ARCADISMO NEOCLASSICISMO (SÉCULO XVIII)
|
|
- Diogo Branco de Sequeira
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ARCADISMO NEOCLASSICISMO (SÉCULO XVIII) Arcadismo ou Neoclassicismo movimento literário inspirado em uma lendária região da Grécia antiga, a Arcádia, lugar montanhoso que, segundo a mitologia, teria sido o berço de Zeus e dominada pelo deus Pã amante das fontes, das sombras dos bosques e da companhia das Ninfas, e habitada por pastores, que viviam de modo simples e espontâneo e se divertiam cantando, fazendo disputas poéticas e celebrando o amor e o prazer.
2 O Arcadismo, ou Neoclassicismo é o período que caracteriza principalmente a segunda metade do século XVIII, rompendo com a solenidade do Barroco, seus exageros e excessos, tingindo as artes de uma nova tonalidade burguesa. É o Século das Luzes, do Iluminismo burguês, que prepara o caminho para a Revolução Francesa. Os poetas árcades, ou neoclássicos demonstravam em sua literatura uma espécie de delírio consciente: embora fossem todos eles, como indivíduos da vida real, habitantes das cidades do período, burgueses, funcionários da burocracia, administrativa ou judiciária, na poesia projetavam um mundo de sonhos e de perfeição, onde eram humildes pastores que levavam uma vida agradável e amorosa, deliciando-se com os prazeres da vida simples do campo. Engajado no processo de luta ideológica e política que levaria a burguesia ao poder em 1789, o Arcadismo pode ser visto, sob o ponto de vista ideológico, como uma arte revolucionária. Contudo, do ponto de vista estético, é uma arte conservadora, pois ainda se liga aos modelos clássicos, tanto tempo cultivados pelas cortes aristocráticas. Arcadismo = idealização da VIDA NATURAL, em oposição à vida urbana; a HUMILDADE, em oposição aos gastos exorbitantes da nobreza; o RACIONALISMO, em oposição a fé; a LINGUAGEM SIMPLES em oposição a linguagem complexa e elitista do Barroco.
3 Contexto histórico - Na Europa Decadência da aristocracia feudal; crescimento do poder da burguesia. Progressivo descrédito das monarquias absolutas; Criação da Enciclopédia (1750/1780) por Diderot e d Alembert. Revolução Gloriosa (Inglaterra, 1688); Revolução Industrial (Inglaterra, 1760); Independência dos EUA (1776); Revolução Francesa (1789); Declaração dos Diretos do Homem e do Cidadão
4 Principais filósofos iluministas. Voltaire - Despotismo esclarecido Montesquieu - O espírito da leis ( executivo, legislativo e judiciário). Rousseau - Discurso sobre a origem da igualdade entre os homens. John Locke - Ensaio acerca do Entendimento Humano.
5 A RELAÇÃO COM O ILUMINISMO AS IDEIAS ILUMINISTAS NO SÉCULO XVIII CHOCAVAM COM O ESTADO ABSOLUTISTA E A IGREJA. A RAZÃO (E NÃO MAIS A CRENÇA RELIGIOSA) APARECE COMO SINÔNIMO DE VERDADE. AS LUZES DO ESCLARECIMENTO AJUDAVAM OS HOMENS A ENTENDER O MUNDO E A COMBATER PRECONCEITOS. SIMPLIFICAÇÃO DA ARTE = DOMÍNIO DA RAZÃO; APROXIMAÇÃO DA NATUREZA; VALORIZAÇÃO DAS ATIVIDADES GALANTES.
6 CARACTERÍSTICAS BUSCA DA SIMPLICIDADE: VERDADE = RAZÃO = SIMPLICIDADE IMITAÇÃO DA NATUREZA: LOCUS AMOENUS = LOCAL APRAZÍVEL = CULTO AO HOMEM NATURAL PASTORALISMO = CELEBRAÇÃO DA VIDA PASTORIL ( ARTIFICIALISMO (MODISMO E BUCOLISMO = ADEQUAÇÃO À HARMONIA E SERENIDADE DA NATUREZA = VALORIZAÇÃO DA VIDA NO CAMPO.
7 CARACTERÍSTICAS IMITAÇÃO DOS CLÁSSICOS: AUTORES CONSAGRADOS DA ANTIGUIDADE GRECO-ROMANA MODELO MÁXIMO. INUTILIA TRUNCAT (CORTAR O INÚTIL) CARPE DIEM (APROVEITAR O DIA) FUGERE URBEM (FUGIR DA CIDADE) AUREA MEDIOCRITAS (VIDA MATERIALMENTE SIMPLES, ( ESPIRITUAIS MAS RICA EM REALIZAÇÕES USO EVTUAL DA MITOLOGIA CLÁSSICA
8 CARACTERÍSTICAS A AUSÊNCIA DE SUBJETIVIDADE: RENÚNCIA DO EU POÉTICO E ADOÇÃO DE UMA PERSONALIDADE PASTORIL. O POETA DEVE EXPRESSAR APENAS SENTIMENTOS COMUNS E GENÉRICOS. AMOR GALANTE (CONVENCIONAL): DECLARAÇÕES EDUCADAS E DISCRETAS. SURGIMENTO DE ACADEMIAS E ARCÁDIAS LITERÁRIAS.
9 Características da linguagem árcade. Linguagem simples Convencionalismo Volta aos valores clássicos Bucolismo Pastoralismo Presença da mitologia grega Uso de pseudônimo Resgate de temas clássicos Fugere urbem Aurea mediocritas Locus amoenus Inutilia truncat Carpe diem
10 ARCADISMO NO BRASIL CONTEXTO AUTORES & OBRAS
11 Contexto Histórico O estudo da literatura brasileira no século XVIII deve levar em conta dois fatos: Um, de ordem particular, a descoberta do ouro no Brasil e sua exploração intensiva; E outro, de ordem geral, a profunda revolução no plano do pensamento e das mentalidades vivida pela Europa nesse século que se convencionou chamar de Século das Luzes ou da Ilustração.
12 A descoberta do ouro na região das minas gerais ativou toda a economia, o comércio e a vida na colônia e deu-lhes um novo dinamismo. Em vez de fixar as famílias no isolamento dos engenhos e fazendas, como ocorreu com a cana-de-açúcar, fez os homens fundarem vilas e cidades e passarem a viver nelas.
13 PRINCIPAIS POETAS ÁRCADES BRASILEIROS Cláudio Manuel da Costa - pseudônimo - Glauceste Satúrnio (Musa inspiradora: Nise) Tomás Antônio Gonzaga - pseudônimo - Dirceu (Musa inspiradora: Marília) Manuel Inácio da Silva Alvarenga - pseudônimo - Alcindo Palmireno (Musa inspiradora: Glaura) Inácio José Alvarenga Peixoto - Eureste Fenício (Musa inspiradora: Bárbara) Basílio da Gama - pseudônimo - Termindo Sipílio. Frei de Santa Rita Durão
14 ARCADISMO NO BRASIL DECORRÊNCIA DA ATIVIDADE MINERADORA (MG) = ENRIQUECIMENTO DAS CIDADES. SURGIMENTO DE NOVAS CLASSES: PROFISSIONAIS LIBERAIS = ROMPIMENTO COM O DUALISMO: SENHOR-ESCRAVO. RELAÇÃO COM A INCONFIDÊNCIA MINEIRA = NECESSIDADE DE INDEPENDÊNCIA. LITERATURA = SISTEMA LITERÁRIO: EXISTÊNCIA CITADINA INTENSIFICANDO AS RELAÇÕES SOCIAIS = SURGIMENTO DOS SARAUS = MÚSICA E POESIA = SURGIMENTO DOS PRIMEIROS NÚCLEOS PERMANENTES E REGULARES DE UM PÚBLICO.( LITERATURA ) INTERESSADO EM ARTE PRIMEIRO E DECISIVO PASSO NO PROCESSO DE FUNDAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA.
15 AUTORES POESIA LÍRICA
16 CLÁUDIO MANUEL DA COSTA PSEUDÔNIMO PASTORIL: GLAUCESTE SATÚRNIO MUSA: NISE OBRAS: Obras (1768)... mas, temendo me condenes o muito uso das metáforas, bastará, para te satisfazer, o lembrar-te que a maior parte destas Obras foram compostas ou em Coimbra, ou pouco depois, nos meus primeiros anos, tempo em que Portugal apenas principiava a melhorar de gosto nas belas letras. É infelicidade que haja de confessar que vejo e aprovo o melhor, mas sigo o contrário na execução. Vila Rica (1839)
17 CLÁUDIO MANUEL DA COSTA, advogado, magistrado e poeta, nasceu em Vila do Ribeirão do Carmo [hoje, Mariana], em 5 de junho de 1729, e faleceu em Ouro Preto, MG, em 4 de julho de CARACTERÍSTICAS Nos sonetos de Cláudio Manuel da Costa o pastor aparece como vítima do Amor. O sentimento a ser expresso, geralmente, são as dores do amor do pastor por uma pastora que não corresponde e se mantém inflexível ante aos apelos do amante. Paralelismos (repetição de ideias e palavras que correspondem quanto ao sentido) e comparações.
18 CLÁUDIO MANUEL DA COSTA ( 1789 (1729 POETA DE TRANSIÇÃO: UTILIZAÇÃO DE PRINCÍPIOS ESTÉTICOS DO ARCADISMO. INFLUÊNCIAS BARROCAS: O SOFRIMENTO INFLUÊNCIACAMONIANA: GOSTO PELA ANTÍTESE E PELO SONETO. É RACIONALMENTE ÁRCADE E EMOTIVAMENTE BARROCO. TEMAS BARROCOS: O DESENCANTO COM A VIDA; A BREVIDADE DOLOROSA DO AMOR; A RAPIDEZ COM QUE TODOS OS SENTIMENTOS PASSAM.
19 CLÁUDIO MANUEL DA COSTA O SOFRIMENTO BARROCO: Ouvi pois o meu fúnebre lamento Se é que de compaixão sois animados. A IMPOSSIBILIDADE AMOROSA: Nise? Nise? Onde estás? Aonde espera] Achar-te uma alma que por ti suspira,
20 CLÁUDIO MANUEL DA COSTA AS ANTÍTESES (A DUREZA DA PEDRA E A TERNURA DO CORAÇÃO): "Destes penhascos fez a natureza O berço em que nasci: oh! quem cuidara Que entre penhas tão duras se criara Uma alma terna, um peito sem dureza! Amor, que vence os tigres, por empresa Tomou logo render-me; ele declara Contra meu coração guerra tão rara Que não me foi bastante a fortaleza. Por mais que eu mesmo conhecesse o dano A que dava ocasião minha brandura, Nunca pude fugir ao cego engano; Vós que ostentais a condição mais dura, Temei, penhas, temei: que Amor tirano Onde há mais resistência mais se apura.
21 CLÁUDIO MANUEL DA COSTA A PEDRA COMO SÍMBOLO: Contradição: Formação intelectual ocidental x inconsciente preso à pátria, preferência por imagens e cenários nos quais predominam a pedra, a rocha e os penhascos, sua memória é feita de rochas e pedras de Minas Gerais. CONCLUSÃO: poemas europeizados com símbolos das raízes brasileiras.
22 XXVI Não vês, Nise, este vento desabrido, Que arranca os duros troncos? Não vês esta, Que vem cobrindo o céu, sombra funesta, Entre o horror de um relâmpago incendido? Não vês a cada instante o ar partido Dessas linhas de fogo? Tudo cresta, Tudo consome, tudo arrasa, e infesta, O raio a cada instante despedido. Ah! não temas o estrago, que ameaça A tormenta fatal; que o Céu destina Vejas mais feia, mais cruel desgraça: Rasga o meu peito, já que és tão ferina; Verás a tempestade, que em mim passa; Conhecerás então, o que é ruína.
23 XIV Quem deixa o trato pastoril, amado Pela ingrata, civil correspondência, Ou desconhece o rosto da violência, Ou do retiro a paz não tem provado. Que bem é ver nos campos transladado No gênio do pastor, o da inocência! E que mal é no trato, e na aparência Ver sempre o cortesão dissimulado! Ali respira amor sinceridade; Aqui sempre a traição seu rosto encobre; Um só trata a mentira, outro a verdade. Ali não há fortuna, que soçobre; Aqui quanto se observa, é variedade: Oh ventura do rico! Oh bem do pobre!
24 TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA Tomás Antônio Gonzaga, nasceu na cidade do Porto (Portugal) em 1744 e faleceu em Moçambique, em Fez os estudos primários no Colégio dos Jesuítas(?), em Salvador (BA), e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra (Portugal) em OBRAS: Marília de Dirceu (Parte I 1792; Parte II 1799; Parte III 1812) ( 1845 ) Cartas Chilenas
25
26 Características da poesia de Tomás Antônio Gonzaga. A poesia de Tomás Antônio Gonzaga, em comparação e contraste com a de Cláudio Manuel da Costa, realiza com graça e equilíbrio o novo gosto pelo estilo simples e natural. Sua expressão é direta, sem grandes inversões ou contorcimentos sintáticos das frases, seu vocabulário é acessível, desprovido de termos raros e cultos e o sentido, na maior parte das vezes, é claro. O sentido está antes voltado para convencer a sua pastora do valor e da sinceridade dos argumentos com que defende o seu amor, e para o agrado e encanto do leitor, que simpatiza com a delicada musicalidade da lira e bom senso do leitor. Tomás Antônio Gonzaga aproxima e usa a sua experiência amorosa pessoal como base de suas composições poéticas sobre o amor de um quarentão com fortuna relativamente modesta por uma jovem rica como base das suas composições poéticas sobe o amor de Dirceu por Marília. Essa mistura de elementos da vida do poeta com elementos da convenção poética, de forma bastante equilibrada e contida, acentua muito o senso de realidade dos poemas, levando-nos a confundir Dirceu com Tomás Antônio Gonzaga e Marília com Maria Dorotéia Joaquina Seixas.
27 TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA MARÍLIA DE DIRCEU: PARTE I Texto árcade + dimensão romântica
28 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE I Toda escrita em Vila Rica, com Gonzaga ainda em liberdade, em um tom otimista e afirmativo. Presença de elementos árcades: o canto da natureza convencional, a vida pastoril, a recusa em intensificar a subjetividade, a galanteria, o racionalismo neoclássico e a clareza do estilo. Liras autobiográficas dentro dos limites que as regras árcades impunham à confissão pessoal.
29 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE I Em suas liras, um pastor (o próprio poeta) celebra, em tom moderadamente apaixonado, as graças da pastora Marília, que conquistara seu coração: Tu, Marília, agora vendo Do Amor o lindo retrato Contigo estarás dizendo Que é este o retrato teu. Sim, Marília, a cópia é tua, Que Cupido é Deus suposto: Sé há Cupido, é só teu rosto Que ele foi quem me venceu.
30 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE I A EXPRESSÃO DO AMOR: Impulsos afetivos nos limites do amor galante. A expressão sentimental vale-se de alegorias mitológicas.( Cupido ) Há um conjunto de frases feitas e lugares-comuns sobre os encantos da amada, sobre as qualidades do pastor Dirceu e sobre a felicidade do futuro relacionamento entre ambos. Há um esforço por exaltar as qualidades da vida familiar, do casamento, das pequenas alegrias que sustentam um lar.
31 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE I Pastoralismo & Estabilidade econômica: Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado, De tosco trato, de expressões grosseiro, Dos frios gelos e dos sóis queimado. Tenho próprio casal e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!
32 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE I IDEOLOGIA MATERIALISTA BURGUESA & VALORES AFETIVOS: É bom, minha Marília, é bom ser dono De um rebanho, que cubra monte e prado; Porém, gentil Pastora, o teu agrado Vale mais que um rebanho, e mais que um trono.
33 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE I O aflorar da sensualidade = desejo de confidência & atrevimento erótico: Ornemos nossas testas com as flores, E façamos de feno um brando leito; Prendamo-nos, Marília, em laço estreito, Gozemos do prazer de sãos Amores. Sobre as nossas cabeças, Sem que o possam deter, o tempo corre; E para nós o tempo, que se passa, Também, Marília, morre.
34 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE I O CARPE DIEM: Que havemos de esperar, Marília bela? Que vão passando os florescentes dias? As glórias que vêm tarde já vem frias, E pode, enfim, mudar-se a nossa estrela. Ah! não, minha Marília, Aproveite-se o tempo, antes que faça O estrago de roubar ao corpo as forças E ao semblante a graça!
35 O Locus Amoenus (o lugar ameno, paraíso bucólico) é muito frequente e vem definido literalmente desde o primeiro verso da estrofe abaixo: Num sítio ameno cheio de rosas, de brancos lírios, murtas viçosas, dos seus amores na companhia, Dirceu passava alegre o dia.
36 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE II A tristeza domina a segunda parte do poema, toda ela escrita na prisão. Motivo básico: as agruras vividas por Dirceu. Tendência maior à confissão + tom de desabafo. Pré-romantismo: passagens mais subjetivas e sentimentais
37 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE II TENDÊNCIA PRÉ-ROMÂNTICA = SENTIMENTALISMO: Eu tenho um coração maior que o mundo, Tu formosa Marília, bem o sabes: Um coração, e basta, Onde tu mesma cabes.
38 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE II AS PERDAS DO PASTOR DIRCEU: Eu, Marília, não fui nenhum Vaqueiro Fui honrado Pastor da tua Aldeia; Vestia finas lãs, e tinha sempre A minha choça do preciso cheia. Tiraram-me o casal e o manso gado, Nem tenho, a que me encoste, um só cajado.
39 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE III Publicada em condições confusas. Reúne material variado e de menor valor expressivo, nada acrescentando ao sentido final da obra. Proposta de abandono da vida no campo. Vida na cidade = Dirceu = advogado = Marília = sua gostosa companhia.
40 MARÍLIA DE DIRCEU PARTE III Verás em cima da espaçosa mesa Altos volumes de enredados feitos; Ver-me-ás folhear os grandes livros, E decidir os pleitos. Enquanto revolver os meus Consultos, Tu me farás gostosa companhia, Lendo os fastos da sábia, mestra História, Os cantos da poesia.
41 CARTAS CHILENAS Todo o fingimento poético cerca a elaboração desses textos: neles, Gonzaga assina com o pseudônimo de Critilo e dirige-se a Doroteu (o poeta Cláudio Manuel da Costa) que vivia supostamente em Espanha. Critilo critica a administração de Fanfarrão Minésio (Luís da Cunha Meneses) que ele diz ser general do Chile. Onde se lê Chile, leia-se província de Minas Gerais; onde se lê Santiago, leia-se Vila Rica (atual Ouro Preto). A sátira das Cartas chilenas incide diretamente sobre a figura do governador Luís da Cunha Meneses, cujas ações são continuamente condenadas pelo narrador Critilo. Não há, portanto, qualquer intenção ligada à condenação do sistema colonial a que estava submetido o Brasil: o que o texto pretende é criticar o mau governo, principalmente no que se refere ao desrespeito às leis do Reino Português.
42 CARTAS CHILENAS Essa crítica é decorrência das concepções ilustradas, que colocavam as leis como instrumento fundamental para a preservação da ordem sábia e natural que organizava a vida social. O desrespeito às leis partindo de um governante era, portanto, um perigoso risco à harmonia do grupo social: era uma verdadeira monstruosidade, palavra e imagem que o narrador emprega freqüentemente.
43 ( ) SILVA ALVARENGA Considerado como o mais brasileiro dos árcades, pela sensibilidade rítmica de seus versos, Silva Alvarenga, cujo pseudônimo árcade era Alcino Palmireno, ficou conhecido por uma única obra, Glaura, publicada em 1799, composta de rondós e madrigais ( composições poéticas que encerram um pensamento delicado, terno ou galante/canções pastoris ). A obra Glaura revela um lirismo de inspiração galante, onde o poeta Alcino celebra a pastora Glaura, que se esquiva num clima de galante sensualidade. O refinamento da galanteria, o detalhismo acentuado e uma relativa superficialidade temática permite que se considere o estilo de Silva Alvarenga um exemplo do chamado rococó ( excesso de ornatos - acúmulo ornamental ). Por outro lado, há quem defenda que em função de sua espontaneidade e pronuncia quase sentimental, aliadas a uma certa melancolia, o poeta deva ser incluído num espaço pré-romântico.
44 AUTORES A ÉPICA ÁRCADE
45 ( ) BASÍLIO DA GAMA Basílio da Gama, Nasceu em 8 de abril de 1741, em São José do Rio das Mortes (hoje Tiradentes), Minas. Morreu em Lisboa, em Estudou com os jesuítas: era noviço quando Pombal decretou a expulsão dos padres do Brasil. Em 1795, expulsos os jesuítas, segue para Roma, onde seus mestres fazem que seja aceito na Arcádia Romana (fundada em 1690). Em Lisboa, é preso por suspeição de jesuitismo e condenado ao degredo. Salva-se dirigindo um Epitalâmio (poema nupcial) à filha do Marquês de Pombal. Nome Árcade: Termindo Sipílio.
46 ( ) BASÍLIO DA GAMA O ponto alto da obra literária de Basílio da Gama é o texto O Uraguai, concebido originariamente como um poema épico destinado a celebrar a vitória militar de Gomes Freire de Andrade, Comissário Real, contra os índios da Colônia de Sete Povos das Missões do Uruguai. Localizadas a leste do rio Uruguai, a região hoje pertence ao estado do Rio Grande do Sul, essas missões agrupavam sete povoações habitadas por índios guaranis e jesuítas espanhóis. A origem do conflito está no tratado de Madri, de 1750, segundo o qual Portugal entregaria a Colônia do Sacramento à Espanha em troca das terras onde estavam os Sete Povos das Missões; diante da resistência indígena e jesuítica, portugueses e espanhóis organizaram uma campanha militar que se estendeu de 1752 a O Uraguai narra os episódios finais dessa campanha militar e a consequente anexação dos territórios à Coroa portuguesa.
47 BASÍLIO DA GAMA O poema épico O Uraguai tem dois objetivos básicos: a defesa e a exaltação da política pombalina e a crítica virulenta aos jesuítas, seus antigos mestres. O Uraguai, na realidade, não é um típico poema épico em sua estrutura, formada por apenas cinco cantos, sem esquema regular de estrofes. Os maiores méritos formais do texto residem justamente nessa ruptura com a tradição camoniana da epopeia em língua portuguesa: Basílio da Gama criou um texto inovador, que explora formas e ritmos de maneira até então inéditas. No aspecto formal, O Uraguai não apresenta nenhum esquema estrófico regular; seus versos são brancos (sem rima) e, ainda que seja possível perceber a divisão nas tradicionais partes do poema épico (proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo), essas partes não seguem as normas estritas do gênero, revelando-se flexíveis.
48 O INDIANISMO EM O URAGUAI Elemento temático muito importante: a exaltação da figura do índio. O poema O Uraguai, não enfatiza a guerra em si, nem as ações dos vencedores, nem os vilões jesuítas - tratados caricaturalmente. Ganham destaque, de fato, e descrição física e moral do índio, o choque de culturas e a paisagem nacional. Além disso, o autor cria passagens de forte lirismo, como a do episódio da morte de Lindóia. A valorização do índio e da natureza selvagem do Brasil corresponde, por um lado, ao ideal de vida primitiva e natural cultivado pelos iluministas e pelos árcades. Por outro lado, porém, esses aspectos, que podemos chamar de nativistas, prenunciam as tendências da literatura do século XIX: o Romantismo.
49 PERSONAGENS General Gomes Freire de Andrade (chefe das tropas portuguesas); Catâneo (chefe das tropas espanholas); Cacambo (chefe indígena); Cepé (guerreiro índio); Balda (jesuíta administrador de Sete Povos das Missões); Caitutu (guerreiro indígena; irmão de Lindóia); Lindóia (esposa de Cacambo); Tanajura (indígena feiticeira
50 A MORTE DE LINDÓIA Este lugar delicioso, e triste, Cansada de viver, tinha escolhido Para morrer a mísera Lindóia. Lá reclinada, como que dormia, Na branda relva, e nas mimosas flores, Tinha a face na mão, e a mão no tronco De um fúnebre cipreste, que espalhava Melancólica sombra. Mais de perto Descobrem que se enrola no seu corpo Verde serpente, e lhe passeia, e cinge Pescoço e braços, e lhe lambe o seio. Fogem de a ver assim sobressaltados, E param cheios de temor ao longe; E nem se atrevem a chamá-la, e temem Que desperte assustada, e irrite o monstro, E fuja, e apresse no fugir a morte.
51 A MORTE DE LINDÓIA Porém o destro Caitutu, que treme Do perigo da irmã, sem mais demora Dobrou as pontas do arco, e quis três vezes Soltar o tiro, e vacilou três vezes Entre a ira e o temor. Enfim sacode O arco, e faz voar a aguda seta, Que toca o peito de Lindóia, e fere A serpente na testa, e a boca, e os dentes Deixou cravados no vizinho tronco. Açouta o campo co'a ligeira cauda O irado monstro, e em tortuosos giros Se enrosca no cipreste, e verte envolto Em negro sangue o lívido veneno. Leva nos braços a infeliz Lindóia O desgraçado irmão, que ao despertá-la Conhece, com que dor! no frio rosto Os sinais do veneno, e vê ferido Pelo dente sutil o brando peito.
52 A MORTE DE LINDÓIA Os olhos, em que Amor reinava, um dia, Cheios de morte; e muda aquela língua, Que ao surdo vento, e aos ecos tantas vezes Contou a larga história de seus males. Nos olhos Caitutu não sofre o pranto, E rompe em profundíssimos suspiros, Lendo na testa da fronteira gruta De sua mão já trêmula gravado O alheio crime, e a voluntária morte. E por todas as partes repetido O suspirado nome de Cacambo. Inda conserva o pálido semblante Um não sei quê de magoado, e triste, Que os corações mais duros enternece. Tanto era bela no seu rosto a morte!
53 ( 1784 (1722 DURÃO SANTA RITA José de Santa Rita Durão nasceu em Cata-Preta, Minas Gerais, em Seus estudos tiveram início com os jesuítas no Rio de Janeiro. Formou-se em Teologia pela Universidade de Coimbra e ingressou na Ordem de Santo Agostinho. Viajou pela Espanha, Itália e França, quando publicou seu poema épico chamado Caramuru, em 1781, o qual tem como subtítulo Poema épico do Descobrimento da Bahia, escrito no padrão da poesia de Camões.
54 ( 1784 (1722 DURÃO SANTA RITA OBRA: Caramuru, que tem como subtítulo Poema épico do descobrimento da Bahia, é um poema épico escrito nos moldes camonianos: dez cantos, versos decassílabos, estrofes em oitava-rima e estrutura convencional (proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo), em que são narradas as lendárias aventuras de Diogo Álvares Correira, náufrago no Recôncavo da Bahia no século XVI. Seus companheiros de naufrágio foram devorados pelos índios; ele, porém, teria se salvado, dando um tiro de espingarda que impressionou tanto os nativos, índios tupinambás, que passaram a respeitá-lo e lhe deram o nome de Caramuru, que significa filho do trovão ou homem de fogo.
55 O INDIANISMO EM CARAMURU Em Caramuru, Santa Rita procura apresentar a natureza brasileira, descrevendo o clima, a fertilidade da terra, as riquezas naturais. Assim, alia-se à tradição dos cronistas e viajantes que descreveram a colônia no século XVI. Interessa-se particularmente pelo indígena, descreve seus costumes e instituições e ressalta sua catequese. Visto que Diogo Álvares, mesmo não sendo padre, demonstra interesse em conduzir o índio ao caminho do cristianismo, caracterizando-se como um consciencioso evangelizador.
56 MOMENTO LÍRICO = A MORTE DE MOEMA Perde o lume dos olhos, pasma e treme, Pálida a cor, o aspecto morib 䁵 ndo; Com a mão já sem vigor, soltando o le E, Entre as salsas escumas desce ao fundo. Mas na onda dů mar, que irado free, Tornando a aparecer desde o profundo: - Ah! Diogo ţruel! - disse com mágoa, E sem mais vista ser, sorveu-se na água.
Aulas Multimídias Santa Cecília. Profº André Araújo
Aulas Multimídias Santa Cecília Profº André Araújo Prof. André Araújo 9º. ano Momento histórico do Neoclassicismo no Brasil O Brasil no século XVIII Centro econômico da Colônia deslocou-se do Nordeste
Leia maisTomás Antônio Gonzaga
ARCADISMO O pintor francês Watteau é o grande intérprete do refinamento das elites francesas do século XVIII, antes da Revolução. Festas galantes, cenas campestres e referências pastoris constituem o seu
Leia maisProfessor: Luiz Romero Disciplina: Literatura Conteúdo: Arcadismo Aula: 01
Professor: Luiz Romero Disciplina: Literatura Conteúdo: Arcadismo Aula: 01 O Arcadismo no Brasil A Conjuração Mineira (1789); Literatura com forte ligação sócio-política; AUTOR OBRA - PÚBLICO O nascimento
Leia maisARCADISMO EM TOMÁS ANTONIO GONZAGA E CLAUDIO MANUEL DA COSTA Análise de Poemas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES DLA LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LITERATURA BRASILEIRA I Professor: Manoel Anchieta Nery JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com)
Leia maisARCADISMO (NEOCLASSICISMO) Obras poéticas, Cláudio Manuel da Costa Suspiros poéticos e saudades, Gonçalves de Magalhães
ARCADISMO (NEOCLASSICISMO) 1768-1836 Obras poéticas, Cláudio Manuel da Costa Suspiros poéticos e saudades, Gonçalves de Magalhães CONTEXTO HISTÓRICO Mudança do centro econômico: Minas e RJ. Ouro e diamantes
Leia maisBárbara da Silva. Literatura. Aula 13 - Arcadismo
Bárbara da Silva Literatura Aula 13 - Arcadismo O Arcadismo ou Neoclassicismo surge no contexto do denominado Século das Luzes (XVIII), em que a Europa passou por grandes transformações, como a decadência
Leia maisVestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br. Arcadismo
Arcadismo O Arcadismo, Setecentismo (os anos 1700) ou Neoclassicismo é o período de caracteriza principalmente a segunda metade do século XVIII, tingindo as artes de uma nova tonalidade burguesa. No século
Leia maisArcadismo / Neoclassicismo
Melhores Poemas de Cláudio Manuel da Costa (UPF) Arcadismo / Neoclassicismo Minas Gerais Vila Rica Século XVIII Contexto século XVIII Iluminismo Razão como luz da História A Liberdade guiando o povo, Delacroix
Leia maisARCADISMO BRASILEIRO: 1768 A Profª Suelen Martins
ARCADISMO BRASILEIRO: 1768 A 1836 Profª Suelen Martins ARCADISMO SÉCULO XVIII ORIGEM DO NOME Arcádia = região bucólica de Peloponeso, Grécia. CONTEXTO HISTÓRICO Fortalecimento da burguesia Inconfidência
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA NUBIA MORETI DE VASCONCELOS RAMOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ARCADISMO (1768-1808) As formas artísticas
Leia maisArcadismo (1768 1836)
Literatura Colonial Brasileira: Arcadismo (1768 1836) Profa. Luana Lemos RESUMO DA LITERATURA BRASILEIRA Arcadismo e Iluminismo Voltaire, filósofo iluminista As manifestações artísticas do século XVII
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA KARLA REGINA DE ALMEIDA FONSECA RODRIGUES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Artigo enciclopédico é um gênero
Leia maisCEMAS - REVISTA ARCADISMO REVISTA CEMAS 1º ANO A
ARCADISMO REVISTA CEMAS 1º ANO A 1 ARCADISMO O Arcadismo, também conhecido como Setecentismo ou Neoclassicismo, é o movimento que compreende a produção literária brasileira na segunda metade do século
Leia maisArcadismo e Neoclassicismo
Arcadismo e Neoclassicismo Origem do nome Recupera as características do classicismo porém em outra época = neoclassicismo Arcadismo = região da Grécia (Arcádia), região do Peloponeso, onde fica o Monte
Leia maisColégio Santa Dorotéia
ISTRUES Prezado(a) aluno(a), Área de Códigos e Linguagens Disciplina: Ano: 2º - Ensino Médio Professora: Ana Lúcia Atividades para Estudos Autônomos Data: 8 / 5 / 2018 Aluno(a): N o : Turma: As atividades
Leia maisOu NEOCLASSICISMO Século XVIII
Ou NEOCLASSICISMO Século XVIII *Reação contrária ao estilo Barroco; *Retomada de alguns valores e características do Classicismo. *Transição do Séc. XVIII para o XIX; *Iluminismo ou Luzes; *Contestação
Leia maisEu quero uma casa no campo... Além do horizonte existe um lugar Bonito e tranquilo pra gente se amar ARCADISMO
Eu quero uma casa no campo... Além do horizonte existe um lugar Bonito e tranquilo pra gente se amar ARCADISMO ALÉM DO HORIZONTE (ROBERTO E ERASMO) Além do horizonte deve ter Algum lugar bonito pra viver
Leia maisAtividades sobre o ARCADISMO
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JUDAS TADEU. ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. Atividades sobre o ARCADISMO 1) (UF - PR) - "Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, A presente estrofe reflete a temática predominante no período:
Leia maisSERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DELETRAS E COMUNICAÇÃO PARFOR HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DELETRAS E COMUNICAÇÃO PARFOR HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA PROFA. MAYARA R. GUIMARÃES ATIVIDADE À DISTÂNCIA:
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA OSMANIA DE SOUZA H GUIMARAES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ARCADISMO: valorização da vida bucólica O Arcadismo,
Leia maisO iluminismo ou Século das luzes
O iluminismo ou Século das luzes Início O contexto histórico em que surgiu o Iluminismo Burguesia e Iluminismo As luzes da razão O que o iluminismo defendia O que o iluminismo combatia Os pensadores iluministas
Leia maisA poética neoclássica
A poética neoclássica Contexto: Resgate do antropocentrismo Ascensão da burguesia Iluminismo, Século das luzes Enciclopedismo Revolução Francesa Revolução Industrial Inconfidência Mineira Início das utopias
Leia maisARTE NEOCLÁSSICA (ARCADISMO) O julgamento de Sócrates (Jacques-Louis David, 1787)
ARTE NEOCLÁSSICA (ARCADISMO) O julgamento de Sócrates (Jacques-Louis David, 1787) O ILUMINISMO (SÉCULO XVIII) * racionalismo * Enciclopedismo O ILUMINISMO (SÉCULO XVIII) * modelo: natureza * liberdade,
Leia maisOS LUSÍADAS, DE LUÍS DE CAMÕES
PORTUGUÊS 9º ANO Prof. António Alves OS LUSÍADAS, DE LUÍS DE CAMÕES PROVA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA I CONTEXTUALIZAÇÃO: RENASCIMENTO, HUMANISMO E CLASSICISMO 1. O Renascimento é a aceitação das formas artísticas:
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA DIONELIA DOS SANTOS RUFFATO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 Este texto é um fragmento do artigo enciclopédico
Leia maisEu quero uma casa no campo... Além do horizonte existe um lugar Bonito e tranquilo pra gente se amar
Eu quero uma casa no campo... Além do horizonte existe um lugar Bonito e tranquilo pra gente se amar ARCADISMO- 1768 (NEOCLASSICISMO- SETECENTISMO-ESCOLA MINEIRA) Contexto e estilo: ARCADISMO origina-se
Leia maisO Iluminismo. defesa dos ideais de liberdade, igualdade, tolerância e justiça. Frontispício da Enciclopédia (1772)
O Iluminismo Movimento cultural e filosófico que se desenvolveu na Europa, no século XVIII (Século das Luzes), e que se caracterizou pela afirmação do valor da Razão e do conhecimento para atingir o progresso;
Leia maisPRIMEIRA PARTE LIRA I
PRIMEIRA PARTE LIRA I Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado, De tosco trato, de expressões grosseiro, Dos frios gelos e dos sóis queimado. Tenho próprio casal e nele assisto;
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA SHEILA SANTOS VIANA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I CARACTERÍSTICAS DO ARCADISMO O termo arcadismo foi inspirado
Leia maisMovimento bandeirante (séc XVII):
1. O CICLO DO OURO Século XVIII. MG, MT, GO Movimento bandeirante (séc XVII): Bandos armados que percorriam o interior do país em busca de riquezas. Origem: São Vicente (São Paulo). Tipos de bandeiras
Leia maisLiteratura Colonial Brasileira: Arcadismo ( )
Literatura Colonial Brasileira: Arcadismo (1768 1836) Arcadismo e Iluminismo Voltaire, filósofo iluminista As manifestações artísticas do século XVII (Arcadismo ou Neoclassicismo) refletem a ideologia
Leia maisROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA
ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA Nome: Nº 1 a. Série Data: / /2015 Professores: Fernando, Roberto Nota: (valor: 1,0) Introdução Caro aluno. 3º bimestre Neste semestre, você obteve média inferior a
Leia maisConteúdo para recuperação do I Semestre
Conteúdo para recuperação do I Semestre I Bimestre II Bimestre 8 ANO Antigo Regime; Iluminismo. Ideias Iluministas na América; Revolução Francesa ANTIGO REGIME Conceito foi a denominação atribuída ao período
Leia maisCLÁUDIO MANUEL DA COSTA MELHORES POEMAS
CLÁUDIO MANUEL DA COSTA MELHORES POEMAS O POETA... ESTUDOU DIREITO EM COIMBRA LÁ RECEBEU IDEIAS ILUMINISTAS CRIOU A COLÔNIA ULTRAMARINA GLAUCESTE SATÚRNIO INCONFIDENTE MINEIRO DISCUSSÕES SOBRE A MORTE
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA GUIOMAR APARECIDA BENTO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto apresentado é de Cláudio Manuel da Costa,
Leia maisAULA 08 LITERATURA ARCADISMO NO BRASIL
AULA 08 LITERATURA PROFª Edna Prado ARCADISMO NO BRASIL I - CONTEXTO HISTÓRICO O Arcadismo brasileiro tem como marco inicial a publicação das Obras Poéticas de Cláudio Manuel da Costa, em 1768, e se estende
Leia maisBARROCO BRASILEIRO. O Homem em Conflito (século XVII)
BARROCO BRASILEIRO O Homem em Conflito (século XVII) ARQUITETURA BARROCA Igreja de S. Carlos Barromeu - Áustria ESCULTURA BARROCA Bernini Êxtase de Santa Tereza PINTURA BARROCA Caravaggio Judith degola
Leia maisMelhor Realista Português Estilo realista-naturalista Um dos ideólogos do Realismo Lusitano (1865-1890)
Eça a de Queirós(1845 s(1845-1900) 1900) Melhor Realista Português Estilo realista-naturalista Um dos ideólogos do Realismo Lusitano (1865-1890) 1890) Influência do Determinismo (Taine): Meio, Raça a e
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA JOANA LUCIA DE PAULA RODRIGUES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I A MORTE DE LINDÓIA (CANTO IV) Este lugar delicioso,
Leia maisAula 5 Arcadismo na literatura luso-brasileira
Aula 5 Arcadismo na literatura luso-brasileira Marcos cronológicos Século XVIII Neoclassicismo / Arcadismo Portugal 1756: Fundação da Arcádia Lusitana 1825: Poema Camões de Almeida Garret Brasil 1768:
Leia maisA Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII) A Economia Mineradora (Século XVIII) 1 A Expansão Oficial. 2 Os Tratados de Limites
Aula 11 e 12 A Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII) 1 A Expansão Oficial Setor 1601 2 Os Tratados de Limites 3 A Economia Mineradora do Século XVIII ealvespr@gmail.com Objetivo da aula Estudar a
Leia maisARCADISMO ou NEOCLASSICISMO
O URAGUAI BASÍLIO DA GAMA A MORTE DE LINDOIA ANÁLISE POR: SINVAS ARCADISMO ou NEOCLASSICISMO A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o mau. Rousseau O Arcadismo ou Neoclassicismo,
Leia maisArcadismo. Literatura Diogo Mendes Lista de Exercícios. 1. Lira XIV
Arcadismo 1. Lira XIV Minha bela Marília, tudo passa; A sorte deste mundo é mal segura; Se vem depois dos males a ventura, Vem depois dos prazeres a desgraça. Estão os mesmos Deuses Sujeitos ao poder do
Leia maisAula 8 Neoclassicismo. Prof. Eloy Gustavo
Aula 8 Neoclassicismo Marcos cronológicos Século XVIII Neoclassicismo / Arcadismo Portugal 1756: Fundação da Arcádia Lusitana 1825: Poema Camões de Almeida Garret Brasil 1768: Obras de Cláudio Manuel da
Leia maisAula O ARCADISMO EM PORTUGAL META OBJETIVOS. Arcadismo ou Neoclassicismo, objeto de estudo desta aula. estudo; O despotismo esclarecido.
Aula O ARCADISMO EM PORTUGAL META Arcadismo ou Neoclassicismo, objeto de estudo desta aula. OBJETIVOS estudo; O despotismo esclarecido. Literatura Portuguesa II Paradigma a ser seguido. temos de mudar,
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA ELIZAMAR DE SOUZA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador integra a obra de Marília de Dirceu,
Leia maisO ARCADISMO NEOCLASSICISMO
O ARCADISMO NEOCLASSICISMO Ordem e convencionalismo Havia, na Grécia Antiga, uma parte central do Peloponeso denominada Arcádia. De relevo montanhoso, essa região era habitada por pastores e vista como
Leia maisBasílio da Gama. O Uraguai Episódio: Morte de Lindóia. Um frio susto corre pelas veias. De Caitutu que deixa os seus no campo;
Basílio da Gama O Uraguai Episódio: Morte de Lindóia Um frio susto corre pelas veias De Caitutu que deixa os seus no campo; E a irmã por entre as sombras do arvoredo Busca com a vista, e treme de encontrá-la.
Leia maisDENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO DENOTAÇÃO Atribui às palavras significados claros, objetivos, que evocam um único sentido, aceito pelas pessoas como algo convencional. Ex.: A rosa é uma flor perfumada. CONOTAÇÃO
Leia maisProfessor: Luiz Romero. Conteúdo: Arcadismo AULA Disciplina: Literatura Portuguesa. Era Clássica
Professor: Luiz Romero Disciplina: Literatura Portuguesa Era Clássica Conteúdo: Arcadismo AULA - 01 L I T E R A T U R A P O R T U G U E S A E R A C L Á S S I C A A R C A D I S M O 1756...1825 Fundação
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA MARIA APARECIDA DE ABREU SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador 1 integra a Obra de Manuel
Leia maisUniversidade Federal do Pará Processo Seletivo Seriado Conteúdo de Literatura Brasileira e Portuguesa - (1ª série)
1) Analisar o texto em todas as suas dimensões: semântica, sintática, lexical e sonora. Conteúdo de Literatura Brasileira e Portuguesa - (1ª série) 1 TEXTO LITERÁRIO E NÃO-LITERÁRIO 1. Diferenciar o texto
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ANDRE LUIS SOEIRO PINTO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 Rima Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Rima
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA SABRINA DA SILVA DIAS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ARCADISMO O arcadismo é uma escola literária surgida
Leia maisProfessora Me. Jaqueline Cappellari
Professora Me. Jaqueline Cappellari Contexto histórico-cultural Os poemas foram escritos entre 1943 e 1945. Os horrores da Segunda Guerra Mundial angustiavam a humanidade e o exército nazista recuava,
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA ADRIANO PRADO SOUZA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O arcadismo é uma escola literária surgida na Europa
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA GISELE GOMES NUNES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Arcadismo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O arcadismo
Leia maisO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL BRASIL REINO UNIDO 1815 BRASIL É ELEVADO A REINO UNIDO A PORTUGAL
O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL BRASIL REINO UNIDO 1815 BRASIL É ELEVADO A REINO UNIDO A PORTUGAL BRASIL DEIXA DE SER COLÔNIA PARA SE TRANSFORMAR EM REINO COMO ISSO ACONTECEU? Pelo CONGRESSO DE VIENA,
Leia maisMatéria: Literatura Assunto: arcadismo ou neoclassicismo Prof. Ibirá costa
Matéria: Literatura Assunto: arcadismo ou neoclassicismo Prof. Ibirá costa Literatura Arcadismo ou Neoclassicismo (Séc. XVIII) Características a) Vinculação com o Iluminismo As manifestações artísticas
Leia maisPRÓ-REITORIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS SUBGERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
PRÓ-REITORIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS SUBGERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO Facilitador: Euzebio Raimundo da Silva Gestor de Pessoas ADMINISTRAÇÃO
Leia maisEsta lista foi extraída e adaptada do Brasil República. As imagens foram extraídas do site Bandeiras, que vende bandeiras históricas brasileiras.
Bandeiras do Brasil O Brasil já teve 12 bandeiras diferentes, sem contar a nossa atual bandeira. A maior parte foram bandeiras portuguesas que foram hasteadas no Brasil desde a época de Pedro Álvares Cabral.
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO
a) A síntese do soneto ( A firmeza somente na inconstância ) vincula-se ao projeto estético do Barroco pela problematização de uma questão central: conciliar o inconciliável, ou seja, aproximar concepções
Leia maisARCADISMO OU NEOCLASSICISMO
1. INTRODUÇÃO LITERATURA ARCADISMO OU NEOCLASSICISMO O nome Arcadismo designa, especialmente, o novo estilo de época na literatura e provém da palavra Arcádia, região lendária da Grécia, habitada por pastores
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA ADRIANA VICENTE DA SILVA DE SOUZA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Arcadismo no Brasil O Arcadismo, de modo
Leia mais4 - A EUROPA NOS SÉC.S XVII E XVIII SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS 4. CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE EUROPEIA
4.3. O projeto pombalino de inspiração iluminista O despotismo esclarecido (ou iluminado) O rei orientado pela razão Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; José II, da Áustria; José I, de Portugal
Leia maisO Iluminismo. Frontispício da Enciclopédia (1772)
O Iluminismo Movimento cultural e filosófico que se desenvolveu na Europa, no século XVIII (Século das Luzes), e que se caracterizou pela afirmação do valor da Razão e do conhecimento para atingir o progresso;
Leia maisObjetivos. Ciências Sociais. Século XIX: Configuração sócio-histórica de América Latina (I) Prof. Paulo Barrera Agosto 2012
Ciências Sociais Prof. Paulo Barrera Agosto 2012 Século XIX: Configuração sócio-histórica de América Latina (I) Objetivos Estudar as origens de América Latina no contexto da consolidação da dominação européia
Leia maisRENASCIMENTO. Localização Espacial: Cidades Italianas, Países Baixos e reinos alemães. Localização Temporal: Século XV e XVI
RENASCIMENTO Localização Espacial: Cidades Italianas, Países Baixos e reinos alemães Localização Temporal: Século XV e XVI Não há uma definição de Renascimentos mas sim definições. Este período histórico
Leia maisCOM O GRITO DO IPIRANGA, ENCERROU-SE O PERÍODO COLONIAL, INICIANDO O BRASIL IMPÉRIO
COM O GRITO DO IPIRANGA, ENCERROU-SE O PERÍODO COLONIAL, INICIANDO O BRASIL IMPÉRIO A EUROPA E BRASIL NO SÉCULO XIX (Resumo apostila 04 ) Tempo e Espaço, são duas coisas importantes para você se localizar
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA JOANA ANGELICA DE SOUZA MARQUES GENTIL Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Você vai ler a seguir dois textos.
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA MARCELO VILLELA FABIANI Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I LIRA XXXIV (fragmento) Tomás Antônio Gonzaga Minha
Leia maisLıter tur. Literatura: a arte da palavra... 15. O texto literário... 33
sum rıo Lıter tur 1 2 Literatura: a arte da palavra... 15 Primeira leitura: Obras de arte Kandinsky... 15 Leitura: O que é arte? H. W. Janson... 17 Leitura de imagem... 19 A literatura... 21 Leitura: Andorinha...
Leia maisExercícios de Arcadismo
Exercícios de Arcadismo 1. (PUC-MG) Texto I Discreta e formosíssima Maria, Enquanto estamos vendo claramente Na vossa ardente vista o sol ardente, e na rosada face a aurora fria; Enquanto pois produz,
Leia maisPeríodo Joanino Quando o Brasil virou capital do Império Português
Período Joanino Quando o Brasil virou capital do Império Português Napoleão e Portugal 1804 Napoleão dominava a Europa, sendo coroado Imperador 1806 Bonaparte, decreta o Bloqueio Continental O objetivo:
Leia maisLITERATURA ESTILOS DE ÉPOCA: Trovadorismo, Classicismo, Humanismo. Profa. Elisângela Lopes
LITERATURA ESTILOS DE ÉPOCA: Trovadorismo, Classicismo, Humanismo Profa. Elisângela Lopes TROVADORISMO CONTEXTO HISTÓRICO Primeira Época Medieval Primeiro movimento literário de língua portuguesa Século
Leia maisTrabalho De Língua Portuguesa
Trabalho De Língua Portuguesa Natália Machado e Emelyn Machado 8 D Introdução O trabalho a seguir apresentará uma pesquisa feita sobre Literatura Greco-Romana, cujas origens encontradas explicam os mitos
Leia maisÉTICA E MORAL. profa. Karine Pereira Goss
profa. Karine Pereira Goss Muitas vezes utiliza-se esses termos como sinônimos. Mas há diferenças entre eles, embora se relacionem estreitamente. MORAL é um conjunto de normas que regulam o comportamento
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA JOSE EDUARDO DOS SANTOS CORREIA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Este texto Gerador são fichas enciclopédicas
Leia maisResumo de Sociologia 2º ano
Resumo elaborado pelos professores do Colégio Odete São Paio: Milra e Jorge. Resumo de Sociologia 2º ano Bens e serviços Bens são todas as coisas materiais colhidas na natureza ou produzidas para satisfazer
Leia maisO Nascimento de Jesus nosso Salvador
Este livrinho faz parte do material disponibilizado pelo projecto Presépio na Cidade. O Presépio na Cidade é um projecto de leigos católicos voluntários, cujo lema de 2005 é Presépio, berço do Cristo Vivo
Leia mais1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA - Grupos D, E, F e G - Gabarito INSTRUÇÕES Ao responder às questões é indispensável: inter-relacionar idéias e argumentos; expressar-se com vocabulário apropriado
Leia maisV edição do Concurso Literário de Prosa e Poesia
V edição do Concurso Literário de Prosa e Poesia ENSINO SECUNDÁRIO 1º Prémio Ser poeta é Saber ser cada letra de um poema É sentir cada palavra a bater É entregar-se a um texto como à vida. Ser poeta é
Leia maisLÍNGUA PORTUGUESA REDAÇÃO POEMA (7º ANO) Professora Jana Soggia
LÍNGUA PORTUGUESA REDAÇÃO POEMA (7º ANO) Professora Jana Soggia Características do Gênero Textual Texto construído por versos (cada linha do poema) O conjunto de versos forma a estrofe Explora a sonoridade
Leia maisPENSADORES CONTRATUALISTAS
PENSADORES CONTRATUALISTAS Thomas Hobbes (1588-1679) Principal obra: LEVIATÃ John Locke (1632-1704) Charles-Louis de Secondat, ou Montesquieu (1689-1755) Principal obra: O espírito das leis. Jean-Jacques
Leia maisMARANATA. O Senhor Jesus Vem! Aleluia e Glória ao Rei. Coletânea Completa CIA Louvores Avulsos CIA
MARANATA O Senhor Jesus Vem! Aleluia e Glória ao Rei Coletânea Completa CIA Louvores Avulsos CIA ÍNDICE
Leia maisCURCEP PROFª Drª CAMILA M PASQUAL ALUNO(A)
CURCEP PROFª Drª CAMILA M PASQUAL ALUNO(A) ARCADISMO- 1768-1836 Arcádia(1690) é uma academia literária que reunia os escritores com a finalidade de combater o Barroco e difundir os ideais neoclássicos.
Leia maisTânia Abrão. Coração de Mãe. Coração De Mãe
Coração de Mãe Coração De Mãe Página 1 Coração De Mãe 1º Edição Agosto de 2013 Página 2 Coração De Mãe 1º Edição È proibida à reprodução total ou parcial desta obra, por Qualquer meio e para qualquer fim
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA SILVANA DA CRUZ CARNEIRO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador 1 integra a obra Marília de Dirceu,
Leia maisHISTÓRIA DA FILOSOFIA OCIDENTAL
HISTÓRIA DA FILOSOFIA OCIDENTAL A filosofia ocidental possui como pensamento matriz o pensamento grego. No século XVIII (Iluminismo) Houve a racionalização da cultura, separando da fé e a razão. DIFERENÇA
Leia maisBem Explicado Centro de Explicações Lda. História 8º Ano O Renascimento e a formação da mentalidade moderna
Bem Explicado Centro de Explicações Lda. História 8º Ano O Renascimento e a formação da mentalidade moderna Nome: Data: / / 1. Lê com atenção o Documento 1. Documento 1 O arquiteto supremo escolheu o homem
Leia maisHarmonia sexual entre o casal
Harmonia sexual entre o casal O ato sexual, para o casal, é a mais intensa manifestação do seu amor O bom relacionamento sexual na vida do casal é de fundamental importância para a sua harmonia. A primeira
Leia maisResenha do Texto Dicionarização no Brasil: condições e processos
Resenha do Texto Dicionarização no Brasil: condições e processos NUNES, José Horta. "Dicionarização no Brasil: condições e processos" In: NUNES, José Horta e PETTER, Margarida (orgs.). História do Saber
Leia maisNOVEMBRO/2013 OUTUBRO/2013. A nossa bandeira
NOVEMBRO/2013 A nossa bandeira No dia 19 de novembro comemoramos o dia da bandeira nacional Para nós é linda e especial Demonstrando amor fraternal. O verde é das matas que belas paisagens retrata Apesar
Leia maisMatéria: literatura Assunto: 1ª geração gonçalves dias Prof. IBIRÁ
Matéria: literatura Assunto: 1ª geração gonçalves dias Prof. IBIRÁ Literatura A Primeira Geração Romântica A primeira geração, denominada, nacionalista, é composta por letrados que forneciam às elites
Leia maisPreciso Crer De Ludimila de Oliveira Cardoso
Preciso Crer De Ludimila de Oliveira Cardoso Às vezes tudo parece tão claro, Às vezes tudo parece confuso. Pensamentos, atitudes, fatos se confundem Razão e emoção. Tantas dúvidas, incertezas, medos, ansiedade,
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA IVONE ANDRADE VIEIRA MACIEL Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ARCADISMO Características do Arcadismo O arcadismo
Leia maisPROGRAMAÇÃO CURRICULAR DE HISTÓRIA UNIDADE
O indivíduo A história de cada indivíduo Documentos de identificação Preferências pessoais Família Outros grupos de convivências Regras de convivência Relações sociais Noções de tempo Organização do tempo
Leia maisARTE BARROCA. Arte e Estética Contemporânea Professora: Tais Vieira Pereira Aluna: Vitória da Silva Adão
ARTE BARROCA Arte e Estética Contemporânea Professora: Tais Vieira Pereira Aluna: Vitória da Silva Adão A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII) mas não tardou a expandir-se por outros países da
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA MARCIA SILVA FERREIRA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O texto a seguir é um soneto de Cláudio Manuel da Costa,
Leia mais