À minha filha Sara. Que a Vida a agracie com Conhecimento e Sabedoria.

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1 À minha filha Sara. Que a Vida a agracie com Conhecimento e Sabedoria. i

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3 Agradecimentos A execução deste Trabalho de Projecto somente foi possível graças à presença constante e estimulante de companheiros, amigos e professores a quem, profundamente agradeço. Sendo inevitável neste momento a referência aos orientadores do trabalho, o Professor Doutor Fernando Lopes e o Professor Doutor Inácio Fonseca; ao corpo da Compasso Ecológico; ao meu pai, à minha mãe e ao meu irmão; à minha esposa e à minha filha; e, por fim, mas desde o início presente, à Vida. Pela generosidade e paciência que têm demonstrado para comigo e, sobretudo, pela confiança que em mim têm depositado. iii

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5 Resumo Ambiente e economia, ou alterações climáticas e crise económica, são dois conceitos com que o mundo global se depara actualmente. A engenharia, enquanto agente integrador do desenvolvimento científico na concepção das utilidades requeridas pela sociedade, hoje, mais que nunca, deverá preceituar soluções que simultaneamente preservem o meio ambiente e promovam uma economia de custos, conduzindo a um desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, e atendendo à regulamentação emanada da comunidade internacional (Protocolo de Quioto), da União Europeia (DC 2002/91/CE) e da Assembleia da República Portuguesa (Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior dos Edifícios), que identifica os edifícios como grandes consumidores de energia e consequentemente, responsáveis pela emissão de uma parcela significativa de gases de efeito de estufa, o presente Trabalho de Projecto estabelece o impacto que os sistemas de automação e controlo de edifícios potenciam ao seu desempenho energético. Como caso de estudo, considerou-se uma unidade hoteleira, o Edifício das Tágides, que sendo, pelas suas características arquitectónicas e construtivas, representativo do estado da arte nesta área, constitui também, pela sua tipologia e dimensão, um exemplo típico da implementação daqueles sistemas. Na concepção dos referidos sistemas utilizou-se o protocolo BACnet. Este é um protocolo normalizado, poderoso e flexível, com características de interoperabilidade reconhecidas. A sua actuação reflecte-se nas instalações técnicas com maior destaque nos consumos energéticos do edifício: iluminação, aquecimento, ventilação e ar-condicionado. O impacto dos sistemas de automação e controlo no desempenho energético do edifício foi determinado segundo os métodos: detalhado (abordagem directa) e simplificado, ambos expressos na EN 15232/2007. O método simplificado revelou-se significativamente mais conservador do que o método detalhado, mas, demonstrando ambos que a implementação destes sistemas se traduz numa redução considerável de consumos energéticos (39,7 % e 17,7 % respectivamente) e da emissão de gases de efeito de estufa associados (38,3 % e 16,7 % respectivamente). Adicionalmente, segundo uma perspectiva meramente económica, ambos apresentam períodos de retorno bastante apelativos (4,7 anos e 11,4 anos respectivamente). Palavras-chave: Automação e Controlo, Certificação Energética, Desempenho Energético, Edifício, Eco-eficiência, Energia, Gases de Efeito de Estufa, Sustentabilidade. v

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7 Abstract Environment and economy, or climate changes and economic crisis, those are two concepts that the global world has to deal with these days. Engineering, as an agent for the application of the scientific development to the conception of the utilities required by the society, today, more than ever, should provide solutions that simultaneously preserve the environment and lead to economic gains, in order to increase sustainable development. With this objective, and considering the normative documents issued from the international community (Kyoto Protocol), from the European Union (DC 91/2002/CE); and from the Portuguese Government (National System of Energetic Certification and Indoor air Quality), which identify buildings as great energy consumers, and, consequently, responsible for the emission of a significant amount of greenhouse gases, the present Project establishes the impact that buildings automation and control systems can contribute to improve their energetic performance. As a study case, the Edifício das Tágides hotel was considered. This choice was due to its architectonic and construction characteristics, which represents the state of the art. Furthermore, given its typology and dimension, it represents a typical example for the implementation of those systems. As a central element for the conception of the aforementioned systems, the BACnet protocol was used. It is a powerful and flexible standardized protocol, with recognized interoperability characteristics. It acts in the technical facilities that have greater impact in the building energy consumption: illumination, heating, ventilation and air-conditioning. The impact of the automation and control systems, on the energy performance of the building, was determined according to the methods: detailed (direct approach) and simplified, both presented in the EN 15232/2007 standard. The simplified method is significantly more conservative than the detailed one. However, both revealed that the implementation of the automation systems leads to a considerable reduction in the energy consumption (39.7 % and 17,7 % respectively) and in greenhouse gases emissions (38.3 % and 16.7 % respectively). Furthermore, from a completely economical perspective, the break-even time is very appealing, being 4.7 years and 11.4 years respectively. Keywords: Automation and Control, Energetic Certification, Energetic Performance, Building, Eco-efficiency, Energy, Greenhouse Gases, Sustainability. vii

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9 Índice AGRADECIMENTOS... III RESUMO... V ABSTRACT... VII ÍNDICE... IX LISTA DE FIGURAS... XI LISTA DE TABELAS... XIII NOMENCLATURA... XV 1 INTRODUÇÃO OBJECTIVO GERAL DO TRABALHO SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO E CONTROLO DE EDIFÍCIOS (BACS) Generalidades Evolução dos BACS Impacto dos BACS no Desempenho Energético dos Edifícios Protocolos de Comunicação dos BACS BUILDING AUTOMATION AND CONTROL NETWORKS (BACNET) Origem e Objectivos do BACnet Sistemas Abrangidos pelos BACnet Arquitectura da Rede BACnet Método de Transmissão de Dados do Protocolo BACnet Caracterização do Formato das Comunicações do Protocolo BACnet BACnet Interoperability Building Blocks (BIBB s) Perfil Padrão de Dispositivos do Protocolo BACnet ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR PROTOCOLO DE QUIOTO PARA A CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS DC 2002/91/CE DIRECTIVA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIOS (EPBD) SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS (SCE) DL 78/ DL 79/2006 Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização dos Edifícios (RSECE) DL 80/2006 Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) EN 15232/2007 DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIOS IMPACTO DA AUTOMAÇÃO E CONTROLO E DA GESTÃO TÉCNICA DE EDIFÍCIOS Normas de Referência consideradas na EN 15232/ Classificação Energética estabelecida pela na EN 15232/ Procedimentos de Cálculo definidos na EN 15232/ CASO DE ESTUDO EDIFÍCIO DAS TÁGIDES Arquitectura do Edifício das Tágides Instalações Técnicas do Edifício das Tágides Instalações de Energia Eléctrica do Edifício das Tágides Instalações de AVAC do Edifício das Tágides SISTEMA DE AUTOMAÇÃO E CONTROLO DO EDIFÍCIO (BACS) Descrição Sumária dos BACS Nível de Gestão Posto de Supervisão (B-OWS) Consola Táctil (B-OD) Nível de Automação Controladores de Edifício (B-BC)...61 ix

10 Controladores Avançados de Aplicação (B-AAC) Nível de Campo Sensores (B-SS) Programação Controlo de Aquecimento e Arrefecimento Controlo de Ventilação e Ar-condicionado Controlo da Iluminação Controlo de Sombreamento Automação do Edifício Gestão Técnica do Edifício Estimativa Orçamental IMPACTO DOS BACS NO DESEMPENHO ENERGÉTICO DO EDIFÍCIO CONSIDERAÇÕES GERAIS Variáveis Consideradas MÉTODO DETALHADO Método Detalhado Consumos Energéticos e Emissões de CO Método Detalhado Período de Retorno Simples (PRS) Método Detalhado Índice de Eficiência Energética (IEE) Método Detalhado Classificação Energética MÉTODO SIMPLIFICADO Método Simplificado Consumos Energéticos e Emissões de CO Método Simplificado Período de Retorno Simples (PRS) Método Simplificado Índice de Eficiência Energética (IEE) Método Simplificado Classificação Energética CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXOS

11 Lista de Figuras Figura 1 Desagregação dos Consumos nos Edifícios da EU Figura 2 Componentes da Gestão de Edifícios Figura 3 Esquema Típico da Arquitectura da Rede de BACS (Fonte: Compasso Ecológico) Figura 4 Estrutura da Regulamentação de Relevo Figura 5 Balanço Energético de 2005 (Fonte: DGEG) Figura 6 Modelo de Certificado Energético e da Qualidade do Ar Interior (Fonte: ADENE) Figura 7 Fluxograma de Cálculo do Impacto dos BACS em Edifícios Figura 8 Implantação do Edifício das Tágides Figura 9 Alçado Principal do Edifício das Tágides Figura 10 Instalações, Equipamentos e Sistemas Técnicos associados à GTC Figura 11 Diagrama dos Quadros de Distribuição de Energia Eléctrica Figura 12 Diagrama Simplificado do Sistema de Aquecimento Figura 13 Diagrama Simplificado dos BACS do Edifício das Tágides Figura 14 Posto-de-Supervisão equipado com o Software ORCAweb da Delta Controls Figura 15 Consola Táctil DHMI-7E da Delta Controls Figura 16 Controlador de Edifício DSM-RTR da Delta Controls Figura 17 Controlador de Edifício DSC-1108E da Delta Controls Figura 18 Controlador de Automação de Aplicação DFC-304R3-240 da Delta Controls Figura 19 Modelo do Edifício sob o efeito do Sol xi

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13 Lista de Tabelas Tabela 1 Perfil Padrão dos Dispositivos BACnet Tabela 2 Classes de QAI (Fonte: EN 13779) Tabela 3 Valores de Nv em função da Zona Climática (Fonte: RCCTE) Tabela 4 Eficiências de Referência dos Equipamentos Climatização (Fonte RCCTE) Tabela 5 BAC Produzidos e Normas dos Sistemas Tabela 6 Desempenho Energético dos Edifícios Tabela 7 Desempenho Energético de Aquecimento e de AQS Tabela 8 Desempenho Energético de Ventilação e Ar-Condicionado Tabela 9 Desempenho Energético de Iluminação Tabela 10 Lista de Funções e para as respectivas Classes de Desempenho Energético Tabela 11 Factores de Redução de Energia Térmica para os diversos tipos de edifícios Tabela 12 Factores de Redução de Energia Eléctrica para os diversos tipos de edifícios Tabela 13 Constituição do Edifício Tabela 14 Potência de Iluminação Normal por Espaço Tabela 15 Dados Climáticos de Referência (Fonte: RCCTE e DL 118/98) Tabela 16 Caudais de Ar-Novo por Espaço Tabela 17 Potências de Climatização Tabela 18 Caracterização das Caldeiras Tabela 19 Caracterização do Chiller Tabela 20 Caracterização das Unidades de Tratamento de Ar-Novo Tabela 21 Lista de Funções a Implementar para Classe de Desempenho A Tabela 22 Lista dos Blocos de Interoperabilidade suportados pela B-OWS Tabela 23 Lista dos Blocos de Interoperabilidade suportados pelos B-C s Tabela 24 Lista de Objectos e respectivas Propriedades suportados pelos B-BC s Tabela 25 Lista dos Blocos de Interoperabilidade suportados pelos B-AAC Tabela 26 Características dos Sensores de Luminosidade Tabela 27 Características dos Contadores de Entalpia Tabela 28 Características do Analisador de Rede Tabela 29 Características dos Sensores de Temperatura Tabela 30 Características dos Sensores de Humidade Relativa Tabela 31 Características do Sensor de QAI Tabela 32 Correspondências de Zona Tabela 33 Estimativa Orçamental dos BACS para o Edifício das Tágides Tabela 34 Consumos Energéticos para cada caso considerado Tabela 35 Consumos de Gás Natural para cada caso considerado xiii

14 Tabela 36 Consumos de Energia Eléctrica para cada caso considerado Tabela 37 Consumos Energéticos e Emissões de CO 2 para cada caso considerado Tabela 38 PRS para cada caso considerado Tabela 39 IEE para cada caso considerado Tabela 40 Classificação Energética para cada caso considerado Tabela 41 Consumos Energético para cada classe considerada Tabela 42 Consumos de Gás Natural para cada classe considerada Tabela 43 Consumos de Energia Eléctrica para cada classe considerada Tabela 44 Consumos Energéticos e Emissões de CO 2 para cada classe considerada Tabela 45 PRS para a classe considerada Tabela 46 IEE para cada classe considerada Tabela 47 Classificação Energética para cada classe considerada

15 Nomenclatura Abreviaturas ADENE AI ANSI APA AQS ARCnet Agência para a Energia. Analog Input. American National Standards Institute. Agência Portuguesa do Ambiente. Águas Quentes Sanitárias. Attached Resource Computer Network. ASHRAE American Society of Heating, Refrigeration and Air-Conditioning Engineers. AVAC BAC BACnet BACS BIBB BM BMS B-AAC B-ASC B-BC BIM BIOS B-OD B-OWS B-SA B-SS BT CATV COV DGEG DRAM EPBD Aquecimento, Ventilação e Ar-condicionado. Building Automation and Control. Building Automation and Control Networks. Building Automation and Control Systems. BACnet Interoperability Building Block. Building Management. Building Management Systems. BACnet- Advanced Application Controller. BACnet- Application Specific Controller. BACnet- Building Controller. Building Information Model. Basic Input/Output System. Bacnet Operator Display. BACnet- Operator Workstation. BACnet- Smart Actuator. BACnet- Smart Sensor. Baixa Tensão. Cable Television. Compostos Orgânicos Voláteis. Direcção-Geral de Energia e Geologia. Dinamic Random Access Memor. Energy Performance of Buildings Directive. xv

16 EPROM EN gbxml GE GEE GES GTC HAP HMI HOA IP ISO LAN LED MS/TP ONU OPEP OSI PLC PQ pren PT PTP QAI QE QP QP-CT QTR RAM RCCTE RSECE RTIEBT Erasable Programmable Read-Only Memory. European Norm. Green Building Extensible Markup Language. Grupos Electrogéneos. Gases do Efeito Estufa. Grandes Edifícios de Serviços. Gestão Técnica Centralizada. Hourly Analysis Program. Huma- Machine Interface. Hand-off-Auto. Internet Protocol. International Standards Organization. Local Area Network. Light Emitting Diode. Master Slave / Tolken Passing. Organização das Nações Unidas. Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Open Systems Interconnection. Programable Logic Control. Perito Qualificado. European Norm Project. Posto de Transformação. Picture Transfer Protocol. Qualidade do ar interior dos edifícios. Quadro de Entrada. Quadro Principal. Quadro Principal da Central Térmica. Quadro de Transferência de Rede. Random Access Memory. Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios. Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios. Regras Técnicas das Instalações Eléctricas em Baixa Tensão.

17 SCE SI SIMM SMATV SPC SQL SRAM TBM TCP TPC TRF UE UNFCC UTAN VAB VC WLC Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios. Segurança Integrada. Single In-Line Memory Module. Satellite Master Antenna Television. Standard Project Committee. Structured Query Language. Static Random Access Memory. Technical Building Management Transmission Control Protocol Transportes de Pessoas e Cargas. Técnico Responsável pelo Funcionamento da Instalação. União Europeia. United Nations Framework Convention on Climate Change. Unidade de Tratamento de Ar Novo. Valor acrescentado bruto. Ventilo-Convector. Wired Logic Control. Letras e símbolos A p Área útil de pavimento [m 2 ]. C a Custo de investimento adicional [ ]. CO 2 COP F CI F CV FF GD IEE IEE I IEE V Ni N I1 Dióxido de Carbono. Coeficient of performance. Factor de correcção do consumo de energia de aquecimento. Factor de correcção do consumo de energia de arrefecimento. Factor de forma. Graus-dia [ºC.dia]. Indicador de eficiência energética [kgep/m 2.ano]. Indicador de eficiência energética de aquecimento [kgep/m 2.ano]. Indicador de eficiência energética de arrefecimento [kgep/m 2.ano]. Necessidades nominais de energia útil para aquecimento [kgep/m 2.ano]. Necessidades máximas de aquecimento (RCCTE) para a zona de referência I1 [kwh/m 2.ano]. xvii

18 N Ii Nv N V1 N Vi P P 1 PRS Q Q aq Q arr Q f,h,bac Q NH Q H,loss Q f,c,bac Q NC Q C,loss Q out T Necessidades máximas de aquecimento (RCCTE) para a zona em questão [kwh/m 2.ano]. Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento [kgep/m 2.ano]. Necessidades máximas de arrefecimento (RCCTE) para a zona de referência I1 [kwh/m 2.ano]. Necessidades máximas de arrefecimento (RCCTE) para a zona em questão [kwh/m 2.ano]. Potência activa [W]. Poupança anual [ /ano]. Período de retorno simples [ano]. Caudal [m 3 /h]. Consumo de energia de aquecimento [kgep/ano]. Consumo de energia de arrefecimento [kgep/ano]. Energia solicitada pelo sistema de aquecimento com BAC [kwh/ano]. Energia solicitada pelo sistema de aquecimento sem BAC [kwh/ano]. Energia perdida pelo sistema de aquecimento [kwh/ano]. Energia solicitada pelo sistema de arrefecimento com BAC [kwh/ano]. Energia solicitada pelo sistema de arrefecimento sem BAC [kwh/ano]. Energia perdida pelo sistema de arrefecimento [kwh/ano]. Consumo de energia não ligado aos processos de aquecimento e arrefecimento [kgep/ano]. Temperatura [ºC]. V Valor [ ]. W h,aux,bac Energia eléctrica auxiliar do sistema de aquecimento com BAC [kwh/ano]. W h,aux Energia eléctrica auxiliar do sistema de aquecimento sem BAC [kwh/ano]. W c,aux,bac Energia eléctrica auxiliar do sistema de arrefecimento com BAC [kwh/ano]. W c,aux Energia eléctrica auxiliar do sistema de arrefecimento sem BAC [kwh/ano]. W v,aux,bac Energia eléctrica auxiliar do sistema de ventilação com BAC [kwh/ano]. W v,aux W i,bac W i Energia eléctrica auxiliar do sistema de ventilação sem BAC [kwh/ano]. Energia eléctrica do sistema de iluminação com BAC [kwh/ano]. Energia eléctrica do sistema de iluminação com BAC [kwh/ano].

19 1 Introdução O mundo enfrenta hoje um enorme desafio no que respeita à gestão dos seus recursos energéticos. Esta gestão é e será sempre um compromisso entre a oferta e a procura. No que à oferta concerne, as opiniões polarizam-se: por um lado, as energias renováveis, que não obstante os seus benefícios económico-ambientais, não poderão deixar de ser vistas como recursos, e nem sempre inesgotáveis, e ainda sem capacidade de garantir um abastecimento contínuo em larga escala; por outro a energia nuclear, com enormes vantagens económicas mas com potenciais elevados riscos ambientais. Note-se que o recente acidente na central nuclear de Fukushima, pela sua dimensão, levou a que diversos países como a Alemanha e a Suíça suspendessem os seus programas de energia nuclear. Ainda que somente se considerassem as suas vantagens económicas, há que referir contudo, que a geração de energia a custos reduzidos resulta, ou pelo menos a história assim o indica, num aumento indesejado dos consumos. Assim, uma gestão energética responsável deverá abordar o problema que se nos coloca, em primeira instância, do lado da procura reduzindo-a, e depois sim, garantir uma oferta de qualidade, contínua e a preços reduzidos. Na União Europeia (UE), segundo Bowie et Janh [1], os edifícios representam 40 % do consumo energético e 38 % das emissões totais de CO 2, apresentando-se assim como objecto de medidas que possibilitem um maior equilíbrio da balança energética. Terciário AQS: 9 % Cozinha: 5 % Iluminação: 14 % Arrefecimento: 4 % Aquecimento: 52 Outros: 16 % Residencial AQS: 25 % Cozinha: 7 % Eq. Eléctrico: 11 % Aquecimento: 57 % Figura 1 Desagregação dos Consumos nos Edifícios da EU [1]. Nesse sentido, através da Directiva Comunitária 2002/91/CE, de 16 de Dezembro do Desempenho Energético dos Edifícios, transposta para a legislação nacional pelos 1

20 Decreto-Lei n.º 78, 79 e 80 de 2006, de 4 de Abril, esta urgência em reduzir a procura, mais concretamente limitando as necessidades de aquecimento e de arrefecimento dos edifícios, fez-se sentir, definindo métodos passivos de incremento da eficiência energética dos edifícios, impulsionando a construção no sentido da chamada arquitectura bioclimática e da utilização de equipamentos com melhores índices de desempenho. A par destas medidas, e considerando que as parcelas mais significativas da factura energética dos edifícios (Figura 1) se reportam aos sistemas energéticos de climatização e à iluminação artificial dos mesmos, a indústria tem vindo a desenvolver sistemas que permitam efectuar a monitorização e o controlo destas e outras instalações técnicas. Foi portanto, a necessidade de redução dos consumos energéticos afectos aos sistemas de climatização e às instalações de iluminação artificial, o ponto de partida para o surgimento e subsequente desenvolvimento dos Sistemas de Automação e Controlo de Edifícios (BACS 1 ). 1.1 Objectivo Geral do Trabalho O Trabalho de Projecto tem como objectivo geral estabelecer o impacto que os sistemas de automação e controlo de edifícios potenciam no seu desempenho energético, considerando a sua aplicação num caso de estudo concreto, a Unidade Hoteleira Edifício das Tágides. 1.2 Sistemas de Automação e Controlo de Edifícios (BACS) Generalidades A Gestão de Edifícios (BM 2 ) conduz os recursos financeiros, técnicos e humanos dos edifícios, sendo os BACS uma ferramenta fundamental da componente técnica da gestão Gestão Técnica de Edifícios (TBM 3 ) (Figura 2). A grande vantagem da sua integração advém da possibilidade de tornarem os edifícios extremamente flexíveis e facilmente adaptáveis às suas necessidades reais momento a momento, reduzindo significativamente os consumos desnecessários. 1 do Inglês Building Automation and Control Systems. 2 do Inglês Building Management. 3 do Inglês Technical Building Management.

21 Gestão Financeira Gestão de Recursos Humanos Gestão de Edífícios BM Gestão Técnica TBM Figura 2 Componentes da Gestão de Edifícios Evolução dos BACS A necessidade de controlo das condições de utilização dos edifícios é primordial e o homem-utente de acordo com as tecnologias disponíveis sempre impôs os seus requisitos de controlo sobre aspectos básicos do seu conforto como: a iluminação; o aquecimento/arrefecimento; e a ventilação. No entanto, somente na década de 60 se alcançaria um nível de desenvolvimento tecnológico que permitiria a automatização desse controlo. Surgiram então os Sistemas de Automatização Local. Estes sistemas utilizavam painéis de controlo e supervisão instalados localmente que através de uma lógica cablada (WLC 4 ), permitiam o controlo básico de equipamentos localizados em diversos pontos dos edifícios. Mais tarde surgiram os Sistemas Centralizados. Sistemas estes que utilizavam sensores e actuadores interligados por cabos (muitas vezes com grandes extensões) a unidades de controlo dedicadas a um determinado sistema em particular (e.g.: detecção de incêndios e climatização). Estas unidades eram constituídas fundamentalmente por um módulo de processamento que integrava um microprocessador programado em assembly e por vários módulos de entrada/saída. A tecnologia utilizada permitia então, que num único ponto da instalação se tivesse acesso a informação sobre o estado de todo o sistema, bem como efectuar o controlo sobre o mesmo, contudo, o grau de autonomia e decisão era ainda reduzido, i.e., o 4 Do Inglês Wired Logic Control. 3

22 sistema detecta desvios relativos ao que será o normal funcionamento, e emite alarmes, sendo no entanto da responsabilidade do operador a tomada de decisão. É de referir que os sistemas que integram as diversas instalações técnicas (serviços) de um edifício estão isoladas, são muitas vezes de fabricantes distintos e recorrem invariavelmente a linguagens de programação diferentes, não possuindo quaisquer mecanismos de troca de informação entre si. O passo seguinte foi o desenvolvimento de Sistemas Distribuídos Hierárquicos. São sistemas cujo controlo é suportado por uma lógica programável (PLC 5 ) actuando em dois níveis: sensores e actuadores ligados a unidades de controlo local, que por sua vez se encontram ligadas a unidades de controlo central através de redes de comunicações. Estes sistemas apresentam sobre os anteriores uma maior capacidade computacional (unidades de controlo baseadas em microcomputadores); maior flexibilidade; melhores capacidades de interacção com os operadores (interfaces gráficos); melhor relação funcionalidades/custo. Persiste contudo, a incapacidade dos diversos sistemas comunicarem entre si, ou seja, não se consegue ainda a devida cooperação entre sistemas. Esta necessidade leva ao aparecimento de uma nova geração de BACS: os Sistemas Integrados. A diferença essencial destes sistemas é a integração de um terceiro nível de controlo que permite supervisionar e coordenar os vários sistemas de automação específica do edifício Impacto dos BACS no Desempenho Energético dos Edifícios Os sistemas integrados permitem uma automação e controlo efectivos dos diversos serviços dos edifícios, designadamente o Aquecimento, Ventilação e Ar-condicionado (AVAC), as Águas Quentes Sanitárias (AQS) e a Iluminação o que promove o aumento da eficiência energética dos mesmos. Funções e rotinas complexas e integradas de poupança energética podem ser configuradas de acordo com as necessidades reais de utilização evitando assim consumos energéticos e emissões de CO 2 desnecessárias. Este aumento da eficiência energética conduzirá inevitavelmente à redução de custos na condução dos edifícios e, por conseguinte, à valorização dos mesmos. É portanto, indispensável que todos os interessados, possam ter acesso à classificação energética de um dado edifício. 5 Do Inglês Programable Logic Control.

23 Assim, a EN 15232/2007 que determina o desempenho energético dos edifícios, definindo o impacto da Automação e Controlo de Edifícios e da Gestão de Edifícios, estabelece 4 classes energéticas associadas às funções implementadas, conforme apresentado no ponto 2.4 deste documento Protocolos de Comunicação dos BACS O formato das comunicações entre os dispositivos dos BACS deverá estar perfeitamente definido, respeitando portanto, um determinado protocolo de transmissão de dados. Durante muito tempo os gestores de edifícios viram-se obrigados a optar por sistemas proprietários, i.e., protocolos que os vinculavam a um determinado fabricante. Os protocolos BACnet 6 e LonWork 7 surgiram como modelos abertos, possibilitando que equipamentos de diferentes fabricantes comunicassem entre si respeitando um conjunto de regras claramente estabelecidas, garantindo desta forma a integração dos diversos serviços dos edifícios. São, claramente dois protocolos concorrentes com vantagens e pontos fracos distintos e também com áreas de aplicação próprias, que disputam o mercado a nível global, embora, segundo Hull [2], com a possibilidade de ambos subsistirem, uma vez que possuem uma massa crítica de utilizadores. A escolha do protocolo a implementar num determinado edifício dependerá de factores como o número de pontos a controlar, a velocidade de transmissão, as distâncias entre pontos, a possibilidade de expansão, e o custo global, e, será sempre uma decisão com consequências futuras no desempenho do mesmo. Embora não existam fórmulas pré-estabelecidas para determinar o protocolo a adoptar, segundo Fisher [3], BACnet é opção mais segura, quando se tem como requisitos fundamentais, aspectos como: Interoperabilidade efectiva entre BACS de diferentes fabricantes; Sistemas baseados em normas internacionais; Maior desempenho e menor custo; Opções reais de expansão, considerando: custo; desempenho e dimensão; Adopção e suporte por parte da generalidade dos maiores fabricantes de automação e controlo; 6 Do Inglês Building Automation and Control Networks. 7 Protocolo de transmissão de dados patenteado pela Echelon Corporation. 5

24 Capacidade de integrar redes locais e respectivas infra-estruturas; Rede de comunicações robusta, incluindo múltiplas LAN 8 e dial-up; Sistemas de média e grande dimensão; Expansão sem restrições e capacidade de integrar inovações e novas funcionalidades. 1.3 Building Automation and Control Networks (BACnet) BACnet é um protocolo de comunicação de dados para redes de automação e controlo de edifícios que, pelas características tem vindo a ser assumido como protocolo padrão nos Estados Unidos da América, na Europa e em mais de 30 países, é actualmente o único protocolo reconhecido pela ISO Origem e Objectivos do BACnet Tendo sido criado debaixo da alçada da ASHRAE 10, o seu desenvolvimento iniciou-se em Junho de 1987 em Nashville, Tennessee EUA, na reunião inaugural do SPC 11. Encontro este que teve como objectivo permitir que fossem definidos quais os atributos que um bom protocolo (de transmissão de informação em edifícios) deveria possuir. Estipulou-se então, que o BACnet constituir-se-ia como um protocolo com as seguintes características: interoperabilidade; eficiência; compatibilidade com outras aplicações e redes; baseado no modelo de camadas OSI 12 ; flexibilidade; transmissão segura; permissão de esquemas de prioridades; e, estabilidade. Este protocolo define fundamentalmente: Objectos padrão e serviços para integrar; Sequência de mensagens, segmentos, e formato das mensagens; Endereçamento; Acesso à rede; 8 Do Inglês Local Area Network. 9 Do Inglês International Standard Organization, designação vulgar da International Organization for Standardization. 10 Do Inglês American Society of Heating, Refrigeration and Air-Conditioning Engineer. 11 Do Inglês Standard Project Committee. 12 Do Inglês Open Systems Interconnection.

25 Tipologia da rede e meio; Despiste de erros. O BACnet encontra-se normalizado e perfeitamente definido na sua estrutura pelas principais famílias de normas, designadamente: ISO e ANSI 13 que definem os serviços de comunicação de dados e protocolos para equipamento informático usado para monitorizar e controlar sistemas AVAC e outros sistemas em edifícios. Define ainda, a representação abstracta e orientada para objectos da informação comunicada entre tais equipamentos, de molde a facilitar a aplicação de tecnologia de controlo digital em edifícios Sistemas Abrangidos pelos BACnet Do ponto de vista da TBM é fundamental que todas as instalações, equipamentos e sistemas de relevo, se encontrem abrangidos pelos BACS. Assim, BACnet especifica modelos de comunicação entre os seguintes serviços: Águas e Esgotos Energia Eléctrica; Comunicações; Gás; AVAC; Segurança Integrada; Transporte de Pessoas e Cargas Arquitectura da Rede BACnet O protocolo BACnet estabelece, de acordo com a sua arquitectura, quais os dispositivos (hardware) que integram os referidos sistemas. Estes dispositivos quando devidamente interligados e configurados tornam possíveis as funções de automação e controlo dos edifícios. Consideram-se seis tipos de dispositivos: B-OWS 14 ; B-OD 15 ; 13 Do Inglês American National Standards Institute. 14 Do Inglês BACnet - Operator Workstation. 15 Do Inglês BACnet - Operator Display. 7

26 B-BC 16 ; B-AAC 17 ; B-ASC 18 ; B-SA 19 ; B-SS 20. A arquitectura (Figura 3) de uma rede BACnet desenvolve-se em 3 níveis: Nível de Gestão Posto-de-supervisão (B-OWS); Nível de Automação Controladores de edifício (B-BC) e de aplicação avançada (B-AAC) e específica (B-ASC): Nível de Campo Actuadores (B-SA) e sensores (B-SS). Figura 3 Esquema Típico da Arquitectura da Rede de BACS (Fonte: Compasso Ecológico). Esta estrutura compreende: dispositivos que da perspectiva da transmissão de informação, poderão funcionar como emissores ou receptores; e, canais por onde essa informação circula. 16 Do Inglês BACnet - Building Controller. 17 Do Inglês BACnet - Advanced Application Controller. 18 Do Inglês BACnet - Application Specific Controller. 19 Do Inglês BACnet - Smart Actuator. 20 Do Inglês BACnet - Smart Sensor.

27 1.3.4 Método de Transmissão de Dados do Protocolo BACnet As mensagens BACnet poderão ser transportadas em qualquer meio, existindo no entanto protocolos normalizados que poderão ser utilizados de forma conjugada em função das necessidades do sistema. TCP/IP 21 É, em BACnet, utilizado no nível de gestão, i.e., estruturando a coluna (backbone) do sistema. Ethernet Protocolo que, pelas suas características, é utilizado, tal como o TCP/IP, como coluna do sistema. ARCnet 22 A sua utilização em BACnet dá-se no desenvolvimento, à semelhança dos protocolos TCP/IP e Ethernet, da coluna principal da rede. LonTalk Em BACnet é utilizado, tal como a tecnologia TCP/IP, Ethernet e ARCnet para a coluna da rede. MS/TP 23 Utiliza-se em BACnet para as comunicações nos níveis de automação e de campo Caracterização do Formato das Comunicações do Protocolo BACnet Na definição do formato das comunicações, o SPC, optou por uma abordagem, flexível e orientada para os objectos. Todos os dados no sistema, são representados em termos de objectos (objects), propriedades (proprieties) e serviços (services). Este método normalizado de representar dados e acções é a chave para que equipamentos BACnet de diferentes fabricantes possam interoperar. Um objecto pode representar informação sobre uma entrada (input) ou saída (output) física, ou pode referir-se a uma associação lógica de pontos que desempenham uma determinada função, como por exemplo, um setpoint. Qualquer objecto tem uma referência (e.g.: AI-1) que permite ao sistema reconhecê-lo. Deste ponto de vista, um objecto, é muito semelhante a um data point, a diferença fundamental, prende-se com o facto que um data point, tipicamente, assume apenas um único valor, já um objecto consiste num número de propriedades específicas. É através destas propriedades que um objecto é monitorizado e controlado. 21 Do Inglês Transmission Control Protocol/Internet Protocol. 22 Do Inglês Attached Resource Computer Network. 23 Do Inglês Master Slave / Tolken Passing. 9

28 Assim, para melhor clarificar esta diferença, e considerando, por exemplo, a temperatura de um quarto, poderemos comparar um data point, com o objecto definido por entrada analógica (AI Analog Input) de um sistema BACnet. Ambos estão associados à temperatura de um espaço a partir de uma entrada física. A informação dada pelo data point, será apenas o valor da temperatura do quarto, suponhamos, 23. O objecto AI, também nos indicará, como valor da grandeza medida, 23, como sendo o valor da propriedade Present-value. No entanto, outras propriedades do objecto transmitirão outro tipo de informação relevante, a título de exemplo poderão ser referidas as seguintes: Units º C; Device-type 10 kω termistor; Description temperatura. Desta forma o objecto AI reveste-se de uma maior robustez que o data point equivalente. Todos os objectos possuem propriedades exigidas (required properties) e propriedades opcionais (optional properties). Tal como exposto anteriormente, os objectos são monitorizados e controlados apenas através das suas propriedades. BACnet especifica 123 propriedades de objectos, sendo que 3 delas devem estar presentes em qualquer objecto: Object-identifier; Object-name; e, Objecttype. Pode ainda ser exigido que certos objectos suportem propriedades adicionais. O tipo de objecto e o tipo de equipamento no qual o objecto reside determinam as propriedades que devem estar presentes. Algumas propriedades podem ser escritas e outras, apenas lidas. O acto de ler ou escrever algo no sistema é designado por serviço. Os serviços são portanto, a forma como um equipamento BACnet recebe informação de outro equipamento; comanda outro equipamento; ou ainda, permite que outro equipamento saiba que algo aconteceu. O único serviço que se requer que seja suportado por todos os dispositivos é o Read-propertie. Os serviços BACnet seguem um modelo client-server, ou seja, o client requisita um determinado serviço que será cumprido pelo server BACnet Interoperability Building Blocks (BIBB s) Correspondem a colecções de serviços que definem cinco áreas de interoperabilidade distintas: Data Sharing; Alarms & Events; Scheduling; Trending;

29 Device Management. Um exemplo da terminologia usada para definir um BIBB será: DS-RP-A Em que: DS - representa a área de interoperabilidade (Data Sharing); RP - define o service (Read Property); A - indica se se trata de um client (A), ou de um server (B) Perfil Padrão de Dispositivos do Protocolo BACnet Trata-se de uma especificação da ISO (Tabela 1) que define quais os serviços presentes em cada área de interoperabilidade que cada tipo de dispositivos deverá integrar, desempenhando funções de cliente ou de server. Tabela 1 Perfil Padrão dos Dispositivos BACnet B-OWS B-BC B-AAC B-ASC B-SA B-SS DS-RP-A,B DS-RP-A,B DS-RP-B DS-RP-B DS-RP-B DS-RP-B Data Sharing DS-RPM-A,B DS-RPM-A,B DS-RPM-B DS-WP-A,B DS-WP-A,B DS-WP-B DS-WP-B DS-WP-B --- DS-WPM-A DS-WPM-B DS-WPM-B AE-N-A A-N-I-B A-N-I-B Alarm & Events AE-ACK-A AE-ACK-A AE-ACK-B AE-INFO-A AE-INFO-B AE-INFO-B AE-ESUM-A AE-ESUM-B Scheduling SCHED-A SCHED-E-B SCHED-I-B Trending T-VMT-A T-VMT-I-B T-ATR-A T-ATR-B Device Management DM-DDB-A,B DM-DDB-A,B DM-DDB-B DM-DDB-B DM-DOB-A,B DM-DOB-A,B DM-DOB-B DM-DOB-B DM-DDC-A DM-DDC-B DM-DDC-B DM-DDC-B DM-TS-A DM-TS-B DM-TS-B DM-UTC-A DM-UTC-B DM-UTC-B DM-RD-A DM-RD-B DM-RD-B DM-BR-A DM-BR-B DM-CE-A

30 2 Enquadramento Regulamentar A crise petrolífera de 1973, em resultado da posição tomada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), levou à revisão das políticas energéticas dos países industrializados, no entanto, ainda sem consciência da necessidade de redução dos consumos, mas orientada à criação de reservas petrolíferas (e.g.: reserva do Louisiana nos Estados Unidos da América) e ao desenvolvimento de fontes de energia alternativas. Mais tarde, no final da década de 80, sob a ameaça dos efeitos das alterações climáticas, designadamente, o aquecimento global, e compreendendo que este se deve fundamentalmente ao aumento dos gases com efeito de estufa (GEE), inicia-se uma série de eventos internacionais 24 vendo-se então, a Organização das Nações Unidas (ONU) na contingência de impulsionar os estados membros a tomarem medidas que reduzam as emissões dos referidos gases com particular destaque para o CO 2. Este é o ponto de partida para a criação de vários diplomas (Figura 4) que terão grande importância na forma como os edifícios, enquanto grandes consumidores de energia e por conseguinte responsáveis pela libertação de uma percentagem significativa de CO 2, deverão ser concebidos e conduzidos de forma a alcançar-se um desenvolvimento sustentável. \ Protocolo de Quioto DC 192/2002 SCE DL 118/98 DL 40/90 DL 78/2006 DL 79/2006 RSECE DL 80/2006 RCCTE EN 15232/2007 Figura 4 Estrutura da Regulamentação de Relevo. 24 Toronto Conference on the Changing Atmosphere, em Toronto - Canadá, Outubro de 1988; IPCC's First Assessment Report, em Sundsvall Suécia, Agosto de 1990; e, United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), no Rio de Janeiro - Brasil, Junho de 1992.

31 2.1 Protocolo de Quioto para a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas O Protocolo de Quioto aprovado em Dezembro de 1997, com entrada em vigor em Fevereiro de 2005 estabelece uma calendarização para redução da emissão de GEE, à qual se obrigam os estados membros que o ratificaram. Com o intuito de promover o desenvolvimento sustentável, os países signatários, de acordo com as suas circunstâncias, deverão implantar políticas e medidas conforme o exposto na alínea a) do Art.º 2º do Protocolo [4]. Assim, no ponto (i) da referida alínea fica, em primeiro lugar, definido o Aumento da eficiência energética em sectores relevantes da economia nacional;. Ora, tendo em conta; não só que o Anexo A deste documento destaca a construção como um dos sectores com impacto nos consumos de combustíveis; mas também que em Portugal, os sectores da construção e do imobiliário participaram 25, de 2001 a 2008, em cerca de 6 % do VAB; e que o balanço energético nacional em 2005 revela que os edifícios representam 30 % do consumo 26 de energia (Figura 5), poderemos constatar que à luz deste Protocolo o aumento da eficiência energética dos edifícios terá um contributo significativo na redução dos GEE também em Portugal e, portanto, deverá ser objecto de políticas concretas por parte das entidades competentes. Energia Final Agricultura: 2 % Transportes: 35 % Indústria: 33 % Residencial: 17 % Serviços: 13 % Energia Eléctrica Agricultura: 2 % Transportes: 1 % Indústria: 35 % Residencial: 29 % Serviços: 33 % Figura 5 Balanço Energético de 2005 (Fonte: DGEG). A importância de que se revestem as medidas promotoras do incremento da eficiência energética dos edifícios, no que respeita ao panorama nacional, é tanto maior porquanto Portugal, em função das suas ineficientes politicas de florestação, não se possa enquadrar nos 25 Fonte: Governo da República Portuguesa Plano de Estabilidade e Crescimento, Março de Fonte: Direcção-Geral de Energia e Geologia Balanço Energético de

32 países com sumidouros de GEE de relevo, pelo contrário, as ainda restantes florestas de árvores autóctones, verão após verão, comportam-se como fontes de GEE para, posteriormente, darem lugar a fontes de rendimentos (renováveis de 7 em 7 anos) a novos proprietários, madeireiros e industriais do papel. Ainda que os objectivos do Protocolo de Quioto sejam por muitos vistos como inalcançáveis, e que este documento tenha, ao longo da sua existência, sido continuamente posto à prova, as suas determinações revelam uma nova postura da comunidade internacional que, em todo o caso, deverá ser reconhecida e favorecida por todos os que têm responsabilidades no seu campo de aplicação. Finalmente resta referir que, não obstante as dificuldades colocadas ao seu cumprimento, em muitos casos justificadas pelos objectivos ambiciosos que estabelece, o Protocolo de Quioto parece sair reforçado da conferência climática da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas recentemente realizada em Durban, África do Sul (Dezembro de 2011). Tendo, após longas horas de debate, os países aderentes convergido, conforme a secretária-executiva das Nações Unidas para questões climáticas, Christiana Figueres, anunciou, para a Plataforma de Durban que prevê que, para além dos países industrializados, também as economias emergentes como a India e o Brasil, se comprometam com o ambiente. É também de ressalvar que pela primeira vez, China e EUA deram o seu aval à criação efectiva de um acordo climático internacional [5]. 2.2 DC 2002/91/CE Directiva do Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD) A EPBD, com redacção de 16 de Dezembro de 2002 entrou em vigor a 4 de Janeiro de 2003 e constitui a origem da regulamentação dos Estados-Membros sobre a Certificação Energética. Na sua formulação, esta directiva considera, entre outros, os seguintes pressupostos [6]: As políticas da União Europeia (UE) deverão integrar as exigências de protecção do ambiente; Fontes de energia essenciais como os derivados do petróleo, o gás natural e os combustíveis sólidos, são as principais fontes de emissão de CO 2 ; O cumprimento do Protocolo de Quioto implica em grande medida a implementação de medidas que promovam o aumento da eficiência energética;

33 A segurança no abastecimento energético, a médio e longo prazo, é fortemente influenciada pela gestão da procura de energia; A aprovação por parte do Concelho Europeu do plano de acção da Comissão Europeia para a eficiência energética, e a respectiva solicitação de medidas específicas para o sector dos edifícios; O peso na balança energética da UE do sector residencial e terciário (40 %), constituído maioritariamente por edifícios, tende a aumentar e consequentemente também as respectivas emissões de GEE aumentarão; A Directiva 93/76/CEE do Conselho, de 13 de Setembro de 1993, relativa à limitação das emissões de CO 2 ; A Directiva 89/106/CEE do Conselho, de 21 de Dezembro de 1988, relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros no que respeita aos produtos de construção; A obrigatoriedade das medidas promotoras do aumento da eficiência energética dos edifícios considerarem as condições climáticas e locais, o ambiente interior e a rentabilidade económica; A metodologia de cálculo para determinar o desempenho energético dos edifícios, embora possa ser diferente a nível regional, deve integrar, não só o isolamento térmico, como também as instalações de aquecimento e ar-condicionado, a utilização de fontes de energia renováveis e a concepção dos próprios edifícios; Os Estados-Membros devem encorajar a boa gestão de energia, tendo em consideração a intensidade de utilização dos edifícios; O aumento significativo de equipamentos de ar-condicionado instalados nos últimos anos, no sul da Europa, conduz a problemas nas horas de ponta com a consequência da subida do custo da energia e a uma maior precariedade do equilíbrio energético nesses países. Este diploma tem como objectivos primordiais o estabelecimento de requisitos mínimos para o enquadramento geral para uma metodologia de cálculo do desempenho energético integrado dos edifícios; a aplicação de requisitos mínimos para o desempenho energético dos novos edifícios; a aplicação de requisitos mínimos para o desempenho energético dos edifícios existentes sujeitos a importantes obras de remodelação; a Certificação Energética dos edifícios; e, a inspecção regular de caldeiras e instalações de ar-condicionado nos edifícios. 15

34 2.3 Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) O SCE resulta da transposição para a ordem jurídica nacional da EPBD. É definido pelos Decretos-Lei n.º 78/2006 n.º 79/2006 e n.º 80/2006, todos com redacção de 4 de Abril de DL 78/2006 Este diploma [7] define juridicamente os atributos do SCE apresentando como objectivos: Assegurar a aplicação regulamentar no que concerne; às condições de eficiência energética, à utilização de sistemas de energias renováveis e à garantia da qualidade do ar interior; Certificar o desempenho energético e da qualidade do ar interior nos edifícios; Identificar as medidas correctivas ou de melhoria de desempenho dos edifícios e respectivos sistemas energéticos e de qualidade do ar interior. Conforme se pode constatar, o legislador estabelece não só critérios que visam o aumento do desempenho energético dos edifícios, como também, critérios que pretendem garantir a qualidade do ar interior dos edifícios (QAI). Esta abordagem mais abrangente do que o determinado pela EPBD, não é só por si negativa, uma vez que, como será do entendimento geral, a QAI é essencial para o conforto e saúde dos utilizadores dos edifícios, contudo, como adiante se demonstrará, a forma como, do ponto de vista técnico-regulamentar, se pretendeu implementar as medidas para garantia da QAI, levaram a que os consumos energéticos dos edifícios se tornassem em muitos casos, nomeadamente em equipamentos públicos, como é o caso de algumas escolas do Parque Escolar, incomportáveis economicamente, conduzindo a que, em virtude da inexistência de sistemas de automação e controlo devidamente parametrizados, os sistemas de ventilação fossem completamente desligados. São apresentados neste documento os edifícios sujeitos ao SCE: Todos os novos edifícios e os edifícios existentes sujeitos a grandes intervenções de reabilitação; Edifícios de serviço existentes, sujeitos periodicamente a auditorias; Edifícios existentes de habitação e/ou serviços sempre que sejam celebrados contractos de venda e de locação, incluindo o arrendamento.

35 O DL 78/2006 identifica, como entidades responsáveis pela sua supervisão a Direcção- Geral de Energia e Geologia (DGEG), no âmbito da energia, e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), antigo Instituto do Ambiente, no âmbito da QAI e, como entidade gestora a Agência para a Energia (ADENE). Especifica também os requisitos para exercício da função de Perito Qualificado (PQ) e as respectivas competências, bem como as obrigações dos promotores ou proprietários dos edifícios e equipamentos, a validade dos certificados e, a necessária obrigatoriedade de pagamento de uma taxa pelo registo dos mesmos, na ADENE. Estabelece ainda os princípios de fiscalização do SCE e as contra-ordenações, coimas e sanções acessórias aplicáveis. Sobre este aspecto, é importante referir, que passados praticamente 3 anos de entrada em vigor integral do SCE muitos edifícios públicos se encontram em incumprimento por falta de disponibilidade financeira para implementarem as medidas impostas por este conjunto de normas. Em última análise, tal situação levará a que o estado se condene ao pagamento das referidas coimas, pois, não o fazendo, perderá a legitimidade para aplicar as medidas previstas, aos proprietários dos edifícios privados. Como complemento administrativo ao estabelecido pelo DL 78/2006 foram promulgados posteriormente os seguintes diplomas legais: Portaria n.º 461/2007, de 5 de Junho Calendarização da aplicação do SCE. 3 de Julho de 2006 Início da aplicação dos novos regulamentos 1 de Julho de 2007 Início da aplicação do SCE a novos grandes edifícios 1 de Julho de 2008 Início da aplicação do SCE a novos pequenos edifícios 1 de Janeiro de 2009 Início da aplicação do SCE aos restantes edifícios Portaria n.º 835/2007, de 7 de Agosto Taxas de registo do SCE. Habitação 45 euros Serviços 250 euros Despacho n.º 10250/2008, de 8 de Abril Modelo de certificado Energético e da Qualidade do Ar Interior. 17

36 Figura 6 Modelo de Certificado Energético e da Qualidade do Ar Interior (Fonte: ADENE) DL 79/2006 Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização dos Edifícios (RSECE) O DL 79/2006 entrou em vigor de acordo com a calendarização estabelecido pela Portaria 461/2007, de 5 de Junho e revogou, com a sua publicação, o DL 118/98, de 7 de Maio de Estabelece, entre outras, as seguintes condições [8]: Projecto de novos sistemas de climatização que contemple, designadamente, os requisitos de conforto térmico e da qualidade do ar interior; os requisitos em termos de concepção, da instalação e do estabelecimento das condições de manutenção; e a utilização racional da energia e de materiais e tecnologias que promovam a sustentabilidade ambiental; Limitação do consumo máximo de energia nos Grandes Edifícios de Serviços (GES) existentes; Limitação do consumo máximo de energia para todo o edifício, particularmente para os sistemas de climatização, previstos em condições nominais, em edifícios novos ou sujeitos a grandes reabilitações que venham a ser dotados de novos sistemas de climatização, e limitação de potência a instalar.

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