O ESTADO NUMA ERA DE REFORMAS: OS ANOS FHC Parte 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O ESTADO NUMA ERA DE REFORMAS: OS ANOS FHC Parte 1"

Transcrição

1 O ESTADO NUMA ERA DE REFORMAS: OS ANOS FHC Parte 1 1 PARTE1-NOSSO.pmd 1

2 PARTE1-NOSSO.pmd 2 2

3 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria de Gestão O ESTADO NUMA ERA DE REFORMAS: OS ANOS FHC Parte 1 Coleção Gestão Pública Brasília PARTE1-NOSSO.pmd 3

4 Presidente da República FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão GUILHERME GOMES DIAS Secretário-Executivo SIMÃO CIRINEU DIAS Secretário-Executivo Adjunto PEDRO CÉSAR LIMA DE FARIAS Secretária de Gestão EVELYN LEVY Secretário de Recursos Humanos LUIZ CARLOS DE ALMEIDA CAPELLA Presidente da ENAP ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REGINA PACHECO Equipe Editorial: MARIANNE NASSUNO CRISTÓVÃO DE MELO CARLOS H. KNAPP MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE GESTÃO ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS, BLOCO K 4º ANDAR CEP: Brasília DF FONES: (61) FAX: (61) seges-gab-sec@planejamento.gov.br Coleção Gestão Pública VOLUME 7 - PARTE 1 O ESTADO NUMA ERA DE REFORMAS: OS ANOS FHC - Parte 1 Organizadores: Fernando Luiz Abrucio e Maria Rita Loureiro Revisão: Helena Jansen É permitida a reprodução total ou parcial desde que citada a fonte. NORMALIZAÇÃO: DIBIB / CODIN / SPOA O Estado Numa Era de Reformas: Os Anos FHC - Parte 1/ Organizadores: Fernando Luiz Abrucio e Maria Rita Loureiro. Brasília : MP, SEGES, p. 1. Reforma Administrativa 2. Administração Pública I. Abrucio, Fernando Luiz II. Loureiro, Maria Rita CDU PARTE1-NOSSO.pmd 4

5 APRESENTAÇÃO EVELYN LEVY SECRETÁRIA DE GESTÃO Em 1993, a Escola Nacional de Administração Pública/ENAP, encomendou um estudo ao Prof. Regis de Castro Andrade sobre a Administração Pública Federal. Da pesquisa resultou um diagnóstico consistente do funcionamento das organizações e uma caracterização ampla de sua burocracia 1. A importância daquele trabalho se fez sentir rapidamente quando, em 1994, às vésperas das eleições presidenciais, ele serviu de orientação, aos diversos partidos em disputa, para que se posicionassem frente a um assunto tão estratégico. Aqueles volumes representaram, de fato, um mapa da burocracia federal, até então bastante remota em relação ao restante do país. Por casualidade ou não, um dos pesquisadores envolvidos naquele estudo, o cientista político Fernando Abrucio, teve, durante os dois mandatos do Presidente Fernando Henrique Cardoso, uma participação ativa no desenvolvimento da Reforma, acompanhando-a de perto, subsidiando-a com uma série de pesquisas e colaborando na formação de muitos dos servidores de carreira concursados no período. Tornou-se assim um dos maiores especialistas desse tema, reconhecido no país e no exterior. Ao lado da Profa. Maria Rita Garcia Loureiro, com quem colaborou em inúmeros desses trabalhos científicos, Abrucio articulou um grupo amplo de cientistas políticos e economistas para a realização desse livro. São todos excelentes pesquisadores, trabalhando em diferentes universidades, situadas em diversas regiões do país, constituindo assim o núcleo inicial de uma rede de estudiosos do tema da Gestão Pública e sua relação com a conformação do Estado no Brasil. Ao apoiar a realização desses ensaios, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão teve por objetivo estimular o debate das questões referentes à Reforma do Estado na academia, entendendo que se faz necessário pensá-las de modo crítico, cada vez mais. É preciso criar 1 ENAP (1993): Estrutura e Organização do Poder Executivo, Administração Pública Brasileira, Vol.2, Regis de Castro Andrade e Luciana Jaccoud (org.), Centro de Documentação, Informação e Difusão Graciliano Ramos, ENAP, Brasília. 5 PARTE1-NOSSO.pmd 5

6 competências internas que permitam tornar o Estado mais democrático e ajustado às necessidades contemporâneas da sociedade brasileira. Acreditamos que, em conjunto com as demais publicações que integram a Coleção Gestão Pública 2, essa coletânea dará aos leitores elementos para dar continuidade ao aperfeiçoamento das instituições públicas do país. 2 A Coleção Gestão Pública é composta dos seguintes volumes: (1) Unidades de Atendimento Integrado: como implantar (versão português e espanhol); (2) Balanço da Reforma do Estado no Brasil: a Nova Gestão Pública; (3) Cidadãos como parceiros: Manual da OCDE sobre Informação, Consulta e Participação na Formulação de Políticas Públicas (OCDE tradução); (4) Liderança e Setor Público no Século 21 (OCDE tradução); (5) A Política de Recursos Humanos na Gestão FHC; (6) Responsabilidade e Transparência no Setor Público (OCDE/OAS tradução); e (7) O Estado numa era de Reformas os anos: FHC (Fernando Abrucio e Maria Rita Loureiro) 6 PARTE1-NOSSO.pmd 6

7 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS 9 INTRODUÇÃO 11 ACCOUNTABILITY, REPRESENTAÇÃO E ESTABILIDADE POLÍTICA NO BRASIL Fátima Anastasia & Carlos Ranulfo Melo 25 CONSTITUIÇÃO OU POLÍTICAS PÚBLICAS? UMA AVALIAÇÃO DOS ANOS FHC Cláudio Gonçalves Couto & Rogério Bastos Arantes 75 A PRESIDÊNCIA BRASILEIRA E A SEPARAÇÃO DE PODERES ( ) Kurt von Mettenheim 121 AS REFORMAS E AS TRANSFORMAÇÕES NO PAPEL DO ESTADO: O BRASIL EM PERSPECTIVA COMPARADA Flávio da Cunha Rezende 163 REFORMA DO ESTADO E COORDENAÇÃO GOVERNAMENTAL: AS TRAJETÓRIAS DAS POLÍTI- CAS DE GESTÃO PÚBLICA NA ERA FHC Humberto Falcão Martins 209 O PERFIL DA BUROCRACIA FEDERAL ( ) Nelson Marconi PARTE1-NOSSO.pmd 7

8 PARTE1-NOSSO.pmd 8 8

9 AGRADECIMENTOS Os organizadores do livro dedicam este trabalho aos professores Régis de Castro Andrade e Luiz Carlos Bresser-Pereira, incentivadores seminais dos estudos de reforma do Estado no Brasil. Na FGV, contamos com a ajuda atenciosa e eficiente de Maria Inês Rezende. Ilza Valéria Moreira Jorge, sempre de bom humor, nos auxiliou na revisão dos textos. Gabriel e Alice foram inspirações pessoais, com toda a alegria que nos transmitiram. 9 PARTE1-NOSSO.pmd 9

10 PARTE1-NOSSO.pmd 10 10

11 INTRODUÇÃO Os dois governos de Fernando Henrique Cardoso foram marcados pelo tema da reforma do Estado. O próprio presidente disse, logo na primeira entrevista após a eleição de 1994, que seu maior objetivo seria substituir o padrão varguista de intervenção estatal por uma nova forma de orientar as ações governamentais nos campos econômico, político e social. Propunhase a construção de uma ordem mais adequada ao cenário internacional e capaz de resolver os problemas que assolavam o país desde a década de 80. Mesmo que esta meta não tenha sido realizada completamente, novas idéias e muitas transformações ocorreram nos últimos oito anos. Chegou a hora de começar a avaliar os sucessos e os fracassos desse projeto. O Estado entrou numa era de reformas, norteadas por cinco grandes balizadores: o êxito do Plano Real e a luta incessante pela estabilidade monetária; a busca de uma nova inserção internacional, exatamente num momento recheado de promessas e crises; a necessidade de reformar a Constituição para implementar as propostas governamentais; a tentativa de reorganizar o aparelho estatal e redefinir suas funções; e, ainda, a modificação das relações do governo com a sociedade, com o objetivo de aprofundar o processo de democratização do país. Sob este cenário, os anos FHC realizaram várias mudanças substanciais. Entre as principais, destacam-se a redefinição do papel governamental na área econômica, com a ampliação das privatizações, o fim de monopólios e a criação de agências regulatórias; a introdução de novos mecanismos de accountability, tanto no Executivo como no Congresso Nacional; algumas reformulações na estrutura administrativa; investimentos em carreiras estratégicas do serviço público federal; o aprofundamento da descentralização, ao que se acrescentou ações de coordenação federativa; grandes modificações nas relações financeiras intergovernamentais e na gestão fiscal, centro nevrálgico de todo o período; inovações na área social, sobretudo no segundo mandato; e, principalmente, o reordenamento legal de boa parte do Estado, especialmente pela via das Emendas Constitucionais. O próximo 11 PARTE1-NOSSO.pmd 11

12 governo certamente será influenciado por estas transformações, uma vez que as alterações de rumos propostas serão feitas sobre as marcas das reformas implementadas por Fernando Henrique. Infelizmente, a avaliação dos anos FHC ainda é feita no registro exclusivamente dicotômico: ou se é contra todo o modelo, ou se é a favor visceralmente. É preciso iniciar uma avaliação crítica do período. Esta é a pretensão do presente volume. Nossa inspiração intelectual foi o livro Estrutura e Organização do Poder Executivo (dois volumes), feito em parceria pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e pelo Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (Cedec), com financiamento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Editado em 1993, este trabalho foi a primeira radiografia do Governo Federal depois da transição democrática. Sua análise centrava-se no funcionamento da administração pública brasileira, comparando-a com a experiência internacional, e mostrando suas relações com a política, uma inovação acadêmica à época. Passados quase dez anos, temos de retomar o debate em outro patamar, pois o quadro foi bastante modificado pelos anos FHC. Para tanto, optamos por outro eixo analítico: o das reformas do Estado. Ou seja, lançamos nosso foco sobre os aspectos que, de um modo ou de outro, colocaram em questão a realização de mudanças estruturais do aparelho estatal. Mesmo com essa limitação, tivemos ainda de escolher aqueles que julgamos mais importantes do período, sem ter a preocupação de rastrear cada um dos setores governamentais. Os estudos que abrangem muitas dimensões normalmente tornam difícil a compreensão mais articulada do processo de reforma. Constrói-se um mapa enorme, mas não se oferece aos leitores bússolas ou fios condutores que os orientem no caminho. Em vez da amplitude, preferimos apostar na profundidade, que alimenta melhor a polêmica. O objetivo do livro, portanto, não foi fazer uma radiografia de tudo o que aconteceu nos últimos oito anos. Por isso, não há análise específica sobre algumas questões mais gerais, como o crescimento econômico ou a desigualdade de renda. Sem negligenciar a sua centralidade, tomamos tais temas como pano de fundo de nosso trabalho, que concentra sua atenção nos efeitos do processo de reforma do Estado sobre as macroestruturas do país. Em linhas gerais, foram adotados quatro parâmetros para avaliar o projeto de reforma desenvolvido nos anos FHC. O primeiro diz respeito à caracterização do Estado que foi construído e do processo político que o 12 PARTE1-NOSSO.pmd 12

13 originou. O segundo parâmetro procurou entender os motivos que levaram determinadas propostas do governo Fernando Henrique a não serem aprovadas ou a fracassarem na implementação. Outro objetivo foi detectar as premissas e as escolhas que se mostraram equivocadas, com resultados opostos aos esperados por seus idealizadores e condutores. Por fim, analisamos as medidas bem sucedidas e o legado que deixaram. Esta orientação metodológica aparece, de um modo ou de outro, ao longo dos capítulos e é recuperada na conclusão do livro. O formato de coletânea foi escolhido propositadamente por duas razões. A primeira é que teríamos poucas chances de dar conta, com a devida qualidade, de todos os assuntos aqui abarcados. Além disso, o volume procurou se orientar por uma reflexão pluralista sobre as reformas. Por esta razão, determinados temas são tratados em mais de um capítulo, por vezes com visões diferentes acerca dos anos FHC. A conclusão faz um balanço dos principais temas analisados e suas perspectivas, sem se preocupar em nomear a posição correta nas polêmicas travadas no livro. Esta interpretação fica por conta dos leitores. Cada capítulo procura fazer uma análise exaustiva de um tema, relatando as condições sob as quais se desenvolveu, para depois relatar os sucessos e os fracassos aí contidos. Sempre que possível, os textos propuseram sugestões de políticas públicas, de reformas institucionais, de medidas administrativas ou de formas específicas de relacionamento com a sociedade. Desafios que serão enfrentados pelo próximo governo também foram arrolados. Os temas abordados normalmente exigiram a utilização de um referencial interdisciplinar, mas o ângulo preponderante foi o da Ciência Política. Por esta via, privilegiamos a análise do ideário dos atores, das estratégias por eles adotadas, das formas de conflito daí resultantes - e se consensos foram alcançados ou não -, das formas institucionais e/ou organizacionais que circunscreveram os processos de reformas e dos modelos de Estado e de instituições políticas que foram constituídos ao final. Sem dúvida, há bases normativas que orientam os estudos - plurais no universo do livro, ressaltese novamente -, mas procuramos explorar ao máximo o trabalho de pesquisa empírica exaustiva. Em alguns casos, isso levou ao uso da experiência comparada; noutros, maior ênfase foi dada à coleta de dados quantitativos ou a entrevistas; e ainda houve os que procuraram mapear a produção legislativa daí resultante. De qualquer modo, tais estratégias de análise muitas vezes se misturaram e, em todos os capítulos, o objetivo comum foi diagnosticar profundamente o assunto em tela, fornecendo informações 13 PARTE1-NOSSO.pmd 13

14 valiosas à classe política, aos integrantes do futuro governo, à imprensa, a ONGs e organismos internacionais, aos acadêmicos e ao público em geral. O livro compõe-se de onze capítulos. A disposição dos textos obedeceu à seguinte lógica: na primeira parte, foram selecionados os vinculados mais especificamente à relação entre o sistema político e as reformas; na segunda, ficaram aqueles que tratam mais diretamente de algumas reformas, começando pela temática administrativa (quatro capítulos) e passando depois pelas áreas fiscal, previdenciária, federativa (descentralização e o papel do Governo Federal) e, por fim, regulatória. O trabalho de Fátima Anastasia e Carlos Ranulfo sobre a accountability democrática abre o livro. Após fazer uma elucidativa discussão teórica sobre a representação política nas democracias contemporâneas, o texto concentra-se no estudo do caso brasileiro. Em particular, o capítulo analisa as formas de responsabilização e democratização existentes entre o Executivo e o Legislativo e dentro da arena parlamentar. Mesmo pontuando que houve avanços ao final do período, os autores revelam as mazelas de nosso sistema político no que se refere à accountability, algumas até realçadas nos anos FHC. Ao final, apresentam propostas de reforma desse modelo, com ênfase nos sistemas eleitoral e partidário, nas relações internas do Congresso Nacional - entre líderes e liderados e entre situação e oposição - e na dinâmica dos Poderes. Tais argumentos realçam a importância da reforma política, que alguns já chamaram de a mãe de todas as reformas, embora ela seja sempre colocada em segundo plano e debatida apenas pelo ângulo da governabilidade, esquecendo-se da importância da melhor representação dos cidadãos brasileiros. O segundo capítulo trata das reformas constitucionais realizadas nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso, só que por um ângulo ainda inexplorado. Cláudio Couto e Rogério Arantes demonstram que a insistência no árduo processo legislativo de emendamento deriva da própria concepção constitucional adotada em Nossa Constituição, dizem os autores, contém mais políticas públicas (policies) do que regras gerais que orientam a vida social (polity). Ora, as primeiras dizem respeito às propostas de governo, ao passo que as últimas se referem à estrutura fundamental do Estado. Se um ordenamento constitucional torna-se uma coleção de policies, toda alternância efetiva de poder e de projeto colocará em questão à Constituição vigente. Na perspectiva apresentada pelo texto, foi isto que condenou o presidente FHC a atuar em grande parte de seu mandato no terreno da ditadura dos três quintos. Tudo indica que Lula terá o 14 PARTE1-NOSSO.pmd 14

15 mesmo destino e o reformismo constitucional permanecerá em cena. Completando esta parte do livro, Kurt von Mettenheim analisa a Presidência da República sob o comando de FHC. Primeiramente, ele defende a idéia de que vivemos, como nos EUA, não no presidencialismo, mas num sistema de separação de Poderes, no qual os ramos de governos competem entre si, imbricam-se e, em vez de serem vistos apenas como pontos de veto mútuos, podem atuar regularmente num jogo de soma positiva. Quanto mais forem independentes, buscarem espaços de atuação próprios e, sobretudo, tiverem a negociação como base de relacionamento, melhor a qualidade do sistema político. Kurt acha que é isto que está acontecendo no Brasil desde 1988, e o período Fernando Henrique representa bem tal tendência. Acompanhando a modificação democratizadora, o autor aponta mais dois processos: Um eleitoral, no qual houve um realinhamento partidário de 1994 para cá, que solidificou um bloco governista (a coalizão tucana) e outro oposicionista (o PT), ambos bastante consistentes em suas ações e extremamente maduros do ponto de vista do jogo político democrático. O segundo processo se refere às mudanças realizadas pelo presidente, que, de acordo com o autor, reformulou positivamente o modelo estatal, com transformações importantes em questões econômicas, sociais e de política externa. O estudo comparativo de Flávio Rezende inaugura as análises específicas sobre reforma do Estado. A partir de um balanço exaustivo de alterações do aparelho estatal no plano internacional, ele tenta mostrar como o Brasil se insere neste processo. Destaca-se, em primeiro lugar, sua constatação de que os países desenvolvidos praticamente não reduziram suas máquinas governamentais nos últimos vinte anos, em termos de gastos e escopo de políticas, a despeito do avanço do ideário do rolling back the state, enquanto as nações mais pobres, em especial, adotaram um modelo mais minimalista. Nas palavras do autor, é demonstração clara de que os Leviatãs estão fora do lugar. O outro ponto essencial deste texto é o estudo do caráter global do discurso e da prática do chamado New Public Management. Para Rezende, o modelo gerencial enfrenta um dilema em todo o mundo: sua proposta de orientar a gestão por resultados bate de frente com a dinâmica do ajuste fiscal. Enquanto a primeira exige a redução dos controles centrais e a autonomização das agências, a segunda reforça a fiscalização processual, a fim de garantir a redução dos custos. Há, aqui, uma falha seqüencial, na qual, mais do que um gap entre os dois pontos, ocorre uma vitória do 15 PARTE1-NOSSO.pmd 15

16 ângulo fiscalista. Utilizando-se destas conclusões comparativas, o trabalho analisa o caso brasileiro, revelando suas congruências e especificidades em relação à experiência internacional. Sua explicação acerca do fracasso do projeto de reforma administrativa do Governo Federal deve criar muita polêmica na academia e entre os próximos comandantes das área econômica e da gestão pública. O retrato mais minucioso da lógica das decisões na área administrativa nos anos FHC encontra-se, sem dúvida alguma, no trabalho de Humberto Falcão Martins. Ele descreve com impressionante nível de detalhes os principais atores e projetos que estiveram em disputa ao longo dos dois mandatos, e procura explicar quais razões levaram à vitória de determinado grupo ou proposta. O autor também faz um mapa completo de todas as estruturas administrativas criadas no período, avaliando sua trajetória. Neste caso, demonstra preocupação com a falta de clareza que ainda persiste na diferenciação entre Agências executivas e reguladoras, gerando um aumento exagerados das últimas, sem que os órgãos criados preencham os requisitos necessários para tal função. Pode estar aí o germe de uma nova confusão institucional, como aquelas que resultaram da aplicação do Decreto Lei 200. Este é um dos maiores problemas organizacionais para o próximo governo. No balanço do processo, um aspecto merece destaque: a análise dos caminhos e desventuras do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Humberto ressalta a novidade dessa experiência, mas mostra, com muita perspicácia, que este projeto foi bastante bloqueado dentro do governo, até o ponto em que seus defensores perderam a batalha política. Mas o aspecto analítico distintivo do capítulo refere-se aos problemas de fragmentação e coordenação governamentais que atrapalharam a implementação das políticas. O autor admite que não há como escapar completamente destas duas questões, porém, existem formas de melhor resolvê-las, tais como o papel das lideranças (particularmente a presidencial) e de certos arranjos integradores. O conhecimento destas saídas é vital para o próximo governo, antes que ele se veja, mais rápido do que imagina, emaranhado nos problemas de descoordenação. O trabalho de Nelson Marconi traça um perfil das transformações por que passou o funcionalismo público federal nos últimos oito anos. Como resultado de todo este processo, constituiu-se, por um lado, uma administração mais qualificada, dado que fica mais evidente pelo aumento geral de escolaridade. As mudanças mais intensas aconteceram no plano da alta 16 PARTE1-NOSSO.pmd 16

17 burocracia. A reestruturação e ampliação das carreiras estratégicas foi, neste ponto, o fator mais importante e distintivo dos anos FHC, o que reforçou o núcleo gerencial do Estado, ao invés de desmontá-lo, como tanto se propagou. Nesta mesma linha, destaca-se a elevação do contingente de servidores públicos alocados nos cargos em comissão, medida que também caminha em prol da profissionalização burocrática. Pode-se concluir, ademais, que o próximo governo terá um quadro mais favorável devido à melhor adequação entre as atividades-meio e os setores encarregados da elaboração ou execução das políticas. Uma última modificação foi a redução significativa de pessoal do Executivo Federal, mas tal fenômeno resultou basicamente da maciça aposentadoria do funcionalismo civil. Segundo Marconi, o próximo governo encontrará a estrutura administrativa mais enxuta e equilibrada. Por outro lado, a administração pública federal ainda contém uma série de problemas. O primeiro é a idade média extremamente elevada do funcionalismo, gerando fortes pressões para a Previdência Pública. Além disso, Nelson Marconi demonstra uma grande preocupação: a noção de núcleo estratégico está sendo pervertida pelo criação de várias carreiras, resultantes de mera pressão política e não de um planejamento estratégico. A questão salarial também precisa ser melhor equacionada. As diferenças de remuneração entre os Poderes federais podem dificultar a atração dos melhores quadros ao Executivo e, o pior de tudo, redundar em mais pressões por isonomia, as quais levariam a uma situação fiscal insustentável na gestão do presidente Lula. Escrito por Valeriano Mendes Ferreira Costa, o sétimo capítulo analisa as transformações da macroestrutura administrativa brasileira. Ele inicia sua discussão mostrando a importância da relação entre as tentativas recentes de mudança organizacional com o ideário da Nova Gestão Pública (NGP). Para o autor, a NGP tornou-se uma fórmula global de resolução de problemas administrativos; todavia, a aceitação e a implementação desse modelo foram bem diferentes segundo a especificidade de países, regiões ou padrões administrativos, ao contrário do que defendem seus divulgadores. Não se trata de um embate normativo contra as propostas gerenciais, mas a constatação do peso de certas variáveis político-institucionais na trajetória das reformas, tais como o sistema de governo, as formas de relação entre o Legislativo e o Executivo, em especial no preenchimento dos postos do alto escalão governamental, e a tradição estatal de cada nação. Por este fio condutor, Valeriano analisa a evolução da administração 17 PARTE1-NOSSO.pmd 17

18 pública federal desde a criação do DASP, na Era Vargas, até o período recente, nos anos FHC. Sua preocupação maior é mostrar como as mudanças na macroestrutura relacionam-se com a lógica do presidencialismo brasileiro. Ele destaca que há duas motivações básicas que perpassam todas as reformas administrativas de nossa história: a adoção de medidas voltadas ao fortalecimento da Presidência da República para controlar os órgãos estratégicos e, a partir disso, o insulamento dessas áreas ante as pressões políticas, exatamente para alcançar os objetivos prioritários definidos pelo governo. Durante o varguismo, esta estrutura visava ao desenvolvimento econômico, com grande poder concentrado nas estatais; no período Fernando Henrique, essa fórmula teve como intuito garantir a estabilidade monetária, delegando um poderio enorme à equipe econômica. A conclusão deste capítulo ressalta que o modelo político administrativo brasileiro acaba por produzir uma estrutura esquizofrênica: de um lado, uma organização insulada e protegida pelo presidente, constituída para atingir um objetivo concentrado; e de outro, a sobrevivência de uma forma organizacional normalmente destinada à negociação para a montagem de maioria congressual. Neste modelo, a consecução de mais de uma finalidade - ajuste fiscal e modernização gerencial, por exemplo - e a tentativa de racionalização da máquina governamental tornam-se tarefas inglórias. A única saída efetiva para este impasse, conforme o autor, é a reformulação das relações entre política e burocracia. No oitavo capítulo, Maria Rita Loureiro e Fernando Abrucio analisam a trajetória das finanças públicas brasileiras nos últimos vinte anos. Pelo ângulo da Ciência Política, eles invadem a seara dos economistas, partindo do suposto de que a qualidade das reformas fiscais depende da combinação entre a lógica da eficiência e a lógica democrática, numa nítida crítica à perspetiva tecnocrática que tem dominado os estudos deste assunto. O trabalho empírico também foi orientado por dois eixos teóricos. O primeiro é o incrementalismo, segundo o qual as alterações no funcionamento do Estado ocorrem gradualmente e por camadas, além de serem baseadas em intenso processo de negociação. Trata-se um caminho diferente da visão totalizadora de reforma, que propõe uma transformação insulada, abrupta e total das regras e formas de funcionamento do aparelho estatal. Em certos momentos, no entanto, o avanço incremental encontra obstáculos ou pontos de veto que dificultam a mudança. Aqui entra o segundo eixo orientador do texto: as chamadas conjunturas críticas, nas quais há uma modificação na posição relativa dos grupos, em termos de preferênci- 18 PARTE1-NOSSO.pmd 18

19 as e poder. Com isto, torna-se possível a construção de coalizões para alterar as estruturas vigentes. Embora pareçam conceitos antagônicos, os autores mostram, por meio da investigação da experiência brasileira recente, que o sucesso das mudanças depende da boa combinação entre eles, como ocorreu no eixo financeiro da Federação. O país teve uma série de modificações em suas finanças públicas, que se iniciaram no início da década de 80, com o fim da conta-movimento do Banco do Brasil, e tiveram um caminho bastante gradualista até o Plano Real, em O legado destas mudanças favoreceu as medidas tomadas nos anos FHC, seja pelo aprendizado adquirido pelos gestores econômicos nas experiências anteriores, seja porque já haviam sido construídas certas condições básicas, como, por exemplo, a Secretaria do Tesouro Nacional e o SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira). O êxito técnico e político do plano de estabilização abriu o caminho para uma nova coalizão, que soube, no plano fiscal, mudar as estruturas sem jogar fora as conquistas anteriores. Além disso, estabeleceu-se um processo de convencimento e negociação com diversos atores para modificar os princípios de restrição orçamentária, principalmente os associados à Federação. Isto pôde ser percebido nas discussões do Senado sobre as regras do endividamento público e na criação da Lei de Responsabilidade Fiscal. O resultado deste processo foi a racionalização das relações financeiras intergovernamentais e o aumento da accountability entre os entes governamentais, algo que não havia no período áureo de federalismo predatório (de 1982 a 1994), quando houve uma elevação de dívidas e o repasse de custos subnacionais à União. Maria Rita e Fernando Abrucio assinalam que, após alterar as regras básicas do sistema pela via incremental, a equipe econômica procurou insular mais suas decisões e diminuiu a accountability do sistema, reforçando a lógica tecnocrática em detrimento da lógica democrática. Os autores advertem para o perigo embutido nesta estratégia, que pode prejudicar a implementação futura das políticas. É bom lembrar que políticas insuladas e contrárias ao incrementalismo e à negociação não têm dado certo no Brasil, como demonstram os exemplos dos congelamentos de preços e da política cambial conduzida no período , cujos resultados foram desastrosos. A reforma da previdência social é o tema do trabalho de Marcus André Melo. Ele mostra o impacto decisivo desta questão para a reformulação do Estado brasileiro, de modo que ela se tornou um dos pontos mais estratégi- 19 PARTE1-NOSSO.pmd 19

20 cos da agenda política nacional. Isso fica claro, primeiramente, pelo enorme crescimento das despesas nesta área e dos déficits daí resultantes. Sem resolver este problema, os próximos governos terão cada vez menos recursos para outros setores e preocupações. Além disso, este capítulo ressalta que há diversas iniquidades no sistema previdenciário do Brasil, em especial a diferenciação entre os regimes do setor público e o dos trabalhadores enquadrados na CLT, criando uma situação redistributiva perversa e regressiva em prol do funcionalismo público ante a um número muito maior - e mais pobre - de pessoas que trabalharam no setor privado. O governo Fernando Henrique participou de uma batalha legislativa no campo da previdência social. Suas idéias, segundo Marcus Melo, foram inicialmente inspiradas pela agenda internacional, ela própria mutante ao longo da década de 90. Destaca-se aqui o estudo comparado dos modelos previdenciários, que retrata de forma ampla as alternativas colocadas em prática em diversos países. Mais adiante, o autor analisa a estratégia reformista do primeiro mandato, contida na trajetória da Emenda 20, que visava à aprovação simultânea das reformas dos regimes privado e público. Tal escolha teve dois impactos negativos: a criação de mais pontos de veto contra o projeto e a confusão de prioridades, uma vez que a alteração do sistema do setor público era mais importante. Melo faz uma descrição minuciosa do processo legislativo, mostrando os erros cometidos pelos atores governistas e as lições que podem ser retiradas dessa história. Ao fim e ao cabo, os anos FHC conseguiram implantar algumas medidas importantes para equacionar os problemas previdenciários do país. Entretanto, como se destaca no título do capítulo, houve uma transição incompleta. Muitos aspectos do sistema continuam produzindo resultados negativos dos pontos de vista fiscal e de justiça social. Diante desse diagnóstico, e analisando as idéias que o PT defendeu na campanha presidencial, Marcus Melo propõe, provocativamente, um modelo internacional que poderia servir de base para a estratégia reformista do governo Lula: a reforma da previdência à italiana. Os desafios para seguir esta linha são expostos, bem como as vantagens que o petismo teria de antemão. O papel do Governo Federal no processo descentralizador brasileiro é tratado por Fernando Luiz Abrucio. Trata-se de uma das questões mais importantes da reforma do Estado, seja pela sua recorrência na experiência de vários países, seja porque ela é multidimensional, uma vez que afeta muitos outros temas, tais como as políticas sociais, a questão tributáriafiscal, o ataque às desigualdades regionais e a reformulação das administra- 20 PARTE1-NOSSO.pmd 20

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Amigos concurseiros, Administração Pública (Banca FGV)

Amigos concurseiros, Administração Pública (Banca FGV) 1 Amigos concurseiros, Tendo em visto a iminência da realização de mais um concurso para a Secretaria de Fazenda do Estado RJ (SEFAZ/RJ), vamos analisar as questões de Administração Pública que caíram

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Roteiro 1. Contexto 2. Por que é preciso desenvolvimento de capacidades no setor

Leia mais

Fundações Estatais e Contratos de Gestão: fortalecimento do Estado na área social e em particular para hospitais públicos -SUS

Fundações Estatais e Contratos de Gestão: fortalecimento do Estado na área social e em particular para hospitais públicos -SUS Fundações Estatais e Contratos de Gestão: fortalecimento do Estado na área social e em particular para hospitais públicos -SUS VI Fórum Brasileiro sobre Reforma do Estado Rio de Janeiro Pedro R. Barbosa

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

DIAGNÓSTICO GERAL DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ESTADUAIS PESQUISA PNAGE

DIAGNÓSTICO GERAL DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ESTADUAIS PESQUISA PNAGE DIAGNÓSTICO GERAL DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ESTADUAIS PESQUISA PNAGE Fernando Luiz Abrucio DIMENSÃO DO ESTADO Principais Problemas Precariedade das informações Falta de Bancos de Dados compartilhados

Leia mais

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DO DER/MG.

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DO DER/MG. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA DIRETORIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, PESQUISA E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO/MBA GESTÃO PÚBLICA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

Leia mais

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo:

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo: FINANCIAMENTO DO SUAS: GESTÃO MUNICIPAL E AS DESIGUALDADES REGIONAIS Financiamento Foco: competências da gestão municipal, especialmente no enfrentamento das desigualdades regionais exige o debate sobre

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

Avaliação da Descentralização de Programas Sociais o caso do Bolsa Família no Nordeste V Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação Campinas, 27/09/2013 Cátia Wanderley Lubambo FUNDAJ/UFPE

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

Gestão Democrática da Educação

Gestão Democrática da Educação Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM.

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. Gabriela Marchiori CARMO AZZOLIN * Marina PEDUZZI** Introdução: O pressuposto

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são:

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são: 24/2010 1. Identificação do Contratante Nº termo de referência: TdR nº 24/2010 Plano de aquisições: Linha 173 Título: consultor para desenvolvimento e venda de produtos e serviços Convênio: ATN/ME-10541-BR

Leia mais

A Importância do Gestor Público no Processo Decisório. Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional Secretaria do Tesouro Nacional

A Importância do Gestor Público no Processo Decisório. Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional Secretaria do Tesouro Nacional A Importância do Gestor Público no Processo Decisório Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional Secretaria do Tesouro Nacional Contexto A administração pública brasileira sofreu transformações

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

Iniciativas para o Fortalecimento da Ação Fiscal dos Municípios em Tributação Imobiliária

Iniciativas para o Fortalecimento da Ação Fiscal dos Municípios em Tributação Imobiliária SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE TRIBUTAÇÃO IMOBILIÁRIA Iniciativas para o Fortalecimento da Ação Fiscal dos Municípios em Tributação Imobiliária Salvador, 21 e 22 de novembro de 2007 SESSÃO III Inovação,

Leia mais

A Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011

A Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011 A Mobilização Empresarial pela Inovação: Desafios da Inovação no Brasil Rafael Lucchesi Rafael Lucchesi 25/05/2011 CNI e vários líderes empresariais fizeram um balanço crítico da agenda empresarial em

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

RELATÓRIO DA OFICINA DE PAÍSES FEDERATIVOS E DA AMÉRICA DO NORTE. (Apresentado pelo Brasil)

RELATÓRIO DA OFICINA DE PAÍSES FEDERATIVOS E DA AMÉRICA DO NORTE. (Apresentado pelo Brasil) TERCEIRA REUNIÃO DE MINISTROS E AUTORIDADES DE OEA/Ser.K/XXXVII.3 ALTO NÍVEL RESPONSÁVEIS PELAS POLÍTICAS DE REDMU-III/INF. 4/05 DESCENTRALIZAÇÃO, GOVERNO LOCAL E PARTICIPAÇÃO 28 outubro 2005 DO CIDADÃO

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Conteúdo Programático. Administração Geral / 100h

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Conteúdo Programático. Administração Geral / 100h Administração Geral / 100h O CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BÁSICO DESTA DISCIPLINA CONTEMPLA... Administração, conceitos e aplicações organizações níveis organizacionais responsabilidades Escola Clássica história

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO LINHA DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA JUSTIFICATIVA O campo de pesquisa em Políticas Públicas de

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7 GRUPO 7.2 MÓDULO 7 Índice 1. A educação e a teoria do capital humano...3 2 1. A EDUCAÇÃO E A TEORIA DO CAPITAL HUMANO Para Becker (1993), quando se emprega o termo capital, em geral, o associa à ideia

Leia mais

Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Formação Profissional Coordenação-Geral de Formação

Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Formação Profissional Coordenação-Geral de Formação Programa de Aperfeiçoamento para Carreiras 2013 Curso: Redes de Políticas Públicas O Desafio da Governança Turma: 01 Professores: Paulo Carlos Du Pin Calmon Arthur Trindade Maranhão Costa ROTEIRO PARA

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS SUBCHEFIA DE ASSUNTOS FEDERATIVOS Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno DA NATUREZA E FINALIDADE Art. 1º O Comitê de Articulação

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira A Importância do Planejamento na construção do SUS Carmen Teixeira A importância do planejamento O planejamento está voltando à moda, depois de mais de uma década de predomínio do ideologismo neoliberal

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Patrocínio Institucional Parceria Apoio Patrocínio Institucional Parceria Apoio InfoReggae - Edição 71 A Gestão Social no Brasil 13 de Fevereiro de 2015 O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor. Brasília, outubro de 2004

REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor. Brasília, outubro de 2004 REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor Brasília, outubro de 2004 FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS FENAJ http://www.fenaj.org.br FÓRUM NACIONAL DOS PROFESSORES DE JORNALISMO - FNPJ

Leia mais

Gestão de Finanças Públicas

Gestão de Finanças Públicas APRESENTAÇÃO Desde a primeira edição deste livro mencionamos como os avanços no arcabouço institucional e instrumental de gestão financeira foram relevantes para que o governo brasileiro, efetivamente,

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO:

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO: O Brasil e suas políticas sociais: características e consequências para com o desenvolvimento do país e para os agrupamentos sociais de nível de renda mais baixo nas duas últimas décadas RESUMO: Fernanda

Leia mais

Por que Projetos Sociais?

Por que Projetos Sociais? PROJETOS SOCIAIS Por que Projetos Sociais? Projetos são resultado de uma nova relação entre Estado e Sociedade Civil; Mudanças no que se relaciona à implantação de políticas sociais; Projetos se constroem

Leia mais

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional A Capes abrirá, nos próximos dias, uma chamada para proposição de cursos de Mestrado Profissional, em várias áreas do conhecimento. Os requisitos

Leia mais

contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas, e a PEC 63, que resgata o ATS.

contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas, e a PEC 63, que resgata o ATS. Neste ano histórico em que completa 60 anos de vitoriosa trajetória associativa, a Amagis é agraciada ao ser escolhida para sediar, novamente, onze anos depois, outro importante encontro integrativo como

Leia mais

CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA

CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA Em 22 e 23 de outubro de 2015, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano SEDU, por meio da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba COMEC,

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Er REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Art 1º O Fórum da Agenda 21 Local Regional de Rio Bonito formulará propostas de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável local, através

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Consultoria para avaliar a atividade de monitoramento e implementação do Programa Brasil Quilombola

Consultoria para avaliar a atividade de monitoramento e implementação do Programa Brasil Quilombola Consultoria para avaliar a atividade de monitoramento e implementação do Programa Brasil Quilombola 1. Programa: Atividade do Programa Interagencial para a Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia.

Leia mais

V Encontro das Agências no Brasil 18 e 19 de março de 2001. Mudanças na Cultura de Gestão

V Encontro das Agências no Brasil 18 e 19 de março de 2001. Mudanças na Cultura de Gestão 1 V Encontro das Agências no Brasil 18 e 19 de março de 2001. Painel: Desenvolvimento Institucional Mudanças na Cultura de Gestão Roteiro: 1. Perfil das organizações do PAD. 2. Desenvolvimento Institucional:

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015 MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015 DISCURSO DO MINISTRO NELSON BARBOSA POR OCASIÃO DA SOLENIDADE DE TRANSMISSÃO DE CARGO Senhoras e Senhores, Em primeiro

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

Lista de verificação de aspectos de relevância para o gerenciamento de contratos de gestão na Administração Pública

Lista de verificação de aspectos de relevância para o gerenciamento de contratos de gestão na Administração Pública MINISTERIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE GESTÃO Lista de verificação de aspectos de relevância para o gerenciamento de contratos de gestão na Administração Pública Banco de Dados/Roteiro

Leia mais

INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS. A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de

INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS. A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS Raul Sturari (*) A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de apoio à Gestão Estratégica, cujo sucesso condiciona a sobrevivência e

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças.

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. 1 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. Guia de orientações para a elaboração do Plano

Leia mais

Política externa e democracia no Brasil. Reseña. Dawisson Belém Lopes São Paulo, Editora UNESP, 213

Política externa e democracia no Brasil. Reseña. Dawisson Belém Lopes São Paulo, Editora UNESP, 213 Reseña Política externa e democracia no Brasil Dawisson Belém Lopes São Paulo, Editora UNESP, 213 A defesa das instituições democráticas entra definitivamente na agenda internacional da América Latina

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial Sistema de Gestão Estratégica Brasília - 2010 SUMÁRIO I. APRESENTAÇÃO 3 II. OBJETIVOS DO SGE 4 III. MARCO DO SGE 4 IV. ATORES

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

entrevista semi-estruturada; estruturada;

entrevista semi-estruturada; estruturada; MONITORAMENTO & AVALIAÇÃO DA APS: CONCEPÇÃO DOS TRABALHADORES DA SAÚDE DA SESA Equipe dos Núcleos da Normalização e Desenvolvimento de Recursos Humanos/SESA/ES Brasília Agosto/2008 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO:

Leia mais

Publicada no D.O. de 14.06.2012 RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 714 DE 13 DE JUNHO DE 2012

Publicada no D.O. de 14.06.2012 RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 714 DE 13 DE JUNHO DE 2012 GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Publicada no D.O. de 14.06.2012 RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 714 DE 13 DE JUNHO DE 2012 NORMATIZA A SOLICITAÇÃO PARA INCLUSÃO, NOS

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil. Salvador, 08 de abril de 2013

Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil. Salvador, 08 de abril de 2013 Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil Salvador, 08 de abril de 2013 Fundada em 1919 (Tratado de Versalhes) Mandato: promover a justiça social e o reconhecimento internacional dos direitos humanos e

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Confere nova regulamentação ao Conselho Municipal de Segurança

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Atualização e Capacitação Sobre Formulação e Gestão de Políticas Públicas Módulo III Gestão das Políticas Públicas Aula 5 Parcerias na gestão e execução

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. OBJETIVO GERAL Estabelecer cooperação técnica para desenvolver e implementar ações que visem a fortalecer o ciclo da gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. IMPORTANTE:

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

O NOVO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO PARA O SERVIDOR PÚBLICO

O NOVO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO PARA O SERVIDOR PÚBLICO O NOVO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO PARA O SERVIDOR PÚBLICO MEIRELES 1, Jéssica Maria da Silva KATAOKA 2, Sheila Sayuri Centro de Ciências Sociais Aplicadas /Departamento de Finanças, Contabilidade e Atuária

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS 1. OBJETIVO Estabelecer critérios de remuneração, baseados na legislação brasileira vigente e nas regras definidas pela Secretaria Executiva e Conselho Curador, com o objetivo de constituir uma estrutura

Leia mais