Evolução da estrutura de gerenciamento de projetos do Governo de Minas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Evolução da estrutura de gerenciamento de projetos do Governo de Minas"

Transcrição

1 Evolução da estrutura de gerenciamento de projetos do Governo de Minas Poliana Cardoso Lopes Diego Pessoa Santos Rodrigo Guerra Furtado Resumo: A implantação e consolidação das estruturas responsáveis por disseminar o gerenciamento de projetos no Governo do Estado de Minas Gerais colocou o modelo de gestão pública mineiro em patamar de referência nacional, por sua capacidade de empreender políticas públicas e alcançar resultados. O presente artigo apresenta a trajetória de consolidação dessas estruturas, em especial, a evolução do escopo de atuação do escritório central de projetos e o surgimento e institucionalização dos escritórios setoriais. Partindo da criação do GERAES, estrutura concebida para gerir a carteira de Projetos Estruturadores do governo, o artigo perpassa pelas funções assumidas pelo escritório e a conseqüente replicação de estruturas voltadas à Gestão de Projetos nos órgãos e entidades setoriais. Como desdobramento desse movimento inicial, apresenta-se em seguida a nova estrutura do Governo do Estado, que se deu pela criação de unidades que se complementam em funções e responsabilidades típicas de PMO. Disserta-se sobre a divisão de papéis entre estas unidades ressaltando os desafios e resultados esperados. Por fim, explicita-se brevemente sobre as estratégias para o desenvolvimento da maturidade dessa estrutura recém implementada. Palavras Chave: I. Escritório de Projetos; II. Administração Pública; III. Minas Gerais. 1 Introdução O gerenciamento de projetos no Estado de Minas Gerais tem suas primeiras iniciativas no ano de 2001, com a elaboração de estudos técnicos pela então Secretaria de Estado de Recursos Humanos e Administração (SERHA) sobre as etapas e processos da prática de projetos governamentais. No entanto, era uma iniciativa ainda incipiente, ainda não institucionalizada. A adoção de fato do gerenciamento de projetos por parte do Estado de Minas Gerais tem início em 2003, a partir do Choque de Gestão, um conjunto de propostas objetivas que permitissem a reformulação da gestão estadual (ANASTASIA, 2006, p.13), em face à grave situação fiscal vivida pelo Estado e aos problemas de gestão encontrados. O Choque de Gestão contemplou a criação de um escritório de projetos em uma unidade inicialmente ligada à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG), sendo posteriormente incorporada à estrutura formal de tal Secretaria e por isso denominada de escritório central de projetos. Na medida em que a metodologia adotada foi sendo internalizada, puderam-se observar movimentos de evolução em todo o Estado, que vão desde o surgimento de escritórios setoriais de projetos, ou seja, escritórios de projetos nos órgãos finalísticos, até uma nova estrutura para o gerenciamento de projetos no Estado. O objetivo principal deste artigo é explicitar o percurso percorrido pelo escritório central de projetos do Governo de Minas Gerais, enfatizando as mudanças de função, de estrutura, bem como suas vantagens e desvantagens. 1

2 2 Implantação do escritório central de projetos do Governo de Minas Gerais O PMBOK traz como definição que um escritório de projetos é um corpo ou entidade organizacional à qual são atribuídas várias responsabilidades relacionadas ao gerenciamento dos projetos sob seu domínio, ideia complementada por Crawford (2011), quando relembra o escritório de gerenciamento de projetos como um escritório formado por profissionais especializados na área que visam suprir as necessidades em gestão de projetos da organização. Os escritórios de projetos podem assumir diversas funções e responsabilidades, conforme demonstrado no survey realizado por Hobbs e Aubry (2007), onde listam 27 funções encontradas exercidas por pelo menos 20% dos escritórios de projetos pesquisados. O escritório central de projetos do Governo de Minas Gerais (comumente denominado GERAES) foi criado para atuar na carteira de projetos estruturadores resultante da implementação do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), análogo ao planejamento estratégico das organizações privadas. Existem hoje 57 projetos estruturadores. Quando da sua criação, o escritório central de projetos do Governo de Minas Gerais tinha como principais funções: 1. Padronizar os procedimentos de gerenciamento dos projetos; 2. Assessorar os Gerentes de Projetos no planejamento, execução e controle do projeto; 3. Acompanhar o desempenho do projeto, reportando a situação do projeto, os riscos e as restrições para subsidiar a tomada de decisões; 4. Realizar a gestão estratégica orçamentária e financeira dos projetos estruturadores; 5. Apoiar o Gerente do Projeto em relação a demandas específicas. (GUIMARÃES; ALMEIDA, 2006, p.79) Ao longo de seu ciclo de vida, o escritório central de projetos ampliou gradativamente seu escopo de atuação, passando a ser responsável por um leque de atribuições mais diversificado, com a incorporação de funções que não estavam ainda definidas quando do desenho inicial da estrutura do setor, ainda em Aqui, destaque deve ser feito à assunção das funções ligadas à produção e disseminação de informações estratégicas entre os stakeholders envolvidos com os Projetos Estruturadores. Em conjunto com os gerentes dos projetos estruturadores, o escritório atua em todo o ciclo de vida, da sua iniciação até o encerramento. Nas sessões de planejamento (com periodicidade anual), os escopos são detalhados, os planos de projetos elaborados ou revisados, além da elaboração dos cronogramas e, principalmente, da pactuação dos resultados propostos para os projetos. Após o planejamento dos projetos, a atuação do escritório central de projetos passa a se dar no monitoramento intensivo. Esse monitoramento é feito por meio de reuniões mensais para cada projeto estruturador que conta com a presença dos envolvidos no mesmo. Nessas reuniões, são obtidos, pelo GERAES, dados do andamento do projeto e é feita a verificação do seu desempenho, monitorando a execução física e financeira, e comparando-as com as metas pactuadas. Ainda, nas reuniões mensais de acompanhamento do projeto são feitas as seguintes atividades: atualização do cronograma do projeto definido no planejamento; identificação dos riscos relacionados ao projeto; identificação e registro das solicitações orçamentárias e, caso seja necessário, a revisão do planejamento do projeto (GUIMARÃES; ALMEIDA, 2006). 2

3 As reuniões mensais têm como produtos o relatório situacional denominado Status Report (SR), que consolida todas as informações do projeto, e o plano de ação que estabelece contramedidas para as dificuldades e riscos eventualmente observados. O relatório SR tem como finalidade informar o desempenho de cada projeto em relação à execução física e financeira (NOGUEIRA et. al., 2008), O GERAES realiza também a gestão orçamentária dos projetos estruturadores, permitindo a liberação orçamentária para cada projeto, de acordo com a execução física (NOGUEIRA et. al. 2008). Nas reuniões de Status Report ocorre a solicitação de cota orçamentária por parte do gerente do projeto e, após análise interna, o escritório central decide pela liberação do recurso solicitado, realizando também a alocação de recursos dos projetos estruturadores. O montante dos investimentos realizados pelos projetos estruturadores vem aumentando desde a sua criação, fazendo com que o GERAES gerencie um orçamento maior que nos anos iniciais de sua implantação. Em 2010, os investimentos realizados por meio de projetos estruturadores totalizaram R$ 2,7 bilhões, representando 68,02% do total de investimentos realizados pelo Estado. Dada toda sua atuação, para Prado e Oliveira (2005), o GERAES enquanto escritório de projetos se encaixa entre as tipologias Estação Meteorológica e Torre de Controle de Casey e Peck (2001). Nogueira (et. al., 2008), por sua vez, classifica o escritório central de projetos na tipologia de Dinsmore (1999) como híbrido, uma vez que se enquadra na tipologia de Escritório de Gerenciamento de Programas (PrMO), mas apresenta atividades correlatas à Escritório de Apoio a Projetos (PSO), Escritório de Excelência de Projetos (PMCOE) e de Principal Executivo de Projetos (CPO). 3 Surgimento dos escritórios setoriais Observa-se, a partir de 2005, uma onda de criação de escritórios de projetos nos órgãos finalísticos do Governo de Minas Gerais, os chamados escritórios setoriais. Os motivos para a implantação desses escritórios são diversos, como enforcement da alta administração e até mesmo mimetismo organizacional, no qual os órgãos tentaram acompanhar os movimentos realizados pela SEPLAG. Prado e Oliveira (2005) lembram que o escritório central de projetos apresenta uma função de radar do governo, mas não consegue trabalhar em nível operacional. Uma das sugestões destes autores para uma maior consolidação da metodologia de gerenciamento de projetos e que vai ao encontro do observado no Estado de Minas Gerais seria a criação de escritórios setoriais de projetos. As ações realizadas por cada escritório setorial variam de órgão para órgão, estando estes escritórios em diferentes estágios de maturidade. São exemplos de algumas funções exercidas pelos escritórios setoriais a consolidação e disseminação de informações dos projetos estruturadores, disseminação da metodologia de gestão de projetos adotada pelo Estado, fornecer maior suporte aos gerentes dos projetos estruturadores, padronização de processos internos dos órgãos, dentre outros. 4 Reestruturação das unidades de apoio ao gerenciamento de projetos do Governo de Minas O Escritório central de projetos do governo de MG, bem como os incipientes escritórios setoriais de projetos, tiveram papel preponderante para avanços importantes nas políticas 3

4 públicas executadas pelo governo do Estado. Em função dessas estruturas, o modelo mineiro de gestão pública tem sido, nos últimos oito anos, reconhecido como referência nacional de excelência, devido a sua orientação para a crescente eficiência das políticas públicas com qualidade fiscal e transparência no gasto público. Não obstante o sucesso já alcançado, a reestruturação administrativa do governo mineiro, estabelecida pela Lei Delegada nº 180 de 2011, foi oportunidade para trazer, dentre outros elementos substanciais para transformação da gestão pública estadual [1], diretrizes para o fortalecimento e a consolidação do Escritório de Projetos do Estado. São pontos centrais dessa consolidação: a criação da Subsecretaria de Gestão da Estratégia Governamental (SUGES), com o objetivo de garantir a consolidação da premissa da gestão por resultados no Estado, que compreende formalmente estruturas que possuem algumas funções típicas de PMO, quais sejam: GERAES, Núcleo Central de Inovação e Modernização Institucional (NCIM), Assessoria Estratégica de Metodologias (AEM), Assessoria de Gestão da Informação (AGI); o estabelecimento da desconcentração do monitoramento da estratégia governamental como um dos instrumentos para viabilizar o modelo de gestão transversal do Estado, e a conseqüente criação das Assessorias de Gestão Estratégica e Inovação (AGEI) na estrutura de cada Secretaria de Estado e nos órgãos autônomos, as quais estão vinculadas técnica e metodologicamente à SUGES. Figura 1. Organograma SUGES 5 A divisão de funções no gerenciamento de projetos A nova estrutura de Gerenciamento de Projetos do Governo de Minas foi pensada de forma a garantir um maior grau de profundidade e sucesso das diversas funções antes desempenhadas exclusivamente por uma única equipe. Situação esta que recorrentemente levava à escolha da resolução de problemas imediatos em contraposição à realização de atividades de planejamento qualificado, gerenciamento de riscos e busca de alternativas inovadoras. O [1] O Foco da Lei Delegada nº 180 é a instituição de um modelo transversal de gestão, a partir da instituição de redes, comitês temáticos, dentre outros instrumentos. 4

5 PMO central agia constantemente, de forma metafórica, apagando incêndios, sem sobrar tempo para atividades com potencial maior de geração de valor. Passa-se agora para a explicitação das divisões desses papéis entre as novas estruturas: GERAES, AGEI, NCIM, AGI e AEM, que desempenham em diferentes níveis e profundidades funções típicas de PMO, ressaltando ainda os resultados esperados com elas. O GERAES, estrutura pré-existente, neste novo modelo, diminuiu seu escopo de forma a atuar como um agente estratégico, delegando grande parte de seu trabalho operacional e rotineiro para as AGEIs. Neste novo contexto ele passa a cumprir o papel de guardião da estratégia governamental, verificando a adesão aos rumos estratégicos, relatando ao gerente de projeto e à alta gerência, para incitar a correção de eventuais desvios que ocorram. A gestão do portfólio também passa a ser papel desta estrutura, uma vez que ela possui a visão da carteira de projetos estratégicos em sua totalidade, assim como o controle do orçamento alocado na mesma. Com base nesses domínios o GERAES pode balizar a priorização na alocação dos recursos, que em contextos de escassez dos mesmos, passa a ser peça chave para o sucesso da estratégia delineada. Outra função importante desempenhada pela estrutura em questão é sentida na articulação entre os diversos projetos do governo, promovendo a identificação de duplicidade de iniciativas, de complementaridade entre ações e de projetos que em conjunto possam formar uma política estadual integrada; atua, portanto, na coordenação entre os projetos. Por estar alocado na Secretaria de Planejamento e Gestão, órgão central do governo, o GERAES também passa a atuar como o principal responsável pelo Gerenciamento de Riscos Intersetoriais, monitorando a relação dos diversos órgãos estaduais na efetivação das contramedidas delineadas para a mitigação dos riscos. Já as Assessorias de Gestão Estratégica e Inovação, devem atuar no Gerenciamento de Riscos Setoriais, que são aqueles que a sua mitigação demanda contramedidas apenas no âmbito de um único órgão, que no caso é aquele no qual essa assessoria se encontra instalada. Além deste papel, a AGEI exerce uma série de funções importantes no âmbito de seu órgão, assim como a representação deste perante as diversas esferas governamentais, reforçando a ideia de gestão em rede. Esta unidade é responsável por buscar e promover o alinhamento do portfólio setorial com a estratégia governamental, o que vai a consonância com o primeiro papel do GERAES citado acima. Executar o plano de comunicação setorial também é responsabilidade desta unidade, o que também se faz relevante, uma vez que aumenta a probabilidade de execução das metas e alcance dos resultados, ao gerar servidores mais envolvidos e promovem o entendimento geral de como o trabalho de cada um contribui para a consecução de objetivos organizacionais. Nesta nova estrutura, a principal alteração se deu no sentido da delegação de algumas importantes funções do escritório central para os setoriais. O monitoramento intensivo dos projetos e o auxílio aos gerentes, no que tange tanto as ferramentas de gerenciamento de projetos quanto em relação à própria execução das ações dos projetos, passa a ter como responsável principal as AGEIs. Esta mudança é considerada como uma importante evolução no modelo do Governo de Minas, já que essas assessorias se encontram muito mais próximas destes e conhecem, muitas vezes, melhor a realidade e especificidades de seu órgão do que o escritório central. Segundo o PMBOK é papel do PMO a identificação e desenvolvimento de metodologia, melhores práticas e padrões de gerenciamento de projetos. De forma a atender essa atribuição foi criada a Assessoria Estratégica de Metodologias, que tem o papel de produzir, revisar e disseminar as metodologias e procedimentos de gerenciamento de projetos do 5

6 Governo de Minas. Além dessa função a AEM exerce outra também elencada como papel do PMO, de orientação, aconselhamento, treinamento e supervisão. E por ser uma unidade central, a AEM tem o potencial de garantir que as unidades setoriais e os gerentes de projeto sigam os padrões metodológicos adequados, sem desconsiderar, porém, as especificidades de cada órgão. A divisão desta unidade do GERAES serviu para dar foco ao processo de melhoria constante das metodologias de gerenciamento de projetos do Governo de Minas, uma vez que o trabalho dela não é tomado pela rotina constante do monitoramento intensivo de projetos e nem de portfólios. Foi criada também a Assessoria de Gestão da Informação que tem como responsabilidade principal organizar as informações geradas pelo PMO, de forma a garantir que respostas a solicitações sejam dadas de forma tempestiva e estratégica, considerando sempre as necessidades dos destinatários. Função esta, que nem sempre se encontra alocada em PMOs, mas que no caso de governo, se faz bastante interessante, devido à estrutura de execução altamente descentralizada, facilitando, portanto a reunião de informações em um só órgão central. Por fim, cabe colocar também, a função desempenhada no âmbito do NCIM, que se encontra, em certo ponto, coligada com as desempenhadas pelo PMO. Este núcleo tem como principal função fomentar o comportamento inovador no Estado, no qual será criada uma incubadora de projetos que motive e facilite a concepção e execução de projetos inovadores, a qual poderá alimentar a carteira estratégica. 6 Estratégias para consolidação do novo modelo Realizada a institucionalização formal dos escritórios de projetos central e setoriais do governo, assim como das novas estruturas citadas, um conjunto de iniciativas adicionais estão sendo implementadas com vistas a garantir a estruturação dessas unidades e o fortalecimento da sua maturidade e conseqüente maior alcance dos resultados. O primeiro foco dessas iniciativas diz respeito à institucionalização dos escritórios setoriais, as AGEIs. Primeiramente, foi realizada uma apresentação da estrutura e do seu propósito para os Secretários de Estado, recém-empossados, buscando ampliar a legitimidade da estrutura junto ao seu principal cliente e patrocinador. Foi ainda apresentado o perfil desejado para a equipe do escritório setorial, buscando um alinhamento das competências comportamentais e contextuais desses escritórios. Em seguida, para impulsionar as iniciativas das AGEIs e garantir a adesão metodológica ao escritório central, foi desenvolvido um Plano de Trabalho, que passou por discussão e pactuação com cada uma das equipes setoriais. O referido plano tem como conteúdo as entregas das AGEIs avaliadas sob a ótica de prazo e qualidade, consistindo num instrumento que induz ao desenvolvimento de melhorias na gestão e permite o monitoramento das AGEIs no que diz respeito às entregas necessárias para a gestão de projetos do governo, dentre elas, a realização do monitoramento intensivo dos projetos, a condução de reuniões gerenciais, a gestão de riscos, e o próprio planejamento da carteira de projetos proposta para os próximos anos. Por fim, foi concebido e iniciou-se a implementação do Plano de Desenvolvimento das AGEIs, instrumento voltado para a ampliação das competências pessoais e funcionais dos escritórios setoriais, buscando aumentar capacidade dessas unidades na condução de melhorias na gestão de cada setor. O Plano de Desenvolvimento se consolidou em dois instrumentos: 6

7 Plano de Capacitação das AGEIs: baseado na perspectiva de desenvolvimento do capital humano dos escritórios setoriais, o plano perpassa pela discussão e desenvolvimento de conhecimentos e competências necessárias para o desempenho do trabalho das AGEIs. O mesmo contempla um módulo de metodologias de gestão vigentes no governo, um segundo módulo tratando de conhecimentos básicos acerca das rotinas da Administração Pública (planejamento e orçamento, licitações e contratos, convênios); e um terceiro módulo voltado para o desenvolvimento gerencial da equipe, tratando de gestão de portfólios, programas e projetos, gestão da estratégia e do conhecimento, liderança e negociação. Fórum de Desenvolvimento das AGEIs: buscando integrar os escritórios setoriais e central a partir do conceito de gestão em rede, o fórum consiste no fomento a troca de experiências, disseminação de boas práticas internas e externas, e desenvolvimento coletivo e compartilhado de soluções para a gestão a partir de interações presenciais e online entre os vários escritórios setoriais do governo. Um segundo foco de estruturação, ainda em fase de implementação, vai de encontro à informatização dos escritórios de projeto, tanto o central como os setoriais. A partir de uma solução EPM, o Sistema de Gestão da Estratégia Governamental terá como objetivo abarcar informações relacionadas ao planejamento, execução, monitoramento, avaliação e revisão da estratégia governamental, permitindo maior transparência e eficiência em torno da execução e acompanhamento da estratégia, bem como com o incremento de produtividade e melhoria do processo decisório. Por fim, um terceiro foco de fortalecimento e estruturação do Escritório de Projetos do Governo de MG consiste em um conjunto de revisões metodológicas visando aperfeiçoar os processos de gestão disseminados pelo escritório. No âmbito informacional, estão em andamento a reestruturação de relatórios gerenciais e a proposição da política de Gestão do Conhecimento. Os seguintes métodos de gestão aplicados e difundidos passarão por revisão: o acompanhamento de ações intersetoriais, o modelo de Auditoria de Gestão, a Gestão de Riscos e a Gestão de Programas e Portfólios. Por fim, para viabilizar o desenvolvimento da vertente de inovação do Escritório, está proposto o Planejamento Estratégico da Incubadora de Projetos de Inovação. 7 Considerações finais A estrutura do gerenciamento de projetos no governo do Estado de Minas Gerais passa por uma grande transformação desde sua implantação. O escritório central, a partir da institucionalização dos escritórios setoriais, passará a desempenhar um papel mais estratégico em relação ao acompanhamento do desempenho dos projetos estruturadores, enquanto os escritórios setoriais terão a função de atuar mais fortemente no dia-a-dia dos projetos. Ainda, será de responsabilidade do escritório central o acompanhamento da estratégia governamental, permitindo uma visão sistêmica e integrada da estratégia e dos projetos. A criação de estruturas como a Assessoria Estratégica de Metodologias e a Assessoria de Gestão da Informação permite a divisão das responsabilidades do escritório central, possibilitando maior foco do GERAES na elevação do desempenho dos projetos estratégicos, sem prejuízo da criação de espaços para o desenvolvimento de metodologias, a busca da excelência em gerenciamento de projetos, e o atendimento a demandas prioritárias dos executivos e da sociedade por informação. 7

8 A nova estrutura também traz consigo desafios a serem enfrentados. A descentralização de atividades de monitoramento intensivo para as AGEI, anteriormente realizadas pelo escritório central, pode gerar assimetria informacional, dificultando o controle da execução dos projetos. Tal dificuldade se deve ao desafio assumido por esse novo desenho para o fortalecimento da cultura de gerenciamento de projetos nas estruturas setoriais. A expansão do gerenciamento de projetos para as áreas setoriais torna mais complexa a padronização de metodologias, dadas as distintas realidades de cada setor. Por fim, apresenta-se o desafio de implantação de uma cultura de inovação no Governo como um todo, processo sabidamente árduo em organizações burocráticas do setor público. 8 Referências Bibliográficas ANASTASIA, Antonio Augusto. Antecedentes e origem do choque de gestão. IN: VILHENA, Renata et. al. (org) O choque de gestão em Minas Gerais: políticas públicas para o desenvolvimento. Belo Horizonte: Ed. UFMG, CASEY, William; PECK, Wendi. Choosing the right PMO setup. PM Network, v. 15, n. 2, p CRAWFORD, J. Kent. The strategic project office. 2.ed. Boca Raton: CRC Press, DINSMORE, Paul C. Transformando estratégias empresariais em resultados através da gerência de projetos. Tradução Bazán Tecnologia e Linguistica. Rio de Janeiro: Qualitymark, GUIMARÃES, Tadeu Barreto; ALMEIDA, Bernardo de. A gestão dos investimentos estratégicos. IN: VILHENA, Renata et. al. (org). O choque de gestão em Minas Gerais: políticas públicas para o desenvolvimento. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006c. HOBBS, Brian; AUBRY, Monique. A multi-phase research program investigating Project Management Offices (PMO): The results of phase 1. Project Management Journal, v. 38, n MINAS GERAIS. Lei Delegada nº180, de 20 de janeiro de Dispõe sobre a estrutura orgânica da administração do poder executivo do Estado de Minas Gerais e dá outras providências. [Belo Horizonte, 2011]. Disponível em: < >. Acesso em 12 de julho de NOGUEIRA, Daniel R., et. al. A tipologia adequada para o escritório de projetos do Governo do Estado de Minas Gerais: O Project Management Office mineiro em foco Monografia (Pós-Graduação em Gestão de Projetos). Fundação Dom Cabral, Belo Horizonte, PRADO, Darci Santos do. OLIVEIRA, Warlei Agnelo de. Projetos estruturadores no Governo de Minas Gerais: a experiência do gerenciamento e reflexões sobre o futuro. Santa Catarina: PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). A guide to the project management body of knowledge: PMBOK Guide. Newton Square: Project Management Institute Inc.,

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

Pesquisa de Maturidade do GERAES. Data de aplicação: 21/02/08

Pesquisa de Maturidade do GERAES. Data de aplicação: 21/02/08 Pesquisa de Maturidade do GERAES Data de aplicação: 21/02/08 Pesquisa de Maturidade Metodologia MPCM / Darci Prado Disponível em www.maturityresearch.com Metodologia da pesquisa 5 níveis e 6 dimensões

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

ESTRUTURA DE GESTÃO DA ESTRATÉGIA NO GOVERNO: O ESFORÇO DE COORDENAÇÃO DAS ASSESSORIAS DE GESTÃO ESTRATÉGICA E INOVAÇÃO EM MINAS GERAIS

ESTRUTURA DE GESTÃO DA ESTRATÉGIA NO GOVERNO: O ESFORÇO DE COORDENAÇÃO DAS ASSESSORIAS DE GESTÃO ESTRATÉGICA E INOVAÇÃO EM MINAS GERAIS Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 16, 17 e 18 de abril de 2013 ESTRUTURA DE GESTÃO DA ESTRATÉGIA NO GOVERNO: O ESFORÇO DE COORDENAÇÃO DAS ASSESSORIAS DE GESTÃO ESTRATÉGICA E INOVAÇÃO EM

Leia mais

PRÁTICA O ESCRITÓRIO DE PROJETOS DA SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DOS PROJETOS PRIORITÁRIOS DO PAI

PRÁTICA O ESCRITÓRIO DE PROJETOS DA SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DOS PROJETOS PRIORITÁRIOS DO PAI PRÁTICA O ESCRITÓRIO DE PROJETOS DA SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DOS PROJETOS PRIORITÁRIOS DO PAI Secretaria/Órgão: Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

MANUAL DE GESTÃO DE PROJETOS: Guia de referência do sistema de gestão de projetos do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região

MANUAL DE GESTÃO DE PROJETOS: Guia de referência do sistema de gestão de projetos do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região MANUAL DE GESTÃO DE PROJETOS: Guia de referência do sistema de gestão de projetos do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região Belém PA 2013 MANUAL DE GESTÃO DE PROJETOS: Guia de referência do sistema

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 2 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

"A experiência da implantação do PMO na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia" Marta Gaino Coordenadora PMO

A experiência da implantação do PMO na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia Marta Gaino Coordenadora PMO "A experiência da implantação do PMO na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia" Marta Gaino Coordenadora PMO Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia A Sefaz/BA é um órgão da Administração Pública Direta

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO Controle de Versões Autor da Solicitação: Subseção de Governança de TIC Email:dtic.governanca@trt3.jus.br Ramal: 7966 Versão Data Notas da Revisão 1 03.02.2015 Versão atualizada de acordo com os novos

Leia mais

COORDENAÇÃO E ALINHAMENTO ENTRE ESCRITÓRIOS DE PROJETOS: UM ESTUDO DE CASO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MINEIRA

COORDENAÇÃO E ALINHAMENTO ENTRE ESCRITÓRIOS DE PROJETOS: UM ESTUDO DE CASO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MINEIRA COORDENAÇÃO E ALINHAMENTO ENTRE ESCRITÓRIOS DE PROJETOS: UM ESTUDO DE CASO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MINEIRA RESUMO O artigo analisa a atuação do escritório central de projetos do estado de Minas Gerais

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PROJETOS

GERENCIAMENTO DE PROJETOS GERENCIAMENTO DE PROJETOS O que é um Projeto? Regra Início e fim definidos Destinado a atingir um produto ou serviço único Escopo definido Características Sequência clara e lógica de eventos Elaboração

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

Gestão e melhoria de processos no Governo de Minas Gerais: trajetória e resultados alcançados. Palestrante: Vanice Cardoso Ferreira

Gestão e melhoria de processos no Governo de Minas Gerais: trajetória e resultados alcançados. Palestrante: Vanice Cardoso Ferreira Gestão e melhoria de processos no Governo de Minas Gerais: trajetória e resultados alcançados Palestrante: Vanice Cardoso Ferreira Agenda A trajetória da Gestão de Processos no Governo de Minas A trajetória

Leia mais

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Histórico A UniBacen é um departamento vinculado diretamente ao Diretor de Administração do Banco Central do Brasil (BCB), conforme sua estrutura

Leia mais

Gestão de Processos Estratégicos

Gestão de Processos Estratégicos Gestão de Processos Estratégicos Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais e

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 30/10/2014 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 5.1 Identificação dos riscos...

Leia mais

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL PLANEJAMENTO 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS SUBMETIDA E APROVADA A PROPOSTA DO PROJETO PROCESSO DE PLANEJAMENTO GESTÃO DE Processo fundamental

Leia mais

O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de

O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de Aula 02 1 2 O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de alcançar melhor desempenho, melhores resultados

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

PMO DE SUCESSO PRECISA TER FOCO! Uma proposta de modelo para Escritórios de Projetos

PMO DE SUCESSO PRECISA TER FOCO! Uma proposta de modelo para Escritórios de Projetos PMO DE SUCESSO PRECISA TER FOCO! Uma proposta de modelo para Escritórios de Projetos por Mario Trentim em http://blog.mundopm.com.br/2013/01/21/pmo-de-sucesso-precisa-terfoco/ Caro amigo leitor, que tal

Leia mais

Plano de Gerenciamento do Projeto (PGP)

Plano de Gerenciamento do Projeto (PGP) 1.JUSTIFICATIVA A administração pública vem nos últimos anos sofrendo mudanças estruturais em sua forma de atuação, saindo de um modelo patrimonialista e burocrático para um modelo gerencial, focando nos

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza MECANISMOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE T.I. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O Ciclo da Governança de T.I. ALINHAMENTO

Leia mais

ANEXO I PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2014-2020

ANEXO I PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2014-2020 ANEXO I PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2014-2020 1 Missão 2 Exercer o controle externo da administração pública municipal, contribuindo para o seu aperfeiçoamento, em benefício da sociedade. Visão Ser reconhecida

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos Grupo de Consultores em Governança de TI do SISP 20/02/2013 1 Agenda 1. PMI e MGP/SISP 2. Conceitos Básicos - Operações e Projetos - Gerenciamento de Projetos - Escritório de

Leia mais

Metodologias de Gestão de Projetos no Escritório de Inovação Tecnológica (EIT) da Universidade Federal de Mato Grosso

Metodologias de Gestão de Projetos no Escritório de Inovação Tecnológica (EIT) da Universidade Federal de Mato Grosso Metodologias de Gestão de Projetos no Escritório de Inovação Tecnológica (EIT) da Universidade Federal de Mato Grosso INTRODUÇÃO GESTÃO DE PROJETOS; IMPORTÂNCIA DA GP PARA O CONTEXTO ATUAL DAS ORGANIZAÇÕES;

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

1. Escopo ou finalidade da iniciativa

1. Escopo ou finalidade da iniciativa 1. Escopo ou finalidade da iniciativa Esta iniciativa busca a modernização e a ampliação das ações e dos instrumentos de Comunicação para atender às necessidades de divulgação e alinhamento de informações

Leia mais

Com o objetivo de continuar aprimorando o modelo de gestão de Minas Gerais, foi lançado, em 2010, o projeto Agenda de Melhorias caminhos para inovar

Com o objetivo de continuar aprimorando o modelo de gestão de Minas Gerais, foi lançado, em 2010, o projeto Agenda de Melhorias caminhos para inovar março de 2012 Introdução Com o objetivo de continuar aprimorando o modelo de gestão de Minas Gerais, foi lançado, em 2010, o projeto Agenda de Melhorias caminhos para inovar na gestão pública. A criação

Leia mais

CAPÍTULO XX DA UNIDADE DE APOIO A GESTÃO ESTRATÉGICA UAGE. Seção I Da Finalidade

CAPÍTULO XX DA UNIDADE DE APOIO A GESTÃO ESTRATÉGICA UAGE. Seção I Da Finalidade CAPÍTULO XX DA UNIDADE DE APOIO A GESTÃO ESTRATÉGICA UAGE Seção I Da Finalidade Art. 1º A Unidade de Apoio à Gestão Estratégica (UAGE) tem como finalidade promover o gerenciamento estratégico setorial

Leia mais

Evolução do uso de competências para remuneração

Evolução do uso de competências para remuneração Tema: Competências e Instrumentos de Análise de Desempenho na Gestão da Remuneração: Experiências e Lições dos Principais Grupos Empresariais do Brasil José Hipólito Evolução do uso de competências para

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Implantação do Gerenciamento de Projetos no Processo de Expansão de Alta Tensão da CEMIG-D: Os Desafios da Mudança Cultural

Implantação do Gerenciamento de Projetos no Processo de Expansão de Alta Tensão da CEMIG-D: Os Desafios da Mudança Cultural Implantação do Gerenciamento de Projetos no Processo de Expansão de Alta Tensão da CEMIG-D: Os Desafios da Mudança Cultural Júlio César Marques de Lima Agenda O Processo de Expansão AT da CEMIG-D. Cronograma

Leia mais

OUVIDORIA GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO OPERAÇÃO EM REDE

OUVIDORIA GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO OPERAÇÃO EM REDE OUVIDORIA GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO OPERAÇÃO EM REDE OUVIDORIA PÚBLICA Canal de escuta que tem como foco a aproximação do cidadão com o poder público visando a garantia de direitos e promoção da cidadania.

Leia mais

Implantação da Gestão de Projetos na Gerência de Planos, Metas e Políticas de Saúde

Implantação da Gestão de Projetos na Gerência de Planos, Metas e Políticas de Saúde TÍTULO DA PRÁTICA: Implantação da Gestão de Projetos na Gerência de Planos, Metas e Políticas de Saúde CÓDIGO DA PRÁTICA: T20 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 No início de 2010, após

Leia mais

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT Quadro de Servidores SITUAÇÃO 2008 2009 Abril 2010 CARGOS EFETIVOS (*) 429 752 860 Analista Administrativo 16 40 41 Especialista em Regulação 98 156 169

Leia mais

GRUPOS TEMÁTICOS: I - Monitoramento & Avaliação dos Programas do

GRUPOS TEMÁTICOS: I - Monitoramento & Avaliação dos Programas do GRUPOS TEMÁTICOS: I - Monitoramento & Avaliação dos Programas do Governo e II - Plano de Governo / Planejamento Estratégico 1. Em que situação encontra-se o produto em seu Estado? Em contratação; Em construção

Leia mais

CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO RESOLUÇÃO Nº 97, DE 23 DE MARÇO DE 2012

CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO RESOLUÇÃO Nº 97, DE 23 DE MARÇO DE 2012 CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO RESOLUÇÃO Nº 97, DE 23 DE MARÇO DE 2012 Dispõe sobre as diretrizes básicas para a implantação da política de projetos e a criação e atuação dos escritórios de projetos

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 1734 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA/JURÍDICA CONSULTOR POR PRODUTO

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 1734 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA/JURÍDICA CONSULTOR POR PRODUTO Impresso por: RODRIGO DIAS Data da impressão: 14/09/2012-16:47:15 SIGOEI - Sistema de Informações Gerenciais da OEI TERMO DE REFERÊNCIA Nº 1734 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA/JURÍDICA CONSULTOR POR

Leia mais

Visão Geral sobre Gestão de Projetos e Iniciação de Projetos Aula 2

Visão Geral sobre Gestão de Projetos e Iniciação de Projetos Aula 2 Visão Geral sobre Gestão de Projetos e Iniciação de Projetos Aula 2 Miriam Regina Xavier de Barros, PMP mxbarros@uol.com.br Agenda Bibliografia e Avaliação 1. Visão Geral sobre o PMI e o PMBOK 2. Introdução

Leia mais

PORTARIA Nº 1.849, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005

PORTARIA Nº 1.849, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005 PORTARIA Nº 1.849, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005 O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, no uso de suas atribuições e considerando o disposto na Lei nº 10.933, de 11 de agosto de 2004, que dispõe sobre o Plano Plurianual

Leia mais

Metodologia de Elaboração do PPA-Plano. Cuiabá, Março de 2011

Metodologia de Elaboração do PPA-Plano. Cuiabá, Março de 2011 Metodologia de Elaboração do PPA-Plano Plurianual 2012/2015 Cuiabá, Março de 2011 Estratégia e PPA Plano Estratégico de Desenvolvimento MT+ 20 2012/2032 Orientações Estratégicas de Longo Prazo Plano Plurianual

Leia mais

Liziane Castilhos de Oliveira Freitas Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão Escritório de Soluções em Comportamento Organizacional

Liziane Castilhos de Oliveira Freitas Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão Escritório de Soluções em Comportamento Organizacional CASO PRÁTICO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E GESTÃO DE TALENTOS: COMO A GESTÃO DA CULTURA, DO CLIMA E DAS COMPETÊNCIAS CONTRIBUI PARA UM AMBIENTE PROPÍCIO À RETENÇÃO DE TALENTOS CASO PRÁTICO: COMPORTAMENTO

Leia mais

Ato da Mesa N 69/2013

Ato da Mesa N 69/2013 À Assessoria de Projetos e Gestão compete: Ato da Mesa N 69/2013 Anexo I 1. assessorar o Diretor-Geral a promover, planejar, coordenar, acompanhar e orientar a implementação da melhoria contínua ~ gestão

Leia mais

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª. REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª. REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, POLÍTICA INSTITUIDA ATO TRT 11ª REGIÃO Nº 058/2010/SGP (Publicado DOJT 26/10/2010) Institui a Política Organizacional de Gerenciamento de Projetos no âmbito do A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

Leia mais

1. Escopo ou finalidade da iniciativa

1. Escopo ou finalidade da iniciativa 1. Escopo ou finalidade da iniciativa O Poder Judiciário tem-se conscientizado, cada vez mais, de que se faz necessária uma resposta para a sociedade que exige uma prestação jurisdicional mais célere e

Leia mais

ESCRITÓRIO RIO DE PROJETOS

ESCRITÓRIO RIO DE PROJETOS PMO PROJETOS PROCESSOS MELHORIA CONTÍNUA PMI SCRUM COBIT ITIL LEAN SIX SIGMA BSC ESCRITÓRIO RIO DE PROJETOS DESAFIOS CULTURAIS PARA IMPLANTAÇÃO DANIEL AQUERE DE OLIVEIRA, PMP, MBA daniel.aquere@pmpartner.com.br

Leia mais

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira A Importância do Planejamento na construção do SUS Carmen Teixeira A importância do planejamento O planejamento está voltando à moda, depois de mais de uma década de predomínio do ideologismo neoliberal

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO Estevanir Sausen¹, Patricia Mozzaquatro² ¹Acadêmico do Curso de Ciência da Computação ²Professor(a) do Curso de Ciência da Computação Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ)

Leia mais

Introdução. Escritório de projetos

Introdução. Escritório de projetos Introdução O Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK ) é uma norma reconhecida para a profissão de gerenciamento de projetos. Um padrão é um documento formal que descreve normas,

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos (ref. capítulos 1 a 3 PMBOK) TC045 Gerenciamento de Projetos Sergio Scheer - scheer@ufpr.br O que é Gerenciamento de Projetos? Aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas

Leia mais

Gestão por Processos. Gestão por Processos Gestão por Projetos. Metodologias Aplicadas à Gestão de Processos

Gestão por Processos. Gestão por Processos Gestão por Projetos. Metodologias Aplicadas à Gestão de Processos Gestão por Processos Gestão por Projetos Gestão por Processos Gestão de Processos de Negócio ou Business Process Management (BPM) é um modelo de administração que une gestão de negócios à tecnologia da

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77, DE 18 DE MARÇO DE 2014.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77, DE 18 DE MARÇO DE 2014. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77, DE 18 DE MARÇO DE 2014. Institui os procedimentos para o gerenciamento de projetos prioritários no âmbito da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC e dá outras providências.

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO Pesquisa realizada com os participantes do de APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos Pesquisa realizada durante o 16 Seminário Nacional de, ocorrido em Belo Horizonte em Junho de, apresenta

Leia mais

Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo de Maturidade Prado-MMGP

Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo de Maturidade Prado-MMGP DARCI PRADO Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo de Maturidade Prado-MMGP Versão 2.0.0 Janeiro 2014 Extraído do Livro "Maturidade em Gerenciamento de Projetos" 3ª Edição (a publicar)

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 66, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2012.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 66, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2012. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 66, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2012. Institui o Programa de Fortalecimento Institucional da ANAC. A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC, no exercício das competências

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios:

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: 1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: a) é elaborada por proposta da área de gestão de continuidade de negócios da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Sicoob

Leia mais

RESULTADOS FINAIS DO ENCONTRO NACIONAL - ÁREA MEIO - ESTRATÉGIA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

RESULTADOS FINAIS DO ENCONTRO NACIONAL - ÁREA MEIO - ESTRATÉGIA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESULTADOS FINAIS DO ENCONTRO NACIONAL - ÁREA MEIO - ESTRATÉGIA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO SISTEMATIZAÇÃO DOS RESULTADOS Atendendo a solicitação do CNMP, o presente documento organiza os resultados

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

II. FASE DE PLANEJAMENTO define a maturidade do entendimento do escopo e, o desenvolvimento do Plano do Projeto PP.

II. FASE DE PLANEJAMENTO define a maturidade do entendimento do escopo e, o desenvolvimento do Plano do Projeto PP. II. FASE DE PLANEJAMENTO define a maturidade do entendimento do escopo e, o desenvolvimento do Plano do Projeto PP. Nesta fase busca-se o refinamento dos objetivos do projeto e detalhamento do melhor caminho

Leia mais

Mapeamento de Processos

Mapeamento de Processos Agência Nacional de Vigilância Sanitária Mapeamento de Processos Projeto a ser desenvolvido no âmbito da Gerência de Sistemas/GGTIN Brasília, agosto de 2006. 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1.1. Título do

Leia mais

ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL

ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL RESOLUÇÃO SEPLAG no. xx/xxxx Disciplina o funcionamento das Comunidades de Prática CoPs no âmbito do Poder Executivo Estadual, vinculadas

Leia mais

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 12 Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira 1 DESAFIO PROFISSIONAL Disciplinas: Ferramentas de Software para Gestão de Projetos. Gestão de

Leia mais

1. Escopo ou finalidade da iniciativa

1. Escopo ou finalidade da iniciativa 1. Escopo ou finalidade da iniciativa Esta iniciativa tem como finalidade reorganizar a área de Tecnologia da Informação TI do TJMG, sob o ponto de vista de gestão e infraestrutura, baseados em sua estrutura

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos. Para a Educação, a Ciência e a Cultura

Organização dos Estados Ibero-americanos. Para a Educação, a Ciência e a Cultura Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA CONSULTOR POR PRODUTO 1. Projeto: Aprimoramento da sistemática de gestão

Leia mais

Como organizar um processo de planejamento estratégico

Como organizar um processo de planejamento estratégico Como organizar um processo de planejamento estratégico Introdução Planejamento estratégico é o processo que fixa as grandes orientações que permitem às empresas modificar, melhorar ou fortalecer a sua

Leia mais

Auditoria Interna. Planejamento Estratégico 2014

Auditoria Interna. Planejamento Estratégico 2014 Auditoria Interna Planejamento Estratégico 2014 1 Sumário APRESENTAÇÃO... 3 METODOLOGIA DO PLANEJAMENTO... 4 MISSÃO... 5 VISÃO... 5 VALORES... 5 ANÁLISE AMBIENTAL... 6 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS... 6 MACROPROCESSO

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA _ LEI Nº 429/07 Cria a Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Teixeira de Freitas, Estado da Bahia. Faço saber que a Câmara Municipal

Leia mais

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS Débora Noronha¹; Jasmin Lemke¹; Carolina Vergnano¹ ¹Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, Diretoria Técnica de Estudos, Projetos

Leia mais

RH Estratégico na Administração Pública Implementando um modelo de gestão de pessoas focado nas metas e objetivos do órgão

RH Estratégico na Administração Pública Implementando um modelo de gestão de pessoas focado nas metas e objetivos do órgão RH Estratégico na Administração Pública Implementando um modelo de gestão de pessoas focado nas metas e objetivos do órgão Brasília, 29 de agosto de 2006. HISTÓRICO DA DIGEP: SITUAÇÃO ANTERIOR Competências

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1.1. Diretoria Executiva (DEX) À Diretora Executiva, além de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades da Fundação, bem como cumprir e fazer cumprir

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007

Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007 Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007 Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos Ministério do Planejamento Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas

Leia mais

Modelo de Referência. Plano Diretor de Tecnologia da Informação PDTI 2010

Modelo de Referência. Plano Diretor de Tecnologia da Informação PDTI 2010 Modelo de Referência Plano Diretor de Tecnologia da Informação PDTI 2010 Versão 1.0 Premissas do modelo 1. Este modelo foi extraído do material didático do curso Elaboração do Plano Diretor de Tecnologia

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO Destaques do Estudo As organizações mais bem-sucedidas serão aquelas que encontrarão formas de se diferenciar. As organizações estão

Leia mais

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HOSPITAL DE ENSINO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO DR. WASHINGTON ANTÔNIO DE BARROS DEZEMBRO DE 2013 SUMÁRIO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Governança AMIGA. Para baixar o modelo de como fazer PDTI: www.microsoft.com/brasil/setorpublico/governanca/pdti

Governança AMIGA. Para baixar o modelo de como fazer PDTI: www.microsoft.com/brasil/setorpublico/governanca/pdti e d a id 4 m IN r fo a n m Co co M a n ua l Governança AMIGA Para baixar o modelo de como fazer PDTI: www.microsoft.com/brasil/setorpublico/governanca/pdti Um dos grandes desafios atuais da administração

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS. Prof. Anderson Valadares

GESTÃO DE PROJETOS. Prof. Anderson Valadares GESTÃO DE PROJETOS Prof. Anderson Valadares Projeto Empreendimento temporário Realizado por pessoas Restrições de recursos Cria produtos, ou serviços ou resultado exclusivo Planejado, executado e controlado

Leia mais

Questionário de Avaliação de Maturidadade MMGP Darci Prado QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE MATURIDADE

Questionário de Avaliação de Maturidadade MMGP Darci Prado QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE MATURIDADE MMGP Darci Prado QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE MATURIDADE Extraído do Livro "Gerenciamento de Programas e Projetos nas Organizações" 4ª Edição (a ser lançada) Autor: Darci Prado Editora INDG-Tecs - 1999-2006

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Planejamento estratégico 2016-2019

Planejamento estratégico 2016-2019 Planejamento estratégico 2016-2019 Fortalecer as instituições e a qualidade dos serviços públicos para fortalecer a democracia e a competitividade. www.agendapublica.org.br 2 GOVERNANÇA PARA UM FUTURO

Leia mais

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA www.executivebc.com.br 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br GESTÃO ESTRATÉGICA O presente documento apresenta o modelo de implantação do sistema de gestão estratégica da

Leia mais