RELATÓRIO: ENCONTRO DE PARCEIROS AVINA NO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO: ENCONTRO DE PARCEIROS AVINA NO BRASIL"

Transcrição

1 RELATÓRIO: ENCONTRO DE PARCEIROS AVINA NO BRASIL MARÇO 2014

2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO DE MARÇO: APRESENTAÇÃO E DEBATE DE MARÇO: DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS ENCERRAMENTO FACILITAÇÃO GRÁFICA ANEXO: LISTA DE PRESENÇAS

3 1. INTRODUÇÃO Entre os dias 24 e 25 de março de 2014, a Fundación Avina promoveu, na cidade de São Paulo, o Encontro de Parceiros Avina no Brasil, convidando seus colaboradores e parceiros mais próximos a um momento de reflexão sobre os 20 anos da Fundación e aproveitando a ocasião para elaborar uma agenda endereçada aos candidatos às próximas eleições, que irão eleger presidente da república, governadores dos estados, senadores, além de deputados federais e estaduais. O Encontro contou com a presença de cerca de 100 pessoas de várias partes do Brasil e da América Latina, formando um panorama extremamente diverso de demandas e realidades. As seguintes entidades estiveram representadas: Walmart, Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE), Philips, Gestão de Interesse Público (GIP), Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Pólis, Imazon, Ethos, Agenda Pública, Observatório do Clima, Semear, Universidade de São Paulo (USP), Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Cicla Brasil, Repórter Brasil, Reos, Instituto Centro de Vida (ICV), Giral, Casa Fluminense, Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), Rede Nossa São Paulo (RNSP), BVRio, Engajamundo, ANDE Brasil, Greenpeace, Associação Amigos da Prainha do Canto Verde, Artemisia, Cidade Democrática, Ação Educativa, Movimento dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), Rede MP, Avisa Lá, Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), Nossa São Luís, Aware, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam), Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), Programa Cidades Sustentáveis, Walk the Talk (WTT), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Vitae Civilis, Aliança Empreendedora, Conectas Direitos Humanos, Ágora, Revista Cidade Nova, Sistema B, O Eco, OELA, Observatório do Recife, Brazil Foundation, Instituto Nenuca de Desenvolvimento Social (Insea), Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Arapyaú e Fundo Vale. 3

4 2. 24 DE MARÇO: APRESENTAÇÃO E DEBATE Sean McKaughan, Presidente do Conselho Diretor da Fundación Avina, deu início aos trabalhos com uma apresentação que reforça os princípios da Fundación ao longo dos seus 20 anos de trajetória pautada pela seguinte missão: a partir da América Latina, impactar o desenvolvimento sustentável, criando condições favoráveis para que atores diversos possam contribuir junto ao bem comum. Segundo Sean, em duas décadas de atuação a Avina ajudou a mobilizar US$ 1 bilhão nos diferentes projetos que atuou. Buscar a sustentabilidade é um processo lento, não linear, complexo e transversal. Para que nossa missão seja atingida é preciso buscar uma mudança sistêmica. Temos que modificar o sistema como um todo e não apenas parte dele, afirmou o Presidente. Um dos destaques da fala de Sean foi o trabalho da entidade no Chile, quando a Avina auxiliou o país a criar um diálogo nacional em torno do seu planejamento energético, culminando com o lançamento da Estratégia Nacional de Energia Em seguida, veio a fala de Gabriel Baracatt Sabat, Diretor Executivo da Fundación Avina. Com um discurso baseado na noção de bens públicos, o Diretor abriu sua apresentação com uma frase que sintetiza o grau de profundidade das questões latino-americanas: Vivemos no continente do realismo mágico: é o mais desigual e o que possui maior abundância de recursos naturais do mundo. O que podemos fazer? A única possibilidade é a inovação com sentido. Para Gabriel, a América Latina possui poucos bens públicos e os que existem são de baixa qualidade, muitas vezes cooptados por pequenos setores da sociedade. Há uma tradição de desvalorização de tudo que é público no continente já que, em geral, a elite não tem interesse em promover uma mudança, tendo em vista que todos os bens privados estão ao seu alcance. Não é por outro motivo que a Fundación Avina encontra tanto espaço para trabalhar na América Latina. Após as duas apresentações, uma roda se formou no centro da sala para que três convidados realizassem um debate referente ao seguinte tema: Análise de conjuntura as oportunidades que as eleições de 2014 apresentam para a agenda da Avina e seus parceiros no Brasil. Lúcia Nader, Diretora Executiva da Conectas Direitos Humanos, José Marcelo Zacchi, Diretor da Associação Casa Fluminense e Guillermo Scallan, Diretor de Inovação Social da Fundación Avina, foram os participantes escolhidos para iniciar o diálogo. Lúcia começou dizendo que os bens públicos citados anteriormente por Gabriel Baracatt Sabat poderiam ser traduzidos em outra palavra: direitos. Para ela, nesse ano de eleições as demandas estão difusas e o grande tema que paira por trás dos anseios do povo é: para onde essa democracia tão jovem está indo? Lúcia ainda citou uma recente pesquisa do Ibope, na qual os cidadãos elencavam as áreas que os próximos governantes deveriam definir como prioritárias: saúde está em primeiro lugar com 49%, segurança vem em segundo com 31%, seguida por educação, com 28%. Combate às drogas, corrupção e mobilidade urbana foram outros temas citados. Para finalizar, Lúcia 4

5 chamou a atenção para a complicada relação entre moradores de áreas baixa renda e polícia. A nossa polícia é a que mais mata no mundo. Nosso sistema prisional é completamente defasado e isso está vinculado à política de combate às drogas que, sob esse pretexto, acaba focando em uma classe social e uma raça específicas. José Marcelo Zacchi lembrou que é impossível falar dessas eleições sem considerar o peso que as manifestações de junho e julho de 2013 incidirão sobre o processo eleitoral. A descoberta do pré-sal também foi citada - segundo José Marcelo, o fato afastou o Brasil do caminho que vinha sendo traçado para consolidar o país como referência em energias sustentáveis. Independente das propostas encaminhadas após o Encontro, José Marcelo acredita que o país ainda tem uma prioridade bastante clara. O Brasil avançou muito nas últimas décadas, mas ainda é um país muito desigual e isso precisa ser priorizado em todas as agendas. Após as falas dos convidados, os participantes da plateia se revezavam no interior da roda para compartilharem seus pontos de vista sobre o tema. Sandro Pereira Silva, técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ressaltou três aspectos que não podem ser excluídos das pautas dos candidatos: a relação da juventude com o desenvolvimento sustentável; a produção e a gestão dos resíduos urbanos problema evidenciado pela greve dos garis do Rio de Janeiro no início de março de 2014 e o consumo de água, tópico que ganhou destaque na mídia recentemente graças à possibilidade de racionamento no estado de São Paulo. Jorge Abrahão, do Instituto Ethos, pediu a palavra para discorrer sobre um assunto que permeou boa parte dos debates promovidos pelo Encontro. A política institucional tem demonstrado uma incapacidade muito grande de resolver os problemas. A lógica é manter-se no poder - o interesse público não é levado em conta. A relação promíscua entre governo e empresas também foi apontada como uma característica a ser erradicada do cenário político brasileiro: A mudança está na sociedade: mesmo que não haja um consenso de objetivos, deve haver um consenso de princípios, concluiu, antes de dizer que é a partir de iniciativas como a Fundación Avina que a realidade será transformada. Ana Toni, uma das fundadoras do Gestão de Interesse Público (GIP), destacou que o terceiro setor não costuma dialogar com a classe trabalhadora. Quem conversa com eles? Não são as ONGs, são as Casas Bahia, a Igreja Evangélica. De acordo com Ana, a chamada nova classe C ocupa bastante parte do seu tempo com consumo, característica que não costuma ser partilhada pelos profissionais do terceiro setor, que se limitam a trabalhar em cenários de pobreza extrema. É hora de dialogar com eles também DE MARÇO: DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES Na manhã da terça-feira, dia 25 de março, os participantes do encontro foram distribuídos em 12 grupos de trabalho, sendo convidados a dividirem a mesa com pessoas que não fazem parte do seu convívio diário, em uma tentativa de reunir os mais variados contextos e interesses em uma mesma discussão. O 5

6 objetivo da atividade era que as pessoas se conhecessem melhor a partir da seguinte questão: Como a minha atuação contribui com a concretização de resultados na agenda política de desenvolvimento sustentável? Que propostas trago para este encontro? Os participantes eram incentivados a trocar de mesa sempre que desejassem, de modo a potencializar ainda mais o intercâmbio de conhecimento. Após esse primeiro contato mais próximo com os demais integrantes, uma nova rodada de grupos rotativos foi formada, agora com um tempo maior para o aprofundamento do debate, que deveria ser regido pela preposição: Que propostas são essenciais e devem integrar as recomendações da Fundación Avina aos candidatos à presidência, governo e parlamento do Brasil? Ao final da conversa, os grupos geraram tarjetas com os temas julgados por eles como os mais críticos da realidade brasileira e um breve resumo dos respectivos caminhos para resolvê-los. As tarjetas foram expostas e agrupadas de acordo com o grau de aproximação dos temas entre si - os participantes então votavam nas áreas de interesse que lhes pareciam mais pertinentes, qualificando o grande painel que havia sido formado, conferindo o nível de urgência que a Avina e seus parceiros atribuem a cada um dos temas apresentados. Dentro dos grandes temas sugeridos Cidades Sustentáveis, Reforma Política/Institucionalidades Públicas, Energia e Acesso à Água várias demandas específicas da população brasileira foram lembradas pelos grupos que, na próxima atividade, deveriam se debruçar sobre os temas, detalhar quais aspectos dessas grandes áreas seriam analisados e traçar um planejamento tão criterioso e detalhado quanto o tempo permitia para que, finalmente, elas integrassem as recomendações da Fundación Avina aos candidatos das eleições de Na sequência, abriu-se um espaço para que os representantes de cada mesa apresentassem ao público o tema que seu grupo havia proposto no momento anterior. No total, foram oito temas, ou seja, oito propostas endereçadas às futuras autoridades públicas do Brasil. 6

7 4. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS 1- Reforma política: democracia com maior participação e poder de decisão De maneira geral, sente-se que não há condições concretas para influenciar as decisões políticas de forma efetiva no Brasil. As eleições são uma oportunidade de investir em uma proposta de reforma política, fazendo com que tanto o Poder Executivo, quanto o Parlamento e os partidos políticos se comprometam com esta agenda. Vincular o financiamento privado de campanha política à corupção é um exemplo de ação concreta sem deixar de lado a noção de que reforma política é mais do que reforma eleitoral: deve-se discutir as formas de exercício e controle de poder. As prioridades da proposta são: nova regulamentação dos instrumentos de participação direta; fim do financiamento privado durante os processos eleitorais, impondo limites e redução de gastos; criação de mecanismos para enfrentar a sub-representação de segmentos tradicionalmente negligenciados pelas políticas públicas, como mulheres e a população negra e indígena; transparência e fiscalização do processo eleitoral. Já existe uma movimentação da sociedade civil para que a reforma política se consolide como uma pauta permanente do debate público: em 2004 foi criada a Plataforma Pela Reforma do Sistema Político, movimento que conta cinco eixos principais: fortalecimento da democracia direta, fortalecimento da democracia participativa e deliberativa, aperfeiçoamento da democracia representativa, democratização da informação e da comunicação, democratização e transparência do Poder Judiciário. A articulação pela reforma política vem ocorrendo, pelo menos de forma organizada, há mais de 10 anos, sem ter atingido seus objetivos mais práticos, ou seja, ainda sem uma mudança efetiva no cenário político nacional. A única forma de aumentar a pressão popular é ampliando o conhecimento da população sobre o tema, esclarecendo quais implicações a reforma traria para o cotidiano do cidadão comum. Para isso, é preciso angariar apoio de vários setores da sociedade civil, como sindicatos, igrejas, grupos jovens, agências de publicidade, empresas e entidades como o Instituto Ethos. O grupo identificou e destacou quatro principais entraves para a efetivação da proposta: a dificuldade de se obter um financiamento apropriado para a mobilização popular que uma reforma política demanda, o desinteresse da população em geral por política, a complexidade da linguagem referente ao tema e a posição que a mídia tradicional historicamente assume em relação ao assunto. 2- Incentivos aos negócios justos e sustentáveis e ao ecossistema empreendedor Por já ter mostrado seus limites nos países pioneiros, o modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil encontra-se em cheque. Os mecanismos tradicionais de produção e consumo mostram-se incapazes de promover simultaneamente o crescimento da economia e o atendimento às demandas sociais: o objetivo da proposta é solicitar aos candidatos que optem pelo desenvolvimento sustentável como formato de crescimento do país. A ética que permeia todos os aspectos de um projeto de 7

8 desenvovlimento nacional baseado na sustentabilidade já seria um argumento consistente o suficiente para sua adoção, mas o Brasil ainda possui vantagens comparativas em função da sua sóciobiodiversidade. A meta é pleitear ferramentas de incentivo às atividades sustentáveis, assim como formas de desestimular as práticas comerciais baseadas na exploração predatória do meio ambiente e dos seres humanos. Os benefícios que a proposa geraria são inúmeros: as potencialidades do país seriam mais bem aproveitadas; a competitividade dos negócios aumentaria as cadeias produtivas locais seriam fortalecidades de uma maneira sem precedentes novos insumos socioambientais passariam a ser vistos como ativos estratégicos e não como barreiras ao desenvolvimento e à competitividade e o mercado nacional se tornaria consideravelmente mais atrativo para o olhar estrangeiro, proporcionando um ambiente de negócios único e diferenciado. Sem o envolvimento desses quatro setores governo, empresas, organizações sociais e de trabalhadores jamais será possível a criação de um diálogo com parlamentares em prol da formação de uma frente para o desenvolvimento sustentável. A ideia é elaborar uma proposta de plano de metas e uma carta compromisso e que já em abril aconteça os primeiros contatos com os coordenadores dos programas dos candidatos. Em setembro, um mês antes das eleições, a previsão é que ocorra um debate com os presidenciáveis focado na Agenda de Desenvolvimento Sustentável. 3- Política nacional para o desenvolvimento das capacidades de gestão municipal Diante da realidade brasileira e do grau de complexidade das questões que a compõem, fica clara a necessidade de se criar uma política nacional voltada à qualificação da gestão municipal. Os grandes programas sociais do Governo Federal muitas vezes não são implementados de maneira adequada nos municípios isso se deve, principalmente, à falta de preparo dos agentes municipais responsáveis pela sua execução. Além de aprimorar a implementação dos programas de impacto nacional, a profissionalização da gestão municipal irá fortalecer o pacto federativo e reduzir o desperdícios dos recursos públicos. As divergências políticas e partidárias que caracterizam a demora nos avanços políticos no Brasil e a falta de percepção das prefeituras em relação às suas próprias incompetências são as principais dificuldades enfrentadas além do setor público (Governo Federal, Conselhos de Secreatarias Estaduais, as próprias prefeituras e a Associação Nacional de Prefeitos) instituições de ensino privadas e públicas devem se engajar na proposta. A partir de abril o grupo irá iniciar um diálogo com a Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP) e com a Subchefia de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais do Governo Federal para apurar o atual andamento da demanda e até junho uma proposta concreta deve ser desenhada. 4- Oceano e ambientes aquáticos A proposta tem três pilares fundamentais: o apoio à pesca artesanal e à aquicultura familiar, a conservação da biodiversidade aquática e a gestão compartilhada dos seus recursos. Para garantir o uso dos recursos marinhos de forma sustentável, recuperar as espécies de peixes e mariscos explorados em 8

9 demasia e preservar a segurança alimentar das comunidades tradicionais é preciso promover uma articulação com diversos atores do cenário nacional e internacional: organizações de defesa do consumidor, chefs de cozinha e compradores, organizações não governamentais brasileiras e estrangeiras, redes de pescadores, aquicultores familiares e cientistas, além de financiadores internacionais com disposição para apoiar projetos de recuperação dos recursos aquáticos e de monitoramento da pesca ilegal. Assim que a pauta for incluída nas agendas dos próximos governantes, alguns pontos importantes da realidade brasileira serão transformados - a segurança alimentar da população estará fortalecida, as empresas de pesca e os pescadores terão aumento de renda e a exportação de produtos do mar irá crescer, enquanto a importação deve diminuir. A ideia não é restringir a pesca, mas sim regulamentá-la para que seja conduzida de maneira sustentável e prolongada. Existe um conflito interno entre o Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA), inviabilizando a gestão compartilhada da pesca. É preciso que haja mais sinergia entre os ministérios, de modo a consolidar as medidas de ordenamento dos Comitês de Gestão Compartilhada de Pesca, formado pela sociedade civil, setor pesqueiro e Governo Federal. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) deve ser consultada a respeito das diretrizes internacionais de apoio à pesca de pequena escala, o Ministério Público Federal terá de se envolver para garantir o cumprimento da lei e das portarias do IBAMA e do Ministério da Pesca para controle da pesca ilegal e, por fim, o maior selo de certificação de pesca sustentável do planeta, o Marine Stewardship Council (MSC), Conselho de Manejo e Pesca Sustentável, em português, deve ser visto como um parceiro e colaborar para a construção desse novo modelo de aquicultura. Em maio, o México recebe a X Conferência Internacional da Lagosta e o evento será a primeira oportunidade para realizar o contato com cientistas internacionais. A meta é criar, até julho, uma rede que reúna as várias iniciativas de apoio à pesca artesanal já existentes para em agosto e setembro dar início à articulação com os candidatos. 5- Participação social na esfera pública por meio de ferramentas Web A sociedade civil deve ter meios para monitorar de forma permanente os mandatos das autoridades públicas eleitas pelo povo, garantindo que as decisões tomadas estejam de acordo com os interesses da sociedade. Os indivíduos devem ser estimulados a atuar no controle social e as tecnologias digitais são a melhor plataforma para que isso aconteça justamente por isso, o primeiro passo é garantir acesso universal à internet. A representação política no Brasil não consegue responder às demandas da sociedade, fazendo com que o sistema representativo coloque em risco à propria credibilidade da democracia. Por outro lado, é necessário garantir aumento do acesso à internet: hoje, 50% dos lares brasileiros estão conectados e recentemente esse número vem crescendo 20% ao ano. No Brasil, a internet é usada para s, download de músicas e redes sociais: é preciso que a política faça parte da rotina digital da população, criando um ambiente de webcidadania. Além dos participantes do encontro 9

10 e dos candidatos, o grupo avaliou que será necessário consultar também o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os legisladores para que eles trabalhem na regulação dos espaços digitais de participação social. Em abril, o projeto argentino Democracia em Rede será procurado para um intercâmbio de ideias e ações e, em maio, uma nota com o conceito da proposta será elaborada e amplamente divulgada, sobretudo nos redutos em que a juventude costuma frequentar tanto presencial quanto digitalmente. 6- Investimentos em Energia e Infraestrutura: debate sobre demandas e beneficiários As autoridades públicas têm de garantir à sociedade que as tomadas de decisão referentes às grandes obras de infraestrutura levarão em conta os aspectos sociais, ambientais e econômicos de forma equilibrada. O fato é que hoje não existe um debate amplo sobre a forma com que as políticas de expansão de infraestrutura no país se dão e o sentimento é que a maneira que o Brasil investe seus recursos não encontra ressonância na sociedade civil, principalmente pelo fato dos custos socioambientais raramente entrarem na conta do planejamento. Um exemplo é o investimento na área de energia: 70% dos recursos são gastos com petróleo, enquanto a tendência mundial é de apostar em opções de energia limpa. A partidarização do debate é outro entrave, fazendo com que assuntos de extrema importância não avancem devido a atritos políticos e disputa por poder. Assim que a população obtenha condições de participar do planejamento dos empreendimentos de infraestrutura do governo, certamente a sociedade civil e as comunidades diretamente afetadas pelas obras conviverão em mais harmonia e com mais dignidade. 7- Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos Após a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), é preciso garantir que todas as suas diretrizes serão obedecidas, entre elas: a elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) pelos municípios brasileiros com a participação e validação da sociedade civil incluindo catadores de materiais recicláveis; o engajamento da comunidade no processo de encerramento dos lixões com inclusão socioeconômica e produtiva dos catadores e o desenvolvimento de sistemas de coleta seletiva e reciclagem com a contratação das cooperativas de catadores como operadorea do sistema. Uma PNRS consolidada significa mais geração de emprego e renda para os catadores, preservação dos recursos renováveis e não renováveis, valorização econômica da cadeia de reciclagem, aumento da vida útil dos aterros sanitários, diminuição dos custos produtivos da indústria, entre diversos outros benefícios. É preciso investir em campanhas de comunicação para conscientizar a população em geral da importância do tema, assim como as instituições acadêmicas têm um papel essencial, que é o de gerar e difundir conhecimento a respeito. Esses dois atores, em conjunto com associações e coalizões empresariais, as três esferas do setor público e as diversas ONGs que trabalham nesse campo formam o cenário ideal para que a PNRS atinja todo o seu potencial. A capacitação técnica para cumprir as exigências da Política e a integração entre os diferentes atores envolvidos são vistos como os principais obstáculos a serem superados. Em agosto, os candidatos receberão um documento 10

11 contendo os dez pontos de implantação da PNRS e no mês seguinte haverá a Expocatadores, maior evento de catadores de materiais recicláveis do Brasil, mais uma oportunidade para que os profissionais da área aprofundem a discussão e alinhem os tópicos a serem cobrados dos candidatos. 8- Reforma da política tributária: incentivo a negócios sustentáveis, novas tecnologias e energia limpa A política de incentivos fiscais do Estado brasileiro não é transparente: há muitos mecanismos de estímulo para setores altamente poluidores, como a indústria fabricante de automóveis, de fertilizantes e termelétricas, enfraquecendo a cadeia de negócios sustentáveis. O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) tem dedicado uma atenção especial ao tema e diversos estudos foram realizados recentemente, focando em questões como a relação direta entre o aumento da emissão de CO2 com os incentivos do governo brasileiro aos setores de energia e agricultura e as possibilidades reais, do ponto de vista do direito tributário, para que se adotem critérios ambientais no momento de definir quem receberá incentivo fiscal. De acordo com uma das pesquisas do Ipam, na última década os incentivos fiscais na área de energia aumentaram 69% e, na de agricultura, 38% - entre 2005 e 2010, o dióxido de carbono emitido por cada um desses setores aumentou 21% e 25% respectivamente. Apesar dessa mudança de paradigmas ser essencial, essa é uma área de especial interesse do governo, que não demonstra estar disposto a alterar um dos sistemas de arrecadação que mais recolhe impostos no mundo inteiro. O grupo acredita que discutir tributos é também discutir a questão da sustentabilidade e da redução de desigualdades o ponto central não é mudar a política tributária, mas mudar a destinação dos recursos, incorporando a questão da energia limpa no debate e ultrapassando a noção de que negócios sustentáveis não são competitivos. A ideia é alterar os atuais dispositivos da política tributária que incentivem a redução das emissões, acelerando a transição para uma nova economia, de base florestal e baixo carbono a criação de uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para a emissão de carbono seria uma medida concreta a ser tomada. O mercado internacional já deu sinais de que, no futuro, os negócios sustentáveis serão a regra ao gerar um ambiente fiscal favorável à inovação tecnológica sustentável e fortalecer o desenvolvimento econômico da região Amazônica sem sua degradação socioambiental, o Brasil estará mais apto a solucionar aqueles que são tradicionalmente apontados como seus problemas mais urgentes: a desigualdade social e o uso precário dos recursos naturais. Antes do evento da Fundación Avina, o Ipam já estava se organizando para promover um debate com os candidatos à vice-presidência para tratar do assunto. A complexidade do tema demanda uma série de articulações: deputados e senadores deverão aprovar o marco legal, o Executivo tem de incentivar a agenda e a sociedade civil deve se mobilizar junto ao setor privado, ainda que o grupo reconheça que o empresariado brasileiro não costuma assumir muitos riscos. O Ministério da Fazenda, a ONG norte-americana World Resources Institute (WRI) e as chamadas B Corporations também serão importantes parceiros nessa empreitada. 11

12 5. ENCERRAMENTO Após os grupos apresentarem um breve resumo de suas discussões aos demais participantes, o evento se encaminhou para o seu encerramento. Glaucia Barros, Gerente de Programas da Fundación Avina, traçou um panorama das propostas apresentadas e comentou a respeito da expectativa da Avina em relação aos próximos passos a serem dados: O grau de envolvimento da Avina com cada uma das agendas vai variar, mas de nossa parte existe um compromisso com esse conjunto de propostas e seguiremos otimizando os esforços para encaminhá-las, explicou. A Gerente também se disse surpreendida pela ausência do marco regulatório para Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) na pauta do encontro segundo ela, essa é uma das poucas agendas da Avina que não foram discutidas no evento. José Marcelo Zacchi definiu bem aquele que poder apontado como o denominador comum das propostas e do encontro em si: A reforma política deve ser a segunda agenda de nós todos. Devemos viver em um sistema capaz de canalizar essas três necessidades: democracia, sustentabilidade e igualdade. Em cada fala de cada participante ao longo desses dois dias de evento, ficou bastante evidente que os cidadãos sentem falta de participar das decisões políticas do país e há, em geral, um grande descrédito em relação à política institucionalizada. O sentimento é que a mudança virá da sociedade civil, que deve se apoderar de todos os meios possíveis para que os avanços do país aconteçam em moldes por ela balizados. Miguel Castro, da Avina Bolívia, lembrou que o status geopolítico do Brasil mudou de patamar nos últimos anos: Hoje, na Bolívia, é mais discutido quem vai ocupar o Palácio do Planalto do quem vai ocupar a Casa Branca. Isso é sinal de alguma coisa: o voto dos brasileiros agora tem duas conotações, uma nacional e outra continental. A observação de Miguel fez com que Glaucia pedisse a palavra e sublinhasse outro compromisso da Avina para os meses que separam o Encontro dos dias 24 e 25 de março das eleições de outubro: Nós também iremos repercutir essas agendas nos outros países da América Latina. 12

13 6. FACILITAÇÃO GRÁFICA 13

14 14

15 7. ANEXO: LISTA DE PRESENÇA Adriano Mariano (Walmart) Alexandre de Paula (Philips) Amanda Segnini (Engajamundo) Ana Carolina. C. da Silva (Ipam) Ana Letícia Silva (GIFE) Ana Toni (GPI) André Degemszajm André Wongtschowski (Avina) Andrea Buoro André Ferreira (Iema) Anna Peliano (Ipea) Anna Romanelli (Avina) Aparecida Gaspar (Avina) Beth Grimberg (Pólis) Beto Veríssimo (Imazon) Bruno Gomes (Agenda Pública) Caio Magri (Ethos) Carlos March (Avina) Carlos Oxenford (Avina) Carlos Rittl (Observatório do Clima) Carlos Teixeira (Semear) Carolina Evangelista (Avina) Celso Fonseca (USP) Carlos Humberto (ASA) Daniel Carvalho (Cicla Brasil) Daniel Santini (Repórter Brasil) Daniela Damiati (Ethos) 15

16 Daniela Santos (Reos) Daniela Torezan (ICV) Felipe Maruyama (USP) Fernanda Ferreira (Avina) Fernando Assad (Giral) Gabriel Baracatt (Avina) Geampaollo Vizzotto Gilberto de Palma (Ágora) Gilvan David (Revista Cidade Nova) Gisele Santos (Avina) Glaucia Barros (Avina) Gonzalo Roque (Avina) Greta Salvi (Sistema B) Guillermo Scallan (Avina) Gustavo Faleiros (O Eco) Jorge Abrahão (Ethos) José Marcelo Zacchi (Casa Fluminense) José Moroni (Inesc) José Rubens Gomes (OELA) Juliana Strobel (Avina) Kilsa Rocha (Observatório do Recife) Leo Souza (Replik) Leona Forman (Brazil Foundation) Lina Maria Useche (Aliança Empreendedora) Lucenir Gomes (Avina) Lucia Nader (Conectas) Luciano Marcos (Insea) Luciano Santos (MCCE) Maneto (Avina) 16

17 Marcelo Cardoso (Vitae Civilis) Marcelo Furtado (Arapyaú) Márcia Pregnolato (Avina) Márcia Soares (Fundo Vale) Márcio Vasconcelos (Avina) Mariano Cenamo (Idesam) Mateus Mendonça (Giral) Maurício Broinizzi (RNSP) Maurício Moura Costa (BV Rio) Miguel Castro (Avina) Nilson Tavia (Replik) Oscar Fergutz (Avina) Pablo Vagliente (Avina) Paulo Rocha (Avina) Raquel Rosenberg (Engajamundo) Rebeca Rocha (ANDE Brasil) Renata Camargo (Greenpeace) René Scharer (Amigos da Prainha do Canto Verde) Ricardo Abramovay (USP) Robert Parkinson (Artemisia) Rodrigo Brito (WTT) Rodrigo Luna (Cidade Democrática) Sérgio Haddad (Ação Educativa) Severino Lima (MNCR) Sílvia Cappelli (Rede MP) Silvia Carvalho (Avisa Lá) Tasso Azevedo (SEEG) Ted Lago (Nossa São Luís) 17

18 Telma Rocha (Avina) Thiago Rondon (Aware) Vasco van Roosmaalen (Ecam) Vera Marzagão (Abong) Zuleica Goulart (Programa Cidades Sustentáveis) 18

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? QUATRO BARRAS 09/07/2007 Horário: das 13h às 17h30 Local: Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? Grupo 01:

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO PROGRAMAÇÃO DO EVENTO Dia 08/08 // 09h00 12h00 PLENÁRIA Nova economia: includente, verde e responsável Nesta plenária faremos uma ampla abordagem dos temas que serão discutidos ao longo de toda a conferência.

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

Política Ambiental janeiro 2010

Política Ambiental janeiro 2010 janeiro 2010 5 Objetivo Orientar o tratamento das questões ambientais nas empresas Eletrobras em consonância com os princípios da sustentabilidade. A Política Ambiental deve: estar em conformidade com

Leia mais

Produção e consumo sustentáveis

Produção e consumo sustentáveis Produção e consumo sustentáveis Fernanda Capdeville Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis DPCS Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental - SAIC 14 Plenária do Fórum Governamental

Leia mais

1. Garantir a educação de qualidade

1. Garantir a educação de qualidade 1 Histórico O Pacto pela Juventude é uma proposição das organizações da sociedade civil, que compõem o Conselho Nacional de Juventude, para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Atores envolvidos Movimentos Sociais Agricultura Familiar Governos Universidades Comunidade Científica em Geral Parceiros Internacionais,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Prefeitura Municipal de Jaboticabal LEI Nº 4.715, DE 22 DE SETEMBRO DE 2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. RAUL JOSÉ SILVA GIRIO, Prefeito Municipal de Jaboticabal, Estado de São Paulo, no

Leia mais

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL APRESENTAÇÃO A White Martins representa na América do Sul a Praxair, uma das maiores companhias de gases industriais e medicinais do mundo, com operações em

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica R E A L I Z A Ç Ã O : A P O I O : A Razão Diversos estados e municípios também estão avançando com suas políticas de mudanças

Leia mais

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Dezembro/2011 Instrumentos da Política SocioAmbiental Linhas de Instituições Financiamento participantes da pesquisa Participação de

Leia mais

Plataforma dos Centros Urbanos

Plataforma dos Centros Urbanos Plataforma dos Centros Urbanos O que é a Plataforma dos Centros Urbanos? É uma iniciativa nacional de articulação, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas, programas e ações voltados para

Leia mais

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 Critérios Descrições Pesos 1. Perfil da Organização Breve apresentação da empresa, seus principais produtos e atividades, sua estrutura operacional

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

Os Catadores de Materiais Recicláveis e a atuação do Ministério Público

Os Catadores de Materiais Recicláveis e a atuação do Ministério Público Os Catadores de Materiais Recicláveis e a atuação do Ministério Público Promotora Marina Brandão Póvoa Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais Criação

Leia mais

Política Ambiental das Empresas Eletrobras

Política Ambiental das Empresas Eletrobras Política Ambiental das Empresas Eletrobras Versão 2.0 16/05/2013 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Princípios... 3 3 Diretrizes... 3 3.1 Diretrizes Gerais... 3 3.1.1 Articulação Interna... 3 3.1.2 Articulação

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável Seminário A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável e Mário Augusto Ribas do Nascimento Presidente da EMATER/RS Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência

Leia mais

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff

Leia mais

Instituto Ethos. de Empresas e Responsabilidade Social. Emilio Martos Gerente Executivo de Relacionamento Empresarial

Instituto Ethos. de Empresas e Responsabilidade Social. Emilio Martos Gerente Executivo de Relacionamento Empresarial Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social Emilio Martos Gerente Executivo de Relacionamento Empresarial Missão do Instituto Ethos Mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

Política Ambiental do Sistema Eletrobrás

Política Ambiental do Sistema Eletrobrás Política Ambiental do Sistema Eletrobrás POLÍTICA AMBIENTAL DO SISTEMA ELETROBRÁS 5 OBJETIVO Orientar o tratamento das questões ambientais nas empresas do Sistema Eletrobrás em consonância com os princípios

Leia mais

ICC 114 8. 10 março 2015 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido

ICC 114 8. 10 março 2015 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido ICC 114 8 10 março 2015 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido Memorando de Entendimento entre a Organização Internacional do Café, a Associação

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

Associação sem fins lucrativos, fundada em 1998, por um grupo de 11 empresários; 1475 associados: empresas de diferentes setores e portes.

Associação sem fins lucrativos, fundada em 1998, por um grupo de 11 empresários; 1475 associados: empresas de diferentes setores e portes. Instituto Ethos Associação sem fins lucrativos, fundada em 1998, por um grupo de 11 empresários; 1475 associados: empresas de diferentes setores e portes. MISSÃO: Mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 ATENÇÃO: ANTES DE ASSINAR ESTA CARTA, LEIA O CONTEÚDO ATÉ O FINAL E CLIQUE NO LINK. FÓRUM DE AÇÃO EMPRESARIAL PELO CLIMA CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 O desafio da mudança do clima

Leia mais

Plano Municipal de Educação

Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação Denise Carreira I Encontro Educação para uma Outra São Paulo 30 de novembro de 2007 O Plano Municipal de Educação e as reivindicações dos movimentos e organizações da cidade

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissao de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Depois de realizar a Conferência... Realizada a Conferência em sua Escola ou Comunidade, é

Leia mais

Lançamento do relatório - Mercados Inclusivos no Brasil: Desafios e Oportunidades do Ecossistema de Negócios

Lançamento do relatório - Mercados Inclusivos no Brasil: Desafios e Oportunidades do Ecossistema de Negócios Lançamento do relatório - Mercados Inclusivos no Brasil: Desafios e Oportunidades do Ecossistema de Negócios Ana Cecília de Almeida e Nathália Pereira A Iniciativa Incluir, promovida pelo PNUD Programa

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

Planejamento estratégico 2016-2019

Planejamento estratégico 2016-2019 Planejamento estratégico 2016-2019 Fortalecer as instituições e a qualidade dos serviços públicos para fortalecer a democracia e a competitividade. www.agendapublica.org.br 2 GOVERNANÇA PARA UM FUTURO

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são:

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são: 24/2010 1. Identificação do Contratante Nº termo de referência: TdR nº 24/2010 Plano de aquisições: Linha 173 Título: consultor para desenvolvimento e venda de produtos e serviços Convênio: ATN/ME-10541-BR

Leia mais

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da - 1 - Prêmio CNSeg 2012 Empresa: Grupo Segurador BBMAPFRE Case: Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE Introdução A Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE foi concebida em 2009 para disseminar o conceito

Leia mais

Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1

Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1 Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1 I. Histórico O Clube Internacional de Financiamento ao Desenvolvimento (IDFC) é um grupo de 19 instituições de financiamento ao desenvolvimento

Leia mais

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT Quadro de Servidores SITUAÇÃO 2008 2009 Abril 2010 CARGOS EFETIVOS (*) 429 752 860 Analista Administrativo 16 40 41 Especialista em Regulação 98 156 169

Leia mais

Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil. Salvador, 08 de abril de 2013

Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil. Salvador, 08 de abril de 2013 Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil Salvador, 08 de abril de 2013 Fundada em 1919 (Tratado de Versalhes) Mandato: promover a justiça social e o reconhecimento internacional dos direitos humanos e

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

PISAC: um modelo de aceleração de inovações na CPIC. Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído

PISAC: um modelo de aceleração de inovações na CPIC. Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído PISAC: um modelo de aceleração de inovações na CPIC Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído Contexto do SC no Brasil O setor da construção no Brasil é cheio de paradoxos. De um lado,

Leia mais

Projeto Empreendedores Cívicos

Projeto Empreendedores Cívicos Projeto Empreendedores Cívicos I. Conceito Empreendedores Cívicos são agentes de inovação social que fomentam e promovem transformações positivas em benefício da coletividade rumo a um Brasil Sustentável.

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

Plano Plurianual 2012-2015

Plano Plurianual 2012-2015 12. Paraná Inovador PROGRAMA: 12 Órgão Responsável: Contextualização: Paraná Inovador Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI As ações em Ciência, Tecnologia e Inovação visam

Leia mais

Estimados colegas representantes dos países membros do Fórum das Federações, Embaixadores e delegados

Estimados colegas representantes dos países membros do Fórum das Federações, Embaixadores e delegados PRESIDENCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS SUBCHEFIA DE ASSUNTOS FEDERATIVOS Assunto: DISCURSO DO EXMO. SUBCHEFE DE ASSUNTOS FEDERATIVOS DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS DA

Leia mais

IV. Visão Geral do Mapa Estratégico da Indústria Capixaba 2008/2015

IV. Visão Geral do Mapa Estratégico da Indústria Capixaba 2008/2015 IV. Visão Geral do Mapa Estratégico da Indústria Capixaba 2008/2015 Quem disse que nada é impossível? Tem gente que faz isso todos os dias!. Alfred E. Newman O Mapa Estratégico da Indústria Capixaba 2008/2015

Leia mais

Princípios ref. texto nº de votos N

Princípios ref. texto nº de votos N Princípios N G A E Estimular os processos de articulação de políticas públicas nos territórios, garantindo canais de diálogo entre os entes federativos, suas instituições e a sociedade civil. Desenvolvimento

Leia mais

Responsabilidade do Setor Privado na Prevenção e no Combate à Corrupção. 23º encontro Comitê de especialistas MESICIC/ OEA

Responsabilidade do Setor Privado na Prevenção e no Combate à Corrupção. 23º encontro Comitê de especialistas MESICIC/ OEA Responsabilidade do Setor Privado na Prevenção e no Combate à Corrupção 23º encontro Comitê de especialistas MESICIC/ OEA O Instituto Ethos Fundado em 1998 por um grupo de empresários Conselho Deliberativo

Leia mais

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012 CONTEXTO O setor de florestas plantadas no Brasil éum dos mais competitivos a nível mundial e vem desempenhando um importante papel no cenário socioeconômico do País, contribuindo com a produção de bens

Leia mais

Plataforma dos Consumidores para as Eleições Municipais 2012

Plataforma dos Consumidores para as Eleições Municipais 2012 Plataforma dos Consumidores para as Eleições Municipais 2012 Plataforma dos Consumidores para as Eleições 2012 1 O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) é uma associação de consumidores sem

Leia mais

Carta-Compromisso pela. Garantia do Direito à Educação de Qualidade. Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil

Carta-Compromisso pela. Garantia do Direito à Educação de Qualidade. Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil 1 Carta-Compromisso pela Garantia do Direito à Educação de Qualidade Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil Para consagrar o Estado Democrático de Direito, implantado pela Constituição

Leia mais

O Programa de Fortalecimento Institucional para a Igualdade de Gênero e Raça, Erradicação da Pobreza e Geração de Emprego - GRPE

O Programa de Fortalecimento Institucional para a Igualdade de Gênero e Raça, Erradicação da Pobreza e Geração de Emprego - GRPE O Programa de Fortalecimento Institucional para a Igualdade de Gênero e Raça, Erradicação da Pobreza e Geração de Emprego - GRPE Marcia Vasconcelos - OIT Reunión de Especialistas Género, Probreza, Raza,

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE DO GRUPO INVEPAR

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE DO GRUPO INVEPAR DE DO GRUPO INVEPAR PÁGINA Nº 2/5 1. INTRODUÇÃO Desenvolver a gestão sustentável e responsável nas suas concessões é um componente fundamental da missão Invepar de prover e operar sistemas de mobilidade

Leia mais

Relatório Anual. Instituto Nossa Ilhéus. Instituto Nossa Ilhéus

Relatório Anual. Instituto Nossa Ilhéus. Instituto Nossa Ilhéus Resumo da ONG O é uma iniciativa da sociedade civil organizada que tem por objetivo fortalecer a cidadania e a democracia participativa, tendo por base a sustentabilidade e o monitoramento social. O age

Leia mais

OBJETIVO prioridade da agenda política.

OBJETIVO prioridade da agenda política. SANEAR É VIVER OBJETIVO Propor ao governo e à sociedade ações que melhorem o desempenho do saneamento do país e elevem o tema ao status de prioridade da agenda política. A exemplo da ação que resultou

Leia mais

RELATÓRIO DA OFICINA DE PAÍSES FEDERATIVOS E DA AMÉRICA DO NORTE. (Apresentado pelo Brasil)

RELATÓRIO DA OFICINA DE PAÍSES FEDERATIVOS E DA AMÉRICA DO NORTE. (Apresentado pelo Brasil) TERCEIRA REUNIÃO DE MINISTROS E AUTORIDADES DE OEA/Ser.K/XXXVII.3 ALTO NÍVEL RESPONSÁVEIS PELAS POLÍTICAS DE REDMU-III/INF. 4/05 DESCENTRALIZAÇÃO, GOVERNO LOCAL E PARTICIPAÇÃO 28 outubro 2005 DO CIDADÃO

Leia mais

ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO

ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO O mundo dá sinais de exaustão Mudanças Climáticas Alterações ambientais Paradoxo do consumo: Obesidade x Desnutrição Concentração

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

1ª Conferência Livre da Juventude em Meio Ambiente Foco em Recursos Hídricos

1ª Conferência Livre da Juventude em Meio Ambiente Foco em Recursos Hídricos 1ª Conferência Livre da Juventude em Meio Ambiente Foco em Recursos Hídricos Realização: Instituto Terrazul Parceria: Coordenadoria da Juventude da PMRJ Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

Núcleo Regional de Rio Branco do Sul

Núcleo Regional de Rio Branco do Sul Núcleo Regional de Rio Branco do Sul Municípios participantes Adrianópolis Bocaiúva do Sul Cerro Azul Doutor Ulysses Rio Branco do Sul Tunas do Paraná Itaperuçu Campo Magro Colombo Almirante Tamandaré

Leia mais

Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis

Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis http://www.peixeurbano.com.br/convite/fscpeixeurbano br/convite/fsc V Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Secretaria de Articulação Institucional

Leia mais

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Roteiro 1. Contexto 2. Por que é preciso desenvolvimento de capacidades no setor

Leia mais

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO)

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) Realização: Ibase, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Objetivos da Pesquisa: Os Diálogos sobre

Leia mais

Incorporando sustentabilidade em compras públicas o papel dos padrões de sustentabilidade, certificação e selos verdes: Uma Oficina Regional

Incorporando sustentabilidade em compras públicas o papel dos padrões de sustentabilidade, certificação e selos verdes: Uma Oficina Regional Incorporando sustentabilidade em compras públicas o papel dos padrões de sustentabilidade, certificação e selos verdes: Uma Oficina Regional 09h00min 17h00min Terça-feira, 23 de outubro de 2012 Local:

Leia mais

UNICEF BRASIL Edital de Seleção de Consultor: RH/2014/013

UNICEF BRASIL Edital de Seleção de Consultor: RH/2014/013 UNICEF BRASIL Edital de Seleção de Consultor: RH/2014/013 O UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, a Organização mundial pioneira na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, convida profissionais

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS MARCO LEGAL Diálogo do Governo Federal com Sociedade Civil (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis MNCR). Código Brasileiro de Ocupações - 2002 Reconhecimento a Categoria profissional

Leia mais

Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro

Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro Objetivos da 15ª. Reafirmar, impulsionar e efetivar os princípios e diretrizes do SUS- saúde como DH Mobilizar e estabelecer

Leia mais

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade DECLARAÇÃO DOS MINISTROS DA AGRICULTURA, SÃO JOSÉ 2011 1. Nós, os Ministros e os Secretários de Agricultura

Leia mais

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Outubro/2011 Temas de Interesse Meio Ambiente Ações Sociais / Projetos Sociais / Programas Sociais Sustentabilidade / Desenvolvimento

Leia mais

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Fundação Getulio Vargas, Abril de 2011 REGIÃO PODE TER LEGADO COMPATÍVEL COM DESENVOLVIMENTO INOVADOR E SUSTENTÁVEL Deixar um legado

Leia mais

Gestão Participativa e os Comitês de Bacias

Gestão Participativa e os Comitês de Bacias Novembro de 2009. Gestão Participativa e os Comitês de Bacias Suraya Modaelli DAEE 1,2 bilhão de pessoas sem acesso a água potável no mundo 2 bilhões sem infra-estrutura de saneamento milhões de crianças

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Mesa Redonda Novas agendas de atuação e os perfis profissionais em bibliotecas universitárias

Mesa Redonda Novas agendas de atuação e os perfis profissionais em bibliotecas universitárias Mesa Redonda Novas agendas de atuação e os perfis profissionais em bibliotecas universitárias Profa. Dra. Lillian Maria Araújo de Rezende Alvares Coordenadora-Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para realização de um plano de sustentabilidade financeira para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito da

Leia mais

REF: As pautas das crianças e adolescentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

REF: As pautas das crianças e adolescentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Brasília, Dezembro de 2015 Exma. Sra. Dilma Rousseff Presidente da República Federativa do Brasil Palácio do Planalto Gabinete da Presidência Praça dos Três Poderes, Brasília - DF, 70150-900. REF: As pautas

Leia mais

Reforma do Sistema Político

Reforma do Sistema Político Reforma do Sistema Político Texto preparatório e questões norteadoras Data: 17/07/2013 Local: Centro de Estudos Helênicos, Areté. Roda de Conversa: Reforma do Sistema Político Data: 17.07.2013 Espaço Areté

Leia mais

Planejamento Estratégico PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Histórico de elaboração Julho 2014

Planejamento Estratégico PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Histórico de elaboração Julho 2014 Planejamento Estratégico PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Histórico de elaboração Julho 2014 Motivações Boa prática de gestão Orientação para objetivos da Direção Executiva Adaptação à mudança de cenários na sociedade

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

Nº: 5745 terça feira, 05 de maio de 2015 COMISSÃO DIRETORA. ATO DA COMISSÃO DIRETORA N O 5, de 2015

Nº: 5745 terça feira, 05 de maio de 2015 COMISSÃO DIRETORA. ATO DA COMISSÃO DIRETORA N O 5, de 2015 30/06/2015 Boletim Administrativo Eletrônico de Pessoal Nº: 5745 terça feira, 05 de maio de 2015 COMISSÃO DIRETORA ATO DA COMISSÃO DIRETORA N O 5, de 2015 Revisa e altera os objetivos estratégicos do plano

Leia mais

Resumo. O caminho da sustentabilidade

Resumo. O caminho da sustentabilidade Resumo O caminho da sustentabilidade Termos recorrentes em debates e pesquisas, na mídia e no mundo dos negócios da atualidade, como sustentabilidade, desenvolvimento sustentável, responsabilidade empresarial

Leia mais

Contextos da Educação Ambiental frente aos desafios impostos. Núcleo de Educação Ambiental Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Contextos da Educação Ambiental frente aos desafios impostos. Núcleo de Educação Ambiental Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Contextos da Educação Ambiental frente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas Maria Teresa de Jesus Gouveia Núcleo de Educação Ambiental Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Leia mais