Ácidos Gordos Poliinsaturados n-3: Benefícios
|
|
- Sara Mangueira Araújo
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Monografia Ácidos Gordos Poliinsaturados n-3: Benefícios para a Saúde n-3 Polyunsaturated Fatty Acids: Health Benefits Sofia Cordeiro Rocha Orientado por: Dra. Rita Costa Brotas de Carvalho Porto, 2009
2
3 i Aos meus pais, pelo apoio e amor incondicional
4 ii Agradecimentos À Dra. Rita Carvalho, pela orientação, disponibilidade, dedicação e confiança. Aos meus pais, irmão e avó, por todos os mimos e por toda a preocupação. Ao Márcio, pelo carinho, paciência e apoio incondicional. À Tânia e Sara pela amizade, apoio e companheirismo em todos os momentos.
5 iii Índice Dedicatória... i Agradecimentos...ii Lista de Abreviaturas... v Resumo...vii Abstract...ix Palavras-Chave...xi Key-words...xi INTRODUÇÃO ÁCIDOS GORDOS POLIINSATURADOS n Bioquímica Síntese e Metabolismo SÍNTESE, ESTRUTURA E ALTERAÇÃO NEUROLÓGICA Desenvolvimento Cerebral Função Visual e Desenvolvimento Cognitivo Recomendações Saúde Mental DOENÇAS INFLAMATÓRIAS Síntese de Eicosanóides Propriedades anti-inflamatórias dos eicosanóides Patologias Inflamatórias Artrite Reumatóide Asma Doenças Inflamatórias do Intestino Psoríase... 20
6 iv Lúpus Eritmatoso Sistémico DOENÇAS CARDIOVASCULARES Estudos Epidemiológicos Observacionais Ensaios Clínicos Possíveis Mecanismos ENVELHECIMENTO CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO... 34
7 v Lista de Abreviaturas AA ácido araquidónico AG ácidos gordos AGPI ácidos gordos poliinsaturados AHA American Heart Association ALA ácido -linolénico COX ciclo-oxigenase DA doença de Alzheimer DCV doença cardiovascular DHA ácido docosahexaenóico EFA ácidos gordos essenciais EPA ácido eicosapentaenóico ICAM -1 molécula de adesão intracelular 1 IL-1 interleucina 1 IL-6 interleucina 6 IL-8 interleucina 8 KABC Kaufman Assessment Battery for Children LA ácido linoleico LDL low density lipoproteins LES lúpus eritmatoso sistémico LOX lipooxigenase LT leucotrienos NF- B factor nuclear B NSAID medicação anti-inflamatória não esteróide
8 vi PASI Índice de Severidade e Área de Psoríase PG prostaglandinas PGI prostaciclinas PLA 2 fosfolipase A 2 PUFA s polyunsaturated fatty acids TG triglicéridos TNF- factor de necrose tumoral TX tromboxanos VCAM -1 molécula de adesão celular vascular 1 VLDL very low density lipoproteins
9 vii Resumo Os ácidos gordos poliinsaturados (AGPI) n-3 de cadeia longa, nomeadamente o ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA), são essenciais ao ser humano, não só como componentes estruturais das membranas celulares e do cérebro, mas também como precursores de mediadores bioquímicos de respostas inflamatórias e imunológicas, denominados genericamente de eicosanóides. Estes compostos bioactivos estão fisiologicamente envolvidos em patologias como as doenças cardiovasculares, e doenças inflamatórias e imunológicas, como a artrite reumatóide, asma, doença inflamatória do intestino, psoríase, e lúpus. A modulação da sua síntese pelos AGPI n-3 parece poder influenciar beneficamente a evolução de doenças, por mecanismos ainda não completamente esclarecidos. Nos últimos 100 anos verificaram-se profundas alterações na alimentação dos povos ocidentais, nomeadamente o enorme aumento da disponibilidade de gorduras de origem vegetal ricas em AGPI n-6, com uma alteração da razão de n-6:n-3 de 1:1 para 10-25:1. Esta razão, associada a baixos consumos de AGPI n-3, têm sido correlacionados com o aumento de patologias como as atrás referidas, com um menor desenvolvimento cognitivo em crianças, com a depressão major e com doenças degenerativas do sistema nervoso central como a doença de Alzheimer. Este trabalho tem como objectivo, elaborar uma pequena revisão, através da pesquisa bibliográfica de estudos observacionais ou intervencionais que relacionam o consumo de peixe ou de AGPI n-3, com possíveis efeitos benéficos para a saúde. Ao nível da função visual e do desenvolvimento cognitivo na infância, foi verificado que a suplementação de AGPI n-3 se correlaciona positivamente com
10 viii melhorias nos parâmetros de avaliação, principalmente em crianças pré-termo. Na saúde mental, aportes insuficientes de AGPI n-3 revelam estar associados a maiores prevalências de depressão pós-parto e depressão major, no entanto, estas evidências baseiam-se maioritariamente em estudos observacionais, que não permitem estabelecer uma relação de causalidade. Foram também observadas claras evidências de que ingestões adequadas destes ácidos gordos (AG) ou a sua suplementação, têm efeitos cardioprotectores, correlacionando-se inversamente com a prevalência de doenças cardiovasculares, especialmente doença coronária isquémica e acidente cerebrovascular isquémico. Os AGPI n-3 podem ainda melhorar a evolução de doenças com componentes inflamatórias e imunológicas, como a artrite reumatóide, a doença de Crohn, a psoríase e lúpus. Relativamente a patologias como a asma e colite ulcerosa notaram-se algumas inconsistências em relação ao efeito protector e/ou terapêutico dos AGPI n-3. Por último, níveis significativamente mais baixos de DHA ao nível dos fosfolípidos plasmáticos e dos tecidos cerebrais, demonstraram constituir um factor de risco para o declínio cognitivo e para a demência por doença de Alzheimer. Dada a importância deste nutriente único, no crescimento, na saúde e na doença, cuja relevância não me parece suficientemente reconhecida e assumida pelas sociedades científicas e governamentais, que determinam as necessidades e recomendações para a alimentação e nutrição humana, parece-me que, sendo o peixe gordo a única fonte alimentar significativa de AGPI n-3 de cadeia longa, a necessidade do seu consumo está muito aquém de ser bem divulgada, aconselhada e promovida junto das populações.
11 ix Abstract The long chain n-3 polyunsaturated fatty acids (PUFA s) namely the eicosapentaenoic acid (EPA) and the docosahexaenoic acid (DHA), are essential to humans, not only as structural components of the cell membranes and the brain, but also as precursors of biochemical mediators of inflammatory and immunological responses, generally called eicosanoids. These bioactive compounds are physiologically involved in pathologies such as cardiovascular disease and inflammatory or immunological diseases as rheumatoid arthritis, asthma, inflammatory bowel disease, psoriasis and lupus. The modulation of its synthesis by n-3 PUFA s seems to be able to beneficially influence the evolution of diseases, by mechanisms not yet fully understood. In the last 100 years there have been profound changes in the diet of Western nations, including the huge increase in the availability of vegetable fats rich in n-6 fatty acids, with a change in the ratio of n-6:n-3, of 1:1 to 10-25:1. This ratio, associated to low intakes of n-3 PUFA s, has been correlated with the increase of diseases such as the ones mentioned above, with a lower cognitive development in children, with major depression and degenerative diseases of the central nervous system as the Alzheimer's disease. This work has as an objective, to produce a small review, through bibiographical research of observational or interventional studies that relate the intake of fish or n-3 PUFA s, with possible beneficial effects for health. At the level of visual function and cognitive development in childhood, it was observed that supplementation of n-3 PUFA s is positively correlated with improvements in parameters of evaluation, especially in preterm children. In mental health, inadequate intakes of n-3 PUFA s are associated with greater
12 x prevalence of postpartum depression and major depression. However, this evidence is based mostly on observational studies, which do not allow establishing a causal relation. This research also clearly shows that adequate intake of these fatty acids or their supplementation, has cardioprotector effects, because it correlates inversely with the prevalence of cardiovascular diseases, especially ischemic coronary disease and ischemic stroke. n-3 PUFA s may also improve the development of inflammatory and immunological diseases, such as rheumatoid arthritis, Crohn's disease, the psoriasis and lupus. For diseases such as asthma and ulcerative colitis were noticed some inconsistencies in the protective and /or therapeutic effect of n-3 PUFA s. Finally, significantly lower levels of DHA in the plasma phospholipids and brain tissues demonstrated to constitute a risk factor to cognitive decline and dementia in the Alzheimer's disease. Given the importance of this unique nutrient in growth, in health and in disease, which relevance does not seem sufficiently recognized and adopted by scientific and governmental societies, which determine the needs and recommendations for food and human nutrition, it seems to me that, being the fatty fish the only significant dietary source of n-3 long chain PUFA s, the need of their intake is far from being well divulged, advised and promoted to the public.
13 xi Palavras-Chave Ácidos gordos poliinsaturados n-3; ácido eicosapentaenóico; ácido docosahexaenóico; desenvolvimento cognitivo; função visual; saúde mental; eicosanóides; doença inflamatória; doença cardiovascular; demência; peixe gordo. Key-words n-3 polyunsaturated fatty acids; eicosapentaenoic acid; docosahexaenoic acid; cognitive development; visual function; mental health; eicosanoids; inflammatory disease; cardiovascular disease; dementia; fatty fish.
14
15 1 INTRODUÇÃO Os AGPI, nomeadamente o ácido araquidónico (AA 20:4 n-6) e o ácido docosahexaenóico (DHA 22:6 n-3), são essenciais na alimentação humana (1) e parte integrante da estrutura lipídica do cérebro (2), mas mais do que isso parecem ter desempenhado um papel único na evolução da espécie humana, particularmente no aumento do volume do cérebro. (3) Dada a especificidade do tecido cerebral para o DHA, em detrimento dos AGPI n- 6 e de acordo com estudos paleontológicos, que demonstram que ao contrário das espécies extintas Austrolopithecus afarensis ou A africanus, com volumes cerebrais de 380 e 420 cm 3, que viviam em ambientes florestais sem AGPI n-3, o Homo sapiens, a actual espécie humana, com um volume cerebral de 1250 cm 3 viveu sempre perto de costas lacustres ou marítimas, ricas em AGPI n-3, o que terá estrutural e bioquimicamente possibilitado a expansão do cérebro. (3) De certa forma, a demonstrada necessidade de DHA na formação do cérebro do feto e do recém-nascido com implicações na performance cognitiva na infância, e o possível maior declínio cognitivo ou demência com o avanço da idade, em pessoas deprivadas de DHA, apoia esta teoria. (2) No entanto, o papel dos AGPI n-3 não se circunscreve apenas ao cérebro. Nos últimos 100 anos, a revolução industrial, a agricultura e a aquacultura modernas causaram marcadas alterações na composição dos alimentos nas sociedades ocidentais, principalmente no aumento da sua composição em AGPI n-6, e na diminuição do seu teor em AGPI n-3. (1) Várias fontes de informação sugerem que evoluímos de uma dieta com aproximadamente iguais proporções em AG n-3 e n- 6, passando actualmente para uma razão n-6:n-3 de 10:1 a 20-25:1. (1)
16 2 O aumento da razão n-6:n-3 nas dietas ocidentais tem sido apontado como uma causa provável para o aumento da incidência de patologias como as doenças cardiovasculares e doenças inflamatórias nas suas populações. (4) Na base desta teoria está o papel desempenhado pelos AGPI, na biossíntese de mediadores inflamatórios, denominados eicosanóides, com funções fisiológicas distintas conforme derivem de AG n-3 ou n-6. Enquanto que os eicosanóides sintetizados a partir dos AG n-6 são potentes agentes pró-inflamatórios, os que derivam dos AG n-3 exercem uma acção anti-inflamatória (4, 5), com possíveis efeitos favoráveis na evolução de distúrbios inflamatórios como a artrite reumatóide, a asma, doenças inflamatórias do intestino, psoríase e lúpus. Na doença cardiovascular, a 1ª causa de morte em países desenvolvidos (6), o papel dos AGPI n-3 foi extensivamente investigado, e hoje em dia sugere-se que estes exercem um efeito cardioprotector, directamente relacionado com propriedades anti-trombóticas, anti-inflamatórias e hipolipidémicas. (7) A dimensão da importância dos AGPI n-3 no crescimento, na saúde, na doença e até na eventual evolução da espécie humana, é fascinante e incentivou fortemente a realização deste trabalho, que tentou abranger o maior número de possíveis implicações na saúde humana, tendo apenas conseguido rever uma pequena parte da imensa pesquisa desenvolvida ao longo das últimas décadas sobre esta temática.
17 3 1. ÁCIDOS GORDOS POLIINSATURADOS n Bioquímica Os AG são constituídos por cadeias hidrocarbonadas de extensão variável, com duas extremidades distintas compostas por um grupo carboxílico e um grupo metil. Estes podem ser saturados ou insaturados, respectivamente pela ausência ou presença de duplas ligações. A presença de duas ou mais duplas ligações caracteriza os AGPI, enquanto que os monoinsaturados compreendem apenas uma dupla ligação. (8) A nomenclatura utilizada para descrever um determinado AG, dá-nos informação sobre o comprimento da cadeia, o número e posição das duplas ligações, incluindo a posição da 1ª dupla ligação. Existem dois sistemas distintos de descrever a localização das duplas ligações: a designação ou n, na qual a contagem dos átomos de carbono tem início no carbono metílico terminal, e a designação Δ cuja contagem dos átomos de carbono é efectuada a partir do grupo carboxílico. (9) De acordo com a posição da primeira dupla ligação, e segundo a designação n, surgem duas grandes classes de AGPI, os AG n-3 e n-6, cujas primeiras ligações duplas se encontram respectivamente, entre o 3º e 4º e entre o 6º e 7º carbonos. Figura 1 Estrutura dos ácidos linoleico (LA 18:2n-6) e α-linolénico (ALA 18:3n-3). Adaptado de Yaqoob & Calder, 2007 (8)
18 4 Os principais representantes dos AGPI n-3 são o ácido α-linolénico (ALA 18:3n-3), o ácido eicosapentaenóico (EPA 20:5n-3) e o ácido docosahexaenóico (DHA 22:6n-3). Por sua vez, os AGPI n-6 são sobretudo representados pelo ácido linoleico (LA 18:2n-6) e pelo ácido araquidónico (AA 20:4n-6). Os AGPI são componentes estruturais significativos dos fosfolípidos das membranas celulares, e as suas propriedades físicas influenciam fortemente a fluidez e flexibilidade das membranas biológicas que incorporam. (9) Quanto maior o número de duplas ligações com configuração cis, (o átomo de carbono adjacente encontra-se do mesmo lado da dupla ligação), mais curva e menos rígida é a sua estrutura, o que influência positivamente a fluidez da membrana. Os AGPI provenientes de fontes naturais, compreendem normalmente duplas ligações de configuração cis. Para além disso, apresentam também baixos pontos de fusão, que os preservam em estado líquido à temperatura interna corporal, o que também contribui para a optimização do funcionamento das membranas. (9) Figura 2 Diagrama da estrutura do ácido docosahexaenóico (DHA 22:6 n-3). Adaptado de Ruxton et al., 2004 (12) 1.2 Síntese e Metabolismo Os AG n-3 e n-6 são considerados ácidos gordos essenciais (EFA) ao ser humano, porque os mamíferos que têm capacidade de sintetizar AG saturados e
19 5 insaturados n-9, não possuem a capacidade metabólica de os sintetizar, de novo, e como tal, estes têm de ser providos através da alimentação. (1) A nossa inaptidão para sintetizar endogenamente AG n-3 e n-6, deve-se a uma falha na capacidade enzimática, de colocação de duplas ligações para além da posição Δ-9, nomeadamente das dessaturases Δ-12 e Δ-15, presentes nas plantas. (9) Existem fontes de origem vegetal de ALA, que fazem parte da alimentação humana, como o óleo de linhaça e canola. (10) Depois de ingerido, este ácido gordo essencial, sofre ao nível do retículo endoplasmático, maioritariamente em células hepáticas, reacções de dessaturação e alongamento, dando origem a moléculas de maior comprimento e com maior número de duplas ligações, nomeadamente EPA e DHA. (5, 8) Figura 2 Via metabólica de dessaturação e alongamento do ácido -linolénico (ALA 18:3n-3) e do ácido linoleico (LA 18:2n-6). Adaptado de Yaqoob & Calder, 2007 (8)
20 6 A nossa capacidade metabólica de converter o ALA em EPA e DHA é limitada (11, 12) principalmente quando existe abundância e predomínio de LA na dieta. Como ambos os AG são metabolizados pelo mesmo sistema enzimático, competindo entre si pela 6 e 5 dessaturases, prevalece a formação do AA a partir do LA (5, 11) em detrimento da formação de EPA e DHA. A biossíntese de AGPI n-3 de cadeia longa pelas plantas e algas marinhas, e a sua transferência pela cadeia alimentar em ambiente marinho, são responsáveis pela sua grande concentração em peixes gordos, e em óleos de peixes, que do ponto de vista alimentar, são fontes naturais óptimas, que nos permitem obter quantidades substancialmente maiores de EPA e DHA. (13) 2. SÍNTESE, ESTRUTURA E ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS 2.1 Desenvolvimento Cerebral Nos últimos 40 anos, estudos sobre o impacto da nutrição no desenvolvimento do sistema nervoso central, demonstraram que reduções no fornecimento de nutrientes essenciais durante a gestação e infância, possuem efeitos profundos no crescimento somático, e no desenvolvimento estrutural e funcional do cérebro. (2) O sistema nervoso é o órgão com a segunda maior concentração de lípidos, só ultrapassado pelo tecido adiposo. Aproximadamente 35% desses lípidos são AGPI de cadeia longa, como o AA e DHA, que desempenham um papel essencial no desenvolvimento e função cerebral. (14) O DHA, é um importante componente estrutural das membranas neurais e da retina, podendo este atingir 40% do total de AG nos fosfolípidos destes tecidos. A
21 7 sua estrutura altamente insaturada confere fluidez às membranas biológicas que incorpora e como tal a sua falta, pode ser responsável por complicações observadas na deficiência em EFA n-3, que incluem função visual anormal e neuropatia periférica. (15) O DHA é o componente major dos fosfolípidos das membranas neuronais sinápticas, influenciando o microambiente envolvente e modulando a captação e libertação de neurotransmissores. (2) Em resultado surgem melhorias na eficiência sináptica e na velocidade de transmissão, o que teoricamente apoia a eficiência com que a informação é processada. (16) A gestação e infância são períodos críticos para a obtenção de EFA n-3. (13) Durante a gestação, o feto e placenta são totalmente dependentes do fornecimento materno de EFA para o seu crescimento e desenvolvimento (2), e como tal, as reservas da mãe e a composição da sua dieta em EFA n-3, são fundamentais e a única forma de assegurar que o feto à nascença possua quantidades adequadas destes ácidos gordos. (13) Connor et al. (17) demonstrou que a suplementação da dieta com óleos de peixe ou sardinhas em mulheres grávidas levou ao aumento das concentrações de DHA no plasma e glóbulos vermelhos maternos, e nos bebés à nascença. (17) 2.2 Função Visual e Desenvolvimento Cognitivo Na retina, os segmentos exteriores dos bastonetes fotoreceptores (ROS rod outer segment), consistem em milhares de invaginações da membrana plasmática, com rodopsinas integrantes que necessitam de um microambiente fluido para a eficaz transmissão de sinais visuais (2), como tal a deficiência em
22 8 EFA n-3 pode resultar na diminuição da visão e em electroretinogramas anormais. (13) Após o nascimento, o desenvolvimento bioquímico do cérebro e retina ainda não está completo, e como tal, o aporte adequado de EFA n-3 nesta fase, através do aleitamento materno, ou de leites adaptados, é também extremamente importante, com possíveis implicações no desenvolvimento cognitivo e acuidade visual da criança. (13) Vários estudos foram desenvolvidos com o intuito de investigar de que forma os EFA n-3 de cadeia longa, podem influenciar o desenvolvimento cognitivo e a acuidade visual na infância. É dedicada uma especial atenção aos recémnascidos prematuros, pois a acumulação de DHA nos tecidos fetais ocorre maioritariamente no último trimestre de gestação (16) e como tal estas crianças, privadas do ambiente intrauterino neste período, são particularmente vulneráveis à deficiência e podem mais claramente beneficiar da suplementação em DHA no (2, 16) início de vida. Num estudo realizado por Connor et al. (18), que envolveu 427 crianças prematuras, foi verificado que aos 6 meses, as crianças alimentadas com leites suplementados em DHA (0,25% da gordura total) apresentavam uma melhoria significativa no potencial visual evocado (VEP), e que as crianças nascidas com peso inferior a 1250g, e suplementadas com DHA, apresentavam aos 12 meses, melhores scores na Escala de Bayley para o desenvolvimento infantil que inclui componentes motoras, mentais e comportamentais. (18) Num estudo recente publicado por Clandinin et al. (19) que envolveu 361 recémnascidos prematuros, os grupos que receberam leites suplementados com DHA de óleos de algas e de óleos de peixes, apresentaram aos 18 meses scores de
23 9 desenvolvimento mental e psicomotor da Escala de Bayley, significativamente superiores em relação ao grupo controlo não suplementado, (19) sugerindo que o efeito benéfico na função cerebral inerente à suplementação em DHA, não se cinge ao período de neurogénese mas prolonga-se para além dos primeiros meses de vida. A suplementação da dieta materna em AGPI n-3 de cadeia longa parece também exercer benefícios nas crianças. Num estudo recente realizado na Noruega, e publicado por Helland et al. (20) foi verificada uma correlação positiva e significativa entre os scores combinados do Kaufman Assessment Battery for Children (KABC), e a ingestão materna de AGPI n-3 de cadeia longa. Aos 4 anos de idade, as crianças cujas mães (n=48) foram suplementadas com óleo de fígado de bacalhau ( 1200mg DHA, 800mg EPA) durante 18 semanas no período de gestação e nos 3 meses subsequentes ao parto, apresentavam um maior score combinado do KABC, quando comparadas com crianças cujas mães foram suplementadas com óleo de milho (n=36). (20) Um estudo publicado em 2008, por Oken et al. (21) que envolveu crianças nascidas de mães que participaram no Danish National Birth Cohort, investigou a associação entre o consumo de peixe durante a gravidez e a capacidade de realização de metas de desenvolvimento mental pelas crianças, concluindo que uma maior ingestão de peixe pelas mães (58,6g/dia versus 5,4g/dia) estava associada a scores mais elevados de desenvolvimento nas suas crianças, aos 18 meses de idade. (21) Recomendações Com base na necessidade acrescida durante a gravidez imposta pelo aporte fetal de DHA (22), e nos seus potenciais benefícios no desenvolvimento da criança,
24 10 vários grupos científicos têm sugerido e publicado recomendações, sobre a ingestão de DHA durante a gravidez e lactação. Apesar de não serem unânimes, todos eles parecem convergir para uma recomendação de 100 a 300mg/dia de DHA durante a gravidez. (23-25) Relativamente às crianças, um dos painéis de especialistas foi mais além, e sugere que uma razão regular de DHA:AA de 1.4:1 a 2:1, pode ser benéfica para o desenvolvimento visual e cognitivo de crianças nascidas com baixo peso, e provavelmente também em crianças com peso normal à nascença. (25) 2.3 Saúde Mental Os AGPI n-3 parecem também exercer um efeito benéfico na prevenção e tratamento da depressão durante a gravidez e pós-parto. (22) Como já foi referido, durante a gravidez a mães transferem selectivamente DHA ao feto, de forma a assegurar seu normal desenvolvimento neurológico. Se a sua ingestão for insuficiente, a depleção em DHA nas mães pode aumentar o risco da ocorrência de sintomas de depressão major durante o período pós-parto. (26) Numa análise publicada por Hibbeln (26) foram incluídos dados sobre a depressão pós-parto, provenientes de estudos realizados em 23 países que utilizaram a Edinburgh Postpartum Depression Scale, num total de mulheres. Concentrações mais elevadas de DHA no leite materno (r = -0.84, p <0.0001, n=16 países) e um maior consumo de pescado (r = -0.81, p <0.0001, n=22 países) estiveram inversamente associados à prevalência de depressão pósparto. No entanto este estudo apresenta algumas limitações na medida em que os potenciais efeito confundidores não estavam disponíveis de forma uniformizada em todos os países abrangidos. (26)
25 11 De Vriese et al. (27) comparou a composição em AG, num curto espaço de tempo após o parto, em 10 mulheres que desenvolveram depressão e em 38 mulheres que não manifestaram sintomas depressivos. A concentração em DHA e do total de AG n-3 nos fosfolípidos e nos ésteres de colesteril foi significativamente inferior no grupo de mulheres que desenvolveram depressão pós-parto, e a razão em n- 6:n-3 foi significativamente superior em relação ao grupo controlo. Estes resultados sugerem que mulheres grávidas em risco de desenvolver depressão pós-parto podem beneficiar de um tratamento profilático com AGPI n-3, nomeadamente de uma combinação de DHA e EPA. (27) Para além das grávidas, na restante população, as baixas ingestões de AGPI n-3, e o aumento da razão n-6:n-3 da dieta ocidental, têm sido apontadas como (28, 29) possíveis causas do aumento da prevalência de depressão. Vários estudos tem demonstrado uma significativa diminuição de AG n-3 e/ou um aumento da razão n6:n-3 no plasma e/ou nas membranas dos glóbulos vermelhos em pacientes com depressão major. (30-32) Um estudo publicado por Tanskanen et al. (33) demonstrou que o risco de manifestar depressão era 31% superior (OR =1.31, 95% IC: , p <0.01) numa amostra populacional que consumia peixe menos de uma vez por semana, quando comparada com consumidores frequentes de peixe. (33) Su et al. (34) demonstraram num ensaio controlado duplamente cego que a suplementação de diária de 440mg de DHA e 880 mg de EPA durante 8 semanas em pacientes com depressão major, resultou num decréscimo significativo do score resultante da aplicação do 21-item Hamilton Rating Scale for Depression em relação aos controlos (z = -3.34, p <0.001), sugerido que a suplementação de AG n-3 pode melhorar a curto-prazo a sintomatologia da doença. (34)
26 12 3. DOENÇAS INFLAMATÓRIAS 3.1 Síntese de Eicosanóides O EPA e o AA são substratos na biossíntese de um conjunto de mediadores lipídicos bioactivos, denominados eicosanóides, que por sua vez, exercem funções de regulação e mediação das respostas inflamatórias, constituindo a ligação chave entre os AGPI e o sistema imune. (5, 35) A síntese de eicosanóides inicia-se com a libertação dos ácidos gordos eicosanóicos, que se encontram ao nível da posição sn-2 dos fosfolípidos das membranas celulares, por acção da fosfolipase A 2 (PLA 2 ). (36) O AA é tipicamente o substrato dominante na síntese de eicosanóides, pois o seu precursor LA, é o AGPI predominante na dieta ocidental. (4) Quando metabolizado pela via da ciclo-oxigenase (COX), dá origem a endoperóxidos que por sua vez originam prostaglandinas (PG), tromboxanos (TX) e prostaciclinas (PGI) de série 2. Pela via da 5-lipoxigenase (LOX), o AA dá origem a leucotrienos (LT) de série 4. (9) O EPA actua também como substrato das enzimas COX e 5- LOX, dando origem a eicosanóides com estruturas ligeiramente diferentes dos formados a partir do AA. Quando metabolizado via COX, o EPA dá origem a PG, TX e PGI de série 3 e pela via 5-LOX formam-se LT de série 5. (9) Figura 3 Metabolismo oxidativo do AA (20:4n-6) e do EPA (20:5n-3) pela ciclo-oxigenase (COX) e 5-lipoxigenase (5-LOX). Adaptado de AP Simopoulos, (4)
27 Propriedades Fisiológicas dos Eicosanóides A descoberta em 1979, por Needleman e colaboradores de que as prostaglandinas derivadas do EPA apresentavam diferentes propriedades fisiológicas das derivadas do AA, estimulou a posterior investigação dos óleos de peixe, e da possível modulação da síntese de eicosanóides, pelos AG da dieta. (1) Fisiologicamente os eicosanóides actuam como hormonas locais, pois tem vida curta, através de processos autócrinos e parócrinos, ligados a proteínas G. (36) Os eicosanóides sintetizados a partir do AA são na generalidade potentes agentes pró-inflamatórios, biologicamente activos em pequenas quantidades, dos quais se salientam a PGE 2, o TXA 2 e LTB 4. A PGE 2, sintetizada principalmente em macrófagos e monócitos, é responsável pela indução da febre, pelo aumento da permeabilidade vascular, vasodilatação, e potenciação do aumento da dor e edema, por outros mediadores como a bradicinina e a histamina. A PGE 2 actua ainda na indução da expressão génica da COX-2 nos fibroblastos, regulando a sua própria produção, e na indução da produção de interleucina-6 (IL-6) pelos macrófagos, uma citocina pró-inflamatória. (5) No entanto também lhe estão associadas propriedades anti-inflamatórias, como a inibição da produção do factor de necrose tumoral (TNF- ) e interleucina 1 (IL-1 ), a inibição da 5-LOX e a indução da 15-LOX, promovendo a formação de lipoxinas, uma outra classe de eicosanóides com potenciais efeitos antiinflamatórios. Concluindo-se assim, que a PGE 2 pode desempenhar acções, tanto (5, 37) pró como anti-inflamatórias. O TXA 2 é um potente promotor da agregação plaquetária, e um vaso broncoconstrictor. É sintetizado em grandes quantidades por plaquetas, monócitos, macrófagos e em células pulmonares. (38)
28 14 O LTB 4 aumenta a permeabilbidade vascular, é um potente agente quimiotático de leucócitos, é um bronco/vasocontrictor, aumenta a secreção de muco pelos brônquios, aumenta a formação de espécies reactivas de oxigénio (ROS) e a produção de citocinas pró-inflamatórias como a TNF-, IL-1 e IL-6. (5, 38) O consumo de peixes gordos e óleos de peixe, resulta num aumento da proporção de EPA nos fosfolípidos de células inflamatórias, que competindo com o AA, dá origem eicosanóides com menor poder inflamatório. (4) Por exemplo, o LTB 5 é um agente quimiotático vezes menos potente quando comparado com o LTB 4. (5) O DHA não compete directamente com o AA na síntese de eicosanóides, no entanto, diminui a libertação de AA dos fosfolípidos membranares, pela inibição da actividade da PLA 2. (39) Foi verificado, que a ingestão de EPA e DHA leva à diminuição da síntese de PGE 2, de TXA 2 e LTB 4, induz o aumento do TXA 3, um fraco agregador plaquetário e um fraco vasoconstrictor, ao aumento da produção de PGI 3, sem prejuízo para a PGI 2, ambas activos vasodilatadores e inibidores da agregação plaquetária, e ao aumento do LTB 5, um fraco indutor da inflamação e um fraco agente quimiotático. (1) Em suma, a parcial substituição do AA pelo EPA nos fosfolípidos de células inflamatórias é por si só um benéfico efeito anti-inflamatório, no entanto, têm sido investigadas outras propriedades anti-inflamatórias que podem ou não resultar da alteração na produção de eicosanóides (5), e que apesar de referenciados não serão abordados neste trabalho. De entre eles salientam-se, a possível diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias como TNF-, IL-1 e IL-6, cuja sobreprodução pode originar respostas patológicas crónicas ou agudas, a
ÓLEO DE CHIA REGISTRO:
Ficha técnica ÓLEO DE CHIA REGISTRO: Registro no M.S. nº 6.5204.0100.001-9 CÓDIGO DE BARRAS N : 7898171286926 EMBALAGEM: Plástica, metálica e vidro. APRESENTAÇÃO COMERCIALIZADA: Embalagem de lata metálica
Leia maisGorduras, Alimentos de Soja e Saúde do Coração Análise das Evidências
Gorduras, Alimentos de Soja e Saúde do Coração Análise das Evidências Documento de posição do Comité Consultivo Científico da ENSA Introdução Há muito que os cientistas reconhecem o papel importante que
Leia maisFunções dos lípidos:
Gorduras ou Lípidos Os lípidos são componentes essenciais de todos os organismos podendo ser obtidos a partir da alimentação ou ser sintetizados pelo nosso organismo. Constituem um grupo heterogéneo de
Leia maisColesterol 3. Que tipos de colesterol existem? 3. Que factores afectam os níveis de colesterol? 4. Quando está o colesterol demasiado elevado?
Colesterol Colesterol 3 Que tipos de colesterol existem? 3 Que factores afectam os níveis de colesterol? 4 Quando está o colesterol demasiado elevado? 4 Como reduzir o colesterol e o risco de doença cardiovascular?
Leia maisÔmega 3: a gordura aliada do cérebro e do coração
Ômega 3: a gordura aliada do cérebro e do coração Estes ácidos graxos também combatem a depressão, o diabetes e a obesidade Arenque é o peixe mais rico em ômega 3. Esses ácidos graxos são chamados de essenciais,
Leia maisCausas de morte 2013
Causas de morte 2013 26 de maio de 2015 Causas de morte 2013 Os tumores malignos e as doenças do aparelho circulatório estiveram na origem de mais de metade dos óbitos ocorridos no país em 2013, representando
Leia maisAlimentos de Soja - Uma Fonte de Proteína de Alta Qualidade
Alimentos de Soja - Uma Fonte de Proteína de Alta Qualidade Documento de posição do Comité Consultivo Científico da ENSA Introdução As proteínas são um importante nutriente necessário para o crescimento
Leia maisCongresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança
Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt
Leia maisFigura 1: peridrociclopentanofenantreno
COLESTEROL A n a L a u r a B u e n o Esteróides são álcoois de alto peso molecular. São compostos lipossolúveis muito importantes na fisiologia humana. Os esteróis possuem uma estrutura básica chamada
Leia maisRetinopatia Diabética
Retinopatia Diabética A diabetes mellitus é uma desordem metabólica crónica caracterizada pelo excesso de níveis de glicose no sangue. A causa da hiper glicemia (concentração de glicose igual ou superior
Leia maisPerguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias
Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?
Leia maisSaúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde
Saúde e Desporto Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra Relação do Desporto com a Saúde Dum modo geral aceita-se que o desporto dá saúde Contudo, o desporto também comporta malefícios
Leia maisLITERATURA ÔMEGA 3 ÔMEGA 3
ÔMEGA 3 Introdução O cérebro humano representa apenas 2% do nosso peso total, mas usa aproximadamente 20% do oxigênio consumido por todo nosso corpo quando está em repouso. Ele é um órgão complexo que
Leia maisDHA VEGETAL PÓ. Ômega 3 de fonte vegetariana
Informações Técnicas DHA VEGETAL PÓ Ômega 3 de fonte vegetariana DENOMINAÇÃO QUÍMICA: Ácido docosa-hexaenóico CAS NUMBER: 6217-54-5 SINÔNIMOS: Ácido Cervonico PARTE UTILIZADA: Alga NOME CENTIFICO: Ulkenia
Leia maisLipídios. Dra. Aline Marcellini
Lipídios Dra. Aline Marcellini LIPÍDEOS Nutrição = 9 Kcal/g Grande diversidade de moléculas. Palatabilidade e retenção de voláteis. Definição: compostos insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos.
Leia maisValor nutricional da carne
Composição do tecido muscular Valor nutricional da carne Espécie Água % Proteína % Lipídios % Cinzas % Bovinos 70-73 20-22 4-8 1 Suínos 68-70 19-20 9-11 1,4 Ana Maria Bridi Departamento de Zootecnia Universidade
Leia maisInvestigador português premiado nos EUA
Investigador português premiado nos EUA DOENÇA DE CROHN O INVESTIGADOR Henrique Veiga-Femandes, que estuda o papel de células na defesa contra infeções intestinais, recebeu o prémio Sénior Research Award,
Leia maisOs lipídeos se encontram distribuídos em todos os tecidos, principalmente nas membranas celulares.
LIPÍDEOS Os lipídeos se encontram distribuídos em todos os tecidos, principalmente nas membranas celulares. Por convenção (Congresso Internacional de Bioquímica em 1922) ésteres de ácidos graxos, ou seja,
Leia maisSEGREDOS DO MUNDO DA QUÍMICA: OS MISTERIOSOS RADICAIS LIVRES
Universidade de Évora Departamento de Química Vânia Pais Aluna do Curso de Mestrado em Química Aplicada SEGREDOS DO MUNDO DA QUÍMICA: OS MISTERIOSOS RADICAIS LIVRES Com o passar dos anos, o aumento da
Leia maisNutrientes. E suas funções no organismo humano
Nutrientes E suas funções no organismo humano O corpo humano necessita de uma série de substâncias básicas indispensáveis para a formação de tecidos, para obtenção de energia, para a realização de atividades
Leia maisHipert r en e são ã A rteri r a i l
Hipertensão Arterial O que é a Pressão Arterial? Coração Bombeia sangue Orgãos do corpo O sangue é levado pelas artérias Fornece oxigénio e nutrientes Quando o sangue é bombeado gera uma pressão nas paredes
Leia maisEstado- Titular da autorização de Nome do medicamento introdução no mercado. Postfach 210805 Ludwigshafen DE 67008 Germany.
Anexo I 3 Substância: Propil-hexedrina Estado- Titular da autorização de Nome do medicamento Membro introdução no mercado Alemanha Knoll AG Postfach 210805 Ludwigshafen DE 67008 Germany Eventin 4 Substância:
Leia maisENVELHECIMENTO SAUDÁVEL
ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL 1. ENVELHECIMENTO ACTIVO A Organização Mundial da Saúde e a Comissão da União Europeia consideram de grande importância todas as medidas, políticas e práticas, que contribuam para
Leia maisRESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína.
RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. FONTE: Yao, L. et al. (2010) Nature Medicine 16 (9), 1024. Contribuição de Rodolfo do Couto Maia (Doutorando do
Leia maisALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)
ANEXO III 58 ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) Adições aparecem em itálico e sublinhado; rasuras
Leia maisEm 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus
Dia Mundial da diabetes 14 de novembro 1983-2013 EMBARGO ATTÉ 13 DE NOVEMBRO DE 2014,, ÀS 11 HORAS Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Em 2013, as doenças endócrinas,
Leia maisEXERCÍCIO E DIABETES
EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,
Leia maisCorticóides na Reumatologia
Corticóides na Reumatologia Corticóides (CE) são hormônios esteróides produzidos no córtex (área mais externa) das glândulas suprarrenais que são dois pequenos órgãos localizados acima dos rins. São produzidos
Leia maisO resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima
O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da
Leia maishidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS
hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS O NOSSO CORPO É CONSTITUÍDO NA MAIOR PARTE POR ÁGUA A ÁGUA É O PRINCIPAL CONSTITUINTE DO ORGANISMO, É ESSENCIAL PARA A VIDA E TEM
Leia maisOs anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos.
Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos. Ä Os anticorpos apenas reconhecem algumas regiões da membrana do antigénio
Leia maisComeço por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.
The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de
Leia maisDI-INDOL METANO. Composto natural que previne o envelhecimento. Informações Técnicas
Informações Técnicas DI-INDOL METANO Composto natural que previne o envelhecimento NOME QUÍMICO: 3,3'-Diindolylmethane. CAS: 1968-05-4. FÓRMULA MOLECULAR: C 17 H 14 N 2. PESO MOLECULAR: 246.31. INTRODUÇÃO
Leia maisAlimentação Saudável
ANO LECTIVO 2010/2011 Alimentação Saudável Turma: 8º A Elaborado por: Adriana nº1, Carolina Pereira nº8 e Cátia nº10 Disciplina: Área de Projecto e Formação Cívica Professores: Eurico Caetano e Helena
Leia maisColesterol O que é Isso? Trabalhamos pela vida
Colesterol O que é Isso? X O que é o Colesterol? Colesterol é uma gordura encontrada apenas nos animais Importante para a vida: Estrutura do corpo humano (células) Crescimento Reprodução Produção de vit
Leia maisVITAMINA K2. Saúde Óssea e Cardiovascular
Informações Técnicas VITAMINA K2 Saúde Óssea e Cardiovascular FÓRMULA MOLECULAR: C 46H 64O 2 PESO MOLECULAR: 648,99 CAS NUMBER: 2124-57-4 INTRODUÇÃO A vitamina K ocorre naturalmente em 2 formas principais:
Leia maisConheça o lado bom e o lado ruim desse assunto. Colesterol
Conheça o lado bom e o lado ruim desse assunto. Colesterol COLESTEROL O nome colesterol vem do grego e significa cálculo biliar. Ele foi batizado pelo químico francês Michel Eugene Chevreul, em 1815.
Leia maisEnergia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE
Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética
Leia maisO que é câncer de mama?
Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células
Leia maisVI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA
VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA ÂNGELA MENDONÇA LIGA DE DIABETES A intervenção nutricional pode melhorar o controle glicêmico. Redução de 1.0 a 2.0% nos níveis de hemoglobina
Leia maisPerguntas & Respostas ABIA sobre gorduras trans
Perguntas & Respostas ABIA sobre gorduras trans GRUPO CONSUMIDOR 1) O que são ácidos graxos trans ou gordura trans? Os ácidos graxos ou gorduras trans são um tipo de gordura formada pelo processo de hidrogenação
Leia maisFicha Informativa da Área dos Conhecimentos
Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 1 Organização das Aulas Uma aula de Educação Física é composta por três partes sequenciais, cada uma com objetivos específicos. 1.1 Parte Inicial A parte inicial
Leia maisAdaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício
Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento
Leia maisCefaleia crónica diária
Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em
Leia maisCENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU
ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU Salvador, 13 de abril de 2015 OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA: 3 a promotoria de Justiça de Dias D'Àvila / Dispensação
Leia maisRisco de Morrer em 2012
Risco de morrer 2012 23 de maio de 2014 Risco de Morrer em 2012 As duas principais causas de morte em 2012 foram as doenças do aparelho circulatório, com 30,4% dos óbitos registados no país, e os tumores
Leia maisFACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana
FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana Enquadramento A alimentação garante a sobrevivência do ser humano Representa uma fonte de
Leia maisPor não serem solúveis na água, os lípidos circulam no plasma sob a forma de lipoproteínas. Os ácidos gordos livres circulam ligados à albumina.
LIPOPROTEÍNAS E DISLIPIDÉMIAS Por não serem solúveis na água, os lípidos circulam no plasma sob a forma de lipoproteínas. Os ácidos gordos livres circulam ligados à albumina. Transporte dos lípidos Classificação
Leia maisA ACTIVIDADE FÍSICA F PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES
A ACTIVIDADE FÍSICA F NA PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES Epidemiologia do Envelhecimento O envelhecimento da população é um fenómeno de amplitude mundial, a OMS (Organização Mundial de
Leia maisCarne suína e dietas saudáveis para o coração. Semíramis Martins Álvares Domene Prof a. Titular Fac. Nutrição PUC-Campinas
Carne suína e dietas saudáveis para o coração Semíramis Martins Álvares Domene Prof a. Titular Fac. Nutrição PUC-Campinas As doenças cardiovasculares representam uma preocupação crescente para os profissionais
Leia maisResistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina
Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resumo O propósito deste trabalho é testar a resistência de bactérias (Escherichia
Leia maisTrabalho em Turnos e Impactos na Saúde
Avaliação dos impactos do trabalho em turnos noturnos na produção de citocinas inflamatórias salivares e na secreção dos hormônios rítmicos melatonina e cortisol Érica Lui Reinhardt Trabalho em Turnos
Leia maisUNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA DE LISBOA
UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA DE LISBOA III MESTRADO EM BIOÉTICA PROGRAMAS DE CUIDADOS CONTINUADOS: A DIGNIDADE HUMANA NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM Maria João Santos Rodrigues
Leia maisazul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)
Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais
Leia maisInstituto Superior Técinco Gabinete de Estudos e Planeamento
Instituto Superior Técinco Gabinete de Estudos e Planeamento Perspectiva Global do Ensino Superior nos Estados Unidos da América Luis de Oliveira Silva Janeiro de 1995 1. O Ensino Superior Americano Ensino
Leia maisDia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si
Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder
Leia maisDossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal
Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico
Leia maisUnidade 1 Adaptação e Lesão Celular
DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.
Leia maisVitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013
Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 É preciso dosar e repor vitamina D no pré-natal? A dosagem de vitamina D pelos métodos mais amplamente disponíveis é confiável?
Leia maisFOSFOLIPÍDEOS DO CAVIAR (F. C. ORAL)
FOSFOLIPÍDEOS DO CAVIAR (F. C. ORAL) Modulador Inflamatório TECNOLOGIA PATENTEADA F. C. ORAL Material de divulgação científica direcionado a farmacêuticos e profissionais da área. EXCLUSIVIDADE POLYTECHNO
Leia maisPrevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004.
Artigo comentado por: Dr. Carlos Alberto Machado Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Kwok Leung Ong, Bernard M. Y. Cheung, Yu Bun
Leia maisRESPOSTA INFLAMATÓRIA
RESPOSTA INFLAMATÓRIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas INFLAMAÇÃO É uma reação dos tecidos a uma agente agressor caracterizada morfologicamente
Leia maisPor outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:
8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar
Leia maisNestas últimas aulas irei abordar acerca das vitaminas. Acompanhe!
Aula: 31 Temática: Vitaminas parte I Nestas últimas aulas irei abordar acerca das vitaminas. Acompanhe! Introdução O termo vitamina refere-se a um fator dietético essencial requerido por um organismo em
Leia maisVALOR NUTRITIVO DA CARNE
VALOR NUTRITIVO DA CARNE Os alimentos são consumidos não só por saciarem a fome e proporcionarem momentos agradáveis à mesa de refeição mas, sobretudo, por fornecerem os nutrientes necessários à manutenção
Leia maisDIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS
DIABETES MELLITUS Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem atualmente cerca de 171 milhões de indivíduos diabéticos no mundo.
Leia maisBIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES
BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA Por ser responsável pela codificação da estrutura molecular de todas as enzimas da células, o DNA passa a ser a molécula chave
Leia maisDesigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.
Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido
Leia maisAnálise de Integridade dos Sites da Administração Pública
Análise de Integridade dos Sites da Administração Pública O presente trabalho visou analisar um conjunto de dados relativos à Integridade dos sites da Administração Pública, nomeadamente a qualidade dos
Leia maisAPOGOM. Compromissos da indústria alimentar sobre Alimentação, Actividade Física e Saúde
APOGOM Compromissos da indústria alimentar sobre Alimentação, Actividade Física e Saúde É hoje amplamente reconhecido que o aumento significativo de certas doenças não transmissíveis (tais como as doenças
Leia maisALTERAÇÕES METABÓLICAS NA GRAVIDEZ
ALTERAÇÕES METABÓLICAS NA GRAVIDEZ CUSTO ENERGÉTICO DA GRAVIDEZ CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL SÍNTESE DE TECIDO MATERNO 80.000 kcal ou 300 Kcal por dia 2/4 médios 390 Kcal depósito de gordura- fase
Leia maisNós precisamos de beber água para sobreviver!... A. água representa cerca de 60 a 70% do peso corporal e é. do organismo ocorram adequadamente.
A Água A água é o centro da vida! Nós precisamos de beber água para sobreviver!... A água representa cerca de 60 a 70% do peso corporal e é indispensável a todas as funções do organismo, designadamente,
Leia maisEXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I
EXERCÍCIOS RESISTIDOS Parte I DESEMPENHO MUSCULAR Capacidade do músculo realizar trabalho. Elementos fundamentais: Força Potência muscular Resistência à fadiga FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO MUSCULAR
Leia maisA patroa quer emagrecer
A patroa quer emagrecer A UU L AL A Andando pela rua, você passa em frente a uma farmácia e resolve entrar para conferir seu peso na balança. E aí vem aquela surpresa: uns quilinhos a mais, ou, em outros
Leia maisREDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA
REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade
Leia maisCefaleia Cefaleia tipo tensão tipo tensão
Cefaleia tipo tensão Cefaleia tipo tensão O que é a cefaleia tipo tensão? Tenho dores de cabeça que duram vários dias de cada vez e sinto-me como se estivesse a usar um chapéu muito apertado - mais como
Leia maisIntrodução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica
Cuidados continuados - uma visão económica Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Área geralmente menos considerada que cuidados primários e cuidados diferenciados
Leia maisCENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU. Av. Joana Angélica, 1312, Prédio Principal, sala 404 Nazaré. Tel.: 71 3103-6436 / 6812.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 08 /2014 - CESAU Salvador, 23 de janeiro de 2014. OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA:xxxPromotoria da Justiça de xxx/dispensação
Leia maisSanta Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010)
Santa Catarina Em 21, no estado de Santa Catarina (SC), moravam 6,3 milhões de pessoas, onde parcela relevante (6,9%, 43,7 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 293 municípios,
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisIngredientes: Óleo de castanha do pará e vitamina E. Cápsula: gelatina (gelificante) e glicerina (umectante).
Registro no M.S.: 6.5204.0093.001-2 Concentração: 1000 mg Apresentação: Embalagem com 1000 cápsulas; Embalagem com 5000 cápsulas; Embalagem pet com 500 cápsulas envelopadas; Refil com 2000 cápsulas envelopadas.
Leia maisO QUE É COLESTEROL? Sinônimos: colesterol hdl, colesterol ldl
O QUE É COLESTEROL? Sinônimos: colesterol hdl, colesterol ldl O colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio (gordura) produzido em nosso organismo. Ele está presente em alimentos de origem animal
Leia maisIngredientes: Óleo de chia. Cápsula: gelatina (gelificante) e glicerina (umectante).
Registro no M.S.: 6.5204.0100.001-9 Concentração: 500 mg e 1000 mg Apresentação: Embalagem com 1000 cápsulas; Embalagem com 5000 cápsulas; Embalagem pet com 500 cápsulas envelopadas; Refil com 2000 cápsulas
Leia maisBiomassa de Banana Verde Integral- BBVI
Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 64 3,20 Carboidratos 14,20 4,73 Proteínas 1,30 1,73 Gorduras
Leia maisDoença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.
Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Bruno Araújo da Silva Dantas¹ bruno_asd90@hotmail.com Luciane Alves Lopes² lucianesevla.l@gmail.com ¹ ²Acadêmico(a) do
Leia maisA pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da
2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.
Leia maisO QUE É COLESTEROL? TIPOS
O QUE É COLESTEROL? O colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio (gordura) produzido em nosso organismo. Ele está presente em alimentos de origem animal (carne, leite integral, ovos etc.). Em nosso
Leia maisPROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos?
11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 48 QUESTÃO 26 Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? a) Heparina. b) Histamina. c) Fator ativador de plaquetas
Leia maisElevação dos custos do setor saúde
Elevação dos custos do setor saúde Envelhecimento da população: Diminuição da taxa de fecundidade Aumento da expectativa de vida Aumento da demanda por serviços de saúde. Transição epidemiológica: Aumento
Leia maiswww.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro
www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite de lyme Versão de 2016 1. O QUE É ARTRITE DE LYME 1.1 O que é? A artrite de Lyme é uma das doenças causadas pela bactéria Borrelia burgdorferi (borreliose
Leia maisEVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL
EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões
Leia maisAvaliação Semanal Correcção
Avaliação Semanal Correcção 1. Mulher de 32 anos, caucasiana. Antecedentes pessoais e familiares irrelevante. 11 Gesta, 11 Para, usa DIU. Recorreu ao S.U. por dor abdominal de início súbito, localizada
Leia maisLÍDER NO DESENVOLVIMENTO DA CRIOPRESERVAÇÃO. Garantir o futuro do seu filho com SEGURANÇA e INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
LÍDER NO DESENVOLVIMENTO DA CRIOPRESERVAÇÃO Garantir o futuro do seu filho com SEGURANÇA e INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Apresentação de um serviço único na Europa na área da Biotecnologia Clínica As células estaminais
Leia maisSerá que doses elevadas de creatina "atrasam o início clínico" da doença de Huntington? Porquê a creatina?
Notícias científicas sobre a Doença de Huntington. Em linguagem simples. Escrito por cientistas. Para toda a comunidade Huntington. Será que doses elevadas de creatina "atrasam o início clínico" da doença
Leia maisRESUMOS SIMPLES...156
155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...
Leia mais