A Coordenação de Expectativas no Regime de Metas para a Inflação no Brasil. Gerin junho de 2008

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1 A Coordenação de Expectativas no Regime de Metas para a Inflação no Brasil Gerin junho de 2008

2 A Coordenação de Expectativas no Regime de Metas para a Inflação no Brasil Regime de Metas para a Inflação A Importância das Expectativas no Regime de Metas O Sistema de Acompanhamento das Expectativas do BCB O Focus - Relatório de Mercado A Sala do Investidor no Site do BCB 2

3 O que é um Regime de Metas para a Inflação? O Banco Central se compromete a atuar de forma a garantir que a taxa de inflação esteja em linha com uma meta pré-estabelecida anunciada publicamente. 3

4 Missão do BCB Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente 4

5 Objetivos do BCB 1. Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional; 2. Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional; 3. Estimular a concorrência no âmbito do Sistema Financeiro Nacional e o acesso crescente aos produtos e serviços financeiros; 4. Assegurar suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população; 5. Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional; 6. Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo; 7. Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa da Instituição. 5

6 1. Por que há tanta preocupação com a inflação no Brasil? 6

7 Inflação no Brasil ( ) Plano Verão Plano Bresser Plano Collor I Plano Collor II Plano Cruzado Plano Real % a.m maio 08 0,79-10 mai

8 PIB e Inflação Variações Médias por Período Período Média Anual Var. Real PIB Inflação ,6 147, ,3 842, ,2 9, ,4 5,2 2008* 4,8 6,1 * Projeção de mercado 8

9 Regimes Monetários no Brasil Década de 80 até 1994: inflação crônica Julho 1994: Plano Real âncora cambial Choques externos de 1997/1998: Sudeste Asiático, Rússia 1999 em diante: Metas para Inflação e Câmbio Flutuante 9

10 Crescimento e Inflação: Experiência Internacional * (variação média anual) PIB (%) Inflação (%) China 10,2 4,9 Cingapura 6,6 1,3 Índia 6,1 7,0 Chile 5,6 6,2 Coréia 5,5 4,2 Tailândia 4,7 3,4 México 3,0 12,4 Brasil 2,7 97,7 Fonte: FMI *estimativa 10

11 Importância do Controle da Inflação A experiência internacional mostra que inflação baixa e estável é pré-condição para o crescimento, isto é, os países só crescem de forma sustentada com estabilidade de preços; A inflação é particularmente danosa quanto ao poder de compra das camadas de renda baixa, sendo portanto um imposto altamente regressivo; O Brasil tem uma experiência ainda curta e recente de baixa inflação. 11

12 Importância do Controle da Inflação Além de ser fundamental para o crescimento sustentado, o controle da inflação também é prioritário para a inclusão social, já que as faixas mais pobres da população sofrem relativamente mais os efeitos perversos da inflação. 12

13 Importância do Controle da Inflação Inflação baixa: alonga o horizonte de previsibilidade dos agentes econômicos, reduzindo a incerteza e favorecendo o investimento; preserva o poder de compra dos salários e contribui para a melhora na distribuição de renda, sustentando a demanda agregada e assegurando maior crescimento ao longo do tempo. 13

14 Importância do Controle da Inflação A política monetária deve assegurar inflação baixa, criando as pré-condições para o crescimento de longo prazo; Desde meados da década de 90, países têm crescido com baixas taxas de inflação, em função de: Política de metas para a inflação; Bancos centrais autônomos. 14

15 Globalização x Inflação A globalização tem sido uma possante força deflacionária (2007) 15

16 Evolução Recente: Globalização x Inflação Depois de anos adormecido, fantasma da inflação reaparece The Wall Street Journal, 10/4/08 16

17 Evolução Recente: Globalização x Inflação Causa imediata do surto na inflação plena é a alta mundial nos preços das commodities. Ao longo dos seis anos até fevereiro de 2008, diversos índices registraram alta - o índice amplo de commodities do Goldman Sachs (288%), o índice de preços da energia (358%), o índice de preços exclusive energia (178%), o índice de metais industriais (263%) e o índice de produtos agrícolas (220%). Trata-se, portanto, de um amplo surto nos preços das commodities, ainda que após mais de duas décadas de preços inicialmente em queda e depois estagnados. The Wall Street Journal, 10/4/08 17

18 Inflação em Países Selecionados mar 07 mar Fonte: Bloomberg 18 % em 12 meses 0 N. Zelândia R. Unido Noruega Suécia EUA Polônia Austrália México Colômbia Índia China Chile África do Sul

19 Taxas Básicas de Juros em Países Selecionados 300 mudanças entre mai 07 e mai pontos básicos -300 EUA Reino Unido Índia Zona do Euro México Nova Zelândia Austrália Suécia China Chile Noruega Colômbia Polônia África do Sul -400 Fonte: Global Central Bank Watch (JPMorgan Chase) 19

20 2. Regime de Metas para Inflação 20

21 Importância do Controle da Inflação A política monetária deve assegurar inflação baixa, criando as pré-condições para o crescimento de longo prazo; Desde meados da década de 90, países têm crescido com baixas taxas de inflação, em função de: Política de metas para a inflação; Bancos centrais autônomos. 21

22 Regime de Metas para Inflação no Brasil Desde 1999, após o colapso do regime de taxa de câmbio fixa, o Brasil adota o regime de metas para a inflação na condução da política monetária: As metas são definidas pelo governo (Conselho Monetário Nacional), cabendo ao Banco Central, por meio do Copom, persegui-las, utilizando a taxa de juros de curto prazo como instrumento; Tem a vantagem de ser mais transparente à sociedade. 22

23 Características de um Regime de Metas para a Inflação Definição da meta numérica a ser perseguida; Definição do horizonte temporal de cumprimento da meta; Compromisso do Banco Central na avaliação e no cumprimento da meta. 23

24 Características de um Regime de Metas para a Inflação Escolha do índice de inflação: núcleo ou índice cheio ; Definição da meta: pontual ou banda; Metas declinantes x Metas fixas; Definição do horizonte da meta: anual, médio prazo, período indefinido; Exigências legais ao Banco Central na hipótese de nãocumprimento da meta; Existência de cláusulas de escape: choques de oferta e catástrofes. 24

25 Regime de Metas para a Inflação: Experiência Internacional Desde sua introdução na Nova Zelândia em 1990, diversos países adotam explicitamente o regime de metas para a inflação: Chile e Canadá (1991); Israel e Inglaterra (1992); Austrália, Finlândia e Suécia (1993); México (1995); República Tcheca e Coréia do Sul (1998); Brasil, Colômbia e Polônia (1999); África do Sul e Tailândia (2000); Islândia, Hungria e Noruega (2001); Peru e Filipinas (2002); Indonésia (2005); Com pequenas variações: União Européia (1998) e Suíça (2000); Outros países avaliam a implementação do sistema de metas como mecanismo para a condução da política monetária. 25

26 Metas e Inflação em 2008 % a.a. ano de adoção do regime de metas taxa: 12/07: 01/08: Eslováquia 05 = 4¼ 4¼ Suíça 00 = 2¾ 2¾ Tailândia 00 = 3¼ 3¼ Israel Nova Zelândia ¼ 90 = 8¼ 8¼ Canadá Peru 91 4¼ ¼ Reino Unido 92 = 5½ 5½ Suécia Austrália 93 = = 6¾ 6¾ Noruega Polônia = 5¼ 5¼ 5 5¼ Islândia 01 = 13¾ 13¾ México 99 = 7½ 7½ Coréia do Sul 98 = 5 5 Chile ¼ centro da meta Rep Tcheca 98 = 3½ 3½ Hungria = 7½ 7½ Colômbia = 9½ 9½ Romênia Turquia 7½ 15¾ 8 15½ Filipinas = 7¼ 7¼ África do Sul 00 = Brasil 99 = 11¼ 11¼ Indonésia 05 = 8 8 Gana 07 = 13½ 13½ Fontes: páginas dos bancos centrais e publicações especializadas Elaboração: Gerin (/08); algumas metas são de médio ou longo prazo, sem avaliação anual 26

27 Metas para Inflação em Países Selecionados % Intervalo Ponto Intermediário Austrália 2,0/3,0 2,5 Canadá 1,0/3,0 2,0 Chile 2,0/4,0 3,0 Reino Unido 2,0 2,0 Israel 1,0/3,0 2,0 Nova Zelândia 1,0/3,0 2,0 México 3,0 3,0 Brasil 2,5/6,5 4,5 Fonte: FMI 27

28 Administração do Regime de Metas para Inflação Conhecimento das expectativas de inflação; Checagem contínua do cumprimento; Autonomia Operacional do Banco Central; Credibilidade do Banco Central; Transparência sobre o processo decisório (Relatório de Inflação e Atas da Reunião). 28

29 Metas de Inflação no Brasil: Como Funcionam? Índice de referência: IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo- IBGE); O IPCA mede a variação do custo da cesta de consumo representativa da população com renda até 40 salários mínimos em 12 regiões metropolitanas do país. 29

30 Metas de Inflação no Brasil: Como Funcionam? Metas definidas pelo CMN para o ano-calendário (2008, 2009) com intervalo de tolerância, sem cláusulas de escape: 4,5% ± 2%; Relatório de Inflação (trimestral): cenário de evolução da inflação no médio/longo prazo; Ata do Copom: descreve os fatores condicionantes da decisão sobre a taxa de juros; Em caso de não-cumprimento da meta: presidente do Banco Central deve apresentar relatório público (Carta Aberta), justificando as razões do não-cumprimento. 30

31 Metas de Inflação no Brasil: Como Funcionam? O CMN estabelece a meta O Banco Central (Copom) calibra a política monetária de acordo com a meta O Banco Central coordena as expectativas de inflação A credibilidade do BC é fundamental 31

32 Monitoramento das Expectativas de Inflação no Regime de Metas : a Experiência Brasileira Acompanhamento das Expectativas de Mercado: indicador fundamental para a condução da política econômica; o Copom considera a inflação esperada em suas decisões de política monetária; as expectativas de inflação estão cada vez mais voltadas para as perspectivas de desempenho futuro da economia; a meta de inflação representa um ponto focal para a formação de expectativas de inflação. 32

33 BCB e Política Monetária: Comitê de Política Monetária ( Copom) Copom: instituído em 20/6/1996; Objetivos: Implementar a Política Monetária; Definir a meta da Taxa Selic; Reuniões do Copom ocorrem a cada 6 semanas. 33

34 Comitê de Política Monetária Nas últimas duas décadas, o estabelecimento de comitês decisórios de política monetária tornou-se uma prática comum nos bancos centrais de todo o mundo; Os comitês reduzem a discricionariedade da decisão e permitem a criação de um ritual e calendário adequados; A decisão colegiada tende a ser menos sujeita a erros que a decisão individual; Seguindo essa tendência, o Copom foi criado em 1996, formado pelo Presidente e pelos diretores do Banco Central. 34

35 Composição do Comitê de Política Monetária (Copom) Membros da Diretoria Colegiada do BCB Presidente Diretores: Política Monetária, Política Econômica, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Administração, Liquidação e Desestatização 35

36 Fatores Condicionantes da Decisão do Copom Evolução recente e esperada da inflação Atividade econômica e mercado de trabalho Resultados esperados da política monetária Taxa de Juros Evolução do crédito e do mercado monetário Comércio exterior e balanço de pagamentos Ambiente externo 36

37 Meta para a Inflação e a Importância das Expectativas O BC anuncia que a meta da taxa de inflação para 2008 e 2009 será de 4,5%; trabalhadores e empresários tomarão suas decisões econômicas com base nessa taxa; O objetivo será alcançado mais depressa e com menores custos porque a credibilidade do BC funciona como um lubrificante que reduz os atritos produzidos pelos diversos eventos que afetam a evolução do nível de atividade e preços. 37

38 Evolução da Política Monetária: Meta Taxa Selic preocupações eleitorais a melhoria nos fundamentos propiciou a queda na taxa de juros ago 05 19,75% Expectativas de Mercado % convergência das expectativas à meta deterioração das expectativas jun 09 14,25%

39 Canais de Transmissão da Política Monetária: Visão Geral Taxas de Mercado Investimentos Privados Taxa Selic Preços dos Ativos Expectativas Aquisição de Bens de Consumo Duráveis Demanda Agregada INFLAÇÃO Crédito Exportações Líquidas Câmbio 39

40 Canais de Transmissão da Política Monetária: Visão Geral Expectativas de Inflação Taxa Selic Curva de Rentabilidade Real (Estrutura a Termo) Hiato do Produto INFLAÇÃO Taxa de Câmbio 40

41 Taxa de Juros Real (Swap de 360 Dias) 40 swap de 360 dias 35 % méd. 96/99: méd. 00/03: 15,0% 18,4% méd. 04/05: 11,5% méd. 06/08: 8,4% 10 8,6 5 jun* Fontes: BCB e BM&F *20/6 41

42 Selic e Taxas de Mercado (180 e 360 Dias) taxa Selic taxa swap 180 dias taxa swap 360 dias % jun* Fontes: BCB e BM&F *20/6 42

43 Administração do Regime de Metas para a Inflação - Ata do Copom 24/4/08 Nessas circunstâncias, a política monetária deve atuar, por meio do ajuste da taxa básica de juros, para, por um lado, contribuir para a convergência entre o ritmo de expansão da demanda e oferta e, por outro, evitar que pressões originalmente isoladas sobre os índices de preços levem à deterioração persistente das expectativas e do cenário prospectivo para a inflação. Ao permanecer pronto para atuar enquanto o balanço dos riscos para a dinâmica inflacionária assim o requerer, o Comitê entende que está, de fato, contribuindo para a sustentação do crescimento (...). 43

44 Credibilidade do Banco Central Manutenção de um Ambiente de Previsibilidade e Estabilidade Monitoramento das Expectativas de Inflação Transparência e Comunicação Credibilidade do BC Atuação Cautelosa da Política Monetária Autonomia Operacional 44

45 Inflação e o Regime de Metas no Brasil O Banco Central determina a taxa de juros de curtíssimo prazo (taxa Selic), mas a transmissão da política monetária se dá por meio das taxas de mercado em diferentes horizontes, que não são controladas pela autoridade monetária; É possível ocorrer um descasamento entre a taxa Selic e as taxas de mercado, se os agentes antecipam mudanças da política monetária, em períodos de incerteza, ou ainda em períodos em que a política monetária perde credibilidade. 45

46 Processo de Formação das Expectativas O processo de formação das expectativas evoluiu muito nos últimos 30 anos; No início, eram imaginadas como uma extrapolação do passado, chamadas de expectativas adaptativas (backward looking); Hoje, as expectativas racionais predominam (forward looking). 46

47 As Expectativas Racionais Os agentes formam suas crenças olhando para o futuro e com base em um modelo de como pensam que a economia funciona; As expectativas dos agentes dependem dos fundamentos econômicos (equilíbrio fiscal, equilíbrio externo e estabilidade monetária). 47

48 As Expectativas Racionais Política econômica é um jogo cooperativo entre trabalhadores, empresários e governo; As expectativas dos agentes determinam os resultados das medidas econômicas; Isso exige credibilidade por parte do governo, das autoridades fiscal e monetária. 48

49 As Expectativas Racionais: Exemplo Comportamento do empresário: se ele crê no crescimento futuro da economia e da demanda para o seu produto, toma riscos, toma empréstimos, amplia sua fábrica com novos investimentos; Faz assim a sua parte no movimento geral que tornará a expectativa de crescimento em aumento efetivo do PIB e do emprego. 49

50 3. Política Econômica e Metas para Inflação: A Importância dos Fundamentos Econômicos na Formação das Expectativas de Inflação 50

51 Fundamentos para o Crescimento Econômico Sustentado Equilíbrio Fiscal Equilíbrio Externo Estabilidade Monetária 51

52 Equilíbrio Fiscal: Evolução da Relação Dívida Pública/PIB % do PIB abr 08 40,

53 Atividade Econômica: Brasil tem Ciclo mais Longo de Crescimento em 30 anos 9 em relação a igual trimestre do ano anterior 8 7,8 7 % ,6 5,4 5,2 4,5 3,2 2,9 3,0 3,4 4,0 5,1 4,4 6,2 5,4 5,6 5,8 4, ,9 0,4 0,8 1,5 0 1T 3T 1T 3T 1T 3T 1T 3T 1T 3T 1T

54 Formação Bruta de Capital Fixo % ,5 em relação a igual trimestre do ano anterior 16,0 14,1 13,4 13,9 14,6 15,2 11,6 9,7 11,2 8,8 7,8 7,4 5,0 3,9 2,5 3,1 1, ,1-6,9-3,6 1T 3T 1T 3T 1T 3T 1T 3T 1T 3T 1T

55 Consumo das Famílias em relação a igual trimestre do ano anterior % ,9 0,7 0,9-1,5-3,1 5,2 3,9 4,2 3,9 4,4 4,7 4,9 4,6 4,5 4,6 4,9 5,7 5,8 6,0 8,6 6,6 1T 3T 1T 3T 1T 3T 1T 3T 1T 3T 1T

56 Criação de Emprego Formal 2,0 média : mil 1,5 1,0 2003: 645 mil milhões 0,5 0,0 média : 49 mil -0,5 12 meses até mai 2008: mil -1,0 mai Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego 56

57 PIB: *: 4,8% dessazonalizado, 1995 = crescimento médio : 1,9% crescimento médio : 4,5% 1T 99 1T 00 1T 01 1T 02 1T 03 1T 04 1T 05 1T 06 1T 07 4T 08 *Projeção BCB 57

58 Exportações e Importações US$ bilhões acumulado em 12 meses exportações 172,6 superávit em 12 meses: US$31,9 bi 140, importações mai 08 58

59 Diversificação das Exportações por Mercado acumulado em 12 meses até março Outros 21,1% União Européia 25,0% EUA 15,3% América Latina 22,8% Ásia (exc. Or. Médio) 15,8% 59

60 Indicadores de Sustentabilidade Externa Destaca-se a melhora expressiva dos indicadores de solvência externa do Brasil, como: Dívida Externa Líquida / Exportações; Serviço da Dívida / Exportações; Dívida Externa Líquida / PIB; Reservas Internacionais/ Dívida Externa. 60

61 Indicadores de Sustentabilidade Externa dívida externa líquida/exportações dívida externa líquida/pib 3,5 de 3,1 para -0,1* 35 de 32,7 para 1,5%* 3,0 30 2,5 25 2,0 20 1,5 % 15 1,0 10 0,5 5 0,0 0-0, (mai) (mai) * Menor valor desde o início das séries, em 1970; 2007 e 2008 dados preliminares. 61

62 Pagamento de Juros/Exportações 38 de 35,6% para 9,1%* % (mai) * Menor valor desde o início da série, em

63 Investimento Estrangeiro Direto Bruto 60 acumulado em 12 meses US$ bilhões jul jul jul jul jul mai

64 Critérios de Classsificação de Risco Soberano: Standard & Poors 1.Risco Político 2.Estrutura Econômica e de Renda 3.Perspectivas de Crescimento Econômico 4.Flexibilidade Fiscal 5.Endividamento Governamental 6.Passivos Contigenciais 7.Flexibilidade Monetária 8.Liquidez Externa 9.Endividamento Externo 64

65 Critérios de Classsificação de Risco Soberano: Standard & Poors "O banco central operacionalmente independente do país - uma importante instituição a fortalecer orating do Brasil - iniciou uma política de aperto monetário de visão de longo prazo. Isso contrasta com a ausência de medidas corretivas apropriadas e pressões inflacionárias não combatidas em outros países de menor rating Standard & Poor's 30/4/08 65

66 4. Avaliação da Inflação no Brasil 66

67 Metas x Resultados: Inflação no Brasil no Regime de Metas para a Inflação /- 2 Metas (%) Resultado (%) 8, / / ,5 +/ ,25 +/- 2 8,5 (Meta ajustada) ,5 +/- 2, ,5 +/- 2,5 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5, ,5 +/- 2,0 3, ,5 +/- 2,0 4,5 67

68 Avaliação do Regime de Metas Não ter cumprido as metas de inflação no período não significa que o regime tenha tido um desempenho negativo; Pontos a serem considerados neste período: magnitude dos choques adversos; comportamento das variáveis macroeconômicas; comportamento das expectativas; A política monetária tem conseguido manter as expectativas de inflação sob controle. 68

69 Experiência Brasileira com Metas para Inflação Podemos caracterizar quatro etapas distintas: 1999/2000: Ambientes doméstico e externo favoráveis 2003/2005: Restauração da credibilidade da política monetária /2002: 2006/2008: Choques externos Consolidação do RMI e domésticos 69

70 Inflação (IPCA): ,3 8 7,6 % 6 5,7 4,5 6,1 4 3, * Fontes: IBGE, BCB * expectativas de mercado 70

71 IPCA Acumulado em 12 Meses expectativas de mercado* mai 08: 5,58% % : 6,08%* jul jul jul jul jul jul jul * 13/6 71

72 Conclusão No período de metas para a inflação, houve redução na volatilidade da inflação, da taxa de juros e da taxa de crescimento do PIB, em comparação com o período entre a estabilização (Plano Real) e a implementação do regime de metas; A taxa média de crescimento do PIB subiu, comparativamente ao período de câmbio fixo; A taxa de juros, tanto nominal como real, caiu de forma expressiva. 72

73 Volatilidade de Inflação, PIB e Taxa de Juros Inflação, PIB e Taxa Selic Média, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação* Período Inflação PIB Taxa Selic Média D.P. C.V. Média D.P. C.V. Média D.P. C.V. Anterior ao Regime de Metas 2T96 2T99 Regime de Metas 3T99 1T08 5,4 4,8 89% 1,5 6,0 391% 27,8 6,1 22% 7,1 5,3 74% 3,5 3,9 111% 17,4 3,5 20% Regime de Metas (exclusive período de choques externos: 3T01 a 2T03) 3T99 1T08 5,7 3,0 53% 4,2 3,8 89% 16,5 3,0 18% Regime de Metas (após período de choques externos) 3T03 1T08 5,2 2,0 39% 4,8 3,9 81% 16,0 3,3 21% *todos os dados trimestrais anualizados; PIB até 4T07 73

74 5. A Gerin e o Sistema de Expectativas de Mercado 74

75 Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores Vinculada à Diretoria de Política Econômica (Dipec) Principal Objetivo: Transparência Institucional Monitorar as expectativas do mercado Aperfeiçoar a comunicação entre o Banco Central e o mercado 75

76 Principais Atividades Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores Relacionamento com Investidores Comunicação Institucional Pesquisa Expectativas de Mercado 76

77 Monitoramento das Expectativas de Inflação: Experiência Brasileira Como o BC acompanha as expectativas de mercado? A Gerin desenvolveu um sistema em tempo real para coletar as expectativas de mercado para inflação, produção industrial, taxa de câmbio, taxa de juros (Selic), PIB, contas externas e contas fiscais; A pesquisa agrega informações prestadas por aproximadamente 80 participantes (instituições financeiras, empresas de consultoria, setor real, etc); Sistema on-line permite que os gestores de política econômica acompanhem em tempo real a percepção do mercado sobre a evolução futura da economia. 77

78 78

79 79

80 Comunicação Institucional Comunicação Institucional e Pesquisa Expectativas Pesquisa Qualitativa Pesquisa Diária sobre Expectativas de Mercado Opinião de economistaschefes sobre política econômica brasileira Indicadores de preços, PIB, produção industrial, taxas de câmbio e Selic, variáveis dos setores externo e fiscal Relatório de Inflação Apresentação das Expectativas e Sondagens de Mercado nas Reuniões do Copom Modelos de Inflação: Reuniões do Copom Focus- Relatório de Mercado + Instituições Top 5 Relatório Focus-BC 80

81 Expectativas de Mercado para Inflação (IPCA) 6,4 5, ,4 % 4, , ,9 mar mai jul set nov mar mai jun

82 Surpresa de Política Monetária pontos percentuais decisão expectativa (t-3) -1-2 decisão expectativa (t-1) -3 jul jul jul jul jul jul mai Áreas Delimitadas: ciclos de elevação da taxa de juros 82

83 Expectativas de IPCA dos Próximos 12 Meses 6,4 6,0 5,6 5,2 20/6: 5,15 % 4,8 4,4 4,0 3,6 3,2 04 jul jul jul jul

84 Expectativa de Mercado para o IPCA: Dados Trimestrais % 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0, T 1,26 1,52 1,36 2T 0,81 1,95 1,08 3T 0,89 1,20 4T 1,43 1,22 1T08 2T08 1T09 4T08 3T08 2T09 0,6 fev abr jun ago out dez fev abr jun

85 Expectativas para o IPCA 2008 freqüência relativa (%) /fev: 4,34 14/abr: 4,66 20/jun: 6,08 0 3,6 3,9 4,2 4,5 4,8 5,1 5,4 5,7 6,0 6,3 6,6 6,9 7,2 85

86 Expectativas para Preços Administrados e Preços Livres ,3 6,8 6,3 5,8 administrados livres Copom abr jun 6,29 20 jun 7,10 % 5,3 5,22 4,8 4,3 3,8 3,51 3,70 3,75 3,3 mar mai jul set nov mar mai

87 Expectativas para o IGP-M 2008 % 10,5 9,9 9,3 8,7 8,1 7,5 6,9 6,3 5,7 5,1 4,5 3,9 Copom abr jun 6,10 20 jun 10,36 8,73 ago nov fev mai ago nov fev mai ago nov fev mai

88 Expectativas para o PIB ,85 4,65 Copom abr jun 4,60 4,75 20 jun 4,80 4,45 % 4,25 4,05 3,85 3,65 3,45 abr jul out abr jul out abr

89 5. A Sala do Investidor 89

90 Sala do Investidor 90

91 Sala do Investidor 91

92 Focus-Relatório de Mercado 92

93 Focus-Relatório de Mercado 93

94 Sala do Investidor 94

95 Relatório Instituições Top 5 95

96 Pesquisa de Expectativas de Mercado Como assegurar qualidade para a informações prestadas pelas instituições participantes? Mensalmente, a Gerin divulga o Ranking Instituições Top 5 (maior acerto na previsão): Curto prazo (acerto com um mês de antecedência) Médio prazo (acerto com 1-4 meses de antecedência) Longo prazo (acerto com 1-12 meses de antecedência) 96

97 Sala do Investidor 97

98 Expectativas de Mercado Séries Históricas 98

99 Expectativas de Mercado Séries Históricas 99

100 Expectativas de Mercado Séries Históricas 100

101 Sala do Investidor 101

102 Sala do Investidor 102

103 Sala do Investidor 103

104 Perguntas sobre Economia Brasileira 104

105 Sala do Investidor 105

106 Obrigado! Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores Gerin/BCB 106

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