COMPARAÇÃO DOS NÍVEIS DE POTÊNCIA E DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA NO LIMIAR DE ANAEROBIOSE DETERMINADO POR DOIS MÉTODOS INDIRETOS

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1 JSSN Rev. bras. fisioter. Vol. 9, No. 2 (2005), Revista Brasileira de Fisioterapia COMPARAÇÃO DOS NÍVEIS DE POTÊNCIA E DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA NO LIMIAR DE ANAEROBIOSE DETERMINADO POR DOIS MÉTODOS INDIRETOS Sirol, F. N., 1 Sakabe, D. 1., 2 3 Catai, A. M., 2 Milan, L. A., 4 Martins, L. E. B. 5 e Silva, E Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Cardiovascular e de Provas Funcionais, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, SP, Brasil 2 Núcleo de Pesquisa em Exercício Físico, Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil 'Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil 4 Departamento de Estatística, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil 5 Laboratório de Fisiologia do Exercício da Faculdade de Educação Física da Universidade de Campinas, Campinas, SP, Brasil Correspondência para: Ester da Silva, Rodovia do Açúcar, km 156, CEP , Piracicaba, SP, Brasil, CEP , esilvas@unimep.br Recebido: 22/6/2004- Aceito: 15/3/2005 RESUMO Objetivo: Avaliar se protocolos individualizados do tipo rampa podem ser melhor que os do tipo degrau na determinação do limiar de anaerobiose (LA). Método: 1 O homens de meia idade (54± 3,25 anos) saudáveis e sedentários foram submetidos a 2 testes de exercício físico dinâmico em cicloergômetro de frenagem eletromagnética (Quinton Corival 400). O primeiro teste foi contínuo do tipo rampa (TC-R), com incrementos de 15 W/min, até a exaustão física. O segundo teste foi descontínuo do tipo degrau (TD D). A freqüência cardíaca (FC) foi captada batimento a batimento e as variáveis ventilatórias e metabólicas, respiração a respiração, em tempo real. No TC-R o LA foi determinado pela metodologia visual (média de 3 observadores) de análise das variáveis ventilatórias e metabólicas. Para determinação do LA no TD-D foi aplicado o modelo matemático e estatístico semiparamétrico ao conjunto de dados da FC. Análise estatística: Teste de Wilcoxon para amostras pareadas com nível de significância a = 5%. Resultados: Foi observada diferença estatisticamente significativa (p < 0,05) entre os valores de potência no LA determinado no TC-R (66,5 W) e no TD-D (45 W). Os valores de FC não foram estatisticamente diferentes (p > 0,05) entre os 2 protocolos. Conclusões: Nossos dados mostram que no protocolo com cargas descontínuas, os voluntários atingem o LA em níveis de potência inferiores, porém com resposta do trabalho cardíaco similar à do exercício realizado com protocolo contínuo do tipo rampa. Isso sugere que a carga de trabalho durante o treinamento físico para esses voluntários deve ser a do protocolo descontínuo. Palavras-chave: freqüência cardíaca, limiar de anaerobiose, exercício dinâmico. ABSTRACT Comparison of power output and heart rate leveis in anaerobic threshold determinations by two indirect methods Objective: To evaluate whether individualized ramp protocols may be better than step protocols for determining the anaerobic threshold (AT). Method: Ten healthy sedentary middle-aged men (54 ± 3.25 years) underwent two dynamic physical exercise tests on an electromagnetically braked cycle-ergometer (Quinton Corival 400). The first protocol was a continuous ramp test (R-CT), with 15 W/min power increments, until physical exhaustion. The second protocol was a discontinuous step test (S-DT). Heart rates were measured on a beat-to-beat basis and ventilatory and metabolic variables on a breath-to-breath basis, in real time. For R-CT, AT was determined visually (mean of three observers) by analyzing the ventilatory and metabolic variables. To determine the AT for S-DT a semi-parametric mathematical and statistical model was applied to heart rate data. Statistical analysis was performed by the Wilcoxon test for paired samples, with the levei of significance set at 5%. Results: A statistically significant difference (p <

2 212 Sirol, F. N. et ai. Rev. bras. jisioter. 0.05) was observed between the power values at AT from R-CT (66.5 W) and S-DT (45 W). Heart rate values were not statistically different (p > 0.05) between the two protocols. Conclusion: Our data show that, during the discontinuous step test, the volunteers reached the AT at lower power leveis than for the continuous test, but the cardiac work response was similar between the protocols. This suggests that the physical training workload for these volunteers should be determined by the discontinuous step test. Key words: heart rate, anaerobic threshold, dynamic exercise. INTRODUÇÃO A realização de exercício físico requer a interação de diferentes mecanismos fisiológicos que permitem ao sistema cardiorrespiratório suprir as crescentes demandas energéticas provenientes dos músculos em atividade. A capacidade desse sistema de realizar tal tarefa está condicionada à manutenção da homeostase do organismo durante o exercício físico, e sua habilidade para desempenhar adequadamente tal função é uma medida da sua capacidade funcional. 1 O limiar de anaerobiose (LA) tem sido utilizado como um parâmetro fisiológico útil na avaliação da capacidade aeróbia funcional bem como na prescrição de exercício físico, para diferentes populações. Fornece ainda importantes informações acerca dos principais sistemas fisiológicos envolvidos na realização do exercício físico. O LA tem sido utilizado também na determinação da capacidade física de um indivíduo no diagnóstico de patologias degenerativas cardiovasculares, respiratórias, musculares e metabólicasp Uma das metodologias mais utilizadas, estudadas e consagradas para a determinação do LA é a análise das respostas das variáveis ventilatórias e metabólicas, IA coletadas respiração a respiração durante protocolo contínuo. A literatura tem documentado que os protocolos com incremento contínuo de carga, também conhecidos como protocolos em rampa, permitem melhor observação da cinética das variáveis estudadas. 1 No entanto, a captação das variáveis ventilatórias e metabólicas requer equipamentos de alto custo e complexo manuseio, que, na maioria das vezes, está disponível apenas em centros de pesquisa. 5 Além disso, a utilização de protocolos com incremento contínuo de carga geralmente levam o indivíduo à exaustão física em menor espaço de tempo, sendo considerado um teste de esforço físico máximo. Ribeiro 6 e Marães et a/.,1 avaliando o comportamento da freqüência cardíaca (FC) e de sua variabilidade (VFC) durante exercício físico dinâmico com cargas constantes em degraus descontínuos, observaram aumento da FC concomitante à redução da VFC decorrente do incremento de potências, sugerindo menor participação da atuação vagai e predomínio da atividade simpática sobre o coração. Orizio et a/. 8 relatam a existência de uma associação entre o aumento lento da FC, observada em exercícios de média e alta intensidade, com incrementos na concentração sangüínea de noradrenalina, sugerindo que nessas condições o tônus simpático aumentado é o principal responsável pelo aumento da FC. Silva et al. 9 referem que a aplicação de modelos matemáticos, como o auto-regressivo integrado médias móveis (ARIMA), e de medida da entropia de sistemas dinâmicos (Kolmogorov-Sinai Entropy) podem ser utilizados na caracterização do LA, em protocolos com cargas constantes. Nesse sentido, a determinação do LA por métodos indiretos mais simples e menos onerosos em relação à utilização do equipamento de ergoespirometria, como, por exemplo, a FC captada em protocolos de exercício físico submáximos, permite enorme avanço na prática clínica fisioterapêutica de avaliação de indivíduos submetidos a esquemas terapêuticos farmacológicos e não-farmacológicos (como, por exemplo, programas de treinamento físico) em ambulatórios, clínicas e academias. 5 Dessa maneira, os objetivos da presente investigação foram: determinar o LA de homens de meia-idade por meio da aplicação de dois tipos de protocolos, um contínuo e outro descontínuo, utilizando dois métodos indiretos (variáveis ventilatórias e metabólicas e FC, respectivamente); comparar os níveis de potência e da FC no LA mensurado em cada um dos protocolos. Casuística MATERIAIS E MÉTODOS Foram estudados dez homens de meia-idade saudáveis com idade de 54 ± 3,25 anos e padrão sedentário de vida, com base nas respostas do teste de avaliação cardiovascular e funcional, estando de acordo com a classificação aeróbia da American Heart Association. Todos os voluntários foram informados sobre os procedimentos experimentais, aceitaram participar do estudo e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar os testes. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição (processo 01/2001). Procedimento Experimental Os voluntários foram submetidos a exames de caráter diagnóstico, a saber: a) avaliação clínica (anamnese e exame clínico);

3 Vol. 9 No. 2, 2005 Potência e Freqüência Cardíaca no Limiar de Anaerobiose 213 b) eletrocardiografia de 12 derivações em repouso na posição supina; c) teste de esforço físico dinâmico contínuo até exaustão física ou sintoma limitante, para avaliação cardiovascular e funcional (Protocolo I); d) exames laboratoriais (hemograma completo, urina tipo I, colesterol total e frações, triglicérides, creatinina e uréia). A idade, as características antropométricas, os exames laboratoriais e os dados da avaliação funcional estão apresentados na Tabela 1. Procedimentos para a realização dos testes A sala onde foram realizados os experimentos foi climatizada artificialmente, com temperatura e umidade relativa do ar mantidas em torno de 23"C e 50%, respectivamente. Os equipamentos utilizados foram calibrados previamente à chegada do voluntário e os testes foram realizados no mesmo período do dia (vespertino), para evitar as influências do ciclo circadiano sobre as respostas das variáveis estudadas. Os protocolos experimentais foram conduzidos em uma bicicleta ergométrica de frenagem eletromagnética (Quinton Corival 400), com a altura do banco regulado de modo a permitir flexão de joelho de aproximadamente 5. Os voluntários foram orientados a manter a velocidade da pedalada em 60 rotações por minuto. Protocolos Experimentais e Determinação do LA Para determinação do LA foram aplicados dois protocolos individualizados: teste de exercício físico dinâmico contínuo do tipo rampa (TC-R) e teste de exercício físico dinâmico descontínuo do tipo degrau (TD-D), com intervalo de uma semana entre eles. Teste de exercício físico dinâmico contínuo do tipo rampa (TC-R) Esse protocolo foi realizado com o objetivo de determinar a capacidade aeróbia funcional e o limiar de anaerobiose ventilatório dos voluntários estudados. O protocolo do TC-R consistiu de 60 s de repouso pré-teste sentado no cicloergômetro, iniciando o exercício com carga livre durante 240 s, seguido de incrementos de potência de 15 W/60 s até a exaustão física. Esse incremento de potência foi calculado individualmente, de acordo com fórmula descrita por Wasserman et al. 1 Não foram observados sinais e/ou sintomas limitantes para o pico dos testes em nenhum dos voluntários estudados. As variáveis ventilatórias e metabólicas como consumo de oxigênio (V0 2 ), produção de gás carbônico (VC0 2 ) e ventilação pulmonar, foram captadas, respiração a respiração, durante todo o TC-R, por meio de um sistema de medidas de gases expirados (CPX/D MedGraphics). Essas variáveis foram posteriormente processadas e calculadas em médias móveis a cada oito ciclos respiratórios para melhor observação da cinética de suas respostas durante o exercício. Nesse protocolo, o LA foi determinado pela análise visual das respostas das variáveis ventilatórias e metabólicas por três observadores independentes, devidamente treinados. O critério adotado para determinação do LA foi a observação do momento do exercício físico em que ocorre a perda do paralelism<? entre as respostas do vo2 e da vco2, ou seja, quand~ a vco2 começa a se elevar mais rapidamente do que o V0 2 (Figura 1 ). Os valores de potência e FC no LA de cada um dos voluntários foram calculados como a média das três observações. A FC foi captada nos dois protocolos experimentais aplicados, batimento a batimento, em tempo real por meio de uma interface entre um monitor cardíaco (ECAFIX TCSOO) e um microcomputador (Pentium III 500 MHz). O sinal do ECG, captado na derivação MCS (pólo negativo no manúbrio estemal, pólo positivo na região do quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda e terra no quinto espaço intercostal direito), foi digitalizado por meio de um conversor AID Lab. PC+ (National Instruments, CO) e processado por um software (STEF 1.01 PC-LPM-16 PnP), que realizava o cálculo dos intervalos R-R e da FC em valores instantâneos, amostrados em tempo real e armazenados em disco, permitindo, assim, a análise posterior dos dados e a impressão dos relatórios. Teste de exercício físico dinâmico descontínuo do tipo degrau (TD-D) Esse protocolo foi padronizado com o objetivo de avaliar 11 o limiar de anaerobiose 10 dos voluntários estudados por meio da análise do comportamento das respostas da FC. O protocolo TD-D consistiu da aplicação de cargas constantes, variando de 5 a 1 O W, a partir do nível de potência do LA atingido no TC-R, com duração de 480 s cada uma, sendo 60 s de repouso pré-exercício, 360 s de exercício e 60 s recuperação pós-exercício. A determinação do LA no protocolo descontínuo foi realizada a partir da análise do comportamento das respostas da FC em cada uma das cargas aplicadas utilizando modelos matemáticos e estatísticos, por meio dos quais pode-se verificar a perda da estabilidade da FC durante o TD-D, de forma que os seus valores apresentam inclinação positiva e estatisticamente significativa, o que tem sido atribuído ao início do predomínio da ativação simpática, podendo ser indicativo do nível do LA (Figura 2).

4 214 Sirol, F. N. et a/. Rev. bras. fisioter. Também podemos observar nessa figura os conjuntos de dados da FC em três diferentes níveis de potência: A - corresponde à carga do LA determinado no protocolo contínuo do tipo rampa (inclinação positiva); B - corresponde à carga do LA determinado no protocolo descontínuo do tipo degrau (inclinação positiva); e C- corresponde a uma carga inferior em relação à carga do LA do protocolo descontínuo do tipo degrau (inclinação negativa). Nesse conjunto de dados foi ajustado um modelo matemático e estatístico semiparamétrico. Verifica-se, ainda, que no nível B ocorreu inclinação positiva e estatisticamente significativa (p < 0,05) do conjunto de dados da FC, sendo esse o nível de potência considerado o LA para esse voluntário. Para a análise em questão foi utilizado o aplicativo "S-Plus" (Versão 4.5 Professional Release 2 for MS Windows, 1998, Copyright Statistical Sciences, Inc. Copyright AT & T). Na potência em que foi determinado o LA, calculouse a FC média correspondente ao intervalo de 120 a 400 s do exercício físico. Análise Estatística Foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov para análise de distribuição de normalidade das variáveis estudadas. Para comparação dos valores de potência e FC no LA detectado nos dois protocolos foi aplicado o teste de Wilcoxon para amostras pareadas. Nível de significância estabelecido a= 5%. RESULTADOS Os valores de potência e FC no LA determinado no TC-R e no TD-D estão apresentados na Tabela 1. Observase que foram encontradas diferenças significativas (p < 0,05) entre os dois protocolos em relação à potência do LA. Os valores de FC no LA dos dois protocolos não foram estatisticamente diferentes (p > 0,05). Também estão representados na Tabela 1 os valores de potência, V0 2 e FC no pico do teste cardiopulmonar (TC-R). DISCUSSÃO Há diferentes metodologias para a identificação do LA, tanto invasivas (pela dosagem sangüínea de lactato) como não-invasivas. 12 n Um dos métodos indiretos e não-invasivos mais utilizados para determinação do LA é a análise da resposta das variáveis ventilatórias e metabólicas pela observação do momento em que ocorre o aumento não-linear da ventilação pulmonar e da produção de dióxido de carbono (VC0 2 ), em relação ao incremento linear do consumo de oxigênio (V0 2 ), durante teste de exercício físico dinâmico incrementai do tipo rampa. 1 Nesta investigação, para o protocolo contínuo do tipo rampa foi utilizada metodologia similar a de Sakabe 5 e Crescêncio, 14 que adotaram como critério para determin~ção do L~ a perda do paralelismo entre as respostas do V0 2 e da vco2. No entanto, apesar de a análise da resposta das variáveis ventilatórias e metabólicas ser uma técnica bastante estudada e consagrada na literatura para a quantificação do LA, devese ressaltar que a utilização de equipamentos capazes de realizar a coleta dessas variáveis é restrita, na maioria das vezes, a centros de pesquisa, pelo seu alto custo e complexo manuseio. Nesse sentido, a avaliação desse importante parâmetro fisiológico por meio de equipamentos de coleta de sinais mais simples e menos dispendiosos é essencial para que se possa determinar a capacidade aeróbia de indivíduos submetidos diariamente a programas de treinamento físico aeróbio em clínicas, ambulatórios e academias. 5 Em estudos realizados utilizando protocolos descontínuos do tipo degrau foi observado que o limiar de anaerobiose pode ser detectado indiretamente, por meio da análise da resposta da FC, no nível de potência de exercício físico em que ocorre a perda de estabilidade de seus valores. Nesta investigação, o LA foi detectado por meio da aplicação do modelo matemático e estatístico semiparamétrico aos dados da FC coletados durante o protocolo em degraus descontínuos. A potência do LA foi determinada como a menor carga de exercício em que ocorreu tendência de inclinação positiva do ajuste matemático aos dados da FC, sugerindo que o aumento de seus valores foi decorrente de maior ativação simpática e menor contribuição vagai nesse nível de esforço. O LA é um índice objetivo da tolerância ao exercício e representa um parâmetro fisiológico aceito internacionalmente na avaliação da capacidade funcional 19 e na prescrição de treinamento físico para diferentes tipos de população. 4 O treinamento físico tem sido considerado um importante esquema terapêutico não-farmacológico tanto no tratamento de pacientes portadores de cardiopatias como na prevenção do desenvolvimento de doença cardíaca em portadores de fatores de risco. 20 Alonso et a/. 19 referem que a prática de exercício físico em intensidades até o LA parece proporcionar maior segurança em relação a possíveis eventos cardiovasculares. O treinamento físico realizado em intensidades de exercício próximas ao LA promove sobrecarga fisiológica efetiva e segura ao organismo, levando a modificações anátomofisiológicas que permitem ao indivíduo aumentar sua capacidade aeróbia de maneira gradual. 20

5 Vol. 9 No. 2, 2005 Potência e Freqüência Cardíaca no Limiar de Anaerobiose c E 1200 E Tempo (s) Figura 1. Resposta do consumo de oxigênio (V0 2 ) e da produção de gás carbônico (VC0 2 ) durante o teste de exercício físico dinâmico contínuo do tipo rampa de um dos voluntários estudados (SVA). A seta indica o momento da determinação do limiar de anaerobiose (LA) por um dos observadores, seguindo o critério da perda do paralelismo das respostas das duas variáveis c.e 1200 E o o Tempo (s) Figura 2. Conjuntos de dados da freqüência cardíaca em três diferentes níveis de potência do teste de exercício físico dinâmico descontínuo do tipo degrau: A- corresponde à carga do LA determinado no protocolo contínuo do tipo rampa (70 W, inclinação positiva); B- corresponde à carga do LA determinado no protocolo descontínuo do tipo degrau (60 W, inclinação positiva); C- corresponde a uma carga inferior em relação à carga do LA do protocolo descontínuo do tipo degrau (50 W, inclinação negativa).

6 216 Sirol, F. N. et ai. Rev. bras. fisioter. Tabela 1. Idade, altura, peso, índice de massa corporal, pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), freqüência cardíaca (FC) em repouso e resultados dos exames laboratoriais. Dados dos parâmetros obtidos no pico do teste ergométrico de avaliação cardiovascular e funcional, no pico do teste cardiopulmonar contínuo do tipo rampa (TC-R) e no limiar de anaerobiose (LA) dos testes TC-R e no descontínuo do tipo degrau (TD-D). Características antropométricas Idade (anos) Altura (m) Peso (kg) Índice de massa corporal (kg/m 2 ) Repouso PAS (mmhg) PAD (mmhg) FC (bpm) Exames laboratoriais Colesterol total (mg/dl) Triglicérides (mg/dl) Hemograma Urina tipo I Variáveis Valores no pico do teste ergométrico de avaliação cardiovascular e funcional PAS (mmhg) PAD (mmhg) FC pico (bpm) Potência (Watts) Valores no pico do TC-R Potência (Watts) Consumo de oxigênio (ml0 2 /kg/min) FC (bpm) Valores no LA Potência (Watts) FC (bpm) TC-R 65 ± 10,8 97 ± 12,7 Médiaj:DP 53,9 ± 3,2 1,66 ± 0,05 72,5 ± 8,8 26,05 ± 2,6 117,5 ± 6,3 78,5 ± 3,3 68,4 ± 7,9 162,2± 24,9 101,3 ± 25 normal normal 192 ± 16,5 94 ± 11,4 158,3 ± 15,2 135 ± ± 17 21,3 ± 1,4 148±15,2 TD-D 47 ± 15,3* 105 ± 12,6 em = centímetros; kg = quilogramas; kg/m 2 = quilogramas por metro quadrado; mmhg = milímetros de mercúrio; bpm = batimentos por minuto; mg/dl =miligramas por decilitro; ml0 2 /kg/min = mililitro de oxigênio por quilograma por minuto; *p < 0,05. Um índice bastante utilizado na prescrição de protocolos de treinamento fisico é a FC. Há algumas fórmulas preestabelecidas para a determinação da FC de treinamento, mas é preconizado que a intensidade de exercício ideal seja determinada em testes de exercício para avaliação da capacidade funcionaj.2 A FC ideal de treinamento físico dos voluntários estudados não diferiu entre os protocolos realizados, conduzindo a resultados equivalentes, no entanto, em relação à potência no LA, o teste com incremento contínuo de carga apresentou valores superiores em relação ao teste com cargas descontínuas, o que pode ser explicado pela duração do exercício em cada nível de potência dos dois protocolos. Pela maior duração do exercício no TD-D, a sobrecarga aplicada ao sistema cardiovascular, mensurada pela FC, é similar à observada no TC-R, porém em níveis de esforço mais baixos, em termos de valores de potência.

7 Vol. 9 No. 2, 2005 Potência e Freqüência Cardíaca no Limiar de Anaerobiose 217 No TC-R, o indivíduo não permanece por muito tempo em um mesmo nível de potência, pelo incremento de carga contínuo (aumento de I W a cada 4 s). Nessas condições, a FC observada em um dado instante do teste corresponde ao trabalho cardiovascular realizado até aquele momento e não ao exercício realizado somente naquela potência, como é o caso dos protocolos com cargas constantes mantidas por um período de tempo. Nesse teste, o indivíduo é submetido a determinada potência por um período de tempo maior (360 s), suficiente para que o trabalho cardíaco possa ser mensurado e corresponda adequadamente àquela carga de exercício. O treinamento físico mais adequado para populações de risco, como indivíduos sedentários e cardiopatas, é o denominado protocolo intervalado, ou seja, aquele que tem como característica a realização de uma série de períodos repetitivos de exercício, alternada com períodos de repouso ativo ou intervalos de recuperação. Nesse protocolo, a duração, a intensidade e os intervalos são variáveis, dependendo do objetivo desejado. 20 Nesta investigação, o protocolo com cargas descontínuas aplicado mostrou-se mais adequado para prescrição de intensidade de treinamento físico baseado em protocolo intervalado por permitir o conhecimento do trabalho cardíaco imposto em uma dada potência por um determinado período de tempo. Dessa forma, a mesma potência em que foi identificado o LA no TD-D pode ser utilizada, de forma segura e eficaz, no protocolo de treinamento físico do tipo intervalado, permitindo uma sobrecarga cardíaca ideal dentro dos limites aeróbios preconizados pelo teste. Conclusão: Nossos dados mostram que no protocolo com cargas descontínuas os voluntários atingem o LA em níveis de potência inferiores, porém com resposta do trabalho cardíaco similar à do exercício realizado com protocolo contínuo do tipo rampa. Isso sugere que a carga de trabalho durante o treinamento físico para esses voluntários deve ser a do protocolo descontínuo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS I. Wasserman K, Hansen JE, Sue D, Whipp BJ, Casaburi R. Principies of exercise testing and interpretation. 4' 11 ed. Philadelphia: Williams & Wilkins; Beaver WL, Wasserman K, Whipp BJ. A new method for detecting anaerobic threshold by gas exchange. J Appl Physiol 1986; 60(6): Svedahl K, Macintosh BR. Anaerobic threshold the concept and methods of measurement. Can J Appl Physiol 2003; 28(2): Lucía A, Vaquero AF, Pérez M, Sánchez O, Sánches V, Gómez MA, et ai. Electromyographic response to exercise in cardiac transplant patients. Chest 1997; 111 (6): Sakabe DI. 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8 218 Sirol, F. N. et al. Rev. bras. fisioter. 15. Marães VRFS, Silva E, Ribeiro TF, Petto J, Moura MSA, Catai AM, et ai. Study of heart rate variability in the characterization of anaerobic threshold (AT) in discontinuous dynamic exercise tests (DDET). J Int Acad Cardiol I999; 1(1): Ribeiro TF, Azevedo GD, Marães VRFS, Catai AM, Crescêncio JC, Oliveira L, et ai. Determination of aerobic capacity in postmenopausal and young women by analysis of heart variability. In: Genazzani AR, Artini PG, Petraglia F, editores. Recent research on Gynecological Endocrinology; 2001; London, United Kingdom; 1: I 7. Sakabe DI, Ferreira V, Ribeiro TF, Azevedo GD, Milan LA, Catai AM, et ai. Use of a semi-parametric model for the analysis o f heart rate variability (HRV) in order to determine the anaerobic threshold of middle-aged men and postmenopausal women receiving or not hormonal replacement therapy. In: 13'h Annual Meeting of the North American Menopause Society (NAMS): Annals of the 13'h Annual Meeting of the NAMS. Chicago: United States of America; p I Consenso de Reabilitação Cardiovascular. Arq Bras Cardiol 1997; 69(4):

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