Legislação e tributação comercial

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1 7. IMPOSTO Instituível pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme a partilha constante dos artigos 153 e 154 (União), 155 (Estados e Distrito Federal) e 156 (Municípios e também o Distrito Federal art. 147). Nos termos do artigo 16 do CTN: Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. O fato gerador do imposto é uma situação (por exemplo, aquisição de renda, prestação de serviço etc.) que não supõe, nem se conecta com nenhuma atividade do Estado especificamente dirigida ao contribuinte. Ou seja, para exigir imposto de certo individuo, não é preciso que o Estado lhe preste algo determinado. A atuação do Estado dirigida a prover o bem comum beneficia o contribuinte, mas este frui das utilidades IMPOSTOS FEDERAIS A União possui competência ordinária para instituir os sete impostos previstos no artigo 153 da Constituição Federal, quais sejam: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. De tais competências, a União somente não exerceu a relativa ao imposto sobre grandes fortunas. Relevante recordar que, além da competência ordinária, a União possui competência residual e extraordinária para instituir e cobrar tributos conforme previsto nos incisos I e II, do artigo 154 da Constituição Federal, confira-se: A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 51

2 Imposto De Importação De Produtos Estrangeiros Competência Também conhecido como tarifa aduaneira, direitos de importação, tarifas de alfândega, direitos aduaneiros, é de competência da União Federal, pois que, gera implicações no relacionamento do País com o exterior Função Possui função extrafiscal, pois funciona como instrumento de proteção da indústria nacional. Se não existisse, a maioria das indústrias nacionais não teria como sobreviver, ante o preço ofertado por seus pares no mercado exterior. Foi justamente em decorrência da finalidade extrafiscal do tributo que o legislador constituinte, pensando em conferir celeridade às decisões que o governo tomar com relação ao imposto, livrou-o das amarras da legalidade estrita quanto à alteração de alíquotas, desde que obedecidos os limites legais (CF, 153, 1º), e dos princípios da anterioridade e da noventena, de forma que os aumentos do imposto podem gerar efeitos imediatos (CF, 150, 1º) Fato gerador Diz o artigo 19 do CTN que o imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no Território Nacional. O regulamento aduaneiro (Decreto nº 4.543/02), em seu artigo 72, afirma que o fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro. Como o território aduaneiro compreende todo o território nacional a disposição regulamentar encontra perfeitamente dentro dos ditames legais. Importar, portanto, e ao contrário do que muitos pensam, não é comprar mercadoria estrangeira. É fazê-la entrar no território nacional. Não é relevante a que título uma mercadoria alienígena entrou no território aduaneiro; o que é relevante é que tenha efetivamente entrado Alíquotas Existem duas espécies. Uma é conhecida como alíquota específica, que é 52

3 expressa por uma quantia determinada, em função da unidade de quantificação dos bens importados, ou seja, diz-se que o imposto corresponderá a tantos reais por cada metro, quilo ou unidade qualquer de medida. Como exemplo, pode-se imaginar uma alíquota de imposto de importação de uma determinada mercadoria com o valor de R$ 100/tonelada (cem reais por tonelada). Nesta situação, a base de cálculo não pode ser fixada em moeda, mas sim em toneladas (mesma unidade de medida usada na definição da alíquota). Portanto, na importação de dez toneladas de tal mercadoria, o tributo a ser pago seria de mil reais (R$ 100/ton x 10 ton.). A outra alíquota é a ad valorem, indicada em porcentagem a ser calculada sobre o valor do bem. Ou seja, é aquela que incide sobre o valor, ou seja, é aquele percentual a ser multiplicado por uma grandeza especificada em moeda a ser pago. É, portanto, o que normalmente se imagina ao deparar com o vocábulo alíquota, ou seja, um percentual a ser aplicado sobre o valor do bem, ou da renda, ou do negócio jurídico etc. Hoje em dia, seguindo a redação que o Decreto-lei n 2.472/88, deu ao Decreto-lei nº 37/1966, O Regulamento Aduaneiro prevê que a base de cálculo do imposto, quando a alíquota for ad valorem, é o valor aduaneiro apurando segundo as normas do art. 7º do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio GATT Base de cálculo Pelo CTN a alíquota poderá ser especifica, sendo a base de cálculo a unidade de medida adotada pela lei para o caso. Quando a alíquota for ad valorem, a base de cálculo é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar da entrada do produto no País (CTN, 20, II). Finalmente se tratando de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, a base de cálculo é o preço da arrematação. Nos termos do Decreto n , da , tem-se a base de cálculo do II, em princípio o valor comercial dos produtos importados, constante da respectiva fatura ou documento equivalente, com os ajustamentos determinados no referido tratado internacional Contribuinte Segundo o artigo 22 do CTN, contribuinte do imposto de importação é: Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o 53

4 arrematante de produtos apreendidos ou abandonados. Já o artigo 31 do Regulamento Aduaneiro, prevê como contribuinte: É contribuinte do imposto: I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no Território Nacional; II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; III - o adquirente de mercadoria entrepostada Lançamento É o procedimento administrativo pelo qual a autoridade constitui o crédito tributário. Assim, verificada a ocorrência do fato gerador, que no caso é a entrada de produtos no território nacional, a autoridade administrativa pratica uma série de atos tendo em vista determinar o valor do imposto devido, identificar o sujeito passivo da obrigação e, se for o caso, aplicar a penalidade cabível, tornando a final liquida e certa a quantia devida ao fisco. O imposto de importação é, em regra, lançado por homologação, pois são de competência do importador o cálculo do montante do imposto devido e o seu recolhimento antecipado. Para o cálculo, o importador elabora a declaração de importação DI e registra no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior). No momento do registro, o próprio sistema informatizado se encarrega de retirar da conta corrente do importador o montante do imposto devido. Posteriormente, caberá a um Auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil homologar o procedimento do contribuinte, praticando o ato denominado desembaraço aduaneiro da mercadoria importada. No caso de importação de bens que se enquadrem no conceito de bagagem acompanhada, mas ultrapassem o limite de isenção, o lançamento do imposto será feito com base em declaração formulada pelo viajante (DBA Declaração de Bagagem Acompanhada). Em tal hipótese, pode-se afirmar que o imposto é lançado por declaração. Registre-se que, como todo tributo, o imposto de importação vir a ser lançado de ofício quando, por exemplo, a autoridade administrativa perceber que o sujeito passivo não antecipou o valor correto do tributo devido, sempre respeitado o prazo decadencial. 54

5 Considerações especiais Por sua grande importância, a União possui órgão especializado para gerenciamento deste imposto. Possui muito mais função extrafiscal do que instrumento de arrecadação de recursos financeiros Imposto De Exportação Competência Compete a União instituir e cobrar o imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (CF, 153, II) Função Tem função predominantemente extrafiscal. Presta-se mais como instrumento de política econômica do que como fonte de recursos financeiros para a União. A Lei n /66 indica expressamente que o IE é de caráter exclusivamente monetário e cambial e tem por finalidade disciplinar os efeitos monetários decorrentes da variação de preços no exterior e preservar as receitas de exportação. Pelas mesmas razões do imposto de importação, o legislador constituinte optou por excluir o imposto de exportação da legalidade estrita quanto à alteração de alíquotas, desde que obedecidos os limites legais, e dos princípios da anterioridade e noventena, de forma que os aumentos do imposto podem gerar efeitos imediatos Fato gerador Seu âmbito de atuação é a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados, que se configura com a saída destes do Território Nacional, nos termos do que dispõe o artigo 23 do CTN. Contudo, na mesma forma que o imposto de importação, a legislação tributária optou por considerar, para efeito de cálculo, um outro momento como fato gerador do tributo, qual seja, a data do registro da exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior SISCOMEX. De se relatar, que há uma lista de produtos, a qual foi criada pelo Poder Executivo informa sobre quais produtos incide este imposto (Decreto n /77). Se o 55

6 produto que sai para o Exterior não consta da lista, não é caso de incidência tributária Alíquotas Pode ser específica ou ad valorem. O Poder Executivo pode, nos limites fixados em lei, alterar as alíquotas do imposto em função dos objetivos da política cambial e do comércio exterior (CTN, 26). A alíquota ad valorem é de 30% facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou aumenta-la, para atender aos objetivos de política cambial e do comércio exterior (Lei n /98). A alíquota máxima não pode ultrapassar os 150% Base de cálculo Segundo o artigo 24 do CTN: A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o custo do financiamento. O regulamento aduaneiro trata da base de cálculo em seu artigo 214 nos seguintes termos: A base de cálculo do imposto é o preço normal que a mercadoria, ou sua similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pela Câmara de Comércio Exterior (Decreto-Lei no 1.578, de 1977, art. 2o, caput, com a redação dada pela Medida Provisória no , de 2001, art. 51). 1o Quando o preço da mercadoria for de difícil apuração ou for suscetível de oscilações bruscas no mercado internacional, a Câmara de Comércio Exterior fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor mínimo, para apuração da base de cálculo (Decreto-Lei no 1.578, de 1977, art. 2o, 2o, com a redação dada pela Medida Provisória no , de 2001, art. 51). 2o Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda das mercadorias exportadas não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou de produção, acrescido dos impostos e das contribuições incidentes e da margem de lucro de quinze por cento sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições (Decreto-Lei no 1.578, de 1977, art. 2o, 3o, com a redação dada pela Lei no 9.716, de 1998, art. 1o). 56

7 É, em se tratando de produtos sujeito a alíquota especifica, a unidade de medida adotada pela lei, e, em se tratando de produto sujeito a alíquota ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência (CTN, 24). Compete ao Conselho Monetário Nacional expedir normas sobre a determinação da base de cálculo do imposto e fixar critérios específicos, ou estabelecer pauta de valor mínimo Contribuinte É o exportador ou quem a lei a ele equiparar (CTN, 27). Exportador é aquele que remete a mercadoria, a qual título, para o exterior, ou a leva consigo. Não é necessário que seja comerciante, industrial ou produtor, vale dizer, não é necessário que seja empresário, pois a exportação, como fato gerador do imposto em causa, pode ser eventual e sem intuito de lucro Lançamento Nas raríssimas hipóteses em que há a incidência do imposto de exportação com alíquota diferente de zero, o tributo é lançado por homologação. Cabe ao exportador elaborar e registrar no SISCOMEX a declaração de exportação, bem como fornecer à Alfândega os documentos necessários à instrução do despacho, entre eles, na hipótese de haver crédito de IE, o documento de arrecadação de receitas federais - DARF comprovando o recolhimento antecipado do tributo. Posteriormente, caberá a um Auditor-fiscal da Receita Federal verificar a exatidão dos dados declarados pelo exportador em relação às mercadorias, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas a seu desembaraço e a sua saída para o exterior. O ato de desembaraço corresponde, portanto, à homologação expressa do procedimento do contribuinte, o que caracteriza a modalidade de lançamento do imposto de exportação Considerações especiais Somente é aplicado diante de situações ocasionais, pois que, como fonte de receita permanente seria extremamente prejudicial à economia do País, que precisa aumentar sua venda ao exterior. Só é aplicável diante de situações como a elevação de preço, no mercado externo, de produtos brasileiros exportáveis, ou da necessidade de 57

8 garantir o abastecimento do mercado interno Imposto Sobre A Renda E Proventos De Qualquer Natureza Competência Também conhecido como imposto de renda é de competência da União. Justifica-se como sendo da União, pois somente assim pode ser utilizado como instrumento de redistribuição de renda, buscando manter em equilíbrio o desenvolvimento econômico das diversas regiões Função De enorme importância no orçamento da União. Figura como a principal fonte de receita tributária. Tem, portanto, função nitidamente fiscal. Como a incidência do imposto é mais gravosa sobre os maiores rendimentos, obtém-se o efeito de redistribuição de renda, pois aqueles que menos (ou nada) contribuem são, em regra, os que mais utilizam alguns dos serviços públicos (saúde, educação, moradia e etc). Nos termos constitucionais, o imposto de renda não incide apenas sobre a renda, mas também sobre os proventos de qualquer natureza (CF, 153, III). O conceito de renda compreende o produto do capital (como os rendimentos obtidos com uma aplicação financeira), do trabalho (como o salário recebido do empregado) ou da combinação de ambos (como o pró-labore recebido pelos sócios de uma sociedade empresária). Já o conceito de proventos é definido por exclusão, compreendendo todos os acréscimos patrimoniais não enquadráveis no conceito legal de renda. A título de exemplo, podem-se citar os acréscimos patrimoniais decorrentes de atividade criminosa Fato gerador É a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; e de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda. Neste sentido é o artigo 43 do CTN: O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do 58

9 trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. 2º Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. A disponibilidade jurídica significa a possibilidade de utilizar a renda ou os proventos de qualquer natureza que tenham sido obtidos em consonância com o direito, como ocorre no recebimento de vencimentos, honorários e lucros de investimentos financeiros. A disponibilidade econômica decorre de fato irrelevante ao direito, como os ganhos obtidos com jogos, ou até mesmo, com atividades ilícitas, mas que resultam em aumento patrimonial (tráfico de drogas, prática da usura) Alíquotas As pessoas jurídicas pagarão alíquota de 15% nos termos do artigo 3º da Lei nº 9.249, de Quanto às pessoas físicas estas possuem alíquotas de isento (até R$ 1.499,15), 7,5% (De R$ 1.499,16 até R$ 2.246,75), 15% (De R$ 2.246,76 até R$ 2.995,70), 22,5% (De R$ 2.995,71 até R$ 3.743,19) e 27,5% (Acima de R$ 3.743,19) sobre o valor restante Base de cálculo É o montante real, arbitrado ou presumido da renda ou dos proventos tributáveis. A forma de determinação da base de cálculo varia de acordo com o tipo de contribuinte. No caso de pessoa jurídica, a base de cálculo é o lucro, que pode ser, conforme o critério de determinação, simples, real, arbitrado ou presumido. Quanto à pessoa física, a base de cálculo é o rendimento Lucro real Pode ser entendido como o acréscimo real do patrimônio da empresa, em determinado período. Nos termos do artigo 6º do Decreto-lei n 1.598/77, lucro real é o lucro liquido do exercício ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou 59

10 autorizadas pela legislação tributária, ou seja, é determinado mediante a escrituração contábil de todos os fatos com implicações patrimoniais, todas as receitas e todos os custos e despesas, observando-se, em tudo isto, as regras da legislação pertinente. No caso de opção pelo Simples, as alíquotas aplicáveis são de 0,00% a 0,54%, incidente sobre a receita bruta (LCP 123/2006) Lucro presumido As firmas individuais e as pessoas jurídicas cuja receita bruta seja inferior a determinado montante a que atendam, ainda, a outras exigências da lei ficam dispensadas de fazer a escrituração contábil de suas transações e o imposto de renda, nestes casos, é calculado sobre o lucro presumido, que é determinado pela aplicação de coeficientes legalmente definidos, sobre a receita bruta anual, conforme a natureza da atividade, obtendo-se como resultado um montante que se presume ser seu lucro Lucro arbitrado A regra é o lucro real, contudo, poderá ocorrer lucro arbitrado quando a empresa, não dispõe de escrituração, deixa de cumprir as obrigações acessórias, recusase a apresentar os livros à autoridade tributária, a escrituração contém vícios, erros ou deficiências ou o contribuinte opta por essa forma (Art. 529 do RIR/99). Ou seja, é aplicado quando não é possível o cálculo preciso do lucro real e o contribuinte não cumpre os requisitos para a tributação com base no lucro presumido. Diante deste quadro, compete à autoridade tributária fixar determinado percentual que pode ser 1,6% a 32% dependendo da atividade Pessoas físicas No que concerne ao IRPF, à determinação da base de cálculo é feita por meio da regra constante do artigo 83 do RIR/99. Em síntese, a base de cálculo será a diferença positiva entre as seguintes somas: I - de todos os rendimentos percebidos durante o ano-calendário, exceto os isentos, os não tributáveis, os tributáveis exclusivamente na fonte e os sujeitos à tributação definitiva; II - das deduções relativas ao somatório dos valores de que tratam os arts. 74, 75, 78 a 81, e 82, e da quantia de um mil e oitenta reais por dependente. 60

11 Contribuintes A definição deste se encontra no artigo 45 do CTN, conforme abaixo transcrito: Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam Lançamento regular homologação do fisco. É feito por homologação, onde o contribuinte declara e aguarda a devida e Considerações especiais É a mais complexa das legislações. Tal complexidade visa tornar o imposto mais justo, vale dizer, mais pessoal, além de ensejar sua utilização como instrumento eficiente de política tributária Imposto Sobre Produtos Industrializados Competência Exclusiva da União, sendo antes conhecido como imposto de consumo Função Embora utilizado como instrumento de função extrafiscal, sendo, como é por força de dispositivo constitucional, um imposto seletivo em função da essencialidade do produto. Durante muito tempo, a doutrina se referiu ao IPI como um tributo precipuamente fiscal. Contudo, na mesma esteira do II, IE e IOF, o legislador constituinte optou por possibilitar ao Poder Executivo alterar as alíquotas do IPI, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, sem necessidade de obediência ao princípio da anterioridade para a cobrança, em havendo majoração. No entanto, a arrecadação do IPI é a segunda entre os impostos federais, o que demonstra que a finalidade fiscal ganhou grande relevância, justificando o pleito de que se estendesse ao tributo alguma garantia que protegesse o contribuinte contra a 61

12 elevação repentina do imposto. Ao editar a Emenda Constitucional nº 42/2003, o legislador constituinte derivado atendeu aos pleitos dos contribuintes, estendendo a noventena aos tributos em geral e inclusive ao IPI Seletividade Suas alíquotas devem ser fixadas de acordo com a essencialidade do produto, sendo menores para os gêneros considerados essenciais e maiores para os supérfluos (CF, 153, 3º, I). O objetivo final do princípio é conseguir, de maneira indireta, graduar a carga tributária do imposto de acordo com a capacidade contributiva dos consumidores, uma vez que os produtos essenciais são consumidos por todas as classes sociais, devendo, justamente por isso, estar sujeitos a uma suave ou inexistente carga tributária. Já os gêneros supérfluos são presumidamente consumidos apenas pelas pessoas das classes sociais mais privilegiadas, devendo ser tributados de uma maneira mais gravosa Não-cumulatividade Outro princípio a ser obrigatoriamente observado pelo IPI é o da nãocumulatividade, permitindo-se a compensação do que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores (CF, 153, 3º, II). A não-cumulatividade é técnica que tem por objetivo limitar a incidência tributária nas cadeias de produção e circulação mais extensas, fazendo com que, a cada etapa da cadeia, o imposto somente incida sobre o valor adicionado nessa etapa. Assim, ao final da cadeia, o tributo cobrado jamais será maior que o valor da maior alíquota, multiplicado pelo valor final da mercadoria. A sistemática, portanto, funciona mediante o sistema de débitos e créditos Imunidades Como é de conhecimento amplo, a política é exportar mercadorias, não impostos. Diante disto, o legislador constituinte resolveu imunizar as exportações de produtos industrializados à incidência do IPI (CF, 153, 3º, III). São ainda imunes ao IPI: os livros, jornais, periódicos e o papel 62

13 destinados à sua impressão (CF, 150, IV, d); o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial (CF, 153, 5º); energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País (CF, 155, 3º) Fato gerador Nos termos do artigo 46 do CTN temos que este tem por fato gerador: a) seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; b) a saída destes do estabelecimento do contribuinte; e c) sua arrematação, quando apreendidos e levados a leilão. O Decreto n 4.544/2002 (Regulamento do IPI RIPI) define o fato gerador do IPI da seguinte forma: Art. 34. Fato gerador do imposto é (Lei nº 4.502, de 1964, art. 2º): I - o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; ou II - a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. Importante ainda são os conceitos trazidos pelo decreto nos artigos 2º a 4º, confira-se: O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI (Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, art. 1º, e Decreto-lei nº 34, de 18 de novembro de 1966, art. 1º). Parágrafo único. O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI, observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT"(não-tributado). Pelos termos do artigo 3º, tem-se: Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida neste Regulamento como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária. E ainda, pelo artigo 4º: Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como (Lei nº 4.502, de 1964, art. 3º, parágrafo único, e Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 46, parágrafo único): I - a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova (transformação); II - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento); III - a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem); IV - a que importe em alterar a apresentação do produto, 63

14 pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou V - a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento). Parágrafo único. São irrelevantes, para caracterizar a operação como industrialização, o processo utilizado para obtenção do produto e a localização e condições das instalações ou equipamentos empregados Alíquotas As mais diversas diante da seletividade. Assim, a legislação adotou uma tabela de classificação dos produtos, denominada TIPI, onde estão previstas alíquotas desde zero (TIPI, 64). A alíquota zero representa uma solução encontrada pelas autoridades fazendárias no sentido de excluir o ônus do tributo sobre certos produtos, temporariamente sem os isentar, pois que, a isenção só pode ser concedida por lei Base de cálculo Nos termos do artigo 47 do CTN: A base de cálculo do imposto é: I - no caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, como definido no inciso II do artigo 20, acrescido do montante: a) do imposto sobre a importação; b) das taxas exigidas para entrada do produto no País; c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; II - no caso do inciso II do artigo anterior: a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria; b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente; III - no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação. Nos termos Decreto nº 2.637, de , que regulamenta o IPI, existem variadas alíquotas Contribuintes É o importador ou quem a ele a lei equiparar; o industrial ou quem a ele a lei equiparar; o comerciante de produtos sujeito ao imposto, que os forneça aos industriais ou aos a estes equiparados; o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão (CTN, 51). 64

15 Lançamento Por homologação, nos termos do CTN, 150, pois é o próprio sujeito passivo que, a cada período de tempo determinado na lei, respeitando a sistemática de débitos e créditos, calcula o valor do imposto devido e antecipa o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, cabendo a esta verificar a correção do procedimento e, se for o caso, homologá-lo, podendo, ainda, lançar de ofício as diferenças porventura devidas Imp. Sobre Op. De Crédito, Câmbio E Seguro E Sobre Op. Relativas A Títulos E Valores Mobiliários Competência É privativa da União, a teor do artigo 153, V da CF Função Predominantemente extrafiscal, sendo mais um instrumento de manipulação da política de crédito, câmbio e seguros, assim como de títulos e valores mobiliários, do que um simples meio de obtenção de receitas, embora sua arrecadação seja considerável. Possibilita à União intervir no funcionamento do mercado financeiro aquecendo-o ou esfriando-o, de acordo com a necessidade. Se, a título de exemplo, o excesso de demanda está gerando um surto inflacionário, uma das alternativas viáveis é o aumento da alíquota do IOF incidente sobre as operações de crédito. O acesso a financiamentos se tornará mais oneroso, e a tendência passa a ser a desaceleração do consumo. Diante da agilidade necessária, o legislador excluiu o IOF do principio da legalidade, no tocante à alteração das alíquotas, e dos princípios da anterioridade e noventena Fato gerador Nos termos do artigo 63 do CTN é fato gerador do IOF: I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor 65

16 que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado; II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este; III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável; IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável. Parágrafo único. A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso IV, e reciprocamente, quanto à emissão, ao pagamento ou resgate do título representativo de uma mesma operação de crédito Alíquotas A alteração pode ocorrer por ato do Poder Executivo. Contudo, deve sempre constar de lei a alíquota limite Base de cálculo Nos termos do artigo 64 do CTN a base de cálculo é: I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros; II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição; III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio; IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários: a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver; b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei; c) no pagamento ou resgate, o preço Contribuintes Pode ser qualquer das partes na operação tributada, ficando a critério do legislador ordinário essa indicação. Via de princípio o contribuinte é o tomador de crédito ou do seguro, sendo responsável à instituição em logística que conceder o crédito Lançamento É feito por homologação, nos termos do artigo 150 do CTN. O responsável vale dizer, a instituição em logística ou o segurador, efetua o recolhimento do valor respectivo independentemente de qualquer exame ou verificações por parte da 66

17 Secretaria da Receita Federal Imposto Sobre A Propriedade Territorial Rural Competência Privativa da União, conforme constante do artigo 153, VI da CF Função É extrafiscal, pois, nos termos do artigo 153, 5º, I da CF, suas alíquotas serão fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas, funcionando assim como instrumento auxiliar no disciplinamento estatal da propriedade rural. É considerado importante instrumento no combate aos latifúndios improdutivos. Diante disto, instituiu a Lei nº 9.393/96 alíquotas progressivas em função da área do imóvel e do grau de sua utilização. As alíquotas não são fixadas, portanto, de modo a otimizar a arrecadação. O que se quer é tributar de uma maneira mais gravosa as propriedades menos produtivas, de forma a desestimular a manutenção da situação. Na prática, a legislação do ITR cria alíquotas inversamente proporcionais ao grau de utilização de cada imóvel rural, conforme apontado na tabela abaixo, constante do artigo 11 da Lei n 9.393/96): Área total do imóvel (em hectares) GRAU DE UTILIZAÇÃO - GU (EM%) Maior que Maior que Maior que Maior que até até até 50 Até 30 Até 50 0,03 0,20 0,40 0,70 1,00 Maior que 50 até 200 0,07 0,40 0,80 1,40 2,00 Maior que 200 até 500 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30 Maior que 500 até ,15 0,85 1,90 3,30 4,70 Maior que até ,30 1,60 3,40 6,00 8,60 Acima de ,45 3,00 6,40 12,00 20,00 Como a base de cálculo é o valor da terra nua, grandeza que não varia com o aumento do grau de utilização da terra, a consequência é que quem mais produz paga menos, o que é um estímulo ao cumprimento da função social da propriedade. 67

18 O ITR está sujeito às amarras da legalidade, da noventena, da anterioridade e de todas as demais limitações ao poder de tributar Progressividade Conforme afirma o artigo 153, 4º, I da CF, o ITR é progressivo. Na prática, o aumento da alíquota toma como critério a área do imóvel Imunidade das pequenas glebas Em homenagem ao princípio da função social da propriedade, o legislador optou por imunizar o ITR das pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel. A definição de pequena gleba consta da Lei 9.393/96, nos seguintes termos: Art. 2º Nos termos do art. 153, 4º, in fine, da Constituição, o imposto não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o proprietário que não possua outro imóvel. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a: I ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-matogrossense; II - 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental; III - 30 ha, se localizado em qualquer outro município. Ainda, de se citar os casos de isenção, contidos no artigo 3º da citada lei: Art. 3º São isentos do imposto: I - o imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, que, cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos: a) seja explorado por associação ou cooperativa de produção; b) a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites estabelecidos no artigo anterior; c) o assentado não possua outro imóvel. II - o conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, cuja área total observe os limites fixados no parágrafo único do artigo anterior, desde que, cumulativamente, o proprietário: a) o explore só ou com sua família, admitida ajuda eventual de terceiros; b) não possua imóvel urbano Possibilidade de delegação da fiscalização e cobrança A emenda constitucional nº 42/2003 trouxe importante inovação, ao possibilitar que o ITR seja fiscalizado e cobrado pelos municípios que assim optarem, na 68

19 forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. Caso faça a opção, o Município será titular de toda a arrecadação do ITR incidente sobre os imóveis situados em seu território; caso contrário, a União repassará à municipalidade metade do valor que arrecadar com a cobrança do tributo sobre os imóveis na mesma situação. A previsão consta do artigo 158, II da CF: Pertencem aos Municípios: (...) II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, 4º, III; Fato gerador Nos termos do artigo 29 do CTN: O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município Alíquota Conforme já visto nos termos do artigo 11 da Lei nº 9.393/96, varia de 0,03% a 20% em função da área do imóvel e do grau de sua utilização Base de cálculo É o valor fundiário do imóvel (CTN, 30), sendo este o valor da terra nua, isto é, sem qualquer benfeitoria. Pois que, o valor fundiário é o valor da terra nua tributável, que é o valor do imóvel excluídos os valores relativos a: a) construções, instalações e benfeitorias; b) culturas permanentes e temporárias; c) pastagens cultivadas e melhoradas; d) florestas plantadas (Lei n 9.393/96, 1º, I) Contribuintes É o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título, conforme expressa o artigo 31 do CTN Lançamento É feito por homologação, posto que, nos termos da lei, a apuração e o 69

20 pagamento do imposto devem ser feitos pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da Administração Tributária Imposto Sobre Grandes Fortunas O artigo 153, VII da CF atribui à União a competência para instituir imposto sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar. A União não utilizou tal competência, de forma que o tributo não foi efetivamente instituído. 70

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