ESTUDO PRELIMINAR DE CONVECÇÃO NOTURNA COM O USO DO MODELO WRF SOBRE A REGIÃO SUL DO BRASIL SP. RESUMO

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1 ESTUDO PRELIMINAR DE CONVECÇÃO NOTURNA COM O USO DO MODELO WRF SOBRE A REGIÃO SUL DO BRASIL Cleber Souza Corrêa 1, Marcio Gledson Lopes Oliveira 2, Marcos de Andrade Pinto 1, Marcela de Ávila Villaron 1 e Roberto Tadeu de Araujo 1 1 Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) DECEA Campus do CTA São Jose dos Campos SP. 2 Departamento de Ciências Atmosféricas (DCA/IAG/USP) Cid. Universitária São Paulo -SP. 1 RESUMO No presente estudo foi analisado um caso de formação de núcleo convectivo durante a manhã do dia 07 de junho de 2007 na região centro-oeste de Santa Catarina. Durante a noite do dia 06/06/2007, uma ampla área de nebulosidade de topo baixo (Cúmulos e Estratocúmulos) cobrindo os estados do Paraná e Santa Catarina propagou-se para leste; no interior dessa nebulosidade, no centro-oeste de Santa Catarina, formou-se um intenso núcleo convectivo na manhã do dia 07/06/2007. Resultados de simulações com o modelo regional Weather Research and Forecasting WRF, com espaçamento horizontal de grade de 15 km e com 28 níveis na vertical, sugerem que a Serra do Mar agiu como barreira ao escoamento em baixos níveis de noroeste proveniente de Mato Grosso do Sul, gerando convergência atmosférica na borda oeste da Serra do Mar. Trata-se de um mecanismo que levou à formação de convecção e que dependeu fortemente da geração de JNB/NVM nos níveis mais baixos da atmosfera, ou seja, da influência do cisalhamento vertical do vento, sua estratificação e o desacoplamento vertical existentes na camada limite noturna. Palavras-Chaves: Convecção, Camada Limite Planetária, Jatos de Nível Baixo, WRF. ABSTRACT: PRELIMINARY STUDY OF NOCTURNAL CONVECTION WITH THE USE OF WRF MODEL ON THE SOUTHERN REGION OF BRAZIL A case of formation of convective clouds over the center-western part of Santa Catarina State during the morning-time was studied. During the night-time of 06 Jun 2007, a large area of low top cloudiness (cumulus and stratocumulus) covering Paraná and Santa Catarina States propagated eastward; embedded in this cloud system, over the center-western part of Santa Catarina State, the onset of convective clouds took place during the morning-time of 07 Jun Later on, the convective cloud system enhanced, propagated eastward, interacted with other diurnal convective clouds, weakened during night-time and dissipated up shortly before the morning-time of 08 Jun Simulations using the WRF regional model with horizontal grid spacing of 15 km showed that Serra do Mar acted as barrier to the low level northwesterly flow from Mato Grosso do Sul, bringing about atmospheric convergence at the western side of Serra do Mar. This mechanism would lead to convection formation and depended strongly on the generation of LLJ/MVC at the lowest levels of the atmosphere, i.e., the influence of the vertical wind shear, the vertical stratification and the vertical decoupling that exists within the nocturnal boundary layer. Key-Words: Convection, Planetary Boundary Layer, Low-Level Jet, WRF. 1. INTRODUÇÃO Na Camada Limite Estável (CLE), a turbulência decai e passa a ser dominada por pequenos turbilhões isotrópicos, resultando em uma estrutura turbulenta estável estratificada, a qual é fortemente

2 influenciada pela taxa de resfriamento radiativo e pela taxa de advecção da turbulência mecânica. Sobre a CLE, pode ocorrer um fluxo supergeostrófico conhecido como Jato de Níveis Baixos (JNB). Stensrud (1996) argumenta que somente jatos com apreciável cisalhamento vertical e horizontal deveriam ser denominados de JNB; jatos nos quais a força de Coriolis não fosse importante não deveriam ser considerados como JNB, mas sim como vento máximo de inversão. Porém, o termo JNB tem sido usado extensivamente para todos os tipos de jatos troposféricos nas camadas mais baixas da atmosfera. Como os JNB são muito mais freqüentes e estão associados aos processos sinóticos de forma mais significativa, o termo vento máximo de inversão é pouco utilizado, pois está associado predominantemente ao ciclo de desenvolvimento da inversão térmica noturna. Neste trabalho, utiliza-se o termo JNB para representar jatos com significativo cisalhamento vertical e horizontal associados a processos sinóticos. A presença de um JNB ou de um Núcleo de Vento Maximo (NVM), provoca um forte efeito no transporte de propriedades atmosféricas em alturas próximas à superfície, sendo um importante mecanismo de transporte de massa e energia entre regiões. Uccellini e Johnson (1979) mostraram que a existência de uma corrente de Jato em Nível Superior (JNS) juntamente com a existência de um JNB podem estar freqüentemente acoplados pelos ajustamentos de massa na vertical, que ocorre com a propagação dos JNSs. O transporte realizado pelo JNB aumenta a transferência de umidade por um fator de três e a transferência de calor sensível por um fator de dois, sendo um mecanismo efetivo de otimização dos processos físicos na baixa troposfera e ajudando a criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de tempestades severas. Para o sul do Brasil, Corrêa (2005) observou, em dados de radiossondagens realizada s em Porto Alegre e Uruguaiana, uma estrutura dinâmica de NVM/JNB no processo de transporte em baixos níveis entre os níveis de 950 hpa e 850 hpa. Esta dinâmica pode gerar instabilidades baroclínicas independentemente de outra estrutura de escala sinótica presente. Raymond (1978), descreve o transporte realizado pelo JNB poderia ser suscetível a apresentar determinadas instabilidades dinâmicas, as quais podem ser simétricas e paralelas em linha e em banda, mostrando a associação em regiões de convergência na superfície e o movimento vertical próximo do topo da CLP dentro de regiões de forte cisalhamento do vento. A freqüência e o período dos gradientes verticais associados a estes perfis verticais do vento nos dão informações do comportamento das escalas meteorológicas envolvidas e de suas intensidades. Por outro lado, em simulações numéricas e estudos observacionais, é bem conhecida a influência do relevo (orografia) na formação de nebulosidade nas vizinhanças das elevações orográficas. A precipitação convectiva sobre as elevações orográficas freqüentemente pode estar formada por bandas de nebulosidade quase-estacionária. Yoshizaki et. al. (2000) estudaram um caso de precipitação convectiva orográfica no qual bandas de nebulosidade quase-estacionária formaram-se a barlavento de um obstáculo orográfico com uma altura relativamente baixa (400 a 600 m). Neste trabalho preliminar buscou-se analisar um caso de convecção induzida pela topografia no qual ficou caracterizada a existência de uma dinâmica de NVM/JNB com a existência significativa de cisalhamento direcional do vento na baixa atmosfera sobre a região Sul do Brasil, onde existem serras com diferentes alturas (com picos médios da ordem de 900 m e máximos da ordem de 1200 m de altura) orientados na direção oeste-leste e cruzando os Estados do Paraná e de Santa Catarina, nesta situação tenta-se caracterizar um processo de convecção noturna ao nível de mesoescala. 2. MATERIAL E MÉTODOS O período analisado está compreendido entre os dias 06/06/2007 às 0000 UTC e 07/06/2007 às 1800 UTC. Para caracterizar a situação sinótica, utilizaram-se imagens de satélite GOES 10 de alta resolução nos canais infravermelho e visível obtidas do CPTEC/INPE ( Para as simulações, utilizou-se o modelo WRF (versão ). Para condições iniciais e de contorno, utilizaram-se as análises do Global Forecast System (GFS) do NCEP a cada 6 h com 1 grau de resolução horizontal ( O modelo foi configurado com uma grade com 112 por 97 pontos nas direções, zonal e meridional, respectivamente, com espaçamento horizontal de grade de 15 km e 28 níveis verticais. As parametrizações utilizadas foram:

3 WSM3 esquema classe simple ice para microfísica de nuvens explícita, esquema de radiação de onda longa RRTM, esquema de radiação de onda curta Goddard, esquema de camada superficial atmosférica baseado no modelo Monin-Obukov com subcamada viscosa Carslon-Borland e funções de similaridade padrão, modelo de superfície Noah unificado com temperatura do solo e umidade em quatro camadas. A parametrização de convecção profunda seguiu o esquema de Grell 3d ensemble. Para a camada limite planetária utilizou-se o esquema Yonsei University (YSU) com esquema K não local com camada de entranhamento explicita e perfil parabólico K em uma camada de mistura instável. O tempo total de integração foi de 42 h a partir da 0000 UTC do dia 6 de junho de ANÁLISE OBSERVACIONAL A Figura 1 apresenta a seqüência de imagens de alta resolução do satélite GOES 10 no canal infravermelho entre 06/06/2007 às 1500 UTC e 07/06/2007 às 1500 UTC. No início da noite às 2100 UTC de 06/06/2007 (Fig. 1B), sobre uma ampla região abrangendo os estados do Paraná e de Santa Catarina, há nebulosidade de topo baixo [cúmulos (Cu) e estratocúmulos (Sc)] que não estão associados a nenhuma estrutura sinótica de escala continental. No transcorrer da noite de 06 a 07/06/2007, a nebulosidade de topo baixo aumenta a sua área (expande-se) e propaga-se para leste (Figs. 1C e 1D). No meio da manhã de 07/06/2007, como mostrado na Figura 1E para as 1200 UTC, nota-se a organização de um núcleo convectivo (topo alto) sobre a parte central de Santa Catarina. A formação do núcleo ocorre entre 0900 e 1200 UTC (i.e., nas primeiras horas da manhã) no interior da nebulosidade de topo baixo, que agora se estende desde o Paraguai até o oceano adjacente ao litoral do Paraná e Santa Catarina. Do meio ao final da manhã, nos horários de 1200 (Fig. 1E) e 1500 UTC (Fig. 1F), o núcleo convectivo intensifica-se e tem pequeno deslocamento para leste. A UTC do dia 06 de junho de 2007 B UTC do dia 06 de junho de 2007 C UTC do dia 06 de junho de 2007 D UTC do dia 07 de junho de 2007 E UTC do dia 07 de junho de 2007 F UTC do dia 07 de junho de 2007

4 Figura 1 Imagens de alta resolução do satélite GOES 10 no canal infravermelho entre os horários das 1500 UTC de 06/06/2007 e 1500 UTC de 07/06/2007. A - 06/06/2007 às 1800 UTC, B - 06/06/2007 às 2100 UTC C - 07/06/2007 às 0000 UTC D - 07/06/2007 às 0300 UTC E - 07/06/2007 às 0600 UTC F- 07/06/2007 às 0900 UTC

5 G- 07/06/2007 às 1200 UTC H- 07/06/2007 às 1500 UTC Figura 2 Precipitação convectiva acumulada em milímetros (mm) associada a processo de formação cumuliforme simulada pelo modelo WRF, compreendendo o período entre 1800 UTC de 06/06/2007 e 1500 UTC de 07/06/2007. Na Figura 2 observa-se a precipitação convectiva acumulada (mm) e simulada pelo modelo WRF para o período das 1800 UTC de 06/06/2007 as 1500 UTC de 07/06/2007. Pode-se observar que o modelo WRF simulou as áreas de convecção noturna com relativo sucesso, apresentando no decorrer da simulação as áreas de convecção sobre as serras do estado do Paraná e Santa Catarina. Comparando-se as imagens de satélite (Figura 1) com os resultados da simulação com o WRF (Figura 2) percebe-se que há uma boa concordância entre a chuva simulada e a área de nebulosidade. Um bom exemplo desta comparação pode ser visto na Fig. 1F e Fig. 2H, referente às 1500 UTC de 07/06/2007, onde se observa na imagem de satélite um intenso núcleo convectivo sobre o estado de Santa Catarina e também se pode observar que o modelo consegue representar um aumento na precipitação para o mesmo período e local. Tal analise pode ser melhorada e aprofundada de maneira a ser realizada com maior detalhamento, por exemplo utilizando-se uma maior resolução espacial nas simulações com o modelo WRF. Para uma analise exploratória, o modelo WRF foi correto em gerar o processo de convecção noturna deste caso de convecção induzida pela topografia com a existência de uma dinâmica de NVM/JNB e com significativo cisalhamento direcional do vento na baixa atmosfera sobre a região Sul do Brasil. 4. CONCLUSÕES Este trabalho mostrou que o mecanismo de desacoplamento do vento na CLP na baixa atmosfera associado ao relevo sobre a região Sul (Serra do Mar com altitudes médias de 950 m) pode induzir a

6 formação de núcleos convectivos a partir de nebulosidade de topo baixo durante a manhã. Analisou-se o caso ocorrido entre 06 e 07/06/2007, quando se formou um núcleo convectivo a oeste da Serra do Mar em Santa Catarina na manhã de 07/06/2007. O levantamento de mais casos em que esse mecanismo ocorre e um maior detalhamento espacial da grade utilizada atraves do modelo regional WRF e diferentes parametrizações será abordada em trabalhos futuros. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONNER, W. A. Climatology of the low level jet. Monthly Weather Review, v. 96, p , CORRÊA, C. S.; DALLAROSA, R. L. G. e DEGRAZIA, G. A. Estudo observacional dos Jatos de Nível Baixo sobre a região metropolitana de Porto Alegre. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v6, n.º 4, p19-27, CORRÊA, C. S., Estudo estatístico da ocorrência de jatos no perfil vertical do vento na baixa atmosfera e a sua relação com eventos de intensa precipitação pluvial no Rio Grande do Sul. UFRGS, Tese (Doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental), Curso de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. Instituto de Pesquisas Hidráulicas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RAYMOND, D. J.. Instability of the low-level jet and severe storm formation. Journal of Atmospheric Sciences, v35, p , STENSRUD, D. J.. Importance of Low-level Jets to climate: A Review. Journal of Climate, v. 9, n 8, p UCCELLINI, L. W.; JOHNSON, D. R.. The coupling of upper and lower tropospheric jet streaks and implications for the development of severe convective systems. Monthly Weather Review, v107(6), p , WHITEMAN, C. D., XINDI B. e SHIYUAN Z.. Low-level jet climatology from enhanced Rawinsonding observations at a site in the Southern Great Plains. Journal of Applied Meteorology, v. 36, p , YOSHIZAKI, M.; KATO, T.; TANAKA, Y.; TAKAYAMA, H.; SHOJI, Y. e SEKO, H.. Analytical and numerical study of the june 1998 orographic rainband observed in western Kyushu, Japan. Journal Meteorology Society Japan. V.78, p , 2000.

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