Série de Publicações ILSI Brasil. Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes. Ácidos Graxos: Eicosapentaenoico (EPA) e Docosahexaenoico (DHA)

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1 Volume 17 Série de Publicações ILSI Brasil Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes Ácidos Graxos: Eicosapentaenoico (EPA) e Docosahexaenoico (DHA) Mahyara Markievicz Mancio Kus Mestre em Ciência dos Alimentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo Jorge Mancini-Filho Prof. Titular e Coordenador do Laboratório de Lípides do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo Força-tarefa Alimentos Fortificados e Suplementos Comitê de Nutrição ILSI Brasil Setembro 2010

2 2010 ILSI Brasil International Life Sciences Institute do Brasil ILSI BRASIL INTERNATIONAL LIFE SCIENCES INSTITUTE DO BRASIL Rua Hungria, conj São Paulo - SP - Brasil Tel./Fax: 55 (11) ilsibr@ilsi.org.br 2010 ILSI Brasil International Life Sciences Institute do Brasil ISBN:

3 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácidos Graxos / ILSI Brasil (2010) 3 1. Introdução A nutrição é um fator de grande importância relacionado com a saúde. Os ácidos graxos da dieta participam de diversos processos metabólicos e fisiológicos no organismo humano. Há relatos de que vivíamos com uma dieta de ω-6 e ω-3 na razão de 1:1; no entanto, nos dias atuais, a relação desses ácidos graxos na dieta ocidental está em torno de 15-20:1 (Schumacher, 2007). No século passado, a alimentação e mudanças ambientais foram consideradas entre as principais causas da rápida expansão de doenças crônicas degenerativas não transmissíveis. Nos países ocidentais, o aumento da incidência de doenças inflamatórias foi parcialmente atribuído ao consumo abundante de ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) ω-6 e à menor ingestão de AGPI ω-3. Neste contexto, a alimentação balanceada colabora com a prevenção e/ou tratamento de várias doenças inflamatórias (Stanke-Labesque et al., 2008). O ácido linoleico - LA (18:2 ω-6) e o ácido α-linolênico - ALA (18:3 ω-3) são ácidos graxos essenciais, uma vez que não podem ser sintetizados endogenamente. Além disso, são precursores dos ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa das séries ω-3 e ω-6, originando, entre eles os ácidos araquidônico - ARA (20:4 ω-6), eicosapentaenoico - EPA (20:5 ω-3) e docosahexaenoico - DHA (22:6 ω-3). Ácidos graxos poli-insaturados atuam em diversos processos fisiológicos e metabólicos, e são importantes na nutrição infantil pelo seu rápido aumento no cérebro durante o primeiro ano de vida. O ácido araquidônico é precursor da série 2 dos eicosanoides, que são importantes biomediadores. Os ácidos graxos araquidônico e docosahexaenoico são os principais componentes da membrana fosfolipídica das células e são os ácidos graxos poli-insaturados predominantes no sistema nervoso central. O ácido docosahexaenoico é o ácido graxo mais abundante na membrana fotorreceptora da retina. Cabe ressaltar que o recém-nascido tem um limite na capacidade de produção de ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa, em particular quando a dieta é pobre em seus precursores; dessa maneira, há a necessidade do enriquecimento desses ácidos graxos nas fórmulas infantis quando estes não podem ser alimentados com leite materno (Kus et al., 2009). Os ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (AGPI-CL) ω-3, EPA e DHA são nutrientes imprescindíveis para o bom funcionamento do organismo e seu consumo pela dieta é fundamental, uma vez que o organismo sintetiza esses ácidos graxos em pequenas quantidades a partir do ALA. A principal fonte de EPA e DHA são os pescados, destacando-se os peixes de água fria. Há evidências experimentais de que o consumo de AGPI-CL ω-3 diminui o risco de doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares e degenerativas, e que são essenciais para o sistema nervoso central (Devore et al., 2009). 2. Estrutura Os ácidos ARA, EPA e DHA são ácidos graxos que possuem 20, 20 e 22 átomos de carbonos, com 4, 5 e 6 duplas ligações, respectivamente (Figura 1).

4 4 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácidos Graxos / ILSI Brasil (2010) Figura 1. Estrutura dos ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa. A) ácido araquidônico - ω6; B) ácido docosahexaenoico - ω3; C) ácido eicosapentaenoico - ω3. Fonte: 3. Fontes de obtenção Os ácidos graxos EPA e DHA podem ser obtidos pela dieta através de diversas fontes, entre elas: Marinha: as fontes mais ricas de ω-3 são os peixes e seus derivados. Os óleos de peixes como atum, salmão e arenque apresentam níveis estimados entre 862 e mg/100 g de EPA e DHA. O DHA é o principal AGPI ω-3, com média de 65% do total de AGPI-CL ω-3. Cabe ressaltar que muitas das variedades mais populares de pescados, tais como badejo, bagre, bacalhau, tilápia e mariscos, camarão, caranguejos e ostras, apresentam menor quantidade de DHA. Terrestre: os ácidos graxos EPA e DHA não são encontrados em teores específicos nos produtos cárneos. Porém, todos os animais possuem AGPI ω-3 como parte dos fosfolipídios da membrana celular, chegando aos níveis próximos de 0,40 mg/100 g de carne. No contexto de baixo consumo de peixe, as carnes de vaca, porco, carneiro, aves e caça podem contribuir com pequenas quantidades de DHA. Alimentos enriquecidos: além dos alimentos que naturalmente contêm EPA e DHA, há um crescente movimento no mercado para enriquecer alimentos industrializados com AGPI ω-3, em especial o DHA. A lista de alimentos enriquecidos e seus níveis estão na tabela 1.

5 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácidos Graxos / ILSI Brasil (2010) 5 Tabela 1. Alimentos enriquecidos com ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa e sua respectiva quantidade (adaptada de Whelan et al., 2009). Alimento Porção EPA + DHA (mg) DHA (mg) Pães e massas 100 g Leite 250 ml Ovos 1 (50 g) Carnes processadas 100 g Molho para salada g Margarinas g Pizza 1 fatia Barras de cereais 50 g Sucos 170 ml As formas de enriquecimentos de alimentos com AGPI ω-3 são: Suplementação em animais através da alimentação com AGPI ω-3 ou seu precursor, o ácido α-linolênico, enriquecendo assim seus tecidos, ex: em carnes e ovos; Modificação de óleos (microencapsulação do óleo): variedades de fontes vegetais que contenham AGPI ω-3 estão sendo desenvolvidas. Por exemplo, o DHA pode ser fornecido a partir de algas e óleos vegetais geneticamente modificados que estão sendo enriquecidos com DHA, entre eles, os de colza e de soja, estes óleos têm obtido popularidade nos Estados Unidos, entretanto, não é possível estimar a contribuição real de DHA destes produtos (Whelan et al. 2009; Harris et al., 2009). Fontes vegetais: as algas são os principais produtores de DHA na cadeia alimentar e duas fontes de óleo de algas contendo DHA estão disponíveis para a fortificação de fórmulas infantis e enriquecimento de alimentos. Uma fonte de DHA de algas é o óleo DHASCO 1 -T, um triglicerídio produzido pelo processo de fermentação mediado pela microalga Crypthecodinium cohnii. Este óleo contém cerca de 40% de DHA, em peso, e nenhuma outra quantidade apreciável de quaisquer ácidos graxos poli-insaturados (AGPI). Este óleo tem sido estudado extensivamente em ensaios clínicos em adultos, crianças e bebês, e usado comercialmente como fonte de DHA em fórmula infantil nos Estados Unidos e ao redor do mundo. Estudos realizados têm demonstrado aumento nos níveis de DHA em hemácias e plasma quando bebês recebem fórmulas enriquecidas com óleo DHASCO-T e, também, quando adultos e crianças são suplementados com cápsulas desse óleo. O FDA (Food and Drug Administration) reconheceu este óleo como seguro para suplementação em fórmulas infantis. Outro óleo com DHA produzido por algas é o DHASCO 1 -S, um triglicerídeo produzido pela microalga Schizochytrium sp. Este óleo contém cerca de 40% DHA, mas contém também cerca de 15% de AGPI ω-6, (22:5 n-6, DPA) e 2,5% de EPA (20:5 n-3). As algas produtoras do óleo têm sido usadas como complemento da alimentação animal em aplicações para melhorar o nível de DHA nos ovos. O óleo DHASCO-S foi aprovado pelo FDA para uso no enriquecimento de alimentos em níveis de até 1,5 g de DHA por 100 g de alimento. Ambos os óleos DHASCO-T e DHASCO-S têm excelentes qualidades organolépticas, desta forma, são úteis para aplicações na fortificação de alimentos (Arterburn et al., 2007). 1 DHASCO (DHA Single Cell Oil) marca registrada pela empresa Americana Martek Biosciences Corporation of Columbia.

6 6 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácidos Graxos / ILSI Brasil (2010) 4. Metabolismo O LA (18:2 e ω-6) e o ALA (18:3 ω-3) são os principais ácidos graxos essenciais na dieta. LA e ALA não são intercambiáveis, mas podem ser alongados e dessaurados, no organismo, pelos mesmos sistemas de enzimas para ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (AGPI-CL) ω-6 e ω-3. A importância dos AGPI-CL tem sido relacionada às suas ações estruturais, à interação com proteínas específicas da membrana e à capacidade de servir como precursores de segundos mensageiros. Portanto, LA e ALA devem ser convertidos para os seus metabólitos, AGPI-CLs, para exercerem ampla gama de ações biológicas. Com exceção de DHA, AGPI-CLs são substratos para ciclo-oxigenases e lipoxigenases, e produzem uma variedade de compostos chamados de eicosanoides (Figura 2). Estes compostos têm diversas funções biológicas, entre elas, o crescimento e desenvolvimento celular e processos relacionados à inflamação e ao sistema cardiovascular. Enquanto o DHA está envolvido principalmente na sensibilidade da retina e nas funções cerebrais. Figura 2. Metabolismo dos ácidos graxos de cadeia longa (adaptado de Kus, 2009).

7 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácidos Graxos / ILSI Brasil (2010) 7 Apesar da baixa taxa de conversão do ALA em EPA e DHA, estudos em animais e humanos indicam que, com dietas contendo apenas ALA como uma fonte de ω-3 os ácidos graxos precursores limitam a quantidade de EPA e DHA, resultando em menor teor destes ácidos graxos nos tecidos e no plasma, o aumento da oferta de ALA na dieta indica elevação nas quantidades de ALA e EPA no plasma e tecidos, mas não tem efeito sobre a concentração plasmática de DHA. A ingestão de óleo de peixe ou de concentrados contendo tanto EPA como DHA resulta em aumento da incorporação de ambos em lipídios plasmáticos, uma medida da biodisponibilidade dos compostos administrados. Em seres humanos, níveis estacionários de AGPI-CL ω-3 no plasma são alcançados dentro de aproximadamente um mês, enquanto a incorporação nos eritrócitos (e presumivelmente nos tecidos) exibe uma cinética mais lenta (Kopecky et al., 2009). Kopecky et al. (2009), ao analisarem em ratos, durante nove semanas, a biodisponibilidade e incorporação de EPA e DHA da dieta, puderam verificar que os teores teciduais destes ácidos graxos aumentaram proporcionalmente frente à quantidade fornecida. A presença destes ácidos graxos nos triacilglicerídios e fosfolipídios do tecido adiposo, fígado, cérebro e plasma foram diretamente relacionados com a sua disponibilidade, revelando cinética rápida e de equilíbrio tecidual. Os autores deste estudo verificaram que a razão DHA:EPA no plasma é semelhante da dieta, no entanto, o acúmulo relativamente elevado de DHA foi observado nos lipídios dos tecidos, com a diferença mais acentuada entre a incorporação de DHA e EPA na fração de fosfolipídios do cérebro. Estas diferenças indicam o metabolismo diferente de DHA e EPA, bem como mecanismos de transporte específico para estes ácidos graxos em vários tecidos do organismo. EPA acumula proporcionalmente ao seu conteúdo na dieta, exceto para as frações de triacilglicerídios e fosfolipídios no fígado, sugerindo a saturação em maior ingestão de EPA. Verificou-se uma dose-resposta linear para a maioria dos tecidos, exceto para os lipídios do tecido adiposo e fosfolipídios do cérebro. Apesar de relativamente baixo, o conteúdo de AGPI-CL ω-3 no tecido adiposo de ratos, também observado em seres humanos, este tecido proporciona alta capacidade de armazenamento para esses ácidos graxos. Desta forma, nos seres humanos adultos o tecido adiposo corresponde a cerca de 15-25% do peso corporal, apenas 70% aproximadamente deste valor são lipídios. Assim, o tecido adiposo é conhecido como regulador de AGPI-CL em lactantes, evitando grandes flutuações das concentrações desses ácidos graxos no leite materno. A extrapolação desses resultados para humanos é problemática, pois a taxa metabólica é diferente para as duas espécies. Mas pode-se inferir que uma dieta com a substituição de 15% dos lipídios por EPA e DHA corresponde a cerca de 2 g de DHA + EPA/dia para seres humanos está próxima da dose de saturação observada no estudo. 5. Funções 5.1. Saúde cardiovascular O efeito mais consistente do consumo de AGPI-CL ω-3 é reduzir a morte cardíaca, com base em forte evidência de numerosos estudos de coorte em populações geralmente saudáveis. Um

8 8 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácidos Graxos / ILSI Brasil (2010) estudo retrospectivo caso-controle (Siscovick et al., 1995), com quatro grandes ensaios clínicos, foi realizado utilizando peixe ou óleo de peixe em pacientes com e sem doença cardíaca conhecida. A análise de estudos prospectivos de coorte de doença coronariana apoiou uma ingestão de pelo menos 250 mg/dia de EPA+DHA para reduzir o seu risco. Uma meta-análise recente (Harris et al., 2008; Kris-Etherton et al., 2009) realizada nos Estados Unidos indica a ingestão de 500 mg/dia como mais garantida para indução dos efeitos benéficos ao organismo. Estudos in vivo em ratos, cães e primatas e experimentos in vitro indicam que, em doses de 1g/dia na dieta, o principal efeito cardiovascular dos ácidos graxos EPA+DHA é reduzir o risco de doença coronariana, provavelmente através da redução de arritmias cardíacas. Assim, com base na fisiopatologia da doença arterial coronariana, podem-se identificar, como apresentado na figura 3, as diversas etapas envolvidas neste processo. A mortalidade cardíaca é reduzida em 35% com o consumo de EPA+DHA ( mg/dia), um efeito comparável ao uso de medicamento como a estatina. Meta-análises indicam um risco 30% menor de AVC isquêmico com o consumo de peixe uma vez por semana (Harris et al., 2009). Figura 3. Desenvolvimento da doença coronariana (adaptado de Harris et al., 2009). Ensaios clínicos randomizados, em curto prazo, do consumo EPA+DHA em níveis farmacológicos (1-2 g /dia) revelam que isso afeta favoravelmente as medidas fisiológicas de risco cardiovascular, incluindo pressão arterial, frequência cardíaca de repouso, níveis de triglicérides e, possivelmente, variabilidade da frequência cardíaca. Para a maioria desses fatores de risco, particularmente aqueles relacionados à função cardíaca, resultados concordantes foram observados em estudos observacionais com consumo habitual de EPA+DHA em concentrações mais baixas (1 g/dia), sugerindo que esse nível de consumo pode proporcionar benefícios em relação a esses fatores de risco em longo prazo. Estes efeitos poderiam produzir a redução moderada do risco de enfarte/acs e acidente vascular cerebral isquêmico, e tais estudos fornecem plausíveis mecanismos fisiológicos para apoiar os benefícios observados do consumo de EPA+DHA em doenças cardiovasculares fatais.

9 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácidos Graxos / ILSI Brasil (2010) 9 Beydoun et al., 2007 concluíram que as dietas ricas em ácidos graxos de origem marinha devem ser consideradas para indivíduos de meia-idade. Embora nenhuma interação estatisticamente significativa tenha sido encontrada, os resultados sugerem que indivíduos hipertensos podem se beneficiar da suplementação de AGPI-CL ω-3 em suas dietas; também verificou-se que ratos hipertensos tendem a ter concentrações mais baixas de AGPI no cérebro que os saudáveis, possivelmente devido à pressão induzida pela disfunção endotelial. O estresse oxidativo que acompanha a hipertensão leva à peroxidação dos ácidos graxos insaturados, e uma redução da sua concentração no cérebro representa uma possível explicação. Em estudo realizado por Sun et al. (2008), Nurses Health Study, com participantes, foi verificado que as concentrações plasmáticas de EPA e DHA estão associadas à menor incidência de enfarte do miocárdio não fatal entre as mulheres da Comunidade Europeia; estes resultados sugerem que as concentrações sanguíneas de cada AGPI-CL ω-3 refletem-se tanto na ingestão alimentar e influências metabólicas como também têm importantes efeitos biológicos. Stanke-Labesque et al. (2008), conduziram um estudo com doze homens saudáveis (faixa etária anos), em que os voluntários completaram uma dieta habitual com o consumo diário de cápsulas de óleo que continham DHA sob a forma de triacilglicerídio, a partir de óleo de algas. Neste estudo, a suplementação consistia na ingestão diária de, sucessivamente, 200, 400, 800 e mg de DHA por duas semanas. Pôde-se observar que houve incorporação de DHA dosedependente nos neutrófilos e um posterior aumento dose-dependente na relação de produção das séries 5 e 4 de leucotrienos (LTB5/LTB4) por neutrófilos. Portanto, os resultados demonstraram que as mudanças na composição lipídica de neutrófilos e a relação LTB5/LTB4 ocorreram após a suplementação diária com 800 mg e mg de DHA por duas semanas; os autores salientam que mais estudos são necessários para investigar os benefícios clínicos da suplementação dietética com estas doses de DHA em doenças inflamatórias ou coronarianas Saúde mental A saúde mental é definida pela Organização Mundial da Saúde como um estado de bem-estar que permite aos indivíduos perceber suas habilidades, lidar com o estresse normal da vida, trabalhar de forma produtiva e frutífera e realizar uma contribuição para suas comunidades. No mundo todo, 450 milhões de pessoas sofrem de desordens mentais ou comportamentais. Em 2006, foi previsto que até 2030 a depressão representará a segunda doença no mundo (Schaefer et. al., 2006). A demência é definida como a perda de cognição suficiente para interferir na função diária. A principal forma de demência é a doença de Alzheimer (DA), que representa 60-80% dos casos e afeta 10-13% da população com mais de 65 anos de idade. Até o momento não há cura para a DA, não existe uma estratégia de prevenção amplamente aceita e nenhum tratamento é eficaz. A DA é caracterizada por declínio gradual da memória e de pelo menos outro domínio cognitivo. A teoria principal da DA é de que as células neurais sofrem danos oxidativos e inflamatórios, causando graves perturbações no seu funcionamento, o que leva a danos no DNA. Na instalação da DA estão relacionadas a idade avançada e o genótipo, entretanto, outros fatores também podem estar envolvidos, tais como alta ingestão de gorduras saturadas, baixo consumo de peixe e AGPI- CL ω-3, hiperlipidemia e hipertensão. O interesse no consumo de peixes e de AGPI-CL ω-3 como

10 10 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácidos Graxos / ILSI Brasil (2010) fator de risco para a demência e DA é bastante recente, fruto principalmente da literatura sobre DHA e desenvolvimento cognitivo. O DHA é concentrado nas áreas metabolicamente mais ativas do cérebro, como o córtex cerebral, sinapses e as mitocôndrias. Quatro estudos de coorte têm relatado efeito protetor contra o declínio cognitivo com maior ingestão de AGPI-CL ω-3; em estudo de Heude e colaboradores (2003) com 246 participantes, observou-se um aumento de AGPI-CL ω-3 e DHA nos eritrócitos os quais foram associados a uma significativa redução de 40% no declínio cognitivo (de acordo com o teste Mini-Mental Status Examination (MEEM). No estudo CHAP (The Chicago Health and Aging Project), realizado em Chicago no final da década de 1990, com pessoas, a taxa anual de declínio cognitivo, medida durante 6 anos, foi reduzida em 10% e 13%, respectivamente, para as pessoas que consumiram 1 e 2 refeições por semana com peixe, em comparação com as pessoas que consumiram peixe com menor frequência. Avaliando-se o declínio cognitivo entre os não consumidores com os consumidores de peixe, entre os 210 participantes do estudo Zutphen Elderly (2007), os não consumidores tinham 4 vezes o risco de declínio de 2 pontos no escore do MEEM após 5 anos. Os níveis plasmáticos de AGPI-Cl ω-3 nos fosfolipídios estavam intimamente associados ao declínio lento da fluência verbal entre os participantes do estudo Atherosclerosis Risk in Communities (2008), mas não houve associação com os níveis e as medidas de fluência verbal, velocidade de percepção ou de uma medida global da função cognitiva. Em um estudo clínico randomizado de AGPI-CL ω-3 e declínio cognitivo em que 204 pacientes com DA, foram randomizados para ingestão diária de 1,7 g e 0,6 g de EPA e DHA ou placebo durante 6 meses, observou-se que não houve efeito global no MEEM ou no teste Alzheimer Disease Assessment; em análises post-hoc, os efeitos positivos foram observados em um pequeno grupo de pacientes com DA muito leve (Harris et al., 2009). Devore e colaboradores (2009), em estudo feito na Holanda, onde o consumo de peixes ricos em ω-3 é baixo, não obtiveram relação entre o consumo moderado de peixes e o risco de desenvolver demência em idosos, entretanto, salientaram que, em estudo anterior, foi observada essa relação Em estudos de referência (ω-3), os níveis LCPUFA no plasma ou do cérebro em indivíduos com vários graus de demência não têm mostrado uma relação consistente entre baixos níveis de DHA e evidência clínica de declínio cognitivo ou demência (Harris et al., 2009). Em resumo, as evidências disponíveis para efeitos de proteção de AGPI-CL ω-3 e o risco de demência são promissoras, mas limitadas. Há evidência biológica em animais da proteção dos AGPI-CL ω-3 na neurodegeneração do cérebro e no envelhecimento. No entanto, os níveis baixos de DHA nos tecidos parecem não estar associados ao risco de DA ou qualquer outra forma de declínio cognitivo associado ao envelhecimento. Resultados conflitantes nos estudos podem ser atribuídos a diferenças metodológicas entre eles; portanto, a padronização de medidas de ácidos graxos, os critérios de diagnóstico de doença mental e de rastreio adequado de controles ajudarão bastante na investigação nesta área e permitirão conclusões mais confiáveis e comparáveis entre os diferentes estudos.

11 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácidos Graxos / ILSI Brasil (2010) Sistema nervoso central e desenvolvimento infantil Os AGPI-CL são essenciais para o sistema nervoso central. Além disso, também desempenham um papel potencialmente significativo na modulação dos processos de desenvolvimento do ser humano; a curto e longo prazos, os resultados para a saúde estão relacionados a crescimento e composição corporal, respostas imunes e alérgicas, além de prevalência de doenças crônicas relacionadas com a nutrição (Lapillonne et al., 2009). A deposição dos AGPI-CL no feto é rápida, e sugere-se que uma insuficiência de AGPI-CL nas membranas pode levar a uma incapacidade específica de crescimento do cérebro e provocar danos irreparáveis. Tanto o cérebro quanto a retina são ricos em ARA, 20:4 ω-6 e DHA, 22:6 ω-3, e uma oferta suficiente desses ácidos graxos durante a gravidez e no período neonatal é fundamental. O acúmulo destes ácidos graxos no sistema nervoso central ocorre durante o desenvolvimento fetal, principalmente através da transferência placentária de origem materna e, tanto na infância como na primeira infância, principalmente através de fontes alimentares. A literatura indica que as dietas deficientes de AGPI-CL ω-3 podem afetar negativamente o desenvolvimento da acuidade visual e aprendizagem. Evidências de vários estudos sugerem que funções da retina e capacidade de aprendizagem podem ser prejudicadas se houver uma redução no acúmulo de DHA durante a vida intrauterina (Dutra-Roy et al., 2000; Carlson et al., 2009). Os estudos iniciais, tanto observacional como experimental, que analisaram o impacto da suplementação com AGPI-CL, mostraram que os níveis de AGPI-CL ω-3 estavam relacionados ao desenvolvimento da acuidade visual em bebês. Apresentamos a seguir, de forma cronológica, alguns dos numerosos estudos clínicos realizados para comparar o desenvolvimento de crianças alimentadas com fórmulas infantis: Sangiovanni et al. (2000), Fewtrell et al. (2002), Uauy et al. (2003), Koletzko et al. (2003), Birch et al. (2005, 2007), Smithers et al. (2008) e Markrides et al. (2009). Estes autores avaliaram os efeitos da suplementação com AGPI-CL sobre o desenvolvimento mental e acuidade visual de lactentes. Estudos em animais fornecem evidências de que a diminuição na concentração de DHA na retina e no cérebro altera o desempenho nos testes visuais, cognitivos ou comportamentais. A principal contribuição destes estudos em animais, para o debate sobre o enriquecimento de fórmulas infantis suplementadas, é a sugestão de que uma pequena diferença nas concentrações cerebrais de DHA pode ter efeitos sutis difíceis de detectar, mas que podem ser significativos (Harris et al., 2009). Lapillone et al. (2009) estimaram que a taxa de acréscimo de DHA durante o último trimestre da gravidez deve ser perto de 45 mg/kg por dia. Apesar do fato de que a síntese endógena ser maior em prematuros do que em nascidos a termo, a quantidade de DHA produzidos a partir de ALA é insuficiente para corresponder à taxa de acumulação de útero. A nutrição enteral em prematuros apresentou déficit diário de DHA de 20 mg/kg dia, representando 44% do DHA que deveria ser acumulado. Além disso, as concentrações de DHA no leite humano e nas atuais fórmulas infantis não compensam o déficit de DHA que pode ocorrer durante o primeiro mês de vida. Recomendase a amamentação, que fornece AGPI-CL, como o método preferido de alimentação de prematuros.

12 12 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácidos Graxos / ILSI Brasil (2010) No entanto, o conteúdo atual do DHA no leite das mulheres que vivem em países ocidentais ou de fórmulas infantis é incapaz de cumprir a exigência de DHA em lactentes prematuros. O conteúdo de DHA no leite humano pode ser eficientemente aumentado fornecendo-se às mães alimentação com suplementação de DHA. Com base em observações experimentais, sugere-se que o leite humano tenha uma quantidade de 1,1% de DHA em relação ao total de ácidos graxos, além de ser seguro e melhorar o desenvolvimento neurológico; em prematuros, este valor deve ser próximo a 1,5%. Os resultados dos estudos mencionados não permitem a extrapolação para a ingestão diária, eles sugerem que a presença máxima de DHA (0,35%) na fórmula infantil pode trazer benefícios ao organismo. Um documento de consenso da European Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition (ESPGHAN), elaborado em 2007, recomenda, para as mulheres grávidas, o consumo de pelo menos 200 mg/d de DHA, pois este ácido graxo é essencial para o desenvolvimento cerebral do feto no último trimestre de gestação. 6. Recomendações Em 2002, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM - Institute of Medicine) concluiu que os dados disponíveis eram insuficientes para definir uma ingestão diária recomendada, ou uma ingestão adequada (IA) para EPA e/ou DHA. O relatório da IOM reavaliou os dados disponíveis sobre fisiologia da absorção, metabolismo e excreção AGPI-CL ω-3, assim como a evidência para a deficiência e impacto sobre os resultados clínicos: o crescimento e desenvolvimento neural (Harris et al., 2009). Tabela 3. Recomendação para a ingestão de ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (EPA + DHA) por diversos órgãos internacionais (adaptado de Harris et al., 2009). Organização Ano Recomendação Conferência Eurodiet mg/dia Agência Francesa de Segurança Sanitária de Alimentos mg/dia Divisão Científica do Comitê de Nutrição Reino Unido 2004 Peixe duas vezes por semana, em forma de óleo: 450 mg/dia Sociedade Internacional para estudo de lipídios e ácidos graxos mg/dia Departamento de Saúde Austrália e Nova Zelândia mg/dia para homens e 318 mg/dia para mulheres Sociedade Brasileira de Cardiologia 2005 Até 10% da calorias totais, de consumo de AGPI-CL proveniente de peixes Conselho de Saúde da Holanda 2006 Peixe duas vezes por semana, e óleo com 450 mg de AGPI ω-3 Associação Americana de Saúde 2006 Duas porções por semana, de preferência em forma de óleo Conselho de Saúde da Bélgica 2006 Mínimo de 0,3% do valor energético para adultos (667 mg/dia) Associação Dietética Americana e Canadense 2007 Peixe duas vezes por semana, ambas contendo 500 mg/dia Recomendações para a ingestão de AGPI-CLs, por diversas organizações mundiais, são apresentadas na tabela 3, as quais, em sua maioria, têm enfoque na prevenção primária de doenças cardiovasculares, enquanto outras visam apenas evitar deficiências nutricionais. Os valores para EPA e DHA estão

13 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácidos Graxos / ILSI Brasil (2010) 13 entre 200 e 600 mg/dia. Uma IA de ALA foi definida como: 0,6% de energia pela IOM num encontro sobre macronutrientes. Isso quer dizer 0,5 g /dia para crianças, 1,1 g /dia para mulheres e 1,6 g/dia para homens. A IA foi baseada no consumo médio de ALA nos Estados Unidos, realizada nos anos de e 1998 pela CSFII (NHANES). Deve-se salientar que, nesta reunião, a IOM não fez uma recomendação para EPA e DHA; concluindo-se que, uma vez que cerca de 10% do total da ingestão de AGPI-CL é de EPA e DHA, então 10% da IA para o ALA poderia ser atendida por esses dois ácidos graxos. Um dos principais objetivos deste estudo da FAO/OMS foi o de compreender os obstáculos que impedem o estabelecimento de uma DRI para AGPI-CLs. Em 2002, o comitê da IOM concluiu que não havia provas suficientes disponíveis para estabelecer uma DRI. Os resultados foram avaliados seis anos depois, portanto em 2008, quando o Comitê apresentou as seguintes observações, justificando a dificuldade para estabelecer uma DRI para os AGPI-CLs: A taxa de conversão do ALA a EPA é baixa (5%) e DHA ainda menor (0,5%). Este grau de conversão é insuficiente para atingir níveis de AGPI-CL ω-3 nos tecidos que protejam contra a doença arterial coronariana prematura; Apesar de EPA e DHA terem diferentes funções fisiológicas, os índices EPA:DHA para que sejam eficazes deverão estar entre 1:2 e 2:1. Além disso, há um precedente significativo para o tratamento de macronutrientes como misturas complexas de espécies multimoleculares, os componentes individuais que muitas vezes têm diferentes efeitos fisiológicos (por exemplo, fibra alimentar, gorduras totais, gorduras saturadas, carboidratos, proteínas); apesar da impossibilidade de definir a relação ótima de cada um, uma DRI foi definida para cada um desses complexos de macronutrientes. Por conseguinte, as preocupações de que a razão de EPA e DHA não é ainda conhecida ou que todos os seus efeitos fisiológicos ainda não foram descobertos não devem ser obstáculos para a definição de uma DRI; Os efeitos sobre a doença arterial coronariana observada pela primeira vez com o consumo de peixe já foram replicados em 3 grandes ensaios clínicos usando apenas AGPI-CL ω-3. Assim, embora os peixes forneçam muitos nutrientes, o conteúdo de ácidos graxos ω-3 é claramente um importante mediador das vantagens observadas nas doenças cardiovasculares em populações saudáveis (prevenção primária); As riquezas de dados dos vários estudos observacionais de coorte em numerosos países apoiam fortemente um benefício para a prevenção primária dos AGPI-CL ω-3 na doença coronária fatal (Kris-Etherton et al. 2009). A fisiopatologia básica da doença cardiovascular é a mesma, quer para o primeiro ataque cardíaco ou o segundo. Preocupações sobre a extrapolação do secundário para a eficácia da prevenção primária são bastante adequadas ao avaliar drogas cujos benefícios devem compensar os potenciais efeitos colaterais. Neste caso os AGPI-CL ω-3 apresentam perfil de segurança forte. Finalmente, a exigência de um nutriente ser mostrado para reduzir a ocorrência de eventos clínicos na prevenção primária: estudos randomizados antes da atribuição de um DRI não têm sido aplicados a outros nutrientes ou componentes de alimentos. Devido à exigência de que provas definitivas da prevenção primária não têm sido aplicadas a outros nutrientes, não está claro por que se deve exigir o estabelecimento de uma DRI para AGPI-CL ω-3 e nos quais diversas evidências de seu benefício têm sido demonstradas (Kris-Etherton et al. 2009).

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