DEDICATED TO MAKING A DIFFERENCE. Sustentabilidade. nas Tecnologias de Informação e Comunicação. Manual de Boas Práticas

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1 DEDICATED TO MAKING A DIFFERENCE Sustentabilidade nas Tecnologias de Informação e Comunicação Manual de Boas Práticas

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3 Índice Prefácio O Compromisso de Sustentabilidade para o Sector das TIC Introdução As TIC e a Sustentabilidade A Perspectiva Interna: os Desafios para o Sector das TIC Desafios Sociais. Táxi Seguro (Vodafone). Movimento ECO (Portugal Telecom). Condução de Processos de Emergência (Ericsson) Desafios de Mercado. TAG (Sonaecom). Projecto monit (monit). Acesso a Conteúdos (GSMA) Desafios de Qualidade de Vida. Vodafone Say (Vodafone). Protocolo com AMI e Entrajuda (Portugal Telecom e Microsoft). Pessoas com Necessidades Especiais (Portugal Telecom). Projecto ISIM (Sonaecom). Apoio ao empreendedorismo (Microsoft) Desafios Ambientais. Programa Re-utilize (Vodafone). Embalagens Eco (Portugal Telecom, CTT e Sonaecom). BTS Eficientes (Portugal Telecom, Sonaecom e Vodafone). Facturas electrónicas (Portugal Telecom). BTS Power Savings (Ericsson) A Perspectiva Externa: As TIC como Driver de Sustentabilidade Casos de estudo seleccionados Produtos e serviços para o sector corporativo. Parceria com o INEM (Sonaecom). Dashboard de consumos (Novabase). Monitorização de epilepsia pediátrica (Vodafone). Rede de videovigilância (Refer Telecom). Monotorização de Viaturas (Sonaecom). Sistema BabyCare (Portugal Telecom) As Empresas Envolvidas Os Membros do Grupo de Trabalho Ficha Técnica Abreviaturas

4 Prefácio A resposta à complexidade dos problemas que se colocam, quando se aborda o tema da Sustentabilidade, seja do ponto de vista ambiental ou social ou económico, implica um esforço muito exigente de integração e de tratamento de informação. O actual ciclo económico global veio dar maior evidência a esta necessidade. Temos pela frente um exercício difícil que consiste em conseguir obter o crescimento económico em equilíbrio com outros desafios, como a preservação e valorização dos ecossistemas, a energia, as alterações climáticas ou o desenvolvimento e a inclusão sociais. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) podem dar um contributo muito importante neste sentido, designadamente através da proposta de soluções integradoras, que contribuam para novos ganhos de eficiência e que promovam a criação sustentável de valor. 4

5 Em 2008, a Global esustainability Initiative (GeSI) veio demonstrar, através do estudo Smart 2020, o impacto actual e potencial das Tecnologias de Informação e Comunicação nas emissões globais de gases com efeito de estufa (GEE), quer do ponto de vista da própria pegada de carbono, quer do ponto de vista do impacto potencial da aplicação destas tecnologias na pegada de outros sectores. No mesmo ano, a APDC apresentou o Relatório Smart 2020 Portugal, no âmbito do Congresso das Comunicações 08. O BCSD Portugal e os seus associados mais directamente envolvidos nas TIC quiseram ir além das questões associadas às alterações climáticas e desenvolver um Manual de Boas Práticas, dedicado ao tema Sustentabilidade nas Tecnologias de Informação e Comunicação. A proposta, que resultou do trabalho empenhado dos CTT, da Ericsson, da Microsoft, da Portugal Telecom, da Refer Telecom, da Sonaecom e da Vodafone Portugal, combina uma análise sintética dos diferentes benefícios que as TIC podem ter para a Sustentabilidade em diferentes segmentos e na tripla perspectiva económica, social e ambiental com a exposição de casos de estudo exemplificativos da diversidade e da eficiência das soluções que já existem na prática. Esta publicação é, também, um marco importante para o BCSD Portugal, na medida em que dá corpo ao objectivo de produzir publicações sobre os mais variados temas relacionados com a Sustentabilidade, que reflictam os problemas relacionados com a realidade portuguesa e que proponham as respostas que a competência e as capacidades das empresas portuguesas já sabem dar. Deste modo, o BCSD Portugal reforçará a sua capacidade de oferta de valor para os seus associados e para o país. Vasco de Mello, Presidente do BCSD Portugal 5

6 As TIC e a Sustentabilidade O Compromisso de Sustentabilidade para o Sector das TIC Em pleno século XXI o Sector das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), enfrenta um vasto conjunto de desafios e oportunidades. O crescimento da população mundial e a disseminação das economias de mercado proporcionam novos clientes e novas oportunidades para as empresas. O Sector das TIC tem sido, e continuará a ser, uma força motriz neste crescente Mercado Global. Os avanços têm suscitado uma revolução na velocidade e na forma como as empresas são conduzidas. As TIC tornam possível a comunicação imediata, por telefone, , videoconferência e outras tecnologias emergentes. O corolário deste cenário de expansão de oportunidades é a crescente procura que as sociedades industrializadas colocam nos sistemas naturais e recursos do planeta. É agora amplamente reconhecido que temos de aceitar a responsabilidade inerente à oportunidade global participando na gestão sustentável do planeta. O Sector das TIC é constituído por um grupo de líderes inovadores. Reconhecemos a nossa responsabilidade na procura de novas ideias e respostas globais e é nosso desejo que as TIC possam fornecer um modelo alternativo à circulação de pessoas, informações e ideias, reduzindo os recursos necessários e melhorando o desempenho. 6

7 A nossa indústria é competitiva e dinâmica. No entanto, apesar do contexto de ávida concorrência, os criadores e os signatários deste documento concordam que a indústria deve estar alerta para casos em que é adequado o trabalho conjunto na procura de soluções sustentáveis. Em última instância, nenhuma indústria irá prosperar se não proteger o ambiente natural e conservar os recursos para as gerações futuras. Não poderemos individualmente resolver os complexos problemas ambientais, sociais e económicos que enfrentamos hoje, mas todos podemos cooperar rumo a este objectivo comum. Este é o nosso compromisso. Neste contexto, as empresas signatárias deste documento assumem a promoção dos princípios do Desenvolvimento Sustentável, a par do compromisso implícito de contribuir cada vez mais para a sociedade de informação e infoinclusão, no desenrolar das suas actividades. Para além de servir como uma referência sobre a Sustentabilidade no Sector das TIC, este documento é um reconhecimento daquilo que tem vindo a ser realizado. Cada um dos casos de estudo apresentados pretende ilustrar uma realidade concreta, a resolução de um problema em cuja génese estava um desafio de sustentabilidade. São assim aceites pelas empresas signatárias deste documento os seguintes princípios de acção:. Participar na discussão das políticas governamentais nacionais e internacionais, incentivando o equilíbrio entre aspectos ambientais, sociais e económicos;. Promover, através de inovação, pesquisa e desenvolvimento (ambiental, económico e social), soluções que vão ao encontro das necessidades das gerações futuras;. Educar, treinar e motivar os colaboradores no sentido de realizarem as suas actividades de uma forma ambientalmente responsável, bem como assegurar a saúde e segurança dos mesmos;. Fornecer condições de trabalho nas quais os direitos humanos fundamentais e os padrões de trabalho internacionais sejam cumpridos;. Promover a diversidade e combater a discriminação de forma a garantir a igualdade de oportunidades;. Definir padrões ambientais e sociais a serem aplicados em toda a actividade operacional. Apesar de já termos percorrido um longo caminho, seguimos com a noção de que este é um desafio constante, quer ao nível das necessidades a suprir, quer da criatividade necessária para conseguirmos cada vez mais soluções eficazes e sustentáveis para todas as partes interessadas. Seguimos cientes de que temos um caminho ainda muito longo para trilhar, mas convictos de que os passos que já demos nos estão a guiar na direcção certa. Fernanda Tomás Country Manager Ericsson Portugal António Coimbra Presidente Executivo Vodafone Portugal Cláudia Goya Directora Geral Microsoft Portugal Ângelo Pupério CEO Sonaecom Zeinal Bava Presidente Executivo Portugal Telecom Eduardo Pinto Presidente Comissão Executiva Refer Telecom Estanislau Mata Costa Presidente CTT 7

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9 Introdução No decurso do ano transacto, foi criado no seio do BCSD Portugal um Grupo de Trabalho do Sector das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), com vista a reflectir sobre a importância do contributo do sector para os objectivos do Desenvolvimento Sustentável. Foi opção deste Grupo de Trabalho elaborar uma publicação que reflectisse as boas práticas das empresas deste sector em Portugal e que promovesse uma reflexão para identificar soluções sustentáveis para as questões essenciais do Sector das TIC através de medidas e acções que possam corrigir e melhorar o desempenho das empresas deste sector. Para além de ser uma referência do compromisso das empresas para com a sustentabilidade no Sector das TIC, esta publicação é um reconhecimento daquilo que tem vindo a ser realizado numa área que assume um papel cada vez mais relevante no funcionamento de outros sectores económicos e na sociedade em geral. Não sendo possível endereçar de forma individualizada muitos dos complexos problemas ambientais, sociais e económicos que enfrentamos hoje, é necessário criar alicerces de cooperação no interior do Sector das TIC com vista a atingir o objectivo comum de criar soluções sustentáveis que garantam a preservação do ambiente natural e conservação dos recursos para as gerações futuras. 9

10 As TIC e a Sustentabilidade As TIC e a Sustentabilidade A importância das TIC no dia-a-dia do cidadão e na economia tem vindo a ganhar uma visibilidade incontornável, fruto dos desenvolvimentos ocorridos sobretudo na última década. O Sector das TIC encontra-se directamente envolvido na melhoria da qualidade de vida do cidadão, não só ao permitir o acesso deste à sociedade de informação e facilitar as suas comunicações, como oferecendo as condições para a criação de iniciativas como os portais governamentais e a disponibilização de serviços públicos online. A nível económico, as TIC fornecem ferramentas indispensáveis às empresas não só no que toca à melhoria de desempenho através de acesso à informação e de melhores meios de comunicação como no acesso a novos mercados. Por outro lado, a indústria das TIC usufrui de um estatuto mais verde aos olhos dos vários intervenientes industriais, pelo facto desta indústria ter emissões de dióxido de carbono menores em termos relativos e, de uma forma geral, estar menos associada ao tema sustentabilidade do que as designadas indústrias pesadas. Este é um caso em que as aparências podem ser enganadoras, uma vez que o conceito de sustentabilidade vai muito além do estatuto verde e compreende não só questões no plano ambiental, mas também nos planos social, de mercado e da qualidade de vida. Se considerarmos esta definição alargada, a indústria das TIC tem uma enorme relevância num conjunto muito diferenciado de temas directamente relacionados com sustentabilidade, como por exemplo a infoinclusão, a segurança de informação e a garantia de privacidade e conteúdos responsáveis. Estes temas podem ser sistematizados nos quatro quadrantes ilustrados na Figura 1. 10

11 Social MERCADO Dependência de telefonia móvel e internet Jogo online Zonas de utilização livre Outsourcing & empregabilidade Segurança e privacidade de dados Resposta a emergências Preços e tarifas justos Marketing responsável Controlo de acesso a conteúdos Compras sustentáveis Gestão de direitos digitais e propriedade intelectual Legitimação por consumidores e poder político AMBIENTAL Qualidade de vida Alteração climática e gestão de CO 2 Gestão energética Reciclagem de terminais Implementação responsável da rede Directiva de REEE (Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos) Directiva RCSP (do inglês RoHS 1 ) Desmaterialização de documentação Infoinclusão Emprego Saúde dos consumidores Self-care remoto Figura 1. Os quatro quadrantes das principais questões da sustentabilidade na indústria das TIC. Os principais intervenientes do Sector das TIC têm vindo a endereçar de forma sistemática estes temas numa perspectiva alargada da sustentabilidade. Tem-se vindo a verificar a contínua substituição de uma postura de mitigação de risco, encarando a sustentabilidade essencialmente de forma reactiva como geradora de eficiência operacional e redução de custos, para uma postura em que se abordam questões ambientais e sociais de forma estratégica, com o objectivo de serem um motor de vantagem competitiva, permitindo uma influência determinante na sociedade. Neste contexto, Portugal tem assumido um papel de destaque ao nível da importância que o Governo dá às TIC. Exemplo disso é o último estudo Global Information Technology Report , publicado pelo World Economic Forum, em que numa lista de 134 países, o nosso país surge posicionado em 4º lugar, na escala de importância que é dada ao Sector pelo Governo na formulação da sua visão de futuro. Numa análise sumária de cada um dos quadrantes de temas directamente relacionados com a sustentabilidade (vide Figura 1), poder-se-á enunciar em Portugal um conjunto de iniciativas que reflectem a preocupação dos principais intervenientes nas TIC e da administração pública neste domínio: Social Consolidação e alargamento dos programas e-escolas e a promoção da infoinclusão de grupos socialmente desfavorecidos e/ou com necessidades sociais específicas no âmbito da sociedade de informação; Ambiental Implementação de programas de prevenção e combate a incêndios por parte de intervenientes do Sector das TIC, como o projecto Floresta + Verde e a reciclagem de equipamentos; 1 ROHS Restriction of Certain Hazardous Substances 11

12 As TIC e a Sustentabilidade Qualidade de Vida Sistema de actualização automática de informação sobre os transportes públicos de passageiros e investimento em TIC para optimização dos serviços de saúde; Mercado Desenvolvimento de ofertas de acesso à internet em banda larga (nos seus vários acessos tecnológicos), Televisão Digital Terrestre e o lançamento de redes de nova geração. Com esta nova abordagem, a optimização do desempenho corporativo e de sustentabilidade no Sector das TIC torna-se um jogo de soma nula, em que tanto os intervenientes do sector como a sociedade saem vencedores. Mitigação de Risco Redução de Custos Geração de Receitas Vantagem Competitiva Caso de Estudo Europeu Consciencialização & Conformidade Eficiência operacional (prevalece uma abordagem de dentro para fora) Inovação no Produto (prevalece uma abordagem de fora para dentro) Influência na sociedade e na dinâmica competitiva Desenvolve iniciativas ambientais como limpeza de praias, financia actividades desportivas e humanitárias. A dimensão de responsabilidade corporativa está pouco enraizada no negócio da empresa. Mitigação de impactos das actividades ao longo da cadeia de valor. Transformação das actividades ao longo da cadeia de valor tendo em conta benefícios sociais. A Visão e Missão corporativas integram compromissos de criação de valor para a sociedade. Optimiza o consumo de energia e energias verdes sempre que possível. Consciencialização sobre as várias dimensões inerentes ao desenvolvimen- Abordagem de dentro para fora actuação feita primordialmente com base em justificação Abordagem de fora para dentro incorporando a resposta dos vários inter- Sustentabilidade integrada no planeamento e estratégia corporativa. Ciente do impacto ambiental dos produtos e serviços (por ex. lançamento de produtos ecológicos). to sustentável e melhoria do relacionamento com os principais intervenientes. financeira ou constrangimento normativo/legal. venientes. Posicionamento sustentável tido como vantagem competitiva para o posicionamento dos produtos. Parceria com o consumidor para geração de produtos que possibilitam atingir os seus objectivos de sustentabilidade. Reporte anual de indicadores de sustentabilidade. Sensibilização dos empregados para uma cultura de sustentabilidade. Responsabilidade Corporativa Reactiva Responsabilidade Corporativa Estratégica Figura 2. Evolução na cadeia de valor da sustentabilidade. 2 Os vários intervenientes do Sector das TIC estão assim numa posição privilegiada para impactarem os vários domínios da sustentabilidade utilizando duas alavancas fundamentais: i) endereçando as temáticas da sustentabilidade numa vertente interna no seio da própria indústria e, ii) funcionando como veículo de suporte a outras indústrias na preocupação com os seus próprios desafios. No que diz respeito à primeira alavanca, o foco será implementar, de forma articulada em cada companhia ou transversalmente dentro do Sector, medidas efectivas de mitigação dos temas pertencentes a cada um dos quatro quadrantes identificados. 2 Análise Arthur D. Little; M. E. Porter and M. R. Kramer - Strategy & Society, Harvard Business Review, 12/

13 As TIC e a Sustentabilidade O impacto destas medidas reflectir-se-á também nos resultados das próprias empresas do Sector, quer ao nível da redução dos seus custos operacionais, por exemplo reduzindo a sua factura energética, quer ao nível do aumento das receitas e preocupação com novos segmentos-alvo emergentes, uma vez que as preferências dos consumidores têm vindo a ser cada vez mais influenciadas por factores ambientais e de responsabilidade social. poupanças de CO 2 Facilidade de Implementação > 50 mt mt 5-25 mt 1-5 mt < 1 mt Potencial de Valor em 2020 baixo médio alto Intelligent journey Teletrabalho e-learning On demand media Substituição virtual de produtos Impostos online Download de software e-commerce Videoconferência & Telepresença Audioconferência factura online Difícil fácil Figura 3. Impacto nas emissões de CO2 de Produtos e Serviços TIC vs Potencial de valor para o Sector. 3 Neste sentido, é com alguma naturalidade que se constatam alguns indicadores relevantes no mercado das TIC em Portugal, nomeadamente ao nível da penetração da banda larga móvel, uma vez que no primeiro trimestre do ano foi possível constatar um valor 67,9% superior ao verificado no primeiro trimestre do ano de 2009, sendo o número de clientes actualmente de 2,69 milhões. De igual modo, o comportamento do segmento de banda larga fixa consubstanciou-se num crescimento de 9,3% relativamente ao mesmo período em análise e no final do primeiro trimestre de 2009 o número de clientes já era de 1,7 milhões 4. No que diz respeito à segunda alavanca identificada, as TIC terão um importante papel a desempenhar na melhoria da performance de sustentabilidade em outros sectores. Este facto pode ser endereçado quer pela criação de novos produtos e serviços, quer pela aplicação inovadora de serviços existentes. Este modelo de oferta de serviços das TIC poderá ser visto numa perspectiva mais abrangente, fazendo evidência dos diferentes benefícios que poderão desencadear nos sectores alvo, na sociedade e no ambiente, bem como para o próprio Sector das TIC, de acordo com os segmentos de sustentabilidade atrás classificados e como exemplificado na Tabela 1 seguinte. 3 Fonte: Arthur D. Little & WWF 4 Dados disponibilizados pela Anacom relativamente à banda larga em Portugal referente ao primeiro trimestre de

14 As TIC e a Sustentabilidade Tabela 1. Impactos ilustrativos de produtos e serviços TIC noutros sectores. Sector Questão e solução Benefícios para o sector-alvo Benefícios para a sociedade e ambiente Benefícios para o sector das TIC Saúde Questão: Reduzir o impacto económico em hospitais em tratamentos de longa duração de doenças crónicas. Solução: Monitorização remota e aplicações/serviços self-care. Aumento da capacidade e número de camas disponíveis em hospitais. Redução de custos de hospitalização e serviços de saúde self-care. Sociedade: Melhoria da qualidade de vida dos doentes e infoinclusão de camadas idosas da população. Ambiente: Redução nas emissões de CO 2 pela redução de viagens em transporte individual Expansão da penetração no mercado de serviços públicos e privados de saúde. Novas fontes de receita e aumento das receitas em voz/dados. ou público. Questão: Reduzir perdas Redução de perdas de Sociedade: Optimização Expansão da penetração de água e aumentar a sua água (maiores receitas). na alocação e disponibili- no mercado de Utilities. disponibilidade para dade de água para a popu- as populações. Maior eficiência e precisão lação; visibilidade pública Desenvolvimento de nova na recolha de leitura e na da quantidade e qualidade oferta de serviços e novas Utilities Solução: Sistemas de informação geográfica para identificação de facturação. Maior eficiência opera- de recursos de água. Ambiente: Redução de fontes de receita. disponibilidade de água e cional. perdas de água e melhoria capacidade de armaze- da gestão dos recursos namento/distribuição. hídricos. Sistemas de monitorização de qualidade e consumo Optimização do consumo de água. de um recurso vital. Questão: Melhoria de Maior eficiência de custos Prevenção de acidentes Expansão da penetração eficiência de serviços em processos de gestão com consequências no sector público. de emergência. de emergência. humanas e ambientais e Público Solução: Sistemas de informação geográfica Aumento da eficácia das acções de prevenção. redução da gravidade/ consequências de acidentes, dada uma melhor Geração de negócio em hardware, software, managed services e plataformas de comunicação direccionados para a protecção civil. Aumento da eficiência da resposta em situações de emergência. capacidade de resposta a emergências. e tráfego para números de emergência. Questão: Redução de Melhoria na segurança Sociedade: Redução do Expansão da penetração acidentes e melhoria na automóvel e ganhos de número e consequência no sector automóvel. Automóvel eficiência da condução. Solução: IVS (Intelligent competitividade na comercialização de veículos. de acidentes. Ambiente: Redução nas Geração de negócio em software, equipamento e Vehicle Systems) e ADAS emissões de CO 2 por manutenção aplicacional. (Advanced Driver Assistance via de condução mais Systems). eficiente. Em Portugal, existem condições favoráveis e oportunidades para a construção de ofertas potenciais TIC para diferentes sectores de actividade que se ilustram na Tabela 2 de forma não exaustiva, para os sectores da Saúde, Transportes e Administração Local. 14

15 As TIC e a Sustentabilidade Tabela 2. Exemplos não exaustivos de novas ofertas das TIC para outros sectores de actividade em Portugal. 5 Situação Oportunidade Oferta promocional. Transformação do sector para um. Um dos sectores verticais com. Mobilidade e tecnologia sem fios. modelo baseado na mobilidade e maior potencial de crescimento.. Convergência de comunicações Saúde na centralização da informação.. Gestores procuram equilíbrio entre a maior quantidade de serviços de. O governo está focado em diminuir o défice de investimento que se verifica face ao sector privado. de dados e voz numa única rede, através da Tecnologia IP.. Solução de monitorização remota saúde e as limitações de recursos. de paciente.. Elemento vídeo no auxílio à vítima em situação de emergência.. Redução contínua da procura. Áreas de suporte à actividade. Telemetria e diagnósticos de equi- de transporte público. (facturação, segurança e controlo pamentos e instalações.. Matriz de tempos de viagens de passageiros).. Novas formas de bilhética com TRANSPORTES interurbanas e internacionais não competitiva.. Áreas de apoio à qualidade na mobilidade dos clientes passa- recurso a telecomunicações móveis.. Acompanhamento de mercadorias.. Tecnologia aplicada tem tido como geiros e mercadorias.. Videovigilância, controlo de acessos, resultado ganhos através da monitorização remota. redução de custos.. Internet on rail.. Autarquias forte presença online:. Plano Tecnológico. Convergência de comunicações - 96% têm presença interactiva. QREN 2007/2013 de dados e voz numa única rede, na net M para modernizar através da Tecnologia IP. Administração local - 40% disponibilizam fóruns de consulta e discussão pública com os cidadãos. a Administração Pública - 1,100 M para infra-estruturas territoriais de conectividade. Serviços de Documentação.. Portais informativos e portais especializados.. Atraso face à Administração Central. electrónica. 5 Relatórios IDC, Análise Arthur D. Little. Neste manual será dada uma perspectiva de como os intervenientes no Sector das TIC pertencentes ao Grupo de Trabalho têm abordado a temática da sustentabilidade utilizando estas duas alavancas fundamentais e endereçando as seguintes questões:. Como pode a indústria das TIC endereçar os seus próprios desafios de Sustentabilidade?. Como pode a indústria das TIC melhorar o desempenho sustentável de outras indústrias e, por consequência, criar um novo mercado para os seus próprios produtos e serviços? Os casos de estudo aqui apresentados são uma selecção ilustrativa de entre os projectos desenvolvidos pelas várias empresas que participam neste projecto e não pretendem ser exaustivos na caracterização dos projectos desenvolvidos por cada uma delas. 15

16 A Perspectiva Interna: os Desafios para o Sector das TIC A palavra sustentabilidade tornou-se rapidamente numa das palavras-chave dos últimos anos. Apesar do seu significado se ter estendido para os mais variados temas e grupos de interesse, o cerne do conceito continua a ser a preservação da sociedade e de tudo o que a rodeia, de forma a podermos deixar para as gerações vindouras um mundo senão melhor, pelo menos igual ao que herdámos. Apesar de lato, o conceito de sustentabilidade encontra eco em quase todos os âmbitos de actuação, e as TIC são um motor privilegiado para a sua disseminação, dado o seu envolvimento com quase todos os sectores de actividade. Nos últimos anos a indústria das TIC tem observado um aumento extraordinário, devido, entre outros factores, ao desenvolvimento de produtos e serviços na área das comunicações móveis e internet. Este desenvolvimento acelerado tem coincidido com o aumento da sensibilização do público para os problemas causados pelos Gases com Efeito de Estufa (GEE). Esta correlação resultou numa maior sensibilização da indústria das TIC para a problemática das alterações climáticas. Em Abril de 2006, o Parlamento Europeu estabeleceu um quadro de medidas de redução de consumo energético para os sectores não abrangidos pelo Protocolo 16

17 de Quioto e em Março de 2007 o Conselho Europeu confirmou o objectivo de reduzir 20% do consumo de electricidade e de emissões de CO 2 equivalente da EU até 2020, que se materializaram na proposta by 2020: Europe s climate change opportunity. Por outro lado, em Maio de 2008 foi lançado o repto ao Sector das TIC, com a adopção do plano Adressing the challenge of energy efficiency through information and communication technologies. A publicação em Setembro de 2009 dos resultados da consulta pública efectuada entre Março e Junho de 2009 ao Sector das TIC 6 evidenciou, por um lado, a crescente preocupação que esta temática está a gerar, mas, por outro, espelhou a fragmentação das soluções propostas, com várias empresas a desenvolverem iniciativas isoladas de melhoria de performance ambiental. Assim, um dos principais desafios para o futuro é o estabelecimento de objectivos bem definidos para este sector, bem como de plataformas de execução dos projectos propostos. Neste sentido, o Sector das TIC já expressou a sua vontade de estabelecer um fórum de desenvolvimento destes conceitos o ICT for Energy Efficiency (ICT4EE). Noutra óptica, o relatório Smart 2020 Enabling the Low Carbon Economy in the Information Age, quantificou a pegada global do Sector das TIC, em 2020, em cerca de 2,7% das emissões globais; no entanto, identificou também o potencial para as TIC permitirem um decréscimo de 15% nas emissões de dióxido de carbono noutras áreas da economia. Estes dados ilustram bem a dicotomia que as TIC enfrentam: por um lado, contribuir para a diminuição das emissões associadas aos seus próprios produtos e serviços e, por outro, identificar soluções que permitam a diminuição das emissões dos sectores que são servidos pelas TIC. Aos primeiros, chamamos Desafios para o Sector das TIC numa Perspectiva Interna, e englobam Desafios Sociais, de Mercado, de Qualidade de vida e Ambientais. Na prática, são desafios que as TIC devem enfrentar de forma a melhorar a sua eficiência energética e, por consequência, diminuir as emissões de carbono. Apresentamos de seguida alguns casos de estudo que pretendem ilustrar os passos já dados pelas principais empresas portuguesas no Sector das TIC na temática da sustentabilidade. 6 Public Consultation on Information and Communication Technologies for a Low Carbon Society, 30 Março - 14 Junho,

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19 Desafios Sociais Os desafios sociais das TIC prendem-se com problemáticas associadas à segurança, privacidade, resposta a situações de emergência e relação dos utilizadores com as novas tecnologias. São desafios extremamente pertinentes e importantes, na medida que envolvem as TIC na sua vertente mais próxima do utilizador. Neste âmbito, incluem-se, além dos temas relacionados com a segurança e resposta a situações de emergência, a que daremos destaque com os casos de estudo, o acesso livre a sistemas de banda larga como um auxiliar precioso no desenvolvimento intelectual e profissional dos cidadãos, os problemas relacionados com comportamentos viciantes associados à utilização abusiva de sistemas de informação (internet, telefone, pdas, etc.), e ainda a gestão dos conteúdos disponibilizados aos utilizadores, bem como a sua adequação etária. Um exemplo bem conhecido entre nós, que ilustra o impacto positivo que as TIC têm ao nível da integração social, é o computador Magalhães, distribuído a custos muito baixos a todos os alunos do primeiro ciclo. Nascida de uma parceria entre o Governo Português e a Intel no contexto do Plano Tecnológico, a Iniciativa Magalhães tem como objectivo fundamental permitir aos alunos do 1º ciclo um contacto inicial com as novas tecnologias e com o acesso à internet, através de um computador portátil concebido especialmente para os mais jovens. Integrado no Programa e.escolinhas, a distribuição destes computadores começou em finais de 2008 e em início de 2010 já tinham sido distribuídos cerca de 400 mil Magalhães. Outro exemplo é o Programa e.escola. Integrado no Plano Tecnológico, o Programa e.escola foi anunciado em 2007 tendo como missão a promoção do acesso à sociedade da informação e o apoio à infoinclusão. Direccionado para alunos do 5º ao 12º ano de escolaridade, o Programa disponibiliza o acesso a computadores e acesso a internet de banda larga com condições preferenciais. O Programa e.escolinha, anunciado em 2008, veio expandir esta oferta para os alunos do 1º ao 4º ano. Outro exemplo de contribuição para a integração social é o programa Millennium Villages, patrocinado pela Ericsson, que pretende levar sistemas de comunicações a aldeias dispersas em África. Apesar de trivial entre os países desenvolvidos, o acesso a comunicações em países em desenvolvimento é um dos principais motores de desenvolvimento. Dos vários temas abordados nesta secção, os relacionados com a segurança/privacidade e resposta a emergências são porventura aqueles que assumem uma dimensão mais crítica, dada a sua ligação estreita com necessidades primordiais do ser humano. 19

20 Desafios Sociais Táxi Seguro Vodafone Descrição do problema Em 2005 verificou-se que o furto em veículo motorizado e a ofensa à integridade física práticas a que os taxistas estão particularmente expostos eram os crimes com maior número de ocorrências no nosso país. De modo a combater a criminalidade exercida sobre condutores de táxis, é necessário que haja não só elementos dissuasores, mas também uma detecção e reacção atempadas das forças policiais. De modo a que a intervenção policial seja o mais eficiente possível, é útil o fornecimento de informações como a localização da ocorrência e pistas indicativas do nível de gravidade da situação. Introdução ao caso de estudo Em Fevereiro de 2006 foi assinado um protocolo de cooperação entre a Fundação Vodafone e o Ministério da Administração Interna (MAI) para a implementação do sistema Táxi Seguro, contando também com a participação inicial da Polícia de Segurança Pública (PSP). Graças à integração das tecnologias GSM, GPS, internet e cartografia digital, este projecto permite o acesso das forças de segurança à localização do táxi e ao som ambiente no interior do veículo em risco assim que o alarme é dado. A fase piloto deste projecto decorreu entre Fevereiro de 2006 e Fevereiro de 2008, abrangendo mais de táxis a operar nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e no distrito de Setúbal. Trata-se de um sistema aberto que pode ser integrado em todas as viaturas, desde que os equipamentos de localização que neles existam obedeçam às especificações técnicas definidas e haja livre adesão dos interessados. 20

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