Norma Técnica Interna SABESP NTS 100
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- Thereza Balsemão Lisboa
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1 Norma Técnica Interna SABESP NTS 100 LOCAÇÃO DE LINHAS Especificação São Paulo Agosto
2 NTS 100 : 2000 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1. OBJETIVO REFERÊNCIAS NORMATIVAS ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES E SIGLAS APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS Implantação Trabalhos de campo Precisão dos trabalhos Trabalhos de escritório Material a ser entregue ANEXO...3 Anexo A - Tabela de correspondência NBR / Método das Projeções /08/2000
3 Norma Técnica Interna SABESP NTS 100 : 2000 LOCAÇÃO DE LINHAS 1. OBJETIVO Este serviço tem por objetivo a demarcação no terreno de uma linha previamente projetada. Emprega-se principalmente em demarcação de divisas. 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS NBR Execução de Levantamento Topográfico. NTS Condições Gerais para Levantamento Topográficos e Geodésicos. NTS Transporte de Coordenadas Classe I. NTS Levantamento Planimétrico Cadastral de Faixas. 3. ABRANGÊNCIA Às empresas contratadas para a prestação de serviços de Topografia e Geodésia. 4. DEFINIÇÕES E SIGLAS Consultar item 5 da NTS APARELHAGEM OU EQUIPAMENTOS Devem ser utilizados teodolitos de classes 2 ou 3 (tabela 1 da NBR 13133) na dependência do traçado do projeto, distanciômetro de classe 1 (tabela 3 da NBR 13133) ou estações totais com precisões equivalentes aos teodolitos e distanciômetros mencionados, trena de aço, balizas, prismas, alvos, miras dobráveis e outros equipamentos necessários. 6. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS 6.1. Implantação A SABESP fornece ao executante as coordenadas dos marcos de divisa ou a planta do projeto contendo os elementos necessários à demarcação da linha. A partir dos pontos referidos no item 7.2 da NTS 092, deve ser desenvolvida uma poligonal à margem da linha e se executar a locação a partir dos vértices desta. Devem ser implantados marcos de concreto conforme item 7.2 da referida especificação. Os marcos a serem empregados na materialização da linha são descritos no item 7.2 da NTS 092. A distância entre os marcos da linha demarcada não será maior que 50 m. Se a distância entre os marcos de deflexão da linha demarcada ultrapassar 50 m, devem ser implantados marcos intermediários de tal forma que haja intervisibilidade. Procedimento idêntico deve ser tomado quando não houver intervisibilidade entre estes marcos. Quando os marcos de apoio básico distarem mais de 10km entre si, o adensamento do apoio será realizado por trabalhos descritos no Transporte de Coordenadas Classe I, conforme NTS Trabalhos de campo A poligonal deve ser implantada à margem da linha. Durante a locação das linhas, o executante deve fazer um Levantamento Planimétrico Cadastral de Faixas com largura em torno de 30 metros, conforme NTS /08/2000 1
4 NTS 100 : 2000 Norma Técnica Interna SABESP As eventuais interferências existentes ao longo da linha demarcada são objeto de levantamento e croqui. Cada poligonal deve ser anotada em cadernetas de campo exclusivas. Utilizar convenções topográficas conforme Norma NBR 13133, anexo B Precisão dos trabalhos Quando o traçado do projeto exigir que a poligonal seja do tipo 3 (seção da NBR 13133), esta será classe IIP ou superior, cujo fechamento mínimo admissível é da ordem 1:20000 conforme anexo A desta norma (Tabela de Correspondência NBR / Método das Projeções). Quando o traçado do projeto permitir o uso de poligonal tipo 2 (seção da NBR 13133), esta será classe IIIP ou superior, cujo levantamento mínimo admissível é da ordem 1:8000 conforme Tabela de Correspondência NBR / Método das Projeções (anexo A desta norma). O ponto a demarcar deve ser conferido após ser locado com trena de aço ou MED, conforme especificado abaixo. No tocante à medida angular, deve ser conferida com a mesma metodologia utilizada na poligonal. Se a medida linear for feita à trena, deve ser feita a média de 3 leituras com correção de dilatação, tensão, catenária, redução ao horizonte e emprego de baliza bi-pé. Se a medida linear for feita com MED, deve ser usada a mesma metodologia empregada para a poligonal, inclusive com o uso de baliza bi-pé. O marco de curva de nível que também for um marco ou vértice de divisa deve ser levantado, observando-se os seguintes critérios quanto ao erro linear de posição do ponto de divisa: a) em regiões urbanas destinadas a uso residencial, atividades industriais ou comerciais onde o valor da terra atinge valores relativamente muito altos, o erro linear de posição da poligonal pode ser de 0,04 m para mais ou para menos, no máximo. b) em regiões urbanas e suburbanas destinadas a uso residencial, comercial e industrial onde o valor da terra é tido como relativamente médio a alto, o erro linear de posição da poligonal pode ser de 0,07 m para mais ou para menos, no máximo. c) em regiões rurais onde desenvolvem-se atividades agro-pastoris ou para fins de recreio, sendo o valor atribuído à terra relativamente médio, o erro linear de posição da poligonal pode ser de 0,10 m para mais ou para menos, no máximo. d) em regiões rurais onde desenvolvem-se atividades de reflorestamento, extrativismo etc., sendo o valor da terra relativamente baixo, o erro linear de posição da poligonal pode ser de 0,15 m para mais ou para menos, no máximo Trabalhos de escritório Deve ser elaborado original topográfico e desenho topográfico final contendo os serviços realizados e executados conforme item 7.8 da NTS 092. Os pontos de divisas locados terão que constar no desenho final, suas coordenadas ao lado dos marcos ou pinos, bem como a distância que os separa Material a ser entregue Relatório técnico conforme item 7.12 da NTS 092. Planta de localização conforme item 7.9 da NTS /08/2000
5 Tabela de Correspondência NBR / Método das Projeções 30/08/ Medição Classe Angular Linear Extensão Máxima (L) IP IIP IIIP IVP Método das direções, três séries de leituras conjugadas, direta e inversa, horizontal e vertical. Teodolito classe 3. (Leitura direta: 2 ) Método das direções, três séries de leituras conjugadas, direta e inversa, horizontal e vertical. Teodolito classe 3. (Leitura direta: 2 ) Método das direções, três séries de leituras conjugadas, direta e inversa, horizontal e vertical. Teodolito classe 2. (Leitura direta: 7 ) Método das direções, três séries de leituras conjugadas, direta e inversa, horizontal e vertical. Teodolito classe 1. (Leitura direta: 30 ) Leituras recíprocas (vante e ré) com distanciômetro eletrônico classe 2. Correção de temperatura e pressão. Leituras recíprocas (vante e ré) com distanciômetro eletrônico classe 1. Correção de temperatura e pressão. Leituras recíprocas (vante e ré) com distanciômetro eletrônico classe 1 ou medida com trena de aço aferida com correções de dilatação, tensão catenária e redução ao horizonte. Leituras recíprocas (vante e ré) com distanciômetro eletrônico classe 1 ou medidas com trena de aço aferida. Desenvolvimento Mínimo (Dmín.) Lado Médio (Dméd.) 50 km 1 km 1,5 km 11 Nº Máximo de Vértices 15 km 100 m 190 m km 50 m 170 m 41 7 km 30 m 160 m 41 Materialização Precisão Angular Mínima Aceitável (em segundos) Precisão Mínima Aceitável (Método das Projeções) Marcos de concreto 6" n ou pinos 1:30000 Marcos de concreto ou pinos 15" n 1:20000 Marcos de concreto ou pinos no apoio topográfico. Pinos, parafusos ou piquetes nas poligonais auxiliares Marcos de concreto, pinos, piquetes ou parafusos Obs.: 1) Tabela baseada nos requisitos de aceitabilidade e qualidade da Norma NBR e nos padrões das NTSs de Topografia e Geodésia considerando a natureza dos serviços executados. 2) Em levantamento planimétrico quando utilizados medidores com distâncias reduzidas não fazer leitura de ângulo vertical. 3) n = nº de vértices ocupados. 20" 40" n n 1:8000 1:3000 Anexo A - Tabela de correspondência NBR / Método das Projeções 7. ANEXO Norma Técnica Interna SABESP NTS 100 : 2000
6 Norma Técnica Interna SABESP NTS 100 : 2000 Página em Branco 30/08/2000
7 Norma Técnica Interna SABESP NTS 100 : 2000 LOCAÇÃO DE LINHAS Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à Divisão de Normas Técnicas TDGN 2) Tomaram parte na elaboração desta Norma: ÁREA UNIDADE DE NOME TRABALHO C CJPA Sinval Barbosa de Lima T TDS Durval Antônio Rodrigues C CJPA Ângelo Ermani Neto 30/08/2000
8 NTS 100 : 2000 Norma Técnica Interna SABESP Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD Departamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDS Divisão de Normas Técnicas - TDGN Rua Dr. Carlos Alberto do Espírito Santo, CEP São Paulo - SP - Brasil Telefone: (011) / FAX: (011) lrodello@sabesp.com.br - Palavras-chave: Topografia, demarcação - _03_ páginas 30/08/2000
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