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1 FATORES DE RISCO PARA ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E PÉRFURO-CORTANTE ENTRE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E AÇÕES QUE VISEM A SUA REDUÇÃO RESUMO Alessandra da Silva Condé Bacharel em Enfermagem pela UNIPAC asconde@uai.com.br Simone Maria Pedro Licenciada em História e Bacharel em Enfermagem pela UNIPAC simape@bol.com.br Maria Célia Riguetto Nunes Professora Adjunta do Departamento de Fisioterapia da UNIPAC - mmcelia7@yahoo.com.br Acidentes de trabalho representam uma preocupação constante para toda equipe de enfermagem, devido aos riscos a que os trabalhadores estão expostos. O presente estudo teve por objetivo descrever os fatores de risco para acidente de trabalho com material biológico e pérfuro-cortante (ATMBP) na equipe de enfermagem e apontar ações que o enfermeiro pode desenvolver, através da educação continuada, para reduzir tais índices, visando assegurar o conhecimento e a capacitação profissional. Esta pesquisa constituiu-se a princípio pela observação do trabalho realizado pelos técnicos e auxiliares de enfermagem do plantão diurno, durante o período de estágio supervisionado e, posteriormente, de revisão de literatura. As informações descritas nas pesquisas apontam para a ocorrência de ATMBP em decorrência da pouca informação quanto ao conceito de acidente de trabalho; do não-seguimento das normas de precaução padrão; da falta de treinamento; do cansaço físico; da dupla jornada de trabalho e de outras variáveis, havendo, conseqüentemente, maior subnotificação dos acidentes. Tornouse de total relevância a abordagem da questão dos acidentes e a exposição à material biológico e pérfuro-cortante, esclarecendo os trabalhadores de enfermagem sobre a necessidade da notificação e da busca de atendimento médico adequado. Palavras-chave: Acidente de trabalho; Material pérfuro-cortante e biológico; Subnotificações. ABSTRACT Work accidents represent a constant concern for all team of nursing, because of the risks that the workers are displayed. This t study had for objective to describe the factors of risk for work accident with cutting and biological materials (WACBM) in the nursing team and to point action that the nurse can develop, through the continued education, to reduce such indices, aiming at to assure the knowledge and the professional qualification. In this research, was observed the work made by the technician and nurse aid of the diurnal turn during the period of supervised probation and, later, during the period of revision of literature. The described information in the research point to occurrence of the WACBM in result of the little information about the concept of work accident, of the not-application of the precaution norms, of the lack of training, the physical fatigue, the double hours of working, the lack of organization in the service and other variable, consequently bigger sub notification. The boarding of the question of the accidents and exposition to cutting and biological materials became relevant, clarifying the nursing workers about the necessity of the notification and the search of adjusted medical attendance. Key-words: Work accident; Cutting and biological material; Subnotification.

2 1. INTRODUÇÃO Atualmente os acidentes de trabalho (AT) representam uma constante preocupação para toda equipe de enfermagem, devido aos riscos a que os trabalhadores estão expostos, comprometendo a sua qualidade de vida, sua atividade produtiva e trazendo prejuízo para a instituição onde trabalham. Como conceito de acidente de trabalho, descreve-se que: Acidente de trabalho é o evento súbito ocorrido no exercício de atividade laboral, independentemente da situação empregatícia e previdenciária do trabalhador acidentado, e que acarreta dano à saúde, potencial ou imediato, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que causa, direta ou indiretamente (concausa) a morte, ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Inclui-se ainda o acidente ocorrido em qualquer situação em que o trabalhador esteja representando os interesses da empresa ou agindo em defesa de seu patrimônio; assim como aquele ocorrido no trajeto da residência para o trabalho ou vice-versa. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006: p. 11). De acordo com o Anuário Brasileiro de Proteção (2006), os acidentes do trabalho são classificados em: acidente típico, ou seja, aquele decorrente da característica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado; acidente de trajeto, aquele ocorrido no trajeto entre a residência e o local de trabalho; e doença profissional ou do trabalho, aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho ou que se relacione com este, devido à determinada atividade desempenhada. Cabe ressaltar que esses infortúnios devem ser tratados em caráter de urgência para tornar as medidas profiláticas mais eficazes. Brandão Júnior apud Marziale; Nishimura; Ferreira (2004), ressaltam que com o risco de contrair infecções os acidentes podem gerar repercussões psicossociais, provocando mudanças nas relações de trabalho, familiares e sociais, devido às associações aos vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV e a AIDS), Hepatite B (HBV), Hepatite C (HCV), e nas reações psicossomáticas, pós-profilaxia utilizada, devido à exposição ocupacional e o impacto emocional. Sêcco et al. (2004) definem fatores que podem contribuir para a ocorrência de acidente de trabalho com material biológico e pérfuro-cortante (ATMBP) como falta de treinamento, inexperiência, indisponibilidade de equipamentos de segurança, cansaço, repetitividade de tarefas, dupla jornada de trabalho, distúrbios emocionais, excesso de autoconfiança, qualificação profissional inadequada, falta de organização do serviço, turno de trabalho, desequilíbrio emocional em situação de emergência, negligência de outros e carga de trabalho, características próprias da equipe de enfermagem. O acidente de trabalho em nosso país deve ser comunicado imediatamente após sua ocorrência, independentemente de haver ou não afastamento do empregado. De acordo com dados extraídos no site da Previdência Social (2007), esse registro deve ser encaminhado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por intermédio do formulário da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), preenchido em seis vias, sendo, respectivamente, uma para o INSS e as outras para a empresa, para o segurado ou um dependente, para o sindicato de classe do trabalhador, para o Sistema Único de Saúde SUS e para a Delegacia Regional do Trabalho- DRT. Marziale e Rodrigues (2002) afirmam que apesar de ser legalmente obrigatória a emissão da CAT, a qual teria a função de alimentar o sistema de banco de dados, observa-se, na prática, a subnotificação dos acidentes de trabalho. O sistema de informação utilizado apresenta falha devido à concepção fragmentada das relações de saúde e trabalho, marcada por uma divisão e

3 alienação das tarefas dos profissionais responsáveis pelo registro desse documento, os quais privilegiam o cumprimento de normas burocráticas, mas não o envolvimento profissional com a questão acidentária, levando ao sub-registro dos acidentes. Diante do quadro supracitado e motivadas pela problemática que envolve o trabalhador da área de saúde e sua vida profissional, é que se propôs a realizar o presente estudo, uma vez que consiste em não somente concluir que acidentes fazem parte do cotidiano dos trabalhadores, mas sim, num primeiro momento, observar e identificar os fatores de risco para ocorrência de AT e atentar para a importância da adoção de medidas preventivas que visem à redução destes. 2. MATERIAL E MÉTODOS Este é um estudo é do tipo descritivo, qualitativo e observacional, realizado por profissionais técnicas e acadêmicas de enfermagem, no qual foram analisados artigos referentes à Acidentes de trabalho com material biológico e pérfuro-cortante (ATMBP) entre profissionais de enfermagem. A coleta de dados constou de dois momentos: O primeiro consistiu de observação do trabalho realizado pelos técnicos e auxiliares de enfermagem, do plantão diurno, no período de estágio supervisionado, em hospitais de Ubá MG, e intensificou-se de fevereiro a julho de 2006 nos setores de clínica médica e ambulatório, devido às atividades que ali desenvolvemos. No segundo momento, realizou-se a revisão de literatura, através dos livros e artigos selecionados, a partir de um levantamento bibliográfico retrospectivo por meio de banco de dados, Bireme, Google, Lilacs, Medline, DATAPREV, Ministério do Trabalho, entre outros, no qual os descritores utilizados foram: acidente de trabalho na enfermagem, acidente com material biológico e pérfuro-cortante, notificação de acidente de trabalho, subnotificação e EPI. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Acidente de trabalho é uma questão de saúde pública, uma vez que atinge trabalhadores em intenso ritmo de trabalho. Em nosso país, a primeira Lei de Acidente do Trabalho surgiu no ano 1919, e baseava-se no conceito de risco profissional, considerando esse risco como sendo natural à atividade profissional. Desde então, a legislação brasileira sobre acidentes de trabalho sofreu importantes modificações e essa questão passou a ser discutida nesse âmbito na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196 e na Lei Orgânica de Saúde (8080/90), a qual consagra o Sistema Único de Saúde (SUS) e em seu interior, as ações de saúde do trabalhador. Após este momento, começam a surgir várias legislações do tipo portarias, normas regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego que intensificam a implementação de medidas que visam a proteção e a segurança para os trabalhadores em serviço. Algumas de fundamental importância, como a NR-5, que trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA) sendo seus objetivos, além da prevenção de acidentes, a preservação e a promoção da saúde do trabalhador; a NR-6, que se refere ao Dispositivo de Proteção Individual, como um meio de proteger-se de riscos suscetíveis que ameacem a segurança ou a saúde do trabalhador, a portaria GM/MS nº 2437, que cria a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST), Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) com intuito de fortalecer a saúde deste no âmbito de SUS; dentre outras. O estudo foi realizado na unidade de emergência e na clínica médica, por serem setores de grande fluxo de pacientes, com as mais diversas enfermidades. As atividades destes setores são de alta demanda, exigindo maior atenção com relação à dinâmica de trabalho por parte dos profissionais que nele atuam. Os profissionais de enfermagem, técnicos e auxiliares, principalmente os inseridos na assistência hospitalar, estão constantemente expostos a risco de ATMBP, devido à sua atividade

4 requerer proximidade com o paciente portador de doenças transmissíveis, infectantes e/ou por manusearem, freqüentemente, instrumentos e artigos potencialmente contaminados com sangue e fluidos corpóreos. Na ocorrência de um acidente de trabalho, tais fatores tornam-se desencadeantes de agravos à saúde destes profissionais. Através da observação da atuação da equipe de enfermagem percebeu-se a freqüente ocorrência de (AT) ocasionados por material biológico e pérfuro-cortante e, conseqüentemente, elevado índice de subnotificação. Ressalta-se que é de fundamental importância a atuação do enfermeiro na educação continuada, por acreditar que a redução do número de acidentes mantém estreita relação com o fato de se conhecer e controlar os riscos. É essencial introduzir a implementação de práticas que ofereçam ao profissional da área da saúde condições seguras para o desempenho de suas atividades laborais, assim como conscientizá-lo da necessidade de incorporar à sua prática profissional a notificação dos acidentes ocorridos para garantir a seguridade de seus direitos. A International Health Care Worker Safety Center apud Marziale (2004) afirma que: a conseqüência da exposição ocupacional aos patógenos, transmitidos pelo sangue através de um acidente pérfuro-cortante, não está somente relacionada à infecção. A cada ano, milhares de trabalhadores de saúde são afetados por trauma psicológico, que perduram dias e até meses, quando da espera dos resultados dos exames sorológicos. Dentre outras conseqüências, estão as alterações das práticas sexuais, os efeitos colaterais das drogas profiláticas e a perda do emprego (INTERNATIONAL HEALTH CARE WORKER SAFETY CENTER apud MARZIALE 2004, p.2). Percebeu-se durante a observação que a execução dos cuidados de enfermagem com uso de equipamentos de proteção individual, era realizada somente em procedimentos de risco para a saúde, o que induz a pensar na relação entre acidente de trabalho e o não-uso das precauções padrão. As normas de precaução padrão são medidas que visam a prevenção de doenças, utilizadas sempre que houver possibilidade de contato com sangue, secreções e excreções, mucosas e pele não-íntegra. Essas medidas incluem o uso de equipamento de proteção individual (EPI) e cuidados com manipulação e descarte de materiais pérfuro-cortantes, contaminados com material biológico. O Ministério da Saúde apud Figueiredo et al. (2005), define como equipamentos de proteção individual, os dispositivos destinados a proteger a integridade física do profissional. São eles: luvas, máscaras, gorro, óculos de proteção, capotes (aventais) e botas. A observação contínua nos setores, principalmente, de clinica médica e ambulatório demonstra que havia uma escassez no número de funcionários e uma alta demanda no número de atendimentos, gerando um serviço rápido e de forma mecanizada. Muitos funcionários vinham de dupla jornada de trabalho para compensar a baixa remuneração salarial, o que provocava extremo cansaço físico e, conseqüentemente, a desmotivação para a prestação de um cuidado de melhor qualidade. Cabe destacar que a divisão de tarefas faz-se necessária, principalmente, por haver um contingente insuficiente de trabalhadores nas equipes, obrigando o grupo a otimizar o tempo para cumprir suas atividades. De acordo com Guimarães et al. (2005) para o funcionário exposto ao acúmulo de tarefas, há uma diminuição de sua capacidade de concentração, tornandoo 2,24 vezes mais propenso a um risco de acidente de trabalho. No que se refere a total carga horária, o erro é de 2,55 vezes maior, devido à falta de intervalos para descanso. Outro aspecto relevante é que apesar da disponibilidade dos EPI s por parte das instituições, os profissionais da enfermagem demonstraram não estar bem conscientizados sobre a importância do uso dos equipamentos, uma vez que, na maioria dos casos, o faziam somente em procedimentos mais complexos.

5 Neste contexto Marziale e Rodrigues (2002) citam Souza e Vianna (1993), os quais destacam uma grande relação entre acidente de trabalho e o não-uso de precauções universais, sendo a preocupação dos autores com o uso desses equipamentos sempre atual, uma vez que, mesmo com treinamentos e palestras, a mudança nos hábitos de profissionais em seu meio de trabalho é lenta, sendo necessário um trabalho constante, partindo do conhecimento dos próprios profissionais acerca das precauções padrão e da importância delas para sua saúde. Outra questão observada com freqüência foi o reencape de agulha e o simples corte com ampola tornar-se um fato corriqueiro no preparo de medicações, sem que sejam tomadas as medidas cabíveis. Demonstrou-se por parte dos profissionais uma clara falta de conhecimento sobre o conceito de AT e sobre o risco a que estão expostos. Neste contexto, parte destes profissionais não notifica tais acidentes por não considerar importante. A identificação do principal fator associado à ocorrência do acidente percutâneo é o reencape de agulhas, o qual infringe as precauções padrão. Os auxiliares e técnicos de enfermagem são os que mais comumente realizam esse procedimento inadequado, devido à proximidade com o cliente. Os enfermeiros atribuem, como causas dos acidentes, a sobrecarga de trabalho e a negligência médica, e os profissionais de enfermagem os relacionam à fatalidade (SOUZA apud MARZIALE; RODRIGUES, 2002). Outro aspecto relevante é que a falta de organização no serviço também torna esses profissionais mais propensos aos AT s, fator este, que seria amenizado se houvesse uma maior vigilância dos procedimentos realizados no ambiente de trabalho por parte do profissional enfermeiro, não só no sentido de cobrança e fiscalização das técnicas aplicadas, mas também num processo de educação continuada e sensibilização dos profissionais para que os mesmos tenham uma conduta ética e correta. Para Braga (2000), é importante ressaltar a necessidade de que o profissional participe e opine sobre tais ações, pois são eles que vivenciam os riscos do cotidiano e são esses trabalhadores que serão capazes não só de relatarem o ocorrido, mas, sobretudo de oferecer o conhecimento da prática que possuem, criando estratégias de controle e prevenção mais eficazes no gerenciamento de riscos. Uma dúvida tornou-se constante durante a permanência nos setores observados: será que o mercado de trabalho está selecionando profissionais de qualidade? As instituições estão formando e capacitando seus profissionais de forma eficiente, uma vez que profissionais menos qualificados estão mais sujeitos a riscos de ATMBP? Marziale (2002), conclui que o sucesso de qualquer programa educativo deve estar diretamente ligado à participação e ao reconhecimento por parte dos trabalhadores e ao apoio da instituição. A análise dos artigos possibilita ressaltar a importância da enfermeira na elaboração e implementação de programas de educação continuada, que visam a assegurar o conhecimento e a capacitação profissional. É de total relevância a abordagem da questão dos acidentes e a exposição à material biológico e pérfuro-cortante, esclarecendo os trabalhadores de enfermagem sobre a necessidade da notificação; da busca de atendimento médico nas duas horas que se seguem ao acidente, segundo protocolo do anexo 01; da sensibilização sobre a eficácia da vacina para prevenção de hepatite B, sobre o uso do EPI e dos direitos trabalhistas, potencializando os esforços da CIPA, CCIH e dos demais órgãos institucionais envolvidos. Tais fatos levaram a pesquisar o assunto, pois é freqüente a ocorrência de acidentes de trabalho ocasionados por material biológico e pérfuro-cortante com profissionais de enfermagem e por acreditar que o trabalhador deve se preocupar com a implementação e a fiscalização de práticas que lhe ofereçam condições seguras para o desempenho de suas atividades laborais.

6 4. CONCLUSÃO Este trabalho tem como meta atentar os enfermeiros sobre as causas dos acidentes de trabalho com material biológico e pérfuro-cortante e também abordar a necessidade de prevenir novos casos, através de estabelecimento de estratégias que contribuam para elucidar tais objetivos. As informações descritas nas pesquisas interligam a ocorrência de ATMBP ao nãoseguimento das normas de precauções padrão e a outras variáveis como falta de treinamento, cansaço físico, dupla jornada de trabalho, falta de qualificação profissional, desequilíbrio emocional frente a situações de emergência, negligência e a falta de organização do serviço. Na ocorrência de um acidente de trabalho, o importante é que este seja usado como uma oportunidade para se discutir formas de aprendizado e não para se punir possíveis culpados. Ressaltar a importância do uso do EPI possibilitará reflexões e autoquestionamento entre o comportamento e a atitude dos profissionais técnicos e auxiliares, pois será reconhecida sua prática diária, não sendo utilizados somente em procedimentos de alta complexidade. Observou-se uma escassez de dados estatísticos em relação ao ATMBP, o que não permite conhecer a proporção geral do problema, porém conclui-se que todas as categorias de profissionais de enfermagem estão sujeitas a estes infortúnios e, sendo assim, torna-se necessária a realização de estudos aprofundados que detectem as causas mais comuns e, para que com isso, haja elaboração de programas educativos que possibilitem a sensibilização destes profissionais para adesão às mudanças que serão inseridas no setor, supervisão contínua e sistematizada e modificações nas rotinas de trabalho, tornando um hábito o uso das precauções padrão como medida de segurança. Diante do exposto torna-se de extrema importância a implantação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) para que a saúde do trabalhador seja tratada de forma diferenciada à luz dos princípios e diretrizes do SUS. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANUÁRIO BRASILEIRO DE PROTEÇÃO Estatísticas Disponível em: < Acesso em: 19 jul BRAGA, D. Acidente de trabalho com material biológico em trabalhadores da equipe de enfermagem do Centro de Pesquisas Hospital Evandro Chagas. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz. 2000, 86p. (Dissertação, Mestrado em ciências). Escola Nacional de Saúde Pública, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde do Trabalhador. Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST). Manual de Gestão e Gerenciamento. 1ª ed. Brasilia DF, 2006, 84 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Notificação de Acidentes do Trabalho Fatais, Graves e com Crianças e Adolescentes. 1ª ed. Brasília DF, p.

7 BRASIL. Constituição Federal de Disponível em: < Acesso em: 19 jul FIGUEIREDO, N.M.A. et al. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do Sul. SP: Yendis (Práticas de enfermagem). GUIMARÃES, R.M. et al. Fatores ergonômicos de risco e de proteção contra acidentes de trabalho: um estudo caso-controle. Revista Brasileira de Epidemiologia. São Paulo, v. 8, n Lei GM/MS Disponível em: < Acesso em: 19 jul Lei Orgânica da Saúde. Lei 8080/90. Disponível em: < Acesso em: 19 jul MARZIALE, M.H. P.; NISHIMURA, K. Y. N.; FERREIRA, M. M. Riscos de contaminação ocasionados por acidentes de trabalho com material pérfuro-cortante entre trabalhadores de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2004, vol.12, nº 1. MARZIALE, M. H. P. Rede de prevenção de acidentes de trabalho com material biológico em hospitais do Brasil p. Disponível em: < Acesso em: 22 jan MARZIALE, M. H. P.; RODRIGUES, C. M. A produção científica a cerca dos acidentes de trabalho com material pérfuro-cortante entre trabalhadores de enfermagem. Revista Latino- Americana de Enfermagem, 2002, vol.10, p.14,nº 4. NORMAS REGULAMENTADORAS 5 e 6 (NR). Disponível em: < Acesso em: 19 jul PREVIDÊNCIA SOCIAL Disponível em: < A3.asp>. Acesso em: 19 jul

8 SÊCCO, I. A. O.; ROBAZZI, M. L. C. C.; GUTIERREZ, P. R.; MATSUO, T. Acidente de trabalho com material biológico na equipe de enfermagem de Hospital Escola Pública. UNOPAR Cient., Ciências Biológicas e Saúde, Londrina, v.5/6, n.1, 2003/ ANEXO Anexo 01 - ACIDENTE OCUPACIONAL - CONDUTAS IMEDIATAS APÓS EXPOSIÇÃO 1) POR CONTATO MUCOSAS OLHOS - Lavar abundantemente com Soro fisiológico. BOCA - Lavar abundantemente com água, bochechando e desprezando repetidamente. PELE: a) Integra - Lavar abundantemente com água corrente e sabão, e secar com papel toalha. b)lesada - Dermatite, escoriações ou ferimento prévio: Lavar abundantemente com água corrente e sabão, não aplicar álcool ou outros anti-sépticos. 2) POR LESÃO NA PELE Perfurante (agulhas, etc.) e cortante (pedaços de vidros, bisturi, etc.). Lavar abundantemente com água e sabão não aplicar álcool ou outros anti-sépticos. ORIENTAÇÕES PARA FUNCIONÁRIOS EM CASO DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO: 1) Comunicar imediatamente o acidente para a chefia do setor, 2) Em caso de acidentes com pérfuro-cortantes ou contato de sangue em pele ou mucosas. 3) Dirija-se imediatamente ao Serviço de Controle de Infecção Hospitalar para orientações; 4) Providenciar o Termo de Consentimento a ser assinado pelo paciente ou responsável e enfermeiro (testemunha) modelo anexo. 5) Colher Amostra do Sangue do paciente (frasco de 10ml) acondicionar em um saquinho plástico ou caixa de isopor (tomar cuidado para não balançar). 6) Deverá ser emitido um CAT a ser levado pelo funcionário acidentado. 7) Torna-se obrigatório à notificação de todos os acidentados independentes da fonte e do grau de infecção. 8) O Funcionário Acidentado deverá ir até ao HPS - DEPT DE SOROTERAPIA.

9 ( / ENFERMEIRA ANA CLAUDIA) no prazo de 2 HORAS. HPS HOSPITAL DE PRONTO SOCORRO - ANTIGA COTREL (em frente à SANTA CASA). Será feito um protocolo de Risco Biológico / Exposição Ocupacional pelo referido Departamento. 9) O Funcionário terá um prazo de 72 HORAS para ser medicado caso de positivo. Telefone: Telefonista (HPS):

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