Organização da Produção

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Escola Politécnica Curso de Especialização em Gestão e Tecnologia da Produção de Edifícios Organização da Produção Apresentação 1

2 Apresentação Carlos Arthur Mattos Teixeira Cavalcante Eng. Mecânico UFBA M.Sc. Eng. Produção COPPE/UFRJ Dr. Eng. Produção USP Disciplinas (graduação e pós-graduação) nas áreas de: Planejamento e Gestão da Produção, Modelagem, Simulação e Otimização de Sistemas, Sistemas de Garantia da Qualidade. Professor adjunto da UFBA Escola Politécnica Departamento de Engenharia Mecânica arthurtc@ufba.br Prof. Dr. Arthur Teixeira 2 2

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Escola Politécnica Curso de Especialização em Gestão e Tecnologia da Produção de Edifícios Organização da Produção Capítulo I Sistemas de Produção: Conceitos Fundamentais 3

4 Definição Definiremos organização da produção como a área de estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões no âmbito da função produção de uma empresa ou organização. Os conceitos e técnicas abordados referem-se às funções gerenciais de organização, planejamento e controle das atividades voltadas para a produção de um bem ou serviço. Organização é o processo de juntar ou combinar os recursos produtivos coerentemente com o seu melhor aproveitamento. Planejamento estabelece as linhas de ação que devem ser seguidas para satisfazer objetivos estabelecidos e estipular o momento em que estas devem ocorrer. Controle é o processo de avaliação de desempenho e da aplicação de medidas corretivas necessárias. Denominaremos de sistema PCP o sistema estruturado para a tomada de decisões em organização, planejamento e controle da produção. Prof. Dr. Arthur Teixeira 4 4

5 Importância e atualidade Imperativa a concepção e o gerenciamento eficaz de sistemas organizacionais cada vez mais complexos e dinâmicos. Aumento da competição entre empresas. Empresas devem ser pró-ativas e inovadoras. Globalização e internacionalização dos negócios logística mundial. Novos desafios: criação, desenvolvimento e transformação de novas tecnologias em produtos e serviços. Necessidade de integração de conhecimentos interdisciplinares. Diferenças significativas na formação de preços. Preço = Custos + Lucros X Lucro = Preço Custos Prof. Dr. Arthur Teixeira 5 5

6 Objetivo geral do PCP O PCP trata da organização, planejamento, programação e controle da produção em sistemas produtivos que incluem pessoas, máquinas, equipamentos, materiais e instalações. Trata da gestão dos sistemas de produção. A questão chave é a necessidade de recolher e utilizar informações relevantes para a tomada inteligente de decisões. Gerir = tomar de decisões. O primeiro e principal objetivo do PCP é o tratamento adequado de dados, para a geração de informações relevantes à tomada racional e inteligente de decisões (Gestão), visando tornar os sistemas produtivos eficazes e eficientes. O PCP não toma decisões nem administra as operações de produção. Ele fornece suporte para que tomadores de decisões desempenhem estas atividades. Prof. Dr. Arthur Teixeira 6 6

7 Níveis do PCP A tomada de decisões em um sistema PCP ocorre em três níveis de abrangência: Nível Estratégico Decisões da alta gerência que abrangem toda a organização, referentes a horizontes de planejamento de longo prazo, com altos graus de incerteza. Ex: definição da linhas de produtos, mercados de atuação, localização da unidade fabril, seleção de opções tecnológicas e projeto dos processos de manufatura, etc. Nível Tático Decisões da média gerência que abrangem unidades (fábricas) dentro da organização, referentes a horizontes de planejamento de médio prazo, com moderado grau de incerteza. Envolve basicamente decisões relativas à alocação e utilização de recursos de produção. Ex: planejamento de utilização da capacidade produtiva (planejamento Agregado), gestão de estoques, etc. Nível Operacional Decisões da gerência operacional, que abrangem operações produtivas, referentes a horizontes de planejamento de curto prazo, com baixo grau de incerteza. Ex: supervisão de funcionários e de atividades, controle de metas e resultados, etc. Prof. Dr. Arthur Teixeira 7 7

8 Principais Etapas do PCP Projeto do sistema de produção Planejamento da Capacidade Localização das instalações Projeto do produto e do processo Arranjo físico e instalações Projeto e medida do trabalho Operação do sistema de produção Gestão da Demanda Planejamento agregado Programação e controle da produção Administração de projetos Controle do sistema de produção Controle de estoques Sistema MRP Controle da qualidade Medida da produtividade Prof. Dr. Arthur Teixeira 8 8

9 Prof. Dr. Arthur Teixeira 9 9

10 Principais Funções Organizacionais Para cumprir seus objetivos de fornecer bens e serviços que atendam às expectativas de seus clientes, toda organização possui um conjunto de funções organizacionais cada uma delas desempenhando suas atividades. Na prática, diferentes organizações adotarão diferentes estruturas organizacionais e definirão funções também diferentes. De um modo geral, as funções principais e de apoio de uma organização (em termos dos papéis que elas desempenham) são: FUNÇÕES PRINCIPAIS Função Produção Função Marketing Função Finanças FUNÇÕES DE APOIO Função Recursos Humanos Função Compras Função Engenharia Prof. Dr. Arthur Teixeira 10 10

11 Objetivos das Funções Principais Função Marketing Responsável pela Gestão da Demanda. Pesquisas de mercado para previsão de demanda e identificação de demandas potenciais para o projeto de novos bens ou serviços. Função Finanças Administrar os recursos financeiros da empresa e alocá-los de acordo com prioridades. Análise econômica dos investimentos produtivos. Prof. Dr. Arthur Teixeira 11 11

12 Objetivos das Funções Principais Função Engenharia Assume todas as funções técnicas de projeto dos produtos e dos processos de fabricação e montagem dos bens ou serviços. O PCP interage com a Engenharia para identificar o que e como produzir os produtos solicitados. Função de Compras / Suprimentos Responsável por suprir o sistema produtivo com as matérias-primas, componentes, materiais e equipamentos necessários à produção dos bens ou serviços. O PCP interage com Compras informando as quantidades e os prazos das necessidades de materiais para o cumprimento do plano de produção. Função Recursos Humanos Responsabilidade de recrutar e treinar os funcionários, estabelecer as relações trabalhistas, a negociação de contratos, a política salarial, e fazer com que os mesmos sintam-se prestigiados e envolvidos com a eficiência do sistema produtivo. Prof. Dr. Arthur Teixeira 12 12

13 Objetivo da Função Produção Numa organização produtiva, a função produção desempenha um papel central porque é a função responsável pela produção de bens e serviços que são a razão da sua existência. A essência da função de Produção consiste em adicionar valor aos bens ou serviços durante o processo de transformação. Dentro deste conceito, todas as atividades produtivas que não adicionarem valor aos bens ou serviços devem ser consideradas como perdas ou eliminadas. Prof. Dr. Arthur Teixeira 13 13

14 As Fronteiras da Função Produção Embora central, a função produção não é única e toda organização possui outras funções com suas responsabilidades específicas que estão ligadas com a função produção por objetivos organizacionais comuns. Convencionalmente, as funções desempenhadas dentro de um sistema produtivo se limitam à esfera imediata de sua autoridade. Excesso de burocratização requer revisão dos conceitos. As fronteiras da função produção variam de empresa para empresa. Quebra de barreiras o compartilhamento de informações na tomada de decisões é fundamental para o eficiente desempenho do sistema como um todo. A estrutura organizacional rígida deve ser substituída por uma estrutura organizacional multilateral e aberta, onde a responsabilidade pelas ações vai até o ponto em que o efeito destas ações se fizerem presentes. Prof. Dr. Arthur Teixeira 14 14

15 A Fronteiras da Função Produção Engenharia & Suporte Técnico Desenvolvimento de produto/serviço Marketing Produção Recursos Humanos Compras Contabilidade & Finanças Prof. Dr. Arthur Teixeira 15 15

16 Prof. Dr. Arthur Teixeira 16 16

17 Modelo de processo de transformação INPUTS Processo de Transformação OUTPUTS INPUTS Produção de Carros CARROS INPUTS Produção de Partes Montagem CARROS INPUTS Produção de Motores Produção de carrocerias Montagem CARROS Prof. Dr. Arthur Teixeira 17 17

18 Modelo de Controle Controle são as atividades de comparar os resultados obtidos com as metas pretendidas e executar as ações corretivas. INPUTS Controle Processo de Transformação OUTPUTS Sensor Controlador Comparador Memória Prof. Dr. Arthur Teixeira 18 18

19 Modelo de processo de transformação INPUTS Movimentação Espera Processo de Transformação Inspeção (controle) OUTPUTS Retrabalho Prof. Dr. Arthur Teixeira 19 19

20 Macrooperações e Microoperações. Qualquer conjunto de processos de transformação pode ser denominado de macrooperação, enquanto que cada subconjunto deste pode ser denominado de microoperação. Dessa maneira, a função produção (e também as outras funções organizacionais) pode ser considerada como uma hierarquia de macros e micros operações (função produção, departamentos, seções, até o participante individual, que recebe inputs, realiza uma tarefa e apresenta resultados ou outputs. O conceito de hierarquia de operações tem duas implicações particularmente importantes que são os conceitos de: Cadeia cliente / fornecedor e; Produção como atividade. Prof. Dr. Arthur Teixeira 20 20

21 Cadeia Cliente Fornecedor A cadeia cliente/fornecedor configura o encadeamento das microoperações para formar as macrooperações definindo os relacionamentos dos consumidores e fornecedores internos e externos. As expressões consumidor interno e fornecedor interno são usadas para descrever a cadeia de microoperações que formam a macrooperação. Desta forma, podemos modelar qualquer função produção como uma rede de microoperações que estão engajadas em transformar materiais, informações e funcionários (isto é, consumidores). Cada microoperação é, ao mesmo tempo, uma fornecedora e uma consumidora interna de bens e serviços de outras microoperações. Em outras palavras, as microoperações representam (sub) sistemas que podem ser analisados de maneira similar aos sistemas representados pelas macrooperações, de modo que a maioria das idéias relevantes para as macrooperações é também relevante para as microoperações. Muitos métodos e técnicas que se aplicam às operações como um todo, são também aplicáveis para cada unidade, seção, grupo ou indivíduo dentro da organização. Este conceito é um dos fundamentos da moderna gestão da produção. Prof. Dr. Arthur Teixeira 21 21

22 Produção como função x Produção como atividade Se todas as funções da organização são conjuntos de operações que compõem micro e macrooperações numa cadeia de clientes e fornecedores, então essas funções (e não apenas a função produção) requerem o estabelecimento de processos de gestão para a tomada de decisões que podem utilizar-se dos mesmos métodos e técnicas desenvolvidos no contexto da função produção. Se as outras funções da organização se caracterizam por processos de transformação dentro do modelo input processo output também elas poderão ser descritas e analisadas através do modelo de processo de transformação. Em outras palavras, todas as funções podem ser vistas como produção. Elas fornecem bens ou serviços para outras partes da organização. As implicações disso são importantes: significa que todos os gerentes de uma organização são, em alguma extensão, gerentes de produção que precisam organizar eficazmente seus inputs e outputs, da mesma forma que ocorre na produção de bens e serviços. Prof. Dr. Arthur Teixeira 22 22

23 Caracterização dos Inputs Os inputs podem ser classificados em: Recursos Transformados São recursos que são tratados, transformados ou convertidos de alguma forma. Em geral são um composto de: Materiais; Informações; Consumidores Recursos de Transformação São recursos que a empresa necessita adquirir para executar a produção pretendida, isto é, são recursos que agem sobre os recursos transformados. Normalmente são agrupados nas categorias: Instalações & Equipamentos (capital) Funcionários (trabalho). Prof. Dr. Arthur Teixeira 23 23

24 Categorização das Saídas (OUTPUTS) Produtos (outputs) podem ser: Bens Serviços As principais diferenças entre bens e serviços residem na tangibilidade e na estocabilidade de um e de outro: Bens são materiais tangíveis que podem ser estocados por maior ou menor tempo Serviços são imateriais intangíveis que não podem ser estocados. Prof. Dr. Arthur Teixeira 24 24

25 Distinção entre Produtos e Serviços PRODUTO É produzido ou fabricado É tangível Sem contato direto com o cliente Separação entre produção e consumo Participação indireta na especificação Podem ser estocados Maior facilidade de programação e controle da produção (ritmo de produção mais constante) Insumos podem ser uniformizados Maior possibilidade de mecanização/automação da produção devido a padronização de insumos e produtos e distancia entre produção e consumo São padronizáveis: possibilidade de se produzir dois ou mais produtos idênticos SERVIÇO É prestado É intangível Contato direto e estreito com o cliente Produção e consumo simultâneos Participação direta na especificação Não podem ser estocados Menor facilidade de programação e controle da produção (sensível às flutuações de demanda) Cada caso é um caso Menor possibilidade de mecanização/automação devido à dependência da interpretação humana e atividades difíceis de serem rotinizadas Não são padronizáveis: não se pode prestar o mesmo serviço duas vezes Prof. Dr. Arthur Teixeira 25 25

26 Prof. Dr. Arthur Teixeira 26 26

27 Classificação dos Sistemas de Produção Existem várias formas de classificar os sistemas de produção. pelo grau de padronização dos produtos; pelo tipo de operação que sofrem os produtos pela natureza do produto. A finalidade é facilitar o entendimento das características inerentes a cada sistema de produção e sua relação com a complexidade das atividades de planejamento e controle. Prof. Dr. Arthur Teixeira 27 27

28 Por Grau de Padronização dos Produtos Os sistemas produtivos podem ser classificados como: Sistemas que produzem produtos padronizados; Sistemas que produzem produtos sob medida (customizados). Prof. Dr. Arthur Teixeira 28 28

29 Por Tipo de Operações Os sistemas de produção podem ser: Processos Contínuos Os processos contínuos envolvem a produção de bens ou serviços que não podem ser identificados individualmente. Processos Discretos. O processos discretos envolvem a produção de bens ou serviços que podem ser isolados, em lotes ou unidades, particularizando-os uns dos outros. Processos repetitivos em massa, Processos repetitivos em lotes (Intermitentes), Processos job shop (oficina) e Processos por projeto. Prof. Dr. Arthur Teixeira 29 29

30 Processos Contínuos Alta uniformidade na produção e demanda de bens ou serviços; Favorece a automatização, não existindo muita flexibilidade no sistema. São necessários altos investimentos em equipamentos e instalações; A mão-de-obra é empregada apenas para a condução e manutenção das instalações, sendo seu custo proporcionalmente pequenos em relação aos outros fatores produtivos. Ex: energia elétrica, petróleo e derivados, produtos químicos de uma forma geral, serviços de aquecimento e ar condicionado, de limpeza contínua, etc. Prof. Dr. Arthur Teixeira 30 30

31 Processo em Massa Empregados na produção em grande escala de produtos altamente padronizados. Normalmente, a demanda pelos produtos são estáveis fazendo com que seus projetos tenham pouca alteração no curto prazo, possibilitando a montagem de uma estrutura produtiva altamente especializada e pouco flexível, onde os altos investimentos possam ser amortizados durante um longo prazo. Ex: automóveis, eletrodomésticos, produtos têxteis, produtos cerâmicos, abate e beneficiamento de aves, suínos, gado, etc., e a prestação de serviços em grande escala como transporte aéreo, editoração de jornais e revistas, etc. Prof. Dr. Arthur Teixeira 31 31

32 O Processo Intermitente Caracteriza-se pela produção de um volume médio de bens ou serviços padronizados em lotes, sendo que cada lote segue uma série de operações que necessita ser programada à medida que as operações anteriores forem realizadas. O sistema produtivo deve ser relativamente flexível; Equipamentos pouco especializados e mão-de-obra polivalente, visando atender diferentes pedidos dos clientes e flutuações da demanda. Ex: produtos têxteis em pequena escala, sapatos, alimentos industrializados, ferragens, restaurantes, etc. Prof. Dr. Arthur Teixeira 32 32

33 Processo Job Shop (Oficina) Produção de itens altamente customizados; A partir de pedidos de clientes; Itens produzidos enquadram-se numa mesma categoria (metalmecânicos, químicos, etc.) que justificam a manutenção de instalações e equipamentos para a produção; Alto grau de ociosidade dos equipamentos; Os produtos têm uma data específica para serem concluídos; Ciente participa diretamente da definição do produto; Alta flexibilidade dos recursos produtivos. Ex: produção de protótipos, equipamentos sob encomenda, carros esportivos, aviões, etc. e na prestação de serviços específicos como agências de propaganda, escritórios de advocacia, arquitetura, etc. Prof. Dr. Arthur Teixeira 33 33

34 Processo por Projeto Atendimento a necessidades específicas dos cliente, com todas as suas atividades voltadas para esta meta. Os produtos têm uma data específica para serem concluídos; São concebidos em estreita ligação com os clientes, de modo que suas especificações impõem uma organização dedicada ao projeto; Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos. Ex: navios, usinas hidroelétricas, edifícios, satélites, etc., e na prestação de serviços específicos como agências de propaganda, escritórios de advocacia, arquitetura, etc. Prof. Dr. Arthur Teixeira 34 34

35 Implicações no PCP O tipo de processo produtivo define a complexidade do planejamento e controle das atividades. As atividades de PCP são simplificadas à medida que se reduz a variedade de produtos concorrentes por uma mesma gama de recursos. Processos contínuos e os processos intermitentes em massa são mais fáceis de serem administrados do que os processos repetitivos em lote e sob encomenda, pois a variedade de produtos é pequena e o fluxo produtivo uniforme. Nos processos intermitentes em lote e sob encomenda, uma alteração na composição da demanda exige o replanejamento de todos os recursos produtivos. Prof. Dr. Arthur Teixeira 35 35

36 Prof. Dr. Arthur Teixeira 36 36

37 Configuração do PCP: Elementos Determinantes Ciclo de vida dos Produtos. É um conceito baseado na observação de que o comportamento dos produtos segue etapas de desenvolvimento, mostrado na figura abaixo. Ponto de Inflexão. Desenvolvimento auto-sustentado Se houver renovação de mercado Vendas (unidades) Lucro ($) Prof. Dr. Arthur Teixeira 37 37

38 Configuração do PCP: Elementos Determinantes Tipos de Processos de Produção Variedade Projeto Jobbing Lote ou Intermitente Em Massa Contínuo Volume Prof. Dr. Arthur Teixeira 38 38

39 Características dos processos produtivos; quadro comparativo. Processo Job Shop Intermitente Massa Contínuo Característica Volume de Produção Pequeno Médio Grande Muito Grande Número de Produtos Muitos Menos Menos ainda Poucos Flexibilidade de output Grande Média Pequena Muito Pequena Qualificação da MOD Alta Alta Média Baixa Layout Por Processo Por Processo Por Produtos Por Produtos Fluxo de processamento Sem padrão Poucos padrões Padrão rígido Padrão claro e inflexível dominantes Capacidade Ociosa Alta Média Baixa Baixa Lead Times Alto Médio Baixo Baixo Fluxo de Informações Alto Alto Médio Baixo Produtos Unitários Lotes Pequenos Lotes Grandes Contínuo Forma de operação Make to order Make to order ou make to Make to stock ou Make to stock stock, (dependendo dos produtos e consumidores) Assembly to order Capital intensivo versus trabalho intensivo Trabalho Trabalho e material Material e trabalho Capital Nível de automação Baixo Intermediário Baixo ou alto Alto Definição de capacidade Imprecisa, geralmente Varia Clara, em termos de taxa expressa em $. de produção Clara, expressa em termos físicos Prof. Dr. Arthur Teixeira 39 39

40 Matriz Produto-Processo Mix de produtos Processos Job Shop: Fluxo muito confuso Intermitente: Fluxo menos confuso Massa: Fluxo em linha ritmado pelo trabalhador Massa: Fluxo em linha ritmado pelas máquinas Contínuo: Fluxo em linha rígido automatizado Desenvolvimento Crescimento Maturidade Saturação/Petrificação Poucos de cada, customizados Aeroespacial Volume baixo, muitos produtos Volume alto, alguns principais Máquinas industriais Aparelhos Máquinas ferramentas Drogas, especialidades químicas. Elétricos e eletrônicos Volume muito alto, commodities Automotiva Pneus e borrachas Produtos de aço Papel, petróleo, aço. Prof. Dr. Arthur Teixeira 40 40

41 Matriz Produto-Processo x balizadores do PCP. Mix de produtos Processos Job Shop: Fluxo muito confuso Intermitente: Fluxo menos confuso Massa: Fluxo em linha ritmado pelo trabalhador Massa: Fluxo em linha ritmado pelas máquinas Contínuo: Fluxo em linha rígido automatizado Desenvolvimento Crescimento Maturidade Saturação/Petrificação Poucos de cada, customizados Regras de seqüenciamento Física da fábrica (layout, etc.) Volume baixo, muitos produtos Volume alto, alguns principais OPT (Optimized Production Technology) MRP e JIT JIT Volume muito alto, commodities Revisão periódica/ programação cíclica Prof. Dr. Arthur Teixeira 41 41

42 Principais focos de acordo com a ênfase na configuração do PCP. Ênfase do Sistema Natureza de industriais Foco primário do sistema relevantes Regras de seqüenciamento Física da fábrica (layout, etc.) Baixo volume de fabricação Flexibilidade para lidar com muitos pedidos/ordens de fabricação diferentes Atender datas de entrega Predizer lead times Optimized Production Technology Lotes Gestão de gargalos (OPT) Montagem de baixo volume Material Resource Planning (MRP) Montagem de médio volume Coordenação efetiva de material e trabalho Just-in-Time (JIT) Alto volume Minimizar tempos de setup Fabricação e montagem Minimizar estoques repetitivas Alta qualidade Revisão periódica / Programação cíclica Processos contínuos Minimizar seqüência de setups dependentes Alta utilização da capacidade Prof. Dr. Arthur Teixeira 42 42

43 Horizontes de Planejamento Horizonte de Tempo LP MP CP Grau de Detalhamento Longo Prazo Planejamento Estratégico Repercussões sobre outras áreas funcionais da organização. Projeto do Sistema de Produção. 5 anos ou mais. Médio Prazo Planejamento Tático. Abrange a unidade fabril, funções ou departamentos. Planejamento do Sistema de Produção. 6 a 24 meses. Curto Prazo Programação e Controle Abrande atividades. Operação do Sistema de Produção. 1 a 12 semanas. Prof. Dr. Arthur Teixeira 43 43

44 Características dos níveis de atividade Nível de atividade Estratégico Tático Operacional Categoria Tipos gerais de decisões Planos para aquisição de Plano para utilização de Execução detalhada de recursos recursos programações Nível gerencial Alto Médio Baixo Horizonte de tempo Longo (+ de 2 anos) 6 a 24 meses Curto prazo Nível de detalhe das Muito agregado Agregado Muito detalhado informações Grau de incerteza das Alto Médio Baixo decisões Exemplos de variáveis sob controle da gerência Produtos a vender; Em quais dimensões competir; Tamanho e localização das instalações; Natureza dos equipamentos (uso geral os especializados, por exemplo); Natureza dos sistemas de decisões gerenciais e do sistema de planejamento e controle da produção Horas de operação das plantas; Tamanho da força de trabalho; Níveis de estoques; Níveis de subcontratação; Taxa de produção; Modos de transporte utilizados. O que produzir; Quando produzir, em qual máquina (de qual fabricante), em qual quantidade, em qual seqüência; Processamento de pedidos; Controle de materiais. Prof. Dr. Arthur Teixeira 44 44

45 Modelo de Estrutura para Sistemas de PCP. Planejamento (estratégico) de Longo Prazo (1) Previsão. (4) Plano de Distribuição. Longo Prazo. Médio Prazo. Curto Prazo. (3) Gestão da Demanda. (2) Planejamento Agregado da Produção. Programação Mestre da Produção. (6) (7) (8) Programação de Planejamento Produtos Finais. de Materiais. (MRP) (10) Programação de Curto Prazo. (9) Planejamento da Capacidade. (11) Controle da Capacidade. (5) Carteira de Pedidos, Promessas de Entrega. (12) Controle da Produção e de Materiais. Prof. Dr. Arthur Teixeira 45 45

46 Principais Etapas do PCP Projeto do sistema de produção Planejamento da Capacidade Localização das instalações Projeto do produto e do processo Arranjo físico e instalações Projeto e medida do trabalho Operação do sistema de produção Gestão da Demanda Planejamento agregado Programação e controle da produção Administração de projetos Controle do sistema de produção Controle de estoques Sistema MRP Controle da qualidade Medida da produtividade Prof. Dr. Arthur Teixeira 46 46

47 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Escola Politécnica Curso de Especialização em Gestão e Tecnologia da Produção de Edifícios Organização da Produção Capítulo II Planejamento Estratégico da Produção (Resumo) 47

48 Planejamento Estratégico da Produção O planejamento estratégico da empresa como um todo determina, condiciona ou restringe o planejamento estratégico da função produção (bem como das demais funções organizacionais). Cabe ao PCP providenciar que o sistema produtivo opere coerentemente com objetivos da empresa. A competência da função produção em traduzir objetivos estratégicos da empresa em objetivos estratégicos da produção determina a eficácia do PCP para a empresa. A competência da função produção em traduzir objetivos em alcançar seus objetivos estratégicos determina não apenas a performance da função produção em si como também a performance da empresa como um todo. Por exemplo, se a estratégia empresarial estabelece como meta o aumento de 10% na liquidez da empresa, o planejamento estratégico da função produção pode estabelecer como seu objetivo estratégico uma redução proporcional nos níveis de estoque. Prof. Dr. Arthur Teixeira 48 48

49 Planejamento Estratégico da Produção Estratégia Corporativa Principais Decisões Estratégicas Decidir em quais negócios entrar. Como alocar dinheiro para diferentes negócios Como gerenciar as relações entre os diferentes negócios Fatores de influencia na tomada de decisão Ambientes econômico, social, político. Atratividade do setor industrial negócios Características societárias da empresa Estratégia de Estratégia Negócios de 3 Estratégia Negócios de 2 Negócios 1 Definir missão do negócio Definir objetivos estratégicos do negócio: metas, relações com fornecedores, etc.. Definir formas de competição nos seus mercados Coordenar estratégias funcionais para atingir objetivos estratégicos do negócio Definir missão do negócio Definir objetivos estratégicos do negócio: metas, relações com fornecedores, etc. Definir formas de competição nos seus mercados Estratégia da Estratégia Função da 13 Estratégia Função da 12 Função 1 Definir papel a exercer para contribuir com os objetivos estratégicos do negócio Como traduzir objetivos competitivos e do negócio em objetivos funcionais Como gerenciar os recursos das funções Estabelecer prioridades de melhoria Expectativas da alta direção a respeito da função Habilidades do pessoal Capacitação etnológica atual Organização atual da função Desempenho recente da função Prof. Dr. Arthur Teixeira 49 49

50 Estratégia Funcional Definida a posição competitiva da empresa, pode-se então passar ao detalhamento das estratégias funcionais adequadas ao atendimento desta questão. Estratégia Competitiva Unidade de Negócio A Estratégia Funcional Marketing Estratégia Funcional Produção Estratégia Funcional Finanças Prof. Dr. Arthur Teixeira 50 50

51 Papéis Estratégicos da Função Produção Apoiar a estratégia empresarial; Tudo aquilo que estiver relacionado à produção, à tecnologia, aos funcionários e aos procedimentos necessários à consecução dos objetivos estratégicos da organização deve ser coerentemente incorporado na própria estratégia da função. Implementar a estratégia empresarial; O segundo papel da função produção é implementar a estratégia empresarial. É a função produção quem concretiza os objetivos decorrentes da estratégia empresarial adotada. Pode-se dizer que a estratégia da empresa é uma declaração de intenção do que deve ser feito e que é a função produção quem faz ela acontecer. Melhorar a estratégia empresarial. O terceiro papel típico da função produção é impulsionar a estratégia empresarial, desenvolvendo novos meios de conferir à empresa vantagens competitivas em longo prazo. Prof. Dr. Arthur Teixeira 51 51

52 Objetivos Estratégicos da Função a Produção A natureza exata dos objetivos estratégicos da produção irá variar de empresa para empresa conforme a estratégia empresarial e o papel estratégico definido para a função produção, dentre outros fatores. Embora os objetivos estratégicos da produção possam variar de empresa para empresa, podemos agrupá-los em 5 amplas categorias: Objetivo Qualidade Objetivo Rapidez Objetivo Confiabilidade Objetivo Flexibilidade Objetivo Custo Em resumo, podemos dizer que qualquer organização produtiva que deseja ser bem sucedida no longo prazo terá uma "vantagem competitiva baseada em produção" e esta vantagem será alcançada quando a empresa é capaz de cumprir, em maior ou menor grau de prioridade e importância, os cinco objetivos estratégicos de desempenho. Prof. Dr. Arthur Teixeira 52 52

53 Objetivos de desempenho e suas vantagens competitivas Os Cinco Objetivos de Desempenho Fazer certo as coisas Fazer as coisas com rapidez Fazer as coisas em tempo Mudar o que faz Fazer as coisas mais barato Proporciona Proporciona Proporciona Proporciona Proporciona Vantagem em Qualidade Vantagem em disponibilidade Vantagem em confiabilidade Vantagem em flexibilidade Vantagem em custo Prof. Dr. Arthur Teixeira 53 53

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