LITERATURA ESTILOS DE ÉPOCA: Trovadorismo, Classicismo, Humanismo. Profa. Elisângela Lopes

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1 LITERATURA ESTILOS DE ÉPOCA: Trovadorismo, Classicismo, Humanismo Profa. Elisângela Lopes

2 TROVADORISMO CONTEXTO HISTÓRICO Primeira Época Medieval Primeiro movimento literário de língua portuguesa Século XII Feudalismo Relação de suseraniae vassalagem

3 Oralidade e música; TROVADORISMO Características Marco: Cantiga da Ribeirinha, Paio Soares de Taveirós, Portugal, 1189; Trovador artistas de origem nobre que compunham e musicavam versos;

4 Cantigas líricas Cantigas de Amor Autoria masculina; Eu lírico masculino; Destaque das características da mulher amada; Vassalagem amorosa; Amor cortês.

5 Cantigas líricas Cantigas de Amigo Autoria masculina; Eu lírico feminino; Amigo = namorado a quem da moça espera; Lamentação da mulher pela falta do amado, espera amorosa.

6 Cantigas satíricas Cantigas de escárnio Sátira à determinada pessoa não é identificado; O eu lírico se refere a ela por meio de características ou pseudônimos; Sátira indireta, por meio expressões de duplo sentido e humor

7 Cantigas satíricas Cantigas de maldizer Sátiras diretas; Linguagem direta, inclusive com uso se expressões de baixo calão; O nome da pessoa satirizada pode aparecer ou não

8 Trovadorismo e MPB Rua, Espada nua Boiano céu imensa e amarela Tão redonda a lua Como flutua Vem navegando o azul do firmamento E no silêncio lento Um trovador, cheio de estrelas Escuta agora a canção que eu fiz Pra te esquecer Luiza Eu sou apenas um pobre amador Apaixonado Um aprendiz do teu amor

9 Novelas de Cavalaria Longas narrativas em verso surgidas na Europa no século XII Abordam as aventuras vividas pelos cavaleiros da Idade Média Tradição oral: lidas aos membros da corte Difusão da visão de mundo da época Estrutura da epopéia Harmonia interrompida quando o herói ou um grupo de homens se vê diante de um desafio Herói enfrenta perigos e provas a fim de alcançar seu objetivo Valorização do esforço e da moral do herói

10 Humanismo: contexto Século XV e XVI Início da expansão marítima portuguesa Mercantilismo Surgimento da burguesia Humanistas = antropocentrismo; homem éa base de toda a evolução e conhecimento; Igreja = teocentrismo

11 Humanismo: características Produção historiográfica de Fernão Lopes Produção poética dos nobres Poesia Palaciana Teatro de Gil Vicente A seguir, trecho de O Auto da barca do Inferno, de Gil Vicente

12 Chega o Parvo ao batel do Anjo e diz: Parvo Houda barca! Anjo Que me queres? Parvo Queres-me passar além? Anjo Quem és tu? Parvo Samicaalguém. Anjo Tu passarás, se quiseres; porque em todos teus fazeres per malícia nom er

13 Vem um Sapateiro com seu avental e carregado de formas, e chega ao batel infernal, e diz: Sapateiro Hou da barca! Diabo Quem vem i? Santo sapateiro honrado, como vens tão carregado?... Sapateiro Mandaram-me vir assim... E para onde éa viagem? Diabo Para o lago dos danados. Sapateiro Os que morrem confessados onde têm sua passagem?

14 Diabo Nom cures de mais linguagem! Esta éa tua barca, esta! Sapateiro Renegaria eu da festa e da putada barcagem! Como poderá isso ser, confessado e comungado?!... Diabo Tu morreste excomungado: Nom o quiseste dizer. Esperavas de viver, calaste dous mil enganos... Tu roubaste bem trint'anos o povo com teu mester. Embarca, era mápara ti, que hájámuito que t'espero!

15 Classicismo ou Quinhentismo Português: Contexto Fim da idade das Trevas Idade Média Renascimento Século XVI 1527 SáMiranda retorna da Itália trazendo esse estilo novo; Confiança quanto àcapacidade criativa do homem expansão marítima Predomínio do Antropocentrismo

16 Classicismo ou Quinhentismo Português: características Influência dos padrões clássicos: Grécia Presença de seres mitológicos Versificação Predomínio da razão sobre os sentimentos Universalidade: Arte como expressão de verdades universais;

17 Classicismo ou Quinhentismo Português: a epopeia Os Lusíadas, Luís Vaz de Camões Proposição: os feitos do povo português: a expansão marítima Invocação: busca de inspiração para o eu poético: as musas do rio Tejo Dedicatória: Dom Sebastião (Sebastianismo) Narração: viagem de Vasco da Gama

18 Epílogo: lamento pelo fato de sua voz não ser ouvida por todos os portugueses Heroi: Vasco da Gama, metonímia do povo português Argumento: as façanhas dos navegantes portugueses ilustram a história de superação da nação portuguesa Presença do maravilhoso: o destino dos navegadores é definido pelos deuses Estrutura: versos distribuídos em 10 cantos

19 Os Lusíadas Canto I

20 As armas e os barões assinalados, Que da ocidental praia lusitana, Por mares nunca dantes navegados, Passaram ainda além da Traprobana, Em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram;

21 E também as memórias gloriosas Daqueles reis que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando; E aqueles que por obras valerosas Se vão da lei da Morte libertando Cantanto espalharei por toda a parte, Se tanto me ajudar o engenho e a arte

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