TEORIA E PRÁTICA A CAMINHO DA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

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1 TEORIA E PRÁTICA A CAMINHO DA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Francine Rodrigues Soares 1 Cleusa Medina C. Alves (O) 2 Resumo: A Educação Física Escolar (EFE) nos permite investigar diferentes aspectos de nossa prática profissional e esta tem o papel de integrar, de introduzir o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzir e transformar um instrumento para usufruir na sua vida em melhoria da qualidade de vida e assim integrando ele não só, com seu corpo, mas ele junto aos outros, respeitando seus limites, interesses e diferenças. Tais conhecimentos os levem a ser cidadãos mais flexíveis e não instrumentos de exclusão e discriminações (DARIDO,2006). A Educação Física Adaptada (EFA) é uma das vertentes que permite trabalhar com os conceitos de desenvolvimento global do ser, possibilitando as pessoas que tem acesso e oportunidade escassa de realizarem aulas de EF. Desse modo, nossa intenção, após demonstrar a investigação realizada, o aprofundamento do tema, apresentando uma síntese dos pontos principais que os profissionais de Educação Física precisam conhecer como: Parâmetros Curriculares Nacionais e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Algumas mudanças da Educação Física Escolar; A Educação Física como Componente Curricular; Realidade x Prática; Integração x Inclusão. Assim entendemos necessário o conhecimento das matérias atinentes aos profissionais. Neste contexto, como parte atuante nas aulas de EFE e em virtude das dificuldades por mim encontrada, na utilização e aplicação dos conceitos teóricos em minha prática profissional, decidi analisar o cotidiano nas escolas. O objetivo dessa pesquisa foi verificar o cotidiano das aulas de EFE no Ensino Fundamental, procurando identificar e encontrar respostas sobre a atuação dos professores sobre a prática inclusiva. Participaram da pesquisa 10 professores atuantes em Escolas Estaduais e Particulares (7 e 8 anos) que ministram aulas nas cidades de Bauru e São Carlos em diferentes escolas sendo cinco professores da rede Estadual da cidade de São Carlos e cinco da rede Particular da cidade de Bauru, o local da coleta foi escolha do entrevistado que escolheram como a escola e residência. Utilizamos uso de revisão bibliográfica (Lakatos e Marconi, 2001) e entrevistas semi-estruturadas (Negrine, 1999). Com a finalidade de analisar a vivência dos professores foram coletados depoimentos por intermédio de entrevista semiestruturada dos envolvidos (Anexo). Nos aproximamos de algumas considerações que passamos a relatar: nos depoimentos constatou que a prática vem sendo desenvolvida diferente do que a teoria, evidenciando um despreparo dos professores para lidar com a diferença. As trajetórias identificadas revelam que o nível de conhecimento específico os professores são limitados, diante dos resultados a totalidade dos professores, afirmam que possuem alunos com necessidades educacionais, mas (90%) buscam estratégias e subsídios para melhorar sua atuação reconhecendo a necessidade de um trabalho diferente que consiga englobar a todos, para tentar este feito 90% dos entrevistados. Pensando na melhora da qualidade de ensino sugerimos uma reestruturação 1 Professora de Educação Física da Rede Particular de Ensino na cidade de Bauru/SP, e aluna da II Turma do Curso de Especialização em Educação Física Escolar (lato sensu) do DEFMH/UFSCar. 2 Professora Assistente do Departamento de Educação Física da Faculdade de Ciências da UNESP,Campus Bauru..

2 223 dos programas de formação e uma capacitação para os profissionais que já atuam no Ensino Fundamental. Palavras Chaves: Educação Física Escolar, Inclusão, Atuação Profissional; Educação Física Adaptada INTRODUÇÃO As afirmações que vêm de trás de cada aceitação ou rejeição das diferenças carrega uma concepção de mundo, de sociedade, homem e mulher de cada momento de sua história. Nas suas palavras Marques, (2001, p.68) ser diferente não significa ser o oposto do normal, mas apenas ser diferente. O que deveria ser na prática o respeito pelo outro e não julgar pela diferença e sim aprender com ela. Quando pensamos em educação lembramos da famosa frase: Educação direito de todos. A declaração do Direito à Educação é particularmente detalhada na Constituição Federal da República Federativa do Brasil, de 1988, que afirma no artigo 205: A Educação, direito de todos e dever do Estado e família (BRASIL 1998). Educação para todos é sinônimo de educação inclusiva. Reforçando esta afirmação Mantoan (1998, p.44) diz que: O princípio democrático da educação para todos só se evidência nos sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles (...). No ambiente escolar o termo vem ganhando força e espaço. Um modelo sonhado de chegar ao ideal com igualdade de oportunidade, o convívio com as diversidades, a aproximação das diferenças, uma pedagogia centrada no educando, na sua individualidade, com suas capacidades e potencialidades, em detrimento de suas limitações. (JUNIOR e ARAUJO, 2006). Encontramos em Darido (2006) que a Educação Física Escolar tem o papel de integrar, de introduzir o aluno na cultura corporal de movimento, formando um cidadão que vai produzir e transformar um instrumento para usufruir na sua vida em melhoria da qualidade de vida e assim integrando ele não só, com seu corpo, mas ele junto aos outros, respeitando seus limites, interesses e diferenças. E tais conhecimentos os levem a ser cidadãos mais flexíveis e não

3 224 instrumentos de exclusão e discriminações. Assim promovendo a inclusão de todos os alunos, adotando estratégias adequadas. Ao investigar a história da Educação Física Escolar, encontramos em que Soares et al (1992) na década de 1970 sua prática era voltada ao rendimento e performance, tendo o modelo militarista em seus conteúdos, sendo os objetivos da Educação Física na Escola vinculado em formar indivíduos capazes de suportar a guerra, por isso a importância de selecionar indivíduos perfeitos. Dificuldades surgiram para romper com o modelo descrito. Constata-se que a população já chega com preferências familiarizadas quanto às habilidades esportivas. Os conteúdos permaneceram privilegiando um número reduzido de modalidades que pode levar uma prática esportivizada (PAES, 1996). Essas atitudes levam os menos expressivos e menos habilidosos deixarem a aula por falta de oportunidade. Para Pedrinelli (2002) o aluno se fazia presente nas aulas de Educação Física, porém sem participação efetiva nas atividades desenvolvidas. Demonstrando relação direta desta não participação com ação pedagógica do professor, ou seja, quanto menor a ação do professor menor o envolvimento do aluno. A intervenção do professor deve favorecer, estimular e orientar para o desenvolvimento do aluno e não ser responsável ao distanciamento de alunos em determinadas atividades. Nas palavras de Santin: Vale ressaltar que a Educação Física é a única que conseguiu criar leis para que certos alunos fossem dispensados alegando razões que olhadas com atenção, mostra exatamente que estes dispensados são os que mais necessitam de atenção do educador (SANTIN, 1998, p.110). Nesse sentido preconiza a Lei N 9.394/1996 Art.26- A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno (BRASIL,1996). - que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; maior de trinta anos de idade; que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à

4 225 prática da Educação Física; amparado pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969; (VETADO) que tenha prole. Nesse contexto procuramos dar ênfase para o componente curricular da Educação Física, tendo teorias bem formuladas e uma prática a se investigar. Utilizaremos destes pontos citados anteriormente para verificar o cotidiano das aulas de Educação Física no ensino fundamental, 7ª e 8ª séries do 4ª ciclo (PCNs) (BRASIL, 1998). Nesse sentido o objetivo dessa pesquisa foi verificar o cotidiano das aulas de EFE no Ensino Fundamental, procurando identificar e encontrar respostas sobre a atuação dos professores sobre a prática inclusiva. Certamente existe a necessidade de questionarmos a prática destas aulas na escola, assim poderemos realmente verificar se estão sendo atingidos os objetivos propostos na teoria e desenvolvidos com qualidade, pois muitas das vezes as crianças são tratadas como adultos em miniatura esquecendo do elemento significativo do processo ensino aprendizagem (PERRENOUD 1995). Nos escritos do autor: (...) se o professor não consegue sempre mobilizar atenção e as energias, se as atividades que propõe não são sempre tão significativas como desejaria, não é porque as crianças e adolescentes sejam apáticos e não se interessam por nada. É porque eles têm outros desafios, outros projetos, que os mobilizam muito mais e que lhes parecem bem mais significativos que a ficha de matemática ou a composição que lhes é proposta. (PERRENOUD, 1995, p.30). Assim, procuramos identificar e estabelecer respostas sobre a prática inclusiva, acreditamos ser possível à otimização dos conteúdos vistos em aula, podendo assim resultar em adaptações ou mudanças.

5 226 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Parâmetros Curriculares Nacionais e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional O Ministério da Educação e do Desporto, através da Secretária de Ensino Fundamental tendo como exemplo o modelo educacional Espanhol mobilizou professores e pesquisadores para formularem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Incluindo um documento específico para área de Educação Física (BRASIL, 1998). Os PCNS: Vem com a proposta de eleger a cidadania como eixo norteador que significa entender que a Educação Física na escola é responsável pela formação de alunos que sejam capazes de: a) participar de atividades corporais adotando atitudes de respeito mutuo, dignidade e solidariedade. b) conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações da cultura corporal; c) reconhecer-ser como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de melhora da saúde coletiva, d) conhecer a diversidade de padrões de saúde e beleza e desempenho que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia; e) reivindicar, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer (BRASIL, 1998). Os objetivos expostos para Educação Física deixam a certeza e a amplitude dos conteúdos a serem abordados, pois incluem a dimensão da crítica (aos padrões de beleza, por exemplo) e ao mesmo tempo a busca pelos benefícios da qualidade de vida (saúde). Cabe destacar três aspectos da proposta dos PCNs: O princípio da inclusão, as dimensões dos conteúdos (atitudinais, conceituais e procedimentais) e os temas transversais. A primeira consideração (princípio da inclusão) sendo uma Educação Física dirigida a todos os alunos sem

6 227 discriminação e a importância da articulação entre aprender a fazer, a saber, por que está fazendo e como se relacionar neste fazer, explicitando as dimensões do conteúdo, procedimental, conceitual e atitudinal. A dimensão procedimental diz respeito ao saber fazer, a capacidade de mover-se numa variedade de atividades motoras crescentemente complexas de forma efetiva e graciosa. É importante ressaltar que, nessa concepção, aprender a mover-se envolve atividades como tentar, praticar, pensar, tomar decisões e avaliar, significando portanto, muito mais do que respostas motoras estereotipadas (FERRAZ, 1996, p.17-18). Para Coll (1997), na categoria de conhecimento de natureza conceitual são englobados conceitos, fatos e princípios, sintetizando aquilo que o aluno, ao passar pelo processo de escolarização, deve saber sobre. Os conceitos que devem ser aprendidos na escola, nas aulas de Educação Física, devem fundamentar a realização dos movimentos necessários ao ser humano, na escola ou fora dela. A dimensão atitudinal está se referindo a uma aprendizagem que implica na utilização do movimento como um meio para alcançar um fim (...) não necessariamente se relaciona a uma melhora na capacidade de se mover efetivamente (...) o movimento é um meio para o aluno aprender sobre seu potencial e suas limitações (...) construindo seu auto conceito e a compreensão da realidade (FERRAZ, 1996, p.17-18). Possibilita ainda, usar os problemas sociais brasileiros como tema transversal relacionando-os a prática da Educação Física assim contribuindo para aprendizagem, reflexão e formação do cidadão crítico.

7 228 Para Palma (1998) A Educação formal norteada pela cidadania pode contribuir para a formação de cidadãos críticos, muito embora ela seja condição necessária, mas não suficiente para esta formação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), tem como função principal disciplinar à educação escolar, ou seja, tem como foco organizar o sistema escolar brasileiro (BRASIL, 1996). O Brasil teve durante seu desenvolvimento três Leis de Diretrizes e Bases: a de 1961 (lei n , de 20 de dezembro de 1961), a que reformulou esta em 1971 (lei n , de 11 de agosto de 1971) e atual, promulgada em 1996 (lei n /96). Tinham como cerne disciplinar e organizar mudanças importantes como: a mudança da estrutura didática, a autonomia dada às escolas e aos sistemas de ensino federal, estaduais, municipais e privados, e o enfoque dado a formação do cidadão. Cabe destacar que não havia menção em relação à obrigatoriedade da Educação Física (CASTELLANI FILHO1998). Com algumas mudanças e reformulações a Educação Física passou a ser componente curricular obrigatório na segunda metade da década de A Educação Física, integrada a proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se as faixas etárias e as condições da população escolar, sendo facultativo nos cursos noturnos (BRASIL, 1996). Segundo Castellani Filho (1998): a reforma educacional ocorrida em 1971, houve alguma mudanças em relação ao papel (função) da Educação Física. A principal mudança foi em relação à ampliação da obrigatoriedade da Educação Física a todos os ramos de escolarização. Sendo que a participação nessas aulas era facultada aos alunos que estivessem em uma das seguintes situações: estudar em período noturno e trabalhar mais de seis horas diárias; ter mais de 30 anos de idade; estar prestando serviço militar; estar fisicamente incapacitado. A Educação Física era considerada uma mera atividade extracurricular, principalmente após a década de 1980, como um elemento sem nenhum comprometimento formativo educacional (SILVA e VENANCIO, 2005).

8 229 A partir da promulgação da Lei n 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) a Educação Física passou a ser considerada componente curricular. A referida legislação reza, em seu art. 26: A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos (BRASIL, 1996). Essa alteração, aprovada em 2001, ainda não garantia a presença da Educação Física na Educação Básica, principalmente nas séries iniciais as aulas eram ministradas por outros professores formados em curso de magistério. No entanto, podemos ressaltar que a LDB atual trouxe um grande desenvolvimento, pois tornou a Educação Física Escolar como componente curricular e o mais importante ainda ligar com projeto pedagógico da escola e assim se integrando ao cotidiano escolar e demonstre sua importância. Em primeiro de dezembro de 2003, a facultabilidade foi alterada através da Lei n , que determinou que as aulas de Educação Física passassem a ser facultativas não mais a todas as pessoas que estudassem em período noturno, mas sim àquelas que, independentemente do período de estudo, se enquadrarem nas seguintes condições: mulheres com prole, trabalhadores, militares e pessoas com mais de trinta anos (BRASIL, 2003). 2.2 Algumas das mudanças da Educação Física Escolar A Educação Física na escola brasileira tem uma história que se constitui de diversas tendências como a médica, militar e esportivista (FERREIRA, 2003). Nas escolas essa tendência era voltada para o rendimento esportivo e de performance sendo que grande parte dos alunos não participava das aulas ocorrendo um grande numero de exclusão na prática da educação física escolar.vinculam a formação de uma geração capaz de suportar o combate, a luta, para atuar na guerra, por isso era importante selecionar os indivíduos perfeitos fisicamente excluir os incapacitados, contribuindo para uma maximização da força e do poderio da população (SOARES et al,1992). Nos anos de 1930, por causa do processo de industrialização e urbanização e o estabelecimento do Estado Novo, a Educação Física passou a ser usada como forma de fortalecer

9 230 e melhorar a capacidade de produção. No final da década de 1940 ao inicio da década de 1960 houve esforço de tornar a Educação Física disciplina comum aos currículos escolares (GUIMARÃES et al, 2001). Diante disso: A educação física pedagogicista é, pois a concepção que vai reclamar da sociedade a necessidade de encarar a educação física não somente como uma prática capaz de promover saúde ou de disciplinar a juventude, mas de encarar a educação física como uma prática eminentemente educativa (GHIRALDELLI, 1991, p.19). Após 1964, a Educação Física foi considerada atividade prática que visava o desempenho físico e técnico do aluno. Cabe mencionar o que diz o autor: A educação física é sinônimo de desporto e este, sinônimo de verificação de performance (GUIMARÃES et al, 2001). A Educação Física deixou de ser tratada e definida enquanto atividade (LDB 5.692/71) e passou a ser considerada componente curricular obrigatório, integrado a proposta pedagógica da escola (LDB 9.394/96). Quando a Educação Física era tratada por atividade entendia-se como um saber próprio, sem conhecimento oferecido para o aluno: um fazer por fazer. Mesmo tendo o reconhecimento legal é necessário ainda mudar o foco e voltar-se ao ensino aprendizado. A partir da Resolução n.03/87, do Conselho Federal de Educação, observamos no início da década de 1990 a inserção da disciplina Educação Física Adaptada nos cursos de Educação Física. Aproximadamente quinze anos depois, há instituições de ensino superior que desenvolvem disciplinas somando 400 horas aula (BRASIL, 1987). Grandes mudanças ocorreram até os dias de hoje para educação física e para os alunos que são o alvo de tanta preocupação, que mobilizou em 1994 pesquisadores e professores para elaborar os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) em 1998 os relativos aos 3 e 4 ciclos (5ª a 8ª série) incluindo um documento específico para área de Educação Física (DARIDO et al, 2001).

10 A Educação Física como Componente Curricular A sistematização dos objetivos, conteúdos, processos de ensino aprendizagem e avaliação têm como meta à inclusão do aluno na cultura corporal de movimentos, por meio da participação e reflexão concretas e efetivas. Busca-se reverter o quadro histórico de seleção entre indivíduos aptos e inaptos para as práticas corporais, resultante da valorização exacerbada do desempenho e da eficiência (BRASIL, 1996). A definição de inclusão que tem sido perspectivada e propagada nos Documentos Oficiais (Leis, Decretos e Resoluções) é aquela que compreende convidar a que se aproximem aqueles que estiveram historicamente excluídos ou deixados de lado (OLIVEIRA, 2004). O principio da inclusão é o principio da não exclusão (BETTI, 1991). A exclusão tem ocorrido através de preconceitos raciais e entre tantos que ainda é um grande problema. Quando o professor pode diretamente ter uma função inclusiva? Para Darido (2001) é quando o professor apóia, estimula, incentiva, valoriza, promove o estudante. Valorizar todos os alunos, estudantes, independentemente da etnia, sexo, língua falada, classe social, religião, opinião política ou social, deve ser a primeira estratégia do professor. Além desta atitude, o professor deve favorecer discussões entre os alunos sobre o significado do preconceito, da discriminação e da exclusão. O processo do ensino e aprendizagem deve ser baseado na compreensão, esclarecimentos e entendimento das diferenças. As estratégias escolhidas devem não apenas favorecer a inclusão, como também discuti-la e torná-la clara para os alunos. A Educação Física tem como função formar, introduzir e integrar o aluno aos movimentos corporais formando um cidadão que vai utilizar o que aprendeu em beneficio da qualidade de vida. A integração que possibilitará o usufruto da cultura corporal do movimento há de ser plena e afetiva, social, cognitiva e motora. Vale dizer é a integração de sua personalidade (BETTI, 1992,1994). Portanto existem fases que vai ao encontro do objetivo que respeita sua individualidade e interesses dos alunos. Na primeira fase do Ensino Fundamental (1º a 3º/4º anos) desenvolvimentos das habilidades motoras básicas, jogos e brincadeiras de variados tipos e atividades de autotestagem. A partir do 4º/5º anos do Ensino Fundamental a iniciação nas formas

11 232 culturais do esporte, das atividades rítmicas/dança e das ginásticas em questão do ensino fundamental 7ª e 8ª anos que buscam o aperfeiçoamento em habilidades especificas e aprendizagem de habilidades mais complexas (BETTI e ZULIANI, 2002). O tema da inclusão educacional no Brasil é sempre desafiador. Desafiador porque nossa historia na educação escolar é um continuo de grandes exclusões (SANFELICE, 2006). A inclusão educacional como conceito, como direito, é uma preocupação e também uma necessidade objetiva das sociedades modernas e contemporâneas. 2.4 Realidade x Prática O que vimos até agora formam teorias bem formuladas e discutidas, sendo o modelo ideal para nossos alunos, mas quando vamos a prática verificamos as dificuldades encontradas na atuação da área. A Educação Física assim concebida revela toda a sua tradição cultural carrega todos os signos tatuados em sua trajetória histórica, estando com seu corpo atravessado por marcas, por estigmas que deveriam ser removidos na transcendência epistemológica de nos olhares dos conhecimentos (MOREIRA.1995). Reflexos de uma história marcada pelo negativismo e comodismo de mudança de atitude em tentar de novo o novo. Cabe ao professor começar a mostrar seu potencial e começar a apagar estas marcas. No processo de inclusão aqui enfocado também é importante que professor e alunos criem laços afetivos na busca de conhecimento, educação e sociedade (FISCHER e HORT, 2006). Um dos principais agentes de transformação para mudar esta realidade é do professor, sendo necessário uma tomada de atitude. Aprender a viver com os outros será, sem duvida um dos maiores desafios da Educação do Século XXI (DELOURS, 1997). Como um destes desafios é a dificuldade dos professores de lidar com o novo e com as diferenças, profissionais e pesquisadores preocupados estruturaram alguns cursos de capacitação profissional para dar inicio a disseminação de conhecimentos e promover a inserção da disciplina Educação Física Adaptada no ensino Superior. A partir da Resolução n.03/87, do Conselho

12 233 Federal de Educação, observamos no inicio da década de 1990 a inserção da disciplina ate 400 horas-aula (BRASIL, 1987). Assim cabe aos docentes universitários pelas disciplinas de graduação a difícil tarefa de selecionar as unidades temáticas e os respectivos conteúdos e estratégias para atingir os objetivos de cada disciplina e também aos professores das escolas o desafio de lidar com o abundante potencial presente nas pessoas que apresentam diferentes e peculiares condições para a prática das atividades físicas em usar estratégias, adaptações e procedimentos (GORGATTI e COSTA, 2005). As mudanças na postura dos educadores se fazem necessárias, por exemplo, quando há necessidade de adaptações, cujas formações estão pautadas em paradigmas de racionalidade técnica, devem buscar a consciência da intencionalidade de seu fazer docente e estimular seu trabalho integrado pela reflexão conjunta (SILVA e VENANCIO, 2005). Com as necessidades e qualificações surgindo foram também várias nomenclaturas contextualizando a Educação Física Adaptada assumindo identidade essencialmente educativa/pedagógica. Nesta contextualidade também surge no vocabulário as necessidades educacionais umas das diferenças e peculiaridade da escola, alunos com distúrbios emocionais (depressão, distúrbio de comportamento etc...), doenças crônicas (diabetes, obesidade, anemia, distúrbios cardiovasculares e pulmonares etc...), distúrbios de aprendizagem e múltiplas deficiências. Juntamente com estas mudanças existe a necessidade de uma proposta políticopedagógica. Para Kramer (1998), colocar em prática uma nova proposta pedagógica, estabelecer um novo currículo, é um convite, um desafio, uma aposta que deve ser encarada por todos aqueles envolvidos na prática educativa. A autora acredita que: (...) não se pode trazer respostas prontas apenas para serem implementadas, se tem em mira contribuir para a construção de uma sociedade democrática, onde a justiça seja de fato um bem distribuído igualitariamente a toda coletividade. (KRAMER, 1998, p.21).

13 234 O projeto político-pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar e sua importância reside no fato de que ele passa a ser uma direção, um rumo para ações da escola.um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo: professores, equipe técnica, alunos, seus pais e a comunidade como um todo. Quando dividimos o projeto em dois: político e pedagógico entendemos que: o político reflete sobre a formação do cidadão como membro ativo e transformador da sociedade em que vive, a pedagógica expressam as atividades pedagógicas ajudando a escola alcançar seus objetivos educacionais (AVILA, 2006) O autor Veiga (1995) diz que: (...) Na dimensão pedagógica reside à possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é formação do cidadão participativo, responsável, compromissado e critico. Pedagógico, no sentido de se definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade. 2.5 Integração x Inclusão Muito se tem escrito sobre as diferenças entre os termos integração e inclusão (CORREIA, 2001, RODRIGUES, 2001). A integração poderia chamá-la de participação tutelada numa estrutura com valores próprios os quais o aluno integrado tem que se adaptar ao seu meio e não necessariamente o meio é que deve criar condições para evitar a exclusão.a integração é, portanto, a contraposição do atual movimento mundial de inclusão. Um dos conceitos de inclusão e integração compartilhada por Mantoan (1997), quando afirma que na integração escolar toda a estrutura da escola se mantém não havendo mudança naquilo que já está instituído. Cabe ao aluno adequar-se a ela. Já a inclusão é uma opção mais radical no sentido que é o sistema que precisa ser revisto, adequando-se às demandas do aluno. Para tanto, recursos físicos e meios materiais necessitam ser priorizados juntamente com a informação ao professor sobre o aluno com necessidades educacionais especiais esclarecendo esta condição, desenvolvendo novas atitudes e formas de interação que repercutam nos processos de aprendizagem de todos os alunos.

14 235 A partir de definições com outros autores juntamente com sua pesquisa deixa sua própria definição sobre integração: A integração é um processo dinâmico e paulatino que se inicia na/pela família. Constitui-se pela internalização de valores sócio-culturais mediados pelos indivíduos. Valores esses condicionantes para a participação das pessoas em maior ou menor grau nos diferentes níveis sociais (família, escola, trabalho, comunidade, etc) de forma a usufruir dos mesmos direitos e deveres de cidadão. (CHACON, 1995, p. 118) Quando nos deparamos com os termos inclusão e integração devemos atentar que por terem significados semelhantes podem apresentar situações e resultados diferentes. Estar integrado, muitas vezes, não significa estar incluído ou participar ativamente (JUNIOR LUIZ, et al 2004). A Inclusão não é uma evolução da Integração. Isto por três razões principais: - a integração deixou intocáveis os valores menos inclusivos da escola - a escola integrativa separava os alunos em dois tipos: os normais e os deficientes. - o papel do aluno deficiente na escola integrativo foi sempre condicionado. Um novo paradigma social e educacional que assume a inclusão é o resgate original do termo integração.uma sociedade democrática e justa é o que defende, sua marca negativa na história da humanidade são: as práticas discriminativas e segregacionistas. Na atualidade, Marques (2001), pressupõe que todas as pessoas são iguais no que se refere ao valor máximo da existência: a humanidade do homem. A diferença não deve, pois, se constituir num critério de hierarquização da qualidade humana. Independente da condição existencial de cada um, todos são igualmente homens e mulheres, com o mesmo valor existencial. 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para realização desta investigação utilizamos as técnicas de revisão bibliográficas e entrevistas semi- estruturada, visando obter informações sobre a atuação do professor de

15 236 Educação Física durante suas aulas as dificuldades que enfrenta com as diferenças e estratégias usadas. Para Lakatos e Marconi, (2001), pesquisa bibliográfica abrange toda a bibliografia já tomada publica em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, meios de comunicação, etc. Objetivando colocar o pesquisador em contato com tudo o que já foi documentado possibilitando novos enfoques e novas conclusões. Já, Pesquisa de Levantamento, conforme definido por Kerlinger (1980) é um termo amplo, referente a um conjunto de formas relacionadas de investigação não experimental dirigidas para estudos das relações entre Variáveis Sociais. Essas variáveis sociais são atributos de indivíduos (ou grupos) que tem a características comuns de serem membros de grupos sociais grandes e pequenos, e assim de serem compartilhados por muitos ou pela maioria dos indivíduos. O que diz o autor sobre a pesquisa semi-estruturada: É semi-estruturada quando o instrumento de coleta está pensado para obter informações de questões concretas, previamente definidas pelo pesquisador, e, ao mesmo tempo, permite que se realize explorações não previstas, oferecendo liberdade ao entrevistado para dissertar sobre o tema ou abordar aspectos que sejam relevantes sobre o que pensa (NEGRINE, 1999,p. 74). Participaram desta pesquisa dez professores de Educação Física que ministram aulas nas cidades de Bauru e São Carlos em diferentes escolas sendo cinco professores da rede estadual da cidade de São Carlos e cinco professores da rede particular da cidade de Bauru que atuam no ensino fundamental especificamente 7ª e 8ª anos. As entrevistas foram realizadas entre os meses de novembro e dezembro de O local da coleta foi escolha do entrevistado que escolheram como a escola e sua residência.

16 237 4 ANÁLISE DOS DADOS Com a finalidade de analisar a vivência dos professores foram coletados depoimentos, por intermédio de entrevista semi- estruturada dos envolvidos, e foram unânimes em autorizar a análise e publicação dos depoimentos (Anexos 1 e 2). Com objetivo de identificar e estabelecer respostas sobre a prática inclusiva, foram entrevistados dez professores de Educação Física que atuam na Educação Física Escolar com alunos de 7 e 8 anos da rede estadual e particular Diante dos dados, procuramos caracterizar, em porcentagem, os índices de acordo com tempo de formação, tempo de atuação, substituto eventual, rede estadual e rede particular e passamos a apresentar na Tabela 1. Tabela 1. Distribuição em porcentagem de formação e atuação. Formação Título Tempo de formação Tempo de atuação Substituto eventual Escolas que atuam 100% Educação Física 50% Bacharel e licenciatura 40% Bacharel 10% Licenciatura 50% 1 a 2 anos 20% - 1 ano 20% Substituto eventual 50% Rede estadual 30% 3 a 4 anos 60% 1 a 2 anos 50% Rede particular 20% + 5 anos 20% + 5 anos Dos professores entrevistados encontramos que 80% tiveram a Disciplina Educação Física Adaptada e 20% não tiveram, 60% considera satisfatório, 40% não considera, 10% considera que em nível educacional a inclusão esta acontecendo satisfatoriamente, 90% afirma que ainda falta alguma coisa para que a inclusão aconteça satisfatoriamente, 70% dos professores já leram os PCNs, 30% não leu e 50% utilizam os PCNs em seu planejamento, 50% não usam. Conforme demonstra na Tabela 2.

17 238 Tabela 2. Distribuição em porcentagem dos desafios da prática inclusiva. Educação Física Adaptada Satisfatório Inclusão satisfatória ou falta alguma coisa Leu PCNs Utiliza PCNs 80% sim 60% sim 10% Satisfatória 70% sim 50% sim 20% não 40% não 90% Falta alguma 30% não 50% não coisa É demonstrado na Tabela 3 que: 100% dos professores já tiveram ou tem alunos com Necessidades Educacionais, 90% utilizam estratégias para incluí-los no contexto da aula e 10% não utilizam, 60% diz que as estratégias nem sempre favorecem a todos, 20% não favorecem, 20% sim favorece, 50% dos alunos às vezes colaboram com a inclusão dos alunos com Necessidades Educacionais, 30% não colaboram, 20% sim colaboram e 90% dos professores concordam que um dos agentes de transformação é o professor e 10% não concordam. Conforme Tabela 3. Tabela 3. Distribuição em porcentagem das Necessidades Educacionais e estratégias desenvolvidas. Alunos Utiliza Estratégias Alunos Professor agente necessidades estratégias. favorecem a colaboram com a de educacionais. todos. inclusão. transformação. 100% sim 90% sim 20% sim 20% sim 90% sim 10% às vezes 20% não 30% não 10% não 60% nem sempre 50% as vezes

18 239 5 DISCUSSÃO DOS DADOS Dentre os sujeitos que participaram da pesquisa encontramos que todos têm formação superior em Educação Física e 50% possuem o titulo de Licenciatura e Bacharel, 40% Bacharéis e 10% Licenciados. Quanto ao tempo de formação, verificamos que 50% são formados entre um e dois anos, 30% entre três a quatro anos e 20% mais de cinco anos. Nota-se que a maioria dos professores entrevistados apresentam um tempo de formação e atuação profissional muito recente. A literatura empírica conduz-nos a uma conclusão perturbadora acerca da experiência de aprender a ensinar. Tornar-se professor é uma experiência complexa, recheada de stress, pessoal, e largamente encoberta, mas no cumprimento desta difícil tarefa, os professores não se sentem ajudados pela formação educacional. (FULLER ; BOWN, 1975, p. 25). Em relação ao tempo de atuação 60% dos entrevistados atuam de um a dois anos, 20% menos de um ano sendo que estes são substitutos eventuais, 20% mais de cinco anos. Com isso percebemos que a média de atuação é maior daqueles que são formados de um a dois anos. Sendo recém formados ou no último ano de faculdade prestaram o concurso para provimento de cargos Professores Educação Básica-PEB II, (Educação Física) em Quanto questionados sobre o local de atuação encontramos que 50% deles atuam na Rede Estadual e 50% na Rede Particular. No que se refere aos conteúdos específicos adquiridos durante a formação dos mesmos, constatamos que 80% dos professores tiveram a disciplina Educação Física Adaptada inserida na grade curricular dos seus cursos. Cabe aqui ressaltar, que nos relatos (60%) informam que a disciplina não foi satisfatória para sua atuação deixando a desejar sendo bem simples não aprofundando os conteúdos e dizem mais que: são formulas bem resolvidas, mas que não se encaixam com a nossa pratica, e os outros 40% relatam que a disciplina foi satisfatória para sua atuação. A outra parcela de 20% não tiveram a disciplina Educação Física Adaptada inserida nos seus currículos da graduação. Vale registrar que, para esses professores (formados a mais de cinco anos) a Disciplina Educação Física Adaptada não era parte obrigatória integrantes das grades curriculares dos cursos de Graduação em Educação Física.

19 240 Buscando em autos confirmar que, a partir da Resolução n.03/87, do Conselho Federal de Educação, observamos no início da década de 1990 a inserção da disciplina Educação Física Adaptada nos cursos de Educação Física. Aproximadamente quinze anos depois, há instituições de ensino superior que desenvolvem disciplinas somando 400 horas aula (BRASIL, 1987). Quando questionados sobre a inclusão a nível educacional, se esta acontecendo satisfatoriamente, encontramos em 90% dos entrevistados, que ainda falta algo, consideram que já melhorou muito e que estamos a caminho de chegar. Relembrando Sanfelice (2006). O tema da inclusão educacional no Brasil é sempre desafiador. Desafiador porque nossa história na educação escolar é continuo de grandes exclusões. Esta porcentagem mínima de 10% que dizem que esta acontecendo satisfatoriamente à inclusão são professores da Rede Particular que trabalhar com uma estrutura física invejável para qualquer professor, com diversos materiais em condições perfeitas de uso, numero de alunos adequados e outros professores dispostos ou obrigados pela direção a ajudar. Relato do professor sete que diz: Bom pelo menos aqui no colégio esta acontecendo ; ele considera que onde trabalha esta acontecendo. Quando são questionados se já leram os PCNs, 70% disseram que sim e 30% não. Verificamos que este que não leram são profissionais titulados Bacharéis que em sua formação não teve foco nestes parâmetros, pois faltam no seu currículo as disciplinas voltadas à formação pedagógica. A importância do conhecimento dos PCNs: vem com a proposta de eleger a cidadania como eixo norteador que significa entender que a Educação Física na escola é responsável pela formação de alunos que sejam capazes de: a) participar de atividades corporais adotando atitudes de respeito mutuo, dignidade e solidariedade. b) conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações da cultura corporal; c) reconhecer-ser como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de melhora da saúde coletiva, d) conhecer a diversidade de padrões de saúde e beleza e desempenho que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia; e) reivindicar, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer (BRASIL,1998).

20 241 Mesmo sendo maior a porcentagem dos que leram os PCNs percebemos que apenas 50% utilizam-no como proposta pedagógica e a outra metade não utiliza. BRASIL (1998) só vem a confirmar que a proposta dos PCNs, busca a qualidade das aulas. Diante dos resultados a totalidade dos professores sendo 100% deles, afirmam que possuem alunos com necessidades educacionais, Delours (1996) não apenas os portadores de deficiência apresentam necessidades referentes a aprender a prender, a aprender a fazer, aprender a ser e aprender a estar junto. Nota-se que é comum estarmos envolvidos pela diferença, essa entre pessoas e das desigualdades que resultam em características individuais. Podemos observar que hoje os professores se preocupam em atender a todos e assim estão usando estratégias para tentar este feito, 90% dos entrevistados vem a confirmar este relato, coisa que anos atrás não víamos, quando os professores de Educação Física deixaram uma marca na historia com suas atitudes negativista e 10% diz não usar estratégias são estes os professores que continuam a marcar o corpo da Educação Física, o autor Moreira (1995) vem a confirmar que: A Educação Física assim concebida revela toda a sua tradição cultural carrega todos os signos tatuados em sua trajetória historia, estando, portanto, com seu corpo atravessado por marcas, por estigmas que deveriam ser removidos na transcendência epistemológica de nos olharesconhecimentos. Assim podemos verificar que os professores estão preocupados em mudar suas estratégias quando necessário para atender seus alunos, mas 60% informam que nem sempre conseguem favorecer a todos, 20% diz que não e 20% sim; conseguem favorecer a todos, No discurso dos professores encontramos que estes sentem muita dificuldade, que aquilo que pensava que ia dar certo acaba não dando, este é um dos grandes desafios dos professores, relato do professor dez na verdade descobri que nunca vou conseguir agradar a todos.... Buscando em Carvalho (2000), o crescente número de profissionais que tem questionado sua própria pratica, insatisfeito com o desempenho do sistema escolar. Na tentativa de verificar a participação dos alunos no processo de inclusão, verificamos que apenas 20% colaboram com a inclusão enquanto 30% não colaboram e 50% às vezes colaboram. Estes dados nos dão indícios de que o comportamento encontrado decorre das características de transição e adaptação desta fase da vida em particular que envolve alterações profundas e radicais que são elas: alterações físicas, cognitivas, sociais e emocionais. Da mesma opinião Piaget, (1972), e Betti e Zulian (2002) vêm a confirmar que: buscam o aperfeiçoamento

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