RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

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1 RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013 Assessoria Econômica, Dezembro de 2012.

2 SUMÁRIO 1. O ANO QUE NÃO PODE SER ESQUECIDO BALANÇO DA AGROPECUÁRIA EM Área Plantada Produção Agrícola Produção Pecuária Bovinocultura de Corte Suinocultura Aves A Maior Perda em Decorrência da Estiagem da História do Rio Grande do Sul Comparação entre as perdas provocadas pela estiagem de 2005 e de Comparação entre as perdas provocadas pela estiagem de 2012 no RS e nos EUA BUNKER DA ESTIAGEM: AÇÕES DA FARSUL FRENTE A ESTIAGEM Mensuração das perdas e do impacto econômico Objetivos Traçados Medidas Anticíclicas Propostas pela FARSUL Custeios Investimentos Acesso ao novo Crédito Criação de Fundo Garantidor: Inovação Financeira no Crédito Rural PERSPECTIVAS PARA SAFRA 2013 NO ESTADO Área Plantada Produção AVALIAÇÃO DE OUTROS SETORES E DA ECONOMIA DO RS Indústria... 35

3 5.2. Serviços Economia do RS ANÁLISE E PERSPECTIVAS DE MERCADO PARA A SAFRA 2012/ Arroz Milho SOJA PECUÁRIA DE CORTE - BOVINA... 58

4 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Área Plantada de Grãos no Rio Grande do Sul, em hectares Tabela 2 - Produção da Safra de Grãos em 2012 em comparação com em Toneladas Tabela 3 - Abatidos no RS sob Fiscalização Federal e/ou Estadual e Respectivo Faturamento Tabela 4 - Estimativa de Perdas da Bovinocultura de Corte em 2012 em decorrência da Estiagem. Em cabeças e Reais Tabela 5 - Suínos Abatidos no RS sob Fiscalização Federal e/ou Estadual e Respectivo Faturamento Tabela 6 - Aves Abatidas no RS sob Fiscalização Federal e/ou Estadual e Respectivo Faturamento Tabela 7 - Comparação das perdas de Soja nos EUA e no RS em decorrência da estiagem de Em milhões de Toneladas Tabela 8 - Comparação das perdas de Milho nos EUA e no RS em decorrência da estiagem de Em milhões de Toneladas Tabela 9 - Comparação Entre Levantamentos de Safra Realizados pela FARSUL e pelo IBGE Tabela 10 - Composição Média da Carteira de Crédito Rural Anual de um Produtor de Milho, Soja e Trigo, por Fonte, no RS, em Tabela 11 - Volume de Custeio Tomado no RS, para Culturas de Sequeiro, entre Janeiro e Outubro. Em Reais Tabela 12 - Investimentos Agropecuários Totais, no RS, em Reais, entre Janeiro e Outubro Tabela 13 - Expectativa de Área Plantada de Grãos no Rio Grande do Sul, em hectares Tabela 14 - Produção da Safra 2012 e Expectativa do IBGE para Safra Em milhões de toneladas Tabela 15 - Produção da Safra 2012 e Expectativa da FARSUL para Safra Em milhões de toneladas Tabela 16 - Projeção do PIB RS para o acumulado de 2012 e Tabela 17 - Consumo Mundial de Arroz Beneficiado, Por Países, em Milhões de Toneladas

5 Tabela 18 - Produção Mundial de Arroz Beneficiado, Por Países, em Milhões de Toneladas Tabela 19 - Fundamentos do Mercado de Arroz em Casca no Brasil - Em Milhões de Toneladas Tabela 20 - Consumo Mundial de Milho, Por País, Em Milhões de Toneladas. 49 Tabela 21 - Produção Mundial de Milho, Por País, em Milhões de Toneladas. 50 Tabela 22 - Exportações Mundiais de Milho, por País, em Milhões de Toneladas Tabela 23 - Balanço da Oferta e Demanda do Milho no Brasil, em Milhões de Toneladas Tabela 24 - Consumo Mundial de Soja, por País, em Milhões de Toneladas.. 54 Tabela 25 - Importações Mundial de Soja, por País, em Milhões de Toneladas Tabela 26 - Produção Mundial de Soja, por País, em Milhões de Toneladas.. 56 Tabela 27 -Balanço de Oferta e Demanda da Soja no Brasil, em Milhões de Toneladas Tabela 28 - Carne Bovina Oferta e Demanda Mundial 2006/2013, Em Milhões de Toneladas Métricas Peso Equivalente Carcaça Tabela 29 - Carne Bovina Produção Mundial 2007/2013, Em Milhões de Toneladas Equivalente Carcaça Tabela 30 - Carne Bovina Importação Mundial 2007/2013, Em Milhões de Toneladas Equivalente Carcaça Tabela 31 - Carne Bovina Consumo Mundial 2007/2013, Em Milhões de Toneladas Equivalente Carcaça Tabela 32 - Carne Bovina Exportação Mundial 2007/2013, Em Milhões de Toneladas Equivalente Carcaça Tabela 33 - Carne Bovina Oferta e Demanda Brasileira 2006/2013, Em Milhões de Toneladas Métricas Peso Equivalente Carcaça Tabela 34 - Brasil, Abates Mensais de Bovinos, Em Toneladas Equivalente Carcaça Tabela 35 - Brasil, Balança Comercial Complexo Carnes, Em Dólares e Toneladas Tabela 36 - Carne Bovina RS Preços Boi Gordo, Em R$/ Kg/Vivo

6 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Evolução do Preço do Boi Abatido no RS, em Reais por Cabeça. 12 Gráfico 2 - Evolução do Preço do Suíno Vivo no RS, em R$/kg Gráfico 3 - Produção de Grãos no Rio Grande do Sul, em Milhões de Toneladas Gráfico 4 - Evolução das Pesquisas de Safra Realizadas pela FARSUL Gráfico 5 - Volume de Custeio Tomado no RS, para Culturas de Sequeiro, entre Janeiro e Outubro. Em R$ Bilhões Gráfico 6 - Evolução da Área Plantada de Grãos no Estado e Estimativa do IBGE e Expectativa da FARSUL para 2013, em hectares Gráfico 7 - Produção de Grãos no Rio Grande do Sul e Expectativas para Em Milhões de Toneladas Gráfico 8 - Evolução da Produtividade no Rio Grande do Sul e Expectativas para Em kg/ha Gráfico 9 - Desempenho do VAB da Indústria do RS Acumulado até o 3º Trimestre de 2012, por Segmento e Total, em Percentual Gráfico 10 - Coeficiente Técnico da Indústria entre países selecionados em Gráfico 11 - Desempenho do VAB dos Serviços do RS Acumulado até o 3º Trimestre de 2012, por Segmento, em Percentual Gráfico 12 - Índice de volume de vendas no comércio varejista (Número índice) RS (IBGE) Gráfico 13 - Desempenho do PIB em 2012, Acumulado até o 3º Trimestre Gráfico 14 - Consumo Mundial de Arroz Beneficiado, em Milhões de Toneladas Gráfico 15 - Produção Mundial de Arroz Beneficiado, em Milhões de Toneladas Gráfico 16 - Estoques Mundiais de Arroz Beneficiado, em Milhões de Toneladas Gráfico 17 - Evolução dos Preços do Arroz em Chicago e no RS, em Reais e Sc/50kg. (Último Preço em 28/11/12) Gráfico 18 - Estoques Finais de Arroz no Brasil, Em Casca, Em Milhões de Toneladas... 47

7 Gráfico 19 - Consumo Mundial de Milho, Em Milhões de Toneladas Gráfico 20 - Consumo Mundial de Milho por Tipo de Uso, Em Milhões de Toneladas Gráfico 21 - Produção Mundial de Milho, Em Milhões de Toneladas Gráfico 22 - Estoques Mundiais de Milho, em Milhões de Toneladas Gráfico 23 - Evolução do Preço do Milho no RS, em R$/sc 60kg Gráfico 24 - Evolução do Consumo Mundial de Soja, em Milhões de Toneladas Gráfico 25 - Evolução da Produção Mundial de Soja, em Milhões de Toneladas Gráfico 26 - Produção Brasileira de Carne Bovina, em Milhões de Toneladas. 63 Gráfico 27 - Brasil, Consumo de Carne Bovina, Em Milhões de Toneladas Equivalente Carcaça Gráfico 28 - Brasil, Exportações de Carne Bovina, Em Toneladas Gráfico 29 - Carne Bovina RS, Evolução do Preço do Boi Pago ao Produtor Rural no RS, em R$/ Kg/Vivo

8 1. O ANO QUE NÃO PODE SER ESQUECIDO Ao contrário do que muitos afirmam, 2012 não pode ser um ano a ser esquecido. Muito pelo contrário, ele deverá ser lembrado, estudado e detalhadamente analisado para que e estiagens dessa natureza não tragam mais prejuízos dessa magnitude. Diante do caos, muitas autoridades trataram de apontar o dedo para o produtor, diante da imprensa, afirmando que esse tipo de problema era consequência da falta de investimentos por parte dos destes em tecnologias de irrigação, onde a causa seria relacionada a questões culturais. Primeiramente, analisemos a afirmativa de falta de investimentos. Pegando-se o Valor Adicionado da Agropecuária do Rio Grande do Sul informado pela FEE para 2010 (último número divulgado) e os investimentos realizados pelos agricultores através do sistema Financeiro convencional no mesmo ano informados pelo Banco Central, temos uma taxa de investimento em relação ao VAB de 16%. Devemos lembrar que parte importante dos investimentos ocorre com recursos próprios, o que torna esse percentual ainda maior. O produtor tem, portanto, um alto grau de investimento e isso se reflete no constante crescimento de produtividade. Passemos agora para avaliar a questão cultural. Como pode habitar um mesmo produtor, de um lado uma cultura altamente empreendedora e inovadora, com alta inversão em maquinário, biotecnologia e química sofisticados, que tentam otimizar e maximizar a eficiência de cada pequeno detalhe que compõe os fatores de produção e, de outro, uma cultura que não deseja equacionar o mais básico dos insumos, que é a água? Se o primeiro argumento não se sustenta do ponto de vista econômico, este segundo não se sustenta do ponto de vista lógico, sendo uma tentativa de simplificar um problema por demais complexo. Para tentar avançar nas razões pelas quais os produtores não têm, de maneira geral, ampliado a área irrigada, temos que iniciar pela discussão do código florestal que, desde Julho de 2008, discute-se no Congresso Nacional e no Executivo. Ao longo desses mais de quatro anos, houve muitos avanços que incentivavam as técnicas de irrigação, assim como houve também uma série de recuos. Um empresário, seja ele do ramo que for, não investiria sob Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 8

9 um ambiente de total incerteza e instabilidade. Mesmo aqueles mais dispostos a assumir riscos teriam imensas dificuldades para conseguir licenças ambientais, já que em alguns casos a espera já durava quase 10 anos. Dispondo da licença e de uma boa dose de coragem, o produtor ainda dependeria de energia elétrica, o que é escasso nas regiões produtoras tanto em quantidade como estabilidade da rede. Se todas as condições anteriores fossem atendidas, ainda assim o produtor pagaria cerca de 3 vezes mais do que o custo do mesmo equipamento nos EUA, podendo tornar o empreendimento mais produtivo mas menos lucrativo. Conforme exposto, portanto, a questão da adoção de técnicas de irrigação é complexa e exige um comprometimento de todos os agentes envolvidos no processo. É preciso que fiquem muito bem demarcados os limites onde estas técnicas serão aplicadas para que não haja prejuízos ao meio ambiente, nem tampouco para a atividade produtiva. 2. BALANÇO DA AGROPECUÁRIA EM Área Plantada. Estimulados por uma super safra em 2011 e por uma firme escalada dos preços internacionais dos principais grãos, os produtores rurais do Rio Grande do Sul aumentaram em 2,12% a área plantada do Estado em Tabela 1 - Área Plantada de Grãos no Rio Grande do Sul, em hectares. Produto Período Safra 2011 Safra 2012 Var.(%)12/11 Amendoim (1ª Safra) ,51% Arroz ,99% Aveia ,74% Centeio ,51% Cevada ,88% Feijão (1ª Safra) ,38% Feijão (2ª Safra) ,56% Girassol ,84% Milho (1ª Safra) ,82% Soja ,52% Sorgo ,87% Trigo ,24% Triticale ,95% Total ,12% Fonte: IBGE A agricultura não é diferente de nenhum outro setor da economia, adaptando seus fundamentos às condições de mercado. Dito isso, os mercados atravessavam um momento muito positivo, como o caso do Milho e especialmente da Soja e Trigo, que tiveram um incremento importante em Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 9

10 termos de área, adaptando-se as expectativas do mercado. No caso do Trigo também deve ser ressaltada a tentativa de alguns produtores em reverter parte dos prejuízos acumulados com a safra de verão nesta cultura de inverno, o que colaborou para o salto de área. Se isso é verdade quando o cenário é bom, não é diferente quando o cenário é ruim. Arroz e Feijão, que juntos formam o principal alimento do brasileiro, amargaram importantes reduções de área plantada, refletindo o cenário negativo que enfrentavam ambos mercados. O Rio Grande do Sul já não possui, há muito tempo, fronteiras agrícolas. Dessa forma, o crescimento de um grão dá-se sobre a área antes ocupada por outro grão ou, quando há um crescimento agregado do grupo grãos, este cresce sobre áreas antes utilizadas para a atividade pecuária. Estas movimentações que historicamente ocorrem de maneira discreta, neste ano ocorreu com maior nitidez. Áreas historicamente utilizadas para o cultivo do Arroz deram espaço para a cultura da Soja, como se viu em especial na Região Sul do Estado e na Planície Interna da Lagoa dos Patos. Em algumas regiões da Campanha a Soja também avançou sobre áreas de Arroz, mas esse fenômeno foi mais presente em áreas dedicadas à pecuária de corte naquela região. Essas movimentações que se percebeu empiricamente podem também ser observadas na Tabela Produção Agrícola. A estiagem decorrente do fenômeno La Niña reverteu completamente a expectativa positiva que os produtores rurais gaúchos tinham manifestado com incremento da área plantada. Em relação a 2011 teve-se queda de quase 34% na produção de grãos, tendo-se colhido quase 10 milhões de toneladas a menos do que no ano anterior. Dado que a área plantada em 2012 foi maior que em 2011, em relação à expectativa referente àquilo que o produtor plantou, as perdas são ainda maiores. O grão de maior perda relativa foi a Soja, com perda de 49% e uma redução de 5,7 milhões de toneladas. O Milho foi outra importante cultura de verão bastante afetada, tendo reduzido 45% a produção em relação ao ano anterior e perda superior quando comparamos com o que foi efetivamente plantado e que se esperava colher. Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 10

11 Tabela 2 - Produção da Safra de Grãos em 2012 em comparação com em Toneladas. Produto Período Safra 2011 Safra 2012 Var.(%)12/11 Amendoim (1ª Safra) ,14% Arroz ,58% Aveia ,22% Centeio ,68% Cevada ,43% Feijão (1ª Safra) ,76% Feijão (2ª Safra) ,10% Girassol ,93% Milho (1ª Safra) ,35% Soja ,98% Sorgo ,54% Trigo ,27% Triticale ,22% Total ,76% Fonte: IBGE O Arroz também colaborou para uma queda agregada da produção, mas por razões diferentes. Ainda que em algumas regiões tenha se registrado perdas decorrentes da estiagem, esta cultura é irrigada e é menos suscetível a esse tipo de ocorrência. A menor produção pela redução da área plantada em 11%, conforme mostrado na Tabela 1, é reflexo da forte crise de preços vivida pelo setor no período de plantio. O ciclo de verão catastrófico que foi esse 2011/12 também deixou suas marcas na safra de inverno, onde tivemos perdas significativas em especial no Trigo. Parte dos produtores que aumentaram a área plantada de Trigo tentando recuperar um pouco dos prejuízos da safra de verão enfrentaram granizos, tempestades e toda a sorte de fenômenos climáticos que conduziram a lavoura a uma perda em relação à 2011 de 16%, mas se considerarmos a expectativa diante daquilo que foi plantado o prejuízo sobe para 22% Produção Pecuária Bovinocultura de Corte A Pecuária de Corte também sofreu fortemente com a estiagem. Embora a maior parte dos animais afetados não morra, decretando perda total, como ocorre com as lavouras, a escassez de alimento impede que os animais atinjam o peso ideal de abate, obrigando o produtor a ficar no mínimo um ciclo a mais com o animal, deixando de ter receita no período. Como pode ser observado na Tabela 3, 2012 deve encerrar com 8,5% menos animais abatidos do que no ano anterior, o que equivale a pouco mais de um mês sem abate. Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 11

12 Tabela 3 - Abatidos no RS sob Fiscalização Federal e/ou Estadual e Respectivo Faturamento. Mês ABATES (cabeças) VBP (R$) VAR.(%) VAR.(%) Jan % , ,72 15% Fev % , ,16-7% Mar % , ,53-13% Abr % , ,73-10% Mai % , ,23 6% Jun % , ,05-6% Jul % , ,64 3% Ago % , ,60-9% Set % , ,20-14% Out* % , ,69-5% Nov* % , ,22-7% Dez* % , ,18-1% Total ,5% , ,95-4,7% Fonte: Fundesa Elaboração: Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica * Para 2012, projeção Assessoria Econômica O faturamento evidentemente também foi menor, queda de 4,7%, entretanto, a queda no faturamento não foi proporcional, pois o preço médio dos animais esteve 4,2% acima da média do ano anterior. Gráfico 1 - Evolução do Preço do Boi Abatido no RS, em Reais por Cabeça , , , , , ,00 900,00 jan-10 mar-10 mai-10 jul-10 set-10 nov-10 jan-11 mar-11 mai-11 O aumento do preço do boi gordo está relacionado ao aumento do consumo interno e está dentro das nossas expectativas e da tendência de alta. Desde o início das nossas divulgações de pesquisas de perdas com a estiagem fomos solicitados a informar as perdas referentes à pecuária de corte. No início do ano ainda era impossível dimensionar as perdas, mas agora já é possível estimar as perdas da pecuária de corte em 2012, embora saibamos que parte das perdas totais com a estiagem somente serão contabilizadas em Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 12 jul-11 set-11 nov-11 jan-12 mar-12 mai-12 jul-12 set-12 nov-12

13 Nossa estimativa é que deixaram de ser abatidos animais no ano de 2012, pois não atingiram condições de abate. Esse valor equivale a uma perda de 10%, sendo maior, portanto, que um mês inteiro, aproximadamente 36 dias corridos de abates. Tabela 4 - Estimativa de Perdas da Bovinocultura de Corte em 2012 em decorrência da Estiagem. Em cabeças e Reais. Ano Abates (cab) VBP * ** Var(%) 12/11-8% -5% Var(%) 12/12-10% -10% PERDA (R$) ( ) Fonte: Fundesa Elaboração: Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica * projeção atual ** projeção sem estiagem Esta quantidade de animais que deixaram de ser abatidos equivale a uma perda de Valor Bruto da Produção de mais de R$ 265,2 Milhões em 2012, podendo essas perdas ainda aumentarem em 2013, pois os ciclos da pecuária podem durar mais do que 12 meses. Essa estimativa se refere exclusivamente as perdas com ciclos voltados para o abate, desconsiderando totalmente as perdas com produção de terneiros, onde a taxa de natalidade caiu drasticamente no ano. Esses dados não estão contabilizados, pois ainda não temos estatísticas de produção de terneiros no ano, dado que conheceremos apenas em Suinocultura Os produtores de suínos enfrentaram um ano de muita dificuldade, apesar de não perderem diretamente com a estiagem. Diante de um mercado externo restrito, preço baixo e aumento nos custos de produção, uma série de medidas foram necessárias para reverter o cenário de crise. Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 13

14 Gráfico 2 - Evolução do Preço do Suíno Vivo no RS, em R$/kg. 2,90 2,70 2,50 2,30 2,43 2,44 2,56 2,35 2,58 2,38 2,40 2,43 2,36 2,47 2,30 2,66 2,43 2,44 2,46 2,10 2,17 2,08 2,19 2,16 2,01 1,99 2,04 1,90 1,70 jan-11 fev-11 mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 Fonte: Fundesa - Elaboração: Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica Conforme pode ser observado no Gráfico 2, o preço entrou em trajetória de queda em Novembro de 2011 e se estendeu até Junho de 2012, durante 7 meses, deprimindo o preço em 21%. A Comissão de Suinocultura da FARSUL propôs em conjunto com outras entidades uma série de medidas para o Ministério da Agricultura. Pelo mesmo gráfico nota-se que as medidas surtiram o efeito esperado, pois o preço subiu 19% imediatamente, de Junho para Julho. Em 2012 deveremos ter um crescimento de 5,5% na quantidade de animais abatidos. Este aumento ocorreu não pelas boas condições de mercado, pelo contrário, a alta oferta de produto forçou o aumento dos abates, mas em consequente preço aviltado. No segundo semestre, em especial, notase com clareza o funcionamento da intervenção do governo, com uma leve aceleração no nível de abates em relação ao semestre anterior, mas, principalmente, a recuperação dos preços em relação aos níveis de O faturamento, maior do que 2011 em 3,6%, não compensou o aumento do custo de produção, fortemente relacionado com os preços do Milho e Soja. Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 14

15 Tabela 5 - Suínos Abatidos no RS sob Fiscalização Federal e/ou Estadual e Respectivo Faturamento. Mês ABATES (cabeças) VBP (R$) VAR.(%) VAR.(%) Jan % % Fev % % Mar % % Abr % % Mai % % Jun % % Jul % % Ago % % Set % % Out % % Nov* % % Dez* % % Total ,5% , ,57 3,6% Fonte: Fundesa Elaboração: Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica * Para 2012, projeção Assessoria Econômica A sinalização da gradual abertura do mercado externo, em especial a Rússia, além do Japão, sinaliza uma sustentação da melhora do quadro Aves O setor de aves também enfrentou um duro revés em Com uma combinação de forte elevação dos custos de produção, empresas integradoras atrasando o pagamento dos produtores e toda a sorte de instabilidades, presenciando-se redução nos abates de aves no Estado e da Receita com Exportação. No ano de 2011 as exportações brasileiras de carne de frango foram, entre Janeiro e Novembro, US$ 6,4 Bilhões, enquanto no mesmo período de 2012 a receita foi de US$ 6,0 Bilhões, queda de 5%, para praticamente a mesma quantidade exportada, 3,2 milhões de toneladas entre Janeiro e Novembro tanto em 2011 quanto em Mesmo com o leve crescimento da receita em Reais, fruto da variação cambial, os resultados ficaram muito aquém da variação dos custos de produção, fortemente influenciados pelos preços do Milho e Soja. Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 15

16 Tabela 6 - Aves Abatidas no RS sob Fiscalização Federal e/ou Estadual e Respectivo Faturamento. Mês Var.(%) 12/11 jan ,7% fev ,1% mar ,1% abr ,4% mai ,2% jun ,0% jul ,7% ago ,4% set ,1% out ,9% nov* ,5% dez* ,5% Total ,6% Fonte: Fundesa Elaboração: Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica * Projeção para 2012 Os abates no Rio Grande do Sul devem recuar 6,6%, queda de 780 milhões de cabeças em 2011 para 728 milhões em A evolução do preços do último mês confirma a tendência de recuperação gradativa do setor, ainda que esteja longe do melhor ponto de equilíbrio A Maior Perda em Decorrência da Estiagem da História do Rio Grande do Sul Comparação entre as perdas provocadas pela estiagem de 2005 e de Desde o início do ano, quando a FARSUL, em entrevista coletiva no dia 19 de Janeiro trouxe a público a dimensão da estiagem que estávamos enfrentando, a comparação com o ano de 2005 foi imediata. Instantaneamente, se iniciaram as discussões sobre qual estiagem seria mais prejudicial. Embora essa seja uma comparação que não resolva o problema nem de um ano nem de outro, ela serve para colaborar com a tese de que não estamos evoluindo na administração e no manejo da água. Há várias comparações possíveis entre os dois ciclos para que se chegue a uma conclusão. Duas delas estão dispostas no Gráfico 3. Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 16

17 Gráfico 3 - Produção de Grãos no Rio Grande do Sul, em Milhões de Toneladas. 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 24,47 24,45 22,55 22,89 22,33 20,02 20,11 17,82 16,62 15,11 11,87 29,61 19,62 5, Fonte: IBGE Conforme pode ser observado no Gráfico 3, na Safra 2005 tivemos uma redução de 5,9 Milhões de Toneladas em relação a Safra Em termos de quantidades absolutas perdidas, a perda total de 2005 é equivalente a perda apenas da Soja em A redução total em 2012 em relação a 2011 foi de toneladas, ou quase 10 milhões de toneladas. Se o que se perdeu em todo o ciclo de 2005 é equivalente a apenas a Soja de 2012, então está claro que absolutamente as perdas de 2012 foram muito superiores a de Em termos percentuais, os anos se assemelham mais. No ano de 2005 foi perdido 33% da safra, enquanto em 2012 as perdas chegaram a 34%, sendo 2012 mais uma vez maior que 2005, mas dessa vez por margem menor. Um argumento recorrente é de que 2012 é comparado com uma safra recorde ocorrida em 2011, o que é verdade. Mas também é verdade que a verificação de safras recordes é algo recorrente, pois a cada ano incrementa-se a capacidade de aumento de produtividade através de investimentos, não podendo, portanto, ser surpreendente a ocorrência de safras recordes. Além do mais, pela área plantada em 2012 e pelo nível tecnológico implantado, provavelmente teríamos tido outra safra recorde em 2012 não fosse a estiagem. Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 17

18 Em favor de 2005 há, unicamente, a questão dos preços. De fato, a crise como um todo foi pior em 2005, pois além da perda substancial, ainda os níveis de preços estavam baixos e em baixa, tornando o ambiente ainda mais difícil. Mas em termos de perdas totais, de formação de passivo e, sobretudo, em termos de impacto no PIB do Estado a estiagem de 2012 foi pior do que a de Comparação entre as perdas provocadas pela estiagem de 2012 no RS e nos EUA. Findado o nosso ciclo produtivo e confirmadas pelo órgão oficial de estatística (IBGE) as nossas expectativas iniciais, atentamos para o que se dizia a respeito da safra americana, no que se refere a perdas com estiagem. Houve uma grande preocupação e repercussão local do fato. Diante do quadro trágico desenhado por alguns e do direcionamento do foco por parte do governo e imprensa para a safra americana - quando ainda estávamos em tratativas para amenizar os efeitos da seca por aqui - tentamos trazer um quadro de realismo e objetividade, dizendo que o problema local era pior do que o americano. Em primeiro lugar porque era percentualmente muito maior e; em segundo, porque ocorre aqui, onde podemos atuar de alguma forma para amenizar, enquanto nada podemos fazer em relação aos problemas que ocorrem nos EUA. Mais uma vez nossas informações foram contestadas. Soavam absurdas e conservadoras, sendo estas colhidas em órgãos oficiais americanos (USDA) 1, diante das catastróficas previsões que eram feitas daqui do Estado, que chegavam a afirmar que entre Milho e Soja os americanos perderiam 100 milhões de toneladas. O tempo, mais uma vez, deu-nos razão, conforme tabelas a seguir. 1 USDA United States Department of Agriculture. Equivalente ao Ministério da Agricultura e órgão no qual suas informações são as mais importantes do mundo para o posicionamento de mercado. Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 18

19 Tabela 7 - Comparação das perdas de Soja nos EUA e no RS em decorrência da estiagem de Em milhões de Toneladas. LOCAL Perda em Perda (%) (milhões ton) EUA 90,61 80,86-9,75-11% RS 11,62 5,93-5,69-49% Fonte: USDA (Relatório Nov/2012) e IBGE - Relatório Out/2012 A tão alarmada crise mundial de Soja em decorrência da estiagem nos EUA foi, na verdade, uma perda de 11%, enquanto no Rio Grande do Sul a perda foi de 49%, logo, a crise estava instalada aqui e não lá. Mais forte ainda são os dados absolutos. Enquanto dezenas de estados americanos perderam, somados, 9,75 milhões de toneladas o Rio Grande do Sul perdeu, sozinho, 5,69 milhões de toneladas. Se os EUA perderam 11%, o Brasil recuou 11,9%, ou seja, o problema sempre esteve aqui. Tabela 8 - Comparação das perdas de Milho nos EUA e no RS em decorrência da estiagem de Em milhões de Toneladas. LOCAL Perda em Perda (%) (milhões ton) EUA 313,9 272,4-41,486-13% RS 5,78 3,16-2,62-45% Fonte: USDA (Relatório Nov/2012) e IBGE - Relatório Out/2012 Quando comparamos às perdas das lavouras de Milho gaúchas com as americanas a situação não melhora muito. Enquanto os americanos perderam 13% de sua safra os produtores gaúchos perderam 45%. Outro fator importante que difere gaúchos e americanos são as condições em que os produtores estão expostos a riscos climáticos. Americanos têm seguro total do faturamento da lavoura. Produtores brasileiros são segurados de parte daquilo que é financiado pelo sistema financeiro. Via de regra, lavouras bem protegidas por seguro no Rio Grande do Sul possuem cobertura de 30% do custo de produção e entre 15 e 20% do faturamento. É invejável a preocupação do governo americano em mitigar as perdas e agilidade com que oferece soluções. Também difere os dois produtores a gestão dos estoques. Enquanto nos Estados Unidos os produtores armazenam cerca de 70% da Soja na Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 19

20 propriedade, no Rio Grande do Sul esse número não atinge 10%. Sendo assim, em eventuais perdas o produtor americano cobra o seguro para garantir sua renda e disponibiliza para o mercado o produto armazenado, reduzindo significativamente os impactos econômicos nos demais setores da economia para frente, e mantendo os compromissos em dia com os setores para trás, pois recebe seguro. Por fim, as perdas no Rio Grande do Sul foram tão grandes que apenas o valor perdido dentro do Estado é maior que a safra inteira de 2011 de Mato Grosso do Sul, Bahia, São Paulo, Santa Catarina, Maranhão, Piauí, Tocantins, Pará, Rondônia, Espírito Santo, Distrito Federal, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, Acre, Paraíba, Alagoas, Amazonas, Rio de Janeiro e Amapá. 3. BUNKER DA ESTIAGEM: AÇÕES DA FARSUL FRENTE A ESTIAGEM. Diante dos relatos cada vez mais frequentes e piores vindo das regiões produtoras, a Presidência do Sistema FARSUL então montou um grupo de trabalho multidisciplinar coordenado pela Assessoria Econômica, para dimensionar o problema, traçar objetivos e desenvolver mecanismos para mitigar os efeitos. Em meio à tensão que trabalhamos, convencionou-se chamar o grupo de Bunker da Estiagem, em alusão ao ambiente ao qual estávamos submetidos Mensuração das perdas e do impacto econômico. A primeira medida tomada foi levantar as perdas e mensurar o impacto econômico, para primeiramente dar conhecimento à sociedade gaúcha da forma que empresários e trabalhadores pudessem reavaliar seus planejamentos e decisões. Os dados levantados também seriam úteis para avaliação de quais medidas seriam necessárias para o produtor, mas também desejávamos minimizar os efeitos na economia como um todo. Foi então realizado uma primeira pesquisa junto aos 137 Sindicatos Rurais filiados a FARSUL ainda em janeiro seguida de outras 9 pesquisas Balanço 2012 do Agronegócio & Perspectivas para 2013 Assessoria Econômica. 20

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