RICARDO CAMACHO CAMPELLO ANÁLISE MULTICRITÉRIO APLICADA À CLASSIFICAÇÃO DA SOLVÊNCIA DE OPERADORAS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

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1 RICARDO CAMACHO CAMPELLO ANÁLISE MULTICRITÉRIO APLICADA À CLASSIFICAÇÃO DA SOLVÊNCIA DE OPERADORAS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia de Produção. Área de Concentração: Estratégia, Gestão e Finanças Empresariais. Orientador: Prof. HELDER GOMES COSTA Niteroi 2005

2 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola de Engenharia e Instituto de Computação da UFF C193 Campello, Ricardo Camacho Análise multicritério aplicada à classificação da solvência de operadoras de assistência à saúde / Ricardo Camacho Campello. Niterói, RJ: [s.n.], f. Orientador: Helder Gomes Costa. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal Fluminense, Apoio multicritério à decisão. 2. Solvência. 3. ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). I. Título. CDD

3 RICARDO CAMACHO CAMPELLO ANÁLISE MULTICRITÉRIO APLICADA À CLASSIFICAÇÃO DA SOLVÊNCIA DE OPERADORAS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia de Produção. Área de Concentração: Estratégia, Gestão e Finanças Empresariais. Aprovada em junho de 2005 BANCA EXAMINADORA Prof. Helder Gomes Costa, D. Sc. Orientador Universidade Federal Fluminense Prof. Assed Naked Haddad, D. Sc. Universidade Federal do Rio de Janeiro Prof. Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, D. Sc. Universidade Federal Fluminense Niterói 2005

4 AGRADECIMENTOS Ao Professor Helder, por sua orientação inteligente e paciente ao longo deste trabalho. Aos meus pais, Ilza Camacho Campello e Marcos José Paes Campello, que sempre me apoiaram em todos os momentos. Aos amigos da ANS que muito contribuíram na elaboração deste trabalho: Vinicius Santos Soares, Sonia Maria das Neves Ribeiro, Sandro Leal Alves e Luiz Carlos Schiavo. Ao corpo gerencial da DIOPE, em especial ao Carlos Alexandre Nogueira, Fernando dos Santos Ferreira e César Cardim, que gentilmente cederam a base de dados para elaboração deste estudo. Aos meus gerentes Antônio Carlos Rosa de Oliveira Junior, Cristiana Vidigal Lopes e Mônica Nigri Ollivier que, com sua compreensão, flexibilizaram o meu horário de trabalho, permitindo que eu completasse este mestrado com um aproveitamento máximo.

5 RESUMO O presente trabalho busca desenvolver uma classificação de solvência das operadoras que operam planos de assistência à saúde. Esta abordagem está fundamentada na integração de conceitos do Auxílio Multicritério à Decisão (AMD) ao conjunto de indicadores adotados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Os conceitos do AMD (conhecido na língua inglesa por Multiple Criteria Decision Aid, MCDA) vêm sendo desenvolvidos para lidar com problemas que envolvam múltiplos critérios (ou indicadores) e análises subjetivas. Além da modelagem proposta, um caso de aplicação da mesma é apresentado e analisado ao final do estudo. Palavras-chave: Apoio multicritério à decisão, solvência, ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

6 ABSTRACT The present work look for developing a solvency classification of Health Maintenance Organizations. This approach is based on integration of Multiple Criteria Decision Aid (MCDA) concepts to a group of ratios adopted by the National Health Agency (ANS). The concepts of MCDA have being developed to take care with problems that involve multiple criteria (or ratios) and subjective analyses. Besides of the proposed modeling, an application case is showed and analyzed at the end of the study. Keywords: Multiple Criteria Decision Aid, solvency, ANS (National Health Agency).

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA TÍTULO Página Figura 1.1 Problemas de Classificação 13 Figura 2.1 Deferimento das garantias financeiras 36 Figura 3.1 Problemas de Escolha 39 Figura 3.2 Problemas de Ordenação 40 Figura 3.3 Problemas de Classificação 41 Figura 3.4 Classes ordenadas definidas por limites 46 Figura 4.1 Fluxograma das etapas da metodologia proposta 58

8 LISTA DE TABELAS TABELA TÍTULO Página Tabela 4.1 Classificação, descrição e codificação dos critérios 60 Tabela 4.2 Pesos atribuídos aos critérios 62 Tabela 4.3 Definição das classes à luz de cada critério 63 Tabela 4.4 Classificação mais exigente das operadoras com λ = 0,7 65 Tabela 4.5 Classificação mais exigente das operadoras com λ = 0,8 66 Tabela 4.6 Classificação menos exigente das operadoras com λ = 0,7 67 Tabela 4.7 Classificação menos exigente das operadoras com λ = 0,8 68

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMD ANS BACEN CEE CNSP DIOPE DIOPS Auxílio Multicritério à Decisão Agência Nacional de Saúde Suplementar Banco Central do Brasil Comunidade Econômica Européia Conselho Nacional de Seguros Privados Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde ELECTRE EUC FAST FAWG IRIS MCDA NAIC OPS RBC RDC RN RO SUSEP ELimination Et Choice Traidusaint la REalitè Unidade Monetária da CEE Financial Analysis and Solvency Tracking Financial Analysis Working Group Insurance Regulatory Information System Multiple Criteria Decision Aid National Association of Insurance Commissioners Operadora de Plano de Saúde Risk Based Capital Resolução de Diretoria Colegiada Resolução Normativa Resolução Operacional Superintendência de Seguros Privados

10 SUMÁRIO Página 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO JUSTIFICATIVA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O RISCO E O SEGURO O CONCEITO DE SOLVÊNCIA A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE SOLVÊNCIA MODELOS DE CONTROLE DE SOLVÊNCIA Modelo Europeu Provisões Técnicas Margem de Solvência Modelo Norte-Americano Reservas técnicas Insurance Regulatory Information System (IRIS) Risk Based Capital (RBC) Financial Analysis and Solvency Tracking (FAST) Modelos Brasileiros Mercado Segurador Margem de Solvência Monitoramento por indicadores Mercado de Assistência à Saúde Suplementar Seguradoras de Saúde Demais Operadoras de Saúde FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O PROBLEMA DE DECISÃO Modelando a Preferência Os Métodos de Subordinação e Síntese 43

11 3.2 DESCRIÇÃO DO MÉTODO ELECTRE TRI Apresentação geral A relação de subordinação no ELECTRE TRI Índice de concordância parcial Índice de concordância global Índice de discordância Grau de credibilidade na relação de subordinação A relação de subordinação resultante A classificação dos procedimentos Consistência na definição das categorias ABORDAGEM PROPOSTA E EXPERIMENTO DE APLICAÇÃO DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA PROPOSTA EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA METODOLOGIA PROPOSTA Identificação das operadoras que se deseja avaliar Identificação da classificação a qual pertencem as operadoras Especificação dos indicadores que serão considerados Atribuição dos pesos para cada indicador Identificação das classes de equivalência para cada indicador Estabelecer o limite de preferência (p) e de indiferença (q) Cálculo do desempenho das operadoras à luz dos indicadores Executar o algoritmo de classificação do ELECTRE TRI ANÁLISE DOS RESULTADOS Aprofundamento da análise dos resultados obtidos CONCLUSÕES E SUGESTÕES CONCLUSÕES SUGESTÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO I - CÁLCULO DO DESEMPENHO DOS INDICADORES ANEXO II - RESULTADOS DO ELECTRE TRI 88

12 1. INTRODUÇÃO O mercado segurador é caracterizado por uma reversão do ciclo operacional convencional: seguradoras e operadoras de planos de saúde recebem remuneração por serviços antes de fornecer qualquer benefício em função de perdas que venham a ocorrer aos seus beneficiários. Assim, enquanto essas empresas investem as receitas, os segurados ou beneficiários sofrem certos riscos em função da depreciação, liquidez, créditos, entre outros. Além desses riscos, que são comuns a todas as instituições financeiras, existem os exclusivos desta indústria: prêmios (contraprestações pecuniárias) insuficientes; cálculos incorretos das reservas técnicas; mudanças adversas na freqüência de sinistros (eventos); perdas catastróficas; e, risco de resseguro, dentre outros. Ademais, devem ser considerados os riscos decorrentes de gerenciamentos incompetentes e desonestos. A função principal destas empresas é o gerenciamento de todos esses riscos de modo a estarem aptas a qualquer tempo para cumprir os compromissos com os segurados e beneficiários. Desta forma, neste tipo de negócio, manter a solvência destas empresas é de fundamental importância, uma vez que a solvência significa a capacidade da empresa em honrar os seus compromissos futuros. Conforme Westenberger (1995A) a solvência é um atributo de fundamental importância para uma empresa de seguros, podendo comparar a relevância da solvência para uma seguradora com a da boa saúde para um ser humano. Com efeito, a solvência, tida como a saúde financeira de uma seguradora, é um fator que tem reflexos amplos em toda a sociedade, uma vez que o mecanismo de seguro, enquanto viabilizador do empreendimento produtivo, baseia-se fundamentalmente na credibilidade de que perdas acidentais serão efetivamente indenizadas quando cobertas por uma apólice de seguros.

13 12 Entretanto, segundo a OECD (2002), devido à estrutura, tamanho e complexidade desta indústria é muito difícil para o segurado ou beneficiário avaliar a solvência do negócio contratado. Assim, com o propósito de proteger consumidores, países possuem buscam estabelecer sistemas para a supervisão da solvência de seguradoras. No caso dos planos de saúde, estes sistemas objetivam garantir a continuidade da prestação da assistência à saúde. Ademais, países da União Européia, os Estados Unidos, Brasil, dentre outros possuem desde a década de 70 diretrizes para o monitoramento da solvência de seguradoras. No caso do Brasil, a partir de 1971, o órgão regulador do mercado segurador, Superintendência de Seguros Privados SUSEP, fixou parâmetros para controle da solvência das seguradoras, estabelecendo critérios para constituição de provisões técnicas, margem de solvência e de capital mínimo. Os parâmetros utilizados pelo órgão regulador brasileiro, para o controle da solvência, foram estruturados com base no modelo adotado pelo mercado europeu. Apesar de ser um modelo mais simples que o norte-americano, algumas empresas não resistiram ao nível de exigibilidade e foram liquidadas. A SUSEP, assim como a Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS, que fiscaliza o mercado dos planos de saúde, adotaram um conjunto de indicadores, calculados a partir das demonstrações financeiras das empresas, objetivando avaliar suas situações econômico-financeiras. Esses indicadores adotados pelos órgãos reguladores brasileiros foram estabelecidos com base na experiência do Banco Central do Brasil (BACEN) e no sistema norte americano IRIS (Insurance Regulatory Information System), desenvolvido pela National Association of Insurance Commissioners (NAIC) e que vem sendo utilizado desde o início da década de 70 (Gaver e Paterson, 2004). Este sistema avalia determinados índices das empresas e se propõe a identificar seguradoras que estejam ou possam vir a estar em pouco tempo em dificuldades financeiras. O controle é feito através das análises desses índices, e, caso alguma empresa esteja com quatro ou mais destes índices fora dos intervalos pré-estabelecidos, merecerá uma atenção especial.

14 OBJETIVO Com base no exposto, este trabalho tem por objetivo desenvolver uma classificação de solvência das operadoras que operam planos de assistência à saúde, conforme demonstrado na figura 1.1. Esta abordagem está fundamentada na integração de conceitos do Auxílio Multicritério à Decisão (AMD) ao conjunto de indicadores adotados pela ANS. Os conceitos do AMD (conhecido na língua inglesa por Multiple Criteria Decision Aid MCDA) vêm sendo desenvolvidos para lidar com problemas que envolvam múltiplos critérios (ou indicadores) e análises subjetivas. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X. Classe 1 Classe X X X Classe k Figura 1.1 Problemas de Classificação. [Fonte: Adaptada de MOUSSEAU, (1999)]. 1.2 JUSTIFICATIVA A escolha do tema se deu a partir da experiência profissional do autor na área de regulação do mercado de saúde suplementar. Tendo trabalhado por mais de três anos na Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS, em duas distintas diretorias, permitiu o contato com o acompanhamento econômico-financeiro de operadoras de assistência à saúde. O estudo da solvência dessas empresas sob o ponto de vista desta dissertação, se justifica a partir da importância de se unir técnicas de Engenharia de Produção, que tratem de

15 14 interpretar a subjetividade, a processos administrativos que buscam não só a análise econômico-financeiro das empresas, como também caminhos que possam ajudar na melhora da situação dessas empresas. A busca de tais caminhos está diretamente ligada à experiência e à preferência dos decisores que precisam interligar suas análise à prováveis soluções de modo a preservar o interesse dos segurados e beneficiários, assim como de outras partes que estejam diretamente ligadas às perdas que venham ocorrer com insolvência dessas entidades. 1.3 ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO Este trabalho é composto por cinco capítulos, referências bibliográficas e dois anexos. O capítulo 1 apresenta uma breve introdução ao assunto tratado, o objetivo deste trabalho, juntamente com sua justificativa e estruturação. O capítulo 2 expõe a Revisão Bibliográfica através das diversas técnicas utilizadas para o monitoramento da solvência de entidades como seguradoras e operadoras de planos de assistência à saúde. No capítulo 3, são apresentados os conceitos sobre multicritério seguido da explicação de como se desenvolve e aplica o Método ELECTRE TRI, ferramenta utilizada neste trabalho. No capítulo 4, apresenta-se a metodologia proposta por este trabalho para o auxílio ao monitoramento da situação econômico-financeira das empresas participantes da industria que esta sendo estudada, além da modelagem da metodologia para um caso prático, desenvolve-se uma aplicação da mesma a fim de experimentar sua aplicação. Já no capítulo 5, apresentam-se as conclusões do presente trabalho e, também, sugestões para trabalhos futuros. As referências bibliográficas que deram suporte ao desenvolvimento da presente dissertação encontram-se na sexta parte, contribuindo com uma coletânea de autores sobre o processo de monitoramento da solvência dos mercados, assim como, as fontes bibliográficas sobre Análise Multicritério à Decisão.

16 15 No anexo I, são reportados os desempenhos de cada operadora, adotada na aplicação da metodologia, à luz de cada critério (indicador econômico-financeiro). O anexo II exibe as classificações, otimista e pessimista, obtidas para as operadoras, em função das duas credibilidades escolhidas para a simulação.

17 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Existem diversas técnicas que buscam realizar um controle da solvência de entidades seguradoras. Neste capítulo, é apresentada a importância do monitoramento do risco de insolvência destas empresas, além de apresentar algumas técnicas utilizadas nesta importante tarefa. 2.1 O RISCO E O SEGURO Gonçalves (1992) diz que o seguro como nós atualmente o conhecemos, nada mais é do que um mecanismo de transferência de riscos, podendo ser definido como um arranjo contratual onde uma das partes (o segurador) concorda em compensar a outra em condições pré-estabelecidas. Risco, por sua vez, é um conceito de difícil definição formal. Williams e Heins (1989) definem risco como a variação nos possíveis acontecimentos que podem ter lugar em um dado período, em determinadas situações, distinguindo este conceito do de probabilidade ao postular que o risco é uma característica da distribuição de probabilidade com um todo. O conceito estatístico de variância se aproxima desta definição de risco. Adams (1987), em um enfoque extremamente atuarial, defini o risco como uma variável aleatória que representa o montante total das indenizações a serem pagas pelo segurador em virtude de ocorrência do evento desfavorável, também chamado de sinistro.

18 17 Larramendi et al (1985) apresenta o risco como a possibilidade de ocorrência de um evento incerto, fortuito e de conseqüências negativas, ou seja, é uma probabilidade de perda futura. Vale ressaltar que a definição adotada no presente texto para o termo risco pode ser enquadrada na definição de risco puro ou risco não especulativo. Uma outra vertente, também associada à palavra risco, considera o risco especulativo no qual as conseqüências de ocorrência de um evento podem ser positivas. Alguns autores da área econômica utilizam, neste último caso, a palavra risco como sinônimo da palavra chance. Segundo Gonçalves (1992) o seguro, tal como é conhecido hoje, surgiu nas cidades de mercadores da região que atualmente é a Itália, por volta do final do século XIII e inicio do século XIV. Ligado ao comércio e à navegação, ele foi se desenvolvendo e se espalhando pela Europa, chegando à Inglaterra, que teve grande importância na história do seu desenvolvimento. O seguro desempenha um papel fundamental no mundo de hoje e sua importância pode ser avaliada confrontado seus custos e benefícios sociais. Os custos pagos pela sociedade são principalmente aqueles relativos aos recursos usados para a operação do negócio e às possíveis perdas decorrentes de fraudes, estas relacionadas ao risco moral. Os benefícios consistem principalmente em: i. Estabilidade proporcionada aos negócios e à família, constituindo um meio de proteção mais eficaz que a constituição de reservas individuais para fazer frente a futuras perdas; ii. Liberação de capital para investimentos. As seguradoras recolhem dinheiro dos clientes e o torna disponível para investimentos vultosos; iii. Custos de capital reduzido. Como existe mais capital para investimento, seu preço tende a ficar mais barato; iv. Desenvolvimento de atividades de prevenção e controle de perdas. As companhias seguradoras costumam patrocinar pesquisas e campanhas de diminuição de perdas, uma vez que isto reflete diretamente nos seus resultados, e desta forma, contribui para o bem-estar de toda a sociedade; v. Facilidade para contratos de créditos. Com as pessoas e propriedades sendo seguradas, o credor reduz o seu nível de incerteza, uma vez que suas garantias não

19 18 desaparecerão pela ocorrência de um evento desfavorável, reduzindo custos ou mesmo possibilitando os contratos em questão. 2.2 O CONCEITO DE SOLVÊNCIA Simplificadamente, a solvência de uma seguradora, assim como de uma operadora de assistência à saúde, pode ser definida como a capacidade de uma empresa fazer frente a todas as suas obrigações futuras. Conforme Salles & Santos (2004), uma seguradora é solvente se ela é capaz de cumprir suas obrigações em todos os seus contratos, em todas as circunstâncias razoavelmente previsíveis. Para tanto devem ser mantidos ativos ou capital em excesso ao montante do passivo. A natureza do negócio implica na formação de provisões técnicas e investimento em ativos para a cobertura dessas provisões. Estes ativos devem ser gerenciados levando em conta o perfil do passivo e o perfil de risco/retorno da empresa. O ativo deve ser de natureza, termo e liquidez apropriados para garantir o pagamento do passivo. Aliás, uma política saudável é combinar a adequação de capital e solvência com um sistema de gerenciamento de risco. Segundo Westenberger (1995A), a rigor a solvência de uma seguradora só pode ser efetivamente verificada se, ao término de suas operações (voluntariamente ou não), ela tiver honrado todas as suas obrigações, seja com seus segurados, fornecedores, empregados, acionistas ou qualquer entidade que tenha adquirido qualquer tipo de direito com respeito à empresa. A avaliação da solvência de uma seguradora ou operadora de saúde possui natureza probabilística, haja vista o sinistro ou evento representar uma variável aleatória. Para aferição desta solvência, é necessário investigar uma série de fatores como constituição correta das provisões técnicas, gestão adequada dos ativos dados como cobertura das provisões, necessidade de capital para cobrir eventuais perdas, gestão da transferência de risco, entre outros.

20 19 A avaliação da probabilidade de ruína de uma dessas entidades consiste em uma ferramenta muito utilizada pelas seguradoras para calcular alguns dos parâmetros de solvência, tais como: limites de retenção e necessidade de capital. Contudo, não é suficiente para análise completa. O correto dimensionamento das provisões e a gestão dos ativos também representam parâmetros relevantes para solvência. 2.3 A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE SOLVÊNCIA Conforme relatado em Westenberger (1995B), o problema da solvência de uma seguradora adquire uma importância e complexidade peculiares, já que o produto que se vende agora ainda vai ser fabricado. Com efeito, a empresa, baseada em estimativas e alocando uma margem para lucro e possíveis erros e variações nesta estimativa, estabelece a priori o preço a ser cobrado pelo contrato de seguro, que terá vigência em um período posterior ao pagamento efetuado. Ainda, a regulação do Estado deve proteger aqueles que têm algum tipo de crédito com seguradoras, especialmente os segurados. Desta forma, o este controle também cumpre a função de preservar a imagem deste mercado, visto que no contrato de seguro, o cliente compra resultados previsíveis, confiando no fato de que a empresa virá em seu socorro no caso de ocorrer o sinistro, pagando antecipadamente por esta proteção. Assim, como a confiança é um ponto fundamental no negócio, o órgão regulador dessa indústria deve se encarregar de avaliar a solvência de todas as empresas através de uma regulamentação adequada ao seu controle, zelando para que para que permaneça em níveis aceitáveis e que os contratos possam ser honrados, viabilizando assim o mercado securitário como um todo. Segundo Nogueira (2004), o conhecimento do nível de solvência das empresas é de fundamental importância para o consumidor exercer suas escolhas de forma eficiente. A assimetria de informação, nesse caso, dá-se no conhecimento privilegiado das empresas sobre sua real situação financeira em comparação aos consumidores. A presença do órgão regulador está em estabelecer critérios mínimos de garantia de solvência dessas empresas e de transparência dessas informações, a fim de proporcionar segurança aos consumidores, reduzindo o custo necessário para obter informação a respeito das condições financeiras das empresas.

21 20 Embora a finalidade básica da regulação da solvência esteja na proteção do consumidor, os benefícios desse tipo de ação reguladora se estendem aos demais agentes do mercado. A não-regulação da solvência das empresas aumenta o risco sistêmico do mercado de saúde suplementar, dada a estrutura altamente interligada da oferta de serviços de saúde. A quebra de empresas impõe custos sobre todos os agentes direta e indiretamente envolvidos na prestação, e não apenas sobre os consumidores. Por outro lado, conforme Lamm-Tennant et al (1996), os custos de tal monitoração, entretanto, devem ser considerados em função dos benefícios. Isto é, os reguladores do seguro devem otimizar o número de instituições postas sob a extensiva vigilância da solvência. Se os reguladores falharem em fornecer uma conclusão antecipada de um segurador financeiramente insolvente, uma sobrecarga eventualmente será passada aos segurados. Além disso, os custos sociais serão proporcionalmente mais elevados. Na outra mão, uma conclusão prematura de seguradores financeiramente afligidos pode resultar em ineficiência do mercado de seguro, também tendo por resultado custos sociais mais elevados. Assim, os reguladores estatais devem considerar a política de vigilância da solvência dentro desta estrutura de concessão. 2.4 MODELOS DE CONTROLE DE SOLVÊNCIA Em virtude da importância do controle da solvência das entidades seguradoras, foram desenvolvidos em diversos países mecanismos para auxiliar os órgãos reguladores nesta tarefa. Nesta seção são apresentadas algumas metodologias adotas nos principais países e no Brasil Modelo Europeu Conforme relatado em OECD (2002), as regras de solvência na União Européia foram introduzidas pela primeira Diretiva de seguro não-vida, em 1973, e pela primeira Diretiva de seguro de vida, em Estas Diretivas foram emendadas subseqüentemente, e os regulamentos do setor do seguro na união européia são baseados agora essencialmente na terceira geração das Diretivas orientadoras de Em 1998, estas Diretivas foram

22 21 suplementadas por uma diretriz orientadora nos grupos de seguro. Estes regulamentos aplicam-se obviamente aos quinze Estados Membros da União Européia. As diretrizes nesse continente definem alguns parâmetros para o acompanhamento da solvência. Dentre estes parâmetros destacam-se a definição da margem de solvência e do correto provisionamento das provisões técnicas Provisões Técnicas As provisões técnicas são contas do passivo contábil de uma seguradora que têm como objetivo garantir que obrigações financeiras para com os segurados sejam cumpridas. Portanto, o seu correto dimensionamento possibilitará avaliar, adequadamente, as responsabilidades reais das seguradoras. Pode-se dividir as provisões técnicas em dois grupos, diferenciados pela existência ou não de um fato gerador, ou seja, existência ou não de evento coberto pelo contrato celebrado entre as partes. O primeiro grupo envolve conceitos contábeis e atuariais. Podemos identificá-lo pela ausência de fato gerador, ou seja, o evento ainda não ocorreu. O conceito contábil existente diz respeito à forma de apropriação do prêmio em regimes financeiros de repartição simples, em que parte do prêmio emitido deverá ser provisionada no passivo (provisão de riscos nãoexpirados). À medida que o tempo de vigência do contrato vai terminando, parte desta provisão vai sendo apropriada como receita da operadora. Já o conceito atuarial envolvido diz respeito a financiamento dos eventos ocorridos por parte dos prêmios. Ainda no regime de repartição e, observando este conceito, deverá ser constituída provisão de insuficiência de prêmios, também chamada de oscilação de riscos, que tem por objetivo garantir qualquer desvio ocasional na carteira. No caso de estruturação do plano por regime de capitalização, deverá ser formada, no passivo, provisão de benefícios a conceder. Neste caso, sua reversão será para outra provisão característica do outro grupo, descrito a seguir.

23 22 O segundo grupo basicamente é representado pelas provisões de sinistros, e se caracteriza pela existência do fato gerador, devendo ser constituídas para todos os eventos ocorridos, porém não-pagos, de contratos vigentes das seguradoras. Deste modo, fica claro que o conceito atuarial está intimamente relacionado. Segundo Wiser (1989), as provisões de sinistros deveriam ser compostas de cinco elementos: 1. provisão para futuros desenvolvimentos em sinistros conhecidos; 2. provisão para sinistros que foram reabertos após terem sido liquidados; 3. provisão para sinistros que ocorreram, porém ainda não foram avisados; 4. provisão para sinistros que já foram avisados, porém ainda não foram registrados; e 5. provisão de sinistros a liquidar. Para contratos estruturados sob regime de capitalização, deverá ser constituída provisão de benefícios concedidos, a partir da reversão de provisão de benefícios a conceder, quando da concessão do benefício para o segurado. As provisões técnicas deverão ser aplicadas de modo a preservar a segurança, a rentabilidade e a liquidez das seguradoras. A composição da carteira de investimento dos ativos contábeis para a cobertura das provisões, denominados ativos garantidores, deverá ser acompanhadas pelo órgão regulador Margem de Solvência A margem de solvência pode ser definida como uma reserva suplementar às provisões técnicas que a seguradora deverá dispor para suportar oscilações das suas operações. Este conceito não garantirá que uma seguradora manter-se-á solvente, haja vista desconsiderar uma série de fatores que são relevantes para sua operação como, por exemplo, ativos que compõem a carteira de investimentos. Benjamin (1977) sugere que a Margem de Solvência tem cinco finalidades básicas: i. Equalizar flutuações randômicas nos sinistros em adição a alguma provisão feita nas reservas técnicas;

24 23 ii. Agir como um colchão contra flutuações ou tendências adversas nas probabilidades básicas dos sinistros, tais como o efeito das condições climáticas nos sinistros de incêndio e mudanças legislativas nos sinistros de responsabilidade civil; iii. Agir como um colchão contra perdas em investimentos; iv. Cobrir riscos diversos, como: catástrofes naturais, falhas de resseguros, fraudes ou outros desfalques, etc; v. Fornecer um colchão para perdas potenciais surgidas de falhas na administração, como inabilidade para cortar despesas, formar reservas adequadamente ou controlar a expansão de forma apropriada. Segundo Gonçalves (1992) o padrão definido pela CEE Comunidade Econômica Européia visa estabelecer a margem de solvência mínima exigida para cada empresa e determinar se ela está solvente ou não, comparando este valor mínimo com a margem efetivamente apresentada pela companhia. De acordo com as Diretivas da União Européia (OECD 2002), se a margem de solvência ficar abaixo de um valor mínimo estabelecido pelo órgão regulador (que pode variar dependendo do tipo de negócio), a autoridade supervisionária do Estado Membro competente deverá requerer que a companhia de seguro submeta um plano de recuperação das finanças a curto prazo para sua aprovação. Um arranjo similar contemplado na maioria dos países da OECD: a companhia deve informar a autoridade supervisionária a natureza, a quantidade e o planejamento dos novos fundos que pretende levantar para restaurar sua solvência. De acordo com o artigo 16 da Diretiva 73/239/CEE de 24/07/1973 da CEE (Ministere, 1991) estabelece-se que a margem de solvência mínima exigida para seguradoras não-vida é o maior valor resultante de dois cálculos: a) 18% dos prêmios brutos recebidos no último ano fiscal até 10 milhões de EUC (unidade montaria da CEE), mais 16 % dos prêmios brutos recebidos no último ano fiscal a partir deste valor. b) 26% dos sinistros brutos médios nos últimos três anos fiscais até 7 milhões de EUC, mais 23% dos sinistros brutos médios nos últimos três anos fiscais a partir deste valor.

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