PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

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1 Comissão de controle de infecção hospitalar PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Eva Cláudia Venâncio de Senne Luciana Paiva Patrícia Borges Peixoto

2 EPIDEMIOLOGIA Trato urinário representa aproximadamente 30% a 40% de todas infecções hospitalares Cateter vesical - fator de risco mais importante para o desenvolvimento das infecções urinárias nas UTI(s), sendo responsável por 80%

3 EPIDEMIOLOGIA Risco de aquisição da infecção aumenta conforme o tempo de permanência do cateter 10. o ao 14. o dia de sonda vesical, desenvolvem bacteriúria mesmo com o sistema fechado 10% pacientes cateterizados são portadores de bacteriúria no momento da cateterização

4 MEDIDAS PREVENTIVAS Fortemente recomendado Somente pessoal treinado na técnica inserção e manutenção do cateter deve manipulá-lo; Cateterizar somente quando necessário; Enfatizar lavagens das mãos Utilizar técnica asséptica e equipamento estéril para inserção do cateter;

5 MEDIDAS PREVENTIVAS Fortemente recomendado Fixar o cateter adequadamente; Manter fechado o sistema de drenagem; A irrigação da bexiga deve ser evitada. Existe pouca evidência de que a irrigação com um agente anti-séptico seja de algum valor em prevenir ou tratar uma infecção

6 MEDIDAS PREVENTIVAS (Recomendações segundo Guideline do CDC) Fortemente recomendado Irrigação necessária para remover ou prevenir coágulos sanguíneos após a cirurgia - sistema de drenagem fechado usando um cateter de folley de tripla via; Nunca desconectar o sistema na junção entre a sonda e o conector da bolsa coletora. Caso isso ocorra, deve-se retirar a sonda e realizar nova sondagem vesical;

7 MEDIDAS PREVENTIVAS (Recomendações segundo Guideline do CDC) Fortemente recomendado Amostras de urina devem ser colhidas assepticamente; Manter desobstruído o fluxo urinário; A bolsa coletora deve ser mantida abaixo do nível da bexiga; Evitar o uso do exercício vesical para a retirada da sonda pois propicia o surgimento de infecção urinária.

8 MEDIDAS PREVENTIVAS (Recomendações segundo Guideline do CDC) Fortemente recomendado Cálice para desprezar diurese deve ser individual; Retirada precoce do cateter; Reciclar periodicamente o pessoal para cuidados com cateter.

9 MEDIDAS PREVENTIVAS (Recomendações segundo Guideline do CDC) Moderadamente recomendado Utilizar sempre o cateter de menor calibre; Não realizar irrigação contínua como rotina de medida de controle; Cuidados higiênicos da região perineal devem ser realizados com água e sabão 1 a 2 vezes por dia, dependendo da necessidade do paciente.

10 ESCOLHA DE SISTEMA DE DRENAGEM Sistema fechado; Com válvula anti-refluxo; Não utilizar desinfetantes ou antimicrobianos na bolsa coletora.

11 CONSIDERAÇÕES DURANTE A INSTALAÇÃO DO CATETER DE VIA URETRAL TÉCNICA: PREPARO DO PACIENTE - TÉCNICA ESTÉRIL Utilizar clorexidina aquosa 0,5% Artigos, luvas e campos estéreis.

12 CONSIDERAÇÕES DURANTE A INSTALAÇÃO DO CATETER DE VIA URETRAL CONEXÃO DO CATETER PARA OS SISTEMA DE DRENAGEM Técnica asséptica O sistema deve ser conectado antes da introdução da sonda.

13 CONSIDERAÇÕES PARA MANUTENÇÃO DO CATETER VIA URETRAL LAVAGEM DAS MÃOS E USO DE LUVAS Necessária antes e após contato com o paciente, cateter, tubo ou bolsa coletora ou urina.

14 CONSIDERAÇÕES PARA MANUTENÇÃO DO CATETER VIA URETRAL POSIÇÃO DO SACO COLETOR Abaixo do nível da bexiga; Não deverá estar em contato com o chão, parede ou outras superfícies; Evitar formação de alças no tubo de drenagem.

15 CONSIDERAÇÕES PARA MANUTENÇÃO DO CATETER VIA URETRAL ESVAZIAMENTO DA URINA DO SACO COLETOR FREQUÊNCIA MÉTODO Não permitir o contato do tubo de saída de urina com o recipiente da coleta; Drenagem por gravidade, não inverter o saco coletor.

16

17 CONSIDERAÇÕES PARA MANUTENÇÃO DO CATETER VIA URETRAL COLETA DE URINA PARA EXAMES Utilizar local próprio para coleta; Desinfetar o local da punção; Utilizar agulha de pequeno calibre.

18 PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM TRATO URINÁRIO TRANSPORTE DAS AMOSTRAS Transportar as amostras imediatamente ao laboratório para: Assegurar a sobrevivência e isolamento do microrganismo, pois o laboratório de microbiologia trabalha basicamente em função da viabilidade dos microrganismos; Evitar erros de interpretação nas culturas quantitativas,

19 PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM TRATO URINÁRIO TEMPO CRÍTICO PARA ENTREGA DA AMOSTRA Urina. 30 minutos. Frasco seco estéril.

20 PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM TRATO URINÁRIO Ponta de cateter de Foley; Material conservado inadequadamente com relação à temperatura (urinas colhidas há mais de duas horas, sem refrigeração); Frascos não estéreis; AMOSTRAS INADEQUADAS Presença de vazamentos, frascos quebrados ou sem tampa, com contaminação na superfície externa; Mais de uma amostra de urina, fezes, escarro e feridas colhidas no mesmo dia e da mesma origem.

21 PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Comissão de controle de infecção hospitalar

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