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1 Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Ministério de Minas e Energia

2 MME EPE Ministro de Estado Edison Lobão Secretário Executivo Márcio Pereira Zimmermann Chefe de Gabinete do Ministro José Antonio Corrêa Coimbra Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético Altino Ventura Filho Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Marco Antônio Martins Almeida Presidente Mauricio Tiomno Tolmasquim Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais Amilcar Gonçalves Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica José Carlos de Miranda Farias Diretor de Gestão Corporativa Alvaro Henrique Matias Pereira Secretário de Energia Elétrica Ildo Wilson Grüdtner Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Carlos Nogueira da Costa Júnior Ministério de Minas e Energia MME Esplanada dos Ministérios Bloco U 5º andar Brasília DF Tel.: (55 61) Fax: (55 61) EPE Escritório Central Av. Rio Branco, 01 11º Andar Rio de Janeiro RJ Tel.: (55 21) Fax : (55 21) Catalogação na Fonte Brasil, Ministério de Minas e Energia, Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 / Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Brasília: MME/EPE, v.: il. 1. Energia_Brasil. 2. Política Energética_Brasil 3. Recursos Energéticos_Brasil

3 PARTICIPANTES MME Coordenação Geral Altino Ventura Filho Coordenação Executiva Paulo Cesar Magalhães Domingues João José de Nora Souto Moacir Carlos Bertol Centro de Pesquisas de Energia Elétrica CEPEL Albert Cordeiro Geber de Melo, Maria Elvira Piñeiro Macieira Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético SPE Coordenação: Altino Ventura Filho Equipe técnica: Adão Martins Teixeira Junior, Adriano Jeronimo da Silva, Bruno Xavier de Sousa, Carlos Alexandre Príncipe Pires, Christiany Salgado Faria, Cristiano Augusto Trein, Daniele de Oliveira Bandeira, Debora de Siqueira Calderini Rosa, Giacomo Perrotta, Gilberto Hollauer, Gilberto Kwitko Ribeiro, Gilma dos Passos Rocha, Guilherme Zanetti Rosa, Gustavo Santos Masili, Gustavo Cerqueira Ataide, João Antônio Moreira Patusco, Jorge Paglioli Jobim, Jose Antônio Fabrini Marsiglio, José Luiz Scavassa, Kleverson Manoel Marques Gontijo, Lívia Batista Maciel Braga, Lívio Teixeira de Andrade Filho, Lúcia Maria Praciano Minervino, Luis Fernando Badanhan, Marco Aurélio dos Santos Araújo, Paulo Antônio Gomes Monteiro, Paulo Augusto Leonelli, Paulo Érico Ramos de Oliveira, Paula Roberta Moraes Baratella, Tarita da Silva Costa, Rodrigo Afonso Guimarães, Sérgio Ferreira Cortizo, Thiago Guilherme Ferreira Prado, Ubyrajara Nery Graça Gomes, Valdir Borges Souza Júnior, Vania Maria Ferreira, Vilma Maria de Resende. Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis SPG Coordenação: Marco Antônio Martins Almeida Equipe técnica: Adriano Gomes de Sousa, Aldo Barroso Cores Júnior, Antônio Henrique Godoy Ramos, Breno Peixoto Cortez, Cláudio Akio Ishihara, Clayton de Sousa Pontes, Deivson Matos Timbó, Diego Oliveira Faria, Diogo Santos Baleeiro, Edie Andreeto Júnior, Fernando Massaharu Matsumoto, Israel Lacerda de Araújo, Jaqueline Meneghel Rodrigues, José Botelho Neto, João Batista Simon Flausino, Juliano Vilela Borges dos Santos, Karla Branquinho dos Santos Gonzaga, Lauro Doniseti Bogniotti, Luciano Costa de Carvalho, Luiz Carlos Lisbôa Theodoro, Marlon Arraes Jardim Leal, Matheus Batista Bodnar, Maurício Ferreira Pinheiro, Paulo Roberto Machado Fernandes Costa, Raphael Ehlers dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio, Ricardo Borges Gomide, Ricardo de Gusmão Dornelles, Rodrigo Willians de Carvalho, Symone Christine de Santana Araújo, Umberto Mattei. Assessoria Especial em Gestão Socioambiental AESA/SECEX Coordenação: Maria Ceicilene Aragão Martins Equipe técnica: Leonardo Belvino Póvoa, Nilo da Silva Teixeira, Rita Alves Silva, Verônica Silva e Souza Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 iii

4 PARTICIPANTES EPE Coordenação Geral Mauricio Tiomno Tolmasquim Coordenação Executiva Estudos econômico-energéticos e ambientais: Amilcar Gonçalves Guerreiro Estudos de energia elétrica: José Carlos de Miranda Farias Consolidação e Sistematização Emílio Hiroshi Matsumura Estudos econômicos e energéticos Coordenação: Ricardo Gorini de Oliveira Equipe técnica: Adriana Fiorotti Campos (parcial), Ana Cristina Braga Maia, Andre Luiz Rodrigues Osorio, Arnaldo dos Santos Junior, Bianca Nunes de Oliveira, Carla da Costa Lopes Achão, Daniel Vasconcellos de Sousa Stilpen, Fernanda Marques Pereira Andreza, Glaucio Vinicius Ramalho Faria, Gustavo Naciff de Andrade, Isabela de Almeida Oliveira, Ismael Alves Pereira Filho, Jaine Venceslau Isensee, Jairo Viana Feliciano, Jeferson Borghetti Soares, Jose Manuel Martins David, Lena Santini Souza Menezes, Leyla Adriana Ferreira da Silva (parcial), Leticia Fernandes Rodrigues da Silva, Luciano Basto Oliveira, Luiz Claudio Orleans, Luiz Gustavo Silva de Oliveira, Marcia Andreassy, Monique Riscado da Silva, Natalia Goncalves de Moraes, Patrícia Messer (parcial), Renata de Azevedo M. da Silva, Rogério Antônio da Silva Matos, Sergio Henrique Ferreira da Cunha, Simone Saviolo Rocha. Geração de energia elétrica Estudos de Planejamento Coordenação: Oduvaldo Barroso da Silva Equipe técnica: Anderson da Costa Moraes, Angela Livino, Dan Gandelman, Danielle Bueno de Andrade, Fernanda Fidelis Paschoalino, Fernanda Gabriela B. dos Santos, Gabriel Malta Castro, Glaysson de Mello Muller, Hermes Trigo da Silva, Marilia Ribeiro Spera, Patricia Costa Gonzalez de Nunes, Pedro Americo Moretz-Sohn David, Renata Nogueira Francisco de Carvalho, Renato Haddad Simões Machado, Ronaldo Antonio de Souza, Roney Nakano Vitorino, Simone Quaresma Brandão, Tereza Cristina Paixão Domingues, Thaís Iguchi, Thiago Correa Cesar, Tiago Cardoso França. Geração de energia elétrica Estudos de Engenharia Coordenação: Paulo Roberto Amaro Equipe técnica: Thiago Vasconcellos Barral Ferreira e, Diego Pinheiro de Almeida. Estudos de transmissão de energia elétrica Coordenação: José Marcos Bressane Equipe técnica: Alexandre de Melo Silva, Aretha de Souza Vidal Campos, Armando Leite Fernandes, Beatriz Nogueira Levy, Bruno Scarpa Alves da Silveira, Carolina Moreira Borges, Daniel José Tavares de Souza, Daniela Florêncio de Souza, Dourival de Souza Carvalho Junior, Fábio de Almeida Rocha, Gustavo Valeriano Neves Luizon, Igor Chaves, Jean Carlo Morassi, João Henrique Magalhães Almeida, João Mauricio Caruso, Jonas Carvalheira Costa, José Antonio D Affonseca Santiago Cardoso, Jurema Baptistella Ludwig, Leandro Moda, Marcelo Willian Henriques Szrajbman, Marcelo Lourenço Pires, Marcos Vinícius Gonçalves da Silva Farinha, Maria de Fátima de Carvalho Gama, Maxwell Cury Junior, Paulo Fernando de Matos Araújo, Pedro Henrique Mendonça dos Santos, Priscilla de Castro Guarini, Rafael Pentagna Silvestre, Rafael Theodoro Alves e Mello, Renato de Noronha Fernandes, Rodrigo Rodrigues Cabral, Rodrigo Ribeiro Ferreira, Thiago de Faria Rocha Dourado Martins, Thiago Jose Masseran Antunes Parreiras, Tiago Campos Rizzotto, Vanessa Stephan Lopes, Vinicius Ferreira Martins. Estudos de petróleo e gás natural Coordenação: Giovani Vitória Machado Equipe técnica: Adriana Queiroz Ramos, Aline Maria dos Santos, Bernardo Cirne de Azevêdo Geraldo, Carlos Augusto Góes Pacheco, Carolina Oliveira de Castro,, Gabriel de Figueiredo da Costa, Henrique Plaudio Gonçalves Rangel, Jairo Marcondes de Souza, João Felipe Gonçalves de Oliveira Kátia Souza de Almeida, Lucas Jose Falarz, Luiz Paulo Barbosa da Silva, Marcelo Ferreira Alfradique,, Marcos Frederico F. de Souza, Nathalia Oliveira de Castro, Pamela Cardoso Vilela, Pedro Mariano Yunes Garcia, Péricles de Abreu Brumati, Regina Freitas Fernandes, Reneu Rodrigues da Silva, Ricardo Moreira dos Santos Roberta de Albuquerque Cardoso, Ronan Magalhães Ávila, Sergio Martins de Souza, Victor Hugo Trocate da Silva, Viviane Kotani Shimizu. Estudos de derivados de petróleo e biocombustíveis Coordenação: Ricardo Nascimento e Silva do Valle Equipe técnica: André Luiz Ferreira dos Santos, Angela Oliveira da Costa, Antonio Carlos Santos, Allan de Vasconcelos Ferreira Souza (estagiário), Clara Santos Martins Saide, Deise dos Santos Trindade Ribeiro, Euler João Geraldo da Silva, Gabriel da Silva Azevedo Jorge, Gildo Gabriel da Costa, Henrique dos Prazeres Fonseca, Lucas de Moraes Sermoud (estagiário), Israel Rangel Azevedo (estagiário), Jennifer Dias Simões (estagiária), Juliana Rangel do Nascimento, Kriseida C. P. G. Alekseev, Leônidas Bially Olegario dos Santos, Marcelo Castello Branco Cavalcanti, Maria Cecília Pereira de Araújo, Marisa Maia de Barros, Patrícia Feitosa Bonfim Stelling, Paulo Vinícius França Veiga (estagiário), Pedro Ninô de Carvalho, Rachel Martins Henriques, Rafael Barros Araujo, Rafael Moro da Mata, Rodrigo de Queiroz Campos, Romeu Ricardo da Silva, Vitor Manuel do Espírito Santo Silva. Estudos socioambientais Coordenação: Edna Elias Xavier Equipe técnica: Alfredo Lima Silva, Ana Dantas Mendez de Mattos, André Luiz Alberti, André Souza Pelech, Carlos Frederico Menezes, Carolina Maria H. de G. A. Feijo Braga, Carolina Meirinho, Cristiane Moutinho Coelho, Daniel Dias Loureiro, Diego do Nascimento Bastos, Guilherme de Paula Salgado, Gustavo Fernando Schmidt, José Ricardo de Moraes Lopes, Kátia Gisele Soares Matosinho, Luciana Álvares da Silva, Marcos Ribeiro Conde, Mariana Lucas Barroso, Paula Cunha Coutinho, Robson de Oliveira Matos, Valentine Jahnel, Verônica Souza da Mota Gomes. Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 iv

5 APRESENTAÇÃO [A ELABORAR] Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 v

6 ESTRUTURA DO RELATÓRIO Os diversos estudos contemplados neste relatório foram agrupados em quatro temas: (i) Contextualização e demanda; (ii) Oferta de energia elétrica; (iii) Oferta de petróleo e seus derivados, gás natural e biocombustíveis; e (iv) Aspectos de sustentabilidade. Ao final, é apresentada uma consolidação dos principais resultados. A estrutura geral do relatório é a seguinte: INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO E DEMANDA Capítulo I PREMISSAS BÁSICAS Capítulo II DEMANDA DE ENERGIA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA Capítulo III GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Capítulo IV TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA OFERTA DE PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTIVEIS Capítulo V PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Capítulo VI OFERTA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Capítulo VII OFERTA DE GÁS NATURAL Capítulo VIII OFERTA DE BIOCOMBUSTÍVEIS ASPECTOS DE SUSTENTABILIDADE Capítulo IX EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E GERAÇÃO DISTRIBUÍDA Capítulo X ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL CONSOLIDAÇÃO DOS RESULTADOS Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 vi

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO I - PREMISSAS BÁSICAS Cenário Macroeconômico de Referência Aspectos gerais Conjuntura econômica Cenário de referência Premissas Demográficas Premissas Setoriais Grandes Consumidores Setor residencial Setor de transportes II DEMANDA DE ENERGIA Projeção Consolidada do Consumo Final por Fonte Energia Elétrica Projeção do consumo Projeção da carga Comparação entre as projeções do PDE 2023 e do PDE Gás Natural Óleo Diesel Gás Liquefeito do Petróleo (GLP) Gasolina automotiva Querosene de aviação (QAV) Óleo combustível e outros secundários de petróleo Não-energéticos do petróleo Nafta Biocombustíveis Biocombustíveis líquidos Biomassa da cana Biomassa da lenha Carvão Vegetal Carvão Mineral e Coque Consumo final por fonte e por setor Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 vii

8 III GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Introdução Sistema Existente Metodologia e Critérios Diretrizes e Premissas Expansão da Geração Parque gerador contratado e em implantação Parque gerador planejado Expansão hidrelétrica Expansão termelétrica Expansão de outras fontes renováveis Resumo da expansão por tipo de fonte Balanço de Garantia Física Expansão das Interligações Custos Marginais de Operação e Riscos de Déficit Atendimento à Demanda Máxima Estimativa de Investimentos IV TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Considerações Iniciais Topologia da Rede de Transmissão Configuração inicial Expansão do SIN e integração de usinas de grande porte e de novas fontes renováveis Interligações regionais Interligações dos sistemas isolados ao SIN Interligações com países vizinhos Sistemas de Transmissão Regionais Região Norte Estado do Pará Estado do Maranhão Estado do Tocantins Estado do Amazonas Estado do Amapá Estado de Roraima Estudos complementares Região Nordeste Estado do Piauí Estado do Ceará Estado do Rio Grande do Norte Estado da Paraíba Estado de Pernambuco Estado de Alagoas Estado do Sergipe Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 viii

9 3.2.8 Estado da Bahia Estudos complementares Região Sudeste Estado de São Paulo Estado de Minas Gerais Estado do Espírito Santo Estado do Rio de Janeiro Estudos complementares Região Centro-Oeste e Estados do Acre e Rondônia Estado de Goiás e Distrito Federal Estado de Mato Grosso Estados do Acre e Rondônia Estado de Mato Grosso do Sul Estudos complementares Região Sul Estado do Rio Grande do Sul Estado de Santa Catarina Estado do Paraná Estudos complementares Evolução Física e Investimentos Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão - TUST V PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Introdução Previsões de Produção Segmentação Geológica da Produção no Pré-Sal Implicações Estratégicas e Econômicas Evolução das reservas provadas e da relação R/P Investimentos em E&P Possíveis excedentes de produção Demandas por FPSOs e conteúdo local na fabricação de equipamentos VI OFERTA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Perspectivas de Preços de Petróleos e Derivados Perspectivas de preços internacionais de petróleos Perspectivas de preços internacionais de derivados de petróleo Perspectivas de preços nacionais de derivados de petróleo Expansão do Parque Nacional de Refino Metodologia e premissas adotadas para o abastecimento Evolução do parque de refino atual Novas refinarias previstas Investimentos programados Evolução do parque nacional de refino Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 ix

10 2.6 Resultados Balanço entre oferta e demanda de derivados e perfil de produção Balanço nacional dos principais derivados Balanço nacional de petróleo Refino Considerações finais Infraestrutura Nacional de Transporte de Petróleos e Derivados Introdução Panorama atual da infraestrutura nacional de transporte de petróleo e derivados Infraestrutura dutoviária para transporte de petróleo e derivados Infraestrutura de terminais e capacidade de armazenamento de petróleo e derivados Transporte marítimo de petróleo e derivados Expansão da infraestrutura nacional de transporte de petróleo e derivados Investimentos da carteira de projetos do Grupo Petrobras Investimentos sugeridos pela EPE Impactos das movimentações previstas sobre a infraestrutura existente VII OFERTA DE GÁS NATURAL Perspectivas de Preços de Gás Natural Premissas para as previsões de preços Preços de GNL internado no Brasil metodologia netback value Projeção de Preços de Gás Natural Competitividade do gás natural no Brasil Expansão da Oferta de Gás Natural Balanço de Oferta e Demanda de Gás Natural Região Norte Região Nordeste Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste Balanço de oferta e demanda do Brasil Malha integrada Considerações finais Infraestrutura de Transporte de Gás Natural Panorama atual Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Regiões Sul e Centro-Oeste Expansão da infraestrutura Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Expansão indicativa Expansão da infraestrutura via GNL Estimativa de investimentos Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 x

11 VIII OFERTA DE BIOCOMBUSTÍVEIS Etanol Projeções da demanda total de etanol Demanda do mercado interno Demanda internacional Total de exportação brasileira de etanol Demanda total Projeções da oferta de etanol no Brasil Situação atual Metodologia para projeção da oferta de etanol Premissas para prod. de açúcar, rend., produtividade e índice de transformação industrial Premissas para a expansão da capacidade industrial Resultados Etanol celulósico e bioprodutos da cana Investimentos para o aumento da produção Logística de transporte do etanol Investimentos dutoviários e hidroviários Ferrovias Portos Etanol - considerações finais Biodiesel O consumo obrigatório de biodiesel Perspectivas de preços do biodiesel Os leilões e o estoque estratégico de biodiesel Oferta de biodiesel Disponibilidade de insumos para a produção de biodiesel Capacidade de processamento Balanço de capacidade instalada e demanda de biodiesel Incentivos ao uso adicional de biocombustíveis Infraestrutura de escoamento da produção de biodiesel Biodiesel Considerações finais Biomassa de Cana-de-Açúcar para Oferta de Energia Elétrica O setor sucroalcooleiro e os leilões de energia elétrica Oferta de biomassa de cana-de-açúcar Potencial técnico de exportação de energia elétrica da biomassa de cana-de-açúcar Biomassa de cana-de-açúcar considerações finais IX EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E GERAÇÃO DISTRIBUÍDA Conceitos e definições Eficiência energética Geração distribuída Principais resultados agregados Ganhos de eficiência energética Setor industrial Setor de transportes Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 xi

12 2.1.3 Setor residencial Setor de serviços Setor agropecuário Geração distribuída Resultados Consolidados X ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL Premissas, critérios e procedimentos Emissões de GEE Energia elétrica Petróleo, gás natural e biocombustíveis Análise integrada Emissões de gases de efeito estufa (GEE) Projeção Análise socioambiental da oferta de energia elétrica Geração hidrelétrica Geração de outras fontes renováveis Transmissão de energia elétrica Análise socioambiental da oferta de petróleo, gás natural e biocombustíveis Produção de petróleo e gás natural Oferta de gás natural Etanol Biodiesel Análise socioambiental integrada Análise espacial da expansão Interferências dos projetos e sensibilidades regionais Temas prioritários para a gestão ambiental CONSOLIDAÇÃO DOS RESULTADOS Economia e Energia Matriz Energética Síntese dos Resultados REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LISTA DE TABELAS LISTA DE GRÁFICOS LISTA DE FIGURAS AGRADECIMENTOS Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 xii

13 INTRODUÇÃO O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2023 incorpora uma visão integrada da expansão da demanda e da oferta de diversos energéticos no período de 2014 a Cumpre ressaltar sua importância como instrumento de planejamento para o setor energético nacional, contribuindo para o delineamento das estratégias de desenvolvimento do país a serem traçadas pelo Governo Federal. A elaboração pela EPE dos estudos associados ao PDE 2023 se desenvolveu contando com as diretrizes e o apoio da equipe da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético SPE/MME e da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis SPG/MME. Além disso, a participação de técnicos das empresas do setor elétrico ao longo dos trabalhos, bem como as contribuições de diversos órgãos e entidades recebidas, possibilitou aprimorar a qualidade das análises efetuadas. Contexto e enfoque dos estudos A economia mundial passa por um período de fraco crescimento econômico que deverá perdurar ao longo dos próximos anos. Os países desenvolvidos ainda se recuperam da crise econômica e os países emergentes são cada vez mais afetados pela estagnação do comércio mundial. Nesse contexto, a economia brasileira não tem sido capaz de apresentar bom desempenho econômico apesar dos esforços de investimento e dos bons resultados do setor de serviços, em virtude de fatores externos tais como a retração da demanda mundial, e internos como os gargalos de infraestrutura que inibem a competitividade nacional. A expectativa para os próximos 10 anos é de que os países desenvolvidos passem por um processo de ajuste de suas economias com gradual recuperação da atividade econômica, especialmente na segunda metade do período. Por sua vez, os países emergentes ainda continuarão contribuindo fortemente para o crescimento da economia mundial, à despeito do arrefecimento das taxas de expansão das economias chinesa e indiana. Com relação à economia brasileira, admite-se como uma das principais hipóteses do cenário o encaminhamento, nos próximos anos, de soluções para os problemas de infraestrutura, com consequente elevação dos investimentos e da produtividade total dos fatores. Por esse motivo, no cenário adotado, espera-se que o Brasil cresça a uma taxa superior à média mundial no horizonte decenal. No que concerne ao setor elétrico, o presente plano incorpora os resultados dos leilões de energia nova realizados até o final de A potência total dos projetos que comercializaram energia neste ano foi de, aproximadamente, MW, correspondendo a uma energia de aproximadamente MW médios para o Sistema Interligado Nacional - SIN. Estão incluídas nesse total, a geração de origem eólica, com uma potência total de cerca de MW. Foi também dado prosseguimento ao exitoso processo das licitações de empreendimentos de transmissão, tendo sido licitado em 2013, em cinco leilões, um total da ordem de km de linhas de transmissão e MVA de transformação. Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 Introdução 13

14 Quanto à expansão da geração no horizonte do PDE 2023, foi mantida a significativa participação das fontes renováveis na matriz elétrica, contribuindo para o desenvolvimento sustentável das fontes de geração, diretriz esta reafirmada pelo preço competitivo destas fontes demonstrado nos últimos leilões de energia. Para atender de forma adequada ao crescimento da carga de energia, optou-se por indicar a expansão do parque gerador também com termelétricas entre os anos de 2019 e 2023, totalizando MW. Destaca-se que a concretização desta expansão termelétrica está atrelada à disponibilidade e competitividade dos projetos, preferencialmente de usinas movidas a gás natural, nos futuros leilões para compra de energia nova. Em caso de inviabilidade, outras fontes constituem alternativas para o atendimento à demanda, entre elas as usinas térmicas a carvão. Os estudos socioambientais desenvolvidos no PDE 2023 foram orientados pelo conceito de sustentabilidade considerando questões associadas à redução dos impactos sobre o meio ambiente na expansão da oferta de energia. Assim como no horizonte de planejamento anterior, foram identificados desafios socioambientais associados às diversas fontes planejadas no decênio para as quais devem ser orientados esforços do setor de modo a contribuir para a minimização de riscos e o aproveitamento de oportunidades relacionados à expansão. Nesse contexto, populações indígenas, áreas protegidas, biodiversidade aquática e vegetação nativa foram considerados os temas prioritários para a gestão ambiental. Destacam-se também as questões relacionadas à mudança global do clima causada pelas emissões antrópicas de gases de efeito estufa (GEE). O Decreto 7.390/10, que regulamenta a Política Nacional sobre Mudança do Clima, estabelece que, no setor de energia, o plano setorial de mitigação e adaptação às mudanças do clima é o próprio Plano Decenal de Energia. Dessa forma, o cenário de expansão do PDE 2023 deve ser compatível com a meta estabelecida pela Política Nacional sobre Mudança do Clima, na qual todos os setores, em conjunto, deverão reduzir entre 36,8% e 38,9% as emissões de GEE em relação a um cenário de referência projetado para Com efeito, o PDE 2023 tem entre seus objetivos o atendimento a metas específicas no quesito emissões. O PDE 2023 se apresenta, portanto, como importante instrumento para a delimitação do cenário de mitigação, uma vez que incorpora medidas que, em conjunto, contribuem para que o país continue se desenvolvendo com baixas emissões de carbono. Dentre as medidas incorporadas a esse Plano podem ser citadas o aumento da eficiência energética, o incremento do parque instalado de hidroeletricidade e de outras fontes renováveis de energia elétrica como eólica, biomassa e PCHs, a inserção da fonte solar na expansão, além da avaliação das áreas de expansão da cana necessárias para o aumento do volume de biocombustíveis e consequente substituição de combustíveis fósseis. Na área de exploração e produção de petróleo e gás natural, com base nas reservas de 31 de dezembro de 2012 dos campos em produção e em desenvolvimento, nos volumes recuperáveis de descobertas em avaliação e nas estimativas referentes às acumulações por descobrir nos blocos exploratórios contratados até 31 de maio de 2013 e nas áreas da União, elaboraram-se as previsões de produção de petróleo e gás natural. Espera-se que no próximo decênio as reservas provadas e a produção nacional de petróleo e gás natural sejam duplicadas, principalmente com a contribuição dos recursos descobertos na área do pré-sal. Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 Introdução 14

15 As demandas de derivados de petróleo, confrontadas com as previsões de produção, permitem antever as condições de atendimento ao mercado, as necessidades de importação e as possibilidades de exportação de petróleo e seus derivados, bem como os investimentos necessários no parque de refino e na infraestrutura logística de petróleo e seus derivados. Ressalte-se que, devido a restrições da oferta de etanol, ao aumento da frota de veículos leves e a investimentos pouco expressivos na expansão de produção de gasolina, prevê-se a importação deste derivado ao longo de todo o período considerado. Mantendo a expectativa do PDE anterior, prevê-se, para o próximo decênio, um papel mais relevante para o Brasil no mercado mundial de petróleo, atuando como exportador líquido deste produto, em função da produção em campos já delimitados e do desenvolvimento da produção das acumulações descobertas na área do Pré-Sal. Quanto ao gás natural, um aspecto fundamental na avaliação da penetração desse combustível na indústria consiste na competição direta com o óleo combustível. Para efeito de projeção, o cenário adotado confere ligeira vantagem no curto prazo ao gás natural em relação ao óleo combustível, sendo a a relação média entre os preços de gás natural (citygates) e os de óleo combustível de alto teor de enxofre (ex refinaria) de 85% no horizonte decenal. Há ainda outros elementos a serem levados em consideração, como, por exemplo, a preferência pelo gás natural em processos industriais que exigem elevado grau de pureza do produto final, que é o caso da fabricação de vidro e de determinados tipos de cerâmica, assim como no segmento de fertilizantes, no qual esta fonte é utilizada tanto com fim energético quanto como matéria-prima. Projeta-se para o período decenal a ampliação da participação do gás nacional na oferta total de gás natural, devido principalmente ao incremento da produção interna. Ainda assim, prevê-se a manutenção da importação de gás natural boliviano nos níveis atuais, e de GNL, através dos terminais instalados (Rio de Janeiro e Ceará) e do novo terminal na Bahia. Projeta-se para o período decenal uma ampliação da participação do gás nacional na oferta total de gás natural, devido principalmente ao incremento da produção interna oriunda das recentes descobertas. O mercado brasileiro de etanol deverá continuar sua trajetória de expansão nos próximos 10 anos, em função do aumento expressivo da frota de veículos flex-fuel. No entanto, o crescimento terá menor intensidade, quando comparado ao Plano anterior, devido, principalmente, à redução da expectativa de investimentos em novas unidades produtoras e dos ganhos de produtividade da cana, o que proporcionará uma menor oferta nacional do produto. No mercado internacional, estima-se um crescimento marginal das exportações brasileiras, impactadas pelos problemas na produção doméstica, pela manutenção das tendências protecionistas dos mercados e pelas políticas de redução do consumo de combustíveis nos Estados Unidos. Mesmo assim, o Brasil se manterá como um dos principais players no período analisado. Entre 2014 e 2016, vislumbra-se o início da recuperação da oferta de etanol, motivado pelo retorno dos investimentos em renovação dos canaviais e em tratos culturais, que prosseguirão no restante do período, embora em menor intensidade. Na área industrial, três fatores deverão proporcionar o crescimento da oferta de etanol: ocupação de capacidade ociosa de moagem das unidades existentes; expansão de capacidade de moagem e implantação de novas unidades produtoras, embora em ritmo moderado. Neste contexto, vislumbram-se empreendimentos direcionados a facilitar e reduzir os custos de transporte e armazenagem de etanol. Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 Introdução 15

16 Considerou-se que o biodiesel será utilizado apenas para atendimento à mistura mandatória, apesar de ter sido avaliada a possibilidade de que a demanda ultrapassasse as metas legais estabelecidas. Cabe ressaltar a alteração do percentual mandatório para 6%, em julho de 2014, e para 7% a partir de novembro de Para atendimento desta demanda, foi analisada a disponibilidade de insumos, assim como a capacidade de processamento e de escoamento da produção. O estudo sobre a geração de bioeletricidade, a partir da biomassa de cana-de-açúcar, evidencia uma significativa folga para sua ampliação, o que possibilitaria sua consolidação como uma fonte importante na matriz elétrica nacional. Neste estudo, são apresentadas a avaliação da quantidade de energia já contratada pelo setor elétrico, a análise de seu potencial técnico e uma nova projeção de oferta de bioeletricidade, considerando-se o comportamento histórico da geração de bioeletricidade. Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 Introdução 16

17 I - PREMISSAS BÁSICAS N este capítulo são apresentadas algumas das premissas básicas adotadas nos estudos do PDE 2023, abrangendo o cenário macroeconômico e setorial, as perspectivas de preços do petróleo e o crescimento demográfico. As variáveis econômicas, tais como a taxa de crescimento da economia, possuem impactos relevantes sobre a projeção do consumo de energia. A exemplo disto, destaca-se o peso que a evolução do setor industrial possui sobre autoprodução de eletricidade. A análise do consumo de energia depende também de estudos prospectivos setoriais, sobretudo os referentes aos segmentos energointensivos. Da mesma forma, os indicadores demográficos possuem impactos relevantes sobre o consumo de energia. Como exemplo, a perspectiva de evolução da relação habitante/domicílio e a evolução do crescimento da população brasileira possibilitam estimar o número total de domicílios, variável fundamental para a projeção do consumo residencial de energia. Assim, a seguir são apresentadas algumas dessas premissas, incluindo aquelas relacionadas às premissas demográficas, macroeconômicas e setoriais. 1. Cenário Macroeconômico de Referência Aspectos gerais O cenário econômico-energético adotado neste PDE 2023 está inserido dentro da perspectiva de cenário de interesse dos estudos de longo prazo elaborados pela EPE no âmbito do Plano Nacional de Energia. A partir dessa visão de longo prazo, são determinados recortes temporais de horizontes menores, obtendo-se, dessa forma, trajetórias consistentes ao longo do tempo para as variáveis de interesse. É importante diferenciar entre os elementos que afetam a conjuntura, aqueles que podem influenciar parâmetros relevantes no horizonte decenal, em especial, as taxas de expansão da economia. Há que se destacar, a despeito do contexto pelo qual passa a economia brasileira, que esta nos próximos dez anos terá um desempenho superior à média mundial. Esta premissa está alinhada com as perspectivas adotadas pela EPE desde o PNE Desta forma, no presente estudo trabalha-se com uma taxa média de crescimento mundial de 3,8% ao ano, enquanto o Brasil se expande a uma taxa média de 4,3% ao ano, conforme será analisado nas próximas seções. Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 Premissas básicas 17

18 Conjuntura econômica A economia mundial ainda vem se recuperando gradualmente do fraco desempenho econômico provocado pela crise mundial iniciada nos Estados Unidos e estendida aos países integrantes da União Europeia, com desempenho diferente entre países. Embora esta crise tenha ocorrido de forma mais intensa nos países desenvolvidos, seus efeitos também foram sentidos pelos países emergentes, devido ao forte impacto gerado sobre o comércio mundial. Ainda assim, estes países, sobretudo os asiáticos, continuam sendo os principais responsáveis pelo crescimento do PIB mundial. Vale frisar que, embora em trajetórias decrescentes, a taxa de crescimento econômico da China continua elevada, assim como a sua participação relativa nos fluxos de comércio internacional. O Brasil, por sua vez, reforçou os esforços para que sua economia volte a apresentar bons resultados, através de estímulos a diversos setores. Após um ano de retração dos investimentos, há uma recuperação destes ao longo de 2013, o que tende a implicar em um resultado econômico melhor para o país. Por outro lado, ainda há incerteza em relação ao desempenho da indústria, já que há certa volatilidade nos indicadores de produção industrial. A trajetória da inflação vem sendo destaque neste período, já que o IPCA fechou o ano de 2012 com 5,9% e chegou a atingir o teto da meta em maio de 2013, quando apresentou 6,5% nos 12 meses acumulados. Diante disso, a autoridade monetária atuou elevando a taxa de juros básica da economia interrompendo, momentaneamente, a política de redução de taxa de juros praticada pelo governo brasileiro ao longo do último ano. Além dos fatores conjunturais citados acima, o desempenho da economia vem sendo limitado por alguns fatores estruturais, como os gargalos de infraestrutura que limitam a competitividade da indústria e os ganhos de produtividade da economia. A solução desses gargalos é imprescindível para que se possa observar um crescimento mais significativo da economia brasileira. De modo geral, a análise prospectiva da economia brasileira depende da evolução dessas questões conjunturais e de como os problemas estruturais serão enfrentados e solucionados. A seguir, o cenário adotado pela EPE para o horizonte de dez anos é detalhado. Cenário de referência O cenário projetado pela EPE foi elaborado em um momento de incertezas tanto no mercado interno quanto no externo, onde se destacam alguns riscos como a questão inflacionária brasileira e a lenta recuperação da economia mundial. Mesmo diante deste contexto, é possível visualizar uma perspectiva de retomada de crescimento da economia brasileira. Dentre as premissas para o cenário mundial adotadas neste estudo, está uma recuperação da economia global, considerando-se remotas as chances de uma ruptura da União Europeia. Nesse contexto, os países emergentes continuarão sendo protagonistas no crescimento do PIB mundial, com destaque para a China e Índia, que se mantém com altas taxas de crescimento, apesar da redução da projeção de crescimento desses países para os próximos anos. Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 Premissas básicas 18

19 Conforme apresentado na Tabela 1, na primeira metade do horizonte de projeção, o crescimento da economia mundial será impactado pela recuperação das economias desenvolvidas e pelas elevadas taxas de crescimento dos países emergentes. Já no segundo quinquênio, a despeito do melhor desempenho das economias desenvolvidas, o crescimento econômico mundial será impactado pelas taxas mais baixas de crescimento das economias emergentes. Com relação à economia brasileira, a expectativa é de crescimento médio acima da média mundial; tal fato é explicado pela perspectiva de elevação de investimento e produtividade. Nesse horizonte, o Brasil crescerá a uma taxa média de 4,3% a.a., enquanto o mundo cresce a 3,8% ao ano. Tabela 1 Taxas de crescimento do nível de atividade (médias no período) Indicadores Econômicos Histórico Projeção PIB mundial (% a.a.) 4,7 2,9 3,8 3,8 Comércio mundial (% a.a.) 8,2 2,8 5,4 5,3 PIB nacional (% a.a.) 4,0 3,1 4,1 4,5 Fontes: IBGE e FMI (dados históricos) e EPE (projeções). Para alcançar essas taxas de crescimento da economia brasileira é necessário que sejam solucionados os problemas estruturais que se constituem em gargalos que impedem a sustentação de um crescimento econômico mais vigoroso de longo prazo. Sustentar o crescimento econômico brasileiro ao longo dos anos envolve a adoção de uma série de medidas que possibilitem o aumento do PIB potencial. Um fator determinante para a elevação do crescimento econômico diz respeito à questão da produtividade da economia brasileira. Mas, para que a taxa de produtividade da economia brasileira avance e contribua de forma mais significativa no crescimento econômico, os investimentos em capital, em inovação e na formação e capacitação da mão-de-obra precisarão aumentar. Dentre as ações já implementadas que podem ter um impacto no médio e longo prazo sobre o aumento de produtividade e, consequentemente, crescimento da economia brasileira, estão as políticas de investimento em infraestrutura realizadas pelo governo através de programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT). Estes programas são voltados para impulsionar o crescimento da economia nacional através da redução das ineficiências e dos principais custos que geram um forte impacto negativo nos setores produtivos. Outro fator essencial para o crescimento econômico nacional é o aumento da poupança de longo prazo. As evoluções das taxas de poupança de longo prazo (% PIB) e de crescimento da Produtividade Total dos Fatores (PTF) são apresentadas na Tabela 2. Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 Premissas básicas 19

20 Tabela 2 Principais variáveis exógenas do cenário de referência (médias no período) Indicadores Econômicos Histórico Projeção Taxa de Poupança (% PIB) (1) 19,0 19,0 20,7 20,7 PTF (% a.a.) (2) 1,2 0,8 1,2 1,2 Notas: (1) As projeções de taxa de poupança nos quinquênios dizem respeito aos seus valores de longo prazo; os valores históricos representam as médias das taxas correntes de poupança e, portanto, são mais afetadas por questões conjunturais. (2) Para o cálculo da PTF histórica, ver Souza Jr. (2005). Fontes: IBGE (dados históricos) e EPE (Projeções). Em relação aos investimentos, é de notório saber que eles são imprescindíveis para manter taxas elevadas e sustentáveis de crescimento econômico de longo prazo. Além disso, eles geram ganhos importantes de competitividade para o país, o que impacta diretamente no posicionamento da economia brasileira no comércio mundial. Para o horizonte considerado, espera-se um aumento no volume de investimentos, nos setores de infraestrutura; com destaque para aqueles relacionados à exploração e produção de petróleo, visando suprir as recentes descobertas nas camadas do pré-sal e garantir os impactos positivos que este setor proporciona para os demais setores da economia. Outro setor que merece destaque no que diz respeito ao aumento de investimentos é o habitacional. É evidente que outros gargalos que impedem um aumento mais expressivo da produtividade, como falta de mão de obra qualificada, de políticas de estímulos às inovações tecnológicas e de mudanças institucionais mais profundas ainda persistirão, visto que os efeitos decorrentes de algumas das reformas em andamento necessitam de um período maior que o horizonte considerado neste estudo para serem efetivos. No entanto, a expectativa dos investimentos citados anteriormente sustenta a perspectiva das maiores taxas de investimento apresentadas na Tabela 3. Tabela 3 Taxa de Investimento (médias no período) Histórico Projeção Indicadores Econômicos Investimento total (% PIB) (1) 16,8 19,4 21,1 21,6 Investimento público (% PIB) (1),(2) 3,1 2,7 2,2 2,5 Notas: (1) Taxas de investimento a preços correntes. (2) Inclui empresas estatais federais Fontes: IBGE e Ministério do Planejamento (dados históricos) e EPE (Projeções). Ainda que a conjuntura política e econômica indique que a meta de superávit primário esteja sendo ameaçada pelos incentivos dados a diversos setores da economia a fim de evitar um agravamento dos resultados macroeconômicos nesse momento de crise mundial, acredita-se que haja reversão da situação nos próximos anos, possibilitando a manutenção do quadro de solidez fiscal do Brasil e a continuidade da trajetória de redução da dívida líquida do setor público. Os dados apresentados na Tabela 4 mostram a evolução dos indicadores do setor público no período e apontam um aperto fiscal maior no primeiro quinquênio com impacto relevante sobre a redução da dívida pública. Entretanto, à medida que a dívida se reduz mais intensamente, reduz-se a necessidade de manter superávits ficais elevados, conforme se espera que ocorra no segundo quinquênio. Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 Premissas básicas 20

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