GERENCIAMENTO DE CONFLITOS - CONHECER, DIAGNOSTICAR E SOLUCIONAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GERENCIAMENTO DE CONFLITOS - CONHECER, DIAGNOSTICAR E SOLUCIONAR"

Transcrição

1 ISSN GERENCIAMENTO DE CONFLITOS - CONHECER, DIAGNOSTICAR E SOLUCIONAR HAMILTON LOPES DE MIRANDA JUNIOR (UFF) SERGIO LUIZ BRAGA FRANÇA (UFF) Resumo A capacidade de enfrentamento, condução e superação de situações e cenários, onde o conflito faz-se presente é crucial aos gestores de qualquer organização. O conhecimento das causas geradoras de conflitos somado à habilidade de diagnosticaar o conflito de forma mais abrangente podem auxiliar os mediadores no gerenciamento de conflitos. No presente Caso, o autor objetiva apresentar em revisão bibliográfica aspectos que caracterizam envolvidos e seus respectivos comportamentos, buscando através de metodologia sugerir medidas e procedimentos para mitigar e superar conflitos em projetos de engenharia. Palavras-chaves: gerenciamento de conflitos, gestão de projetos

2 1. Introdução Os conflitos no gerenciamento de projetos têm se tornado mais frequentes na rotina das empresas, cujas expertises ou demandas, direta ou indiretamente, estão relacionadas com práticas de gestão. Fatores como diversificação de partes interessadas no projeto, legislação ambiental, sustentabilidade, normas de segurança no trabalho, responsabilidade social, redução de prazos de execução de projetos, escassez de mão de obra especializada e ainda redução de custos, têm assumido relevância, como fatores de influência, nas demandas que envolvem a contratação e desenvolvimento de projetos. Na medida em que condições e premissas restritivas, como as citadas anteriormente, se tornem comuns e interfiram nas atividades relacionadas ao planejamento, desenvolvimento e nos resultados de cada projeto, gerando conflitos, há que se sondar meios e alternativas para superá-los. Nesse esforço de superações, a gestão de projetos ganha importância como metodologia geradora de otimização de resultados sociais, econômicos e ambientais de organizações e de empresas. Diante de um cenário desafiador, onde mudanças, interesses diversificados e restrições são componentes de peso na geração de desconforto e disputas, faz-se o questionamento: como Gerenciar Conflitos em projetos? Em resposta ao acima, o presente artigo visa indicar aos gestores de projetos, bem como às partes interessadas, o conhecimento de boas práticas e de experiências bem sucedidas, de cujos resultados podem-se extrair lições e ensinamentos; juntamente com o conhecimento de aspectos e características relacionadas aos fatores geradores de conflitos, como ferramentas de valia na busca de soluções aos conflitos em projetos. Para tanto, este trabalho é desenvolvido a partir de caso e fatos ocorridos, no Brasil, envolvendo uma empresa de consultoria e projeto de engenharia, que por motivos de política de sigilo da mesma, adota o pseudônimo de PROJEX; e o cliente proprietário e contratante dos serviços de projeto de engenharia, que compõem o presente estudo de caso, que recebe o pseudônimo de MINEX. O presente artigo tem como base a pesquisa bibliográfica da gestão de conflitos; de características de conflitos e indivíduos; de avaliações e classificações de causas geradoras de 2

3 conflitos. Tal pesquisa propiciou o enriquecimento do presente artigo com a discussão e avaliação do caso, entre membros da equipe do projeto, bem como a realização de entrevistas com especialistas, além de contar com a experiência do autor. O método estatístico utilizado para a coleta de dados foi o Método da Amostragem, e o critério adotado para a seleção de amostras foi o da Escolha Racional. Segundo Tagliacarne (1974, p. 227), nesse critério é fundamental que o pesquisador tenha experiência e seja conhecedor do problema a ser estudado. A partir da análise qualitativa dos dados obtidos e aspectos observados no caso objeto do presente estudo são indicadas as melhores práticas para solução dos conflitos observados, comparando-se com as medidas adotadas. 2. Fundamentação Teórica - Revisão de Literatura Faz-se necessário frisar que os procedimentos aqui mencionados não são os únicos que podem ser empregados para a administração de conflitos. Servem como referência, e não como regras a serem seguidas por todos, em qualquer situação conflitante. Quando se estiver administrando um conflito é de suma importância que, antes de se tomar qualquer decisão, investiguem-se os fatos ocorridos, o histórico das pessoas envolvidas, como o tempo em que os envolvidos no conflito trabalham na empresa, suas condutas e desempenho. Ressalta-se a importância de se empregar a empatia, ou seja, considerar os valores da organização; levar em consideração pressões não usuais de trabalho, como o fato de dois funcionários terem uma discussão; se o produto dessa empresa é sazonal e se, no período que antecedeu a referida discussão, os funcionários tiveram que aumentar sua jornada de trabalho; verificar a ocorrência de explicação insatisfatória, por parte do responsável, de normas e/ou procedimentos (FERNANDES NETO, 2005). Tudo isto para que o conflito tenha um desfecho satisfatório para todos os envolvidos. Na administração de conflitos, é relevante também identificar se os envolvidos trabalham em equipe. Uma equipe tem um objetivo em comum, além de possuir um número reduzido de componentes. Seus integrantes, necessariamente, devem possuir as seguintes qualidades: disposição para compartilhar oportunidades e reconhecimentos; além de comunicarem-se de forma aberta e direta (supervisão funcional). Para que tais qualidades sejam fomentadas numa organização, é necessário estabelecer objetivos claros e métodos de trabalho eficazes, e ainda, que os indivíduos sejam respeitados, tanto pessoal, quanto profissionalmente (FERNANDES NETO, 2005). 3

4 É sabido que cada ser humano é único, ou seja, possui aptidões, valores, cultura, que o torna um indivíduo. No entanto, muitos gestores esquecem de tirar proveito dessas habilidades heterogêneas em prol da empresa. Assim, as empresas que trabalham com equipes, devem aproveitar-se dessas diferenças, maximizando-as ou otimizando-as, utilizando-se da ferramenta denominada holismo, que consiste em aproveitar as desigualdades para que a totalidade represente mais do que a soma das partes. Outro aspecto importante sobre as equipes consiste no seu ciclo de vida. Tal ciclo pode ser dividido em quatro estágios: o primeiro consiste na sua formação propriamente dita; o segundo estágio preocupa-se em desenvolver um método de trabalho; no terceiro, visa-se a atingir os objetivos estabelecidos; e, por fim, no quarto estágio, os integrantes começam a sair da equipe para buscar novos desafios (FERNANDES NETO, 2005). Outro fator de magnitude é identificar as características de uma equipe vencedora, a saber: união entre seus integrantes, cujo número é reduzido; consolidação das características funcionais próprias da equipe; e, finalmente, apoio mútuo. No caso de uma equipe, os conflitos tendem a ocorrer em menor quantidade do que num grupo. Tal fato deve-se a facilidade na comunicação entre seus membros. 2.1 Diversidade Cultural Um dos motivos da geração de conflitos em empresas pode estar baseado no fato da diversidade cultural dos indivíduos envolvidos. Segundo Megginson, Mosley e Jr (1986, p ), são eles: etnocentrismo: ocorre quando uma pessoa, de uma determinada cultura, recorre a seus próprios valores culturais como parâmetro para resolver algum problema num ambiente, cujos padrões culturais sejam distintos dos seus próprios; práticas gerenciais indevidas: ocorre quando se aplica uma determinada prática gerencial, levando-se em conta apenas sua eficiência e eficácia, sem avaliação de diferenças culturais; percepções diferentes: ocorre quando pessoas de diferentes culturas apresentam valores e entendimentos distintos; comunicação errônea: acontece quando diferenças culturais como idioma, costumes, sentimentos geram equívocos de comunicação. 2.2 Tipos de Indivíduos 4

5 Ressalta-se a necessidade de conhecer características de pessoas, para identificar se estarão aptas para desempenhar determinadas tarefas a contento, refletindo em suas produtividades. Segundo Maitland (2000), existem seis tipos de indivíduos: o pensador: é o indivíduo que focaliza o conjunto do que vai ser realizado, trazendo ideias e sugestões; o organizador: é o indivíduo que organiza e coordena as atividades, elaborando cronogramas, listas de atividades e conduzindo reuniões; o realizador: é o indivíduo de execução, que normalmente, domina a equipe; o que veste a camisa: é o indivíduo que procura manter o grupo unido e dá suporte aos demais integrantes; o controlador: é o indivíduo que monitora o andamento dos trabalhos, bem como controla, constantemente, os prazos; o analisador: é o indivíduo que analisa todas as ideias, sugestões e ações de modo cuidadoso e objetivo. 2.3 Tipos de Comportamentos Um ponto de criticidade na administração de conflitos consiste em identificar os tipos de comportamento de cada um dos envolvidos. Segundo Gillen (2001), os tipos de comportamento são quatro: passivo é o indivíduo que procura evitar o conflito, mesmo que sofra com isso; via de regra, apresenta voz hesitante, atitude defensiva, contato visual mínimo e, geralmente, é uma pessoa quieta; agressivo é o indivíduo que aspira fervorosamente vencer, mesmo à custa de outras pessoas. Tende a ser individualista, uma vez que está mais interessado nos próprios desejos do que com os dos outros. Tal comportamento é caracterizado pelo alto tom de voz e máximo contato; passivo/agressivo é o indivíduo que apresenta um comportamento misto. São as pessoas que desejam se firmar, cujo comportamento é caracterizado por muita irritação, postura fechada, lacônico; assertivo é o indivíduo que aspira a defender seus direitos, bem como aceita que as outras pessoas também os tenham. Este comportamento apresenta tom de voz moderado, as pessoas deste tipo de comportamento são neutras, possuem uma postura de prudência e segurança. 5

6 2.4 Índices de Avaliação de Equipes A avaliação de uma equipe pode ocorrer de diversas maneiras, de acordo com a finalidade da avaliação. De acordo com Hardinghan (2000), pode-se elaborar uma lista para avaliar uma equipe in loco, utilizando-se dos seguintes fatores: produtividade: que consiste no fato de avaliar se a equipe está realizando o trabalho em quantidade e em tempo suficientes; empatia: que se refere ao fato de os componentes da equipe apresentam empatia pelos seus membros; regras e objetivos: diz respeito ao fato de as pessoas seguirem o princípio da direção, ou seja, quando cada um dos indivíduos sabe o que se espera dele, bem como o que deve fazer; flexibilidade: consiste no fato de os integrantes da equipe terem aptidão para variadas tarefas ou aplicações; objetividade: refere-se ao fato dos envolvidos dizerem aquilo que pensam sobre determinado assunto; reconhecimento: diz respeito ao fato de seus integrantes se admirarem; moral: consiste no fato de as pessoas desejarem integrar a equipe. Para se compreender a gênese de um conflito, faz-se necessário não só compreender o comportamento das pessoas envolvidas, como também dissecá-los. Para tal, é imperioso entender que o comportamento nada mais é do que o resultado do somatório de vários fatores, dentre eles podemos citar: os medos que uma pessoa possui, as emoções vivenciadas, suas experiências adquiridas no transcorrer de sua existência, suas crenças, as preocupações que a afligem, sua autoestima. 2.5 Ferramentas de Crítica Construtiva Um ponto potencialmente gerador de conflitos consiste na observação/crítica do trabalho ou desempenho de um indivíduo. Para minimizar essa potencialidade de gerar uma situação conflitante, Bee (2000) desenvolveu 10 ferramentas para realizar-se uma consideração, ou a chamada crítica construtiva: 6

7 ajustar-se à receptividade: quem vai realizar a crítica deve identificar se a pessoa a ser criticada está aberta para recebê-la; criar ambiente propício: visa a propiciar um ambiente, no qual quem vai emitir a crítica possa ser entendido e aceito; concentrar no positivo: consiste em alternar mensagens positivas às negativas; analisar a situação: nesse momento, tem-se o cuidado de identificar qual é o problema, bem como o que necessita ser alterado e por quê; determinar efeito(s) e objetivo(s): determinar o que o indivíduo deve realizar; descrever comportamento que deseja mudar: é fundamental que a pessoa que recebe a orientação tenha em mente o ponto exato do problema; descrever comportamento desejado: é de suma importância que o indivíduo que recebeu a crítica saiba o que necessita apresentar como desempenho ou comportamento; comunicar-se efetivamente: levar em conta alguns aspectos fundamentais na elaboração de uma crítica, tais como: o que se diz; a maneira como se diz; a linguagem corporal; saber ouvir e observar a pessoa criticada, além de ajudar o indivíduo criticado a trabalhar com os problemas objeto das críticas; procurar soluções conjuntamente: o indivíduo que critica deve procurar ajudar o criticado, dando-lhe sugestões e/ou ideias; chegar a acordo: este, talvez, seja o item mais difícil, na medida em que ninguém muda seu comportamento ou desempenho sem que concorde. 2.6 Níveis de Gravidade do Conflito O nível de gravidade de um conflito pode ser denominado, segundo Chiavenato (1999), de três formas: conflito percebido ou latente: ocorre quando existem vários objetivos e há oportunidades de interferência ou bloqueio de objetivos por parte dos participantes; conflito experienciado ou velado: ocorre quando as partes envolvidas nutrem sentimentos de hostilidade, raiva, medo e descrédito, no entanto, não é manifestado externamente de forma clara; conflito manifestado ou aberto: ocorre quando o conflito é manifestado sem nenhuma dissimulação. 7

8 2.7 Tipos de Estilos de Administração de Conflitos Para administrar um conflito organizacional, pode-se empregar um dos seguintes estilos, segundo Chiavenato (1999): estilo de evitação: consiste na fuga do conflito. É empregado quando o problema é corriqueiro, quando não há perspectiva de ganhar o conflito, quando se necessita tempo para obter uma informação ou quando um conflito pode ser desvantajoso; estilo de acomodação: visa a resolver os pontos de menor divergência e deixar os problemas maiores para depois; estilo competitivo: consiste no comando autoritário, é empregado quando se faz necessário tomar uma decisão rapidamente ou uma decisão impopular; estilo de compromisso: ocorre quando as partes envolvidas aceitam perdas e ganhos para todos os envolvidos; estilo de colaboração: é empregado numa situação ganha/ganha, visto que todos os interesses podem ser reunidos numa solução mais ampla. 3. Estudo de Caso 3.1 Apresentação do Projeto O objeto do presente estudo consiste em projeto de engenharia nos níveis de básico e detalhado, contratado pela MINEX, junto à PROJEX, de sistema emergencial de desvio e recuperação de produto granular, a partir de linha de processamento. O citado sistema deveria ser ativado, em casos de paradas súbitas de equipamentos componentes da linha principal, ou de falhas que obrigassem o esvaziamento dessa linha. Para tanto, o produto granular seria desviado por dutos, até tanques, em 3 posições pré-definidas, onde comporia solução aquosa, que posteriormente seria bombeada para áreas de estocagem a céu aberto. O escopo acima descrito deveria ser desenvolvido em 4 meses e envolveu equipe multidisciplinar de 20 profissionais, entre engenheiros, projetistas, desenhistas, apoio administrativo e Planejamento. O organograma do projeto era composto, além do corpo de gestão (Diretor, Gerente e Coordenador), por um planejador e pelas equipes de cada disciplina, composta por um Supervisor, um Líder e um ou dois desenhistas. Conforme abaixo: Fig.1 Organograma para o Caso em Estudo 8

9 Em função da dimensão do projeto, avaliado, na ocasião do início das atividades, como de baixa complexidade, foi empregada mão-de-obra da estrutura matricial da PROJEX, ou seja, uma equipe compartilhada com outras demandas da empresa. O caráter multidisciplinar, acima citado, significa que diferentes especialidades da engenharia estavam envolvidas no projeto em estudo. Podemos destacar as disciplinas de Processo, Mecânica, Civil, Elétrica e Automação. Abaixo segue quadro com características dos principais envolvidos no caso em estudo: Fig.2 Cenário 3.2 Atividades do Projeto Seguem descrições sucintas, em torno das principais atividades desenvolvidas no projeto em estudo: Abertura do projeto: o cliente formaliza a intenção de contratar a empresa projetista e passa as informações que permitirão o desenvolvimento das atividades do projeto. O Gerente do Projeto iniciou as atividades do projeto com o auxílio de um Assistente de Coordenação, uma vez que as funções de gerenciamento e coordenação do projeto seriam acumuladas pelo Gerente da Operação. Reunião de Abertura evento onde são apresentados à equipe do projeto os dados 9

10 básicos, bem como o escopo do projeto. Pode-se contar com a presença do cliente, a fim de facilitar o entrosamento entre o cliente e os participantes do proejto. Esse evento não foi realizado. Plano de Operação ou Norma de Coordenação documento, cujo conteúdo consiste nas diretrizes que nortearão as atividades, no que tange ao aspecto de planejamento, controle e monitoramento das atividades do projeto, tais como, padrões de documentos, Lista de Documentos, cronogramas físico e financeiro, critérios de medições, Estrutura Analítica do Projeto, normas de Qualidade e Segurança, etc. No projeto em estudo foi gerada uma Lista de Documento, com base numa proposta entregue ao cliente, antes do início do projeto e não foi elaborado o Plano de Operação. Reuniões de Coordenação com o cliente consistem em eventos de rotina, cuja frequência é definida juntamente com o Planejamento e o cliente, onde são avaliadas as pendências técnicas, como dúvidas, ou pendências administrativas, como atualização de cronogramas e acompanhamento do progresso dos trabalhos do projeto. Essas foram realizadas mensalmente. Reuniões de Coordenação com a equipe consistem em reuniões periódicas, semanal ou quinzenalmente, onde a Coordenação e a Gerência juntam-se à equipe técnica para dirimir dúvidas, trasmitir orientações e monitorar a evolução dos trabalhos. No projeto, foram realizadas reuniões numa frequência irregular, de acordo com a demanda ou necessidade da equipe. Processo disciplina responsável pela otimização do arranjo, consistindo este na solução de engenharia, levando em consideração a melhor locação de equipamentos e os fatores físico-químicos que viabilizem o projeto, dentro dos parâmetros e normas técnicas aceitáveis pela legislação brasileira e pelas melhores práticas conhecidas. Mecânica disciplina responsável pela especificação e dimensionamento dos equipamentos mecânicos do projeto, como os tanques, bombas e dutos. Atua após o recebimento das condicionantes e definições do Processo. Civil disciplina responsável pela especificação e dimensionamento de fundações e suportes de equipamentos mecânicos, elétricos e de automação, seus respectivos abrigos, ou edificações, cujas estruturas sejam metálicas ou em concreto. Elétrica disciplina responsável pelos projetos de alimentação elétrica dos equipamentos mecânicos ou instrumentos, quando aplicável, assim como pela 10

11 iluminação das áreas industriais. Automação e Instrumentação disciplina responsável pelos projetos de controle de processos, como acionamentos de equipamentos ou componentes eletro-mecânicos da planta, ou de medições de parâmetros, como temperatura ou pressão, por meio de instrumentos ou painéis de controle. Coordenação disciplina responsável pela integração da equipe técnica, garantindo o fluxo de informações técnicas e de demandas do cliente, até os componentes da equipe de projeto, de modo a garantir a satisfação das partes interessadas do projeto. Planejamento disciplina que apoia a Gerência e a Coordenação do projeto no controle e monitoramento das atividades do projeto seja na esfera interna da empresa, ou na relação com o cliente. No projeto em estudo foi destacado um colaborador para o desempenho das atividades pertinentes ao Planejamento. 3.3 Conflitos Como contribuição ao alcance do objetivo do presente artigo, organizamos série de fatos que se somaram, formando o cenário, onde conflitos abalaram as relações entre PROJEX e MINEX. O projeto da MINEX foi contratado com prazo de execução de 4 (quatro) meses e foi encerrado no 15º (décimo quinto) mês, após seu início. Após o 1º mês de projeto, a MINEX paralisou por 3 (três) meses os trabalhos, alegando revisão geral de seu Planejamento Estratégico. Ainda assim, tanto o cliente, quanto a Projetista não supunham uma extensão de prazo dessa ordem, ou seja, de 8 (oito) meses adicionais ao prazo estimado inicialmente. Quando as atividades do projeto se reiniciaram, o então Assistente de Coordenação acumulara função de Coordenador em projeto de vulta, junto a outro cliente da carteira da PROJEX, e ainda de Assistente em outros 3 (três) projetos da MINEX, ou seja, passara a atuar em 5 (cinco) projetos. Transcorridos 12 (doze) meses, o profissional assumira a gerência e a coordenação, em 2 (dois) novos projetos, acumulando assim, responsabilidades em um total de 7 (sete) projetos distintos, simultaneamente. Destaca-se, que o Assistente de Coordenador não conseguira desenvolver um Plano ou Norma de Coordenação, com apoio do Planejamento, nem registrar formalmente a entrega de Dados Básicos, pelo cliente, na fase de Iniciação do projeto. Somando-se ao exposto acima, não foi realizada a Reunião de Abertura do projeto, junto à equipe técnica do projeto e com participação do cliente, onde definições quanto aos 11

12 conceitos a serem adotados no desenvolvimento dos trabalhos pudessem ser explanadas à equipe, bem como a definição de escopo e seus limites fossem devidamente consolidadas. No período imediato de 3 (três) a 4 (quatro) semanas que transcorreu, após a fase inicial do projeto, o Assistente de Coordenação foi alertado por 2 (dois) dos Supervisores, quanto à necessidade de reavaliação do escopo e de seus limites, prazos e também do grau de complexidade do projeto, o que foi subestimado pelo mesmo. Até o 7º (sétimo) mês da contratação, ou 3 (três) meses de projeto, considerando a paralisação imposta pelo cliente, ocorreram 4 (quatro) mudanças de Líderes de Disciplinas, o que ocasionou dificuldades na continuidade da condução de assuntos relacionados a duas das Disciplinas envolvidas no projeto. A improvisação e o adiamento do enfrentamento aos pontos apontados como críticos foi o caminho escolhido pelo Assistente, que se fixou na emissão de documentos e avanços de índices de progresso físico e financeiro, colocando o aspecto técnico em segundo plano. No 9º mês do projeto, o cliente começou a apresentar os primeiros sinais de preocupação com a capacidade técnica da equipe alocada no projeto de atendimento às suas expectativas. Nessa fase do projeto um componente inesperado marcou o desenvolvimento dos trabalhos, a interface da equipe da PROJEX, composta por 90% de brasileiros e 10% de estrangeiros, porém bem adaptados à cultura brasileira; com uma equipe de engenharia da América do Norte, que apoiara o comissionamento e montagem do macro-projeto da MINEX. Em princípio, ocorreram desgastes, em função da diversidade cultural, entres as equipes da PROJEX e MINEX, caracterizadas por etnocentrismo (quando se recorre a seus próprios valores culturais como parâmetro para resolver algum problema num ambiente, cujos padrões culturais sejam distintos dos seus) e percepções diferentes, porém esses percalços foram contornados, com esforço comum da gestão da PROJEX e da MINEX. Tais conflitos ocorreram, pois o escopo desenvolvido pela PROJEX era parte de um todo de maior complexidade, cujo cronograma já apresentara atraso e a entrega da PROJEX passara a compor o caminho crítico do cronograma geral do empreendimento, em função do tempo de desenvolvimento de soluções. Ainda nessa fase, ficou evidente que ocorreram erros na composição da equipe de projeto. Haviam Líderes de Disciplinas que não eram engenheiros e sim projetistas, porém sem experiência adequada ao escopo do projeto. O Assistente de Coordenação com intuito de não criar um clima de desgaste, evitou a solicitação de substituição do recurso e postergou a decisão. Quando a situação foi exposta ao Supervisor de Disciplina, o Assistente recebeu a 12

13 informação de que não havia nenhum recurso capacitado para tratar a questão. Até então, o Gerente não tinha conhecimento dos fatos, o que pode ser explorado como Lição Aprendida. Como consequência, foram executadas entregas de projetos incompletos e fora do prazo, atrasando o cronograma e aumentando o desgaste com o cliente. Após o 13º mês de atividades, o cliente formalizou sua insatisfação de forma veemente e contundente, responsabilizando o então Assistente e a Gestão do Contrato pelos ocorridos. A PROJEX, após a reclamação formal da MINEX, traçou plano de ações, adiante explorado e finalizou as atividades do projeto, em 60 dias. 3.4 Metodologia Como forma de alcançar o objetivo proposto pelo presente artigo foram desenvolvidas análises e classificações dos envolvidos no Caso estudado, quanto à Diversidade Cultural entre os membros, Tipos de Indivíduos, Tipos de Comportamentos desses, bem como uma abordagem de Índices de Avaliação das equipes de projeto. Estes parâmetros, resultados de pesquisa, estão correlacionados qualitativa e quantitativamente, em diagrama, tanto com os conflitos ocorridos, quanto com as Ferramentas de Crítica Construtiva e os Tipos de Estilos de Administração de Conflitos, que foram adotados como forma de mitigar ou solucionar os conflitos vivenciados no caso em questão. A partir das análises e correlações estabeleceu-se uma lista de priorização no tratamento dos desvios identificados como causadores de conflitos no Caso em estudo Perfis dos Membros da Equipe Com base nos itens 2.2, 2.3 e 2.7, são apresentados os diagramas, nos quais são observadas as características dos membros da equipe da PROJEX, em relação aos Tipos de Indivíduos, aos Tipos de Comportamentos e aos Estilos de Administração de Conflitos característicos destes: Fig.3 Perfis de Gestores do Projeto Fonte: desenvolvido pelo autor 13

14 Fig.4 Perfis dos Supervisores de Disciplinas Fonte: desenvolvido pelo autor Fig.5 Perfis dos Líderes de Disciplinas Fonte: desenvolvido pelo autor Quadro Avaliação da Equipe Nessa etapa do artigo pretende-se representar o resultado da pesquisa realizada pelo autor, junto aos participantes do projeto, quanto ao comportamento de cada membro, em relação à equipe, consistindo o processo na avaliação da equipe. Para tanto, adotamos a média aritmética dos conceitos atribuídos pelos membros participantes no projeto aos aspectos abordados no item 2.4 deste artigo, sendo as notas de 1 a 5, onde 1 (um) é o pior conceito e 5 (cinco) é o melhor. Fig.6 Diagrama de Avaliação da Equipe de Projeto PROJEX Fonte: desenvolvido pelo autor 14

15 3.4.3 Conflitos e Ações No presente tópico são relacionados os desvios ocorridos, ao longo do Caso em estudo, os quais são classificados de acordo com seus Níveis de Gravidade, com os Estilos de Administração e com as Ferramentas de Crítica Construtiva empregadas em seus respectivos gerenciamentos. Fig.7 Diagramas de Desvios Geradores de Conflitos, Níveis de Gravidades, Estilos de Administração do Conflito e Ferramentas de Crítica Construtiva adotados no Caso. Fonte: desenvolvido pelo autor. Para o Desvio 1 foi atribuído nível de gravidade Percebido, empregado um estilo de administração de conflito de Evitação e a ferramenta de crítica construtiva de Analisar a situação. Para o Desvio 2 foi atribuído nível de gravidade Percebido, empregado um estilo de administração de conflito de Acomodação e a ferramenta de crítica construtiva de Descrever o comportamento que se quer mudar. 15

16 Para o Desvio 3 foi atribuído nível de gravidade Experienciado, empregado um estilo de administração de conflito de Acomodação e a ferramenta de crítica construtiva de Concentrar no positivo. Para o Desvio 4 foi atribuído nível de gravidade Experienciado, empregado um estilo de administração de conflito de Colaboração e a ferramenta de crítica construtiva de Descrever o comportamento desejado. Para o Desvio 5 foi atribuído nível de gravidade Experienciado, empregado um estilo de administração de conflito de Competitivo e a ferramenta de crítica construtiva de Comunicar-se efetivamente. Para o Desvio 6 foi atribuído nível de gravidade Percebido, empregado um estilo de administração de conflito de Acomodação e a ferramenta de crítica construtiva de Criar ambiente propício. 16

17 Para o Desvio 7 foi atribuído nível de gravidade Manifestado, empregado um estilo de administração de conflito de Colaboração e a ferramenta de crítica construtiva de Chegar a acordo. Para o Desvio 8 foi atribuído nível de gravidade Manifestado, empregado um estilo de administração de conflito de Compromisso e a ferramenta de crítica construtiva de Determinar efeitos e objetivos. Para o Desvio 9 foi atribuído nível de gravidade Manifestado, empregado um estilo de administração de conflito de Competitivo e a ferramenta de crítica construtiva de Procurar solução conjuntamente Priorização de Ações Diante dos desvios relacionados no item anterior, como principais causas de conflitos do projeto em estudo e dos perfis comportamentais dos envolvidos no projeto, foram atribuídos pesos para os Níveis de Gravidade, Estilos de Administração de Conflitos e Ferramentas de Crítica Construtiva, conforme tabela a seguir: Fig.8 Diagramas de Pesos. Fonte: desenvolvido pelo autor. 17

18 Estes pesos foram somados, para cada desvio identificado, conforme item 3.4.3, se obtendo valores, na coluna PRIORIDADE, que nortearam a formação da lista de priorização de tratamento de causas de conflito, onde a maior prioridade equivale ao maior dos índices obtidos na soma de pesos, como demonstrado a seguir: TABELA 1 - PRIORIZAÇÃO DE TRATAMENTO DE DESVIOS DESVIO GRAVIDADE ESTILO FERRAMENTA PRIORIDADE Fonte: desenvolvida pelo autor. 18

19 Dessa forma, listamos a seguir, os desvios em ordem de prioridade de tratamento dado no Plano de Ação para encerramento do projeto em estudo: 1. Desvio 7 Não priorização das questões técnica; 2. Desvio 9 Entrega com erros e incompletas; 3. Desvio 4 Qualificação inadequada de Líderes; 4. Desvio 5 Comunicação inadequada entre Coordenação e Líderes; 5. Desvio 8 Atraso no cronograma do projeto; 6. Desvio 2 Deficiência de Planejamento na Iniciação do projeto; 7. Desvio 3 Não envolvimento adequado da equipe no início do projeto; 8. Desvio 1 Acúmulo de tarefas e funções dos gestores do projeto; 9. Desvio 6 Saída de recursos humanos da equipe, no desenvolvimento do projeto. A partir da lista de priorização acima, o Gerente do projeto tomou as seguintes medidas, que compuseram o Plano de Ação: 1. manutenção do Assistente de Coordenação, após alinhamento e entendimentos, quanto às causas que contribuíram para o cenário a ser enfrentado; 2. fortalecimento da equipe com um Coordenador experiente tecnicamente e efetivo na equipe; 3. revisão de toda documentação técnica do projeto, com identificação de todos os desvios técnicos, na mesma; 4. substituição de Líder de uma das Disciplinas, onde a criticidade técnica era maior; 5. convocação de reunião Geral de Coordenação com a equipe para realinhamento de diretrizes e resgate dos canais de comunicação do projeto; 6. convocação do Planejamento para elaboração de reprogramação das revisões e finalização de entregas, juntamente com os Supervisores e Líderes de Disciplinas; 7. registro dos demais desvios como Lições Aprendidas do projeto, possibilitando ações preventivas, nos projetos futuros da PROJEX. 4. Conclusões O Caso em estudo teve um desfecho positivo, levando-se em conta que foi possível atender às expectativas do cliente, a despeito da finalização com atraso do projeto. Como destaque das medidas adotadas para superação dos conflitos, por parte da Gerência da PROJEX, citamos a alocação de um Coordenador experiente e efetivo na equipe, para 19

20 juntamente com o Assistente de Coordenação, monitorar e controlar o progresso das atividades de ajuste e finalização do projeto. Tal medida acentuou o foco nos aspectos técnicos, que vinham sofrendo críticas, por parte da MINEX. O embasamento teórico permitiu a análise dos perfis dos participantes do projeto, que favoreceu o exercício de correlacionar as Ferramentas de Crítica Construtiva com a adoção de Estilo de Administração de Conflitos, o que conduziu a Gestão à definição de um bom caminho para solucionar os conflitos, aos quais a equipe foi submetida. Como lições da experiência relata-se que: o desenvolvimento das atividades do projeto deve ser monitorado, periodicamente pelo Gerente e Supervisores de Disciplinas, cada um dentro de sua respectiva alçada de responsabilidade; o Coordenador de Projeto é peça fundamental para o bom andamento do projeto, por ser ponto de interface entre o cliente e a empresa que presta o serviço, devendo ser capaz de responder não só administrativamente e comercialmente, mas sobretudo ser tecnicamente competente para fazer frente às exigências e demandas do cliente; as atividades de planejamento devem ser priorizadas e executadas na fase de Iniciação, até o Encerramento do projeto incondicionalmente; a participação da equipe de projeto na sua Iniciação é fundamental e facilitará as etapas posteriores do projeto, até seu Encerramento; os Supervisores e os Líderes devem ser engenheiros com experiência e competência técnica no escopo do projeto; os assuntos técnicos devem ser tratados entre Coordenação e Líderes, com conhecimento do Gerente e respectivo Supervisor; a estabilidade da equipe deve ser meta da Gestão, evitando substituições de membros, o que ocasiona descontinuidade dos trabalhos; Se não há profissional qualificado no quadro da empresa, então que seja contratado fora da mesma, mesmo recurso estrangeiro; A equipe do projeto deve ser habilitada a interfacear com estrangeiros, como clientes externos ou internos; As dificuldades e limitações técnicas da equipe devem ser tratadas imediatamente, sem protelação; O foco principal do cliente é o binômio Prazo/Qualidade, assim esse deve ser o foco da equipe de projeto. 20

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

GESTÃO DE CONFLITOS ÁLVARO FRANCISCO FERNANDES NETO 1 RESUMO

GESTÃO DE CONFLITOS ÁLVARO FRANCISCO FERNANDES NETO 1 RESUMO 1 GESTÃO DE CONFLITOS ÁLVARO FRANCISCO FERNANDES NETO 1 RESUMO Este trabalho visa realçar a relevância da gestão de conflitos na época atual, cujas implicações apresentam muito vastas, seja para funcionários

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos Grupo de Consultores em Governança de TI do SISP 20/02/2013 1 Agenda 1. PMI e MGP/SISP 2. Conceitos Básicos - Operações e Projetos - Gerenciamento de Projetos - Escritório de

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

O que é um projeto? Características de um projeto. O Que é o PMBoK Guide 3º Edition? Desmembrando o PMBoK através de mapas mentais (Mindmaps)

O que é um projeto? Características de um projeto. O Que é o PMBoK Guide 3º Edition? Desmembrando o PMBoK através de mapas mentais (Mindmaps) O que é um projeto? Projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido,

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Workshop PMBoK. Gerenciamento de Recursos Humanos

Workshop PMBoK. Gerenciamento de Recursos Humanos Workshop PMBoK Gerenciamento de Recursos Humanos Paulo H. Jayme Alves Departamento de Inovação Tecnológica - DeIT Janeiro de 2009 1 Envolvimento da equipe Os membros da equipe devem estar envolvidos: Em

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Desmembrando o PMBoK através de mapas mentais (Mindmaps)

Desmembrando o PMBoK através de mapas mentais (Mindmaps) PMI O Que é o PMBoK Guide 3º Edition? O PMBoK Guide 3º Edition (2004) é uma denominação que representa todo o somatório de conhecimento dentro da área de gerenciamento de projetos, além de fornecer uma

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 12 Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira 1 DESAFIO PROFISSIONAL Disciplinas: Ferramentas de Software para Gestão de Projetos. Gestão de

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial Conexão Gerencial é um programa modular de Desenvolvimento Gerencial cujos principais objetivos são: Promover um choque de cultura e competência gerencial e tornar mais efetivo o papel dos Gestores. Alinhar

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos Sumário Sistemas de Informação para Processos Produtivos 1. Gerência de 2. Agentes principais e seus papéis 3. Ciclo de vida do gerenciamento de projetos M. Sc. Luiz Alberto lasf.bel@gmail.com Módulo 6

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Parte 8 Leandro Loss, Dr. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Análise de Quantitativa Qualitativa Medidas de tratamento

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE PROJETOS NAS EMPRESAS

O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE PROJETOS NAS EMPRESAS O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE PROJETOS NAS EMPRESAS Nadia Al-Bdywoui (nadia_alb@hotmail.com) Cássia Ribeiro Sola (cassiaribs@yahoo.com.br) Resumo: Com a constante

Leia mais

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO Estevanir Sausen¹, Patricia Mozzaquatro² ¹Acadêmico do Curso de Ciência da Computação ²Professor(a) do Curso de Ciência da Computação Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ)

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de

O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de Aula 02 1 2 O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de alcançar melhor desempenho, melhores resultados

Leia mais

12/09/2015. Conceituação do SIG. Introdução. Sistemas de Informações Gerenciais Terceira Parte

12/09/2015. Conceituação do SIG. Introdução. Sistemas de Informações Gerenciais Terceira Parte Sistemas de Informações Gerenciais Terceira Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2015. Todos direitos reservados. Atualizado em setembro de 2015 Conceituação do SIG Introdução Nessa fase o executivo

Leia mais

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes 1 SÉRIE DESENVOLVIMENTO HUMANO FORMAÇÃO DE LÍDER EMPREENDEDOR Propiciar aos participantes condições de vivenciarem um encontro com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Portifólio de Serviços

Portifólio de Serviços Portifólio de Serviços A PM11K conta com uma abrangência de mercado muito grande graças ao seu modelo inovador. Aqui você contrata um consultor e, junto dele, mais centenas de outros consultores em rede,

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos (ref. capítulos 1 a 3 PMBOK) TC045 Gerenciamento de Projetos Sergio Scheer - scheer@ufpr.br O que é Gerenciamento de Projetos? Aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Planejar as Aquisições Desenvolver o Plano de Recursos Humanos Planejar as Aquisições É o

Leia mais

www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa?

www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa? www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa? Como melhorar a gestão da sua empresa? Melhorar a gestão significa aumentar a capacidade das empresas de solucionar problemas. Acreditamos que, para

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Project and Portfolio Management [PPM] Sustainable value creation.

Project and Portfolio Management [PPM] Sustainable value creation. Project and Portfolio Management [PPM] Sustainable value creation. O SoftExpert PPM Suite é a solução mais robusta, funcional e fácil para priorizar, planejar, gerenciar e executar projetos, portfólios

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

Faculdade de Ciência da Informação Disciplina: Projeto de Implementação de Sistemas Arquivísticos Profa. Lillian Alvares

Faculdade de Ciência da Informação Disciplina: Projeto de Implementação de Sistemas Arquivísticos Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Disciplina: Projeto de Implementação de Sistemas Arquivísticos Profa. Lillian Alvares Gerência de Projetos Oferece uma visão integrada de todos

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 30/10/2014 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 5.1 Identificação dos riscos...

Leia mais

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI FINANÇAS EM PROJETOS DE TI 2012 Material 1 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 E-mail valeretto@yahoo.com.br Objetivo Objetivos desta disciplina são: reconhecer as bases da administração financeira das empresas,

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico SEGeT Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 1 Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico RESUMO Entre as estratégias gerenciais em empresas de médio e grande porte existe o

Leia mais

Fatores Críticos de Sucesso em GP

Fatores Críticos de Sucesso em GP Fatores Críticos de Sucesso em GP Paulo Ferrucio, PMP pferrucio@hotmail.com A necessidade das organizações de maior eficiência e velocidade para atender as necessidades do mercado faz com que os projetos

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Projetos. Msc. Fernando Simon AFS SOLUTIONS

Gerenciamento de Riscos em Projetos. Msc. Fernando Simon AFS SOLUTIONS Gerenciamento de Riscos em Projetos Apresentação Fernando Simon fsimonbr@gmail.com.br Sócio proprietário da AFS Solutions www.afssolutions.com.br Consultor em Gerenciamento de Riscos em Projetos Docente

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL

OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL Autores Gerson Luiz Chaves Vandro Luiz Pezzin RGE - RIO GRANDE ENERGIA S.A. RESUMO Os riscos presentes nas atividades que envolvem a distribuição

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Redução no custo e prazo de desenvolvimento de novos produtos; Aumento no tempo de vida dos novos produtos; Aumento de vendas e receita; Aumento do

Redução no custo e prazo de desenvolvimento de novos produtos; Aumento no tempo de vida dos novos produtos; Aumento de vendas e receita; Aumento do Revisão 1 Redução no custo e prazo de desenvolvimento de novos produtos; Aumento no tempo de vida dos novos produtos; Aumento de vendas e receita; Aumento do número de clientes e de sua satisfação; Aumento

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 2 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL PLANEJAMENTO 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS SUBMETIDA E APROVADA A PROPOSTA DO PROJETO PROCESSO DE PLANEJAMENTO GESTÃO DE Processo fundamental

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PROJETOS

GERENCIAMENTO DE PROJETOS GERENCIAMENTO DE PROJETOS O que é um Projeto? Regra Início e fim definidos Destinado a atingir um produto ou serviço único Escopo definido Características Sequência clara e lógica de eventos Elaboração

Leia mais

Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos. Junho, 2013

Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos. Junho, 2013 Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos Junho, 2013 1 Contexto Concentração espacial, econômica e técnica; Indústria é de capital intensivo e business to business

Leia mais

Portfolio de cursos TSP2

Portfolio de cursos TSP2 2013 Portfolio de cursos TSP2 J. Purcino TSP2 Treinamentos e Sistemas de Performance 01/07/2013 Como encantar e fidelizar clientes Visa mostrar aos participantes a importância do conhecimento do cliente,

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

Visão Geral sobre Gestão de Projetos e Iniciação de Projetos Aula 2

Visão Geral sobre Gestão de Projetos e Iniciação de Projetos Aula 2 Visão Geral sobre Gestão de Projetos e Iniciação de Projetos Aula 2 Miriam Regina Xavier de Barros, PMP mxbarros@uol.com.br Agenda Bibliografia e Avaliação 1. Visão Geral sobre o PMI e o PMBOK 2. Introdução

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Fatores e Indicadores de Desempenho ADP

Fatores e Indicadores de Desempenho ADP Fatores e Indicadores de Desempenho ADP RESPONSABILIDADE / COMPROMETIMENTO COM A INSTITUIÇÃO - Assumir o compromisso na realização das atribuições - Atuar com disposição para mudanças - Buscar qualidade

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

PMBOK 5. Caros concurseiros! Eis um resumo que fiz sobre as principais mudanças na quinta edição do PMBOK.

PMBOK 5. Caros concurseiros! Eis um resumo que fiz sobre as principais mudanças na quinta edição do PMBOK. PMBOK 5 Caros concurseiros! Eis um resumo que fiz sobre as principais mudanças na quinta edição do PMBOK. Qualquer erro encontrado no material, por favor, me avise! Bons estudos a todos! Deus os abençoe!

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS PÓS-GRADUAÇÃO 2013. DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS PÓS-GRADUAÇÃO 2013. DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C MBA EM GESTÃO DE PROJETOS PÓS-GRADUAÇÃO 13 DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C Ferramentas de Software para Gestão de Projetos Gestão de Custos Gestão de Aquisições e Contratações Autor: Prof. Dr. Valter Castelhano

Leia mais

AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Professor Djair Picchiai Campus São Paulo Março 2010 AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Todo diretor, gerente, chefe e encarregado exercem estas sete funções administrativas, a saber:

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Ambientação nos conceitos

Ambientação nos conceitos Ambientação em Gestão de Projetos Maria Lúcia Almeida Ambientação nos conceitos Gestão de áreas funcionais e gestão de projetos Qualquer um pode ser gerente de projetos? Qual a contribuição da gestão de

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Aula 04 - Planejamento Estratégico

Aula 04 - Planejamento Estratégico Aula 04 - Planejamento Estratégico Objetivos da Aula: Os objetivos desta aula visam permitir com que você saiba definir o escopo do projeto. Para tal, serão apresentados elementos que ajudem a elaborar

Leia mais