PENSADORES CONTRATUALISTAS

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1 PENSADORES CONTRATUALISTAS Thomas Hobbes ( ) Principal obra: LEVIATÃ John Locke ( ) Charles-Louis de Secondat, ou Montesquieu ( ) Principal obra: O espírito das leis. Jean-Jacques Rousseau ( ) Principal obra: O contrato social Setembro 2012 Prof. Valdeci de Souza 1

2 Thomas Hobbes Thomas Hobbes (Malmesbury, 5 de abril de 1588 Hardwick Hall, 1 de dezembro de 1679) foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês, autor de Leviatã (1651) e Do cidadão (1651). 2

3 Thomas Hobbes. No estado natural, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal 3

4 Thomas Hobbes Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos (Bellum omnia omnes), homo homini lupus = o homem é o lobo do homem. No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social. 4

5 Thomas Hobbes De acordo com Hobbes, tal sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros dessa sociedade devem render o suficiente da sua liberdade natural, por forma a que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa comum 5

6 Thomas Hobbes a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. 6

7 Thomas Hobbes Para ele, a Igreja cristã e o Estado cristão formavam um mesmo corpo, encabeçado pelo monarca, que teria o direito de interpretar as Escrituras, decidir questões religiosas e presidir o culto. Neste sentido, critica a livre-interpretação da Bíblia na Reforma Protestante por, de certa forma, enfraquecer o monarca. 7

8 Thomas Hobbes Hobbes realiza o esforço supremo de atribuir ao contrato uma soberania absoluta e indivisível [...] 8

9 Thomas Hobbes Ensina que, por um único e mesmo ato, os homens naturais constituem-se em sociedade política e submetem-se a um senhor, a um soberano. Não firmam contrato com esse senhor, mas entre si. É entre si que renunciam, em proveito desse senhor, a todo o direito e toda liberdade nocivos à paz. 9

10 Thomas Hobbes A renúncia ao direito sobre todas as coisas deve ser recíproca entre os indivíduos. O contrato que funda o poder político visa pôr fim ao estado de guerra que caracteriza o estado de natureza. 10

11 Resumo Qual é a relação que existe entre os homens sem a interferência do Estado? - no estado de natureza ele tem medo do próprio homem; - em nome da segurança e preservação, o home dever abrir mão de suas liberdades individuais; - assim cria o Estado, ai vem o pacto = contrato social, obediência a um soberano. Setembro 2012 Prof. Valdeci de Souza 11

12 Para aprofundar Setembro 2012 Prof. Valdeci de Souza 12

13 Atividades 01. Segundo Hobbes, podemos definir estado de natureza como sendo o lugar onde? 02. O que é uma teoria contratulista? 03. Por que para Hobbes, é necessário o contrato social? Setembro 2012 Prof. Valdeci de Souza 13

14 John Locke ( ) É no estado de natureza, que os seres humanos nos expressam tudo aquilo que de mais positivo possuem, pois a liberdade é da natureza humana. É sob o estado de natureza que o homem, por meio do trabalho, agrega valor a tudo, inclusive à terra, gerando com isso a propriedade privada. Setembro 2012 Prof. Valdeci de Souza 14

15 Os homens são naturalmente livres, independente e iguais. Por qual motivo deve estabelecer o contrato social? - a lei maior da natureza humana RAZÃO; - o indivíduo que usurpa a propriedade privada abandona a razão = irracional, então merecem receber punição estabelecida pelos indivíduos racionais. Setembro 2012 Prof. Valdeci de Souza 15

16 O Estado civil, resultado do contrato social, tem então essa função: julgar e punir o criminosos (irracionais) a fim de que se mantenha a liberdade natural dos homens. - poder nas mãos do povo; - o rei é apenas executor; - elabora leis aqueles que vão desfrutar delas, é a garantida de preservação da liberdade; LOCKE defendeu: direito à vida, liberdade e propriedade privada. Setembro 2012 Prof. Valdeci de Souza 16

17 Atividades Setembro 2012 Prof. Valdeci de Souza 17

18 Charles-Louis de Secondat, ou Montesquieu ( ) Preocupação centrada no funcionamento da governo: as leis e a questão do poder. Qual é a origem e a natureza das leis? PODER? Divisão dos 03 poderes Setembro 2012 Prof. Valdeci de Souza 18

19 Atividades Setembro 2012 Prof. Valdeci de Souza 19

20 Rousseau Introdução Jean-Jacques Rousseau (Genebra, 28 de Junho de 1712 Ermenonville, 2 de Julho de 1778) foi um filósofo suíço, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo. 20

21 Rousseau Introdução As idéias políticas de Rousseau tiveram grande influência nas inspirações ideológicas da Revolução Francesa, onde as concepções liberais se difundiram e guiaram ideologicamente a Revolução. O crescimento do nacionalismo, também pode ser constatado nesse momento. 21

22 Rousseau Introdução todos os homens nascem livres, e a liberdade faz parte da natureza do homem. (...) processo histórico (...), - mas outra liberdade vem substituir a liberdade individual, ou seja, a liberdade civil. 22

23 Rousseau Introdução a única instituição que ainda se constitui natural é a da família, ou seja, os vínculos, que se formam na família, se perpetuam enquanto há uma relação de dependência, cujas necessidades básicas, tais como a proteção, a alimentação, devam ser satisfeitas para a própria preservação do grupo humano 23

24 Rousseau Introdução Para proteger os seus direitos, os homens fazem um arranjo institucional, que Rousseau denomina de contrato social. A vontade coletiva configura-se no contrato social em todas as esferas da sociedade, seja no estado, seja no governo, seja na economia, delimitando o espaço e as formas de ação individual. 24

25 Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens A contestação da sociedade tal como estava organizada foi tema do ensaio Discurso (...) sobre (1755), em que se vê a desigualdade e a injustiça como frutos da competição e da hierarquia mal constituída. 25

26 Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens o homem natural é bom, e no isolamento é igual a todo homem. É a partir do momento que resolve viver em sociedade que as desigualdades aparecem. 26

27 Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens A origem da desigualdade moral ou política é o que E em Emilio Rousseau nos mostra como chegar a tal sociedade - através da educação por um método bem específico que deve formar cidadãos livres. A educação de Emílio visa a construção do governante ideal, resolvendo um dos problemas da sociedade cujos vícios "...não pertencem tanto ao homem, mas fundamentalmente ao homem mal governado. 27

28 Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens A desigualdade é um fato natural, decorrentes da evolução histórica da humanidade. A finalidade da instituição da sociedade e do governo é a preservação do coletivo. Rousseau faz uma crítica ao processo de socialização, por ter corrompido o homem, tornando-o egoísta e mesquinho para com os seus semelhantes 28

29 contrato social O contratualismo é um acordo entre os membros de uma sociedade, pelo qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime político ou de um governante. 29

30 contrato social O pacto social pode ser definido quando "cada um de nós coloca sua pessoa e sua potência sob a direção suprema da vontade geral". 30

31 contrato social O "Contrato social", ao considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto de um contrato no qual os indivíduos não renunciam a seus direitos naturais, mas ao contrário, entram em acordo para a proteção desses direitos, que o Estado é criado para preservar. 31

32 contrato social O Estado é a unidade e, como tal, representa a vontade geral, que não é o mesmo que a vontade de todos. A vontade de todos é um mero agregado de vontades, o desejo mútuo da maioria. 32

33 contrato social O homem nasce bom e a sociedade o corrompe. 33

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