Instrumentos de avaliação dos indicadores de Saúde da Pessoa Idosa: uma experiência exitosa
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- Vitorino Miranda Dreer
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2 Instrumentos de avaliação dos indicadores de Saúde da Pessoa Idosa: uma experiência exitosa
3 CENÁRIO DO ENVELHECIMENTO DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA Em Fortaleza à população idosa nos últimos dez anos, apresentou um crescimento de 48,3%. No Censo 2000 a população com 60 anos ou mais somava , em 2010 estava O município de Fortaleza tem 92 Unidades de Atenção Primária à Saúde, com um total 350 Equipes da Estratégia Saúde da Família 50% de cobertura, 157 equipes da Estratégia Agentes Comunitários de Saúde, 250 Equipes de Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde.
4 DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA Ações estratégicas com base nas diretrizes contidas na Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa e nas metas propostas no Pacto pela Vida de Organização, avaliação e monitoramento dos cuidados prestados às pessoas idosas na atenção primária de saúde, tendo em vista não haver instrumentos padronizados na saúde do idoso (nas esferas estadual e federal), como em outros programas. Implantação de assessorias técnicas do idoso nas 6 Regionais de saúde de Fortaleza. Reuniões sistemáticas para apresentação e discussão dos indicadores de saúde, formação de grupos, processos, denúncias, participação de conselho dos direitos da pessoa idosa, dentre outros.
5 OBJETIVOS Instituir um Assessor Técnico em cada Regional de Saúde e um Responsável Técnico pela saúde do idoso nas 92 Unidades de Atenção Primaria à Saúde -UAPS no município de Fortaleza; Construir um mapa de indicadores de saúde da pessoa idosa em cada Regional de Saúde de Fortaleza; Analisar os indicadores de saúde da pessoa idosa no município de Fortaleza;
6 DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO RECURSOS E ACOMPANHAMENTO, AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO Elaboração de instrumento contendo os indicadores de saúde da pessoa idosa; Reuniões sistemáticas com o grupo de trabalho do idoso (GT); Rodas mensais com os Técnicos responsáveis pela saúde do idoso das 6 Regionais de Saúde; Visitas sistemáticas da Assessora Técnica de Atenção ao idoso aos territórios das 6 Regionais de Saúde; Implantação da sala de situação da pessoa idosa em cada Regional de Saúde;
7 RESULTADOS RELAÇÃO DOS ASSESSORES TÉCNICOS PELA SAÚDE DO IDOSO DAS REGIONAIS DE SAÚDE REGIONAL NOME DO TELEFONE E MAIL ASSESSOR REGIONAL I REGIONAL II REGIONAL III REGIONAL IV REGIONAL V REGIONAL VI
8 RESULTADOS RELAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA SAÚDE DO IDOSO DAS UNIDADES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE- UAPS REGIONAL I UAPS NOME DO TÉCNICO TELEFONE E MAIL
9 CONSOLIDADO MENSAL SAÚDE DO IDOSO Mês/Ano : UAPS/ Regional: Responsável Técnico Cadastrado (> 60 anos) Hipertensos acompanhados Diabéticos acompanhados acamados Nº de prevenção Ginecológica em idosas Nº de casos de DST/AIDS em idosos participantes em grupos acompanhados na Saúde Mental acompanhados na Terapia Comunitária atendidos na Saúde Bucal com TB notificados no mês com Hanseníase notificados no mês Nº de notificação por violência e maus tratos vacinados que moram sozinhos Nº de cuidadores de idosos com Alzheimer com Parkinson
10 VISITA DOMICILIARES REALIZADAS À PESSOA IDOSA Equipe Saúde da Família Nº de visitas Médico Enfermeiro(a) Dentista Téc. Ou Aux. De Enfermagem ACS ASB Equipe NASF Equipe CAPS
11 SECRETARIA REGIONAL V MAPA CONSOLIDADO DOS IDOSOS-MAIO/2013 UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE I.C. I.H.A. I.D.A. I.A. C.Ginec. DST/HIV P.Grupo S.M. VISITADOS S. BUCAL UAPS ABNER CAVALCANTE UAPS ARGEU HERBSTER UAPS DOM LUSTOSA UAPS EDMILSON PINHEIRO UAPS FERNANDO DIOGENES UAPS GALBA DE ARAÚJO UAPS GRACILIANO MUNIZ UAPS GUARANY MONT ALVERNE UAPS JOÃO ELISIO UAPS JOSÉ PARACAMPOS UAPS JOSÉ WALTER UAPS JURANDIR PICANÇO UAPS LUCIANO TORRES DE MELO UAPS LUIZA TÁVORA UAPS MACIEL DE BRITO UAPS PARQUE SÃO JOSÉ UAPS PEDRO CELESTINO UAPS SIQUEIRA UAPS VIVIANE BENEVIDES UAPS ZÉLIA CORREIA TOTAL LEGENDA: I.C = IDOSO CADASTRADO I.H.A = IDOSO HIPETENSO I.D.A = IDOSO DIABETICO I.A = IDOSO ACAMADO PREVENÇÃO GINECOLÓGICA PARTICIPANTE DE GRUPO IDOSOS VISITADOS
12 O MUNICÍPIO DE FORTALEZA OCEANO ATLÂNTICO SER I SER III SER V SER II SER IV SER VI V I III MONDUBI M IV II VI OCEANO ATLÂNTICO Fonte: IBGE, censo demográfico, 2010
13 SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL I 12 VILA VELHA 6 11 JARDIM GUANABARA BARRA DO CEARÁ 2 JARDIM IRACEMA FLORESTA CRISTO REDENTOR ÁLVARO WEYNE 1 8 VILA ELLERY PIRAMBU CARLITO PAMPLONA 5 ALAGADIÇO SÃO GERARDO 9 MONTE CASTELO JACARECANGA 4 MOURA BRASIL FARIAS BRITO LEGENDA: UNIDADE DE SAÚDE SER I ENDEREÇO BAIRRO 1. CSF FLORESTA Rua Ten. José Barreira, Álvaro Weyne 2. CSF LINEU JUCÁ Rua Vila Velha, Barra do Ceará 3. CSF FERNANDO FAÇANHA Rua Rio Tocantins, s/n Jd. Iracema 4. CSF CARLOS RIBEIRO Rua Jacinto Matos, Jacarecanga 5. CSF. DR. PAULO DE MELO MACHADO Rua Bernardo Porto, Monte Castelo 6. CSF JOÃO MEDEIROS DE LIMA Av. I, Vila Velha 7. CSF PROF. REBOUÇAS MACAMBIRA Rua Creuza Rocha, s/n Jd. Guanabara 8. CSF VIRGÍLIO TÁVORA Av. Monsenhor Hélio Campos, s/n Cristo Redentor 9. CSF GUIOMAR ARRUDA Rua Gal Costa Matos, Pirambu 10. CSF FCº DOMINGOS DA SILVA Av. Castelo Branco, Barra do Ceará 11. CSF CASEMIRO LIMA FILHO Av. Francisco Sá, Barra do Ceará 12. HDGGM BARRA DO CEARÁ Av. I, Vila Velha
14 POTENCIAL DE APLICABILIDADE EM OUTROS TERRITÓRIOS/MUNICÍPIOS/ESTADOS. Acreditamos que a metodologia utilizada pode ser aplicada em todo território nacional. Tendo em vista a relevância das informações e dos indicadores contidos nos instrumentos apresentados; Assim também como a otimização do monitoramento, avaliação e planejamento das ações estratégicas na atenção primária de saúde, objetivando contribuir com a melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa nos seus diversos cenários de cuidado.
15 SUSTENTABILIDADE/ESTRATÉGIAS PARA GARANTIR A CONTINUIDADE DO TRABALHO Realização de seminários, cursos de aperfeiçoamento, reuniões e oficinas promovidas pela esfera municipal e estadual; Distribuição da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa; Distribuição do Caderno de Atenção Básica Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa Nº 19 distribuídos para os profissionais das UAPS; Distribuição de Material Educativo. Reuniões sistemáticas do GT local e regional.
16 SUSTENTABILIDADE/ESTRATÉGIAS PARA GARANTIR A CONTINUIDADE DO TRABALHO Articulação intersetorial na promoção e prevenção de agravos (Notificação de violência contra pessoa idosa, Processos da ouvidoria e Promotoria pública); Supervisão nas Unidades de Atenção Primária à Saúde-UAPS, por meio de instrumentos dos dados referentes aos idosos (Consolidado mensal da saúde do idoso e Cadastramento de grupo de idosos); Participação dos NASF na promoção de grupos, eventos, desenvolvimento de atividades físicas, lúdicas e orientações em saúde abordando diversos temas;
17 COMENTÁRIOS E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Os indicadores de saúde nos aproximam da realidade da assistência ao idoso, em seus diversos cenários( centros de saúde, domicílio, grupos de idosos e outros serviços); Os profissionais da Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família-NASF, sentem-se mais seguros e valorizados. Comprometem-se com mais propriedade na promoção, prevenção de doenças e agravos à saúde da pessoa idosa.
18 OBRIGADA Gerídice Lorna Andrade de Moraes Doutora em Promoção da Saúde UFC Gerontóloga Titulada pela SBGG Assessora Técnica da Célula de Atenção Primária de Saúde Fortaleza-Ce
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