Em 95% das cidades do Semi-árido, a taxa de mortalidade infantil é superior à média nacional

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3 Quase 11 milhões de crianças e adolescentes vivem no Semi-árido brasileiro. É uma população mais jovem do que a média brasileira, mas com o futuro comprometido pelos graves indicadores sociais. Em 95% das cidades do Semi-árido, a taxa de mortalidade infantil é superior à média nacional Mais de 350 mil crianças, entre 10 e 14 anos, não freqüentam a escola No Semi-árido brasileiro, os alunos demoram 11 anos para concluir o ensino fundamental Mais de 390 mil adolescentes (10,15%) são analfabetos Mais de 317 mil crianças e adolescentes trabalham no Semi-árido Quase a metade (42%) não têm acesso à rede geral de água, poço ou nascente Cerca de 75% das crianças e adolescentes do Semiárido vivem em famílias onde a renda per capta é menor do que ½ salário mínimo Em 38,47% das casas de crianças e adolescentes, não há rede geral, fossa séptica ou rudimentar Menos de 3% das famílias com criança e adolescente têm acesso a computador

4 Ficha técnica Pesquisa e textos José Farias Gomes Filho Colaboração Cláudia Lira de Barros Correia Fábio Atanásio de Morais Coleta de Dados Michel Tito Bezerra Edição Ana Maria Andrade de Azevedo Samarone Lima Apoio Fundo das Nações Unidas para a Infância - Unicef Fotos Capa Alejandra Martins Projeto gráfico e edição final Via Design Projetos de comunicação Fone: (81) Gomes Filho, José Farias Crianças e Adolescentes no Semi-árido Brasileiro 2003 / José Farias Gomes Filho. Recife: Unicef, p. Inclui gráficos e tabelas 1. Infância e Adolescência 2. Região Semi-árido 3. pobreza e desigualdade I. Unicef II. Título

5 Sumário Apresentação...07 Agradecimentos...08 Introdução...09 As condições de vida das crianças e adolescentes...11 Desenvolvimento Infantil no Semi-árido Brasileiro...23 Educação para Inclusão...33 Adolescência no Semi-árido: um olhar para o futuro...43 Estratégias para uma vida melhor de crianças e adolescentes...51 Anexos...59

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7 Apresentação No cenário da exclusão, qualquer discussão que privilegie essa ou aquela região, em detrimento de outras, pode parecer irrelevante. Mas há uma região que requer atenção imediata face as marcas deixadas pela total incapacidade de resposta às necessidades de promoção humana. É a região Semi-árida do Brasil, identificada em 11 estados, com uma população de 26,4 milhões, com aproximadamente 11 milhões de crianças e adolescentes. O UNICEF procura, neste estudo, interpretar o Semi-árido sobre a ótica das crianças e dos adolescentes. Toma a dimensão regional como cenário e, seguindo a prioridade estabelecida no artigo 227 da Constituição Brasileira, situa as crianças e adolescentes no centro do debate. Parte do fato de que o Semi-árido brasileiro, marcado pela irregularidade das chuvas, mostra-se também através da irregularidade e insuficiência de políticas que desconhecem a condição de cidadãos das suas crianças e adolescentes na medida em que seus direitos fundamentais são negligenciados e/ou negados. Assim, surge o Crianças e Adolescentes no Semi-árido Brasileiro , com enfoque na educação, saúde, acesso à água, inserção da criança e do adolescente no processo produtivo, renda familiar etc. Trata-se de um estudo que busca estabelecer um perfil das condições de vida e sobrevivência das crianças e adolescentes, a partir do levantamento e análise de dados secundários das fontes oficiais e documentos complementares. A finalidade do estudo é contribuir para a definição de políticas estruturadoras, que emerjam de iniciativas como a Rede de Educação do Semi-árido (RESAB), da Articulação no Semi-árido (ASA) ou dos vários projetos que buscam Fazer Valer os Direitos de Todas as Crianças e Adolescentes na região. Essas iniciativas recorrem a estratégias inovadoras de mobilização para a convivência, promoção e apoio às famílias, comunicação entre os mais diversos segmentos sociais e implementação de ações voltadas para o desenvolvimento humano sustentável. Nessa perspectiva, o UNICEF ressalta que o documento não se propõe apenas a evidenciar violações dos direitos, mas identificar alternativas que contribuam para garantir a cidadania. Conhecer e identificar as potencialidades da região, valorizar seu povo, seu talento e criatividade foi o caminho escolhido para superar os desafios, valorizando a participação que torna cada ser humano em sujeito de direito e autor das coisas que lhe dizem respeito, tanto na dimensão do indivíduo, como da sociedade em que se insere. 7 Reiko Niimi Representante do UNICEF no Brasil

8 Agradecimentos Agradeço aos companheiros do escritório do Unicef no Recife, em particular a Fábio Atanásio e Ana Azevedo, pela oportunidade de compreender melhor como vivem esses brasileiros tão valorosos e fortes e dar visibilidade à situação local, para além dos estigmas e descrenças. A Sérgio Rondelli, do Ministério da Educação e Maria Amália, do Ministério da Saúde, pela colaboração na coleta de dados. A Alejandra Martins pela dedicação ao projeto e pelo apoio nas fotografias. A Haroldo Schistek, um estudioso do Semi-árido, pela colaboração nas fotografias e diversas discussões. Um agradecimento especial a Cláudia Lira, minha companheira e mãe de nossas duas filhas, que colaborou em todas as fases dando inspiração e suor para sua construção. À geração de meninos e meninas do Semi-árido, que encantam nossas vidas, dedico este trabalho, na certeza de que dias melhores estão por vir. 8 José Farias Gomes Filho

9 Introdução Este trabalho é um estudo inicial da situação das crianças e adolescentes no Semiárido brasileiro - SAB. Busca apontar suas vulnerabilidades, potencialidades e perspectivas. Apresenta números e dados que demonstram as dificuldades de nascer, desenvolver e crescer nesta região do Brasil que tem 26,4 milhões de habitantes, quase 11 milhões deles na faixa de 0 a 17 anos. O Semi-árido abordado aqui se estende por uma área que abrange a maior parte dos nove estados da região Nordeste, a região setentrional do estado de Minas e o norte do Espírito Santo, ocupando uma área total de quilômetros quadrados. Irregularidades de chuvas, restrições em acesso à água, políticas assistencialistas e emergenciais, que não plantam a semente generosa da cidadania, têm sido constantes no Semi-árido. Mas, por outro lado, novas perpectivas de convivência com a região, a mobilização cada vez maior da sociedade civil, pressionando por novas políticas públicas, têm modificado seu perfil e apontado para mudanças estruturais. A forte presença de crianças e adolescentes (41,3% do total da população do Semiárido) pede um olhar mais atento e direcionado. Este trabalho é uma contribuição para a discussão sobre a realidade da região, focando sua atenção na criança e adolescente. Busca cruzar dados, agregar indicadores e apontar algumas alternativas, para que possamos compreender melhor a região, - indo além dos lugares comuns que têm marcado o olhar sobre o Semi-árido brasileiro. O estudo caracteriza-se como um levantamento, análise de dados secundários e investigação de documentos complementares, categorizados por indicadores relacionados às condições de vida, sobrevivência e às políticas públicas para crianças e adolescentes no Semi-árido brasileiro (ver anexo). O capítulo 1 faz um mergulho nos dados gerais sobre as condições de vida das crianças e adolescentes no SAB. Perfil demográfico, a casa, acesso aos bens de 9

10 consumo, Índice de Desenvolvimento Municipal e renda. O capítulo 2 mostra o desenvolvimento infantil no Semi-árido, taxa de mortalidade infantil, com dados detalhados sobre cada faixa etária, além de apontar dados sobre a educação. Na última parte, são indicadas algumas estratégias para superar barreiras. O capítulo 3 trata especificamente da Educação para Inclusão, com um vasto panorama sobre o ensino fundamental. O capítulo 4 aborda a adolescência e educação. Há dados também sobre a gravidez na adolescência, violência e trabalho infantil, terminando com um breve diálogo sobre as políticas públicas desenvolvidas na região. Na parte final deste trabalho, apontamos algumas estratégias que vêm sendo desenvolvidas para uma vida melhor de crianças e adolescentes na região, com destaque para temas como educação, acesso à água, agroecologia, com a preocupação de tratar esta parcela da população como sujeitos de seus direitos. Em anexo, as principais características do Semi-árido e a lista dos municípios que compõem a região. O trabalho vem acompanhado de um CD com a base de dados, tabelas e mapas de indicadores. Nosso desejo é que esta pesquisa possa contribuir nas discussões sobre a realidade da região. O Semi-árido brasileiro tem um enorme potencial natural e humano, suficientes para torná-lo desenvolvido e sustentável, para que crianças e adolescentes possam ter uma vida digna e de boa qualidade num espaço de tempo que esperamos ser o mais breve possível. 10

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