Introdução a química reacional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Introdução a química reacional"

Transcrição

1 Introdução a química reacional Prof. leiton Diniz Barros Uma visão geral das reações orgânicas Tópicos 1. Rupturas de ligações 2. lassificação dos reagentes 3. Mecanismos de reações orgânicas 4. lassificação das reações orgânicas 5. Equilíbrio das reações orgânicas 6. Diagrama de energia e estado de transição 1

2 1. Rupturas de ligações 1.1. Ruptura omolítica : A ruptura da ligação é simétrica, de modo que cada átomo fique com seu elétron original da ligação 1.2. Ruptura eterolítica: A ruptura é feita de modo assimétrico, de modo que o par eletrônico fique apenas comum dos átomos da ligação Radical livre carbânions 2. lassificação dos reagentes 2.1. Reagente Eletrófilo (E) = espécie que possui afinidade por elétrons (Teoria de Lewis = ácido de Lewis). Mg 2 Li All 3 BF Reagente Nucleófilo (:N) = espécie que possui par de elétrons disponíveis para efetuar uma ligação (Teoria de Lewis = base de Lewis). l N 3 Ms ( 6 5 ) 3 P: Ts... 2

3 3. Mecanismos de reações orgânicas É a descrição das várias etapas pelas quais uma reação passa, como a ruptura das ligações, os ataques eletrofílicos e nucleofílicos ao reagente orgânico, a formação de novas ligações e de compostos intermediários Reação Mecanismo 3 3 _ 3 3 / 3 _ _ 3 3 Acetato de metila 3.1. Mecanismo via radicais aracterísticas dos radicais correm em moléculas apolares ou com baixa diferença de eletronegatividade São eletronicamente neutros Muito reativos As reações radicalares não são muito comuns quando comparado a reações polares 3

4 3.1. Mecanismo via radicais Reação luz ou l l l l calor 3.1. Mecanismo via radicais corre em três etapas: 1. Iniciação luz l l 2 l Possíveis etapas de finalização 2. Propagação I) l 3 l 3 II) 3 l l l 3 l 3. Finalização l l l l l l

5 3.2. Mecanismo polares (ou iônico) corre em função da distribuição assimétrica dos elétrons devido a diferença de eletronegatividade entre os átomos Y δ _ δ M δ δ _ Y =, N, l,, I Y = Mg ou Li 3.2. Mecanismo polares (ou iônico) Polaridade de alguns grupos funcionais álcool alqueno δ δ- reagente de Grignard alquil-lítio δ - δ Mg δ - δ Li haleto de alquila amina éter nitrila δ X δ- δ δ - N 2 - δ δ δ δ N δ- carbonilado ác. carboxilíco cloreto de ácido aldeído δ δ δ - δ - δ - δ δ - δ - δ δ - l 5

6 3.2. Mecanismo polares (ou iônico) Maior densidade eletrônica aráter: nucleofílico 4. lassificação das reações orgânicas 4.1. Reações de adição 4.2. Reações de substituição 4.3. Reações de eliminação 4.4. Reações de rearranjo 6

7 4.1. Reações de adição : Dois reagentes originam um único produto A B Adição Nucleofílica : corre quando o substrato adiciona na primeira etapa um reagente nucleofílico. Reação comum dos compostos carbonilados. 3 N N 3 N Adição Eletrofílica : corre quando o substrato adiciona na primeira etapa um reagente eletrofílico, reação comum em alcenos e alcinos 3 2 δ δ l l l 3 2 l l 3 2 l 4.2. Reações de Substituição : o substrato tem um de seus ligantes substituído por outro A-B A- B 7

8 Substituição Nucleofílica bimolecular ou de 2 a ordem (SN2) 3 2 Na Substituição Nucleofílica monomolecular ou de 1 a ordem (SN1) Substituição Eletrofílica : Essa reação, típica dos compostos aromáticos, e em sua primeira etapa um dos grupos do substrato é substituído por um reagente eletrófilico l l Al l l l l l Al l l l l l l 8

9 Substituição por radical livre - o substrato sofre na primeira etapa um ataque por radical livre, reação típica de alcanos Luz ou calor 4.3. Reações de Eliminação : substrato tem dois de seus ligantes retirados, formando uma insaturação B-A-A- A=A B 4.4. Reações de Rearranjo : substrato passa por uma reorganização de suas ligações e átomos e forma um produto isomêro 3 2 catalisador específíco 3 3 9

10 5. Equilíbrio das reações orgânicas aa bb c dd Keq = [Produtos] [Reagentes] = [] c [D] d a b [A] [B] valor da constante de equilíbrio indica o sentido energeticamente da reação quando K > 1 a reação é favorável; G negativo K < 1 a reação é desfavorável; G positivocorre liberação de energia Energia para livre o ambiente de Gibbs: G = expressa - T S a variação de total de energia durante uma reação Variação Temperatura total de em movimento graus Kelvin ou desordem resultante da reação (J/K.mol) Quando : negativo: exotérmica positivo: endotérmica alor de reação; diferença entre de energia as energias entre de ligações quebradas e formadas em em uma uma reação reação (kj/mol) (kj/mol) 10

11 7. Diagramas de energia e Estados de Transição E n e r g i a Estado de maior energia em Energia G uma de ativação: reação é a diferença > mais de energia lenta entre os < reagentes mais rápida e o estado de transição Evolução da reação 7. Diagramas de energia e Estados de Transição E n e r g i a Segundo estado de transição Evolução da reação 11

12 Eliminação E1 ou de primeira ordem buteno (80%) Eliminação E2 ou de segunda ordem buteno 12

13 Referências Bibliográficas McMurry, J. Química orgânica, 4ª ed. Livros Técnicos e ientíficos Editora S.A., McMurry, J. rganic chemistry, 3ª ed. Books/ ole Publishing ompany, 1992 Solomons, T.W.G. rganic hemistry, John Wiley & Sons, Inc.,

4.1 SUBSTRATOS E REAGENTES

4.1 SUBSTRATOS E REAGENTES 100 4.1 SUBSTRATOS E REAGENTES As moléculas orgânicas que são submetidas ao processo de transformação química recebem a denominação de substrato. A substância que age como agente transformador é denominada

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS ORGÂNICAS

REAÇÕES QUÍMICAS ORGÂNICAS REAÇÕES QUÍMICAS ORGÂNICAS REAÇÕES QUÍMICAS ORGÂNICAS Como tudo começou? REAÇÕES QUÍMICAS ORGÂNICAS BERZELIUS "Somente os seres vivos podem transformar substâncias minerais em orgânicas." (Teoria da Força

Leia mais

Ar H + E A + E A. Universidade Federal Rural do Semi Árido UFERSA. 1. Reações de Substituição Eletrofílica

Ar H + E A + E A. Universidade Federal Rural do Semi Árido UFERSA. 1. Reações de Substituição Eletrofílica 1. Reações de Substituição Eletrofílica Anteriormente foi discutido que compostos que apresentam insaturação sofrem reações de adição eletrofílica. No entanto, reações de substituição eletrofílica são

Leia mais

7.1 REATIVIDADE DOS ALCENOS

7.1 REATIVIDADE DOS ALCENOS 152 7.1 REATIVIDADE DOS ALCENOS A ressonância que acontece na ligação π de alcenos favorece a reação de adição, e permite que um reagente seja adicionado integralmente ao substrato. Neste mecanismo de

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 13 Estudo das aminas Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução As aminas são compostos que possuem pelo menos um nitrogênio orgânico em sua estrutura; Este nitrogênio

Leia mais

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Reações Orgânicas

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Reações Orgânicas Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Disciplina: Química Orgânica Reações Orgânicas 1 Introdução: Inorgânicas Reações Químicas Orgânicas Reações rápidas,

Leia mais

Reações de Compostos Aromáticos Aula 13

Reações de Compostos Aromáticos Aula 13 Reações de Compostos Aromáticos Aula 13 QO-427 Prof. José Augusto Substituição Eletrofílica Aromática Areno (Ar-H) é o termo genérico para um hidrocarboneto aromático O grupo arila (Ar) é derivado pela

Leia mais

A Ciência Central. David P. White

A Ciência Central. David P. White QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Capítulo 8 Conceitos básicos b de ligação química David P. White Ligações químicas, símbolos s de Lewis e a regra do octeto Ligação química: é a força atrativa que mantém

Leia mais

Reações Orgânicas. CalorouLuz

Reações Orgânicas. CalorouLuz Reações Orgânicas 1- Reações de Substituição Por Radicais omo visto anteriormente, a formação de radicais é dada pela quebra homolítica de ligações. Para que esta quebra ocorra é necessário que haja o

Leia mais

Estas aminas são bases de Lewis já que sobram elétrons no átomo de nitrogênio e como tal podem reagir com ácidos.

Estas aminas são bases de Lewis já que sobram elétrons no átomo de nitrogênio e como tal podem reagir com ácidos. 01. Os compostos mostrados são respectivamente amina primária, amina secundária e amina terciária. O composto III, por não apresentar ligações (pontes) de hidrogênio, é o menos solúvel em água, tornando

Leia mais

3. Misturas, Substâncias Simples e Compostas e Processos de Separação de Misturas.

3. Misturas, Substâncias Simples e Compostas e Processos de Separação de Misturas. Conteúdo I. 1. Elementos, modelos atômicos e representações: modelos atômicos de Dalton, Tomson, Rutherford-Bohr. Elemento químico. Número atômico e número de massa. Prótons, elétrons e nêutrons. Distribuição

Leia mais

COMPOSTOS CARBONÍLICOS: ALDEÍDOS E CETONAS. Reações de Substituição alfa à Carbonila

COMPOSTOS CARBONÍLICOS: ALDEÍDOS E CETONAS. Reações de Substituição alfa à Carbonila COMPOSTOS CARBONÍLICOS: ALDEÍDOS E CETONAS Reações de Substituição alfa à Carbonila CURSO DE QUIMICA INDUSTRIAL Profa. Tânia Márcia S. Melo 2º Semestre/2014 1- Acidez dos Ha dos Aldeídos e Cetonas Hidrogênio

Leia mais

Prof. M.Sc. Maron Stanley S. O. Gomes

Prof. M.Sc. Maron Stanley S. O. Gomes Ligações químicas, símbolos e a regra do octeto Prof. M.Sc. Maron Stanley S.. Gomes Ligação química: é a força atrativa que mantém dois ou mais átomos unidos. Ligação covalente: resulta do compartilhamento

Leia mais

Química Orgânica I BOM DIA!!!!

Química Orgânica I BOM DIA!!!! Química Orgânica I BOM DIA!!!! Química Orgânica I Professor Hamilton M. Viana Homepage: http://communities.msn.com/quimicaorganicaieii Email: profquimorg@uol.com.br Aula 1 : Química Orgânica I Mecanismos

Leia mais

Previsão das cargas iônicas O número de elétrons que um átomo perde está relacionado com a sua posição na tabela periódica.

Previsão das cargas iônicas O número de elétrons que um átomo perde está relacionado com a sua posição na tabela periódica. Aula 4 Formação de cátions e ânions Ligações químicas Ións e compostos iônicos Em geral: átomos metálicos tendem a perder elétrons para se transformarem em cátions; íons não-metálicos tendem a ganhar elétrons

Leia mais

EQUILÍBRIO QUÍMICO: é o estado de um sistema reacional no qual não ocorrem variações na composição do mesmo ao longo do tempo.

EQUILÍBRIO QUÍMICO: é o estado de um sistema reacional no qual não ocorrem variações na composição do mesmo ao longo do tempo. IV INTRODUÇÃO AO EQUILÍBRIO QUÍMICO IV.1 Definição EQUILÍBRIO QUÍMICO: é o estado de um sistema reacional no qual não ocorrem variações na composição do mesmo ao longo do tempo. Equilíbrio químico equilíbrio

Leia mais

Química Orgânica. Aula 6. Prof. Davyson Moreira - Reações em Aromáticos: Substituição Eletrofílica SEAR - Exercícios

Química Orgânica. Aula 6. Prof. Davyson Moreira - Reações em Aromáticos: Substituição Eletrofílica SEAR - Exercícios Química Orgânica Aula 6 - Reações em Aromáticos: Substituição Eletrofílica SEAR - Exercícios Prof. Davyson Moreira (davysonmoreira@hotmail.com) 1 AROMATICIDADE: Requisitos Substância cíclica Substância

Leia mais

ENERGIA TOTAL DE UM CORPO

ENERGIA TOTAL DE UM CORPO ENERGIA TOTAL DE UM CORPO A energia total de um corpo é dada pela soma da sua energia mecânica e da sua energia interna: E total E mecânica E interna A energia mecânica é dada pela soma da energia cinética

Leia mais

VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e

VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e Seletiva para a Olimpíada Ibero-americana de Química - 2000 Exame aplicado em 27.05.2000 Somente as questões de números 1 a 6 serão consideradas na composição

Leia mais

Química Orgânica. Química Orgânica. Química Orgânica. Aula 2 Acidez e Basicidade. Prof. Davyson Moreira

Química Orgânica. Química Orgânica. Química Orgânica. Aula 2 Acidez e Basicidade. Prof. Davyson Moreira Aula 2 Acidez e Basicidade Prof. Davyson Moreira (davysonmoreira@hotmail.com) 1 Primeira definição de importância. Define ácido como substâncias doadoras de prótons e bases substâncias doadoras de -OH

Leia mais

LIGAÇÕES QUÍMICAS Folha 04 João Roberto Mazzei

LIGAÇÕES QUÍMICAS Folha 04 João Roberto Mazzei 01. Assinale a fórmula de Lewis da molécula HCN. a) H x C xn b) H x C x N c) H x C x N x d) H x C x x N e) Hx C x xn 0. Assinale a alternativa que apresenta, ao mesmo tempo, ligações covalentes e iônicas.

Leia mais

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas.

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas. Química Orgânica I Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas Aula 4 (Parte I) Profa. Alceni Augusta Werle Profa Tânia Márcia Sacramento

Leia mais

Funções orgânicas. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I

Funções orgânicas. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I Funções orgânicas Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I Hidrocarbonetos HIDROCARBONETOS DE CADEIA NORMAL Prefixo indicativo do número de C + intermediário indicativo da natureza

Leia mais

Resolução da Prova de Química Vestibular Inverno UPF 2003 Prof. Emiliano Chemello

Resolução da Prova de Química Vestibular Inverno UPF 2003 Prof. Emiliano Chemello Resolução da Prova de Química Vestibular Inverno UPF 2003 Professor Emiliano Chemello www.quimica.net/emiliano emiliano@quimica.net Questões Resoluções Os óxidos básicos (Oxigênio ligado a um metal de

Leia mais

1

1 Níveis de dificuldade das Questões Fácil Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Médio Difícil Resolução da Prova de Química Vestibular Verão PUCRS 2005 Prof. Emiliano Chemello www.quimica.net/emiliano

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS REAÇÕES ORGÂNICAS

LISTA DE EXERCÍCIOS REAÇÕES ORGÂNICAS Nome: nº: Ensino: Curso Pré-Vestibular ano/série: Componente Curricular: Química Professor: Ricardo Honda Data: / / 2011 LISTA DE EXERCÍCIOS REAÇÕES ORGÂNICAS 1) (FUVEST 2010 1ª Fase) Em um experimento,

Leia mais

Interpretação Molecular das Equações Cinéticas

Interpretação Molecular das Equações Cinéticas apítulo Interpretação Molecular das Equações inéticas Aspectos cinéticos e termodinâmicos estão intimamente ligados à interpretação de mecanismos de reações orgânicas. resultado experimental obtido da

Leia mais

Teorias de Ligações Químicas

Teorias de Ligações Químicas Química Orgânica I Teorias de Ligações Químicas Ministrante: Prof. Dr Sidney Lima Teresina - PI Geometria Molecular: Teoria da Ligação Valência TLV - Linus Carl Pauling (1901-1994): Nobel de Química (1954)

Leia mais

Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre

Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre 1. Se a reação A + B C tiver uma constante de equilíbrio maior do que 1, qual das seguintes indicações está correta? a) A reação não é espontânea.

Leia mais

QUÍMICA ORGÂNICA É A QUÍMICA DO CARBONO E SEUS COMPOSTOS. MOLÉCULAS ORGÂNICAS

QUÍMICA ORGÂNICA É A QUÍMICA DO CARBONO E SEUS COMPOSTOS. MOLÉCULAS ORGÂNICAS É A QUÍMICA DO CARBONO E SEUS COMPOSTOS. MOLÉCULAS ORGÂNICAS Um dos objetivos da Química Orgânica é relacionar a estrutura de uma molécula e suas reações, para poder estudar as etapas que ocorrem em cada

Leia mais

PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UFS 2014.1 GABARITO

PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UFS 2014.1 GABARITO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UFS 2014.1 GABARITO Questão 1) Para o composto sólido de C: 1 mol = 12 g. d = m / V = 12 g / 5,0 cm 3 = 2,4 g cm -3 Para o composto sólido

Leia mais

Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos

Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos Orientadora: Drª Lucília Alves Linhares Professor Monitor: Gabriel Silveira Forças Intermoleculares - Ponto de Fusão - Ponto de Ebulição - Polaridade - Solubilidade

Leia mais

INTRODUÇÃO À CINETICA E TERMODINÂMICA QUÍMICA

INTRODUÇÃO À CINETICA E TERMODINÂMICA QUÍMICA INTRODUÇÃO À CINETICA E TERMODINÂMICA QUÍMICA Principios de Termodinâmica Termodinamica determina se um processo fisicoquímico é possível (i.e. espontaneo) Termodinamica não providencia informação sobre

Leia mais

QUÍMICA PROFª MARCELA CARVALHO

QUÍMICA PROFª MARCELA CARVALHO QUÍMICA 1 PROFª MARCELA CARVALHO EQUAÇÃO QUÍMICA É a representação química simbólica e abreviada de uma reação química. 2 H2 + O2 2 H2O 2, 1 e 2 = coeficientes estequiométricos ou simplesmente coeficiente,

Leia mais

Polaridade e Geometria Molecular

Polaridade e Geometria Molecular Polaridade e Geometria Molecular Prof. Leandro Zatta Prof. Leandro Zatta 1 Conceitos Prof. Leandro Zatta 2 Eletronegatividade Polaridade de ligação Momentos de dipolo Geometria molecular Modelo de ligação

Leia mais

I OLIMPÍADA DE QUÍMICA DO GRANDE ABC - 13/06/2015 ENSINO MÉDIO - FASE 2

I OLIMPÍADA DE QUÍMICA DO GRANDE ABC - 13/06/2015 ENSINO MÉDIO - FASE 2 I OLIMPÍADA DE QUÍMICA DO GRANDE ABC - 13/06/2015 ENSINO MÉDIO - FASE 2 INSTRUÇÕES: 1. A prova consta de 3 questões discursivas (5 pontos cada) e de 17 questões objetivas (1 ponto cada), cada uma com 4

Leia mais

Ligações Iônicas. Tipos de Ligações

Ligações Iônicas. Tipos de Ligações Ligações Iônicas Tipos de Ligações Existem diversos tipos de ligações para se considerar quando analisar a composição química de um composto. Uma ligação pode ser definida como uma força que prende grupos

Leia mais

EXERCÍCIOS DE QUÍMICA 1º ENSINO MÉDIO. 01. Utilizando o esquema de Lewis, dê o íon-fórmula dos compostos constituídos por:

EXERCÍCIOS DE QUÍMICA 1º ENSINO MÉDIO. 01. Utilizando o esquema de Lewis, dê o íon-fórmula dos compostos constituídos por: EXERCÍCIOS DE QUÍMICA 1º ENSINO MÉDIO 01. Utilizando o esquema de Lewis, dê o íon-fórmula dos compostos constituídos por: a) Ca (Z = 20) e F (Z = 9) b) Na (Z = 11) e S (Z = 16) c) K (Z = 19) e O (Z = 8)

Leia mais

PLANO DE CURSO TÉCNICO EM QUIMICA PLANO DE CURSO - 2013 ÁREA CURSO TÉCNICO EM QUIMICA CARGA HORÁRIA 60 HORAS

PLANO DE CURSO TÉCNICO EM QUIMICA PLANO DE CURSO - 2013 ÁREA CURSO TÉCNICO EM QUIMICA CARGA HORÁRIA 60 HORAS PLANO DE CURSO - 2013 ÁREA CURSO TÉCNICO EM QUIMICA CARGA HORÁRIA 60 HORAS MODULOS/DISCIPLINA QUIMICA GERAL PROFESSOR: PERÍODO: 1º Nº AULAS PRIMEIRO SEMESTRE COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

Leia mais

META Evidenciar um dos mecanismos mais versáteis de reação de formação de ligação C C: reação de adição nucleofílica nas condensações aldólicas

META Evidenciar um dos mecanismos mais versáteis de reação de formação de ligação C C: reação de adição nucleofílica nas condensações aldólicas REAÇÃ DE NDENSAÇÃ ALDÓLIA - SÍNTESE DA DIBENZALAETNA META Evidenciar um dos mecanismos mais versáteis de reação de formação de ligação : reação de adição nucleofílica nas condensações aldólicas BJETIVS

Leia mais

Dicas de Química Tasso

Dicas de Química Tasso Dicas de Química Tasso Questão 01) Considere a reação química representada pela equação: 2Fe 2 S 3(s) + 6H 2 O (l) +3O 2(g) 4Fe(OH) 3(s) +6S (s) Calcule a quantidade de (em mols) de Fe(OH) 3 que pode ser

Leia mais

CONCEITOS DE BRÖNSTED-LOWRY CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES CONCEITOS DE ARRHENIUS. Ácido: Ácido: HCN + H O H O + - Base ou hidróxido: Base: + +

CONCEITOS DE BRÖNSTED-LOWRY CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES CONCEITOS DE ARRHENIUS. Ácido: Ácido: HCN + H O H O + - Base ou hidróxido: Base: + + Ácido: CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES CONCEITOS DE ARRENIUS Toda substância que em solução aquosa, sofre ionização, produzindo como cátion, apenas o íon CN O ( aq ) CN ( aq ) Na realidade, o íon, quando em

Leia mais

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES -TOM

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES -TOM TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES -TOM TOM - Importância - Elucidar alguns aspectos da ligação não explicados pelas estruturas de Lewis, pela teoria da RPENV e pela hibridização. - Exemplo: Por que o O 2

Leia mais

Modelos atômicos. Modelo de Bohr

Modelos atômicos. Modelo de Bohr Modelos atômicos Modelo de Bohr O modelo de Bohr apresenta limitações significativas, não servindo para explicar vários dos fenômenos nos quais estão envolvidos elétrons. As deficiências do modelo de Bohr

Leia mais

DESAFIO EM QUÍMICA 03/10/15

DESAFIO EM QUÍMICA 03/10/15 DESAFIO EM QUÍMICA 03/10/15 Nome: Assinatura: Questão Valor Grau 1 a 2,0 2 a 2,0 3 a 1,0 4 a 1,0 5 a 2,0 6 a 2,0 Total 10,0 IMPORTANTE: 1) Explique e justifique a resolução de todas questões e derivações.

Leia mais

Propriedades Físicas - Química Orgânica

Propriedades Físicas - Química Orgânica UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CAMPUS DE CHAPADÃO DO SUL - CPCS Curso: AGRONOMIA E ENG. FLORESTAL Disciplina: Química Orgânica 2o semestre / 2011 - Química Orgânica Profa.: Matildes Blanco

Leia mais

www.professormazzei.com POLÍMEROS Folha 01 João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com POLÍMEROS Folha 01 João Roberto Mazzei 01. (UFMG 2008) As proteínas são polímeros naturais formados através de ligações peptídicas que se estabelecem quando o grupo amino de um aminoácido reage com o grupo carboxila de outro. Considere a estrutura

Leia mais

Química Inorgânica Aula 3

Química Inorgânica Aula 3 Química Inorgânica Aula 3 Orientadora: Drª Karla Vieira Professor Monitor: Gabriel Silveira LIGAÇÕES QUÍMICAS O que são Ligações Químicas? São as ligações que se estabelecem entre a união de dois átomos.

Leia mais

Colégio Saint Exupéry

Colégio Saint Exupéry Colégio Saint Exupéry Apostila QUÍMICA No nosso dia-a-dia o ato de classificar as coisas é algo corriqueiro. Em um faqueiro colocamos em um mesmo espaço as facas, em outro os garfos, etc. Agrupar coisas

Leia mais

www.professormazzei.com Reações de Substituição Folha 02 Prof.: João Roberto Mazzei (CH 3 ) 2 CHCH 3 + Br 2

www.professormazzei.com Reações de Substituição Folha 02 Prof.: João Roberto Mazzei (CH 3 ) 2 CHCH 3 + Br 2 www.professormazzei.com Reações de Substituição Folha 0 Prof.: João Roberto Mazzei 01 - (INTEGRADO RJ) As reações de substituição do tolueno com podem gerar diferentes produtos, dependendo das condições

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A tabela periódica foi desenvolvida a partir da segunda metade do século XIX e permitiu sistematizar os conhecimentos sobre as propriedades dos elementos químicos. Ao longo dos anos, diversas versões foram

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 4 Ácidos e bases em Química Orgânica Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Ácidos e bases - Teoria de Arrhenius De acordo com a teoria proposta por Svante Arrhenius,

Leia mais

Plano da Intervenção

Plano da Intervenção INTERVENÇÃO Derreter isopor na acetona é possível? Plano da Intervenção Mayra Carvalho CONTEXTUALIZAÇÃO Reação Química No nosso cotidiano, é possível observar diversas reações químicas envolvidas, como

Leia mais

Por que os átomos de diferentes elementos se combinam para formar compostos? Moléculas Formadas. Mais estáveis que elementos individuais

Por que os átomos de diferentes elementos se combinam para formar compostos? Moléculas Formadas. Mais estáveis que elementos individuais LIGAÇÕES QUÍMICAS Por que os átomos de diferentes elementos se combinam para formar compostos? Moléculas Formadas Mais estáveis que elementos individuais Por que os átomos de diferentes elementos se combinam

Leia mais

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo Concentração 01)Uma reação química atinge o equilíbrio químico quando: a) ocorre simultaneamente nos sentidos direto e inverso. b) as velocidades das reações direta e inversa são iguais. c) os reatantes

Leia mais

REGULAMENTO DA OLIMPÍADA ALAGOANA DE QUÍMICA 2014

REGULAMENTO DA OLIMPÍADA ALAGOANA DE QUÍMICA 2014 REGULAMENTO DA OLIMPÍADA ALAGOANA DE QUÍMICA 2014 Art. 1 o - A Olimpíada Alagoana de Química 2014 (OALQ 2014), evento integrante do Programa Nacional Olimpíadas de Química, é uma promoção da Coordenação

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO 2 o CONCURSO VESTIBULAR DE 2009. Questões de Química

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO 2 o CONCURSO VESTIBULAR DE 2009. Questões de Química UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO 2 o CONCURSO VESTIBULAR DE 2009 Questões de Química 01 O gráfico abaixo registra o aquecimento de um líquido transparente e incolor,

Leia mais

Química Orgânica II. Aminas Nomenclatura, Ocorrência Natural, Reatividade, Sínteses e Reações. Setor de Química Orgânica

Química Orgânica II. Aminas Nomenclatura, Ocorrência Natural, Reatividade, Sínteses e Reações. Setor de Química Orgânica Química Orgânica II Aminas Nomenclatura, Ocorrência Natural, Reatividade, Sínteses e Reações Setor de Química Orgânica 1- Conceito e Importância As aminas existem em abundância nas plantas e nos animais.

Leia mais

AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS

AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS Origem grego (protos) primeira, mais importante A palavra proteína que eu proponho vem derivada de proteos, porque ela parece ser a substância primitiva ou principal da nutrição

Leia mais

www.professormazzei.com Classificação Periódica Folha 03 - Prof.: João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com Classificação Periódica Folha 03 - Prof.: João Roberto Mazzei Questão 01 Considera-se que quatorze elementos químicos metálicos são essenciais para o correto funcionamento do organismo, portanto indispensáveis para manter a saúde. Os referidos elementos estão listados

Leia mais

Funções orgânicas. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I

Funções orgânicas. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I Funções orgânicas Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I Aldeídos São compostos orgânicos que apresentam como radical: Podem ser representados por R COH (monoaldeído alifático) e

Leia mais

Moléculas orgânicas: Desenho e Nomenclatura

Moléculas orgânicas: Desenho e Nomenclatura Moléculas orgânicas: Desenho e Nomenclatura 1. Por que existem tantos compostos que contém carbono? Pode-se explicar este fato pela posição do carbono na tabela periódica. carbono situa-se no centro da

Leia mais

Introdução à Eletroquímica. 1. Gentil V. Corrosão. 3 edição. 2. Cotton F. A. e Wilkinson G. Basic Inorganic Chemistry, John Wiley & Son, USA, 1976.

Introdução à Eletroquímica. 1. Gentil V. Corrosão. 3 edição. 2. Cotton F. A. e Wilkinson G. Basic Inorganic Chemistry, John Wiley & Son, USA, 1976. Introdução à Eletroquímica 1. Gentil V. Corrosão. 3 edição. 2. Cotton F. A. e Wilkinson G. Basic Inorganic Chemistry, John Wiley & Son, USA, 1976. INTRODUÇÃO Eletroquímica: estuda as relações entre efeitos

Leia mais

1. (G1 - ifsul 2016) Para o processo de purificação da água, são adicionadas substâncias como sulfato de alumínio, A 2(SO 4) 3,

1. (G1 - ifsul 2016) Para o processo de purificação da água, são adicionadas substâncias como sulfato de alumínio, A 2(SO 4) 3, 1. (G1 - ifsul 2016) Para o processo de purificação da água, são adicionadas substâncias como sulfato de alumínio, A 2(SO 4) 3, para formação de flocos com a sujeira da água; cloro, C 2, para desinfecção;

Leia mais

DESAFIO EM QUÍMICA PUC-RIO

DESAFIO EM QUÍMICA PUC-RIO DESAFIO EM QUÍMICA PUC-RIO Leia atentamente as instruções abaixo: Esta prova destina-se exclusivamente aos alunos da 3 a série do ensino médio. A prova contém cinco questões discursivas, cada uma valendo

Leia mais

Estudos de Recuperação para Oportunidade Adicional 2010-2º TRIMESTRE Tabela Periódica, Ligações Químicas e Nox

Estudos de Recuperação para Oportunidade Adicional 2010-2º TRIMESTRE Tabela Periódica, Ligações Químicas e Nox 1 Aluno(a): Nº.: Série: Turma: Data: / / Estudos de Recuperação para Oportunidade Adicional 2010-2º TRIMESTRE Tabela Periódica, Ligações Químicas e Nox 01 - O ferro faz parte da molécula de hemoglobina

Leia mais

Metabolismo Energético das Células. Processos Exergônicos: Respiração Celular Fermentação

Metabolismo Energético das Células. Processos Exergônicos: Respiração Celular Fermentação Metabolismo Energético das Células Processos Exergônicos: Respiração Celular Fermentação Introdução Processos endergônicos - Característica: Precisam receber energia. - Ex.: Fotossíntese e quimiossíntese.

Leia mais

Pode-se dizer que na molécula H Cl as eletrosferas dos átomos H e Cl são, respectivamente, iguais às eletrosferas dos átomos dos gases nobres:

Pode-se dizer que na molécula H Cl as eletrosferas dos átomos H e Cl são, respectivamente, iguais às eletrosferas dos átomos dos gases nobres: Questão 01) Um elemento químico A, de número atômico 11, um elemento químico B, de número atômico 8, e um elemento químico C, de número atômico 1, combinam-se formando o composto ABC. As ligações entre

Leia mais

Dra. Carolina Fortes Rigos

Dra. Carolina Fortes Rigos Dra. Carolina Fortes Rigos INTRODUÇÃO - IMPORTÂNCIA AROMÁTICO COMPORTAMENTO QÚIMICO substâncias com odor acentuado, como benzaldeído, tolueno e benzeno Benzeno e compostos estruturalmente relacionados

Leia mais

2005 by Pearson Education. Capítulo 09

2005 by Pearson Education. Capítulo 09 QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Capítulo 9: Geometria molecular e teorias de ligação David P. White Formas espaciais moleculares As estruturas de Lewis fornecem a conectividade atômica: elas nos mostram

Leia mais

3 Reações Proibidas por Spin

3 Reações Proibidas por Spin 3 Reações Proibidas por Spin Em reações químicas, elétrons ligantes são redistribuídos quando ligações químicas são quebradas e formadas. Quando alguns dos elétrons dos reagentes ou dos produtos são desemparelhados,

Leia mais

Educação para toda a vida

Educação para toda a vida LIGAÇÕES IÔNICAS E COVALENTES Noções sobre Ligações Químicas Regra do Octeto Ligação Iônica ou Eletrovalente Ligação Covalente ou Molecular Ligação Metálica Teoria do Octeto Todos os elementos buscam formas

Leia mais

O que é Cinética Química?

O que é Cinética Química? Cinética Química O que é Cinética Química? Ramo da físico-química que estuda a velocidade das reações; Velocidade na química: variação de uma grandeza no tempo: x v t Velocidade Considere a reação aa bb

Leia mais

QO 427 Química Orgânica I

QO 427 Química Orgânica I QO 427 Química Orgânica I (Engenharia Química) MARCOS N. EBERLIN Aromaticidade Muito mais estável e menos reativo que alcenos COMPOSTO DE FORTE ODOR, QUE TÊM PROPRIEDADES SINGULARES, DESCOBERTO NO COMEÇO

Leia mais

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Teoria da Ligação de Valência e Hibridização de Orbitais

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Teoria da Ligação de Valência e Hibridização de Orbitais FCAV/UNESP DISCIPLINA: Química Orgânica ASSUNTO: Teoria da Ligação de Valência e Hibridização de Orbitais DOCENTE: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran Segundo a Teoria da Ligação de Valência: As ligações entre

Leia mais

6.1 CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ORGÂNICAS

6.1 CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ORGÂNICAS 131 6.1 CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ORGÂNICAS Quando a ligação pi estiver entre dois carbonos, formando alcenos, a reação será de adição eletrofílica. Substratos que apresentam a ligação pi formada entre

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CONCURSO PROFESSOR ASSISTENE E ADJUNTO NORMAS COMPLEMENTARES

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CONCURSO PROFESSOR ASSISTENE E ADJUNTO NORMAS COMPLEMENTARES CONCURSO PROFESSOR ASSISTENE E ADJUNTO NORMAS COMPLEMENTARES EDITAL Nº 86/2012 Publicado no DOU em 21/12/2012 O Conselho Diretor do da aprovou as seguintes normas complementares ao Concurso Público de

Leia mais

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Seriado Conteúdo de Química

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Seriado Conteúdo de Química Conteúdo de Química A LDB/96 propõe diretrizes curriculares nacionais que visam nortear as várias áreas de conhecimento abordadas no ensino médio (na realidade a última etapa da educação básica). Enfatiza

Leia mais

Química A Extensivo V. 4

Química A Extensivo V. 4 Química A Extensivo V. 4 Exercícios Para iniciar o estudo das ligações químicas é interessante conhecer o esquema de formulação a partir das famílias. Veja: Quando se tem as famílias A dos elementos que

Leia mais

ONC 2016 FÍSICA - PROGRAMA OFICIAL PARA AS PROVAS

ONC 2016 FÍSICA - PROGRAMA OFICIAL PARA AS PROVAS ONC 2016 FÍSICA - PROGRAMA OFICIAL PARA AS PROVAS Os estudantes deverão conhecer e utilizar, preferencialmente, as unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI) com seus múltiplos e submúltiplos.

Leia mais

TEORIAS ÁCIDO- BASE DO SÉCULO XX

TEORIAS ÁCIDO- BASE DO SÉCULO XX UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS Tecnólogo em Processos de Sustentabilidade Ambiental TEORIAS ÁCIDO- BASE DO SÉCULO XX 22 de Abril de 2009 RESUMO RESUMO DE TEORIAS ÁCIDO-BASE DO SÉCULO XX, DO AUTOR

Leia mais

Aula II - Tabela Periódica

Aula II - Tabela Periódica Aula II - Tabela Periódica Tutora: Marcia Mattos Pintos Rio Grande, 16 agosto de 2014. Revisão Átomo: Unidade fundamental da matéria; Partes do átomo: núcleo e eletrosfera. Carga Elétrica das partículas

Leia mais

EXAME 2014. Questões Objetivas

EXAME 2014. Questões Objetivas Questões Objetivas RESPONDA AS QUESTÕES DE 1 a 30, MARCANDO UMA DAS ALTERNATIVAS DE ACORDO COM O QUE SE PEDE. Questão 01 (Peso 1) A alternativa que contém o elemento de maior raio atômico é a: A) Na B)

Leia mais

LIGAÇÃO QUÍMICA NO CARBONO GEOMETRIA MOLECULAR HIBRIDAÇÃO. Geometria molecular

LIGAÇÃO QUÍMICA NO CARBONO GEOMETRIA MOLECULAR HIBRIDAÇÃO. Geometria molecular LIGAÇÃO QUÍMICA NO CARBONO GEOMETRIA MOLECULAR IBRIDAÇÃO Geometria molecular O arranjo tri-dimensional dos átomos numa molécula geometria molecular A teoria da repulsão dos pares de electrões (ligantes

Leia mais

Reação de neutralização:

Reação de neutralização: 01 Reação de neutralização: Ácido entanodioico Hidróxido de sódio Etanoato de sódio Água (oxálico) 1 02 Deslocamento do hidrogênio: Propanoato de sódio (A) Neutralização: Propanoato de sódio (B) Liberação

Leia mais

7.1 CISÃO E FORMAÇÃO DE LIGAÇÃO NO MECANISMO POLAR

7.1 CISÃO E FORMAÇÃO DE LIGAÇÃO NO MECANISMO POLAR 163 7.1 CISÃO E FORMAÇÃO DE LIGAÇÃO NO MECANISMO POLAR Para que uma reação orgânica ocorra, é necessário que haja rompimento nas ligações químicas envolvidas na estrutura das moléculas do substrato e do

Leia mais

Química Orgânica. Os Hidrocarbonetos

Química Orgânica. Os Hidrocarbonetos Química Orgânica A química orgânica é um ramo da química relativamente jovem, nascido do estudo das substâncias que constituem a matéria viva e dos compostos resultantes das suas transformações. Inicialmente

Leia mais

Distribuição Eletrônica Tabela Periódica

Distribuição Eletrônica Tabela Periódica Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Distribuição Eletrônica Tabela Periódica Orbitais e Números Quânticos N o Quântico Principal Camada Subcamada

Leia mais

NOMENCLATURA DE MOLÉCULAS ORGÂNICAS

NOMENCLATURA DE MOLÉCULAS ORGÂNICAS NOMENCLATURA DE MOLÉCULAS ORGÂNICAS NOMENCLATURA A principal finalidade da nomenclatura química é a identificação de espécies químicas por meio de palavras escritas ou pronunciadas. Há dois tipos: - nomenclatura

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS. Química Orgânica I. Aula 1. Prof. Marco Antonio B Ferreira 3351-8075.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS. Química Orgânica I. Aula 1. Prof. Marco Antonio B Ferreira 3351-8075. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Química Orgânica I Aula 1 Prof. Marco Antonio B Ferreira marcoantbf@gmail.com 3351-8075 www.lqbo.ufscar.br 1 Avaliação Aprovado: (P1 + P2 + P3)/3. 0,70 + Exercícios.

Leia mais

Regras do Jogo Glicólise & Gliconeogênese

Regras do Jogo Glicólise & Gliconeogênese Regras do Jogo Glicólise & Gliconeogênese AUTRES rofa. Dra. M. Lucia Bianconi Felipe Sales de liveira aroline Dutra Lacerda atrícia Santos de liveira Ana Amália oelho Laboratório de Biocalorimetria Instituto

Leia mais

QUÍMICA GERAL PROF. PAULO VALIM

QUÍMICA GERAL PROF. PAULO VALIM QUÍMICA GERAL PROF. PAULO VALIM 5 LIGAÇÕES QUÍMICAS Gás Nobre para catalisar sua reação, vamos disponibilizar alguns exercícios com gabarito ao final de cada capítulo de estudo. Eles não fazem parte dos

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA. No equilíbrio, foram encontrados os seguintes valores de concentrações: Espécie A B C Concentração/ mol L -1 0,5 1 0,5

PROVA DE QUÍMICA. No equilíbrio, foram encontrados os seguintes valores de concentrações: Espécie A B C Concentração/ mol L -1 0,5 1 0,5 19 PRV DE QUÍMIC Q U E S T Ã 6 Considere a reação genérica: B C. No equilíbrio, foram encontrados os seguintes valores de concentrações: Espécie B C Concentração/ mol L -1 0,5 1 0,5 constante de equilíbrio

Leia mais

Os tipos de ligações químicas do ponto de vista energético e estrutural

Os tipos de ligações químicas do ponto de vista energético e estrutural Os tipos de ligações químicas do ponto de vista energético e estrutural Introdução Numa substância real geralmente há uma forma de ligação química predominante, como por exemplo, a ligação covalente existente

Leia mais

Átomos Moléculas Íons Biomoléculas. Matéria é formada por Átomos. Obs.: teoria confirmada apenas no início do século XX.

Átomos Moléculas Íons Biomoléculas. Matéria é formada por Átomos. Obs.: teoria confirmada apenas no início do século XX. Átomos Moléculas Íons Biomoléculas Estrutura da Matéria Matéria é formada por Átomos Obs.: teoria confirmada apenas no início do século XX. Os átomos dificilmente existem livres e possuem grande tendência

Leia mais

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 29/06/06

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 29/06/06 P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 9/06/06 Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a,5 a,5 a,5 4 a,5 Total 10,0 Constantes e equações: R 0,08 atm L -1 K -1 8,14 J -1

Leia mais

Física 2 - Termodinâmica

Física 2 - Termodinâmica Física 2 - Termodinâmica Calor e Temperatura Criostatos de He 3-272.85 C Física II 1º. Lei da Termodinâmica Calor: Energia em trânsito T c >T ambiente T c

Leia mais

II Correto. Quanto maior a distância entre as cargas, mais fraca é a ligação e menos energia é empregada na sua quebra.

II Correto. Quanto maior a distância entre as cargas, mais fraca é a ligação e menos energia é empregada na sua quebra. 01. Item B I Correto. A energia para quebrar a ligação H (568 kj/mol) é a maior da tabela. Isto torna mais difícil a sua quebra, portanto ionizando menos o ácido que passa a ser o mais fraco entre os listados.

Leia mais

DISCIPLINA: QUIMICA INORGÂNICA I, QUI 0147, Turmas: T01 e T02 PERÍODO LETIVO: 2014-2 PROFESSOR: ANTONIO REINALDO CESTARI

DISCIPLINA: QUIMICA INORGÂNICA I, QUI 0147, Turmas: T01 e T02 PERÍODO LETIVO: 2014-2 PROFESSOR: ANTONIO REINALDO CESTARI UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCET DISCIPLINA: QUIMICA INORGÂNICA I, QUI 0147, Turmas: T01 e T02 PERÍODO LETIVO: 2014-2 PROFESSOR: ANTONIO REINALDO CESTARI Sala 23 Departamento

Leia mais

DURAÇÃO DA PROVA: 03 HORAS

DURAÇÃO DA PROVA: 03 HORAS ISTRUÇÕES: PRESS SELETIV 2012/2 - PS PRVA DISURSIVA DE QUÍMIA URS DE GRADUAÇÃ EM MEDIIA 1. Só abra a prova quando autorizado. 2. Veja se este caderno contém 5 (cinco) questões discursivas. aso contrário

Leia mais