CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DA ICTIOFAUNA DA BACIA DO ALTO RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL

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1 23 CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DA ICTIOFAUNA DA BACIA DO ALTO RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL Leonardo Ferreira da Silva Ingenito Luiz Fernando Duboc Vinícius Abilhoa INGENITO 1, L. F. S.; DUBOC 2, L. F.; ABILHOA 3, V. Contribuição ao conhecimento da ictiofauna da bacia do alto Rio Iguaçu, Paraná, Brasil. Arq. ciên. vet. UNIPAR, 7(1):p.23-36, RESUMO: Com base no material depositado no Museu de História Natural Capão da Imbuia é apresentado um levantamento atualizado da ictiofauna da Bacia do Alto Rio Iguaçu. O presente estudo detectou a presença de 41 espécies, das quais oito são endêmicas e dez apresentam status taxonômico ainda não definido. Três espécies são apresentadas pela primeira vez para a Bacia do Rio Iguaçu (Astyanax sp. n., Misgurnus anguillicaudatus e Clarias gariepinus), sendo que M. anguillicaudatus é espécie exótica muito comum em aquarismo e C. gariepinus é uma espécie exótica utilizada na piscicultura regional. Astyanax altiparanae é citada pela primeira vez para o Alto Iguaçu. Durante o presente levantamento, a espécie considerada rara Glandulocauda melanopleura foi registrada, e Hyphessobrycon taurocephalus, conhecida somente através da série tipo, não foi encontrada. Uma chave para a identificação das espécies do Alto Iguaçu é apresentada. PALAVRAS-CHAVE: bacia do alto rio Iguaçu, chave de identificação, ictiofauna, levantamento CONTRIBUTION TO THE KNOWLEDGE OF THE ICHTHYOFAUNA FROM THE UPPER IGUAÇU RIVER BASIN, PARANÁ, BRAZIL INGENITO 1, L. F. S.; DUBOC 2, L. F.; ABILHOA 3, V. Contribution to the knownledge of the icthyofauna from the upper iguaçu River Basin, Paraná, Brazil. Arq. ciên. vet. UNIPAR, 7(1):p.23-36, ABSTRACT: A survey of the species of fishes from the Upper Iguaçu River Basin deposited in Museu de História Natural Capão da Imbuia is presented. Forty-one species were identified, of which eight are endemics and ten belong to indefinite taxonomic status. Three species (Astyanax sp. n., Misgurnus anguillicaudatus and Clarias gariepinus) are mentioned by the first time to the basin. Misgurnus anguillicaudatus is a very common exotic aquarium fish and Clarias gariepinus is also an exotic fish used in fish culture. Astyanax altiparanae is a new record for the Upper Iguaçu River Basin. During the present survey, Glandulocauda melanopleura, which was considered rare, was registered, and Hyphessobrycon taurocephalus, known only by the type series, was not found. An identification key for all the species of fishes recorded is provided. KEY WORDS: fish, identification key, survey, Upper Iguaçu River Basin CONTRIBUCIÓN AL CONOCIMIENTO DE LA FAUNA DE PECES DE LA CUENCA HIDROGRAFICA DEL ALTO RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL INGENITO 1, L. F. S.; DUBOC 2, L. F.; ABILHOA 3,V.Contribución al conocimiento de la fauna de peces de la cuenca hidrográfica del alto Rio Iguaçu, Paraná, Brasil. Arq. ciên. vet. UNIPAR, 7(1):p.23-36, RESUMEN: Un levantamiento de la ictiofauna del curso superior del Río Iguaçu y una clave para la identificación de sus especies se presenta basado en material depositado en el Museu de História Natural Capão da Imbuia. Este estudio ha descubierto la presencia de 41 especies, siendo que ocho son endémicas y diez fueran consideradas con status taxonómicos indefinidos. Tres especies (Astyanax sp. n., Misgurnus anguillicaudatus y Clarias gariepinus) se mencionan por primera vez para esta cuenca hidrográfica, y se lo registra Astyanax altiparanae por primera vez para el alto curso del río Iguaçu. Misgurnus anguillicaudatus y Clarias gariepinus son peces exóticos muy comunes en acuario filia y en la piscicultura, respectivamente. Durante el presente estudio, Glandulocauda melanopleura que era considerada rara fue registrada, y Hyphessobrycon taurocephalus, sólo conocida por la serie tipo, no fue encontrada. PALABRAS-CLAVE: clave de identificación, cuenca superior del Río Iguaçu, levantamiento, peces 1 Biólogo, Mestrando em Zoologia. Setor de Ictiologia, Departamento de Vertebrados, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, CEP: , Rio de Janeiro, RJ. GPIc Grupo de Pesquisas em Ictiofauna, Museu de História Natural Capão da Imbuia, Prefeitura de Curitiba. Rua Prof. Benedito Conceição, 407. CEP: , Curitiba, PR. lfsi@uol.com.br. Bolsista CAPES (Mestrado). 2 Biólogo, Dr. GPIc Grupo de Pesquisas em Ictiofauna, Museu de História Natural Capão da Imbuia, Prefeitura de Curitiba. Rua Prof. Benedito Conceição, 407. CEP: , Curitiba, PR. lfduboc@uol.com.br 3 Biólogo, Dr. GPIc Grupo de Pesquisas em Ictiofauna, Curador da Coleção de Peixes do Museu de História Natural Capão da Imbuia, Prefeitura de Curitiba. Rua Prof. Benedito Conceição, 407. CEP: , Curitiba, PR.vabilhoa@uol.com.br

2 24 Introdução A bacia do rio Iguaçu é caracterizada pelo seu elevado grau de endemismo, o qual foi estimado em 75% (ZAWADZKI et al., 1999), e por ser possuidora de um pequeno número de espécies de peixes quando comparada com outros rios da bacia do rio Paraná (JÚLIO JÚNIOR et al., 1997). Atualmente são conhecidas 81 espécies de Teleostei para a bacia do Iguaçu (sensu EIGENMANN, 1911; ELLIS, 1911; HASEMAN, 1911a e b; HASEMAN & EIGENMANN, 1911.; PINNA, 1992; SEVERI & CORDEIRO, 1994; GARAVELLO et al., 1997; REIS, 1997; LUCINDA & GARAVELLO, 2001; AZPELICUETA et al., 2002; ALMIRÓN et al., 2002; ALMIRÓN et al., 2003; VITULE & ABILHOA, 2003; CASCIOTTA et al., 2004; WOSIACKI & GARAVELLO, 2004), incluindo três espécies exóticas. Contudo, a maior parte das informações mais recentes sobre o rio Iguaçu refere-se aos trechos médio e inferior (respectivamente segundo e terceiro planaltos paranaenses), onde se concentram diversos reservatórios formados pelas barragens de grandes usinas hidrelétricas, permanecendo o curso superior pouco estudado (GARAVELLO et al., 1997). As nascentes do rio Iguaçu possuem duas regiões distintas, uma incluindo suas origens propriamente ditas, na confluência dos rios Atuba e Iraí (Região Metropolitana de Curitiba), e outra formada pelo conjunto das Bacias dos Rios Negro e da Várzea (Figura 1). Embora extensamente mencionada, a região conhecida por Alto Iguaçu não possui definição formal de seus limites, aceitando-se que compreenda o trecho desde suas nascentes, em Curitiba, até o início de suas corredeiras no município de Porto Amazonas. Tal região está localizada na divisa entre o primeiro e o segundo planaltos paranaenses (Figura 1), onde o rio Iguaçu corta a escarpa Devoniana em um longo trecho de corredeiras iniciado em uma queda de nove metros, o Salto Caiacanga (MAACK, 1981). Apesar dos Rios Negro e da Várzea possuírem cabeceiras próximas à Serra do Mar (tal como os Rios Atuba e Iraí) e estarem localizadas no primeiro planalto paranaense, eles somente se juntam ao Iguaçu em seu trecho médio (segundo planalto paranaense), sem haver qualquer barreira biogeográfica consistente nesta região, como cachoeiras ou serras. Por este motivo, a ictiofauna destas duas drenagens é considerada aqui como pertencente ao curso médio da bacia do Iguaçu. Tendo em vista que a escassez de informações relativas a ictiofauna do curso superior do rio Iguaçu indica uma limitação na adoção de medidas atenuadoras de impactos ambientais, este trabalho tem por objetivo conhecer as espécies de peixes ocorrentes nesta região. Material e Métodos O levantamento das espécies de peixes do Alto Rio Iguaçu foi realizado a partir de exemplares depositados na coleção ictiológica do Museu de História Natural Capão da Imbuia da Prefeitura de Curitiba (MHNCI), principalmente em exemplares coletados pelos presentes autores ao longo dos últimos seis anos, cujas localidades amostradas estão discriminadas na Tabela 1 e locadas no mapa da Figura 1. Informações complementares foram obtidas a partir de EIGENMANN (1911), ELLIS (1911), HASEMAN (1911a, 1911b), HASEMAN & EIGENMANN (1911), SAMPAIO (1988), PINNA (1992), SEVERI & CORDEIRO (1994), GARAVELLO et al. (1997), REIS (1997), VITULE & ABILHOA (2003), e WOSIACKI & GARAVELLO (2004). Os caracteres citados na chave estão baseados principalmente em aspectos merísticos e morfométricos. As relações morfométricas foram obtidas com auxílio de paquímetro Mitutoyo com precisão de 0,05 mm, e os caracteres obtidos de Characiformes seguiram FINK & WEITZMAN (1974).As contagens e medidas de Siluriformes foram realizadas de acordo com BOESEMAN (1968), de PINNA (1992a, 1992b) e REIS & CARDOSO (2001). Em Perciformes a altura do corpo corresponde à maior distância vertical encontrada nos exemplares, desconsiderando as nadadeiras. Os acrônimos citados nos textos são MNRJ (Museu Nacional, Rio de Janeiro), MZUSP (Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo), e MCP (Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). A fim de facilitar o reconhecimento futuro das espécies de status taxonômico indefinido encontradas no presente estudo, essas morfoespécies foram fotografadas (Figura 2), bem como uma breve diagnose é apresentada em uma chave artificial de identificação. Na lista de material examinado o número de exemplares de cada lote é apresentado entre parênteses, seguido da localidade, coletores, data de coleta e coordenada geográficas em UTM. Algumas das espécies aqui citadas são amplamente conhecidas desde a dissertação de mestrado de SAMPAIO (1988) há cerca de vinte anos - embora ainda não tenham sido descritas formalmente - e são citadas em vários trabalhos desde aquela época (e. g.: SAMPAIO & GARAVELLO, 1986; SEVERI & CORDEIRO, 1994; GARAVELLO & SAMPAIO, 1995; AGOSTINHO & GOMES, 1997; DELARIVA et al., 2001; KANTEK et al., 2003; VITULE & ABILHOA, 2003). Desta forma, optou-se aqui pela utilização da nomenclatura habitual das espécies não nominais com letras, como determinado para os Characiformes em GARAVELLO et al. (1997), no âmbito se evitar confusões quanto a sua identificação. As demais espécies seguem a terminologia numérica tradicional. Outrossim, uma nova espécie de Astyanax, a qual não se enquadra nas demais, é citada como Astyanax sp. n., estando em fase de descrição por pesquisadores do GPIc. Material examinado CYPRINIFORMES - Misgurnus anguillicaudatus: MHNCI 9075 (1) Arroio Saldanha, afluente do rio Barigüi, Refinaria Getúlio Vargas/Petrobrás, Araucária, L.F. Duboc, L.F.S. Ingenito e R.W. Pilchowski, 06/11/2000, UTM /22J ; MHNCI 9077 (1) mesma localidade e coletores de MHNCI 9075, 14/05/2001; MHNCI 9080 (1) rio Iguaçu, distrito de Guajuvira, Araucária, L.F. Duboc, L.F.S. Ingenito, R.W. Pilchowski, e F.X. Wegbecher, 26/07/2001, UTM /22J ; MHNCI 9166 (1) mesma localidade de MHNCI 9075, L.F. Duboc & F.X. Wegbecher, 07/08/2002. Cyprinus carpio: MHNCI 9127 (1) lago do rio Barigüi, Curitiba, V. Abilhoa, 06/2003. CHARACIFORMES Astyanax altiparanae: MHNCI

3 25 Figura 1. - Localização da bacia do rio Iguaçu na América do Sul e no Brasil, mostrando os limites das regiões do alto, médio e baixo rio Iguaçu, com destaque para a região do seu curso superior. Pontos de coleta são assinalados com números, os quais estão descritos na Tabela 1. Cada número pode representar mais de uma estação de coleta. Tabela 1. Lista das localidades amostradas, ordenadas de montante para jusante na Bacia do Alto Iguaçu 1 - Nascentes do Alphaville Graciosa, rio Palmital Pinhais. 2 - Rio Curralinho - Quatro Barras. 3 - Rio Iraí / Represa do Irai Piraquara. 4 - Nascentes do Venske, rio Irai Quatro Barras. 5 - Represa do Piraquara, rio Piraquara Piraquara. 6 - Rio Campestre Piraquara. 7 - Rio Piraquara (jusante da represa) Piraquara. 8 - Cava Mehl, rio Iguaçu Curitiba. 9 - Parque Municipal do Iguaçu, rio Iguaçu - Curitiba Arroio da Cruz, rio Miringuava São José dos Pinhais 11 - Parque Barigüi, rio Barigüi Curitiba Córrego GLP (REPAR/Petrobrás), rio Barigüi Araucária Arroio Saldanha, rio Barigüi Araucária Rio Iguaçu Fazenda Rio Grande Rio Passaúna Araucária Riacho Kotowski, rio Iguaçu, Guajuvira Araucária Rio Iguaçu, Guajuvira Araucária Rio Turvo (afluente) Lapa Arroio Passo do Pero, rio Turvo Lapa Rio Tortuoso (afluentes), Bugre Balsa Nova Rio Corisco (afluente) Lapa Engº. Bley (riachos) Lapa.

4 (1) Represa do Iraí, Piraquara, V. Abilhoa, 03/2002; MHNCI (4) Córrego GLP, afluente do rio Barigüi, Refinaria Getúlio Vargas/Petrobrás, Araucária, V. Abilhoa, 25/05/2002. Astyanax sp. B: MHNCI 9094 (6) riacho dentro da Chácara Kotowski, distrito de Guajuvira, Araucária, L.F.S. Ingenito, V. Abilhoa, e L.F. Duboc, 22/08/1999, UTM /22J ; MHNCI 9203 (29) Parque Municipal do Iguaçu, Curitiba, V. Abilhoa, 24/08/1995; MHNCI 9213 (5) rio Piraquara, a jusante da Represa Piraquara I, J.R. Vitule e R. Arantes, 26/02/2000. Astyanax sp. C: MHNCI 9104 (1) cava maior do Areial Henri Mehl, próximo ao Parque Municipal do Iguaçu, Avenida das Torres, divisa de municípios Curitiba/São José dos Pinhais, L.F.S. Ingenito e T. Mehl, 21/04/2001; MHNCI 9202 (11) rio Iraí, Quatro Barras, V. Abilhoa, 07/1998, UTM /22J ; MHNCI 9204 (18) Canal Intercavas, Parque Municipal do Iguaçu, Curitiba, V. Abilhoa, S. Sasaoka, A.A.M. Cordeiro, A. Schroeder e C.S. Santos, 24/08/1996. Astyanax sp. D: MHNCI 9095 (2) mesmos dados de MHNCI 9094 (Astyanax sp. B); MHNCI 9124 (4) riacho na beira da estrada Balsa Nova/Engenheiro Bley, bacia do rio Corisco, Balsa Nova, L.F. Duboc, L.F.S. Ingenito, V. Abilhoa,e F. Popazoglo, 05/ 10/2001, UTM / 22J ; MHNCI 9153 (6) Estação Ferroviária Engenheiro Bley, Lapa, L.F. Duboc, L.F.S. Ingenito, V. Abilhoa e F. Popazoglo, 05/10/2001, UTM /22J ; MHNCI 9174 (2) rio Piraquara, perto da ponte, J.R.S. Vitule e M.S. Pereira, 01/04/2000, UTM /22J Astyanax sp. E: MHNCI 9200 (4) mesmos dados de MHNCI 9202 (Astyanax sp. C); MHNCI 9201 (4) mesma localidade e coletor de MHNCI 9202 (Astyanax sp. C), 08/1998. Astyanax sp. n.: MHNCI (1) rio da Cascata, bacia do rio Tortuoso, Bugre, Balsa Nova, D.P. Azevedo-Filho & E.L. Rosa, 26/05/2002, UTM / 22J ; MHNCI (21), mesmos dados de MHNCI 10305; MHNCI (11), mesma localidade de MHNCI 10305, D.P. Azevedo-Filho, 09/01/2002. Bryconamericus sp.: MHNCI 9175 (1) mesmos dados de MHNCI 9174 (Astyanax sp. D). Characidium aff. zebra: MHNCI 9190 (1) Barragem do Iraí, Quatro Barras, V Abilhoa, 26/06/2002. Glandulocauda melanopleura: MHNCI 8903 (13) riacho que deságua no rio Iraí, Quatro Barras, V. Abilhoa, 06/04/1998, UTM /22J ; MHNCI 8914 (24) nascente próxima ao rio Iraí, Quatro Barras, V. Abilhoa, 10/1998, UTM /22J ; MHNCI 9125 (2) mesmos dados de MHNCI 9124 (Astyanax sp.d); MHNCI 9151 (8) mesmos dados de MHNCI 9153 (Astyanax sp. D). Hoplias aff. malabaricus: MHNCI 9093 (3) mesmos dados de MHNCI 9094 (Astyanax sp. B); MHNCI 9107 (1) mesmos dados de MHNCI 9104 (Astyanax sp. C); MHNCI 9122 (2) canal de drenagem/banhado junto ao Arroio da Cruz, localidade Colônia Murici, São José dos Pinhais, bacia do rio Miringuava, V. Abilhoa, L.F.S. Ingenito e L.F. Duboc, 20/ 08/2001, UTM /22J Hyphessobrycon bifasciatus: MHNCI 8718 (70) Parque Municipal do Iguaçu, Ponto Pesqueiro, Curitiba, S. Sasaka, V. Abilhoa, A. Santos, C. Santos, J. Ribeiro, P. Salvador, A.A.M. Cordeiro, 20/07/ 1995; MHNCI 9085 (1) rio Iguaçu, junto a um areial, Fazenda Rio Grande, L.F. Duboc e F.X. Wegbecher, 18/10/2001, UTM /22J ; MHNCI 9115 (29) mesmos dados de MHNCI 9122 (Hoplias aff. malabaricus). Hyphessobrycon griemi: MHNCI 8904 (3) mesma localidade de MHNCI 9202 (Astyanax sp. C), V. Abilhoa, A.R. Schwarz e R.R. Lange, 6 a 9-04/1999; MHNCI 9192 (1) mesmos dados de MHNCI 9190 (Characidium aff. zebra); MHNCI 9197 (19) rio Piraquara, próximo à foz da barragem Piraquara I, Piraquara, V. Abilhoa, 10/1999, UTM /22J Hyphessobrycon reticulatus:mhnci 9078(1)mesmos dados de MHNCI 9077 (Misgurnus anguillicaudatus); MHNCI 9106 (1) mesmos dados de MHNCI 9104 (Astyanax sp. C); MHNCI 9114 (34) mesmos dados de MHNCI 9122 (Hoplias aff. malabaricus); Mimagoniates microlepis: MHNCI 9118 (4) mesmos dados de MHNCI 9122 (Hoplias aff. malabaricus); MHNCI 9128 (16) rio Campestre, afluente do rio Piraquara, Piraquara, V. Abilhoa, 12/1999. Oligosarcus longirostris: MHNCI 9100 (2) mesma localidade e coletores de MHNCI 9104(Astyanax sp. C),22/04/2001; MHNCI 9193 (1) Parque Municipal do Iguaçu, Raia Olímpica, Curitiba, C.S. Santos, 23/11/1995; MHNCI 9214 (4) mesmos dados de MHNCI 9213 (Astyanax sp. B). SILURIFORMES - Ancistrus sp.: MHNCI 9183 (1) rio Curralinho, afluente do rio Iraí, Fazenda Colônia Carandá, Quatro Barras, V. Abilhoa, 15/12/1998; MHNCI 9186 (1) afluente do rio Turvo na beira da estrada de chão, Lapa, V. Abilhoa,L.F.S. Ingenito,L.F. Duboc e R. Goldstein, 23/12/2002, UTM /22J Callichthys callichthys: MHNCI 9081 (1) mesma localidade e coletores de MHNCI 9075 (Misgurnus anguillicaudatus), 14/05/2001; MHNCI 9154(16) lagoa marginal ao rio Iraí,Fazenda Renato Venske, Quatro Barras, V. Abilhoa, 19/05/1999. Corydoras ehrhardti: MHNCI 9097 (2) mesmos dados de MHNCI 9094 (Astyanax sp. B); MHNCI 9121 (13) mesmos dados de MHNCI 9122 (Hoplias aff. malabaricus); MHNCI 9140 (3) riacho na beira da estrada de chão, bacia do Arroio Passo do Pero, Lapa, V. Abilhoa, L.F.S. Ingenito, L.F. Duboc e R. Goldstein, 23/12/2002,UTM /22J Corydoras paleatus: MHNCI 9096 (2) mesmos dados de MHNCI 9094 (Astyanax sp. B);MHNCI 9101(6) mesmos dados de MHNCI 9104 (Astyanax sp. C); MHNCI 9120 (37) mesmos dados de MHNCI 9122 (Hoplias aff. malabaricus). Hoplosternum littorale: MHNCI 9087 (2) mesma localidade e coletores de MHNCI 9080 (Misgurnus anguillicaudatus), 15/05/2001; MHNCI 9163 (1) mesma localidade de MHNCI 9080 (Misgurnus anguillicaudatus),l.f. Duboc e F.X. Wegbecher, 26/04/2002; MHNCI 9164 (3) mesma localidade de MHNCI 9080 (Misgurnus anguillicaudatus), L.F. Duboc e F.X. Wegbecher,13/11/2002. Heptapterus stewarti: MHNCI 9156 (1) riacho sem nome afluente do rio Pitangueiras, distrito de Bugre, Balsa Nova,D.P.Azevedo Filho, 28/10/2001; MHNCI 9160 (3) mesma localidade e coletor de MHNCI 9156 (Heptapterus stewarti), 11/11/2002. Hypostomus derbyi: MHNCI 7991 (1) Parque Municipal do Iguaçu, Curitiba, V. Abilhoa, S. Sasaoka, P. Salvador e A.A.M. Cordeiro, 24/08/ 1995; MHNCI 8838 (1) rio Passaúna, Araucária, J. Ribeiro e A.A.M. Cordeiro, 02/10/1986; MHNCI 9177 (1) Reservatório do rio Iraí, Quatro Barras, V. Abilhoa, 10/12/ Rhamdia quelen: MHNCI 7985 (2) Canal Intercavas, Parque Municipal do Iguaçu, Curitiba, S. Sasaoka, S. Santos, P. Salvador,Zilla,Jesus e Macedo, 17/01/1996; MHNCI 8040 (1) Parque Municipal do Iguaçu, Curitiba, V. Abilhoa, S. Sasaoka e A.A.M. Cordeiro, 23/06/1995; MHNCI 9092 (2) mesmos dados de MHNCI 9094 (Astyanax sp. B). Rhamdiopsis moreirai: MHNCI 8929 (2) nascente dentro do

5 27 bosque da Fazenda Capela, futuro Condomínio Residencial Alphaville Graciosa, bacia do rio Palmital, Pinhais, V. Abilhoa e A.R. Schwarz, 27/05/1999, UTM / 22J Rineloricaria sp.: MHNCI 8937 (18) rio Iraí, Fazenda Moura-Braz, RPPN da Represa do Iraí, V. Abilhoa, 01/1999; MHNCI 9133 (6) afluente do rio Piraquara, junto a ponte, Piraquara, Vitule, J.R.S., 18/08/2000; MHNCI 9212 (3) mesmos dados de MHNCI 8937 (Rineloricaria sp.). Trichomycterus sp.: MHNCI 9135 (3) mesmos dados de MHNCI 9133 (Rineloricaria sp.). Trichomycterus naipi: MHNCI 9188 (1) mesmos dados de MHNCI 9186 (Ancistrus sp.); MHNCI 9205 (3) mesmos dados de MHNCI 9140 (Corydoras ehrhardti). Trichomycterus castroi: MHNCI 9158 (6) mesmos dados de MHNCI 9156 (Heptapterus stewarti); MHNCI 9173 (1) mesmos dados de MHNCI 9174 (Astyanax sp. D); MHNCI 9185 (3) mesmos dados de MHNCI 9186 (Ancistrus sp.). Trichomycterus davisi: MHNCI 9134 (4) mesmos dados de MHNCI 9133 (Rineloricaria sp.); MHNCI 9179 (1) mesma localidade de MHNCI 9156 (Heptapterus stewarti), D.P. Azevedo Filho e I.P. Bernardi, 07/04/2002; MHNCI 9187 (2) mesmos dados de MHNCI 9186 (Ancistrus sp.). CYPRINODONTIFORMES - Jenynsia eigenmanni: MHNCI 9157 (2) mesmos dados de MHNCI 9156 (Heptapterus stewarti); MHNCI 9159 (5) mesmos dados de MHNCI 9160 (Heptapterus stewarti); MHNCI 9178 (1) mesmos dados de MHNCI 9156 (Heptapterus stewarti). Cnesterodon carnegiei: MHNCI 9126 (55) mesmos dados de MHNCI 9124 (Astyanax sp. D). Phalloceros sp.: MHNCI 9065 (20) mesmos dados de MHNCI 9094 (Astyanax sp. C); MHNCI 9109 (2) mesmos dados de MHNCI 9104 (Astyanax sp. C); MHNCI 9112 (3) mesma localidade e coletores de MHNCI 9104 (Astyanax sp. C), 22/04/2001; MHNCI 9119 (2) mesmos dados de MHNCI 9122 (Hoplias aff. malabaricus); MHNCI (2) mesma localidade de MHNCI 9156 (Heptapterus stewarti), D.P. Azevedo Filho, 22/04/2004. PERCIFORMES - Cichlasoma facetum: MNNCI 8481 (3) Parque Municipal do Iguaçu, Curitiba, A.A.M. Cordeiro, J. Ribeiro e P. Salvador, 12/06/1987; MHNCI 9116 (1) mesmos dados de MHNCI 9122 (Hoplias aff. malabaricus); MHNCI 9194 (1) rio Piraquara, Piraquara, J.R.S. Vitule e F. Domingos, 28/12/1999. Geophagus brasiliensis: MHNCI 9098 (7) mesmos dados de MHNCI 9094 (Astyanax sp. B); MHNCI 9062 (6) mesmos dados de MHNCI 9104 (Astyanax sp. C); MHNCI 9113 (11) mesma localidade e coletores de MHNCI 9104 (Astyanax sp. C), 22/04/2001; MHNCI 9117 (2) mesmos dados de MHNCI 9122 (Hoplias aff. malabaricus). Tilapia rendalli: MHNCI 9063 (13) mesmos dados de MHNCI 9104 (Astyanax sp. C); MHNCI 9102 (1) mesma localidade e coletores de MHNCI 9104 (Astyanax sp. C), 22/04/2001; MHNCI 9131 (16) Represa do Piraquara I, Piraquara, J.R.S. Vitule, 22/04/2000. GYMNOTIFORMES Gymnotus aff. carapo: MHNCI 8728 (1) Canal Intercavas, Parque Municipal do Iguaçu, Curitiba, S. Sasaoka e V. Abilhoa, 24/05/1996; MHNCI 9083 (1) mesma localidade de MHNCI 9080 (Misgurnus anguillicaudatus), L.F. Duboc, L.F.S. Ingenito e R.W. Pilchowski, 21/02/2001; MHNCI 9108 (1) mesmos dados de MHNCI 9104 (Astyanax sp. C); MHNCI 9111 (2) mesma localidade e coletores de MHNCI 9104 (Astyanax sp. C), 22/04/2001. SYNBRANCHIFORMES -Synbranchus marmoratus: MHNCI 8725 (1) Parque Municipal do Iguaçu, Curitiba, V. Abilhoa e S. Sasaoka,18/07/1995; MHNCI 9184 (2) mesmos dados de MHNCI 9183 (Ancistrus sp.). Resultados Foram encontradas 41 espécies de peixes no Alto Rio Iguaçu, as quais encontram-se distribuídas em 30 gêneros, 19 famílias e 7 ordens. Das espécies encontradas, oito são endêmicas do rio Iguaçu,dez não possuem status taxonômico definido e cinco são espécies exóticas. Duas espécies encontradas, Misgurnus anguillicaudatus (Cantor, 1842) e Clarias gariepinus (Burchell, 1822), e uma morfoespécie (Astyanax sp. n.) são registrados pela primeira vez para a bacia do rio Iguaçu, sendo que as duas primeiras são exóticas. Astyanax altiparanae, cuja ocorrência já era conhecida para os trechos baixo e médio do rio Iguaçu (GARAVELLO et. al, 1997; PRIOLI et al., 2002), é citada pela primeira vez para o curso superior desta bacia. Uma espécie descrita originalmente para o alto rio Iguaçu não foi encontrada (Hyphessobrycon taurocephalus Ellis, 1911) e portanto não foi considerada na contagem das espécies presentes nesta região da bacia e nem na chave de identificação, o que elevaria o número de espécies do Alto rio Iguaçu para 42. Durante a realização do presente estudo, Glandulocauda melanopleura Eigenmann, 1911, considerada uma espécie rara (ROSA & MENEZES, 1996) foi registrada e depositada pela primeira vez nas coleções ictiológicas do MHNCI e MCP. As citações consideradas de maior importância, tais como as cinco espécies de Astyanax, Bryconamericus sp. B, Glandulocauda melanopleura, Ancistrus sp., Rineloricaria sp., Phalloceros sp. V, Trichomycterus sp. 4 e Misgurnus anguillicaudatus, podem ser observadas na Figura 2, o que poderá facilitar futuras atualizações. As espécies encontradas no alto Iguaçu encontramse listadas abaixo segundo forma proposta por LECOINTRE & NELSON (1996), BUCKUP & MENEZES (2002) e BRITTO (2003), onde as novas ocorrências estão assinaladas com *, as espécies endêmicas com e as espécies exóticas com. Na seqüência encontra-se uma chave para a identificação das espécies nativas listadas. Cypriniformes Cyprinidae Cyprinus carpio (Linnaeus, 1758) Cobitidae Misgurnus anguillicaudatus Cantor, 1842 * Characiformes Crenuchidae Characidiinae Characidium aff. zebra Eigenmann, 1909 Characidae Glandulocaudinae Glandulocauda melanopleura Eigenmann, 1911 Mimagoniates microlepis Steindachner, 1876

6 28 Gêneros Incertae sedis Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) Astyanax altiparanae Garutti& Britski, 2000 * Corydoradinae Astyanax sp. B Corydoras ehrhardti Steindachner, 1910 Astyanax sp. C Corydoras paleatus (Jenyns, 1842) Astyanax sp. D Loricariidae Astyanax sp. E Ancistrinae Astyanax sp. n. * Ancistrus sp. Bryconamericus sp. B Hypostominae Hyphessobrycon bifasciatus Ellis, 1911 Hypostomus derbyi Haseman, 1911 Hyphessobrycon griemi Hoedeman, 1957 Loricariinae Hyphessobrycon reticulatus Ellis, 1911 Rineloricaria sp. Oligosarcus longirostris Menezes & Géry, 1985 Erythrinidae Cyprinodontiformes Hoplias aff. malabaricus (Bloch, 1794) Anablepidae Anablepinae Gymnotiformes Jenynsia eigenmanni (Haseman, 1911) Gymnotidae Poeciliidae Gymnotus aff. carapo Linnaeus, 1758 Poeciliinae Cnesterodon carnegiei Haseman, 1911 Siluriformes Phalloceros sp. V (sensu Lucinda, 2003b) Heptapteridae Heptapterus stewarti Haseman, 1911 Synbranchiformes Rhamdia quelen (Quoy & Gaimard, 1824) Synbranchidae Rhamdiopsis moreirai Haseman, 1911 Synbranchus marmoratus Bloch, 1795 Clariidae Perciformes Clarias gariepinus (Burchell, 1822) * Cichlidae Trichomycteridae Cichlasoma facetum (Jenyns, 1842) Trichomycterinae Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824) Trichomycterus castroi Pinna, 1992 Tilapia rendalli (Boulenger, 1898) Trichomycterus davisi Haseman, 1911 Centrarchidae Trichomycterus naipi Wosiacki & Garavello, 2004 Micropterus salmoides (Lacépède, 1802) Trichomycterus sp. 4 (sensu Wosiacki, 1998) Callichthyidae Callichthyinae Callichthys callichthys (Linnaeus, 1758) Chaves de Identificação para os peixes do Alto Rio Iguaçu Chave para as ordens 1 corpo coberto por escamas, mesmo que diminutas e coberta corpo totalmente nu ou coberto por placas dérmicas nadadeiras pélvicas e dorsal ausentes; nadadeira anal longa com mais de 150 raios; pedúnculo caudal longo e afilado... GYMNOTIFORMES 2 nadadeiras pélvicas presentes; nadadeira anal com menos de 150 raios nadadeira dorsal com 10 ou mais espinhos; nadadeira adiposa ausente..... PERCIFORMES 3 nadadeira dorsal sem espinhos; nadadeira adiposa geralmente presente pré-maxilar protrátil; machos com a nadadeira anal transformada em gonopódio; peixes de pequeno porte... CYPRINODONTIFORMES 4 pré-maxilar não protrátil; nadadeira anal sem gonopódio... CHARACIFORMES 5 barbilhões presentes; duas aberturas branquiais, nadadeiras presentes... SILURIFORMES 5 sem barbilhões; abertura branquial única; corpo anguiliforme... SYNBRANCHIFORMES

7 I - Ordem CHARACIFORMES 29 1 linha lateral completa linha lateral incompleta nadadeira caudal arredondada... Hoplias aff. malabaricus (traíra) 2 nadadeira caudal bifurcada altura do corpo contida 4 ou mais vezes no comprimento padrão; corpo fusiforme levemente comprimido... Characidium aff. zebra (canivete) 3 altura do corpo contida menos de 4 vezes no comprimento padrão; corpo muito comprimido focinho comprido e afilado; escamas na linha lateral; dentário com dentes; maxilar com 20-32; dentes tricuspidados... Oligosarcus longirostris (saicanga) 4 focinho não como acima; linha lateral com escamas; dentário com 3-6 dentes; maxilar com 0-5 dentes série interna do pré-maxilar com 4 dentes; boca subterminal levemente inferior com o pré-maxilar à frente do dentário... Bryconamericus sp. B (piaba) 5 série interna do pré-maxilar com 5 dentes; boca geralmente terminal mancha humeral horizontalmente ovalada, com contorno definido; maxilar desprovido de dentes; corpo alto... Astyanax altiparanae (lambari-relógio) 6 mancha humeral arredondada ou verticalmente alongada; maxilar com um ou mais dentes dentes não-sinfisianos da série interna do pré-maxilar com sete ou mais cúspides; espaço reduzido entre o terceiro infra-orbital e o pré-opérculo, contido 0,2 ou menos vezes na altura do terceiro infra-orbital; nadadeira anal com 18 a 24 raios bifurcados dentes não-sinfisianos da serie interna do pré-maxilar com cinco ou mais cúspides; espaço amplo entre o terceiro infra-orbital e o pré-opérculo, contido mais de 0,2 vezes na altura do terceiro infra-orbital; nadadeira anal com 15 a 21 raios bifurcados série externa do pré-maxilar com quatro dentes; primeiro arco branquial com rastros; mancha umeral alongada verticalmente, com a metade superior mais larga que a inferior, seguida de uma mancha pós-umeral difusa que nem sempre é visível; nadadeiras ímpares avermelhadas em vida... Astyanax sp. B (lambari) 8 série externa do pré-maxilar com cinco dentes; primeiro arco branquial com rastros; mancha umeral alongada verticalmente; nadadeiras ímpares amareladas ou levemente rosadas em vida... Astyanax sp. C (lambari) 9 corpo alto, com altura contida de 2,3 a 2,7 vezes no comprimento padrão; nadadeira anal com 17 a 21 raios bifurcados; machos maduros com ganchos nos raios bifurcados das nadadeiras anal e peitoral; maxilar com 1 ou 2 dentes; mancha umeral pouco aparente, alongada verticalmente; nadadeiras ímpares hialinas ou levemente rosadas em vida... Astyanax sp. E (lambari) 9 altura do corpo contida de 2,7 a 3,4 vezes no comprimento padrão; machos maduros com ganchos nos raios bifurcados das nadadeiras anal, peitoral e pélvica; maxilar com 2 a 4 dentes; nadadeiras avermelhadas em vida maxilar com 2 dentes; nadadeira anal com 18 a 20 raios bifurcados; mancha umeral arredondada, com um estreito prolongamento vertical que se estende até a primeira fileira de escamas abaixo da linha lateral, o que confere a forma aproximada da letra P a mancha... Astyanax sp. D (lambari) 10 maxilar com 3 ou 4 dentes; nadadeira anal com 15 a 18 raios bifurcados; machos maduros com ganchos somente nos raios bifurcados das nadadeiras anal e pélvica; mancha umeral alongada verticalmente, seguida de uma faixa lateral escura que se prolonga até os raios medianos da nadadeira caudal... Astyanax sp. n (lambari) 11 base da nadadeira anal sem bainha de escamas; machos com escamas modificadas na base da nadadeira caudal base da nadadeira anal coberta por bainha de escamas boca terminal ou levemente superior, pouco inclinada; origem da nadadeira dorsal anterior a origem da nadadeira anal; série lateral com 36 escamas; nadadeira anal com raios; pré-maxilar com duas séries de dentes, sendo a externa com 3 e a interna com 4 dentes; maxilar com 3 dentes... Glandulocauda melanopleura (piabinha) 12 boca superior e inclinada; origem da nadadeira dorsal posterior a origem da anal; série lateral com escamas; nadadeira anal com raios; pré-maxilar com duas séries de dentes pouco definidas... Mimagoniates microlepis (piabinha)

8 30 Contribuição ao conhecimento da ictiofauna escamas corporais circundadas de cromatóforos; mancha do pedúnculo caudal estendendo-se pelos raios medianos da nadadeira; mancha umeral arredondada bem definida, estendendo-se verticalmente... Hyphessobrycon reticulatus (lambarizinho) 13 escamas dorsais circundadas de cromatóforos; sem mancha no pedúnculo caudal; presença de manchas umeral e pós-umeral, as quais se estendem verticalmente mancha umeral difusa e mancha pós-umeral bem definida; nadadeiras ímpares avermelhadas em vida... Hyphessobrycon griemi (lambarizinho) 14 mancha umeral bem definida e mancha pós-umeral difusa; nadadeiras ímpares amareladas em vida... Hyphessobrycon bifasciatus (lambarizinho) II - Ordem SILURIFORMES 1 corpo totalmente nu corpo coberto por placas ósseas opérculo e pré-opérculo com odontódeos; dorsal posterior ao meio do corpo e às nadadeiras pélvicas; barbilhões nasais presentes região opercular sem odontódeos; dorsal à frente ou no meio do corpo e as pélvicas; barbilhões nasais ausentes comprimento da cabeça (da margem mais anterior da cabeça até a margem mais posterior dos odontóideos operculares) contida menos de cinco vezes no comprimento padrão; nadadeiras dorsal e caudal com uma faixa escura na margem distal e manchas circulares bem definidas nas laterais do corpo... Trichomycterus castroi (candiru) 3 comprimento da cabeça contida cinco ou mais vezes no comprimento padrão; padrão de coloração não como acima padrão de colorido composto por duas faixas escuras bem definidas de cada lado do corpo... Trichomycterus naipi (candiru) 4 padrão de colorido não como acima padrão de colorido composto por uma faixa escura larga e bem definida de cada lado do corpo... Trichomycterus sp. 4 (candiru) 5 padrão de colorido composto por manchas com tamanhos e formas irregulares... Trichomycterus davisi (candiru) 6 barbilhão maxilar ultrapassa a vertical que passa pela origem da nadadeira dorsal; nadadeira anal contida mais de cinco vezes no comprimento padrão... Rhamdia quelen (jundiá) 6 barbilhão maxilar não ultrapassa a vertical que passa pela origem da nadadeira dorsal; nadadeira anal contida menos de cinco vezes no comprimento padrão porte pequeno; uma linha branca intermitente na lateral do corpo; nadadeira caudal arredondada... Rhamdiopsis moreirai (bagrinho) 7 sem linha branca na lateral do corpo; nadadeira caudal furcada; nadadeira anal longa, com 25 ou mais raios... Heptapterus stewarti (bagre da pedra) 8 placas em duas séries longitudinais de cada lado do corpo; dois ou três pares de barbilhões várias séries de placas longitudinais de cada lado do corpo; um par de barbilhões labiais rudimentares; boca ventral colorido escuro homogêneo; cabeça deprimida; barbilhões geralmente alcançando as peitorais colorido amarelado com manchas escuras; cabeça não deprimida; barbilhões curtos não alcançando o ângulo do opérculo caudal arredondada; adiposa junto a caudal sem placas separando-as; olhos dorso-laterais; cabeça muito deprimida; barbilhões geralmente alcançando a base da peitoral... Callichthys callichthys (tamboatá) 10 caudal bifurcada; adiposa separada da caudal por duas placas dorsais; olhos laterais; cabeça pouco deprimida; barbilhões alcançando o fim dos raios da peitoral... Hoplosternum littorale (tamboatá) 11 corpo claro com manchas escuras irregulares espalhadas ao longo do flanco; nadadeiras com manchas escuras... Corydoras paleatus (coridoras) 11 corpo claro com duas grandes manchas escuras conspícuas ao longo do flanco; nadadeiras hialinas... Corydoras ehrhardti (coridoras) 12 pré-opérculo com odontódeos bem desenvolvidos... Ancistrus sp. (cascudo-roseta) 12 pré-opérculo sem odontódeos bem desenvolvidos... 13

9 31 13 corpo deprimido, afinando-se acentuadamente após a nadadeira dorsal; pedúnculo caudal longo com quilhas laterais; altura do corpo contida oito vezes ou mais no comprimento padrão... Rineloricaria sp. (cascudo-viola) 13 corpo escuro e alto, com a cabeça pouco deprimida; peitoral com o primeiro raio duro reforçado e ornamentado com pequenos odontódeos; altura do corpo contida 6 vezes ou menos no comprimento padrão... Hypostomus derbyi (cascudo) III - Ordem CYPRINODONTIFORMES 1 origem da nadadeira dorsal situada entre as nadadeiras pélvicas e anal; boca terminal ou subterminal, levemente inferior; uma faixa lateral escura na região mediana lateral do flanco... Jenynsia eigenmanni (piaba) 1 origem da nadadeira dorsal situada depois da linha vertical que passa pela origem da nadadeira anal; boca sub-terminal, superior laterais do corpo com 6 a 11 barras verticais escuras delgadas; apêndice do gonopódio na forma de um gancho terminal... Cnesterodon carnegiei (barrigudinho) 2 laterais do corpo com uma mácula escura abaixo dos últimos raios da nadadeira dorsal, podendo não estar visível em alguns casos; apêndice do gonopódio na forma de dois ganchos terminais... Phalloceros sp. V (barrigudinho) IV - Ordem PERCIFORMES 1 uma mácula preta na lateral do corpo, abaixo da nadadeira dorsal; traço vertical escuro na cabeça sobre o olho, atingindo o ângulo do pré-opérculo; ramo superior do primeiro arco branquial com lóbulo... Geophagus brasiliensis (acará) 1 tronco com seis ou sete faixas verticais escuras e duas máculas conspícuas, sendo uma abaixo da nadadeira dorsal e outra no pedúnculo caudal; ramo superior do primeiro arco branquial sem lóbulo... Cichlasoma facetum (acará-vovó) V - Ordem GYMNOTIFORMES Corpo com inúmeras faixas transversais irregulares; nadadeira caudal ausente; mandíbula prognata... Gymnotus aff. carapo (tuvira) VI - Ordem SYNBRANCHIFORMES Corpo serpentiforme, com coloração cinzenta e muitas vezes com manchas irregulares; nadadeiras peitorais e pélvicas ausentes... Synbranchus marmoratus (muçum) Discussão O presente levantamento da ictiofauna do Alto Rio Iguaçu verificou a presença de 41 espécies, e elevou o número de espécies registradas em toda a bacia do rio Iguaçu de 81 para 84, apesar de não haver sido registrada a ocorrência de Hyphessobrycon taurocephalus. Diante disto, o Alto Rio Iguaçu possui cerca de 50% das espécies de peixes registradas para toda a bacia, uma taxa alta considerando-se que a área física dessa região corresponde a aproximadamente 6% de toda a bacia. Entre as ordens encontradas, destacam-se os Characiformes e os Siluriformes por sua riqueza e abundância, com 15 espécies cada, constituindo cerca de 73% da ictiofauna do Alto Rio Iguaçu. Durante o presente estudo foram encontradas cinco morfoespécies de Astyanax que não se enquadraram adequadamente nas normas de descrições de espécies do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica. As quatro primeiras Astyanax sp. B, Astyanax sp. C, Astyanax sp. D e Astyanax sp. E foram definidas em SAMPAIO (1988) e apresentadas em SEVERI & CORDEIRO (1994) e GARAVELLO et al. (1997), sendo assim utilizadas desde então (e. g.: PRIOLI et al., 2002; KANTEK et al., 2003; VITULE & ABILHOA, 2003). Embora estas morfoespécies sejam conhecidas para a bacia do Iguaçu há quase vinte anos, em função dos estudos de SAMPAIO (1988), elas ainda encontram-se em descrição por J. C. Garavello (comum. pess.). A quinta espécie, Astyanax sp. n., é seguramente uma espécie nova, sendo encontrada até agora em um único local no alto Iguaçu, no município de Balsa Nova, e está sendo descrita por um dos autores. A morfoespécie Bryconamericus sp. B apresentada aqui, ocorre igualmente e de forma contínua em todo a região que envolve os trechos alto e médio do Rio Iguaçu. Os candirus Trichomycterus naipi (recentemente descrita em WOSIACKI & GARAVELLO, 2004) e Trichomycterus sp. 4 correspondem, respectivamente, a Trichomycterus sp. 2 e Trichomycterus sp. 4 definidos em WOSIACKI (1998) e assim citados em VITULE & ABILHOA (2003). Até recentemente, o gênero Phalloceros era constituído por uma única espécie (P. caudimaculatus), descrita para Costa da Serra (São Leopoldo, RS), Bacia do rio Guaíba, e distribuída ao longo das bacias do Alto Tocantins aos rios costeiros da Bahia, e demais bacias ao Sul, até o Paraguai, Argentina e Uruguai (LUCINDA, 2003a). Entretanto, LUCINDA(2003b) realizou a revisão taxonômica deste gênero e verificou a existência de 21 espécies novas, restringindo P. caudimaculatus para as bacias costeiras do Rio Grande do Sul. Entre os exemplares examinados por LUCINDA (2003b) estão exemplares do alto rio Iguaçu, incluindo o lote MHNCI 9065, o qual foi examinado no presente estudo.os exemplares de Phalloceros do Alto Iguaçu correspondem a Phalloceros sp. V deste autor, a qual é encontrada ao longo das bacias costeiras entre os Rios Itaboapana (ES) e Araranguá (SC) e no sistema Paraná-

10 32 Figura 2.- Morfoespécies e novas ocorrências na bacia do alto Iguaçu: 1 Astyanax sp. B (MHNCI 9385 CP 85,15 mm); 2 Astyanax sp. C (MHNCI 9104 CP 73,50 mm); 3 Astyanax sp. D (MHNCI 9124 CP 69,45 mm); 4 Astyanax sp. n. (MHNCI CP 61,70 mm); 5 Astyanax sp. E (MHNCI 9201 CP 90,00 mm); 6 Bryconamericus sp. B (MHNCI 9175 CP 49,05 mm); 7 Ancistrus sp. (MHNCI 9186 CP 71,15 mm); 8 Glandulocauda melanopleura (MHNCI 8903 CP 5,20 mm); 9a Phalloceros sp. V (MHNCI CP 2,34 mm, macho); 9b Phalloceros sp. V (MHNCI CP 2,70 mm, fêmea); 10a Rineloricaria sp. em vista dorsal (MHNCI 9133 CP 102,65 mm); 10b Rineloricaria sp. em vista lateral (MHNCI 9133 CP 102,65 mm); 11 Misgurnus anguillicaudatus (MHNCI 9166 CP 64,80 mm); 12 Trichomycterus sp. 4 (MHNCI 9135 CP 42,15 mm).

11 33 Paraguai. Glandulocauda melanopleura foi descrita por EIGENMANN (1911) baseado em seis exemplares coletados na localidade de Serrinha, município de Balsa Nova, Estado do Paraná. Em 1949 Antenor Leitão de Carvalho coletou 63 exemplares (MNRJ 5642) em um afluente do rio Canoinhas (Canoinhas, Santa Catarina). Em 1989 Naércio A. Menezes e Ricardo M. C. Castro coletaram mais cinco exemplares desta espécie próximo à localidade tipo (MZUSP 53273). A partir de 1999 esta espécie vem sendo freqüentemente coletada por nós em pequenos riachos de água gelada e cristalina com cerca de 1,5 m de largura e 0,3 m a 1 m de profundidade. Estes riachos são encontrados em bosques com vasta vegetação ciliar nos municípios paranaenses de Balsa Nova, Lapa e Quatro Barras. Acreditamos que esta espécie não seja tão rara quanto indicado (ROSA & MENEZES, 1996), sendo essa impressão causada certamente pelo insuficiente esforço amostral na região do alto rio Iguaçu. Entretanto, a ocorrência desta espécie pode estar seriamente comprometida devido à forte ocupação e ação antrópica no Alto Rio Iguaçu, evidenciada neste caso pelo fato de Glandulocauda melanopleura ocorrer em um tipo de ambiente específico que vem se tornando extremamente raro no primeiro planalto paranaense (ABILHOA & DUBOC, no prelo). Os únicos exemplares conhecidos de Hyphessobrycon taurocephalus são os tipos descritos por ELLIS (1911), coletados na localidade de Serrinha, município de Balsa Nova (Paraná), não havendo registros posteriores desta espécie. Como os tipos de Hyphessobrycon taurocephalus foram coletados junto com os tipos de Glandulocauda melanopleura, seria de se esperar que essa espécie fosse encontrada nas mesmas localidades ou próximo de onde Glandulocauda melanopleura vem sendo coletada. Contudo, este fato não se confirmou e nenhum exemplar de Hyphessobrycon taurocephalus foi capturado desde sua descrição, levandonos a acreditar que esta espécie talvez possa estar extinta ou que seu registro na bacia tenha sido equivocado. A breve descrição de Corydoras sp. citada por GARAVELLO et. al (1997) provavelmente se trata da espécie reconhecida aqui como Corydoras ehrhardti. Esta sinonímia deve-se ao padrão de coloração descrito por GARAVELLO et. al (1997, p.78:...; corpo claro com cerca de três manchas irregulares grandes nos flancos, decrescendo de tamanho em direção ao pedúnculo caudal e, da mesma maneira, duas nas regiões de inserção das nadadeiras dorsal e adiposa, assim como uma menor após a nadadeira dorsal. ). Esta espécie vem sendo encontrada em pequenos riachos do Alto Rio Iguaçu, nos quais Corydoras paleatus não é encontrada ou é encontrada em pequenas quantidades. No Alto Rio Iguaçu Corydoras paleatus é encontrada em grandes quantidades nas margens de rios de grande porte, como o próprio Rio Iguaçu. Freqüentemente estas duas espécies de Corydoras são encontradas juntas em cardumes mistos, mas sempre em quantidade desproporcional, sendo C. paleatus a espécie dominante nos rios de grande porte e C. ehrhardti nos rios de pequeno porte. HASEMAN (1911) descreveu Rhamdia branneri e Rhamdia branneri voulezi para o rio Iguaçu baseando-se nos exemplares coletados em Serrinha, mesma localidade-tipo de Glandulocauda melanopleura e Hyphessobrycon taurocephalus, e SEVERI & CORDEIRO (1994) citaram a ocorrência de Rhamdia sebae (Valenciennes, 1840) para o Reservatório de Piraquara. Entretanto, SILFVERGRIP (1996) revisou o gênero Rhamdia e sinonimizou em Rhamdia quelen onze espécies previamente determinadas para a região sul do Brasil, entre elas Rhamdia branneri, além de várias outras espécies sul americanas (incluindo Rhamdia sebae). Apesar do trabalho de SILFVERGRIP (1996) ser amplamente questionado, esta é a revisão atualmente válida. As espécies Cyprinus carpio e Tilapia rendalli são encontradas freqüentemente nas cavas e lagos próximos às calhas dos rios do alto Iguaçu, principalmente junto aos municípios de Curitiba, Araucária e São José dos Pinhais. Estas espécies são oriundas de introduções acidentais (SEVERI & CORDEIRO, 1994) e intencionais a partir de atividades de peixamento de lagos artificiais. A carpa Cyprinus carpio tem uma antiga história de introduções no Brasil, ocorrendo no país desde o final do séc. XIX, enquanto que a tilápia Tilapia rendalli está presente no Brasil desde a década de 50 (AGOSTINHO & JÚLIO JÚNIOR, 1996). Embora a coleção ictiológica do MHNCI não possua as espécies exóticas Clarias gariepinus e Micropterus salmoides, as mesmas foram encontradas na Bacia do Alto Iguaçu. Vinte e cinco exemplares de C. gariepinus foram encontrados no rio Barigüi, em Curitiba, após o grande derramamento de petróleo ocorrido nos rios Barigüi e Iguaçu em julho de 2000 e identificados por Vinicius Abilhoa (perito judicial da Ação Cautelar de Produção Antecipada de Provas N o do Ministério Público do Estado do Paraná 4 a Vara de Curitiba). Contudo estes exemplares não puderam ser fixados devido ao seu avançado estado de decomposição. Recentemente Vinícius Abilhoa observou diversos exemplares de Micropterus salmoides sendo pescados na represa do rio Passaúna em Araucária, confirmando o registro feito por SEVERI & CORDEIRO (1994). Apesar de vários pescadores e a população ribeirinha relatarem já há alguns anos a presença do bagre africano (Clarias gariepinus), este é o primeiro registro oficial desta espécie para a bacia do rio Iguaçu. Até o presente trabalho não havia qualquer registro da espécie exótica Misgurnus anguillicaudatus para os rios do Estado do Paraná. Esta espécie foi coletada por quatro vezes durante os anos de 2001 e 2002 na calha dos rios Barigüi e Iguaçu no município de Araucária, no alto Iguaçu, e por uma vez no curso médio do rio Iguaçu no município da Lapa (MHNCI 9076). Esta é uma espécie comumente vendida em lojas de aquariofilia sob o nome de dojô e provavelmente foi introduzida na bacia através de descartes de aquariofilistas. Devido à distância física e temporal entre as coletas dos exemplares de Misgurnus anguillicaudatus, incluindo coletas realizadas por nós também no curso médio do Rio Iguaçu, acreditamos que esta espécie já esteja estabelecida na Bacia do Rio Iguaçu. Embora as espécies Hyphessobrycon griemi, Hyphessobrycon bifasciatus e Rineloricaria sp. só tenham sido citadas recentemente para a bacia do rio Iguaçu, elas são encontradas em abundância no seu curso superior. As duas primeiras espécies são encontradas na calha do Rio Iguaçu e em diversos rios dos municípios de Piraquara, Quatro Barras e São José dos Pinhais, e Rineloricaria sp. foi coletada nas drenagens dos rios Piraquara e Iraí, estando no momento em descrição por pesquisadores do GPIc. Devido à freqüência

12 34 e abundância de indivíduos capturados destas três espécies, acreditamos que a ausência de registros anteriores das mesmas deva-se à carência de amostragens na região do Alto Rio Iguaçu. Talvez esta situação de carência de registros também possa se aplicar a Astyanax altiparanae, que embora seja conhecida para os cursos baixo e médio da Bacia do Iguaçu, é citada aqui pela primeira vez para seu curso superior. A presença de Mimagoniates microlepis nas regiões de cabeceira do rio Iguaçu foi atribuída por WEITZMAN et al. (1988) e MENEZES & WEITZMAN (1990) a uma possível introdução desta espécie na bacia ou a um contato com a bacia do rio Ribeira do Iguape (captura de cabeceira). J. J. Bigarella (comun. pess.) vem estudando a geomorfologia das bacias do rio Ribeira e do Iguaçu e acredita que há uma grande tendência da bacia do Ribeira, que é mais baixa que a bacia do Iguaçu, capturar partes desta última bacia. Esta hipótese pode ser corroborada ainda pela presença de Trichomycterus davisi e Rhamdiopsis moreirai, espécies descritas originalmente para a Bacia do Rio Iguaçu, e encontradas também nas cabeceiras da bacia do Ribeira do Iguape (BOCKMANN & GUAZZELI, 2003; PINNA & WOSIACKI, 2003). Entretanto, a proximidade das cabeceiras do rio Iguaçu com aquelas dos rios costeiros (bacias do Sudeste) e a ocorrência de algumas espécies destas bacias costeiras nas regiões do médio e alto rio Iguaçu (e. g.: Mimagoniates microlepis, Hyphessobrycon griemi, Hyhessobrycon bifasciatus), sugerem que possa haver alguma relação entre os dois sistemas. Exemplares de Mimagoniates microlepis e Hyphessobrycon griemi vêm sendo coletados por nós tanto no alto quanto no médio rio Iguaçu. No caso dos Rios Negro e da Várzea, esta relação torna-se ainda mais acentuada com a presença de Hisonotus sp. e Hemipsilichthys sp. (E. Pereira, comum. pess.). Diante disto, a hipótese de haver uma relação histórica entre as ictiofaunas das regiões do alto rio Iguaçu, as bacias costeiras do Paraná (bacias do Sudeste) e as cabeceiras do rio Ribeira parece muito provável. Contudo, tais relacionamentos só poderão ser comprovados através de estudos sistemáticos e biogeográficos envolvendo as três bacias acima citadas, o que pretendemos realizar em breve. Agradecimentos Agradecemos a Flávio Popazoglo (UFPR) pelas discussões construtivas e informações complementares sobre os calictídeos do Iguaçu; a Roberto E. Reis e Edson Pereira (PUCRS) pelo auxílio na identificação dos loricarídeos; a Wolmar B. Wosiacki (MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi) pelas informações sobre Trichomycterus davisi; a Marcelo R. Britto (MNRJ) pela identificação de Corydoras ehrhardti e pela revisão crítica do texto; a Angelo A. Agostinho (Nupélia-UEM) pelas informações sobre as espécies exóticas; a Flávio A. Bockmann (USP-Ribeirão Preto) pelo auxílio nas informações sobre Rhamdiopsis moreirai; a Júlio C. Garavello (UFSCAR) pelo auxílio nas informações sobre Astyanax; a Paulo H. F. Lucinda (UNITINS) pelas informações sobre Phalloceros; a Flávio T. C. Lima (USP) pelas informações sobre Hyphessobrycon taurocephalus; Guilherme R. S. Muricy e Sérgio M. Q. Lima (MNRJ) pela revisão crítica do texto; a Mariane S. Tokarski, Patrícia Z. de Sá e Viviane C. Fontino (estagiárias do MHNCI) por testarem as várias versões da chave de identificação; ao Zig Koch pela foto de Glandulocauda melanopleura; a direção do MHNCI; a Márcia Arzua pelo auxílio na confecção do resumen; ao Grupo Integrado de Aqüicultura da Universidade Federal do Paraná (GIA/UFPR) pela captura de parte do material utilizado neste estudo. Este projeto contou com a autorização de coleta do IBAMA DIREN n.004/2000 e o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq bolsa de doutoramento de L. F. Duboc, proc. n o /00-6) e do Conselho de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES bolsa de mestrado de L. F. S. Ingenito). Referências ABILHOA, V. & DUBOC, L. F. Peixes. In: MIKICH, S. B. & BÉRNILS, R. S. (eds.). Livro Vermelho dos Animais Ameaçados de Extinção no Estado do Paraná. Curitiba: Mater Natura e Instituto Ambiental do Paraná. (no prelo). AGOSTINHO, A. A.; JÚLIO JÚNIOR, H. F. Ameaça ecológica: peixes de outras águas. Ciência Hoje, 21(124): ALMIRÓN, A. E.; AZPELICUETA, M. de las M.; CASCIOTTA, J. R. Astyanax ita sp. n. a new species from the Río Iguazú basin, in Argentina (Teleostei, Characiformes, Characidae). Zoologische Abhandlungen, 52: AZPELICUETA, M. de las M.; CASCIOTTA, J. R.; ALMIRÓN, A. E. Two new species of the genus Astyanax (Characiformes, Characidae) from the Paraná basin in Argentina. Revue Suisse de Zoologie, 109(2): AZPELICUETA, M. de las M.; CASCIOTTA, J. R.; ALMIRÓN, A. E. Bryconamericus pyahu sp.n. 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