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1 ' 'O flamengo tem a problemática eu tenho a solucionática". "Só tem três coisas que param "O ar: ^ Helicóptero, beija-flor e Dada Maravilha. F^st do ex- ogador de futebol, o cen^van e nüneiro Dario. que iogou para a seleção, Atieüco Mineiro, Flamengo e outros clubes Mata no peito, desce no terreno, atravessa o caroço de abacate, carrega na intermediária hulipa, éfogo!, pimba ^jojduchinha, sacode o travessão,na última u gaveta, e gol. gol!... riva na Ciu**^*^» * j-a-» CUT Leva à reunião da OIT sua visão da realidade brasileira Pág. 4 ESTRUTURA SINDICAL Pág. 6 Salário, Lucro e Capitalismo Selvagem, Pág.18 A Nova Direita Pág 20 Qual é o futuro de Gorbatchóv Pág.27

2 Trabalhadores Ultimamente, circula no meio gerencial e empresarial dois estudos detalhados e confidenciais intitulados "Plano Antí-Çrcve" e "Greve: Como P ^vinir e Desmobilizar". Abaixo publicamos extratos destes "manuais patronais". Os companheúos que desejarem adquiri-los na íntegra, é só solicitar (cada documento custa NCz$ 2,00, mais despesas de correio). Conhecer o inimigo é essencial. SUN TZU, pensador e estrategista chinês, no seu livro "Arte da Guctra", há 2500 anos já afirmava: "Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma denota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas". Plano de Emergência em Situações de Greves 1. OBJETIVOS DO PLANO 1.1. Manter a empresa funcionando precariamente, a um nível reduzido, visando demonstrar aos grevistas que a greve é desnecessária (Desmobiiização pela continuidade do trabalho) Neutralizar a greve através - Dos processos de desmobiiização psicológica. - Da atração do funcionário ao trabalho, aumentando a atividade de produção paulatinamente Determinar todas as ações estratégicas para a fase de: - Pré-greve -Greve - Pós-greve 1.4. Estabelecer todas as ações necessárias à coordenação das ações internas (de produção, administrativas e de segurança) Estabelecer todas as ações necessárias a coordenação das ações externas (Órgãos do Ministério do Trabalho, Policiais, Justiça do Trabalho, Sindicato Patronal, etc) Definir responsabilidades na Coordenação e Execução do Plano Proteger o patrimônio da empresa Definir as ações financeiras necessárias ao incremento do Plano. (...) 2.8 RECOMENDAÇÕES DE CARÁTER GERAL EM ÉPOCAS DE GREVE - Cada caso de Greve é diferente do outro em função das insatisfações, clima psicológico, etc, entretanto, o empregador sempre deverá deckfir. Sabendo que joga uma cartada decisiva, na qual poderá perder ou ganhar. Nestas ocasiões, as decisões deverão ser tomadas em colegiado, mensurado suas vantagens e desvantagens perante o risco. A percepção de um só, geralmente não é melhor; - Não decidir de forma imediatista, pois conceder mais sob pressão gerará reforço psicológico para futuros movimentos, pois o funcion ârio aprenderá que só através da Greve obterá mais; - Não faça concessões espontâneas superiores as previstas pelo seu Sindical o patronal, a fim de evitar que a concorrência faça outras e lhe obrigue a segui-las também; - Mantenha sistema de comunicação sobre as negociações com as suas chefias, para que ela possa entender e participar do processo decisório; - Sqja verdadeiro e leal e exija o mesmo de toda chefia; - Seja prudente na aplicação de medidas disciplinares, sem receio de usar firmeza; - Mantenha permanente contato com os demais empregadores de sua categoria (Sindicato patronal), para troca de informações e verificação de procedimento; - Não passionalize nem personalize suas relações com dirigentes sindicais (eles são adversos: nem amigos, nem inimigos); - Não procure livrar-se da Greve "o mais rápido possível" através de concessões a qualquer custo, pois isto vai infraquecê-lo para o futuro. E preferível a Greve mais longa que a concessão insuportável; Ex.: Aumentos irreais; Concessão de estabilidade, delegados sindicais, entrada de dirigentes na fábrica (empresa, etc). - A linguagem do Sindicato é mais facilmente aceita e compreendida pelos trabalhadores do que a sua. Assim, use preferencialmente os níveis de chefia para a transmissão verbal de informações; - Informe a Delegacia Regional do Trabalho ou Sub-delegacia a eclosão do movimento; - Não acredite que o apelo às autoridades seja a forma de solucionar o problema como no passado; - A autoridade policial e seu pessoal de segurança devem ocupar-se com a defesa da integridade física de quem quer trabalhar e com a preservação de seu patrimônio; - Evite choque de força desnecessariamente com o Sindicato, mas caso sinta que é momento, decida com firmeza e não retroceda de seus objetivos; ASSMAnjRAS: Grupo 1 (assinatura com subsídio) NCz$ 11,40 (seis meses) e NCz$ 22,80 (12 meses) Grupo 2 (assinatura sem subsídio) NGz$ 15,60 (seis meses) e NCz$ 31,20 (12 meses) Entidades Sindicais e outros NCz$ 24,00 (seis meses) e NCz$ 48,00 (12 meses) Exterior (via área) ÜS$ 30,00 (seis meses) e US$ 60,00 (12 meses) O pagamento deverá será feito em nome do Centro de Pastoral Vergueiro em cheque nominal cruzado, ou vale postal DESDE QUE SEJA ENDEREÇADO PARA A AGÊNCIA DO CORREIO IPIRANGA -CEP Código da Agência QUINZENA - Publicação do CPV - Caixa Postal CEP São Paulo - SP - Fones: (011) e27a9322 A QUINZENA divulga as questões políticas de fundo em debate no movimento, contudo coloca algumas condições para tanto. Publicamos os textos que contenham teses e argumentações estritamente políticas, evitando os ataques pessoais; serão publicadas as réplicas que estejam no mesmo nível de linguagem e companheirismo. Nos reservamos o direito de divulgarmos apenas as partes significativas dos textos, seja por imposição de espaço, seja por solução de redação.

3 - Use todos os meios de comunicações para falar com suas chefias e funcionários. Assim, procure convencê-los: Que os chefes devem estar sempre presentes na empresa durante o movimento; Que os nâo-grevistas devem ficar na empresa, não podendo nunca dispensá-los do trabalho; Mantenha sistema de comunicação com a residência do funcionário, envolvendo o cônjuje, pois isto ajuda a evitar atitudes emocionais e desmobilizar. Ex.: Notas oficiais, mensagens, etc. - Não é necessário aguardar decisão judicial para recuperar o patrimônio da empresa ou adotar medidas disciplinares, mas se achar estrategicamente eficiente, faça-o; - Qualquer providência em defesa da integridade do pessoal e na preservação do patrimônio (diretamente ou através das autoridades públicas) deve ser tomada imediatamente, a fim de evitar o "fato consumado". - Nunca conceda Prêmios a grevistas, tais como pagamento; - Das horas paradas. - Do DSR. - Do 13 9 salário integral No máximo, negocie a compensação das horas paradas. O ideal é descontar. Náo esqueça que financiar uma Greve é estimular a próxima! 2.9. ALGUMAS RECOMENDAÇÕES PARA AS CHEFIAS EM CASO DE GREVE - Manter a calma - Tentar, através do diálogo, que os empregados retornem ao trabalho. - Observar, relembrar e registrar acontecimentos mais importantes. - Identificar os líderes (observar bem, porque nem sempre aqueles que estão gesticulando, falando, são os verdadeiros líderes). - Observar máquinas e equipamentos. - Observar movimentação dos empregados na área (empregados de outros departamentos). - Repetir todas as instruções de Diretoria sempre que necessário para evitar dúvidas, individualmente ou em grupos. - Transmitir, imediatamente, fatos e informações importantes, à sua chefia e Departamento. - Controlar a utilização do telefone. - Se os empregados deixarem suas máquinas, instruir para que retomem aos seus postos. - Não abandonar a área - Não deixar o trabalho sem ter sido substituído. - Não aplicar medidas disciplinares sem consultar o Departamento Pessoal. - Não permitir pessoas estranhas na área. - Não provocar com palavras, gestos ou frases. - Não se irritar com provocações. - Não se envolver em polêmicas. - Não responder à violência - Não dar informações relacionadas à Greve sem consultar o Departamento Pessoal. - Não permitir empregados circulando entre seções ou entre grupos transmitindo mensagens AÇÃO ESTRATÉGICA NA FASE PÓS-GREVE Após a Greve, a empresa não deve manter o núcleo de mobilização que gerou o movimento. Assim recomendamos: - Diluir (ou seja demitir progressivamente) sem Justa Causa: - Anarquistas. - Líderes sem estabilidade. - Chefias comprometidas. - Últimos da lista de retomo ao trabalho (desestimulando as futuras Greves). Procure atuar no núcleo da insatisfação (motivo) que gerou a Greve eliminando-o ou pelo menos atenuando-o. Não perdoe punições e nem deixe de descontar o que tem que ser descontado. u FLUXOGRAMAS DAS AÇÕES DEFENSIVAS (PROTEÇÃO A PRODUÇÃO /PATRIMÔNIO, ETC) PARTE 1 - AÇÃO ESTRATÉGICA NA FASE DA PRÉ-GREVE OU NO INICIO OA GREVE A - NAS ÉPOCAS DE DAT A-BASE - 60 DIAS ANTES INICIAR O FLUXO OU B - SEMPRE QUE NOTAR MOBILIZAÇÃO IMINENTE. Das reuniões com chefias ou Assembléias Delelou-se Risco de greve iminente Mínimo de 12horas antes plano de O coordenador das aç&es internas A diretoria deve tomar as decisões estratégicas e financeiras No dia anterior durante o expediente - Acionar as chefias. Preparar o novo esquema de produção. _ Outras providências. O encarregado pela administração Acionar o esquema de alimentação. - Esquema de dormir. - Esquema de lazer. OBJETIVOS: I 9 -Ter o mínimo do pessoal prevista. 2^ - Ter as chefias na fábrica Obter algo mais. Esquema de sergurança Rever as ações no - plano de chamada

4 Quinzena -- Trabalhadores FLUXOGRAMA DAS AÇÕES DE CORREÇÃO OU PRESSÃO PATRONAL 1 - GREVE EXTERN A Pressionar o Sindicato para temiinar com o movimento Greve externa total ou parcial (DESMOBILIZAÇÃO) EM ÉPOCAS DE GREVE Acionar todas as ações do plano p.&0 1 Acionar o plano de chamada,1 Desenvolver o plano de filtragem - *] ^Q 2 por crachá j Demissão coletiva progressiva ] Ação 3 Optativa C - GREVE NAO PERCEBIDA COM ATENOECEDÉNCIA - AÇÓES IMEDIATAS PARA COMPOR A PRODUÇÃO Greve instalada Procurar elementos de confiança Plano de chamada Hoje em Dia CUT leva à reunião da OIT sua visão da realidade brasileira AWOADtWKHlD O sindicalista mineiro Aristóteles dos Santos, mais conhecido como "Tote", secretáriogeral do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sinttel), foi um dos três representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Genebra. Na 76 f Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), juntamente com o índio Jorge Terena e o secretário de Relações Internacionais da CUT, Oswaldo Bargas, ele falou sobre a difícil situação dos trabalhadores brasileiros, que recebem um dos mais baixos salários do mundo, em torno de US$ 40. Chamando a atenção para as medidas econômicas (planos Cruzado, Bresser e Verão) que, segundo ele, corroeram o poder aquisitivo dos assalariados e a intervenção do Governo cerceando o direito de greve e as liberdades sindicais através de decretos e medidas provisórias, o sindicalista foi incisivo. Relembrou às delegações de representantes dos trabalhadores, governos e empre- sas de 160 países o assassinato de operários em Volta Redonda e a morte de Chico Mendes, o líder dos seringueiros da Amazônia. Comparando o Brasil a Alemanha de Hitler, à Espanha de Franco e ao Paraguai do General Stroesnner, ele arrancou aplausos da platéia. O HD Como foi esta chegada da CUTà Conferência da OIT, se em todos os anos anteriores isto não aconteceu? AS Esta foi uma discussão que começou este ano entre a ministra Dorothéa Wemeck (do Trabalho) e o Meneguelli (Jair MenegucUi, presidente da CUT. Ela disse que estava disposta a ceder vagas para as centrais CGT, CUT e USI. Esta ulr tima, nós não reconhecemos. A CGT declarou que se sentia representada pelas confederações que já participavam da OIT nos anos anteriores. E, assim, a CUT conseguiu as suas três vagas. HD Escolhido em todo o país para preencher uma delas, qual foi a sua trajetória no movimento sindical? AS Abandonei em 1980 a Faculdade de Física da UFMG. Tranquei a matrícula e parti para a militância. Integrei a diretoria do Sinttel como 2? tesoureiro e depois fui presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações. Tentei retornar à escola, mas, novamente, desisti. Abracei a causa pra valer, e passei a secretário de Captação Sindical da CUT no Estado de Minas Gerais e membro da direção nacional, além de secretário-geral do Sinttel. HD Como foi o relacionamento dos representantes da CUT com a delegação dos representantes das confederações de trabalhadores brasileiros nesta 76? Conferência da OIT? AS Cordial. Os representantes das confederações oficiais não compareciam às reuniões. Exceto no dia em que eu falei, o meu suplente na Comissão de Aplicação e Normas apareceu pela única vez. HD Como era o esquema anterior de indicação dos representantes destas confederações oficiais? AS Não posso garantir qual era o esquema anterior. SíSÃSí: Sííxí

5 'Governo desistiu de defender o trabalho dos menores de idade' HD O que foi discutido com ênfase maior na conferência da OIT este ano, no que diz respeito ao Brasil? AS A questão da demarcação de terras indígenas, através da Convenção 107, da OIT, que o Brasil ratificou mas não cumpriu, e foi defendida por Jorge Terena, que é índio; a Convenção 98, de proteção à atividade sindical, diariamente desrespeitada no Brasil, embora também tenha sido ratificada pelo governo brasileiro; o trabalho do menor de 14 anos na indústria (Convenção 5); e o trabalho noturno da mulher. HD Houve algum momento em que a participação da CUT ocasionou clima de constrangimento para a delegação do Governo e dos empresários? AS Os empresários sempre escapavam pela questão de que os relatórios técnicos dos representantes da OIT não colocavam a situação de maneira tão drástica como a CUT. A delegação do Governo, por exemplo, teve que suprimir uma parte do texto que iria apresentar relativo ao' trabalho do menor. Eles pretendiam justificar a exploração (o trabalho 1» do menor como uma forma de tirálo da marginalidade. Nós tivemos a sorte de colocar todos os ângulos deste problema antes deles, mostrando a gravidade da situação. Aí, o Governo desistiu de defender este ponto. HD O que mais provocou reação nas delegações estrangeiras com relação ao Brasil? AS Houve um grande momento. Até os japoneses, sempre sérios, levantaram, como os canadenses e os representantes da Grã- Bretanha, aplaudiram e acenaram para mim quando eu falei dos assassinatos de Volta Redonda e de Chico Mendes, apenas alguns, entre muitos que acontecem diariamente. Lembrei também que o governo brasileiro se recusou a ratificar a Convenção 87, que trata da liberdade e autonomia sindical da própria OIT. HD E a proliferação de greves em todo-o país nos últimos meses chegou a repercutir entre os trabalhadores estrangeiros? AS Sim. Principalmente entre os da América Latina. Os da França perguntaram o que aconteceu com a nossa revolução. Eu respondi que não estava como a deles, já com 200 anos. A nossa estava ainda como uma criança, descobrindo no- vos caminhos. HD Com a participação da delegação do Governo, dos empresários e trabalhadores, não se falou novamente em pacto para enfrentar a crise econômica no Brasil? AS Embora juntas, as delegações permaneceram visivelmente separadas. Em uma sala para 600 pessoas, por exemplo, havia três blocos de cadeiras distintas, destinadas a cada grupo. Ainda assim, houve uma reunião, por solicitação da ministra do Trabalho, Dorothéa Werneck, que também estava em Genebra. HD O que existiu em comum durante as exposições entre trabalhadores. Governo e empresários em Genebra? AS Apenas o mesmo local para pendurar casacos na entrada do Palácio das Nações e a caixa de correspondência por país. Aí, a gente podia ver que os representantes de Governo eram convidados para coquetéis em algumas embaixadas e os trabalhadores não. HD Houve algum momento tenso provocado pelo relato dos trabalhadores do Brasil junto aos do chamado Primeiro Mundo? AS Marcados pelas guerras, os europeus ficaram paralisados quando comparei as restrições impostas pela lei salarial e ao direito de greve a circunstâncias históricas muito especiais: a Alemanha de Hitler, a Espanha do general Franco e o Paraguai do general Stroessner. HD Mas quais foram os pontos para tal comparação? AS Em primeiro lugar, o Governo chamou os trabalhadores para conversar na tentativa de um pacto social. Pedimos 40% de reposição pelas perdas com as medidas econômicas. Os empresários fecharam em 6%. De repente fomos surpreendidos com um decreto governamental que nos dava aproximadamente 6%. Resutado: cerca de 30 milhões de trabalhadores pararam em todo o país. Em resposta o Governo baixou a Medida Provisória 50, ferindo a Constituição e os preceitos da Convenção da OIT. HD E qual foi a posição defendida, então, pela CUT nos minutos seguintes da exposição? AS Procurei deixar claro que não podemos admitir que um país que se considera detentor da oitava economia do mundo ocidental prossiga pagando 4% do Produto Interno Bruto (PIB) apenas pelo serviço da dívida. Enquanto isto, mantém uma das mais degradantes realidades sociais de que se tem conhecimçnto e onde o salário mínimo não passa de US$ 40. Em contrapartida, mais 'CUT não faltará mais às reuniões, Seria um retrocesso' de 300 dirigentes sindicais foram demitidos em São Paulo nos últimos dois anos. Além disso, o dirigente nacional da CUT e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, Vicente Paulo da Silva, foi indiciado em cinco crimes por liderar as greves na Mercedes-Benz e na Volkswagen do Brasil. HD A CUT agora é reconhecida internacionalmente. Esta situação deverá se manter? AS Não temos esta certeza, mas possivelmente ela não faltará mais às conferências da OIT. Seria um retrocesso. A CUT já participou de um evento internacional antes, no Peru, promovido também pela OIT onde se discutiram políticas de emprego e desemprego na América do Sul. HD Já existe programação para os próximos encontros? AS Estamos pensando em promover um encontro de trabalhadores dos países da Floresta Amazônica e também um encontro mundial de trabalhadores para discutir a questão da dívida evtema. A VENDA NO CPV REFORMA URBANA 21 ppi NCz$ \ 0* i SrSSfSS luta na Constituinte, da luta nas tave.^ etc.

6 . Quinzena -Ji AUf» r eí m a\ &* : : ; : : : : :! : : : '-!-: ' : d) Trabalhadores O Imposto Sindical foi criado em 1941 como forma de consolidar o processo de atrelamento sindical iniciado nos anos 30. A nova Constituição, em que pese as reformulações aprovadas, mantém a coluna mestra da estrutura sindical getulista: a obrigatoriedade do Imposto Sindical. A luta pela liberdade e autonomia sindical tem um marco importante na fundação da CUT. A experiência acumulada desde então fornece elementos para uma análise reflexiva sobre a coerência ou não entre o nosso discurso e a nossa prática diante da nova conjuntura. A partir desta QUINZENA publicaremos artigos que possam contribuir para o levantamento de questionamentos e que sirvam como subsídios para a reflexão. Alertamos aos companheiros para que leiam com visão crítica no sentido de extrair as informações importantes e de detectar as possíveis deturpações, próprias da imprensa burguesa. Jornal da Tarde Você doa um dia de salário ao sindicato Veja o que eles fazem com o seu dinheiro Livre das amarras do Estado pela nova Constituição, o sindicalismo brasileiro, agora sem a tutela do Ministério do Trabalho, está promovendo uma grande festa com os recursos da contribuição sindical o imposto correspondente a um dia de trabalho de cada um dos 34 milhões de assalariados do Pais. O dinheiro canalizado para cerca de 10 mil entidades sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais neste ano, não é pouco: são quase NCzS 110 milhões, o equivalente a cerca de 50 milhões de dólares no câmbio oficial, suficientes para o pagamento de um més de salário-desemprego a trabalhadores demitidos com salários superiores a NCzS É um volume superior á receita de cidades como Santos e São Bernardo do Campo, e eqüivale aos dólares que o Pais obteve com a exportação de açúcar refinado no semestre passado. Como o Estado já não vigia a aplicação dos recursos recebidos (veja boxe), os dirigentes sindicais se assanham como nunca á cata de vantagens. Modificam estatutos para aumentar o número de diretores por entidade e ampliar o tempo de duração de seus mandatos. Os exemplos pipocam por todo o Pais. Em São Carlos, no interior de São Paulo, o número de diretores do sindicato dos metalúrgicos antes fixado em 48 saltou para 82. O acréscimo de 70% até seria justificável, se houvesse uma grande concentração industrial naquele município. Hão é o caso. São Carlos tem apenas 78 indústrias metalúrgicas e hoje o sindicato ostenta mais de um diretor por empresa. Se esse mesmo critério fosse aplicado na Capital, o sindicato da categoria o maior da América Latina teria mais de 10 mil dirigentes. "Parece um número grande, mas apenas 21 diretores são efetivos e estão afastados da produção. Seus salários são pagos pelas empresas", tenta justificar Rosalino Jesus de Barros, assessor do sindicato de São Carlos. "As indústrias do município concordam em pagar nossos diretores", diz, sem saber se dirigentes de outros sindicatos recebem o mesmo tratamento privilegiado. O inchaço repentino de diretores também se reproduz nos sindicatos da Capital. A Federação Estadual dos Metalúrgicos elevou seu quadro dirigente de nove para treze integrantes. Na Federação Estadual dos Comerciários, apenas duas diretorias a mais não foram suficientes: os dirigentes aproveitaram a maré e esticaram seus mandatos de três para quatro anos. No ABC, o mesmo fenômeno se repetiu: o mandato dos diretores do sindicato dos bancários, que antes era de três anos. pulou para cinco. "Achamos que esse é o tempo necessário para a diretoria desenvolver um bom trabalho", argumenta Wagner Borges de Castro, secretário-geral da entidade. O professor Octávio Bueno Magano, titular de direito trabalhista da Universidade de São Paulo, não chega a dizer que toda essa festa é ilegal. "A Constituição concedeu a autonomia sindical. Mas ampliar o mandato para cinco anos é insólito, como aumentar o número de diretores sem justificativa é um abuso", afirma ele. Insólita, por exemplo, tem sido a atuação dos sindicatos de ferroviários que, sob a orientação de sua Federação Nacional, estão convocando assembléias de validade duvidosa para mudar os estatutos, ampliando o tempo de mandato e o número de diretores, além de permitir que as pensionistas também votem nas eleições (veja box). Para Luiz Antônio de Medeiros, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, esse comportamento vai denegrir a imagem do sindicalismo brasileiro: "É uma imoralidade". Sistema mordômico "O imposto sindical gerou um sistema mordômico. Ninguém quer sair das cúpulas", analisa Edmir de Freitas Garcez, consultor em relações trabalhistas. O torneiro mecânico Argeu Egydio dos Santos, por exemplo, só ganharia os NczS 2,9 mil que recebe mensalmente como presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo se fosse chefe de departamento numa empresa. Mesmo que fosse chefe, porém não poderia gozar da comodidade de um Opala, ano 1988, com motorista sempre à sua disposição?inda que permanecesse numa mesma empresa durante os mesmos 25 anos em que vem presidindo a federação. "Nunca pedi para ficar e também nunca quis ser juiz classista da Justiça de Trabalho", defende-se Argeu. referindo-se não ao imposto, mas á estrutura sindical viciada que tem sido um bom meio de vida para muitos dirigentes sindicais. Essa estrutura, que foi referendada na Nova Constituição, faz com que federações e confederações indiquem em listas triplices, para escolha do presidente da República. os juizes classistas que compõem as turmas do Tribunal Superior do Trabalho e dos TRTs. Só na Capital paulista, a justiça trabalhista emprega quase 130 juizes ciaspistas para atuar no Tribunal e nas Juntas de Conciliação e Julgamento.,ilem de uma extensa bancada de substitutos. O comerciante Antônio Pereira Magaldi, presidente da federação da categoria no Estado de São Paulo há 23 anos. que também preside a União Sindical Independente (USI) e ocupa a vice-presidência da Confederação Nacional da categoria, figurou numa dessas listas no passado e foi nomeado juiz classista. Como a lei concedo aposentadoria após seis anos de serviços prestados e isonomia salarial com os magistrados, Magaldi deixou o cargo, em 1984, com um beneficio que rende a ele. hoje, NCzS 6.3 mil mensais. Ele mesmo conta que recebe mais NCzS 1.5 mil como presidente da federação, além de outro salário como vice-presidente da confederação cujo valor não quis revelar. Os casos do torneiro-mecânico Argeu e do comerciário Antônio mostram que a atividade sindical pode ser um bom meio de vida. Luta voraz "Alguns dirigentes estão abusando da ausência de uma lei que discipline o sindicalismo", diz Sérgio Amad Costa, professor de Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Diversos projetos tramitam no Congresso Nacional para regulamentar o princípio da não-intervenção do Estado nos sindicatos, embutido na nova Constituição, mas não há nenhuma previsão de quando eles serão levados à votação. Se dependesse de Magaldi, que através do deputado Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) promove um desses projetos de lei, a palavra final da

7 náo-interferência caberia a um conselho formado por representantes de confederações de empregados e empregadores. Já para a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT), tudo ficaria como está hoje: os próprios sindicatos seriam responsáveis pela disciplina. No fundo, a discuçsào em torno da atividade 'os sindicatos é apenas a face formai da mta voraz pelos recursos propiciados pelo imposto, cuja destinaçào é incerta e não sabida. Antes da nova Constituição, o dinheiro gerado pelo imposto sindical era dividido na proporção de 60% para os sindicatos, 15% para as federações e 5% para as confederações. Os restantes 20% eram revertidos para o Ministério do Trabalho, que agora não pode pôr a mão no dinheiro. Por esse motivo, NCzS 32 milhões que caberiam ao governo na partilha da receita atual estão parados na Caixa Econômica Federal à espera da regulamentação que virá do Congresso. A bnga pela bolada maior de dinheiro também movimenta correntes políticas e não políticas na formação de novas organizações sindicais, sejam elas representativas ou não. O exemplo mais grotesco é a recente criação, em SãoPaulo. do Sindicato dos Empregados em Sindicatos até o inicio deste ano organizados em 'orno de uma associação inexpressiva, que jamais entrara em confronto direto com seus "patrões". "Existem dois mil sindicatos aguardando a nova regulamentação", informa Plinio Gustavo Adri Sarti, coordenador de negociações coletivas do Ministério do Trabalho. Todos eles foram constituídos desdejaneiro último a partir do nada ou de associações profissionais que agora pleiteiam sua conversão para sindicato. 56 na área dos metalúrgicos paulistas nascem os sindicatos de Itatiba, Caieiras e Barretos, municípios industrialmente inexpressivos, com o único intuito de ocupar espaços, antes que outros tenham a mesma idéia, já que a Constituição permite apenas uma organização por categoria profissional nos limites de um mesmo município. A CUT promove a formação dos sindicatos de Itatiba e Caieiras, enquanto a Federação dos Metalúrgicos, sua rival e sem filiação a centrais intersindicais, financia a constituição do sindicato de Barretos. Na briga pelo imposto também se envolve o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, ligado á CUT, que neste ano decidiu recolher o dinheiro numa conta própria e nãoentregarnada à federação (veja box). A disputa é tão acirrada que, em abril passado, levou ao confronto dirigentes da própria CUT no Sindicato dos Eletricitários de Campinas. Aproveitando a luta por reposição salarial para conseguir a hegemonia política na entidade, dirigentes ligados ao Partido Revolucionário Comunista (PRC) promoveram, contra a orientação dos demais diretores da CUT, a ocupação das usinas hidrelétricas de Ilha Solteira e Primavera. A reação foi negativa e eles tiveram de voltar atrás. Para o cientista político Leôncio Martins Rodrigues, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o imposto sindical alimenta uma ampla camada de verdadeiros funcionários dos sindicatos, especialmente das federações e confederações. Instituído em 1941, o imposto vinculava a aplicação dos recursos a atividades assistenciais como serviços médicos, jurídicos, dentários ou mesmo colônias de férias. A nova Constituição derrubou a vinculação (veja box). "Vai demorar muito tempo para romper o assistencialismo porque ele ainda é fonte de poder", acrescenta Edmir de Freitas Garcez. Dos 54 sindicatos de metalúrgicos do Estado de São Paulo, 22 ocupam sedes de propriedade da federação da categoria que lhes cedia também gabinetes dentários e veículos, além de assessoria administrativa nos primeiros meses de atividade. A Federação dos Comerciários, por sua vez, é proprietária das sedes de 38 dos 40 sindicatos da categoria existentes no Estado de São Paulo. "Com a abertura política nossa ação modificou-se, mas sempre tem alguém que vem nos pedir ajuda", conta Argeu Egydío dos Santos. Ação entre amigos Argeu é o típico exemplo de iider que, até 1964, organizou greves, foi preso e teve barradas as chances para um novo emprego devido à sua atuação. Quando se instalou o governo militar, Argeu estava na presidência da Federação dos Metalúrgicos e calou-se diante do fechamento político. Outros dirigentes tiveram uma trajetória diferente, sem os apuros vividos por Argeu, como Edimilson Felipe Neri, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos. Ao invés de voltar para a fábrica, ele optou por um cargo de diretor da Federação dos Metalúrgicos onde recebe NCzS 2,2 mil por mês. Há também ex-diretores que se tornam funcionários contratados depois de anos de serviços prestados como dirigente sindical. É o ca- so de Nelson Garducci. hoje apontador na obra da nova sede que o sindicato dos metalúrgicos constrói na Capital. Essa ação entre amigos comporta uma infinidade de situações. Um alto funcionário do Ministério do Trabalho, que pede para não ser identificado, conta que, há alguns meses, foi convidado para uma solenidade sindical no interior de São Paulo. Após a cerimônia foi informado que tinha à sua disposição, com tudo pago, um quarto no melhor hotel da cidade, podendo optar por uma reserva num motel onde uma companhia o aguardava. Qualquer entidade sindical também mantém uma frota de veículos cujos gastos de combustível e manutenção não têm controle. Assim como dificilmente um associado poderá controlar as aplicações financeiras dos recursos dos sindicatos hoje liberadas para qualquer modalidade em qualquer estabelecimento bancário. O imposto financia tudo isso e mais os incontáveis sindicatos de "carimbo" em todo o País. Um exemplo é o Sindicato do Trabalhadores na Construção Civil de Ita- Trabaíhadores pevi. na Grande São Paulo. Com 25 mil trabalhadores na base. o sindicato conta com apenas 1,5 mil associados, número que permite, com a arrecadação do imposto, acumular NCZS 700 mil numa conta bancária. "Vamos construir uma nova sede", promete João Batista do Nascimento, > há 14 anos presidente do sindicato. Se sobra dinheiro em algumas entidades, em outras limita-se o ingresso de trabalhadores para não aumentarem as despesas com assistência médica e outros benefícios. O próprio Argeu dos Santos conta que. recentemente, o Sindicato dos Comerciários de Bauru comunicou aos trabalhadores interessados em se sindicalizar que as novas admissões só seriam feitas "quando houvesse vaga". Enquanto estão no poder, os dirigentes sindicais, seja qual for a linha política que defendam, contam com o apoio irrestrito dos funcionários administrativos. "Se os funcionários não apoiam quem está no comando, vão para a rua logo depois da primeira eleição", confessa Heráclio Tavares de Souza, secreta ri o-geral do Sindicato dos Empregados em Sindicatos do Estado de São Paulo. "Tem sindicalista que é mais patrão do que o patrão que combate". Máquina Empresarial A máquina burocrática no sindicalismo empresarial consegue ter maior poder. Paulo Butori. ex-presidcnic üa Abifa. entidade que congrega a indústna je funjdição. lembra que ao tomar posse no início desta década acabou com o domínio dos funcionários. "A Abifa era dirigida pelo secretário-geral executivo", dizia ele. Segundo Júlio Lobos, consultor em relações trabalhistas, em muitas organizações empresariais quem ainda usutrui do poder econômico, permitido pelos recursos do imposto sindical, é a burocracia. O bolo do imposto sindical dos empresários, neste ano, foi de NCzS 47 milhões, equivalentes a 21 milhões de dólares no câmbio oficial. Ele é recolhido por todas as empresas em porcentagens variáveis sobre o tamanho de seu capital social e distribuídos por mais de 3.5 mil sindicatos, federações e confederações, Com os recursos, sustentam-se sindicatos inexpressivos como os das indústrias de chapéus, bengalas e guarda-chuvas. "O imposto não preocupa os empresários. O interesse de muitos na vida sindical é o de manter o poder político, falar com o governador e aparecer na tevê. O empresário não precisa dos recursos", diz íúlio Lobos. Por esse motivo, são poucas as organizações empresariais que se destacam por sua atuação e representatividade, A maioria vive do acompanhamento de processos legais, cumprindo expediente. Tal como na área trabalhista, a estrutura sindical empresarial está em xeque com a criação do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo. Joseph Couri, seu presidente, estima levar aos cofres da nova entidade uma substan-

8 Quinzena dal parcela dos recursos do imposto hoje distribuída entre os sindicatos tradicionais. "Não vamos impor nada. Quem quiser vir para o nosso sindicato será bem re-' cebido", afirma ele, com os olhos voltados para um universo de 720 mil pequenas c microindústrias de São Paulo. Couri foi buscar uma liminar na Jus- tíça Federal para conseguir a destinação dos recursos, embora diga que não é defensor do imposto sindical. Para Júlio Lobos, o fim do imposto seria sensacional, porque só a necessidade da representatividade levaria á criação de organizações. O imposto, contudo, vai continuar. Ele foi mantido na Constituição por força-do lobby das orincipais entidades empresa- í Trabalhadores riais e de trabalhadores do País. Até o presidente da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), Antônio Rogério Magri, que meses atrás quis dar um golpe de morte no recolhimento, mudou de ação: "O congresso da CGT votou pela manutenção do imposto. Por isso, tenho que defendê-lo". Os comunistas do PCB, diante da conjuntura desencadeada a partir do último congresso da CGT, retomaram o debate sobre a linha sindical. Apresentamos dois artigos sobre a questão e, na medida do possível, estaremos acompanhando o desenvolvimento desta polêmica, por compreendermos a sua impotância para o movimento sindical e para a CUT. Voz SkKtcal Aprender com a prática Régis Cmlcante Passado o 11 Congresso da CGT, assistimos 'à análise feita pelo Departamento Trabalhista do PCB, afirmando que tem o Partido ^ande responsabilidade na crise e esvaziamento daquela Central Tem mesmo? Vamos ver. A CGT vive em crise desde março de 85, quando a maioria dos 5546 delegados presentes em Praia Grande resolveu contra a poaçào do PCB formar a CGT, que já tinha características de Central desde novembro de 83, no momento em que o Congresso da Classe Trabalhadora transformou-se em Coordenação da Classe Traba- Ihadora-Condat, quatro meses depois da (iindaçâo da CUT, em agosto de 83. A proposta do PCB no movimento sindical foi tesoda várias vezes e aprovada quase sempre Desde 1978 que acertamos nas articulações das Intersindicais, da Unidade Sindical, na convocatória do 1 Condat, em 1981 Nossas posições eram as mais justas e ganhavam as plenárias e tínhamos digo nós, a esquerda a hegemonia noprocesso de formação da futura Central Única dos Trabalhadores. Em 1982 acertamos novamente, ao votarmos pdo adiamento do II Condat para o ano seguinte, justificando essa posição pela importância das eleições naquele ano e pelo ato da Condat não ter ainda ganho para a idéia de uma Centrai Única a maioria dos sindicatos e federações. Mas erramos em querermos adiar esse mesmo Condat para agosto de 83 e, mais grave, não termos partidpado do Condat realizado em São Bernardo do Campo, pois a ausência comunista neste encontro em muito favoreceu a tomada de posição equivocada das cor-" rentes do PT que formaram uma Central, mesmo com o prejuízo da divisão do rçiovi-i mento que mantinha, até então, e comi imensas dificuldades, sua unidade O PCB i errou e 5059 delegados representando 912 entidades deram o segundo passo errado, cristalizando a divisão entre CUT (que nascia) e Condat, que se transformaria, mais tarde, em CGT O PCB não aceitava partidpar da CUT com as características daquele momento, exclusivista, partidarizada, com parte de suas entidades tendo sua representatividade questionada. Ficamos na Condat até 1985, quando esta Coordenação virou Central, outro passo errado em direção à divisão. A CGT, criada contra nossa vontade, nasda hegemonizada pelos setores conservadores (nos faziam falta quase mil entidades ligadas à CUT, sindicatos avançados que muito poderiam ter ajudado na composição de um arco de alianças mais à esquerda, isolando e limitando o espaço da direita no movimento sindical). A direita na CGT tinha um projeto. A ligação de Rogério Magri com AFL-CIO através do ICT não é novidade de hoje, é antiga. Primeiro ganhou mais espaços, derrotou a corrente ligada ao PCdoB, que se auto-exduiu-, isolou e derrotou Joaquim dos Santos Andrade que já não era mais o "Joaquinzão" presidente do Sindicato dos Metalúrgicos e se instalou com firmeza na cadeira da presidência E nós? Nós, que erramos em 83 votando pelo adiamento da formação da CUT proposta sempre defendida pelo PCB entre 81 e junho de 83, não tivemos força para impedir a transformação da Condat de agosto de 83 em Congresso da CUT. E ficamc* sem muito apoio dentro da CGT, pois as outras forças políticas não trabalharam coordenadas, com o mesmo projeto de Central E a CGT foi definhando, à esquerda. A hegemonia da direita sindical na CGT levou ao esvaziamento a USI (este, um projeto mais conservador e atrasado para o movimento sindical) e ao seu próprio esvaziamento. O neopeleguismo de Luis Medeiros e Magri, o "sindicalismo de resultados" ou "sindicalismo de negócios", esvaziou a CGT no seu aspecto de Central de luta. Aconteceu também o esvaziamento político. Saiu da CGT o PDT, que passou a apoiar a CUT (o II Congresso oa CUT foi realizado sob os auspídos do governo Brizola); saiu o PSB (que em seu programa nacional de TV levou Jair Menegnelli para falar ao povo brasileiro); saiu o PCdoB, que está batendo na porta da CUT e agora Magri faz questão de afirmar que expulsou da CGT os partidos de esquerda (PCB e MR-8). E o preço foi caro: em março de 85 a CGT foi fundada por 5546 sindicalistas representando 1341 entidades; já o II Congresso tinha apenas 2660 delegados representando 682 entidades. A CUT, ao contrário, cresceu. Fundada por 5059 delegados representando 912 entidades, passou, em setembro de 88, a representar 1157 entidades que enviaram 6244 sindicalistas ao seu m Congresso. Simultaneamente à crise da CGT, a CUT avança, corrigindo pontos que antes nos separavam. O discutido ponto & do Regimento foi modificado, dificultando a presença das chamadas "oposições sindicais"... eleitas na "base", na verdade manipulações partidaristas dos pequenos grupos internos do PT e correntes ligadas à Igreja Católica que ''ilichavam" os encontros da CUT O ' ario crescimento da CUT nos sindicatos us a empurra para posições menos sectárias e mais abertas É hora, pois, do PCB pensar autocriucamentc. Aprender com a vida É hora de levarmos nossas propostas como a formação da Constituinte Sindicai, a convocação do Fórum Sindical, capazes de aglutinar o movimento sindical neste pólo ã CUT, que conseguiu crescer, apesar do erro de origem, e avançar para posições maisamadurecidas, apesar de nossa ausênda. É hora de irmos, preferencialmente e organizadamente, lutar na CUT. Régis Csnlouite é presidente do Sindicato dos Radial iscas de Alagoas Voz Sindical A utocrítica profunda e necessária Carlos Arthur Newlands Júnior O debate (re)iniciado no PCB sobre os rumos de nossa atuação sindical tem sido, até o momento, pelas contribuições já veiculadas na Vü, taücista e superficial. O documento-base da Direção Nacional plantou-se olimpicamente no muro sobre a questão mais polêmica: nossa política sobre as centrais sindicais. E as contribuições dos camaradas que foram publicadas até o momento da feitura desta tribuna só analisam os fatos a partir da vitória do Magri na CGT fato esperado por todo mundo e concluem, meio de cabeça baixa.- "É, está na hora de irmos pra CUT, pois não há outra saída" Camaradas, esta abordagem é de quem se sente o incompreendido da história: "tínhamos a proposta correta, mas não conseguimos colocá-la em prática". Este tipo de visão ainda muito forte entre nós é completamente anti-marxista. O materialismo dialético ensina: se a proposta não emplacou, muito provavelmente estava errada O cerne da questão não é que hoje não há outra saída, a não ser a CUT: o cerne da questão é que nunca houve outra saída! A autocrítica que o PCB precisa fazer é simples, porém dolorosa: Nós. comunistas, ç^

9 amos quando fomos contra i criação da Central Única dos Trabalhadores em 1983 no? Condat! E por que afirmo isso? Afirmo que erramos, pois a justificativa real dentro do Partido era; "ainda existe ditadura no Brasil A CUT, nesta situação, nio terá vida longa" E por ironia, neste momento, na prática, o PCB trocou de lugar com o PT Pois era justamente o PCB, que apostou na unidade oposicionista em 1962 para derrotar eleitoralmente a ditadura; justamente o PCB, que entendia que o resultado das eleições era um avanço democrático, justamente o Partido Comunista claudicou, ao ser chamado a dar o passo seguinte: u ;7/zar o espaço democritico conquistado em novembro/82 e dar um salto organoatim no movimento operário brasileiro. Coube ao Partido dos Trabalhadores, que não apostou na unidade oposicionista contra a ditadura e não apregoava o resultado eleitoral de 1982 como avanço democrático coube ao PT dar o passo seguinte que a história pedia O intuitivo e náo-marxista PT pegou ü carro da história na hora cena, enquanto o marxista e "científico" PCB ficou na janela vendo a banda passar. Penso que esta autocrítica muito tem a Disparada - Julho/89 ver com a contribuição do camarada Roberto Modiano, do PCB-PE, em seu livro Tática e Estratégia. A questão de fundo é que construir a CUT em 1983 era a afirmação da luta da classe operária pela hegemonia da Frente Democrática! E o PCB, que sempre foi o campeão da unidade oposicionista antiditatorial, vacila há muito tempo como lucidamente demonstra o companheiro pernambucano em seu livro em dirigir a classe operária, os trabalhadores e o povo brasileiro para lutar pela hegemonia do processo democrático. A campanha presidencial de Roberto Freire e Arouca, entre outros méritos, está nos ajudando a tirar o pé desta lama em que nos afundamos, após termos sido atropelados pelo carro da História Atropelados mesmo, camaradas! De 1983 pra cá, quantas eleições sindicais nós perdemos? Quanto prejuízo interno nos trouxeram as tentativas de criar atalhos pra correr atrás da vida primeiro, com a Conclat e, depois, com a CGT? Quem progressivamente se afirmou como direção combativa dos trabalhadores e do operariado brasileiro desde então? Cabe finalizar desmontando duas faladas. A primeira é que quem defende a CUT dentro do PCB quer a unidade orgânica só dos "combativos" no movimento sindi- ELEIÇÕES DA CGN^G Trahaíhadores cal. Defendo a unidade orgânica e de ação do movimento sindical como um todo, mas tendo como eixo central a unidade do sindicalismo classista e combativo. A questão não é a unidade com quem, mas sim a partir de quem e de que concepção A segunda, que recupera do limbo uma antiga polêmica no Partido sobre proporcionalidade nas eleições sindicais. Neste aspecto, a preocupação levantada pelo documento da Direção Nadonal: "encontrar formas capazes de permitir a representação pluralista nos fóruns deliberativos" é respondida pelo fortalecimento das instâncias de discussão e deliberação de base da categoria, notadamente as assembléias, reuniões por empresa e o Conselho de Dele&dos Sindicais. A proporcionalidade nas eleições para a diretoria dos sindicatos proposta pelo camarada Domingos Tódero não só não resolve, como agrava o problema do cupulismo no movimento sindical. E certamente levaria o conjunto do M.S. a uma situação comparável a que vive hoje o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, onde diversas tendèndas "cutistas" saem literalmente no tapa pelo controle da entidade. G»te Anhor Newbodsjunkx, o Boni, avisa sináaj tondrio, é m: li ante do PCB-R] O processo das eleições para a CONTAG foi um verdadeiro desrespeito às decisões de trabalhadores rurais que no 4 Ç Congresso Nacional decidiram que as eleições deveriam ser em Congresso, mas acabou por acontecer uma eleição estadualizada, onde menos da metade dos Sindicatos do Brasil votou e elegeu uma chapa para comandara CONTAG (1989/1992) DECISÃO DOS TRABALHADORES: QUAL FOI? NO 4 9 Congresso dos Trabalhadores Rurais do Brasil, realizado em Brasília/DF, com a participação de trabalhadores, ficou decidido que a eleição para a Diretoria da CONTAG deveria acontecer em CONGRESSO. Assim, teriam direito a votar todos os trabalhadores rurais que fossem delegados presentes ao Congresso. Em 1986, no 5 9 Congresso, essa decisão foi obedecida, sendo eleita uma direção para a CONTAG cujo presidente foi José Francisco (o Zé Contag). MUDANÇAS NAS ELEIÇÕES: UM DESRESPEITO À DEMOCRACIA Este ano deveria acontecer um grande congresso dos trabalhadores rurais do Brasil, para eleger de forma democrática e massiva a nova direção para a CONTAG. No entanto, isto não ocorreu. Os trabalhadores foram desrespeitados, pois as eleições aconteceram em cada Estado, não sendo realizadas em Congresso Nacional da cateqoria. VEJA DETALHES DA MANOBRA: Num primeiro momento, 12 dirigentes fizeram uma reunião, onde mudaram o regimento das eleições da CONTAG. Com esta mundaça a diretoria da CONTAG seria eleita por uma reuinão, só tendo direito a voto os membros das diretorias da CON- TAG, Federações e uma representação de Presidentes de Sindicatos de cada Estado. Mas, logo surgiram os protestos: as Federações do Espírito Santo e do Pará (combativas) e depois várias outras Federações repudiaram esta brutal manobra contra os trabalhadores rurais. Num segundo momento, diantes do repúdio ao desrespeito cometido contra os trabalhadores, aconteceu uma nova reunião que conseguiu derrubar à primeira proposta, mas estabeleceu que as eleições seriam realizadas em cada Estado, tendo direito a voto apenas os diretores das Federações e os Presidentes dos Sindicatos. E assim, no dia 06 de abril/89 aconteceram as eleições estadual izadas, que elegeu a Direção da CON- TAG, cujo Presidente é Aluísio Carneiro (Bahia), ficando como vice José Francisco da Silva, que esteve como Presidente da CONTAG durante 22 anos (1967/1988). NO RN: ACONTECEU O PERDÃO: Dos 112 Sindicatos do RN, apenas 24 tinham direito a voto nestas eleições. Pois, só este reduzido número de Sindicatos estava em dia com as contribuições com a FETARN. No entanto, os 84 sindicatos presentes ao Encontro do STR do RN puderam votar no perdão dos seus débitos para com a FETARN. Então, todos os Sindicatos presentes tiveram direito a voto, uma vez que eles perdoaram suas dividas frente à FE- TARN e puderam votar. Quem teria poderes para conceder a anistia seria os sindicatos que estavam em dia. A OPOSIÇÃO: O QUE FEZ: A CUT estava disposta a lançar uma chapa para concorrer a essas eleições se estas fossem realizadas em CONGRESSO. Mas, por entender que participar destas eleições de forma como ocorreu era desrespeitar as

10 Quinzena decisões do 4 9 Congresso, a CUT preferiu não lançar a sua chapa. A CUT lançou um boletim nacional repudiando esse jogo sujo contra a classe trabalhadora. O AVANÇO DA OPOSIÇÃO NO CAMPO: O movimento sindical rural de oposição vem crescendo nos últimos anos com a conquista de Sindicatos Rurais e de Federações como a do Pará e do Espírito Santo. A CUT juntamente com várias entidades democráticas e populares vem construindo um campo de oposição que busca fazer avançar na organização e na luta dos trabalhadores rurais. O crescimento da oposição vem preocupando a polegada que quer se manter no poder a qualquer custo. Um exemplo claro foi essa mudança para eleger a diretoria da CONTAG. Se essas eleições fossem em Congresso a oposição poderia vencer as FML FRENTE DE MOVIMENTOS E ENTIDADES LESTE RELATÓRIO DO 12 CONGRESSO DE MOVIMENTOS POPULARES DA ZONA LESTE Frente de Movimentos e Entidades Leste - FML Realizado a 02 de julho de 1989 no Centro Esportivo da Mooca, oi 2 Congresso de Movimentos Populares da Zona Leste reuniu cerca de 40 Movimentos e Entidades Populares representados por 200 militantes. Estiveram presentes os seguintes Movimentos e Entidades: Movimento dos Sem Terra Leste I, Sem Terra Leste ü, Movimento de Saúde da Zona Leste, Movimento de Compras Comunitárias, Movimentos de Quintais da Mooca, Movimento de Educação da Zona Leste, Movimento de Mulheres, Movimento Negro Unificado, Movimento de Favelas de Vila Prudente, Movimento do Menor de São Miguel, Movimento S.O.S. Mata do Carmo, Movimento de Transportes de Jardim Sapopemba, Transportes de Cidade A.E. Carvalho, Movimento de Creches de Sapopemba, Creches de Aricanduva, Movimento Popular do Parque Paulistano, Movimento de Deficientes Físico e Metal, Movimento pelos Direitos do Deficiente, Movimento Pró Centro Cultural de Vila Matilde, Movimento de Defesa do Favelado, Movimento de Mutuários de eleições. Então fizeram de tudo para manter-se no poder. CONTRADIÇÃO COM A DEMOCRACIA: Num momento onde o povo prepara-se para votar para Presidente da República, quando se abre o debate sobre as mudanças dos estatutos e regimentos dos Sindicatos, quando o Governo da Nova República não faz a Reforma Agrária e reprime os trabalhadores, uma parcela de dirigentes sindicais da CONTAG e Federações desrespeitam os trabalhadores fazendo uma eleição sem a participação dos trabalhadores. Sem debate, sem voto livre, sem respeito às deliberações dos Congressos não há democracia. Olhando para os resultados, sentimos uma grande vergonha: o Brasil possui sindicatos rurais, mas a metade dos STRs não votaram. Então, essa direção eleita, não tem o respaldo da maioria dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais. Trabalhadores ELEIÇÕES PARA A FETARN Deverá ocorrer as eleições para a FETARN. De acordo com os Estatutos da FETARN, aprovado recentemente (06/04/1989) podem votar 03 diretores e 01 trabalhador da base para cada sócios de cada Sindicato. O vício de realizar eleições com umas nas regiões já foi manifestado, mas foi derrubado e estas eleições devem ser em Congresso. No momento, não existe nenhuma chapa já definida Mas tudo leva a crer que será uma eleição disputada por mais de uma chapa. Muita água ainda irá rolar por baixo da ponte chamada; eleições para a diretoria da FETARN. O QUE FAZER? - O que achamos desta história sobre o processo das eleições para a CONTAG? - O que podemos fazer? COHAB Sapopemba, Grupo de Rua da Mooca, Movimento de Bairro Jardim Pedro José Nunes, Conselho Popular de Vila Matilde, Vila Talarico e Vila Formosa, Pastoral Operaria, Associação de Mulheres da Zona Leste, Fraternidade Cristã de Deficientes, Serviço de Orientação à Família, CUT Regional Grande SP, CUT ZonaJ Leste 1, Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais. Centro de Estudos Migratórios, Grêmio Recreativo CO- HAB Sapopemba, Sociedades Amigos de Bairro de Ponte Rasa, Sapopemba, São Miguel e Vila União, Associação dos Alcoólatras Anônimos de São Paulo, Orgamzaçãü Movimento de Mulheres, Movimento de Oposição Metalúrgica de São Paulo, Pastoral da Família de São Miguel, Conselho de S.A.B.'s de São Miguel, Plenárias de Parques, Conselho Arquidiocesano de Direitos Humanos, Centro Cultural Vento Leste, Clube de Mães de Cidade Patriarca, Cooperativa de Construção Civil de São Miguel, Pastoral da Saúde da Diocese de São Miguel, Pastoral da Juventude, MURF, Informar, Movimento de Esportes. O Congresso teve início com uma exposição do histórico deste processo de unificação dos Movimentos Populares que em fevereiro realizou seu l 2 Encontro. Este Encontro apontou para as seguintes questões; - Construção de um plano de lutas comum; - Formação política conjunta para os militantes dos Movimentos; - Desenvolvimento de uma infraestrutura comum aos Movimentos; - Formação de um Centro de Apoio desta unificação e - Realização de um Congresso de Movimentos Populares da Zona Leste. O Congresso se constitui num passo desta caminhada da unificação dos Movimentos da Leste ampliando a dis- ^!::::^:y;y^:^ ;: : : : ::: ; : : ;:: ; :^:: : :;:

11 Quinzena cussão sobre a necessidade e a importância da articulação das lutas e de como podemos avançar para enfrentar a atual conjuntura. Dentro do processo de construção da unificação dos Movimentos o Encontro de fevereiro apontou no sentido da realização do Congresso como forma de crescermos na nossa organização e politização das lutas. Contamos então com a presença e contribuição da companheira, militante de Movimentos Populares, prefeita Luiza Erundina que chamou a atenção para três pontos basicamente: - o problema da desagregação dos Movimentos após algumas conquistas continua a ser um grande entrave da organização popular; - a resolução do problema da terra passa pela divisão das propriedades atuais na cidade e no campo e - o problema de esvaziamento dos movimentos não está em sanem das lutas específicas e econômicas e partirem para uma luta maior. É justamente através de várias regiões e lutas, a partir da sua união em tomo de lutas comuns, que se politizam os Movimentos e se pode garantu a sua continuidade e fortalecimento. Logo após o companheiro Ernesto Cisneiros, representante da Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional, falou sobre a experiência dos Movimentos Populares e Comunitários em El Salvador, ressaltando as seguintes questões: - importância da autogestão nas organizações populares e movimentos comunitários e - só com a participação da população que se garante a força de suas propostas, não bastando então apenas as eleições para implantar a Democracia Popular. O companheiro Augusto de Franco da Fundação Nativo da Natividade fez, a partir daí, uma análise de conjuntura para subsidiar as discussões. Seguem os principais pontos desta análise: - hoje vivemos uma crise no país que têm raízes políticas e como pano de fundo uma grave crise econômica; - as raízes políticas desta crise de governo estão no tracasso das tentativas de Pacto Social por parte da burguesia, o que representaria uma trégua das lutas dos trabalhadores para o governo; - a resistência dos trabalhadores às políticas governamentais, através das lutas populares e sindicais, impediram o sucesso do Pacto; - apesar da crise econômica a burguesia ainda têm muitas alternativas no campo da economia. É no campo da política que podemos avançar sobre a burguesia. O poder burguês morre de doença política e não econômica; - a eleição presidencial deste ano têm uma grande importância para os movimentos sociais pois apresenta pela primeira vez um programa e um candidato que rompe com o regime e - nossa luta principal é a organização do povo, pois ainda estamos muito frágeis diante das classes dominantes. Nossa tarefa é fazer a resistência virar confronto. E tempo de se organizar. Estiveram também presentes contribuindo para o debate representantes da Articulação Nacional de Movimentos Populares (ANAMPOS) e da Confederação Na- cional de Associações de Moradores (CONAM). A companheira Ana Maria da CONAM ressaltou a longa caminhada que ainda temos para a construção da unificação. Pela ANAMPOS o companheiro Clóvis Granado convidou a plenária do Congresso a participar, através de uma delegação, do Congresso Nacional da ANAMPOS. Logo após, a plenária foi dividida em grupos para discutirem o documento base do Congresso e trazerem suas propostas para a organização, para o plano de lutas e para a Coordenação da unificação. A seguir o resultado da Plenária final que discutiu e definiu em cima das propostas tiradas nos grupos. Resoluções sobre a organização da FML A partir do processo de unificação dos Movimentos Populares da Zona Leste fica constituída a FRENTE DE MOVIMENTOS E ENTIDADES LESTE - FML. A FML é composta por Movimentos e Entidades Populares e Sindicais, que lutam, de forma autônoma e independente em relação ao Estado, pela melhoria das condições de vida e pelos interesses da classe trabalhadora e da população oprimida em geral. Os objetivos da FML são a unificação dos diversos Movimentos e Entidades da Zona Lestes em torno de lutas gerais e comuns, promover a troca de experiência dentro da Frente para o fortalecimento mútuo e crescimento do processo de unificação, e lutar pela construção do poder popular. As instâncias da FML são a sua Assembléia anual, que é a instância máxima e elege a Coordenação, além de discutir e definir o plano de lutas para o período; o Conselho, que discute e acompanha os encaminhamentos e a implementação do plano de lutas; e a Coordenação, que têm caráter executivo e viabiliza as propostas de trabalho do plano de lutas. Na Assembléia anual participa o conjunto dos militantes dos Movimentos e Entidades. O Conselho é composto pelos membros da Coordenação mais dois representantes de cada Movimento e Entidade. Estes representantes dos Movimentos e Entidades no Conselho são escolhidos de forma autônoma e democrática pelos próprios movimentos. A Coordenação é eleita anualmente pela Assembléia. Sua composição é de 20 membros efetivos e 10 suplentes que assumirão em caso de afastamento de algum dos membros efetivos. A Coordenação têm total liberdade, com vistas a cumprir suas tarefas, para se organizar internamente constituindo comissões de trabalho, etc. Além da viabilização do plano de lutas a Coordenação deverá encaminhar o seguinte: - acompanhamento e estabelecimento de contatos contínuos com os Movimentos e Entidades; - montagem de um calendário geral de atividades dos Movimentos que possibilite uma rápida comunicação procurando evitar o choque de datas entre eventos; - Criação de meios alternativos de comunicação, dentre cies um jornal da Frente; - Promover uma discussão sobre os diversos níveis de articulação dos Movimentos Populares (Regional, Municipal, Estadual e Nacional); afe

12 Quinzena - Promover o debate claro e aberto entre todas as posições e visões políticas presentes nos Movimentos e Entidades, visando localizar e trabalhar as divergências no sentido da unificação; - Fonnação de um CENTRO DE APOIO dos Movimentos com os seguintes objetivos: colocar recursos materiais a disposição dos Movimentos visando superar as atuais deficiências de inôaestrutura, promover cursos de formação política e seminários específicos para os militantes dos Movimentos. - Para viabilizar a proposta de formação do CENTRO DE APOIO deve-se buscar criar formas de captação de recursos. Resoluções sobre o Plano de Lutas Abaixo estão colocados os pontos que compõe o Plano de Lutas da Frente a ser encaminhado: Trabalhadores - Eleições Presidenciais - Carestia de vida - Dívida Externa - Reforma Urbana e Agrária - Lei Orgânica do Município - Orçamento público - Moralização dos poderes públicos O eixo central deste plano de lutas é composto pela questão da carestia, no plano econômico, e das eleições presidenciais, no plano político. Proposta concreta de luta a ser encaminhada: - Realização de um ato precedido de ampla campanha com o lema "CONTRA A CARESTIA E O ARROCHO: ACORDA BRASIL!", a ser realizado em setembro no Parque do Carmo, Proposta concreta de discussão: - Promoção de um debate com os presidenciáveis. TaUóide da ANAUPOS - Junho/89 A dimensão afetiva do militante A ANAMPOS realizou em outubro de 88 um seminário abordando os aspectos filosóficos do Movimento Popular. Dentre as várias discussões, mereceu destaque aquela abordando A DIMENSÃO AFETIVA DO MILITANTE, que proporcionou inclusive condições para elaboração, no próprio seminário, do seguinte texto: O que nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? Se formos usar um esquema de pensamento mecanicista, julgado universal pela ideologia burguesa, não encontraremos resposta. Mas será esse o único jeito de pensar? A questão pode parecer óbvia No entanto, se a pergunta fôr "o que vem primeiro, a mudança da sociedade ou a criação do homem novo", a reação será diferente. Prá início a pergunta não será questionada, e dois grupos antagônicos se formarão, Mas será isso necessário? será que não podemos pensar num esquema onde dialeticamente pensamos ao mesmo tempo tanto na sociedade como no indivíduo? Mas é tão difícil pensar de modo dialético! Nossa formação, nossa socialização tão marcada por uma perspectiva de vida burguesa, nos faz ver o mundo de forma compartimentali- zada, alienada e isolada. O todo é compreendido enquanto a soma das partes, e não como o resultado de inter-relação. E é usando esse modo de pensar que analisamos as relações sociais que se dão no nosso trabalho de militância. As análises, os relatos feitos, as experiências vividas tem revelado em sua maioria, que reproduzimos a estrutura vertical da sociedade burguesa. A hierarquização, o desrespeito pelo iniciante que passa a ser usado como massa de manobra, como voto na convenção e para panfletagem, vive uma situação semelhante ao do operário na fábrica que não tem direito a nenhuma instância de decisão. Ele também não decide sobre como, porque e quando fazer, Porque repetimos e reproduzimos esse esquema? Porque ver no companheiro apenas uma parte dele - a parte que produz, que executa uma tarefa? Será utopia pensarmos que podemos nos relacionar enquanto um todo? Raramente discutimos porque uma pessoa entra em um movimento. Será que isso só acomece quanto eia ja tem uma consciência política pronta? Se for isso, como fazer um trabalho educativo? E a idéia de processo? E a idéia da transformação enquanto um processo contínuo e dialético? Não fica? Vai prás cucuias? Até que ponto o como e porque inicei no movimento não está relacionado com a minha estória de vida? É sempre comum que o ser humano é um ser social. É no grupo que ele encontra a sua identidade. É participando na família, na escola, no trabalho, no futebol, no movimento que ele se concretiza. Mas também temos a hora em que queremos e precisamos ficar sozinhos. Precisamos de um tempo e de um espaço para a reflexão pessoal. É quando nossa solidão se sente acompanhada. É claro que muitos ao lerem este texto concluirão que tudo o que foi escrito é bobagem, é perda de tempo. Afinal, criados e formados à semelhança de um pai burguês não nos acostumamos a dar importância ao tema. Depois, o que aconteceu dentro de casa, não importa no movimento. Se sou machista com minha mulher, se espanco meus filhos, se escondo que tenho família, nada disso interessa ao movimento. Estas são questões de foro íntimo, Mas será isso mesmo? Será que mesmo não querendo não levamos para o movimento tudo o aue somos? Até que ponto não fazemos do movimento um lugar de valorização, de busca de status? Ou então um lugar onde estou porque não tenho outra expectativa de vida? Quantas são as experiências que vivenciamos ou

13 conhecemos que entraram em processo de deteriorização por causa da falta de diálogo, de desconfiança entre os companheiros, de situações ambivalentes, de desentendimentos, de palavras não ditas? Conhecemos o mundo, no mínimo através de três processos. O primeiro deles é através das sensações (auditivas, olfativas, visuais, tácteis e degustativas); é assim que um bebê descobre quem é, e em que mundo Greves MUNICIPAIS DE SÃO PAULO (SP) Foi uma greve polêmica. O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de São Paulo, filiado à CUT, fez greve de 3 dias nesta quinzena. A Prefeitura petista sentiu na pele o que é governar as contradições do capitalismo. A seguir transcrevemos textos da avaliação política da greve feita pelo Sindicato: "Em julho estava claro. O arrocho iria aumentar mês a mês até o final do ano. Neste mês ninguém teria mais do que 13,18% de reajuste. Com a greve mudamos os planos de metas da prefeitura, obrigamos a administração a não pagar a dívida com a Caixa Econômica Federal e obtivemos reajustes acima da inflação para a maioria dos funcionários... Nosso piso, que é hoje de NCz$ 450,00 vai ter um aumento de 3% acima da inflação a cada mês. Existe compromisso da administração de incorporar o abono ao piso salarial assim que houver a reformulação do plano de cargos e salários... A greve promoveu um novo patamar de relação do Sindicato com a administração. Isto certamente possibilitará avançarmos ainda mais em nossas propostas... O crescimento da projeção política do nosso Sindicato levou a administração a rever o comportamento diante do movimento. Sem dúvida nenhuma, conquistamos o respeito da opinião pública e da administração... A categoria entendeu perfeitamente que a luta por melhores condições de trabalho e de salário passa pela pressão junto à prefeitura, mas passa também pela luta contra o arrocho que os governos Ouércia e está. Também usamos nossas experiências passadas como guia numa situação nova. E como adultos racionalizamos de acordo com normas e valores acumulados durante toda a nossa vida. E como adultos temos 02 (dois) caminhos: podemos cristalizar uma posição, ou estarmos sempre abertos para a re-elaboração, o que é diferente de não ter posição. Este texto é um arremedo de um ponta-pé inicial. Aqui não se pretende Sarney impõem aos municípios de São Paulo." Para poder dar o reajuste aos trabalhadores a Prefeitura teve que fazer um realocamento no seu orçamento do 2 2 semestre e também não pagar uma dívida com a Caixa Econômica Federal Acontece que o ICMS é arrecadado pelo Governo do Estado, e tão logo a prefeitura suspendeu o pagamento da dívida da CEF, esta seqüestrou o valor que tinha a receber via Governo do Estado. A prefeitura está preparando, junto com Movimentos Populares e Partidos Políticos, um ato de protesto contra esta atitude. PASSAGEM UVRE (SP) A CMTU é uma empresa ligada ao governo do Estado de SP que opera o transporte coletivo na região metropolitana de São Paulo. Os condutores que operam a linha que vai de São Paulo à São Bernardo, nesta quinzena, estão fazendo uma greve diferente. Estão operando os ônibus normalmente, mas não estão cobrando a passagem. O motivo principal da greve é a equiparação salarial com os condutores da cidade de São Paulo. EQUIPARAÇÃO EM ITAIPU Cerca de 4,000 operários paraguaios que trabalham para quatro empreiteiras no setor paraguaio do eenteiro de obras da Itaipu Binacional estão em greve desde o dia 03/08. Eles exigem a equiparação com os operários brasileiros. Enquanto os brasileiros recebem em média um salário de NCz$ 600,00, os paraguaios recebem um salário entre 35% a 40% menor. Tropas do Exército fortemente armadas ocuparam a entrada do canteiro de obras. (Fonte: FSP e OESP 6/8) SERVIDORES DA SAÚDE (BA) Médicos, enfermeiros e atendentes dar respostas. Mas ousamos perguntar. Queremos crer que perguntar não ofende. Não aceitamos dogmas. Para nós felicidade não é mercadoria, nem tampcxico bem de consumo descartável. É uma conquista social que repercute na vida social do indivíduo, e vice-versa Recusamos o esquema de causa e efeito. O presente não é apenas o resultado do passado, mas é também conseqüência dos sonhos e esperanças que serão concretizadas no futuro. da área estadual da saúde da Bahia entraram em greve no dia 31/07 por tempo indeterminado. Entre as reivindicações está equiparação salarial com os funcionários do Inamps, revogação do corte de ponto no dia do protesto contra demissões, em 4 de julho, revogação das demissões, taxa de insalubridade e contratação imediata dos aprovados no concurso realizado no ano passado. (Fonte: OESP 1/8) Curtas ESTRUTURA SINDICAL I O mecânico de máquinas José Calixto, 61 anos, administra uma verdadeira empresa com um patrimônio de causar inveja: 36 apartamentos de dois ou três quartos no Plano Piloto de Brasília, um prédio de três andares com 5 mil metros quadrados de área construída, cinco automóveis Opala Diplomata, um centro de estudos de 52 hectares com área de esportes, alojamento, curral, aviário e pocilga, 107 funcionários e um orçamento previsto para este ano de NCz 3,5 milhões, ou quase 1.6 milhão de dólares. Este é o patrimônio da poderosa Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), a entidade sindical que mais arrecada contribuições dos seus associados, todos os trabalhadores da indústria no País, com exceção dos metalúrgicos. Para desempenhar a função, Calixto recebe NCz$ 2,8 mil por mês, além de um apartamento e um Opala Diplomata com motorista. O pelego Calixto ocupa a presidência já há 6 anos e foi reeleito em abril último. (Fonte: JT, 7/8) ESTRUTURAL SINDICAL H Que uma viúva herde a aposentadoria do marido, não se discute. Não se,

14 pode reprovar, também, que ela continue desfrutando dos benefícios assistenciais. Mas imaginá-la com direito a voto numa assembléia sindical, representando o morto, só o sobrenatural pode explicar. A inovação, inédita no mundo, foi inaugurada pelo Sindicato dos Ferroviários da Zona Araraquarense, no dia 11/06 último. Era uma terça-feira e a assembléia ocorreu à tarde, restringindo a participação dos associados. Por isso mesmo, apenas 495 sindicalizados, dos 3 mil existentes, garantiram a aprovação de medidas que basicamente visam explicar as mordomias da atual direção e perpetuar sua permanência no poder. São elas: Elevar o número de diretores; Aumentar o mandato da diretoria de três para cinco anos; Estender o direito de voto às pensionistas. (Fonte: JT, 7/8) ELEIÇÃO NOS ELETRICITÁRIOS (SP) Apoiada pela CUT e pela CSC (Corrente Sindical Classista), a Chapa Única de Oposição, no mês de setembro vai disputar as eleições para renovação da diretoria do Sindicato dos Eletricitários de SP, que hoje é presidido pelo presidente da CGT, Antônio Magri. Esta eleição é mais do que uma simples disputa na categoria. Uma derrota de Magri significará um grande abalo na CGT. Nos próximos números da QUINZENA iremos acompanhar esta disputa. NÁOESÓNOCAMPO Aumenta a violência contra sindicalistas não só no campo, mas também na cidade. Exemplo disso foi o bárbaro assassinato do sindicalista Alcídio Gomes, de 51 anos, encontrado num matagal de Itapecirica da Serra (SP). Depois de ser baleado com três tiros, Alcídio teve seu corpo prensado por dois veículos. O sindicalista desapareceu depois de ter participado de uma reunião com delegados sindicais e cerca de 500 trabalhadores da Viação Campo Limpo (SP) que preparavam a greve dos trabalhadores da empresa. O crime está sendo investigado, mas sindicalistas da CUT repudiaram a ação violenta que atinge os trabalhadores e suas lideranças. (Fonte: Tribuna Metalúrgica n ) FOLHA BANCÁRIA O Sindicato dos Bancários de São Paulo comemorou nesta quinzena a edição de número de seu jornal diário. A Folha Bancária foi criada há 9 anos, depois que a Oposição ganhou o Sindicato. A comunicação é uma arma importantíssima para os trabalhadores levarem suas lutas, e os bancários de São Paulo estão sabendo usá-la. BANCÁRIOS ENTREGAM CONTRATO COLETIVO A Executiva Nacional dos Bancários entregou, no dia 03/08, à direção da Fenaban, o Contrato Coletivo e as reivindicações. A pauta foi recebida pela Federação dos Bancos e o processo de negociação já começou. Os bancários a nível nacional tem database em l 9 de setembro e já estão com a Campanha Salarial nas ruas. Os principais itens da pauta são: Reajuste mensal integral; 150% de reajuste, índice que corresponde à inflação ocorrida no período de setembro de 88 a agosto de 89, descontados apenas os reajustes concedidos pela política oficial do governo (URPs e atuais reajustes). Todas as outras antecipações inclusive a que tiveram com a greve, não estão sendo consideradas, pois não se pode deixar que se descontem as conquistas. (Fonte: Folha Bancária n ) RHODIA ASSASSINA Cícero Vierira dos Santos, 28 anos, casado e Jonas Freitas de Oliveira, 21 anos, solteiro estão mortos. Os corpos dos trabalhadores foram encontrados, às nove horas de quarta-feira, dia 26/07, dentro de uma dos reservatórios de óleo combustível que abastece a caldeira da Rhodia Fanna, em São Paulo. A empresa armou um esquema para abafar o acidente. Os trabalhadores tiveram muita dificuldade para denunciar de imediato ao Sindicato. No dia 27/07, o Sindicato dos Químicos de SP, Plásticos de SP, Químicos do ABC e Oposição Metalúrgica de SP realizaram um protesto na porta da fábrica. Estão também denunciando na grande imprensa. É preciso denunciar e não deixar passar em brancas nuvens qualquer acidente. Chega de violência contra os trabalhadores. (Fonte: Sindiluta, n ) Não Saiu No Jornal CONGRESSO NACIONAL DOBANRISUL Aconteceu em Santa Maria (RS), no mês de julho, o IV Encontro Nacional dos Funcionários do Banrisul. O Encontro contou com a presença de mais de 300 bancários de todo o Brasil e cumpriu todos os seus objetivos. Dois pontos se destacaram dos demais nas discussões da categoria: as deliberações reivindicatórias e os avanços na organização interna do funcionalismo. Quanto as reivindicações, foi aprovado um quadro de carreira emergencial para a categoria, que reduz 6 letras, o que permite ao funcionário com trinta anos de serviço aposentarse no padrão máximo. Também sobre o plano de carreira foi tirada uma comissão para estudar um novo quadro de carreira para o banco. Também foi proposto uma equiparação do piso salarial, ao piso dos funcionários do BANESPA. Na organização interna o avanço se deu com a eleição de uma comissão nacional de negociações, para levarem as reivindicações da categoria. (Fonte: Sindicato dos Bancários de Santa Maria (RS) GRILAGEM NA BARRA Dha de Campo Formoso, situada no município de Barra, a 20 Km de Foz do Rio Grande, e a 740 Km de Salvador, vive momentos de grande tensão social. A empresa AGROCAMPO vem tentando expulsar 30 famílias, que moram e trabalham na Ilha há mais de 70 anos. A empresa tem queimado casas, cercas, plantações dos trabalhadores na tentativa de expulsar os trabalhadores. Acontece que esta área é devoluta e os trabalhadores revoltados com a situação, prometem radicalizar ao extremo para garantir a terra e a sua sobrevivência. \<y:-:<:^y'^<^<^^i-<^/y>

15 Economia Voz da Unidade Um saque de US$ 56 bilhões Em apenas três anos, o Brasil "exportou" US$56,649 bilhões líquidos via serviços da dívida, às custas do arrocho salarial e da estagnação econômica. Eduardo Rocha Uma análise não muito extensa e complexa acerca do saldo do governo Sarney, em relação ao comportamento da dívida externa brasileira e o fluxo de recursos externos, demonstra como é negativo o resullado de inúmeras negociações e renegi tciações levadas a cabo por nada mais de i que quatro ministros da Fazenda, desde março de 1985 Se tomarmos por base a recente evolução do endividamento, começando por 1985, encontraremos o seguinte: a divida totalizava, naquele ano, US$ bilhões; US$ 111,045 bilhões em 1986; US$ 121,174 bilhões em 1987 USI 114,941 bilhões em 1988 e 1 SI bilhões para 1989, segundo estimativa preliminar do Banco Central contida em seu último boletim Brasil-Programa Econômico. Mas isso, por si, não dá uma exata dimensão do problema. Não por outra razão é preciso esclarecer que, de 1985 até dezembro do ano passado, > Brasil enviou para o exterior exatos I S$ 56,649 bilhões, a título de encargos da dívida externa, e recebeu US 16.74"' bilhões das principais fontes de recursos externos, como bancos privados. Banco Mundial (Bird), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Clube de Paris, entre outros. Dá para perceber, deste modo, que o saldo líquido (diferença entre entrada e saída) é negativo em US$ 39,902 bilhões. Se fossem mantidas inalteradas as taxas de juros no mercado internacional e se levássemos em consideração o dinheiro novo", que serviu para refinanciar o pagamento de parcela dos juros, encontraríamos o seguinte quadro: o montante da dívida externa em 1985, US$ 105,125 bilhões, menos o montante líquido das remessas de recursos financeiros ao exterior, US$ bilhões, daria uma dívida externa, hoje, de US$ 65,223 bilhões obviamente, não se levando e'm conta aqui a estimativa preliminar do Banco Central que a aponta para um fechamento em tomo de US$ 111,045 bilhões para este ano. É um exercício matemático muito fácil, mas este comportamento da dívida externa e a sua mecânica com a dívida interna, déficit público, processo inflacionário e desequilíbrios econômicos e sociais trazem consigo uma complexa rede de difíceis e delicadas articulações políticas que já foram responsáveis pela queda, até agora, de três ministros da Fazenda. A lógica que imperou de 1985 até agora é de garantir a todo custo o pagamento da dívida nas condições estabelecidas, exceção feita à gestão do então ministro Dílson Funaro, onde a geração de mega-superávits não era um dos pilares da política econômica Percebe-se isso quando se vizualiza os saldos da balança comercial: US$ 12,486 bilhões, em 1985; US$ 8,305 bilhões, em 1986 gestão de Funaro; USt 11,173 bilhões, em 1987, e os fabulosos nsí bilhões obtidos em Na gestão de Francisco Dornelles (março a agosto de 1985), insiste-se na lógica convencional. No entanto, não se consegue estabelecer um acordo plurianual com os credores. Sai Dornelles e entra Dílson Funaro (agosto de 1985 a abril de 1987). Funaro consegue fechar um acordo provisório :om os credores privados, em setembro, envolvendo as amortizações vencidas em 1985 e Em janeiro de 1987, conclui novo acordo que prorroga as linhas de crédito e interbancária. Em fevereiro de 1987, quando as reservas internacionais, no conceito de caixa, atingem um nível abaixo dos US$ 3,5 bilhões, é decretada a moratória. Funaro tenta utilizá-la como um instrumento de negociação para a dívi- da. Não obtém êxito. As pressões que passa a sofrer pelos setores conservadores, de dentro e de fora do governo, o tomam vulnerável. Tudo isso somado ao fracasso do Cruzado 1 e a edição, após as eleições, do Cruzado 11 A sua presença no Ministério torna-se iasustentáveí. Não dá outra: sai Funaro e entra Luiz Carlos Bressei;,< ifitemplando as prescrições 36 FMI Lk.ntre elas, o fim da moratória em setembro daquele ano. Depois da "trombada" que deu com o secretário de Tesouro norte-americano, James Baker, quando apareceu sua proposta de securítízação da dívida, e da elaboração de seu projeto de Pacote Fiscal que incluía taxações sobre o grande capital combinado com a nova aceleração inflacionária, é substituído pelo até agora ministro da Fazenda Maílson da Nobre ga, introdutor da política "arroz c feijão". Desnecessário dixer que na área externa, durante sua gestão, nada de novo ocorreu e seguiu-se a lógica convencional: atender aos credores Voz da Unidade Causas do déficit público Contas de Tesouro demonstra/n, mais irnm vez, que o tão alardeado déficit do governo se deve pricipalmente à rolagem e pagamento das dívidas interna e externa. Acolhidas discretamente pela imprensa em geral, as contas do Tesouro do primeiro semestre evidenciam pela enésima vez o caráter predominantemente financeiro do tão alardeado déficit público. Pelos números divulgados no final da semana passada pela Secretaria d o Tesouro Nacional (STN), o déficit de caixa do governo atingiu NCz$ 8,03 bilhões de janeiro a junho. Mas desse total, quase seis bilhões corresponderam a encargos da dívida mobiliária interna, rolagem da dívida externa e amortizações. O resto, mais precisamente NCzS 2,18 bilhões, representou déficit fiscal de efetiva pressão sobre o mercado, conforme técnicos da Secretaria. Isso representou 0,24% do Produto Interno Bruto (PIB). Com base nesses dados, o secretário do Tesouro Nacional, Luís Antônio Gonçalves, assegura que "as contas fiscais (reccitas-despesas) não explicam a inflação brasileira ", ao contrário do que alardeia insistentemente a chamada grande imprensa, fazendo eco das análises de setores conservadores da sociedade. Gonçalves argumenta que o déficit orçamentário da primeira metade do ano foi 30% inferior ao do mesmo período de Para ele, o exame das contas do Tesouro mostra que a verdadeira pressão sobre a base monetária nasce na ne- cessidade de um grande superávit comercial, decorrente da estratégia de pagar a dívida externa a qualquer custo. Os números divulgados pela decretaria do Tesouro revelam ainda que nos primeiros seis meses de 89 a emissão de títulos do governo, para cobrir encargos das dívidas interna o externa, não atingiu o limite de NCzS 8,43 bilhões estabelecido em lei, n- cando cerca de NCzS 400 milhões aquém. As contas de junho permitem visualizar mais claramente o peso dos encargos financeiros no déficit de caixa do governo, que foi de NCzS 2,5 bilhões no mês. Excluída a parte correspondente aos pagamentos e rolagem das dívidas interna e externa, houve na realidade um pequeno superávit em junho. Em outras palavras, existiu um equilíbrio entre receita e despesas correntes do setor público. Esses resultados, festejados pelo governo, foram obtidos em detrimento de gastos com o custeio da máquina administrativa (inclusive com arrocho salarial do funcionalismo público) e de numerosos investimentos em setores sociais. Especialistas do Tesouro calculam que os órgãos da administração direta receberam até junho apenas.

16 um terço do que deveriam receber no item de "Custeio e capital". Empresas públicas com atuação na área social também pararam de investir por falta de recursos, da mesma forma que projetos como o de irrigação. Aqui fica claro também que o precário equilíbrio foi alcançado nas costas dos trabalhadores e setores populares. Mas a conclusão mais decisiva é a que aponta para explicações consistentes sobre a raiz do atual processo inflacionário brasileiro. Como afirma o secretário do Tesouro, a situação das contas do governo é incompatível com uma inflação de 175,62%, como a verificada no primeiro semestre. Esta, na verdade, tem como combustível principal o estoque das dívidas interna e externa herdado do passado, e que proporcionam polpudos lucros para um reduzidíssimo número de grandes grupos empresariais internos e externos. E por isso que a crise econômica e social brasileira não será debelada com paliativos Economia ortodoxos ou heterodoxos, e muito menos com simplismos tipo "caça a marajás". Ela exigirá mudanças estruturais na economia, a partir do enfrentamento sério do nó representado pelas dívidas externa e interna. Os verdadeiros inimigos não são os marajás, mas aqueles grandes grupos econômicos, que vêm monopolizando a economia brasileira, ao longo de décadas. Isto é Senhor JORGE CAUDEIRA A crise não tem ideologia? Presidenciáveis falam quase a mesma língua quando o assunto é economia. Quase A pouco menos de 100 dias da eleição presidencial, apenas um partido, o PSDB, já tem um programa econômico pronto e acabado para o Pais. Nos demais partidos, assessores e candidatos ainda discutem os condimentos finais da receita para tirar o Brasil da situação em que se encontra e trazer de volta o crescimento econômico. Numa eleição que vai ser realizada em meio a uma grande crise econômica, esta receita deve ser o prato de resistência das campanhas, apesar do atraso. A crise reduziu muito os temas que vão ser importantes para os candidatos, quase todos de origem econômica: inflação, dívida externa, reforma do Estado, política salarial, retomada do crescimento. A resposta a essas perguntas é igual para todos os candidatos: menos inflação, dívida renegociada, diminuição dos gastos públicos e reforma do aparelho estatal, salários maiores e crescimento da economia. Assim, o problema não vai ser tanto de saber o que querem os candidatos, mas como eles pretendem fazer o que não se conseguiu durante toda uma década. O tempo desgastou as fórmulas previsíveis. A ortodoxia é "coisa da ditadura", a heterodoxia "erro de estatizantes". Enquanto isso, a diferença de propostas entre direita e esquerda, antes absoluta, desapareceu soterrada pela perestroika e o neoliberalismo. Assim, distinguir as propostas econômicas a partir de sua ligação com explicações gerais não vai ser uma tarefa fácil para o eleitor. Aliás, a tarefa não é simples nem mesmo para os assessores econômicos dos candidatos, que já andam debatendo entre eles no mesmo molde de seus chefes. O primeiro encontro aconteceu em São Paulo, na manhã de quinta-feira, 3, reunindo Luciano Coutinho, do PMDB, César Maia, do PDT, Zélia Cardoso de Mello, do PRN, Wladimir Palmeira, do PT, e Roberto Richter, do PDS. Todos eles lutaram em tomo dos mesmos temas e soluções, procurando distinguir-se através de qualidades como "competente", "viável" ou "moderno", enquanto fugiam dos epítetos de "teórico", "estatizante" ou "direitista". A proximidade de objetivos e a linguagem técnica que a explicação dos projetos econômicos exige tornaram difícil a diferenciação. Ela aconteceu mais nos detalhes, como o tipo de empresa estatal que pode ser privatizada ou não, o caminho de negociação da dívida que leva mais rapidamente a pagar menos juros ou como reorganizar o Estado. Nenhum destes temas pode ser traduzido imediatamente para uma forma mais popular. Por isso, o discurso dos assessores é muito distante daquele empregado pelos candidatos. Enquanto Zélia Cardoso de Mello fala em "desenhar um programa estratégico para " PQ "'- seu candidato lidera as pesquisas batendo no bordão dos marajás o tempo todo. Já Maluf, que fala o tempo todo em "competência", tem um assessor econômico sem o mínimo preparo para debater. ^A dificuldade em estabelecer claramente as distinções entre posições, no entanto, parece estar se consolidando como a marca numa campanha onde os eleitores procuram desesperada mente uma saida. Numa visão mais otimista, essa dificuldade pode significar que há um certo consenso quanto aos pontos que devem ser tocados e à maneira como isso deve ser feito. Senão, como explicar o fato de que o pedetista César Maia é cortejado por Collor, convidado por Wladimir Palmeira para ser o ministro da Fazenda do"' PT, elogiado por Luciano Coutinho, do PMDB. e ao mesmo tempo dizer que tem uma certa simpatia pelos tucanos! Este tipo de dúvida sobre o exato local de cada proposta assalta candidatos, assessores e eleitores. Quem fizer a melhor tradução de todos esses problemas numa linguagem que todos entendam tem grande chance de se sair vencedor desta campanha. Parece fácil, mas as pesquisas indicam que, quanto mais o tempo passa, mais aumenta a indecisão. Quem puder decifre o enigma da página ao lado. LITERATURA E REVOLUÇÃO Victor Serge. Cadernos Ensaio pp.nczs 6,00 "Uma literatura que abordasse os grandes problemas da vida moderna, que se interessasse pelo destino do mundo, conhecesse o trabalho e os trabalhadores, que não se contentasse em descrever o mundo, mas pensasse de vez em quando em transformá-lo. Que fosse, em suma ativa e não passiva, que fizesse apelo a todas as faculdades ao homem, respondesse a todas as suas necessidades espirituais. Uma literatura dessa espécie seria, independentemente das intenções dos seus criadores, fortemente revolucionária." Este texto é uma rica reflexão sobre a literatura feita por Victor Serge, autor de vários livros clássicos como: Memórias de um Revolucionário, O ano um da revolução russa, etc. - ;-x-;-x-:-:-:-:x-x-:-::-:-:-:-!-:-l-:

17 Economia As propostas dos candidatos PSDB tem programa pronto: os outros rascunham saus projatos Partidos Inflação Dívida Privatização Salários Para combatê-la é As transferências de Empresas que podem Os salários mais ^«U_M preciso aumentar a recursos para o Exterior ser melhor geridas baixos devem ter um ^T^ carga de tributos, devem ser limitadas; pelo setor privado ritmo de aumentos íá^ menores superàvits moratória pode ser e as que não forem maior, mas de acordo *%Jr T T e a estabilização adotada se negociações importantes para o com o crescimento de encargos da divida não derem certo desenvolvimento geral da economia PSDB PRINI ^eleição de Colior Retirar aval do Entram empresas do 0 governo deve manter traria credibilidade Tesouro, negociar BNDES, estatais a se a interferência na e a partir disso os com descentralização definir em programa política salarial preços deixariam de e-tentar fórmulas estratégico e novos até haver crescimento subir de maneira tâo variadas de acordo investimentos em e a partir daí se faz violenta como hoie com cada caso infra-estrutura livre negociação - Precisa ser combatida Renegociação de Algumas empresas Durante a fase de através de um choque emergência com devem ser entregues estabilização, deve " 4 Hb fiscal e do rigoroso limite para juros. aos funcionários ou haver um programa de [CT PDT controle da emissão total de pagamentos á autogestão; as defesa do emprego a de moedas e títulos vai depender dos demais terão gestão partir daí, pacto por parte do governo saldos comerciais descentralizada dá valor do salário i %^ ^ à ^ífe Problema subordinado Negociar caso a caso Vender ações das Livre negociação ao das dividas buscando pagar apenas- estatais em Bolsas entre patrões e externa e interna, o valor dos títulos como tentativa de empregados, fim do i çpe deve ser no mercado livre e criar no País um Imposto de Renda ^^^W IR; resolvido com a obter descontos de "capitalismo sobre salários N^^^ renegociação destas até 50% do total popular" á inglesa para gerar aumento Como produto das Suspender o pagamento 0 Estado só deve No primeiro dia do A dividas interna e da dívida externa e investir em empresas governo, dar aumente ^T^ externa, cai com o utilizar os recursos de alta tecnologia e real dos salânos a crescimento da para investimentos setores essenciais, o partir do que as liál economia e com na economia interna resto pode ser centrais sindicais ^4 a renegociação do País privatizado determinarem A receita passa pela Securitizar a dívida com Nas áreas que forem Salários mais baixos LT" S!t', '-~^-, l luta contra a sonegação novos títulos que nâo consideradas como devem ser protegidos HÉÉP^* ^^ de impostos e a dependam das estratégicas, o por um sistema de especulação, junto ^Má^rf instituições externas e Estado fica; nas indexação, setores BHMII com o controle de criar um fundo de demais, segue-se a organizados negociam preços e reformas garantia via saldos Constituição livremente os ganhos 4 A solução é moralizar Pagar com prazo de Vender na Bolsa as Estabelecer regras e racionalizar os 50 anos e dez de ações das empresas para assegurar a ^M gastos públicos. carência,- remessas recuperáveis e livre negociação e não gastar com fins limitadas a USS 3 bi liquidar as demais incentivar criação políticos e reformar e )uros fixos de através de ofertas de microempresas para w a administração 6% a 7% ao ano públicas absorver mão-de-obra Eliminação de todos Renegociar com A idéia é sanear as Livre negociação 1Z\ os subsídios, fim de secuntização. volta da estatais ao mesmo total, menos para o incentivos fiscais conversão, limite para tempo que se vende salário mínimo, na li'. e demissão de pagamento de juros e a participação fase de estabilização. *1^ funcionários resolvem recompra de títulos de acionária de quase - criação de frentes problema da inflação credores todas as empresas de trabalho j Deve diminuir com a Pagamentos devem ser As estatais não são 0 objetivo é dobrar 4l^ redução da taxa de temporariamente a causa do déficit o salário mínimo e ^^* juros e o controle suspensos enquanto se e por isso não hí fazer a massa salarial de preços relativos. negocia acordo em novas um programa para chegar a 50% do PIB ^ além de uma bases com redução do mudar a atual durante os cinco anos PCB política de rendas estoque situação delas de governo

18 Boletim DIEESE - Abril/89 Salário, Lucro e Capitalismo Selvagem No capitalismo, as empresas devem ter lucro e não prejuízos. A constatação é óbvia, mas ainda se pode ir além: num processo de concorrência acirrada, os lucros crescem na proporção do investimento realizado e da taxa de risco do empreendimento. Porém, será que no Brasil são essas as razões que explicam os altos lucros, ou será que estes se devem sobretudo às regras "selvagens" do nosso capitalismo? A década de 80, em que a taxa de crescimento médio do PIB (3,3%) foi a mais baixa nos últimos cinqüenta anos, serviu para tornar clara essa face selvagem da economia brasileira. As lideranças empresariais, ao invés de forçar o crescimento da economia e disputar as vendas em geral, tal, como acontece nos países avançados, preferem se agarrar unicamente em seus ganhos de cartel, expressos em elevadíssimas margens de lucro por unidade de produto, e nos quase despóticos benefícios fiscais do Estado, do qual, tanto reclamam. De tal modo que, mesmo frente a uma contínua queda do poder aquisitivo da população, das vendas e da produção, os lucros continuam crescendo incessantemente. No complexo industrial brasileiro, a indústria automobilística congrega empresas dinâmicas, avançadas tecnologicamente e geradoras de grande número de empregos diretos e indiretos. Por outro lado, é um setor onde igualmente a força de trabalho se encontra organizada, a ponto de sustentar relações de trabalho mais equilibradas no interior das empresas, alicerçadas em representativas e atuantes comissões de fábrica e CIPAS. Em vista disso, não deixa de ser uma contradição o fato de, exatamente num dos setores industriais em que as relações capital-trabalho se encontram mais desenvolvidas, verificar-se um esquema de lucratividade dos mais perversos. Ao nível dos custos, os fabricantes mantêm ínfima a participação dos salários; pelo lado do mercado, utilizam-se de todo o poder que detêm para impor elevados preços aos consumidores. Com isso, absorvem inclusive o vator referente à redução de impostos que o governo reiteradas vezes tem concedido. PARTICIPAÇÃO NOS CUSTOS A participação dos gastos com a mão-de-obra no preço final do veículo tem cafclo sistematicamente (ver quadro), A mão-deobra, que pesava 6,4% em março de 1986, passa para 4,1% em abril de 1987, 3,6% em abril de 1988 e 3,2% em dezembro de Com isso, a parcela da mão-de-obra nos custos de produção declinou de 15,7% para 11,8% no mesmo período. Essa redução do peso salarial possui duas explicações bem nftidas. De um lado, as empresas têm seguido praticamente as mesmas regras da política salarial determinada pelo govemo, com significativas perdas dos salários em relação à inflação; de outro, a política de preços do oligopólio constituído pelo pequeno número dos fabricantes no Brasil tem sido bastante agressiva, pois os preços dos veículos, de março de 1986 até dezembro de 1988, subiram 10,407,5%, bem acima dos custos com matériasprimas e salários, que aumentaram respectivamente 7.285% e 5.215% no mesmo intervalo. Outra maneira de visualizar esse desempenho tão distinto entre os rendimentos do trabalho e os do capital é observar a relação preços/salários. E nesse caso é possível retroagir ainda mais no tempo para que se sinta a intensidade dessa diferença. Assim, se em abril de 1980 um ferramenteiro (operário mais qualificado da fábrica), empregado nas montadoras de São Bernardo do Campo, SP, precisava de seis meses de salário integral para comprar um automóvel de marca Passat - que é o único veículo de passeio produzido desde o início da década -, esse mesmo trabalhador passou a necessitar de dezessete meses de salário, em março de Certamente, essa relação apresenta ainda mais crescimento nos últimos meses, se não tivesse sido esse tipo de produto retirado recentemente de linha. MARGENS DE LUCRO As margens de lucro dos fabricantes pularam de 10,5% em março de 1986 para 11,2% em abril de 1987, e 16,8% e 19,5%, respectivamente, nos meses de abril e dezembro do ano passado. Entre o ano de 1986 e o de 1987, essa elevação residiu sobretudo na rápida recuperação dos preços dos veículos. Já nos anos de 1987 e 1988, o aumento das margens assentou-se também na forte compressão dos salários e na apropriação, por parte das firmas montadoras, da parcela referente à queda dos impostos. Essa apropriação da parcela dos impostos pelas empresas - e não pelos consumidores e trabalhadores - repete-se ainda agora, quando da redução média do IPI de 40,6% para 35,2%, que deve elevar a margem de lucro ainda mais. As exportações têm se constituído em grande fonte de lucros para as empresas. As vendas externas de material de transporte, que incluem veículos em geral e autopeças, em 1988 totalizaram 3,9 bilhões de dólares, representando mais de 10% das exportações globais brasileiras. Apliquem-se sobre essa receita os incentivos fiscais (como a redução do imposto de renda sobre lucro de exportações de manufaturados), e se pode imaginar o quão lucrativo tem sido também esse mercado para as empresas. Mesmo diante do momento por que passa o país, as empresas privadas, e em especial as automobilísticas, têm amplas condições de absorver em sua totalidade o impacto das reivindicações dos trabalhadores, frente às campanhas salariais. Essa poderia ser uma oportunidade de elevar o salário real, sem retomar o processo inflacionário. O fortalecimento da economia brasileira deveria ter como condição necessária a ampliação do mercado interno e a integração a esse mercado de expressivas camadas persistentemente marginalizadas. Isso implica a discussão de políticas de distribuição de renda, a nível das empresas e do país como um todo, e a elaboração e execução de uma política industrial que estimule o crescimento e a concorrência, abrindo, por conseguinte, espaços para a redução de margens unitárias de lucro, maior participação da mão-de-obra no valor do produto e distribuição dos incrementos de produtividade. Estrutura do preço do veiculo (álcool)» Fabricante Março/86 Abril/87 Abril/88 Dezembro/88 Mão-de-obra 6,4% 4,1% 3,6% 3,2% Matéria-prima 34,4% 22,4% 26,4% 24,2.o Lucro 10,5% 11,2% 16,8% 19,5% Impostos 28,7% 42,3% 33,2% 33,1% Comerciante Custos gerais 10,8% 7,6% 8,1% 7,4% Lucro 2,7% 3,1% 4,5% 5,2% Impostos 6.5% 9,3% 7,4% 7,4% Preço final 100% 100% 100% 100% ' Preço de venda ao mercado interno.

19 O Metalúrgico Aumento semanal na hiperinflaçâo Diante do quadro de hiperinflaçâo, a CUT começa a discutir as alternativas para garantir o poder de compra dos trabalhadores. Para combater a alta desenfreada dos preços é preciso aumento semanal de salários. Uma das bandeiras de luta da CUT é reajuste mensal de salários de acordo com o índice do Dieese. Numa situação de hiperinflaçâo, como pode ocorrer no País, precisamos discutir outras formas para garantir o poder de compra dos trabalhadores. Muitos companheiros (as) ainda não se deram conta dos prejuízos que terão num quadro de hiperinflaçâo. 0 governo e os patrões vivem dizendo que o País não corre riscos de chegar à hiperinflaçâo e que a economia está sob controle. Contraditoriamente, os patrões já estão se organizando para garantir seus lucros no caso da hiperinflaçâo. Os trabalhadores também precisam discutir esse assunto com bastante atenção. Hoje, com a inflação chegando perto de 30% ao mês, os trabalhadores sen- tem dificuldades para manter o poder de compra. Os preços estão subindo de forma assustadora. Com a hiperinflaçâo tudo fica pior ainda. Só para ter uma idéia,basta pegar o seu salário. Se o companheiro receber, por exemplo, NCz$ 1.000,00 por mês e a inflação chegar a "50%, estará perdendo metade do salário. 0 trabalhador demora praticamente 4C dias para receber o total do mês. Mesmo com o adiantamento quinzenal, a hiperinflaçâo leva grande parte de seu salário. A CUT já apresentou propostaá.j^jrjcretas para evitar a hiperinflaçâo, mas o governo não deu ouvidos. 0 aumento semanal pode ser uma forma de pelo menos amenizar a situação. Pense nisto. E comece a se organizar. A Venda no CPV Economia CADERNO DE EDUCAÇÃO POPULAR NS 15 - Produção Associada: pensares diversos. Edição Vozes e Nova, 1989, 72 pp., Ncz$ 4,00. Produção cooperativa, comunitária, aitemativa, formas associadas de produção, micro-projetos econômicos. são alguns dos nomes dados ao tipo de iniciativa popular do qual se ocupa o Caderno. A intenção é contribuir no debate político sobre esse tipo de atividades, abordando-as do ponto de vista da construção de uma alternativa de vida social. HISTÓRIA DO BRASIL - Vamos contar melhor essa História Centro de Estudos e Assessoria dos Trabalhadores CE AT. Edição CPVeCEAT, 1989, 71 pp., NczS 3,00. Há muito tempo a História do Brasil vem sendo escrita em livros que são pouco conhecidos pelos trabalhadores. Este caderno é uma tentativa de escrever a História do Brasil ao nível dos trabalhadores, para trabalhadores. Utilizando-se de uma linguagem simples e com muitas ilustrações, o caderno conta a História do Brasil, desde o descobrimento até a Nova República. O Estado de São Paulo

20 Cadernos do Terceiro Mundo - Agosto/89 Política Nacional Neiva Moreira Seria artificial precisar quando a direita começou a mudar de visual e de táticas. Mais que uma decisão arbitrária, em uma data determinada, foi um processo longamente amadurecido nos centros de poder, na- cionais e internacionais. Poderíamos assinalar, no entanto, como um momento de transição, o inicio do que chamaríamos a "era Reagan". É preciso, no entanto, entender o que se pode considerar a mudança da direita, que melhor seria uma versão daquela frase conhecida: mudar para deixar como está. Desgastada mesmo nos Estados Unidos e conhecendo bem a importân- cia da evolução tecnológica dos meios de comunicação, a direita aposentou seus velhos estilos - e até muito dos seus líderes - e buscou formas mais criativas de chegar a uma opinião públi- ca cada vez mais diversificada e sujeita às pressões da mídia. Roupagem nova A fabricação da liderança de Ronaid Reagan foi o seu melhor momento. Já era impossível pensar no estilo do republicano Eisenhower ou, entre os democratas, de um Truman ou um Jonhson. Reagan era o inovador. A iniciativa privada, sua bíblia. 0 imposto, o serviço social, a influência do Estado na economia, inimigos a combater. Uma classe média poderosa e privilegiada, temerosa da crise, encontrou nessa pregação sua esperança. A segurança pas- sou a ser um elemento de consumo desse segmento social, q»ie se emocio- nava com a "guerra nas estrelas" e se orgulhava do número de ogivas nucleares armazenadas pelo Pentágono, capazes de varrer do mapa a União Soviética a um simples aperto de botão. Internacionalmente, tudo isso era apresentado como a constituição de uma força de dissuasão, capaz de conter o "império do mal" - a URSS, na frase patética de Reagan - e, com isso, impedir o holocausto nuclear. No fundo, a mesma guerra fria de Truman, com armamentismo, salvou os negócios dos seus chefes eleitorais, enriqueceu muita A Nova Direita O conservadorismo remodela a face, adota um discurso modemizante e utiliza cientificamente os meios de comunicação social, principalmente a tv, para convencer a opinião pública mais desinformada e dominar o Estado. O obletivo essencial é manter inalterada as condições de seu predomínio social e econômico, em prejuízo das maiorias populares. gente, mas, deixou o país enfrentando imenso desequilíbrio nas finanças públicas, socialmente mais injusto e desigual, com o aumento dos índices de pobreza, principalmente entre os negros, e científica e tecnologiçamente mais atrasado. Por uma dessas voltas imprevisíveis da história, os dois países que o governo de Washington mais ajudou, para deles uma nova terminologia e quadrinhos coloridos com os "efeitos especiais" da televisão. Por trás de Reagan, fortaleceu-se a direita em quase todo o mundo, sempre com o recurso aos slogans moderni- zantes e ao novo visual que a televisão deveria vender, Tatcher, a "dama de ferro", na Inglaterra; Giscard d'estaing e Chirac na França; os liberais na Itália, na Alemanha, no Canadá; Sá Carneiro e, depois de sua morte. Cavaco Silva, em Portugal. Todos defendendo os princípios assemelhados com a mesma postura histórica de amor à acumulação ca- pitalista e de inconformidade ante o avanço social, mas com uma terminologia sofisticada e um visual retocado pelos caprichosos laboratórios do "marketing". Reagan não foi escolhido por acaso. Ele é tão ou mais reacionário quanto os velhos caudilhos republicanos do centro-oeste dos Estados Unidos, o protótipo da Nova Direita; considerado boni- tão, falante, com respostas hábeis aos jornalistas - uma mistura vendável de cowboy romântico, com um gatilho rápido para matar índios. Um patriota que chora diante das velhas bandeiras, ou que se emociona, quando fala nas virtudes da honradez, da capacidade realizadora, dos sonhos dos seus compatriotas brancos. Os mitos em crise Não importam os resultados desta fórr ula proaramada. Reagan, com o fazer aliados dependentes, são hoje seus concorrentes desafiadores. O Japão está avançando nos espaços da indústria norte-americana, mesmo dentro dos Estados Unidos, e, junto com a Alemanha Ocidental, desbanca os produtos ianques de muitos mercados. Dentro dos Estados Unidos, apesar da propaganda em torno do governo Reagan, questiona-se a sua administra- ção e começam a desmontar os mitos do seu programa. E na Europa? Os franceses desfizeram-se logo do modelo Giscard-Chirac. Foi o governo socialista do presidente Mitlerrand, que corrigiu os calamitosos erros da direita francesa, obtendo extraordinários êxitos, inclusive na administração das grandes empresas estatais, que passaram a ser eficazes e lucrativas. Tudo indica que a mudança de rumos, que ocorreu na França, está a ponto de veriflcar-se na Inglaterra. Os ingleses começaram a revelar cansaço dos métodos autoritários e ultra-reacionários da sra. Tatcher. Os seus planos de privatização não têm alcançado o êxito desejado. Cresce o número de pessoas que reivindicam o retorno de serviços privatizados ao Estado, dada a deterioração do seu desempenho. Nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, verificou-se grande avanço dos trabalhistas. As recentes pesquisas de opinião, que a direita tanto usa contra seus adversários, indicam queda acelerada da popularidade da "dama de ferro". O mesmo ocorre com o sr. Cavaco Silva, em Portugal, caindo na confiança da população. A retardatária América Latina Como sempre acontece, o "efeito Reagan" está chegando à América Latina com atraso, exatamente quando o modelo entra em crise nos países de origem. Aqui, também, a direita procura "glamurizar-se". Os candidatos que ela considera confiáveis, no plano ideológico e político, têm que passar primeiro pelo crivo do marketing. Pelo menos em dois países, o Peru e o Brasil, foi assim. Na Bolívia, o candi- dato oficial, sr. Sánchez de Lozada, foi preparado para atuar seaundo o novo modelo, mas só parcialmente - a postura na televisão, a terminologia, a paixão privatizante e antiestatizante, etc. - pôde seguir à risca o manual. Tropeçou em um obstáculo incômodo: levou, do seu demorado convívio nos Estados Unidos, um sotaque de Chicago tão forte, que lhe foi difícil conciliá-lo com a condição de candidato de um movi

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