CENTRO UNIVERSITÁRIO POSITIVO NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO SIMULADOR DE EEG

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CENTRO UNIVERSITÁRIO POSITIVO NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO SIMULADOR DE EEG"

Transcrição

1 CENTRO UNIVERSITÁRIO POSITIVO NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO SIMULADOR DE EEG Fábio Larson Monografia apresentada à disciplina de Projeto Final como requisito parcial à conclusão do Curso de Engenharia da Computação, orientado pelo Prof. José Carlos da Cunha. UNICENP/NCET Curitiba 2007

2 TERMO DE APROVAÇÃO Fábio Larson Simulador de EEG Monografia aprovada como requisito parcial à conclusão do curso de Engenharia da Computação do Centro Universitário Positivo, pela seguinte banca examinadora: Prof. José Carlos da Cunha (Orientador) Prof. Amarildo Geraldo Reichel Prof. Alessandro Brawerman Curitiba, 10 de dezembro de

3 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer, a Deus por ter me concedido a inteligência que transformada em conhecimento me fez capaz de concluir esta empreitada; a meus pais pela compreensão e ajuda necessária para que eu chegasse a essa etapa de minha vida; aos professores pelos ensinamentos, orientações, dedicação e empenho que demonstraram durante essa longa jornada; aos meus amigos que, de forma direta ou indireta, me ajudaram na conclusão deste projeto.

4 RESUMO Este projeto tem por objetivo simular ondas de eletroencefalograma (EEG), q ue funcionam como recurso didático para a formação/treinamento de profissionais da área médica ou biomédica. Assim, simulam-se várias opções de ondas que possibilitam a identificação de seu tipo e suas características principais. O sistema desenvolvido tem a capacidade de: simular ondas de EEG ; transmití-las para o PC; utilizar-se de um hardware que simulará uma cabeça ; ligarse a um aparelho profissional de análise de EEG. Palavras-chave: EEG, Cérebro, Ondas.

5 ABSTRACT This project has for objective to simulate electroencephalogram waves (EEG), that they function as didactic resource for the formation/training of professionals of the medical or biomedical area. Thus, some options of waves are simulated that make possible the identification of its type and its main characteristics. The developed system has the capacity of: to simulate EEG waves; to transmit them for the PC; to use itself of the hardware that will simulate a "head"; to league a professional device to it of EEG analysis. Key words: EEG, Brain, Waves.

6 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS LISTA DE SIGLAS LISTA DE SÍMBOLOS CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Motivação Definição do trabalho Contextualização dos dias atuais Descrição das principais funcionalidades Tecnologias utilizadas na implementação...16 CAPÍTULO 2 - ESTUDO TEÓRICO Fundamentação teórica Teoria pura e aplicada na prática Teoria do software Teoria do hardware...22 CAPÍTULO 3 - ESPECIFICAÇÃO Especificação do hardware Especificação do software Aplicabilidade do hardware Aplicabilidade do software...27 CAPÍTULO 4 ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA...29 CAPÍTULO 5 PROJETO DO HARDWARE Alimentação Kit de prototipação MSP Conversor DA Filtro Chave analógica...33

7 CAPÍTULO 6 - PROJETO DO SOFTWARE Diagrama de casos de uso Diagrama de seqüência Diagrama de classes Protótipo da interface do software Firmware...38 CAPÍTULO 7 PROCEDIMENTOS DE TESTES DO PROJETO Software Hardware...39 CAPÍTULO 8 RESULTADOS OBTIDOS Funcionamento do hardware Funcionamento do software Resultados...49 CAPÍTULO 9 CONCLUSÃO...55 CAPÍTULO 10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...56

8 1. LISTA DE FIGURAS Figura 1.1 Exemplo de maquete...13 Figura 1.2 Exemplo de ondas EEG...14 Figura 1.3 MSP Figura 2.1 Diagrama em blocos do software...21 Figura 2.2 DAC Figura 3.1 Diagrama em blocos do projeto...24 Figura 3.2 Exemplo de conexão de eletrodos...25 Figura 3.3 Divisão do crânio humano [8]...26 Figura 3.4 Borland C++ Builder Figura 3.5 IAR E.W Figura 5.1 Kit de prototipação MSP Figura 5.2 Esquemático do conversor DA...32 Figura 5.3 Filtro passa baixa 6ª ordem...33 Figura 5.4 Chave analógica...33 Figura 5.5 Posições de eletrodos de EEG no escalpe humano...34 Figura 6.1 Diagrama de casos de uso...35 Figura 6.2 Diagrama de seqüência...36 Figura 6.3 Diagrama de classe...37 Figura 6.4 Protótipo da interface do software para o computador...37 Figura 6.5 Diagrama casos de uso do firmware...38 Figura 6.6 Diagrama de classe do firmware Figura 7.1 Tela do debug no software IAR E.W. v Figura 8.1 Simulador...43 Figura 8.2 Cabo Blindado...43 Figura 8.3 Plug do Cabo Blindado...43 Figura 8.4 Divisor Resistivo...44 Figura 8.5 Onda Alpha no osciloscópio...45 Figura 8.6 Maquete vista de frente...45 Figura 8.7 Maquete vista de trás...46 Figura 8.8 Tela principal do software...47 Figura 8.9 Menu Arquivo do software Simulador de EEG...48 Figura 8.10 Menu Conexão do software Simulador de EEG...48

9 Figura 8.11 Menu Configuração do software Simulador de EEG...48 Figura 8.12 Menu Ajuda do software Simulador de EEG...49 Figura 8.13 Onda Alpha no software Simulador de EEG...50 Figura 8.14 Captação onda Alpha...50 Figura 8.15 FFT da onda Alpha...50 Figura 8.16 Onda Beta no osciloscópio...51 Figura 8.17 Onda beta no software Simulador de EEG...51 Figura 8.18 Onda Delta no osciloscópio...51 Figura 8.19 Onda Delta no software Simulador de EEG...52 Figura 8.20 Captação onda Beta...52 Figura 8.21 Captação onda Delta...52 Figura 8.22 FFT da onda Beta...53 Figura 8.23 FFT da onda Delta...53 Figura 8.24 Onda Theta no osciloscópio...53 Figura 8.25 Onda Theta no software Simulador de EEG...54 Figura 8.26 Captação onda Theta...54 Figura 8.27 FFT da onda Theta

10 2. LISTA DE TABELAS Tabela 1 Características de ondas de EEG...14 Tabela 2 Pesquisa de preços de componentes usados no projeto...29 Tabela 3 Distribuição das ondas no escalpe da maquete...46

11 3. LISTA DE SIGLAS NCET Núcleo de Ciências Exatas e Tecnológicas UNICENP Centro Universitário Positivo EEG Eletroencefalograma. ECG Eletrocardiograma. PC Personal Computer TI Texas Instruments AMPOP Amplificador operacional FPB Filtro passa baixa RS Recommended Standard 232 MTS Metros DA Digital-analógico CMRR Razão de remoção de modo comum.

12 4. LISTA DE SÍMBOLOS hz Hertz. Mhz Mega Hertz. K Kilo (10 3 ) unidade. A Ampère. µ Micro (10-6 ). V Volts. K Ganho de um filtro.

13 CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO Os desenvolvimentos técnicos no campo das medidas e do registro de fenômenos elétricos do final do século XIX tornaram possível a descoberta pelo psiquiatra alemão Hans Berger, em 1929, de que o cérebro humano gerava atividade elétrica contínua e que ela podia ser registrada. Surge, assim, o eletroencefalograma (EEG) que consiste em um registro da atividade elétrica no córtex cerebral que corresponde ao fluxo de informações processado pelo cérebro em suas atividades (LUFT, 2006). As características das ondas registradas no EEG mudam de acordo com a situação fisiológica (acordado, dormindo, sonhando) e as tarefas mentais, alterando-se a freqüência e a amplitude das ondas registradas. O EEG é usado em neurologia e psiquiatria, especialmente para auxiliar no diagnóstico de doenças do cérebro (epilepsia), desordens do sono e tumores cerebrais. O objetivo deste estudo é o de disponibilizar recurso didático para realizar uma análise com EEG, simulando as ondas do cérebro virtualmente (PC) e fisicamente utilizando microcontrolador (maquete - Figura 1.1). Figura 1.1 Exemplo de maquete FONTE: adaptada EEG.pdf (Unicamp) O projeto tem objetivo de mostrar as diversas ondas cerebrais, diferenciando cada onda pelas suas características principais (freqüência e amplitude). A simulação de ondas de EEG têm a utilidade de testar aparelhos de EEG, para poder calibrar ou detectar algum defeito do aparelho e treinar o pessoal da área de saúde através das simulações que o projeto possibilita. 13

14 Figura 1.2 Exemplo de ondas EEG FONTE: adaptada Lent (2001) As ondas de EEG não possuem um padrão definido, como por exemplo, as de eletro cardiograma - ECG. As ondas cerebrais são diferentes de pessoa para pessoa (homens e mulheres), de idade para idade (crianças, adolescentes e adultos), mas todas possuem certas características que tornam possíveis classificá-las por tipo, como por exemplo, ondas delta, alpha, theta, beta, ondas do sono e até identificar doenças como a epilepsia, distúrbios do sono e outras, conforme fica claro na tabela 1 abaixo. Tabela 1 Característica de ondas de EEG FONTE: Eeg.pdf (Unicamp) 14

15 1.1. Motivação O projeto demonstra-se interessante por ser interdisciplinar; assim envolve várias áreas como: instrumentação, programação, biomédica, microcontroladores e eletrônica. A complexidade do cérebro humano e o quão pouco ainda o conhecemos torna tal trabalho instigador. A possibilidade de contribuir para o treinamento de pessoas da área médica e para a aferição de equipamentos de EEG e a conseqüente repercussão na melhoria das condições de saúde das pessoas dá ao projeto a aplicação prática de conhecimentos teóricos que faz com que a ciência se valide Definição do trabalho O projeto é dividido em duas partes distintas, software e hardware. O software recebe as ondas que são geradas pelo hardware e então as mostrará na tela do computador, proporcionando sua análise, estudo e entendimento. O software possibilitará opções de espécies diferentes de ondas conforme queira ser gerada. No hardware, um microcontrolador gera as ondas de maneira aleatória, mantendo-se, porém, suas características principais de baixa freqüência e amplitude, por algoritmo, tabela ou equação, pois como se sabe o EEG não possui padrão determinado. O hardware fornecerá duas saídas para a onda gerada: uma irá para o computador e a outra irá para uma maq uete (espécie de manequim simulando uma cabeça ), para que se possa através de um aparelho profissional identificar as ondas que estão sendo geradas pelo hardware. Esse aparelho permite verificar as ondas que estão sendo geradas corretamente, verificando, dessa forma, se o próprio aparelho não possui algum defeito Contextualização nos dias atuais A simulação de sinais do cérebro, preconizada por este projeto, poderá ser utilizada para a prática didática. Alunos, professores e técnicos que estudam e trabalham na área psiquiátrica e neurológica, poderão fazer uso deste trabalho visando aprimorar seus conhecimentos e adquirir experiência com EEG. 15

16 No mercado existem simuladores de EEG para venda com custos elevados e que são vendidos apenas para hospitais e clínicas especializadas de grande porte. Se a aquisição de um simulador de EEG fosse mais acessível, alunos de medicina, biomédica e áreas afins poderiam ter essa ferramenta para auxiliar seus estudos, orientar seus pacientes, e até mesmo utilizá-lo para fins comerciais, prestando serviços de calibragem de aparelhos profissionais de EEG Descrição das principais funcionalidades O simulador tem como principal função a simulação de condições de exame de EEG o que possibilita condições de aprendizagem para pessoas interessadas na área neurológica. No software desenvolvido, via simulação de ondas, será possível visualizar-se, através de escala, padrões de tempo e freqüência e tipos de ondas desejadas. Tal diversificação de padrões de ondas ocorrem por comandos no software, provocando reações no hardware, que responde conforme os comandos recebidos. Se o utilizador do simulador quiser gerar, por exemplo, a onda REM, de estágio profundo do sono, ele apenas irá selecionar no software REM e o hardware receberá essa informação e começará a gerar a onda característica do REM, transmitindo para o computador os dados da onda selecionada, e também para o manequim (quando o equipamento profissional estiver conectado a ele). Assim, a mesma onda que aparece na tela do computador será a onda que o equipamento de EEG mostra em seu visor. O equipamento pode ser utilizado para aulas de neurologia, para que se possa visualizar como funciona o cérebro. Possibilita o estudo de diversos tipos de ondas do cérebro, detectando a existência de várias doenças, como epilepsia. Com o estudo das ondas cerebrais e seu entendimento, pode-se aprimorar o conhecimento da classe médica e biomédica, e melhorar didaticamente o ensino da neurologia em instituições de ensino Tecnologias utilizadas na implementação Para o desenvolvimento do software será utilizada a linguagem C, C++, que é uma linguagem muito ampla, dinâmica e que aceita conexões com ambientes externos e manipulação com gráficos. Projeto desta envergadura necessita de uma linguagem de programação confiável e poderosa, e a linguagem C, além de ser bastante conhecida, é estável e confiável. O software será 16

17 desenvolvido no ambiente Builder da empresa Borland, que contém muitas ferramentas de fácil compreensão, o que facilitará o trabalho de desenvolvimento do software. Tais características do hardware, de precisão e confiabilidade, fazem-se necessárias, pois ele é, praticamente, o cérebro do projeto. O hardware fica dentro do manequim simulando as ondas cerebrais, enviando o sinal gerado para o computador e para o seu escalpe. O microcontrolador utilizado é o MSP 430 (Figura 1.3), programável e que combina alta precisão e consumo extremamente reduzido de potência (PEREIRA, 2002). Figura 1.3 MSP430 FONTE: Atomia O microcontrolador MSP 430, da Texas Instruments reúne uma CPU Risc de 16 bits, uma unidade de conversor analógico-digital (ADC) de 12 bits, responsável por converter as medições do mundo real em dados numéricos, um comparador analógico, um multiplicador de hardware, das portas seriais, dois timers com PWMs de 16 bits e até 60kb de memória flash integrada, de consumo ultra-reduzido (PEREIRA, 2002). O MSP 430 pode converter dados de medição a taxas de até 200 ksps (milhares de amostras por segundo). Este conversor funciona de forma independente, armazenando dados em uma memória temporária; dessa forma, diminui o overhead da CPU, podendo permanecer em modo de baixo consumo até que o buffer seja preenchido completamente. Por possuir memória integrada, pode gravar dados para que possa ser utilizado na formulação de certas ondas, se for o caso de adicionar tabelas para que gerem uma onda determinada (PEREIRA, 2002). Um detalhe do microcontrolador é o baixo consumo de energia. Em modo Sleep, o chip só exige uma corrente de 0,1 microampère em stand-by, o consumo chega a apenas 1,5 microampères. Para se ter uma idéia, um medidor de energia alimentado por baterias poderia funcionar sem interrupção por dez ou até 15 anos. Quando em pleno funcionamento, o MSP 430 consome 250 microampères (PEREIRA, 2002). O microcontrolador será usado em conjunto com um uma plataforma, kit de prototipação, que foi desenvolvido pelo professor Afonso Ferreira Miguel e emprestado para esse projeto. 17

18 CAPÍTULO 2 - ESTUDO TEÓRICO 2.1. Fundamentação teórica Quando o psiquiatra austríaco Hans Berger ( ) descobriu que um par de fios metálicos colocados sobre o crânio de uma pessoa e ligados a um amplificador era capaz de mover para cima e para baixo uma pena escritora sobre um papel em movimento, foi desprezado pelos céticos por ter descoberto um traçado sem significado, e saudado pelos otimistas como o descobridor das bases fisiológicas do pensamento humano. Nem uma coisa nem outra. O eletroencefalograma (EEG) transformou-se em um exame complementar bastante útil para o diagnóstico de algumas doenças, principalmente a epilepsia, e um registro fisiológico muito utilizado nos estudos sobre sono (LENT, 2001). Ninguém sabe exatamente o que significam as ondas do EEG, mas sabe-se que são geradas pela atividade sináptica, principalmente proveniente do tálamo, sobre os neurônios piramidais do córtex e as informações provenientes dos sistemas sensoriais, ou mesmo as que vêm de outras regiões corticais. O número e a variedade de potenciais sinápticos gerados são tão grandes que os eletródios posicionados do lado de fora do crânio só conseguem captar a sua soma algébrica que se aproxima de zero. O resultado é um traçado dessincronizado, isto é, composto por ondas de baixa voltagem e alta freqüência (ritmos alpha e beta). É o que ocorre quando o indivíduo está acordado. Mas quando o tálamo não deixa passar tão facilmente a informação que recebe, tornam-se menores, menos variados e mais sincronizados os potenciais sinápticos no córtex. Resulta um traçado sincronizado, composto por ondas de alta voltagem e baixa freqüência (LENT, 2001). As vantagens do EEG são o seu custo baixo, a natureza inócua e prática do exame e a sua boa resolução temporal, isto é, a capacidade de detectar variações muito rápidas (milissegundos a segundos) da atividade encefálica. Sua grande desvantagem é a baixa resolução espacial, ou seja, a grande área sob os eletródios que geram os traçados em cada ponto. Localizar um fenômeno fisiológico ou patológico através do EEG significa admitir um erro de vários centímetros. Atualmente, o uso de microcomputadores acoplados ao EEG permite realizar o mapeamento cerebral, isto é, gerar um mapa que representa a posição aproximada dos diversos ritmos na superfície cortical. Computadores também podem ser empregados para promediar (tirar a média ponto a ponto) vários traçados dos mesmos indivíduos em cada ponto do crânio, relacionando as ondas obtidas com eventos psicológicos ou fisiológicos: são os potenciais evocados e os potenciais relacionados a eventos (LENT, 2001). 18

19 Os ritmos do EEG variam consideravelmente e correlacionam-se com freqüência com estados do comportamento, como os níveis de atenção, sono ou vigília e patologias, tais como crises de epilepsia ou coma. Os ritmos são categorizados pela sua faixa de freqüência e cada faixa é denominada com uma letra grega. Ritmos betas são os mais rápidos, maiores que 14 hz, e sinalizam um córtex ativado. Ritmos alpha situam-se aproximadamente entre 8 e 13 hz e estão associados com estados de vigília, em repouso. Ritmos theta situam-se de 4 e 7 hz e ocorrem durante alguns estados de sono. Ritmos delta são muito lentos, menores que 4 hz, grandes em amplitude, e uma indica sono profundo (Tabela 1) (BEAR, CONNORS, PARADISO, 2002). Apesar de que a análise de um EEG nunca informará sobre o que uma pessoa está pensando, ela pode ajudar a reconhecer se uma pessoa está pensando. Em geral, ritmos de baixa amplitude e alta freqüência estão associados com vigília e estado de alerta ou com os estágios de sono em que ocorrem os sonhos. Ritmos de amplitude elevada e baixa freqüência estão associados com os estágios de sono sem sonhos e com os estados patológicos do coma. Isso é lógico, pois quando o córtex está mais ativamente envolvido no processamento de informações, sejam estes gerados por aferências sensoriais ou por alguns processos interno, os níveis de atividade dos neurônios corticais estão relativamente altos, mas também dessincronizados. Em outras palavras, cada neurônio ou um grupo muito pequeno de neurônios está fortemente envolvido em um aspecto um pouco diferente de uma tarefa cognitiva complexa, disparando rápida, mas não simultaneamente. Isto leva a uma baixa sincronia e, assim, a amplitude do EEG é baixa e as ondas betas predominam. Ao contrário, durante o sono profundo, os neurônios corticais não estão ocupados com o processamento da informação e a maior parte deles estão excitados de maneira física, por uma referência rítmica e lenta igual para todos. Neste caso, a sincronia é alta e, portanto, a amplitude do EEG também é (BEAR, CONNORS, PARADISO, 2002). 2.2 Teoria pura e aplicada na prática Os neurônios se comunicam de forma rápida e precisa, percorrendo longos trajetos. Mecanismos elétricos e químicos tornam possível a integração sináptica neural, permitindo que um neurônio forme mais de mil sinapses e receba mais de 10 mil conexões. O sistema nervoso central é dividido em duas partes principais: encéfalo e medula espinhal. O encéfalo está anatomicamente dividido em 03 partes: córtex, tronco encefálico e cerebelo. As áreas corticais individuais (sensorial, motora e cognitiva) são distinguidas pelas 19

20 suas conexões de entrada e saída. Embora sejam diferentes, ambas as áreas são distribuídas da mesma maneira, organizadas em colunas verticais. A principal origem dos potenciais de EEG é a atividade elétrica das células piramidais, que têm como característica a projeção de seus axônios para outras áreas do cérebro e para a medula espinhal. Essas células são neurônios excitatórios, possuem axônios contra laterais que se projetam localmente e o seu principal neurotransmissor é o glutamato (BEAR, CONNORS, PARADISO, 2002). Como em todos os exames complementares de diagnóstico, há situações em que o EEG é muito útil e outras em que pouco ajuda. O desenvolvimento tecnológicos na área da eletrônica tem revolucionado a capacidade de analisar a atividade elétrica do cérebro. As indicações quotidianas deste estudo foram largamente ultrapassadas pelas suas potencialidades no campo da investigação. Infelizmente, o EEG não consegue dar informações sobre a maior parte das funções cerebrais (pensamento, memória, linguagem, etc.), mas somente registrar diferenças de potencial elétrico entre pontos do escalpe. Tem por isso muitas limitações. As de ordem espaciais, decorrentes do número limitado de eletrodos que são colocados, pois, por mais que se amplie esse número ainda serão insuficientes, ou seja, não se consegue ter eletrodos suficientemente próximos das faces internas e inferiores dos hemisférios cerebrais. Seguem-se, as limitações temporais decorrentes do fato de que as medições que se explicitam em gráficos de curvas sinusoidais com amplitudes e freqüências variáveis apenas reproduzem dados que ocorrem durante o registro, deixando de informar sobre acontecimentos significativos que podem ocorrer noutras épocas. Existem, também, limitações técnicas, pois entre o cérebro e a pele do couro cabeludo interpõe-se várias camadas de tecidos que prejudicam a condução elétrica. Finalmente, pode-se considerar as limitações de significado muito ainda está para se descobrir, para que se possa saber tudo o que corresponde efetivamente a uma determinada variação de sinal elétrico. Se na prática clínica for seguido o princípio geral da medicina que é começar a abordagem do doente pela anamnese e levá-la até às suas últimas conseqüências, então o recurso do EEG, a exemplo de outros exames complementares, revela-se útil na medida em que conhecese a sua sensibilidade e a sua especificidade. O EEG é muito útil na confirmação de diagnósticos clínicos de algumas epilepsias. É no manejo clínico das epilepsias que este exame conhece níveis de especificidade maiores, chegando a 78 ou 98% conforme os estudos. No entanto, como se pode depreender do que já foi dito acima, a sensibilidade do EEG é fraca, situando-se entre 25 e 50%. Isto significa que diante de muitos falsos positivos, ou seja, quando se encontram certos elementos gráficos sugestivos de certas síndromes epilépticas a probabilidade de confirmar o diagnóstico é alta, mas quando, por outro lado, tem-se muitos falsos negativos, ou seja, quando um exame não revela anomalias isso não pode ser argumento para anular um diagnóstico 20

21 baseado noutros elementos, em particular, na anamnese (BEAR, CONNORS, PARADISO, 2002). 2.3 Teoria do software O software desenvolvido em linguagem C, C++, terá a função de comandar o hardware, informando qual onda que o ele deverá simular. O software, tem ainda que receber a resposta do hardware e transformar os dados recebidos em um gráfico visualizado na tela do computador. Gera Sinal na tela do PC Conexão serial com Hardware Software Recepção de dados do hardware Comandos para Hardware Figura 2.1 Diagrama em blocos do software O software encaminha dados de qual onda deverá ser simulada pelo hardware, por exemplo, onda alpha, e então o hardware começará a enviar simultaneamente os dados para o computador e para a maquete. Com os dados chegando ao computador, o software irá começar a desenhar, plotar a onda conforme os dados que está recebendo do hardware. A forma da onda, nesse caso a onda alpha, será mostrada no monitor do PC com suas características principais. O software foi projetado em camadas, para facilitar alguma modificação, ou atualização durante o processo de implementação do simulador de EEG. O programa tem um banco de dados capaz de armazenar alguma onda para futuros estudos ou de, até mesmo, gerar ondas sem a necessidade de algum algoritmo ou fórmula, utilizando, dessa maneira, dados já definidos de 21

22 uma onda. O programa é didático, de forma que toda pessoa possa entendê-lo e seja capaz de dirimir dúvidas com relação às características de ondas de EEG e suas peculiaridades. 2.4 Teoria do hardware O microcontrolador que será utilizado, como dito anteriormente, é o MSP 430. A família de processadores de sinal misto MSP430 de 16 bits RISC de baixíssimo consumo da Texas Instruments oferece a solução final para aplicações alimentadas por baterias. Através da liderança nas tecnologias de sinal misto e digital, a Texas criou o MSP430, que permite aos desenvolvedores de sistemas fazer a interface de sinais analógicos, sensores e componentes digitais mantendo a tensão baixa (FERREIRA, 2002). - Arquitetura de baixo consumo aumenta a vida da bateria. - Modo de retenção de RAM de 0.1µA. - Modo de clock em tempo real de 0.8 µa. - Consumo: 250 µa / 1MIPS em modo ativo. - Periféricos analógicos de alta desempenho já incorporados ao chip. - Moderna arquitetura ortogonal RISC que usa poucas instruções para programação, permitindo uma maior eficiência em codificação. - Programação in-system permitindo atualizações de software facilmente e rapidamente. Preços dos microcontroladores bastante acessíveis. - A CPU dos MSP430 possui um conjunto de apenas 51 instruções (27 físicas e 24 emuladas) e um total de 16 registradores de 16 bits. - Estão disponíveis diversos periféricos tais como: timers, USARTs, ADCs de 10, 12 e 16 bits, comparador analógico, amplificador operacional, DACs de 12 bits e/ou de 10 bits, controlador de LCD, etc. - A principal característica do MSP430 é a flexibilidade, no que diz respeito à sua arquitetura das portas. - Estas possuem funções de entrada, saída e uma função especial de hardware como USARTs, DACs, etc. A Texas oferece algumas ferramentas de desenvolvimento gratuitas, uma delas é a versão reduzida do compilador C/C++ IAR. Esta versão permite programas de até 4KB de código C/C++. Pode ser encontrado também o compilador GNU para a família MSP430, o MSPGCC - 22

23 Baseado no Gcc. O pacote também inclui ferramentas para edição, link e "debbuger" (FERREIRA, 2002). O sinal ao sair do microcontrolador deve ser tratado, por questões de ruído ou outra distorção indesejável. Enquanto os dados estão sendo gerados, eles são enviados simultaneamente para o PC e para outra parte do hardware, que é um conversor digital analógico, nesse caso, o DAC0808 (Figura 2.2), por ser de simples manuseio e de fácil aquisição. Após a conversão o sinal deverá passar por um amplificador com saída diferencial, para que na maquete, o aparelho profissional de EEG possa detectá-lo. Um amplificador diferencial é um tipo de amplificador eletrônico que multiplica a diferença entre duas entradas por um valor constante (o ganho diferencial); é o estágio de entrada da maioria dos amplificadores operacionais; é uma forma de circuito mais geral do que o amplificador com uma única entrada, pois aterrando uma das entradas do amplificador diferencial, temos como resultado um amplificador de uma saída. Tais amplificadores diferenciais são encontrados em muitos sistemas que utilizam realimentação negativa, aonde uma entrada é utilizada para o sinal de entrada, e a outra para o sinal de realimentação. Uma aplicação comum é o controle de motores ou servomecanismos, assim como para aplicações com amplificação de sinais. Em eletrônica discreta, um modo comum da implementação dos amplificadores diferenciais é a saída longa, que é muito utilizada como o elemento diferencial na maioria dos circuitos integrados de amplificadores operacionais (PERTENCE, 1996). Figura 2.2 DAC0808 Para que o sinal não contenha informações que não fazem parte dele, fez-se necessária a aplicação de filtros. Um circuito de dois acessos chamado de quadrupolo, podendo ser linear ou não linear, concentrado ou distribuído, passivo ou ativo, invariante ou variante no tempo, capaz de processar sinais elétricos analógicos ou digitais (PERTENCE, 1996). 23

24 CAPÍTULO 3 ESPECIFICAÇÃO 3.1 Especificação do hardware O hardware é formado de um microcontrolador, MSP 430 da TI. O microcontrolador tem em sua memória dados para que possa gerar as ondas de EEG, porém essas ondas são geradas como um sinal digital. Para envio ao computador, sinais digitais são melhores, porém, para a maquete esses dados devem ser convertidos em sinais analógicos, pois no mundo real a relação é analógica. Para essa transformação implementou-se um conversor DA ou de um conversor DA já existente no mercado, DAC0808. Fez-se necessária uma memória externa, que pode gerar várias ondas de EEG. O tamanho da memória do microcontrolador é restrito (60Kbytes), se forem geradas todas as ondas existentes, é necessária uma memória extra, funcionando em paralelo com o MSP 430. DADOS DO USUÁRIO TRATAMENTO DE DADOS SOFTWARE HARDWARE INFORMA TIPO DE SINAL PLOTAR SINAL (GRÁFICO PC) CONVERSÃO D/A MSP430 GERA SINAL ENVIO DO SINAL FILTRO ATENUAÇÃO DO SINAL MAQUETE Figura 3.1 Diagrama em blocos do projeto 24

25 O sinal depois de gerado passa por um filtro para retirar algum dado que não seja original do sinal, como, por exemplo, ruídos. Um filtro FPB com freqüência de corte de 45 hz, é necessário, pois os sinais de EEG situam-se, quase todos, abaixo de 45 hz. Outro item importante á a instalação de um AMPOP, cuja função é de atenuar o sinal para o envio para o manequim, de forma que o aparelho profissional possa detectar o sinal e que ele se situe o mais próximo do real. A atenuação também pode ser feita no próprio filtro. Todos os fios que levarem o sinal de EEG gerado pelo microcontrolador devem ser blindados, pois sinais de baixa freqüência e amplitude, podem ser influenciados por ruídos. A blindagem dos fios é uma segurança a mais, a garantia de que o sinal permanecerá sempre limpo e com suas características originais. O sinal que estabelece a conexão serial com o computador, é enviado digitalmente e é feita pelo kit de prototipação. A sincronização tem duas partes - na primeira, o módulo de hardware, utiliza a interface RS-232 para conectar o módulo portátil com o PC. Sua vantagem é a facilidade de implementação, por se tratar de uma interface que utiliza poucos componentes eletrônicos. Existem algumas bibliotecas gratuitas disponíveis em C/C++ para trabalhar com as portas seriais e paralelas. Com este módulo pretende-se que a sincronização, entre os dados contidos no dispositivo portátil e uma base de dados contidas no PC, seja efetuada automaticamente bastando apenas conectar o dispositivo no computador. Já a segunda parte de sincronismo, ocorre na maquete, o sinal digital será convertido para analógico e será distribuído dentro do manequim pelas áreas do cérebro (Figura 3.2). Figura 3.2 Exemplo de conexão de eletrodos FONTE: Eeg.pdf (Unicamp) O crânio é divido em várias áreas, e os eletrodos de EEG são posicionados naquelas em que se queira visualizar a onda em questão. O conjunto de pares de eletrodos que o técnico seleciona para registrar os traçados de EEG é chamado de montagem. Existem dois tipo s de montagens básicas usadas, são as bipolares, em que as diferenças de potencial são medidas entre 25

CENTRO UNIVERSITÁRIO POSITIVO NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO SIMULADOR DE EEG

CENTRO UNIVERSITÁRIO POSITIVO NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO SIMULADOR DE EEG CENTRO UNIVERSITÁRIO POSITIVO NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO SIMULADOR DE EEG Fábio Larson Monografia apresentada à disciplina de Projeto Final como requisito parcial

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA CCET CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Henrique Soares Hinke José Eduardo da Silva Rodrigues Matheus Augusto de Queiroz

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda?

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda? Exercícios: 1. Sobre:Ondas Responda: a. O que é a Natureza de Ondas? b. O que origina as Ondas Mecânicas? c. As Ondas Mecânicas se propagam no vácuo? Explique a sua resposta. d. Quais são os elementos

Leia mais

Placa Acessório Modem Impacta

Placa Acessório Modem Impacta manual do usuário Placa Acessório Modem Impacta Parabéns, você acaba de adquirir um produto com a qualidade e segurança Intelbras. A Placa Modem é um acessório que poderá ser utilizado em todas as centrais

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Resumo Atualmente muitos Controladores Programáveis (CPs) classificados como de pequeno porte possuem, integrados em um único invólucro, uma densidade significativa

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

CAPÍTULO 5. INTERFACES PARA PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO INTERFACES DIVERSAS: FIREWIRE, SPI e I 2 C INTERFACES COM O MUNDO ANALÓGICO

CAPÍTULO 5. INTERFACES PARA PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO INTERFACES DIVERSAS: FIREWIRE, SPI e I 2 C INTERFACES COM O MUNDO ANALÓGICO 28 CAPÍTULO 5 INTERFACES PARA PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO INTERFACES DIVERSAS: FIREWIRE, SPI e I 2 C INTERFACES COM O MUNDO ANALÓGICO Interfaces para periféricos de armazenamento: Periféricos de armazenamento,

Leia mais

Conversão Analógica Digital

Conversão Analógica Digital Slide 1 Conversão Analógica Digital Até agora, discutimos principalmente sinais contínuos (analógicos), mas, atualmente, a maioria dos cálculos e medições é realizada com sistemas digitais. Assim, precisamos

Leia mais

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furb.br Resumo. Este artigo apresenta o desenvolvimento de um driver NDIS 1 para

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO Amanda 5ª Atividade: Codificador e codificação de linha e seu uso em transmissão digital Petrópolis, RJ 2012 Codificador: Um codoficador

Leia mais

Sagômetro Digital. Manual de Instalação e Operação

Sagômetro Digital. Manual de Instalação e Operação Manual de Instalação e Operação MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO APRESENTAÇÃO: Esse instrumento foi especialmente desenvolvido para realizar medições de Ságitas em Blocos Oftálmicos onde através de software

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Automação de Bancada Pneumática

Automação de Bancada Pneumática Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas - Curso de Engenharia Elétrica Automação de Bancada Pneumática Disciplina: Projeto Integrador III Professor: Renato Allemand Equipe: Vinicius Obadowski,

Leia mais

O USO DE UM SENSOR DE LUZ LINEAR COMO RECURSO DIDÁTICO PARA DEMONSTRAR PRINCÍPIOS DE DIFRAÇÃO E ESPECTROSCOPIA

O USO DE UM SENSOR DE LUZ LINEAR COMO RECURSO DIDÁTICO PARA DEMONSTRAR PRINCÍPIOS DE DIFRAÇÃO E ESPECTROSCOPIA Quim. Nova, Vol. 38, No. 3, S1-S6, 2015 O USO DE UM SENSOR DE LUZ LINEAR COMO RECURSO DIDÁTICO PARA DEMONSTRAR PRINCÍPIOS DE DIFRAÇÃO E ESPECTROSCOPIA Fernando Arruda Mendes de Oliveira a,b, Eduardo Ribeiro

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA SÉRIE DE EXERCÍCIO #A (1) CONVERSOR A/D APROXIMAÇÃO SUCESSIVA (SAR) A figura

Leia mais

Na primeira aula, conhecemos um pouco sobre o projeto Arduino, sua família de placas, os Shields e diversos exemplos de aplicações.

Na primeira aula, conhecemos um pouco sobre o projeto Arduino, sua família de placas, os Shields e diversos exemplos de aplicações. Na primeira aula, conhecemos um pouco sobre o projeto Arduino, sua família de placas, os Shields e diversos exemplos de aplicações. A partir de agora, iremos conhecer o hardware do Arduino e suas caracteristicas

Leia mais

TRATAMENTO E ANÁLISE DE SINAIS DE BAIXA FREQUÊNCIA PARA EMULAÇÃO DE CANAL RÁDIO

TRATAMENTO E ANÁLISE DE SINAIS DE BAIXA FREQUÊNCIA PARA EMULAÇÃO DE CANAL RÁDIO TRATAMENTO E ANÁLISE DE SINAIS DE BAIXA FREQUÊNCIA PARA EMULAÇÃO DE CANAL RÁDIO Davi Schmutzler Valim Faculdade de Engenharia Elétrica CEATEC davi_valim@puccampinas.edu.br Resumo: O trabalho trata de fazer

Leia mais

Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3)

Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3) Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3) Mapeamento de memória Na CPU (Unidade Central de Processamento) de um CLP, todas a informações do processo são armazenadas na memória. Essas informações

Leia mais

Alarme Automotivo com mensagem para móvel utilizando Arduino

Alarme Automotivo com mensagem para móvel utilizando Arduino Alarme Automotivo com mensagem para móvel utilizando Arduino Maycon Cirilo dos Santos¹, Wyllian Fressatti¹ ¹Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil mayconsi2012@gmail.com, wyllian@unipar.br

Leia mais

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO 10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO UMA DAS GRANDES FUNÇÕES DA TECNOLOGIA É A DE FACILITAR A VIDA DO HOMEM, SEJA NA VIDA PESSOAL OU CORPORATIVA. ATRAVÉS DELA, ELE CONSEGUE

Leia mais

MODULAÇÃO AM E DEMODULADOR DE ENVELOPE

MODULAÇÃO AM E DEMODULADOR DE ENVELOPE 204/ MODULAÇÃO AM E DEMODULADOR DE ENVELOPE 204/ Objetivos de Estudo: Desenvolvimento de um modulador AM e um demodulador, utilizando MatLab. Visualização dos efeitos de modulação e demodulação no domínio

Leia mais

AD / DA. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1 M-1116A

AD / DA. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1 M-1116A AD / DA M-1116A *Only illustrative image./imagen meramente ilustrativa./imagem meramente ilustrativa. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1 Conteúdo 1. Objetivos 3 2. Experiência

Leia mais

1. CAPÍTULO COMPUTADORES

1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1.1. Computadores Denomina-se computador uma máquina capaz de executar variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Os primeiros eram capazes

Leia mais

Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro. Manual do Usuário Versão 3.9f

Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro. Manual do Usuário Versão 3.9f Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro Manual do Usuário Versão 3.9f 2 ÍNDICE PÁG. 1 APRESENTAÇÃO...03 2 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO...04 2.1 ROTINA INICIAL DE AVALIAÇÃO DA REDE ELÉTRICA...04 2.2 TROCA DE

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais

Profª Danielle Casillo

Profª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Automação e Controle Aula 07 Linguagem Ladder Profª Danielle Casillo A LINGUAGEM LADDER Foi a primeira que surgiu para programação

Leia mais

Proposta de Trabalho para a Disciplina de Introdução à Engenharia de Computação PESQUISADOR DE ENERGIA

Proposta de Trabalho para a Disciplina de Introdução à Engenharia de Computação PESQUISADOR DE ENERGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA E INSTITUTO DE INFOMÁTICA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Bruno Silva Guedes Cartão: 159033 Proposta de Trabalho

Leia mais

3. Arquitetura Básica do Computador

3. Arquitetura Básica do Computador 3. Arquitetura Básica do Computador 3.1. Modelo de Von Neumann Dar-me-eis um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta, e assim dobrando sucessivamente,

Leia mais

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais.

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais. Filtros de sinais Nas aulas anteriores estudamos alguns conceitos importantes sobre a produção e propagação das ondas eletromagnéticas, além de analisarmos a constituição de um sistema básico de comunicações.

Leia mais

Manual de Instruções. Crossover 4 Vias HD-X4W. Especificações Técnicas (Crossover 4 Vias) Nível máximo de entrada

Manual de Instruções. Crossover 4 Vias HD-X4W. Especificações Técnicas (Crossover 4 Vias) Nível máximo de entrada Especificações Técnicas (Crossover 4 Vias) Nível máximo de entrada 9V RMS Tweeter CH Crossover /octave 2K, 4K, 6K, 8K Mid CH Crossover /octave Low: 0, 0, 0Hz em Flat High:,, 1,Hz Mid Bass Crossover /octave

Leia mais

PROJETO. Ponte Digital. http://www.pontedigital.hpg.ig.com.br/ Luciano Daniel Amarante - carabina@pop.com.br Ricardo Watzko - rw@netuno.com.

PROJETO. Ponte Digital. http://www.pontedigital.hpg.ig.com.br/ Luciano Daniel Amarante - carabina@pop.com.br Ricardo Watzko - rw@netuno.com. Ponte levadiça digital... Projeto semestral primeira fase de 2003 Engenharia de Computação 4 período Em breve aqui novos projetos... Página inicial Pré-projeto Projeto FOTOS e Vídeos Funcionamento Esboços

Leia mais

5 Entrada e Saída de Dados:

5 Entrada e Saída de Dados: 5 Entrada e Saída de Dados: 5.1 - Arquitetura de Entrada e Saída: O sistema de entrada e saída de dados é o responsável pela ligação do sistema computacional com o mundo externo. Através de dispositivos

Leia mais

Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394)

Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394) Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394) histórico Tudo começou em 1980 quando a IBM estava desenvolvendo seu primeiro micro PC. Já haviam definido que o barramento ISA seria usado para permitir que o IBM

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

Conheça o 4017 (ART062)

Conheça o 4017 (ART062) 1 de 11 20/02/2013 18:14 Conheça o 4017 (ART062) Este artigo não é novo, mas sua atualidade se manterá por muito tempo, o que jusitifica o fato dele ser um dos mais acessados desse site. De fato, o circuito

Leia mais

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos 1 Concepção O que é a bancada de testes da Valeq? Esta bancada foi desenvolvia com a intenção de agilizar os testes de campo e de bancada que envolvem pressão.

Leia mais

ACENDENDO AS LUZES. Capitulo 2 - Aula 1 Livro: Arduino básico Tutor: Wivissom Fayvre

ACENDENDO AS LUZES. Capitulo 2 - Aula 1 Livro: Arduino básico Tutor: Wivissom Fayvre ACENDENDO AS LUZES Capitulo 2 - Aula 1 Livro: Arduino básico Tutor: Wivissom Fayvre Projeto 1 LED piscante Neste capitulo, todos os projetos utilizam luzes LED s de diversas formas. Em relação ao hardware,

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

DECODIFICADOR DE DISPLAY DE 7 SEGMENTOS COM LATCH

DECODIFICADOR DE DISPLAY DE 7 SEGMENTOS COM LATCH UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DECODIFICADOR DE DISPLAY DE 7 SEGMENTOS COM LATCH Projeto para a matéria TE130 Projeto de Circuitos Integrados Digitais, ministrada pelo

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CCET - Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia Engenharia de Computação VELOHIDRO CURITIBA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CCET - Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia Engenharia de Computação VELOHIDRO CURITIBA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CCET - Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia Engenharia de Computação VELOHIDRO CURITIBA 2011 1 Fernando Brambilla de Mello Silvio da Costa Reis Victor Miranda

Leia mais

Sistemas Operacionais Gerência de Dispositivos

Sistemas Operacionais Gerência de Dispositivos Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS Curso de Licenciatura em Computação Sistemas Operacionais Gerência de Dispositivos Prof. José Gonçalves Dias Neto profneto_ti@hotmail.com Introdução A gerência

Leia mais

15 Computador, projeto e manufatura

15 Computador, projeto e manufatura A U A UL LA Computador, projeto e manufatura Um problema Depois de pronto o desenho de uma peça ou objeto, de que maneira ele é utilizado na fabricação? Parte da resposta está na Aula 2, que aborda as

Leia mais

Automação Industrial Parte 2

Automação Industrial Parte 2 Automação Industrial Parte 2 Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki http://www.getulio.eng.br/meusalunos/autind.html Perspectiva Histórica Os primeiros sistemas de controle foram desenvolvidos durante a Revolução

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 Objetivos Apresentar o funcionamento do computador Apresentar a função da memória e dos dispositivos

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores.

Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores. Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores. 7.3.1.2 Registradores: São pequenas unidades de memória, implementadas na CPU, com as seguintes características:

Leia mais

Controle para Motores de Passo usando módulo USB-6008

Controle para Motores de Passo usando módulo USB-6008 Departamento de Física e Ciência dos Materiais Caixa Postal 369-13560-970 São Carlos SP Brasil e-mail : andretec@ifsc.usp.br Controle para Motores de Passo usando módulo USB-6008 Introdução Neste projeto

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

Guia do Wattbike Expert Software para Iniciantes

Guia do Wattbike Expert Software para Iniciantes Guia do Wattbike Expert Software para Iniciantes 1 Índice Introdução............................................... 3 Conexão do software ao Computador de Desempenho Wattbike tela padrão Polar e edição

Leia mais

Espectro da Voz e Conversão A/D

Espectro da Voz e Conversão A/D INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES GUIA DO 1º TRABALHO DE LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES I Espectro da Voz e Conversão A/D Ano Lectivo de

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Marcelo Sabaris Carballo Pinto Gerenciamento de Dispositivos Gerenciamento de Dispositivos de E/S Introdução Gerenciador de Dispositivos Todos os dispositivos

Leia mais

Serial ATA (SATA - Serial Advanced Technology Attachment)

Serial ATA (SATA - Serial Advanced Technology Attachment) Serial ATA (SATA - Serial Advanced Technology Attachment) Introdução Os computadores são constituídos por uma série de tecnologias que atuam em conjunto. Processadores, memórias, chips gráficos, entre

Leia mais

PROJETO INFORMÁTICA NA ESCOLA

PROJETO INFORMÁTICA NA ESCOLA EE Odilon Leite Ferraz PROJETO INFORMÁTICA NA ESCOLA AULA 1 APRESENTAÇÃO E INICIAÇÃO COM WINDOWS VISTA APRESENTAÇÃO E INICIAÇÃO COM WINDOWS VISTA Apresentação dos Estagiários Apresentação do Programa Acessa

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866 7 Unidade Central de Processamento (UCP): O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável pela realização das operações de processamento e de controle, durante a execução de um

Leia mais

Operador de Computador. Informática Básica

Operador de Computador. Informática Básica Operador de Computador Informática Básica Instalação de Software e Periféricos Podemos ter diversos tipos de software que nos auxiliam no desenvolvimento das nossas tarefas diárias, seja ela em casa, no

Leia mais

GT BLOCK LBS RASTREAMENTO VIA CÉLULA COM BLOQUEADOR

GT BLOCK LBS RASTREAMENTO VIA CÉLULA COM BLOQUEADOR GT BLOCK LBS RASTREAMENTO VIA CÉLULA COM BLOQUEADOR Esta tecnologia torna possível o sistema de anti sequestro, rastreamento, escuta e bloqueio de veículos conforme a área de cobertura, que ao ser acionado,

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

Placas Adaptadoras e montagem de Redes

Placas Adaptadoras e montagem de Redes Placas Adaptadoras e montagem de Redes Objetivos da aula: 1 - Descrever a função da placa adaptadora de rede em uma rede. 2 - Descrever as opções de configuração para placas adaptadoras de rede. 3 - Listar

Leia mais

Entradas Digitais. PdP. Autores: Luís Fernando Patsko e Tiago Lone Nível: Intermediário Criação: 27/12/2005 Última versão: 18/12/2006

Entradas Digitais. PdP. Autores: Luís Fernando Patsko e Tiago Lone Nível: Intermediário Criação: 27/12/2005 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Entradas Digitais Autores: Luís Fernando Patsko e Tiago Lone Nível: Intermediário Criação: 27/12/2005 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

Projeto de controle e Automação de Antena

Projeto de controle e Automação de Antena Projeto de controle e Automação de Antena Wallyson Ferreira Resumo expandido de Iniciação Tecnológica PUC-Campinas RA: 13015375 Lattes: K4894092P0 wallysonbueno@gmail.com Omar C. Branquinho Sistemas de

Leia mais

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS.

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS. INTRODUÇÃO BARRAMENTO EXPRESS. O processador se comunica com os outros periféricos do micro através de um caminho de dados chamado barramento. Desde o lançamento do primeiro PC em 1981 até os dias de hoje,

Leia mais

Programa de Atualização de Pontos do Lince GPS

Programa de Atualização de Pontos do Lince GPS Esse programa atualiza os pontos do software Lince GSP em aparelhos portáteis, como navegadores e celulares. A Robotron mantém um serviço de fornecimento de pontos de controle de velocidade aos aparelhos

Leia mais

Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE

Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE Amplificador básico Amplificador básico É um circuito eletrônico, baseado em um componente ativo, como o transistor ou a válvula, que tem como função amplificar um sinal de

Leia mais

Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:...

Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:... 0 Conteúdo Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:... 4 1.2 Acesso através do teclado (digitando a matrícula):...

Leia mais

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor INFLUÊNCIA DO INVERSOR NO SISTEMA DE ISOLAMENTO DO MOTOR Os inversores de freqüência modernos utilizam transistores (atualmente IGBTs) de potência cujos os chaveamentos (khz) são muito elevados. Para atingirem

Leia mais

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Introdução O presente documento descreverá de forma objetiva as principais operações para abertura e consulta de uma solicitação ao Setor de Desenvolvimento

Leia mais

Memórias Prof. Galvez Gonçalves

Memórias Prof. Galvez Gonçalves Arquitetura e Organização de Computadores 1 s Prof. Galvez Gonçalves Objetivo: Compreender os tipos de memória e como elas são acionadas nos sistemas computacionais modernos. INTRODUÇÃO Nas aulas anteriores

Leia mais

CONTROLE DIGITAL DE VOLUME 1.-----------------------------------------------------------------------------

CONTROLE DIGITAL DE VOLUME 1.----------------------------------------------------------------------------- CONTROLE DIGITAL DE VOLUME 1.----------------------------------------------------------------------------- Uma boa gama de aplicações atuais utiliza o controle de volume digital. Não nos referimos apenas

Leia mais

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve

Leia mais

Programa de Instalação do Lince GPS

Programa de Instalação do Lince GPS Esse programa instala o software Lince GSP em aparelhos portáteis que tenham GPS, como navegadores e celulares. O software Lince GPS é um programa destinado a alertar sobre a aproximação a pontos previamente

Leia mais

INFORMATIVO DE PRODUTO

INFORMATIVO DE PRODUTO Temporizador Automático / Relógio Programador de Horário Para Acionamento Automático de Sirenes e Outros Equipamentos Código: AFKITPROG 2 O REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO REP O Relógio Acionador Automático

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Conceito de Computador Um computador digital é

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

Manual de Operação Balança Eletrônica Mod: EB 2001

Manual de Operação Balança Eletrônica Mod: EB 2001 Manual de Operação Balança Eletrônica Mod: EB 2001 1 Descrição: A balança eletrônica produzida por nossa empresa utiliza tecnologia de ponta, baixo consumo de energia e conversores analógicos/digitais

Leia mais

www.vwsolucoes.com Copyright 2013 VW Soluções

www.vwsolucoes.com Copyright 2013 VW Soluções 1 1. Especificação técnicas: Dimensões do módulo 4EA2SA v1.0: 100 mm x 56 mm Peso aproximado: xxx gramas (montada). Alimentação do circuito : 12 ou 24Vcc Tipo de comunicação: RS232 ou RS485 Tensão de referencia:

Leia mais

Segundo Pré-teste. Data de realização. 18 de Novembro de 2007. Local.

Segundo Pré-teste. Data de realização. 18 de Novembro de 2007. Local. Segundo Pré-teste Data de realização. 18 de Novembro de 2007. Local. Duas salas de aula da Pós-graduação do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da EESC/USP. Duração: 4 horas. Dos objetivos. Envolveu

Leia mais

Família CJ2. Novos CLPs com alta qualidade comprovada. Controladores Programáveis

Família CJ2. Novos CLPs com alta qualidade comprovada. Controladores Programáveis Controladores Programáveis Família CJ2 Novos CLPs com alta qualidade comprovada. >> Flexibilidade em comunicação >> Desenvolvimento mais rápido de máquinas >> Inovação através da evolução Inovação sem

Leia mais

Atenção ainda não conecte a interface em seu computador, o software megadmx deve ser instalado antes, leia o capítulo 2.

Atenção ainda não conecte a interface em seu computador, o software megadmx deve ser instalado antes, leia o capítulo 2. Atenção ainda não conecte a interface em seu computador, o software megadmx deve ser instalado antes, leia o capítulo 2. Interface megadmx SA Firmware versão 1, 2 e 3 / software megadmx 2.000 (Windows/MAC

Leia mais

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 Curso Técnico em Eletrônica Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM Prof. Ariovaldo Ghirardello INTRODUÇÃO Os controles de potência,

Leia mais

CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA

CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA 8 CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA A porta paralela, também conhecida por printer port ou Centronics e a porta serial (RS-232) são interfaces bastante comuns que, apesar de estarem praticamente

Leia mais

Treinamento GVcollege Módulo Acadêmico - Pedagógico

Treinamento GVcollege Módulo Acadêmico - Pedagógico Treinamento GVcollege Módulo Acadêmico - Pedagógico 2015 GVDASA Sistemas Pedagógico 2 AVISO O conteúdo deste documento é de propriedade intelectual exclusiva da GVDASA Sistemas e está sujeito a alterações

Leia mais

Curso: Técnico de Informática Disciplina: Redes de Computadores. 1- Apresentação Binária

Curso: Técnico de Informática Disciplina: Redes de Computadores. 1- Apresentação Binária 1- Apresentação Binária Os computadores funcionam e armazenam dados mediante a utilização de chaves eletrônicas que são LIGADAS ou DESLIGADAS. Os computadores só entendem e utilizam dados existentes neste

Leia mais

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira IFPE Disciplina: Sistemas Operacionais Prof. Anderson Luiz Moreira SERVIÇOS OFERECIDOS PELOS SOS 1 Introdução O SO é formado por um conjunto de rotinas (procedimentos) que oferecem serviços aos usuários

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

LINEAR EQUIPAMENTOS RUA SÃO JORGE, 269 - TELEFONE: 6823-8800 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP 09530-250

LINEAR EQUIPAMENTOS RUA SÃO JORGE, 269 - TELEFONE: 6823-8800 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP 09530-250 LINEAR EQUIPAMENTOS RUA SÃO JORGE, 269 - TELEFONE: 6823-8800 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP 09530-250 Recomendações Iniciais SOFTWARE HCS 2005 - VERSÃO 4.2 (Compatível com Guarita Vr4.03 e Vr4.04) Para

Leia mais

Aula 8 Circuitos Integrados

Aula 8 Circuitos Integrados INTRODUÇÃO À ENGENHRI DE COMPUTÇÃO PONTIFÍCI UNIVERSIDDE CTÓLIC DO RIO GRNDE DO SUL FCULDDE DE ENGENHRI ula Circuitos Integrados Introdução Portas Lógicas em Circuitos Integrados Implementação de Funções

Leia mais

Simulador ITIL Exame de Certificação da EXIM

Simulador ITIL Exame de Certificação da EXIM Simulador ITIL Exame de Certificação da EXIM WWW.ASASSOFTWARES.COM.BR Índice 1 Informações Básicas... 1 1.1 Sair da aplicação... 1 1.2 Testar aplicação... 1 1.3 Licenciando a aplicação... 1 1.4 Aceitar

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

1. Instalei o DutotecCAD normalmente no meu computador mas o ícone de inicialização do DutotecCAD não aparece.

1. Instalei o DutotecCAD normalmente no meu computador mas o ícone de inicialização do DutotecCAD não aparece. 1. Instalei o DutotecCAD normalmente no meu computador mas o ícone de inicialização do DutotecCAD não aparece. Para acessar o programa através do comando na barra de prompt, basta digitar dutoteccad e

Leia mais

Engenharia de Sistemas Computacionais

Engenharia de Sistemas Computacionais Engenharia de Sistemas Detalhes no planejamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Ciência da Computação Engenharia de Software I Prof. Rômulo Nunes de Oliveira Introdução Na aplicação de um sistema

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Laboratório de Física Experimental I

Laboratório de Física Experimental I Laboratório de Física Experimental I Centro Universitário de Vila Velha Multímetro e Fonte DC Laboratório de Física Prof. Rudson R. Alves 2012 2/10 Sumário Multímetro Minipa ET-1001...3 TERMINAIS (1)...3

Leia mais