verdade para a expressão de

Leia mais

Matemática & Raciocínio Lógico

Matemática & Raciocínio Lógico Matemática & Raciocínio Lógico para concursos Prof. Me. Jamur Silveira www.professorjamur.com.br facebook: Professor Jamur PROBABILIDADE No estudo das probabilidades estamos interessados em estudar o experimento

Leia mais

Probabilidade Aula 02

Probabilidade Aula 02 0303200 Probabilidade Aula 02 Magno T. M. Silva Escola Politécnica da USP Março de 2017 Sumário 2.3 Técnicas de contagem 2.4 Probabilidade condicional 2.3 Princípio fundamental da contagem Suponhamos que

Leia mais

Soluções de Questões de Matemática - BNDES

Soluções de Questões de Matemática - BNDES Soluções de Questões de Matemática - BNDES 9 de novembro 00 Esta apostila contém soluções comentadas das questões de matemática de provas de seleção para Técnico Administrativo - BNDES BNDES/Ensino Médio

Leia mais

Medidas de Tendência Central. Introdução Média Aritmética Moda Mediana

Medidas de Tendência Central. Introdução Média Aritmética Moda Mediana Medidas de Tendência Central Introdução Média Aritmética Moda Mediana Introdução A maioria dos dados apresenta uma tendência de se concentrar em torno de um ponto central Portanto, é possível selecionar

Leia mais

Aulas particulares. Conteúdo

Aulas particulares. Conteúdo Conteúdo Capítulo 6...2 Probabilidade...2 Exercícios...4 Restpostas...9 Capítulo 7... 12 Análise combinatória... 12 Fatorial... 12 Arranjo... 13 Combinação... 16 Exercícios... 17 Respostas... 22 1 Capítulo

Leia mais

AMEI Escolar Matemática 9º Ano Probabilidades e Estatística

AMEI Escolar Matemática 9º Ano Probabilidades e Estatística AMEI Escolar Matemática 9º Ano Probabilidades e Estatística A linguagem das probabilidades As experiências podem ser consideradas: - aleatórias ou casuais: quando é impossível calcular o resultado à partida;

Leia mais

REGRAS DE PROBABILIDADE

REGRAS DE PROBABILIDADE REGRAS DE PROBABILIDADE Lucas Santana da Cunha lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 24 de maio de 2017 Propriedades As probabilidades sempre se referem a

Leia mais

Estatística Empresarial. Fundamentos de Probabilidade

Estatística Empresarial. Fundamentos de Probabilidade Fundamentos de Probabilidade A probabilidade de chuva é de 90% A probabilidade de eu sair é de 5% Conceitos Básicos Conceitos Básicos 1. Experiência Aleatória (E) Processo de obtenção de uma observação

Leia mais

Cálculo Combinatório

Cálculo Combinatório Cálculo Combinatório Introdução Foi a necessidade de calcular o número de possibilidades existentes nos chamados jogos de azar que levou ao desenvolvimento da Análise Combinatória, parte da Matemática

Leia mais

Testes Qui-Quadrado - Teste de Aderência

Testes Qui-Quadrado - Teste de Aderência Testes Qui-Quadrado - Teste de Aderência Consideremos uma tabela de frequências com k frequências, k 2 k: total de categorias frequências observadas: O 1,, O k seja p 1 = p 01,, p k = p 0k as probabilidades

Leia mais

Matrizes e Sistemas Lineares. Professor: Juliano de Bem Francisco. Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina.

Matrizes e Sistemas Lineares. Professor: Juliano de Bem Francisco. Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina. e Aula Zero - Álgebra Linear Professor: Juliano de Bem Francisco Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina agosto de 2011 Outline e e Part I - Definição: e Consideremos o conjunto

Leia mais

Estatística AMOSTRAGEM

Estatística AMOSTRAGEM Estatística AMOSTRAGEM Estatística: É a ciência que se preocupa com a coleta, a organização, descrição (apresentação), análise e interpretação de dados experimentais e tem como objetivo fundamental o estudo

Leia mais

Vamos denotar por C o evento balancete de custo e por O o evento balancete de orçamento. Temos: #O = 4 #C = 3 # = 7 Logo, Pr(O) =4/7 Pr(C) =2/7

Vamos denotar por C o evento balancete de custo e por O o evento balancete de orçamento. Temos: #O = 4 #C = 3 # = 7 Logo, Pr(O) =4/7 Pr(C) =2/7 AEDB - 2ª BI Probabilidade e Estatística - 2 o Ano 2011 - Prof: Roberto Campos Leoni Simulado 1. Em um arquivo há 4 balancetes de orçamento e 3 balancetes de custos. Em uma auditoria, o auditor seleciona

Leia mais

Probabilidade. Luiz Carlos Terra

Probabilidade. Luiz Carlos Terra Luiz Carlos Terra Nesta aula, você conhecerá os conceitos básicos de probabilidade que é a base de toda inferência estatística, ou seja, a estimativa de parâmetros populacionais com base em dados amostrais.

Leia mais

10 opções. 10 opções. 9 opções. 22 opções. 23 opções

10 opções. 10 opções. 9 opções. 22 opções. 23 opções Contagem Princípio Fundamental de Contagem Se algum procedimento pode ser realizado de n 1 maneiras diferentes; se, seguindo este, um segundo procedimento pode ser realizado de n 2 maneiras diferentes;

Leia mais

Exercícios: Vetores e Matrizes

Exercícios: Vetores e Matrizes Universidade Federal de Uberlândia - UFU Faculdade de Computação - FACOM Lista de exercícios de programação em linguagem C Exercícios: Vetores e Matrizes 1 Vetores 1. Escreva um programa que leia 10 números

Leia mais

IND 1115 Inferência Estatística Aula 8

IND 1115 Inferência Estatística Aula 8 Conteúdo IND 5 Inferência Estatística Aula 8 Setembro 4 Mônica Barros O - aproximação da Binomial pela Este teorema é apenas um caso particular do teorema central do limite, pois uma variável aleatória

Leia mais

Em linguagem matemática, essa proprieade pode ser escrita da seguinte maneira: x. 1 = x Onde x representa um número natural qualquer.

Em linguagem matemática, essa proprieade pode ser escrita da seguinte maneira: x. 1 = x Onde x representa um número natural qualquer. MATEMÁTICA BÁSICA 5 EXPRESSÕES ALGÉBRICAS - EQUAÇÕES A expressão numérica é aquela que apresenta uma sequência de operações e de números. Também já sabemos que as letras são usadas em Matemática para representar

Leia mais

5. O Mapa de Karnaugh

5. O Mapa de Karnaugh Objetivos 5. O Mapa de Karnaugh Usar um mapa de Karnaugh para simplificar expressões Booleanas Usar um mapa de Karnaugh para simplificar funções de tabela-verdade Utilizar condições don t care para simplificar

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Importância da Utilização da Amostragem

1 Introdução. 1.1 Importância da Utilização da Amostragem 1 Introdução Um dos principais objetivos da maioria dos estudos, análises ou pesquisas estatísticas é fazer generalizações seguras com base em amostras, sobre as populações das quais as amostras foram

Leia mais

CENTRO EDUCACIONAL NOVO MUNDO Matemática

CENTRO EDUCACIONAL NOVO MUNDO  Matemática Desafio de Matemática 3 ano EF 2D 2014 1/ 6 CENTRO EDUCACIONAL NOVO MUNDO www.cenm.com.br 2 o DESAFIO CENM - 2014 Matemática Direção: Ano: 3 Ef 1. Em uma sala de aula, a professora realizou uma pesquisa

Leia mais

NDMAT Núcleo de Desenvolvimentos Matemáticos

NDMAT Núcleo de Desenvolvimentos Matemáticos 01) Em um edifício residencial com 54 apartamentos, 36 condôminos pagam taxa de condomínio de R$ 180,00; para os demais, essa taxa é de R$ 240,00. Qual é o valor da taxa média de condomínio nesse edifício?

Leia mais

Sumário. OS ENIGMAS DE SHERAZADE... 13 I Ele fala a verdade ou mente?... 13 I I Um truque com os números... 14

Sumário. OS ENIGMAS DE SHERAZADE... 13 I Ele fala a verdade ou mente?... 13 I I Um truque com os números... 14 Sumário OS ENIGMAS DE SHERAZADE... 13 I Ele fala a verdade ou mente?... 13 I I Um truque com os números... 14 CAPÍTULO 1 LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM-PROPOSICIONAL... 15 Estruturas Lógicas... 15 I Sentenças...

Leia mais

Resoluções A. Combinatória 1 3 os anos Blaidi/Walter Ago/09. Nome: Nº: Turma:

Resoluções A. Combinatória 1 3 os anos Blaidi/Walter Ago/09. Nome: Nº: Turma: Matemática Resoluções A. Combinatória 3 os anos Blaidi/Walter Ago/09 Nome: Nº: Turma: Prezadísssimos alunos e alunas, Neste bimestre, aprenderemos a resolver questões de análise combinatória com o auílio

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aulas passadas Espaço Amostral Álgebra de Eventos Axiomas de Probabilidade Análise Combinatória Aula de hoje Probabilidade Condicional Independência de Eventos

Leia mais

PUC-Rio Desafio em Matemática 23 de outubro de 2010

PUC-Rio Desafio em Matemática 23 de outubro de 2010 PUC-Rio Desafio em Matemática 3 de outubro de 010 Nome: GABARITO Assinatura: Inscrição: Identidade: Questão Valor Nota Revisão 1 1,0 1,0 3 1,0 4 1,5 5 1,5 6,0 7,0 Nota final 10,0 Instruções Mantenha seu

Leia mais

Lista de Exercícios - Adição

Lista de Exercícios - Adição Nota: Os exercícios desta aula são referentes ao seguinte vídeo Matemática Zero 2.0 - Aula 4 - Adição - (parte 1 de 2) Endereço: https://www.youtube.com/watch?v=ss7v8dgjz34 Gabaritos nas últimas páginas!

Leia mais

Algoritmo e Pseudo-código

Algoritmo e Pseudo-código Departamento de Sistemas de Computação Universidade de São Paulo Algoritmo e Pseudo-código Responsável Prof. Seiji Isotani (sisotani@icmc.usp.br) Objetivos do Curso Desenvolver o Pensamento Computacional

Leia mais

Resposta: Não. Por exemplo, em 1998 houve um aumento.

Resposta: Não. Por exemplo, em 1998 houve um aumento. COLÉGIO PEDRO II - MEC 1aSÉRIE DO ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA - 2007 DIURNO QUESTÃO 1 1 (VALOR: 1,5) Enquanto o número total de cheques utilizados no Brasil caiu nos últimos oito anos, o uso de cartões de

Leia mais

Raciocínio Lógico Matemático

Raciocínio Lógico Matemático Raciocínio Lógico Matemático Cap. 7 - Princípio da Contagem, Noções de Probabilidade e Estatística Princípio da Contagem, Noções de Probabilidade e Estatística Caro aluno, este capítulo não tem a pretensão

Leia mais

ARRANJO E COMBINAÇÃO. n! n,p. =, com n p. (n - p)! 4! 4! 4,3 = = = 4! = 4.3.2.1 = 24 (4-3)! 1! Prof. Rivelino Matemática Básica TIPOS DE AGRUPAMENTOS

ARRANJO E COMBINAÇÃO. n! n,p. =, com n p. (n - p)! 4! 4! 4,3 = = = 4! = 4.3.2.1 = 24 (4-3)! 1! Prof. Rivelino Matemática Básica TIPOS DE AGRUPAMENTOS RRNJO E COMBINÇÃO TIPOS DE GRUPMENTOS Problema 01 n! n,p =, com n p. (n - p)! No problema 01, devemos contar quantas sequências de três seleções podemos formar com as quatro seleções semifinalistas. 4!

Leia mais

Análise Combinatória. Matemática Discreta. Prof Marcelo Maraschin de Souza

Análise Combinatória. Matemática Discreta. Prof Marcelo Maraschin de Souza Análise Combinatória Matemática Discreta Prof Marcelo Maraschin de Souza Introdução Combinatória é o ramo da matemática que trata de contagem. Esses problema são importantes quando temos recursos finitos,

Leia mais

Introdução à Estatística

Introdução à Estatística Introdução à Estatística Prof a. Juliana Freitas Pires Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba - UFPB juliana@de.ufpb.br Introdução a Probabilidade Existem dois tipos de experimentos:

Leia mais

Questões utilizadas nas aulas de quinta (17/10)

Questões utilizadas nas aulas de quinta (17/10) Matemática Análise combinatória 3 os anos João/Blaidi out/13 Nome: Nº: Turma: Questões utilizadas nas aulas de quinta (17/10) 1. (Upe 2013) Seguindo a etiqueta japonesa, um restaurante tipicamente oriental

Leia mais

O PENSAMENTO ALGÉBRICO

O PENSAMENTO ALGÉBRICO NOME: ANO: 8º ENSINO: FUNDAMENTAL TURMA: DATA: / / PROF(ª): GREGORIO TOMAS GONZAGA LÓGICA E MATEMÁTICA - APOSTILA (2º BIMESTRE) IMPORTANTE 1 Organize-se, guardando cada lista de exercícios que receber

Leia mais

Localizando e substituindo dados

Localizando e substituindo dados Localizando e substituindo dados Quando se trabalha com planilhas de médio e grande porte, gerenciar as informações pode ser meio complicado. Pelo menos se você não conhecer as ferramentas certas. Filtros,

Leia mais

Análise Combinatória

Análise Combinatória Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência Projeto Matemática 1 Análise Combinatória Curitiba 2014 A preparação da sequência didática de Análise Combinatória se procedeu continuamente em

Leia mais

a) Marina tem 5 blusas e 2 saias. De quantos modos diferentes ela pode se vestir com essas roupas?

a) Marina tem 5 blusas e 2 saias. De quantos modos diferentes ela pode se vestir com essas roupas? 2 0 BIMESTRE INFORMÁTICA 3 0 ANO ANÁLISE COMBINATÓRIA Análise Combinatória é um conjunto de procedimentos que possibilita a construção de grupos diferentes formados por um número finito de elementos de

Leia mais

Será que vai chover amanhã? Quantificando a incerteza. Probabilidades Aula 1

Será que vai chover amanhã? Quantificando a incerteza. Probabilidades Aula 1 Será que vai chover amanhã? Quantificando a incerteza Probabilidades Aula 1 Nosso dia-a-dia está cheio de incertezas Vai chover amanhã? Quanto tempo levarei de casa até a universidade? Em quanto tempo

Leia mais

Adição de probabilidades. O número de elementos da união dos conjuntos A e B n(aub) = n(a B) Dividindo os dois membros por n(e):

Adição de probabilidades. O número de elementos da união dos conjuntos A e B n(aub) = n(a B) Dividindo os dois membros por n(e): Adição de probabilidades O número de elementos da união dos conjuntos A e B n(aub) = n(a B) Dividindo os dois membros por n(e): Dois eventos A e B são ditos mutuamente exclusivos se, e somente se, A B

Leia mais

Onde usar os conhecimentos. os sobre Análise Combinatória e Probabilidade

Onde usar os conhecimentos. os sobre Análise Combinatória e Probabilidade VII ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE Por que aprender Análise Combinatória e Probabilidade obabilidade?... A teoria das probabilidades está diretamente ligada à vida moderna, pois estuda os métodos

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aulas passadas Espaço Amostral Álgebra de Eventos Axiomas de Probabilidade Análise Aula de hoje Probabilidade Condicional Independência de Eventos Teorema

Leia mais

Modelo de Dividendos Descontados

Modelo de Dividendos Descontados Modelo de Dividendos Descontados Ao comprar uma ação, um investidor espera receber dois tipos de FC: dividendos e valorização no preço A valorização no preço da ação é intrinsecamente determinada pelos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Departamento de Estatística. Probabilidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Departamento de Estatística. Probabilidade UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Departamento de Estatística Probabilidade Disciplina: Cálculo das Probabilidades e Estatística I Prof. Tarciana Liberal Existem muitas situações que envolvem incertezas:

Leia mais

MAE 0219 - Introdução à Probabilidade e Estatística Lista 3

MAE 0219 - Introdução à Probabilidade e Estatística Lista 3 MAE 0219 - Introdução à Probabilidade e Estatística Lista 3 Professores: Pedro Morettin & Chang Chiann 1. Defina um espaço amostral para cada um dos seguintes experimentos aleatórios: (a) Lançamento de

Leia mais

Lista de Exercícios Critérios de Divisibilidade

Lista de Exercícios Critérios de Divisibilidade Nota: Os exercícios desta aula são referentes ao seguinte vídeo Matemática Zero 2.0 - Aula 10 - Critérios de - (parte 1 de 2) Endereço: https://www.youtube.com/watch?v=1f1qlke27me Gabaritos nas últimas

Leia mais

PROVA RESOLVIDA DA PETROBRAS 2011 ADMINISTRADOR JUNIOR. Professor Joselias http://professorjoselias.blogspot.com

PROVA RESOLVIDA DA PETROBRAS 2011 ADMINISTRADOR JUNIOR. Professor Joselias http://professorjoselias.blogspot.com PROVA RESOLVIDA DA PETROBRAS 2011 ADMINISTRADOR JUNIOR 1) (Concurso Petrobras 2011 Administrador Junior) Considere uma sequência infinita de retângulos, cada um deles com base medindo 1cm e tais que o

Leia mais

http://geocities.yahoo.com.br/logicaemconcursos Prof. Leonardo Barroso http://geocities.yahoo.com.br/logicaemconcursos Prof.

http://geocities.yahoo.com.br/logicaemconcursos Prof. Leonardo Barroso http://geocities.yahoo.com.br/logicaemconcursos Prof. PROVA DE RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO ANEEL - Técnico Administrativo Aplicada em 07//2004pela ESAF 3- Surfo ou estudo. Fumo ou não surfo. Velejo ou não estudo. Ora, não velejo. Assim, a) estudo e fumo.

Leia mais

Teoria das Probabilidades

Teoria das Probabilidades Teoria das Prof. Eduardo Bezerra (CEFET/RJ) 23 de fevereiro de 2018 Eduardo Bezerra (CEFET/RJ) Teoria das 2018.1 1 / 54 Roteiro Experimento aleatório, espaço amostral, evento 1 Experimento aleatório, espaço

Leia mais

POTENCIAÇÃO, RADICIAÇÃO E LOGARITMAÇÂO NOS NÚMEROS REAIS. Potenciação 1

POTENCIAÇÃO, RADICIAÇÃO E LOGARITMAÇÂO NOS NÚMEROS REAIS. Potenciação 1 POTENCIAÇÃO, RADICIAÇÃO E LOGARITMAÇÂO NOS NÚMEROS REAIS Potenciação 1 Neste texto, ao classificarmos diferentes casos de potenciação, vamos sempre supor que a base e o expoente sejam não nulos, pois já

Leia mais

Estatística. Disciplina de Estatística 2011/2 Curso de Administração em Gestão Pública Profª. Ms. Valéria Espíndola Lessa

Estatística. Disciplina de Estatística 2011/2 Curso de Administração em Gestão Pública Profª. Ms. Valéria Espíndola Lessa Estatística Disciplina de Estatística 20/2 Curso de Administração em Gestão Pública Profª. Ms. Valéria Espíndola Lessa Estatística Inferencial Estudos das Probabilidades (noção básica) Amostragens e Distribuição

Leia mais

Probabilidades. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Probabilidades. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Probabilidades Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo 1 / 41 Noções Básicas Os métodos estatísticos para análise de dados estão associados

Leia mais

INF1005: Programação I. Algoritmos e Pseudocódigo

INF1005: Programação I. Algoritmos e Pseudocódigo INF1005: Programação I Algoritmos e Pseudocódigo Tópicos Principais Definição de Algoritmo Exemplos Básicos Formas de representação Condicionais Exemplos com Condicionais Repetições Exemplos com Repetições

Leia mais

4. Álgebra Booleana e Simplificação Lógica. 4. Álgebra Booleana e Simplificação Lógica 1. Operações e Expressões Booleanas. Objetivos.

4. Álgebra Booleana e Simplificação Lógica. 4. Álgebra Booleana e Simplificação Lógica 1. Operações e Expressões Booleanas. Objetivos. Objetivos 4. Álgebra Booleana e Simplificação Lógica Aplicar as leis e regras básicas da álgebra Booleana Aplicar os teoremas de DeMorgan em expressões Booleanas Descrever circuitos de portas lógicas com

Leia mais

PROBABILIDADES E INTRODUÇÃO A PROCESSOS ESTOCÁSTICOS. Aula 2 07 e 08 março MOQ-12 Probabilidades e Int. a Processos Estocásticos

PROBABILIDADES E INTRODUÇÃO A PROCESSOS ESTOCÁSTICOS. Aula 2 07 e 08 março MOQ-12 Probabilidades e Int. a Processos Estocásticos PROBABILIDADES E INTRODUÇÃO A PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Aula 2 07 e 08 março 2007 1 1. Probabilidade Condicional 2. Propriedades 3. Partições 4. Teorema de Probabilidade Total 5. Teorema de Bayes 6. Independencia

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento Matemática Curso Engenharia Civil 1º Semestre 2º Folha Nº1 1. Ao dar ordem de compra de um computador é necessário especificar, em relação ao seu sistema, a memória (1, 2 ou 3Gb) e capacidade

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Hélio Lopes INF2035 - Introdução à Simulação Estocástica 1 Introdução Um processo estocástico é uma família de variáveis aleatórias {X(t), t T } definidas em um espaço de probabilidade,

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Probabilidades e Estatística 2012/2013

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Probabilidades e Estatística 2012/2013 UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Probabilidades e Estatística 2012/2013 GESTÃO E ECONOMIA FICHA DE TRABALHO 1: Probabilidades 1. As peças que saem de uma linha de produção são inspeccionadas e o seu estado

Leia mais

AULA 06 Probabilidade

AULA 06 Probabilidade 1 AULA 06 Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 03 de setembro de 2013 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro: LTC. Capítulo 4 (pp.110-157).

Leia mais

MATEMÁTICA 2 o Ano Eduardo

MATEMÁTICA 2 o Ano Eduardo MATEMÁTICA 2 o Ano Eduardo 1. (Enem 2012) O diretor de uma escola convidou os 280 alunos de terceiro ano a participarem de uma brincadeira. Suponha que existem 5 objetos e 6 personagens numa casa de 9

Leia mais

Tipos de Modelo. Exemplos. Modelo determinístico. Causas. Efeito. Exemplos. Modelo probabilístico. Causas. Efeito. Determinístico.

Tipos de Modelo. Exemplos. Modelo determinístico. Causas. Efeito. Exemplos. Modelo probabilístico. Causas. Efeito. Determinístico. Tipos de Modelo Sistema Real Determinístico Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Probabilístico Modelo determinístico Exemplos Gravitação F GM 1 M 2 /r 2 Causas Efeito

Leia mais